SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 58
Baixar para ler offline
A Sustentabilidade na
Saúde Corporativa
Paulo Magno do Bem Filho
MBA Executivo em Saúde
Mestre em Medicina
Pós graduado em Medicina do Trabalho
Pensamento Sistêmico
Organizações imersas em problemas
complexos: Muitas variáveis, relações
intrincadas, alto dinamismo e diferentes
interesses
Modelo de gestão atual
Foco nas partes, não no todo
Nos objetos isolados e
não nas relações
Na estrutura estática e
não nos processos dinâmicos
“Todo sistema é
perfeitamente desenhado
para obter os resultados que
obtém”
O maior desafio que
viveremos...
Verão , 1888 Verão , 2011
Adaptação...
E na saúde?...
Simulação: incremento de 1 % de idosos na carteira
leva 3,5% de aumento no Custo Assistencial
Tempo
Causas de Mortalidade
Doenças
Crônicas
Doenças
Infecto
contagiosas
Causas
Externas
Transição Epidemiológica
Projeções...
Fonte: Seminário internacional – Projeções de custo e envelhecimento no Brasil - IESS
7,6%
11,4%
14,0%
17,0%
25,5%
2004 2014 2019 2024 2034
Custo médio do plano de saúde em relação
à folha de pagamento
... E mais projeções
EUA: Desperdiçam 30% do recursos com procedimentos
desnecessários e gaps de qualidade
Desenvolvimento sustentável
vs Adaptação
Operadora
Empresa
contratante
H2O
Cliente/
Colaborador
Melhor Assistência à Saúde:
“Incrementar a qualidade através de uma
assistência à saúde centrada no paciente,
acessível e segura”
População saudável/ Comunidades Saudáveis:
“Incrementar a saúde da população
americana através de intervenções
direcionadas à mudança em determinantes
comportamentais, sociais e ambientais”
Assistência Acessível:
“Reduzir o custo da assistência à saúde para
indivíduos, famílias , empregadores e
governo.”
Triplo Objetivo
Reduzir Custos sem Racionamento:
Prevenção e Bem-estar
Condições
Preveníveis
Saúde
Mantida
Cliente
Saudável
Reduzir Custos sem Racionamento :
Evitando Hospitalizações
Condições
Preveníveis
Saúde
mantida
Cliente
Saudável
Não
Hospitalização
Episódios
Agudos
Reduzir Custos sem Racionamento:
Tratamento Eficiente e com
Sucesso
Condições
Preveníveis
Saúde
Mantida
Cliente
Saudável
Não
Hospitalização
Episódios
Agudos
Desfecho
eficiente e com
Sucesso
Complicações,
Infecções,
Readmissões
Desfecho com
sucesso, mas
com alto custo
Organizações que podem prover (ou efetivamente gerenciar) o cuidado
contínuo, através de uma rede assistencial integrada (real ou
virtual)
• Devem incluir em sua rede, prestadores de atenção primária;
• Dispor de estrutura de gestão que possua sistemas administrativos
e clínicos;
• Possuir informações sobre custo e qualidade( médicos e demais
prestadores) ;
• Aceitar princípios de medicina baseada em evidências ,
engajamento de pacientes (auto-cuidado) e foco no paciente.
Organizações Responsáveis
pelo Cuidado (ACO)
Produto pioneiro , lançado pela Unimed Vitória
em Mar/2013
Modelo assistencial baseado em Atenção Primária
com Médico Personal e Equipe Multidisciplinar
 Profissonais com alta qualificação técnica e
humana
Sistema de informações que permite o
gerenciamento do cuidado.
Incentivo ao cliente quando adesão ao programa
envelhecimento ativo (autocuidado)
