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Camila Duarte Prazeres
Gracielle Junckes
Priscila Raijche de Oliveira
Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental
Em climas tropicais e subtropicais: Temperatura e
Umidade relativa do ar restringem o desenvolvimento,
produção e reprodução dos animais;
Instalações: Afetam fortemente a troca térmica com o
ambiente;
Brasil: Galpões agrícolas não são termicamente isolados
= Amplitudes de temperatura e umidade externas
imediatamente transferidas para o interior dos galpões
= Altos índices de mortalidade.
Telhado: Elemento construtivo mais
significativo em uma instalação avícola
quanto ao controle da radiação solar
incidente.
Importante: Cobertura das telhas
Ex: Silva et al. (1990) Estudando o efeito
do ITGU em abrigos cobertos com
telhas de cimento-amianto e telha
cerâmica capa-canal, concluíram que a
telha de cerâmica proporcionou valores
menores de ITGU e de CTR que a telha
de cimento e amianto. Cerâmica capa-canal
Amianto
Temperatura interna das aves: 40 - 41°C;
Temperatura ambiente indicada para frangos de
corte, poedeiras e matrizes: Oscilam entre 15 e
28°C / Primeiros dias de vida: 33 a 34°C;
Aves adultas apresentam melhor produção quando
estão em ambientes com umidade relativa na faixa
de 40 – 70%;
Matrizes de corte são menos tolerantes ao
calor que as de postura, sendo as matrizes
mais pesadas as mais afetadas pelas
temperaturas altas;
Altas temperaturas: Redução no
desempenho das aves, hiper-ventilação dos
pulmões durante a respiração, com perda
excessiva de dióxido de carbono do sangue,
importante na formação do carbonato de
cálcio para a casca.
Analisar os índices de conforto térmico de
pintainhas de aves de postura nas fases de cria e
recria;
Primeira fase: Galpão coberto com telha de
cerâmica;
Segunda fase: Dois galpões: 1 coberto com
telhas de cimento amianto e outro com
cobertura de telhas de cerâmica;
A comparação foi realizada com base nas
variáveis relacionadas ao conforto térmico
ambiente:
Umidade relativa do ar (UR)
Índice de temperatura do globo negro e
umidade (ITGU)
Carga térmica de radiação (CTR)
Granja São Joaquim: Município
de Lagoa Seca (Paraíba)
Altitude de 634m, latitude de
07° 10’ 15” S e longitude de 35°
51’ 13” W.
Clima da região: Tropical sub-
úmido com temperatura média
mensal de 25 °C.
Experimento: Setembro de 2003 –
Fevereiro de 2004
2240 pintainhas da linhagem
“Lohmann Brown” (semi pesadas)
Fase de cria: Galpão com cobertura de telhas cerâmicas (GTC),
comprimento de 30 m, largura de 10,20 m, altura do pé
direito de 3,5 m, mureta de 0,4 m de altura e piso
concretado;
Fase de recria: Um galpão coberto com telha de cimento
amianto, com telha ondulada de 0,06 m de espessura -
caracterizado neste experimento como GTA - e o outro galpão
coberto com telha cerâmica comercial, caracterizado como
GTC. Os galpões tinham largura de 8,3m; comprimento de
19,3m, altura do pé direito de 2,10m, beiral de 04m de
comprimento, presença de muretas de 0,20m e o piso interno
concretado.
A partir da fase de cria, 2240 pintainhas,
mantidas em círculos de proteção com
capacidade para 500 pintainhas cada um,
aquecidos com campânulas e sistema de luz
24h, até a 4ª semana, diminuindo
gradativamente as horas de luz, desligando-as
nos horários mais quentes do dia (das 10 às
16h), voltando a ligá-las à noite, até a 8ª
semana.
Os círculos foram abertos semanalmente com o
intuito de se aumentar o espaço físico das aves;
Utilizaram-se comedouros tipo bandeja e
bebedouros pendulares, a uma altura inicial de 5
cm. A ração comercial para pintos foi usada, não
havendo alterações no arraçoamento.
