Escola Bíblica Igreja Batista da Lagoinha Promissão. Panorama do novo Testamento, aspectos culturais, religiosos ,políticos. Cosmovisão Protestante. Mantenha as fonte. Paz
4. Após várias disputas políticas, Israel caiu
sob o domínio do império Romano. Estas
constantes disputas por poder e
decadência política eram o cenário que
João Batista denunciava em suas
pregações, preparando a vinda do Messias.
5. O Novo Testamento é o lugar da Bíblia onde
Jesus se encarna e passa a viver entre os
homens. Ele não veio a existir neste momento,
pois sendo Deus Ele é! Apenas se revelou ao
mundo para que pudéssemos vê-lo. Esta
encarnação de Jesus então é o evento principal
que inaugura a segunda parte da Bíblia e que
vamos estudar.
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7. PARALELO ENTRE ANTIGO E NOVO TESTAMENTO :
REVELAÇÃO:
AT – Deus se revela na Lei Santa
NT – Deus se revela no Filho Santo
ALIANÇA:
AT – A aliança é guardada pela observância da Lei de
Moisés
NT – A aliança é guardada pela obediência a Cristo
PERDÃO DOS PECADOS:
AT – O perdão é simbolizado no sacrifício de animais
NT – O perdão é oferecido total e gratuitamente no
sacrifício de Jesus
8. “Como conceitua Berkhof:
Deus corporificou sua revelação parcialmente na
forma de narrativas históricas. É extremamente
importante termos em mente que os fatos
históricos narrados na Bíblia também formam
parte essencial da revelação divina e devem ser
interpretados como tal.”
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10. “A Bíblia é tanto o registro dos atos salvadores de
Deus quanto a explicação deles e, portanto, tem
necessariamente um caráter histórico-progressivo.
[…] A revelação de Deus não é apenas progressiva; é
fundamentalmente histórica em seu caráter. Assim,
por exemplo, a crucificação e a ressurreição de Cristo
são eventos objetivos na história que não apenas
revelam algo sobre Deus e a redenção, mas eventos
que realmente conquistam a redenção. A Bíblia,
portanto, não é meramente uma história contada por
humanos sobre a salvação que Deus lhes dá; é uma
história encenada e depois explicada por Deus sobre
Deus.”
11. AS FONTES SOBRE A VIDA DE JESUS
TESTEMUNHAS HOSTIS: As testemunhas hostis
são aquelas que registraram algo sobre a vida de
Jesus mas não eram discípulos. São várias as
fontes antigas que fizeram referência aos
cristãos e “um tal de Cristo”. Apesar de alguns
documentos serem críticos até ofensivos, eles
mostram a historicidade da fé Cristã, escritos
por Fávio Josefo, Tácito, Plínio Jovem, Suetônio
entre outros.
12. DOCUMENTOS APÓCRIFOS
Alguns documentos posteriores foram escritos
contando uma versão diferente dos evangelhos. Eles
são conhecidos como “apócrifos” (escondidos) e foram
rejeitados pelas igrejas desde muito cedo. Entre a razão
de sua rejeição estavam os seus ensinos heréticos (a
maioria advinda do gnosticismo), a sua datação tardia
(3º século em diante), falta de autoria/validação
apostólica e erros crassos em seu conteúdo.
13. EVANGELHOS CANÔNICOS
São os quatro evangelhos bíblicos, registrados
pelos apóstolos e seus companheiros,
verdadeiras testemunhas oculares e
considerados inspirados pela igreja. Apesar de
termos algumas informações em outras fontes,
somente podemos considerar a bíblia como
fonte autoritativa da vida e ministério de Jesus.
14. O AMBIENTE DO NOVO TESTAMENTO
RELIGIOSO: Judaísmo e Paganismo. O ambiente onde
Jesus viveu e pregou era marcado pelo Judaísmo dos
israelitas e também pela presença de religiões pagãs,
de outros cidadãos do Império Romano, principalmente
dos seus oficias, políticos, soldados que habitavam
aquela região. Mesmo algumas vertentes do judaísmo
na época de Jesus carregavam influências pagãs da
babilônia e de outros povos por onde os judeus foram
dispersos no exílio.
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17. POLÍTICO: Império Romano, que dominava todo
o mundo conhecido da época. Aos judeus era
permitido terem o seu culto, língua, cultura,
costumes e até seu código de leis, mas deveriam
pagar impostos ao imperador romano e não
causar nenhuma rebelião contra sua autoridade.
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20. CULTURAL: A influência cultural era do
“helenismo”, o que significa influência
grega. Apesar do domínio político ser
romano, o idioma e a filosofia grega já
haviam dominado o mundo ocidental e
influenciaram muito o ambiente do Novo
Testamento.
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23. Autores e cronologia
Mateus: escrito por Mateus, entre 50 e 60 d.C
Ele era o publicano chamado para apóstolo pelo Senhor.
Marcos: escrito por Marcos, entre 50 e 60 d.C. Provável discípulo
de Pedro, acredita-se que João Marcos tenha escrito sob
influência do apóstolo, enquanto este esteve em Roma.
Lucas: escrito por Lucas, entre 60 e 61 d.C, dito médico por
Paulo, de quem era ajudador especialmente durante a prisão em
Roma.
João: escrito por João, entre 80 e 90 d.C. O apóstolo amado
escreveu em sua velhice este evangelho, de forma única e
diferenciada dos demais.
24. Atos: o livro das realizações da
Igreja
Escrito por
Lucas , um
gentio, (da
segunda
geração de
crentes) em 62
d.C, livro
histórico
dedicado a
contar os
primeiros anos
da Igreja.
29. As “epístolas gerais” são os escritos dos demais
autores, que além do apóstolo Paulo foram
usados por Deus para produzirem o Novo
Testamento. Esses autores registraram suas
orientações, recomendações e ordens para o
benefício dos destinatários da igreja em geral
(universal) e não para localidades específicas.
As Epístolas Gerais, ou Cartas
Universais