EXEMPLO
RESULTADOS
Cerca de 20.000 clientes
84,4% dos clientes recomendam o produto
Redução de 34% na frequência de internações e 48 %
de exames complementares, ao se comparar com
os demais produtos da Unimed Vitória
Clientes que permaneceram no produto por mais de
12 meses tiveram redução de cerca de 10% de
custo assistencial ao se comparar período anterior
SADIO
DOENTE, MAS
NÃO SABE
SEQUELAS
LESÃO DE
ÓRGÃOS-
ALVO
DOENTE E SABE
DOENÇA = FATOR
DE RISCO PARA
COMPLICAÇÕES
FATORES OU
SITUAÇÕES
DE RISCO
PREVENÇÃO
PRIMÁRIA
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
PREVENÇÃO
TERCIÁRIA
PROMOÇÃO
DA SAÚDE
SCREENING TRATAMENTO
DOENÇAS CASOS
QUALIDADE
DE VIDA
FATORES DE RISCO
Estilo de vida Controle de dano
Atenção hospitalar
Atenção ambulatorial Domiciliar
Intervenção no curso da doença
LEAVELL& CLARK, 1965
Má notícia: Depende mais de outros setores (governo,
educação, urbanismo, etc) do que do setor saúde
Difícil de medir efeitos : Investimento a longo prazo
Boa notícia: Estes setores estão se movendo
Exemplos: Tabagismo no Brasil , Ciclovias , Cidades
Sustentáveis (OCDE)
Oportunidade : Projetos de Responsabilidade Social
Promoção da Saúde
Vitória: 9,1%
Uma Boa
Notícia
Custo Benefício:
Cessação Tabagismo
• Em 5 anos do início do programa : retorno de US$ 1,75 para cada
dólar investido
• Em 25 anos do início do programa: retorno de US$ 8,89 para cada
dólar investido (Warner, 1996)
Prevalência de excesso de peso na população
brasileira ( Vigitel, MS)Uma Má
Notícia
Vitória: 48%
O que esperar...
Adoecimento - Classificação de
Schilling, (1984)
CATEGORIA EXEMPLOS
I-Trabalho como causa
necessária
· Intoxicação por chumbo
· Silicose
· “Doenças profissionais”
legalmente prescritas
· Outras
II-Trabalho como fator
contributivo, mas não
necessário
· Doença coronariana
· Doenças do aparelho locomotor
· Câncer
· Varizes dos membros inferiores
· Outras
III-Trabalho como provocador
de um distúrbio latente, ou
agravador de doença já
estabelecida
· Bronquite crônica
· Dermatite de contato alérgica
· Asma
· Doenças mentais
· Outras
Saúde/Doença dos Trabalhadores: Uma
Taxonomia Operacional*
Doenças
Profissionais
Têm relação com
condições de trabalho
específicas...
Doenças Relacionadas ao Trabalho
Têm sua freqüência, surgimento ou gravidade
modificados pelo trabalho
Doenças Comuns ao Conjunto da População
Não guardam relação de causa com o trabalho, mas
condicionam a saúde dos trabalhadores...
Formas de Adoecimento Mal Caracterizadas (Expressões de
Sofrimento, “Problemas”, Disfunções, Distúrbios, “Mal-
Estar”, etc.)
* fonte: Professor René Mendes, “Determinantes Sociais do Processo Saúde/Doença e Trabalho”
Mônica, 43 anos, Telefonista
2015: Sofre de Hipertensão Arterial Sistêmica ( HAS) e ocasionalmente tem crises de
cefaléia. É tabagista desde os 20 anos de idade. Vive sozinha . Queixa que o trabalho
torna-se cada dia mais estressante pois recebe diariamente destratos dos clientes.
Toma anti hipertensivo de forma irregular . Não pratica atividade física
Durante as crises de cefaléia sempre vai ao Pronto Socorro. Também vai ao
Ginecologista anualmente mas tem 3 anos que não vai ao Cardiologista ou a um Clínico
Geral