A cama utilizada no piso do galpão foi maravalha
de madeira com espessura de 10,0 cm.
Após a 8ª semana de vida, as
pintainhas foram transferidas para
baterias de gaiolas de recria em
arame galvanizado medindo 50 x 80
x 50cm, com capacidade para 6 aves
cada uma.
Durante o período experimental as
aves tiveram o mesmo manejo,
receberam formulações de rações
idênticas, de acordo com a sua fase
de criação.
1º dia de vida: coletou-se as
temperaturas do globo negro, bulbo
seco e úmido, velocidade do ar, na
parte interna e externa dos galpões,
cujas leituras foram realizadas a cada
duas horas, das 8 às 16 h. As
temperaturas de globo negro foram
determinadas através de termômetro
de globo negro, instalados nos galpões
nas fases analisadas; Termômetro de globo negro
Fase de cria: três termômetros foram colocados na altura
de 0,20m, no centro do círculo de proteção das
pintainhas e levantados semanalmente com a ampliação
do círculo de proteção.
Fase de recria: Os termômetros foram instalados à altura
da cabeça das aves, enquanto as temperaturas de bulbo
seco e bulbo úmido foram medidas através
de psicrômetros instalados no pinteiro, um em cada
círculo de proteção, na altura de 0,20 m do chão. Nas
fases de recria e postura foram dispostos no início, meio e
fim de cada galpão experimental, na altura de 1,0 m.
A velocidade do ar foi obtida instantaneamente,
através de anemômetro digital de hélice, com
resolução de 0,01 m s-1 e, no instante da leitura,
o sensor estava posicionado no centro de cada
galpão;
Os dados externos de temperatura de bulbo
seco, bulbo úmido e velocidade do vento, foram
coletados através de equipamentos localizados
em um abrigo meteorológico; a temperatura do
globo negro foi coletada próximo ao abrigo e
exposto ao sol. O abrigo foi colocado próximo
aos dois galpões, a uma altura de 1,5 m, com a
frente voltada para o sul. Anemômetro digital
de hélice
As 12h e 14h observou-se menores valores da
umidade relativa do ar no meio externo em
relação ao interno;
As médias de umidade relativa do ar
encontradas no interior do galpão em todos os
horários estiveram uniformes dentro dos
padrões indicados como confortáveis e
adequados para a criação de poedeiras;
GALPÃO DE CRIA
Para minimizar a desidratação dos pintos, os níveis de UR nos
primeiros dias devem ser de 70% e, após este período, de 50 a
60%. Os valores máximos e mínimos de UR encontradas no
galpão com telha de cerâmica não ultrapassaram os valores
de 80 e 40% (considerados extremos da zona de conforto para
aves);
A uniformidade da UR obtida neste experimento, fato que se
explica em virtude do interior das instalações ser protegido de
correntes de ar, com lonas vinil, além da cobertura de telha
cerâmica, que é bastante eficiente na manutenção da UR.
GALPÃO DE CRIA
Os dados encontrados mostram que os valores
do índice de temperatura do globo negro e
umidade (ITGU) no galpão foram inferiores ao
externo, em todos os horários pesquisados;
GALPÃO DE CRIA
• Verifica-se que entre o GTA, GTC e exterior,
diferença estatisticamente significativa (P >
0,05) entre os horários analisados, com
diminuição da UR às 8 e 14h, aumentando no
final da tarde; não se constatou, porém
diferença estatística entre os tratamentos com
telha de barro e de cimento amianto
GALPÃO DE RECRIA
• Considerando-se a faixa ideal de valores de UR entre 50
e 70%, observa-se que GTA e GTC conseguiram manter
níveis ideais de umidade para produção não
ultrapassando, em nenhum horário, os limites de 40 e
80%;
• O ITGU de até 75 é considerado como de conforto
térmico para poedeiras, tem-se que no GTA, no horário
das 10, 12, 14 e 16h, o ITGU ficou acima do
recomendado, principalmente no horário das 12h que
caracteriza uma situação de perigo;
GALPÃO DE RECRIA
• No GTC, esta elevação ocorreu no horário das
12, 14 e 16h, caracterizando uma situação de
desconforto térmico.