Anualmente faz exame periódico onde é solicitado audiometria e alguns exames
laboratoriais . A consulta com o médico dura menos de 5 minutos
2020: Sofre um Acidente Vascular Cerebral
“Um sistema fragmentado
desenhado para obter os
resultado que obtêm”
Total Worker Health Program
1. O risco de adoecimento dos trabalhadores é aumentado pela exposição a
agentes nocivos ocupacionais e pelo estilo de vida não saudável
2. Os trabalhadores de maior risco de exposição a agentes nocivos são
também os mais predispostos a ter estilos de vida não saudáveis
3. Integrar os programas de promoção de saúde e SST pode aumentar a
participação e a efetividade nos trabalhadores de alto-risco.
4. Programas amplos que incluem bem-estar e estilo de vida, gestão de
doenças crônicas e reabilitação juntamente com saúde e segurança no
trabalho podem trazer resultados significativos em termos de custos de
assistência médica e aumento de produtividade
SESMT
Qualidade
de Vida
Assisten-
cial
PROMOÇÃO DA SAÚDE
NAS EMPRESAS
EUA
Empresas com programas consistentes de saúde, bem-estar e segurança
apresentam melhores indicadores na lista S&P 500 nas simulações de retorno
sobre o investimento
Meta-análise sobre Impacto financeiro dos programas de promoção da saúde:
Economia média em custos médicos de US$3,27 para cada US$ 1,00
investido, e economia de US$2,73 referente à redução do absenteísmo.
Brasil
Fator Acidentário de Prevenção (FAP) possibilita redução ou majoração das
alíquotas (RAT) de 1, 2 ou 3% sobre a folha de pagamento
Aumento do absenteísmo pode trazer grandes impactos financeiros.
As patologias que mais levam ao afastamento (doenças ósteo-musculares,
cardiovasculares e mentais/emocionais): forte correlação com o estilo de
vida
PROMOÇÃO DA SAÚDE
NAS EMPRESAS
http://www.iess.org.br/promosaudeogata&odonnell.pdf
O que não funciona:
“Programas baseados em ações pontuais, focadas em palestras ou
distribuição de materiais informativos. Feiras de saúde, comemorações em
dias comemorativos ou SIPATs , que utilizam unicamente a satisfação dos
participantes como parâmetro de avaliação. Mesmas atividades por muitos
anos (como ginástica laboral, grupos de corrida, sessões de massagem,
grupos de coral) sem reavaliá-las e analisar sua efetividade.”
O que funciona:
“Programas com abordagem ampla, de enfoque populacional, integrados
e que apresentam indicadores claros e metas realistas.
PROMOÇÃO DA SAÚDE
NAS EMPRESAS
1. Ter a Promoção da Saúde no Trabalho como Política de Recursos
Humanos , alinhada com Alta Direção
2. Diagnóstico Estrutural dos Programas : HERO Scorecard e o CDC Worksite
Health ScoreCard ( ferramentas de domínio público )
3. Avaliação de risco de saúde (health risk assessment ou HRA).
Ferramentas com 40 a 80 perguntas : hábitos de saúde, medidas
biométricas, problemas médicos e interesses relativos à saúde
4. Criar um plano de ação abrangente e personalizado com atividades para
os diferentes níveis de risco e engajamento
5. Mensurar regularmente os resultados e propiciar melhoria contínua do
programa
Atenção Personalizada:
Identificação e Estratificação do risco
































































 Plano de cuidado 1
Plano cuidado 2

Plano de cuidado 3
VIVER NAS EMPRESAS
Avaliação
Individual
Palestras, Grupos e
Oficinas
Curso de
Gestante
Monitoramento Individual
Tele-Orientação
Interface com a Medicina
do Trabalho
Gerenciamento Clinico de Carteira
Consultas de Enfermagem
Tratamento
da Dor Crônica
Médico Enfermeiro Fisioterapeuta Nutricionista Psicológo
275
2160
1028
373
Classificação de nível
Nível 0
Nível 1
Nível 2
Nível 3
56%
27%
9% 8%
CLASSIFICAÇÃO DE NÍVEL DE ATENÇÃO
Total: 3836 vidas
Nível 0 – nenhum fator de risco e nenhuma doença
Nível 1 – 01 fator de risco e nenhuma doença
Nível 2 – mais de 01 fator de risco e 01 doença
Nível 3 – mais de 01 fator de risco e mais de 01 doença
TOTAL DE EMPRESAS GERENCIADAS: 24
COMPARATIVO DE DOENÇA IDENTIFICADAS:
UNIMED VITÓRIA X EMPRESAS INSERIDAS NO VIVER*
FORAM CONSIDERADAS AS SEGUINTES DOENÇAS:
• Alteração na Glicemia ou Diabetes declarada
• Alteração na Pressão Arterial ou Hipertensão declarada
• Problema de coluna
• Obesidade
* População Avalaida pelo Viver nas empresas – 20.000 vidas
Um detalhe a ser lembrado:
O tempo...
Novas Tecnologias
E-health, telemedicine, m-health
Redes Colaborativas
“Internet das Coisas”
INOVAÇÃO EM SAÚDE
Reduzir os custos, intensificando o
relacionamento
Web 2.0
Se refere à nova geração da WEB incluindo sua arquitetura e
aplicações , se caracterizando por uma transição de websites
isolados de informação, para uma plataforma computacional em
Web para os usuários finais.
Um fenômeno social de criação e distribuição de conteúdo,
caracterizado pela comunicação aberta, descentralização de
autoridade e liberdade para compartilhar e reutilizar.
Selfcare Management - Health 2.0
patientslikeme
http://www.patientslikeme.com/
O New York Times descreveu o site como
uma espécie de MySpace para os aflitos. Os
participantes falam sobre tratamentos, que
funciona e o que não funciona, dão nota
para os medicamentos e contam o quanto
eles aliviaram seus sintomas.
Fonte :
RevolutionHealth.com
http://www.revolutionhealth.com/
Fonte :
Health 3.0
Soluções Disruptivas
E na saúde?
Soluções Disruptivas: Doenças
dependentes do comportamento
Grau em que a mudança comportamental é necessária
Motivaçãoparaaderiraterapiasconhecidas
Doenças com consequências imediatas
mínimo máximo
Doenças com consequências tardias
Miopia
Doença de
Graves
Asma
ICCHipertensão
Hiperlipidemia
Doençasdependentesdecomportamento
Doença
Celíaca
Transtorno
Bipolar
Osteoporose
Doençasdependentesdemedicamento
Forte:consequências imediatas
Fraca:consequências tardias
Diabetes II
Vícios
Epilepsia
DRGE Dor
Crônica
Exemplo : Cirurgia Bariátrica vs Tratamento clínico
Engajamento
ASSIMETRIA DA
INFORMAÇÃO
TECNOLOGIA DE
RUPTURA
HIGH
TOUCH
Cuidado
profissional
/autocuidado
Novas
tecnologias
(high tech)
+
NOVAS TECNOLOGIAS QUE FACILITAM O TRATAMENTO E AJUDAM A RESGATAR A
PREOCUPAÇÃO COM O CUIDADO INDIVIDUAL/PERSONALIZADO. O HIGH TOUCH É UMA
TENDÊNCIA NO MUNDO TODO, TANTO EM PRODUTOS QUANTO EM SERVIÇOS.
Primary Care 2025
Patient‐centered medical home
Gestão de Risco Epidemiológico e Genético
Autocuidado em saúde
Tele Monitoramento
Nos dias 22 e 23 de março de 2013, a SOBED (Sociedade
Brasileira de Endoscopia Digestiva) promoverá o 1º Curso
de Formação em Enteroscopia por Cápsula Endoscópica.
http://infocoacs.wordpress.com/2013/03/04/primeiro-
curso-de-enteroscopia-por-capsula-endoscopica
Dispositivos
Telemedicina
Farmacogenética
Impressoras 3D
Tsunami e Robôs
Elderly care is no small issue in Japan. In fact, it may be perhaps one of the
most important driving points in the future of Japanese robotics research.
Reflexões
• O sistemas de saúde enfrentam uma crise cuja solução é complexa
• A transição demográfica e epidemiológica trazem grandes desafios
para os sistema de saúde que já são ineficientes
• A necessidade de se trabalhar de forma integrada entre os diferentes
atores (operadora e empresa , saúde ocupacional e área
assistencial)
• O programas de promoção da saúde e gestão de riscos em saúde
quando bem estruturados geram bons resultados a médio e longo
prazo
• A tecnologia bem empregada é fundamental para a sustentabilidade
dos sistemas de saúde
• A atenção e cuidado contínuo são valores que nunca devem ser
abandonados
“Nós sempre superestimamos as
mudanças que ocorrerão nos
próximos dois anos. E
subestimamos as que ocorrerão
nos próximos dez”
Bill Gates
Paulo Magno do Bem Filho
pdobem@gmail.com
pdobem@unimedvx.com.br
Tel: 27 98875 1033