• Comparando-se o GTA e o GTC, constata-se
maior eficiência do GTC que propiciou, no
horário de maior desconforto térmico (12h),
valores de ITGU menores que o GTA.
GALPÃO DE RECRIA
• Com relação à CTR observa-se, que o GTA, quanto
aos horários, apresentou diferença significativa (P
> 0,05) apenas no horário das 12h, que registrou
os maiores índices.
• Para o tratamento GTC, notou-se aumento
estatisticamente significativo (P > 0,05) da CTR
em relação às 8 e às 16h, enquanto no ambiente
externo não se verificaram diferenças
estatisticamente significativas (P > 0,05) nos
variados horários.
GALPÃO DE RECRIA
• Em relação às médias de CTR e em função dos
tratamentos utilizados, observa-se que os
tratamentos GTA e externo não apresentaram
diferença estatística e, também, que o
tratamento GTC apresentou médias de CTR
estatisticamente menores, em relação aos
outros tratamentos, às 8 e às 12h, e a partir
das 14h se apresentaram estatisticamente
semelhantes.
GALPÃO DE RECRIA
Durante a etapa inicial da fase de cria, ocorreu falha no
aquecimento das pintainhas, já que índices ambientais
ficaram abaixo do desejado e, na fase final, o ambiente
proporcionou índices ambientais elevados.
Recria: O galpão com cobertura de telhas cerâmicas
apresentou, nos horários mais quentes do dia, melhor
resultado na carga térmica de radiação, em comparação
com o galpão com cobertura de telha de cimento
amianto, proporcionando melhor conforto térmico para
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AVALIAÇÃO DE ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO DE INSTALAÇÕES PARA POEDEIRAS NO NORDESTE DO BRASIL

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AVALIAÇÃO DE ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO DE INSTALAÇÕES PARA POEDEIRAS NO NORDESTE DO BRASIL

  • 1. Camila Duarte Prazeres Gracielle Junckes Priscila Raijche de Oliveira Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental
  • 2. Em climas tropicais e subtropicais: Temperatura e Umidade relativa do ar restringem o desenvolvimento, produção e reprodução dos animais; Instalações: Afetam fortemente a troca térmica com o ambiente; Brasil: Galpões agrícolas não são termicamente isolados = Amplitudes de temperatura e umidade externas imediatamente transferidas para o interior dos galpões = Altos índices de mortalidade.
  • 3. Telhado: Elemento construtivo mais significativo em uma instalação avícola quanto ao controle da radiação solar incidente. Importante: Cobertura das telhas Ex: Silva et al. (1990) Estudando o efeito do ITGU em abrigos cobertos com telhas de cimento-amianto e telha cerâmica capa-canal, concluíram que a telha de cerâmica proporcionou valores menores de ITGU e de CTR que a telha de cimento e amianto. Cerâmica capa-canal Amianto
  • 4. Temperatura interna das aves: 40 - 41°C; Temperatura ambiente indicada para frangos de corte, poedeiras e matrizes: Oscilam entre 15 e 28°C / Primeiros dias de vida: 33 a 34°C; Aves adultas apresentam melhor produção quando estão em ambientes com umidade relativa na faixa de 40 – 70%;
  • 5. Matrizes de corte são menos tolerantes ao calor que as de postura, sendo as matrizes mais pesadas as mais afetadas pelas temperaturas altas; Altas temperaturas: Redução no desempenho das aves, hiper-ventilação dos pulmões durante a respiração, com perda excessiva de dióxido de carbono do sangue, importante na formação do carbonato de cálcio para a casca.