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (8)

CONITEC em evidencia 2017
CONITEC em evidencia 2017CONITEC em evidencia 2017
CONITEC em evidencia 2017
 
Aula sobre Avaliação da cultura de segurança do paciente e o papel da liderança
Aula sobre Avaliação da cultura de segurança do paciente e o papel da liderançaAula sobre Avaliação da cultura de segurança do paciente e o papel da liderança
Aula sobre Avaliação da cultura de segurança do paciente e o papel da liderança
 
V videoconferência "CONITEC em Evidência"
V videoconferência "CONITEC em Evidência"V videoconferência "CONITEC em Evidência"
V videoconferência "CONITEC em Evidência"
 
Melhoria do cuidado em saúde
Melhoria do cuidado em saúdeMelhoria do cuidado em saúde
Melhoria do cuidado em saúde
 
Participação social para o fortalecimento da ats avanços e desafios final
Participação social para o fortalecimento da ats avanços e desafios finalParticipação social para o fortalecimento da ats avanços e desafios final
Participação social para o fortalecimento da ats avanços e desafios final
 
Depressão ocupacional ocupacional (CID-10: F32_): saiba mais
Depressão ocupacional ocupacional (CID-10: F32_): saiba maisDepressão ocupacional ocupacional (CID-10: F32_): saiba mais
Depressão ocupacional ocupacional (CID-10: F32_): saiba mais
 
Maria Helena Larcher Caliri
Maria Helena Larcher CaliriMaria Helena Larcher Caliri
Maria Helena Larcher Caliri
 
Segurança do paciente
Segurança do pacienteSegurança do paciente
Segurança do paciente
 

Semelhante a Sustentabilidade na Saúde Corporativa

Atualização em Avaliação de Tecnologias em Saúde
Atualização em Avaliação de Tecnologias em SaúdeAtualização em Avaliação de Tecnologias em Saúde
Atualização em Avaliação de Tecnologias em Saúde
Isabella Oliveira
 
Pesquisa Gestão da Saúde Corporativa - 03/07/17
Pesquisa Gestão da Saúde Corporativa - 03/07/17Pesquisa Gestão da Saúde Corporativa - 03/07/17
Pesquisa Gestão da Saúde Corporativa - 03/07/17
Grupo Santa Celina
 
Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...
Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...
Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...
Empreender Saúde
 
Central MéDica I Care®
Central MéDica I Care®Central MéDica I Care®
Central MéDica I Care®
guest8d08d6
 
25º Encontro Regional | Reabilitação e readaptação
25º Encontro Regional | Reabilitação e readaptação25º Encontro Regional | Reabilitação e readaptação
25º Encontro Regional | Reabilitação e readaptação
APEPREM
 
Gestão hospitalar unifesp out2010 lima samaritano epm júnior
Gestão hospitalar unifesp out2010 lima samaritano epm júniorGestão hospitalar unifesp out2010 lima samaritano epm júnior
Gestão hospitalar unifesp out2010 lima samaritano epm júnior
EPMJunior
 
Carevolution - Consciência e Integração na Gestão de Saúde
Carevolution - Consciência e Integração na Gestão de Saúde Carevolution - Consciência e Integração na Gestão de Saúde
Carevolution - Consciência e Integração na Gestão de Saúde
Stephanie Feder
 

Semelhante a Sustentabilidade na Saúde Corporativa (20)

Informação para Gestão
Informação para Gestão Informação para Gestão
Informação para Gestão
 
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - José Cechin
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - José CechinO Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - José Cechin
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - José Cechin
 
Luis Fernando Rolim
Luis Fernando RolimLuis Fernando Rolim
Luis Fernando Rolim
 
Adapta - Palestras Corporativas
Adapta - Palestras CorporativasAdapta - Palestras Corporativas
Adapta - Palestras Corporativas
 
Atualização em Avaliação de Tecnologias em Saúde
Atualização em Avaliação de Tecnologias em SaúdeAtualização em Avaliação de Tecnologias em Saúde
Atualização em Avaliação de Tecnologias em Saúde
 
Aula 3 programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
Aula 3   programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...Aula 3   programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
Aula 3 programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
 
Pesquisa Gestão da Saúde Corporativa - 03/07/17
Pesquisa Gestão da Saúde Corporativa - 03/07/17Pesquisa Gestão da Saúde Corporativa - 03/07/17
Pesquisa Gestão da Saúde Corporativa - 03/07/17
 
INTEGRAÇÃO ENTRE SAÚDE OCUPACIONAL, ASSISTENCIAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE
INTEGRAÇÃO ENTRE SAÚDE OCUPACIONAL, ASSISTENCIAL E PROMOÇÃO DA SAÚDEINTEGRAÇÃO ENTRE SAÚDE OCUPACIONAL, ASSISTENCIAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE
INTEGRAÇÃO ENTRE SAÚDE OCUPACIONAL, ASSISTENCIAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE
 
Saúde e Qualidade de Vida dos colaboradores - Rede social para empresas
Saúde e Qualidade de Vida dos colaboradores - Rede social para empresasSaúde e Qualidade de Vida dos colaboradores - Rede social para empresas
Saúde e Qualidade de Vida dos colaboradores - Rede social para empresas
 
Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...
Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...
Considerações práticas sobre a aplicação de ATS para equipamentos e dispositi...
 
Central MéDica I Care®
Central MéDica I Care®Central MéDica I Care®
Central MéDica I Care®
 
Central MéDica I Care®
Central MéDica I Care®Central MéDica I Care®
Central MéDica I Care®
 
Cenário Saúde Brasil - Agosto 2010
Cenário Saúde Brasil - Agosto 2010Cenário Saúde Brasil - Agosto 2010
Cenário Saúde Brasil - Agosto 2010
 
25º Encontro Regional | Reabilitação e readaptação
25º Encontro Regional | Reabilitação e readaptação25º Encontro Regional | Reabilitação e readaptação
25º Encontro Regional | Reabilitação e readaptação
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcos Ferraz
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcos Ferraz  2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcos Ferraz
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcos Ferraz
 
Gestão hospitalar unifesp out2010 lima samaritano epm júnior
Gestão hospitalar unifesp out2010 lima samaritano epm júniorGestão hospitalar unifesp out2010 lima samaritano epm júnior
Gestão hospitalar unifesp out2010 lima samaritano epm júnior
 
Origens da economia e gestão da saúde
Origens da economia e gestão da saúdeOrigens da economia e gestão da saúde
Origens da economia e gestão da saúde
 
ENFERMEIRO e o mercado de trabalho (1).pptx
ENFERMEIRO e o mercado de trabalho (1).pptxENFERMEIRO e o mercado de trabalho (1).pptx
ENFERMEIRO e o mercado de trabalho (1).pptx
 
Como prevenir e tratar as dependências químicas nas empresas
Como prevenir e tratar as dependências químicas nas empresasComo prevenir e tratar as dependências químicas nas empresas
Como prevenir e tratar as dependências químicas nas empresas
 
Carevolution - Consciência e Integração na Gestão de Saúde
Carevolution - Consciência e Integração na Gestão de Saúde Carevolution - Consciência e Integração na Gestão de Saúde
Carevolution - Consciência e Integração na Gestão de Saúde
 

Último (6)

Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 

Sustentabilidade na Saúde Corporativa

  • 1. A Sustentabilidade na Saúde Corporativa Paulo Magno do Bem Filho MBA Executivo em Saúde Mestre em Medicina Pós graduado em Medicina do Trabalho
  • 2.
  • 3. Pensamento Sistêmico Organizações imersas em problemas complexos: Muitas variáveis, relações intrincadas, alto dinamismo e diferentes interesses Modelo de gestão atual Foco nas partes, não no todo Nos objetos isolados e não nas relações Na estrutura estática e não nos processos dinâmicos
  • 4. “Todo sistema é perfeitamente desenhado para obter os resultados que obtém”
  • 5.
  • 6. O maior desafio que viveremos... Verão , 1888 Verão , 2011 Adaptação...
  • 7. E na saúde?... Simulação: incremento de 1 % de idosos na carteira leva 3,5% de aumento no Custo Assistencial
  • 9. Projeções... Fonte: Seminário internacional – Projeções de custo e envelhecimento no Brasil - IESS
  • 10. 7,6% 11,4% 14,0% 17,0% 25,5% 2004 2014 2019 2024 2034 Custo médio do plano de saúde em relação à folha de pagamento ... E mais projeções EUA: Desperdiçam 30% do recursos com procedimentos desnecessários e gaps de qualidade
  • 13. Melhor Assistência à Saúde: “Incrementar a qualidade através de uma assistência à saúde centrada no paciente, acessível e segura” População saudável/ Comunidades Saudáveis: “Incrementar a saúde da população americana através de intervenções direcionadas à mudança em determinantes comportamentais, sociais e ambientais” Assistência Acessível: “Reduzir o custo da assistência à saúde para indivíduos, famílias , empregadores e governo.” Triplo Objetivo
  • 14. Reduzir Custos sem Racionamento: Prevenção e Bem-estar Condições Preveníveis Saúde Mantida Cliente Saudável
  • 15. Reduzir Custos sem Racionamento : Evitando Hospitalizações Condições Preveníveis Saúde mantida Cliente Saudável Não Hospitalização Episódios Agudos
  • 16. Reduzir Custos sem Racionamento: Tratamento Eficiente e com Sucesso Condições Preveníveis Saúde Mantida Cliente Saudável Não Hospitalização Episódios Agudos Desfecho eficiente e com Sucesso Complicações, Infecções, Readmissões Desfecho com sucesso, mas com alto custo
  • 17. Organizações que podem prover (ou efetivamente gerenciar) o cuidado contínuo, através de uma rede assistencial integrada (real ou virtual) • Devem incluir em sua rede, prestadores de atenção primária; • Dispor de estrutura de gestão que possua sistemas administrativos e clínicos; • Possuir informações sobre custo e qualidade( médicos e demais prestadores) ; • Aceitar princípios de medicina baseada em evidências , engajamento de pacientes (auto-cuidado) e foco no paciente. Organizações Responsáveis pelo Cuidado (ACO)
  • 18. Produto pioneiro , lançado pela Unimed Vitória em Mar/2013 Modelo assistencial baseado em Atenção Primária com Médico Personal e Equipe Multidisciplinar  Profissonais com alta qualificação técnica e humana Sistema de informações que permite o gerenciamento do cuidado. Incentivo ao cliente quando adesão ao programa envelhecimento ativo (autocuidado) EXEMPLO
  • 19. RESULTADOS Cerca de 20.000 clientes 84,4% dos clientes recomendam o produto Redução de 34% na frequência de internações e 48 % de exames complementares, ao se comparar com os demais produtos da Unimed Vitória Clientes que permaneceram no produto por mais de 12 meses tiveram redução de cerca de 10% de custo assistencial ao se comparar período anterior
  • 20. SADIO DOENTE, MAS NÃO SABE SEQUELAS LESÃO DE ÓRGÃOS- ALVO DOENTE E SABE DOENÇA = FATOR DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES FATORES OU SITUAÇÕES DE RISCO PREVENÇÃO PRIMÁRIA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA PREVENÇÃO TERCIÁRIA PROMOÇÃO DA SAÚDE SCREENING TRATAMENTO DOENÇAS CASOS QUALIDADE DE VIDA FATORES DE RISCO Estilo de vida Controle de dano Atenção hospitalar Atenção ambulatorial Domiciliar Intervenção no curso da doença LEAVELL& CLARK, 1965