  • 6. Analisar os índices de conforto térmico de pintainhas de aves de postura nas fases de cria e recria; Primeira fase: Galpão coberto com telha de cerâmica; Segunda fase: Dois galpões: 1 coberto com telhas de cimento amianto e outro com cobertura de telhas de cerâmica;
  • 7. A comparação foi realizada com base nas variáveis relacionadas ao conforto térmico ambiente: Umidade relativa do ar (UR) Índice de temperatura do globo negro e umidade (ITGU) Carga térmica de radiação (CTR)
  • 8. Granja São Joaquim: Município de Lagoa Seca (Paraíba) Altitude de 634m, latitude de 07° 10’ 15” S e longitude de 35° 51’ 13” W. Clima da região: Tropical sub- úmido com temperatura média mensal de 25 °C.
  • 9. Experimento: Setembro de 2003 – Fevereiro de 2004 2240 pintainhas da linhagem “Lohmann Brown” (semi pesadas)
  • 10. Fase de cria: Galpão com cobertura de telhas cerâmicas (GTC), comprimento de 30 m, largura de 10,20 m, altura do pé direito de 3,5 m, mureta de 0,4 m de altura e piso concretado; Fase de recria: Um galpão coberto com telha de cimento amianto, com telha ondulada de 0,06 m de espessura - caracterizado neste experimento como GTA - e o outro galpão coberto com telha cerâmica comercial, caracterizado como GTC. Os galpões tinham largura de 8,3m; comprimento de 19,3m, altura do pé direito de 2,10m, beiral de 04m de comprimento, presença de muretas de 0,20m e o piso interno concretado.
  • 11. A partir da fase de cria, 2240 pintainhas, mantidas em círculos de proteção com capacidade para 500 pintainhas cada um, aquecidos com campânulas e sistema de luz 24h, até a 4ª semana, diminuindo gradativamente as horas de luz, desligando-as nos horários mais quentes do dia (das 10 às 16h), voltando a ligá-las à noite, até a 8ª semana.
  • 12. Os círculos foram abertos semanalmente com o intuito de se aumentar o espaço físico das aves; Utilizaram-se comedouros tipo bandeja e bebedouros pendulares, a uma altura inicial de 5 cm. A ração comercial para pintos foi usada, não havendo alterações no arraçoamento. A cama utilizada no piso do galpão foi maravalha de madeira com espessura de 10,0 cm.
  • 13. Após a 8ª semana de vida, as pintainhas foram transferidas para baterias de gaiolas de recria em arame galvanizado medindo 50 x 80 x 50cm, com capacidade para 6 aves cada uma. Durante o período experimental as aves tiveram o mesmo manejo, receberam formulações de rações idênticas, de acordo com a sua fase de criação.
  • 14. 1º dia de vida: coletou-se as temperaturas do globo negro, bulbo seco e úmido, velocidade do ar, na parte interna e externa dos galpões, cujas leituras foram realizadas a cada duas horas, das 8 às 16 h. As temperaturas de globo negro foram determinadas através de termômetro de globo negro, instalados nos galpões nas fases analisadas; Termômetro de globo negro
  • 15. Fase de cria: três termômetros foram colocados na altura de 0,20m, no centro do círculo de proteção das pintainhas e levantados semanalmente com a ampliação do círculo de proteção. Fase de recria: Os termômetros foram instalados à altura da cabeça das aves, enquanto as temperaturas de bulbo seco e bulbo úmido foram medidas através de psicrômetros instalados no pinteiro, um em cada círculo de proteção, na altura de 0,20 m do chão. Nas fases de recria e postura foram dispostos no início, meio e fim de cada galpão experimental, na altura de 1,0 m.
  • 16. A velocidade do ar foi obtida instantaneamente, através de anemômetro digital de hélice, com resolução de 0,01 m s-1 e, no instante da leitura, o sensor estava posicionado no centro de cada galpão; Os dados externos de temperatura de bulbo seco, bulbo úmido e velocidade do vento, foram coletados através de equipamentos localizados em um abrigo meteorológico; a temperatura do globo negro foi coletada próximo ao abrigo e exposto ao sol. O abrigo foi colocado próximo aos dois galpões, a uma altura de 1,5 m, com a frente voltada para o sul. Anemômetro digital de hélice
  • 17. As 12h e 14h observou-se menores valores da umidade relativa do ar no meio externo em relação ao interno; As médias de umidade relativa do ar encontradas no interior do galpão em todos os horários estiveram uniformes dentro dos padrões indicados como confortáveis e adequados para a criação de poedeiras; GALPÃO DE CRIA
  • 18. Para minimizar a desidratação dos pintos, os níveis de UR nos primeiros dias devem ser de 70% e, após este período, de 50 a 60%. Os valores máximos e mínimos de UR encontradas no galpão com telha de cerâmica não ultrapassaram os valores de 80 e 40% (considerados extremos da zona de conforto para aves); A uniformidade da UR obtida neste experimento, fato que se explica em virtude do interior das instalações ser protegido de correntes de ar, com lonas vinil, além da cobertura de telha cerâmica, que é bastante eficiente na manutenção da UR. GALPÃO DE CRIA
  • 19. Os dados encontrados mostram que os valores do índice de temperatura do globo negro e umidade (ITGU) no galpão foram inferiores ao externo, em todos os horários pesquisados; GALPÃO DE CRIA
  • 20. • Verifica-se que entre o GTA, GTC e exterior, diferença estatisticamente significativa (P > 0,05) entre os horários analisados, com diminuição da UR às 8 e 14h, aumentando no final da tarde; não se constatou, porém diferença estatística entre os tratamentos com telha de barro e de cimento amianto GALPÃO DE RECRIA
  • 21. • Considerando-se a faixa ideal de valores de UR entre 50 e 70%, observa-se que GTA e GTC conseguiram manter níveis ideais de umidade para produção não ultrapassando, em nenhum horário, os limites de 40 e 80%; • O ITGU de até 75 é considerado como de conforto térmico para poedeiras, tem-se que no GTA, no horário das 10, 12, 14 e 16h, o ITGU ficou acima do recomendado, principalmente no horário das 12h que caracteriza uma situação de perigo; GALPÃO DE RECRIA
  • 22. • No GTC, esta elevação ocorreu no horário das 12, 14 e 16h, caracterizando uma situação de desconforto térmico. • Comparando-se o GTA e o GTC, constata-se maior eficiência do GTC que propiciou, no horário de maior desconforto térmico (12h), valores de ITGU menores que o GTA. GALPÃO DE RECRIA
  • 23. • Com relação à CTR observa-se, que o GTA, quanto aos horários, apresentou diferença significativa (P > 0,05) apenas no horário das 12h, que registrou os maiores índices. • Para o tratamento GTC, notou-se aumento estatisticamente significativo (P > 0,05) da CTR em relação às 8 e às 16h, enquanto no ambiente externo não se verificaram diferenças estatisticamente significativas (P > 0,05) nos variados horários. GALPÃO DE RECRIA
  • 24. • Em relação às médias de CTR e em função dos tratamentos utilizados, observa-se que os tratamentos GTA e externo não apresentaram diferença estatística e, também, que o tratamento GTC apresentou médias de CTR estatisticamente menores, em relação aos outros tratamentos, às 8 e às 12h, e a partir das 14h se apresentaram estatisticamente semelhantes. GALPÃO DE RECRIA
  • 25. Durante a etapa inicial da fase de cria, ocorreu falha no aquecimento das pintainhas, já que índices ambientais ficaram abaixo do desejado e, na fase final, o ambiente proporcionou índices ambientais elevados. Recria: O galpão com cobertura de telhas cerâmicas apresentou, nos horários mais quentes do dia, melhor resultado na carga térmica de radiação, em comparação com o galpão com cobertura de telha de cimento amianto, proporcionando melhor conforto térmico para poedeiras.