  • 21. Má notícia: Depende mais de outros setores (governo, educação, urbanismo, etc) do que do setor saúde Difícil de medir efeitos : Investimento a longo prazo Boa notícia: Estes setores estão se movendo Exemplos: Tabagismo no Brasil , Ciclovias , Cidades Sustentáveis (OCDE) Oportunidade : Projetos de Responsabilidade Social Promoção da Saúde
  • 23. Custo Benefício: Cessação Tabagismo • Em 5 anos do início do programa : retorno de US$ 1,75 para cada dólar investido • Em 25 anos do início do programa: retorno de US$ 8,89 para cada dólar investido (Warner, 1996)
  • 24. Prevalência de excesso de peso na população brasileira ( Vigitel, MS)Uma Má Notícia Vitória: 48%
  • 26. Adoecimento - Classificação de Schilling, (1984) CATEGORIA EXEMPLOS I-Trabalho como causa necessária · Intoxicação por chumbo · Silicose · “Doenças profissionais” legalmente prescritas · Outras II-Trabalho como fator contributivo, mas não necessário · Doença coronariana · Doenças do aparelho locomotor · Câncer · Varizes dos membros inferiores · Outras III-Trabalho como provocador de um distúrbio latente, ou agravador de doença já estabelecida · Bronquite crônica · Dermatite de contato alérgica · Asma · Doenças mentais · Outras
  • 27. Saúde/Doença dos Trabalhadores: Uma Taxonomia Operacional* Doenças Profissionais Têm relação com condições de trabalho específicas... Doenças Relacionadas ao Trabalho Têm sua freqüência, surgimento ou gravidade modificados pelo trabalho Doenças Comuns ao Conjunto da População Não guardam relação de causa com o trabalho, mas condicionam a saúde dos trabalhadores... Formas de Adoecimento Mal Caracterizadas (Expressões de Sofrimento, “Problemas”, Disfunções, Distúrbios, “Mal- Estar”, etc.) * fonte: Professor René Mendes, “Determinantes Sociais do Processo Saúde/Doença e Trabalho”
  • 28. Mônica, 43 anos, Telefonista 2015: Sofre de Hipertensão Arterial Sistêmica ( HAS) e ocasionalmente tem crises de cefaléia. É tabagista desde os 20 anos de idade. Vive sozinha . Queixa que o trabalho torna-se cada dia mais estressante pois recebe diariamente destratos dos clientes. Toma anti hipertensivo de forma irregular . Não pratica atividade física Durante as crises de cefaléia sempre vai ao Pronto Socorro. Também vai ao Ginecologista anualmente mas tem 3 anos que não vai ao Cardiologista ou a um Clínico Geral Anualmente faz exame periódico onde é solicitado audiometria e alguns exames laboratoriais . A consulta com o médico dura menos de 5 minutos 2020: Sofre um Acidente Vascular Cerebral “Um sistema fragmentado desenhado para obter os resultado que obtêm”
  • 29. Total Worker Health Program 1. O risco de adoecimento dos trabalhadores é aumentado pela exposição a agentes nocivos ocupacionais e pelo estilo de vida não saudável 2. Os trabalhadores de maior risco de exposição a agentes nocivos são também os mais predispostos a ter estilos de vida não saudáveis 3. Integrar os programas de promoção de saúde e SST pode aumentar a participação e a efetividade nos trabalhadores de alto-risco. 4. Programas amplos que incluem bem-estar e estilo de vida, gestão de doenças crônicas e reabilitação juntamente com saúde e segurança no trabalho podem trazer resultados significativos em termos de custos de assistência médica e aumento de produtividade SESMT Qualidade de Vida Assisten- cial
  • 30. PROMOÇÃO DA SAÚDE NAS EMPRESAS EUA Empresas com programas consistentes de saúde, bem-estar e segurança apresentam melhores indicadores na lista S&P 500 nas simulações de retorno sobre o investimento Meta-análise sobre Impacto financeiro dos programas de promoção da saúde: Economia média em custos médicos de US$3,27 para cada US$ 1,00 investido, e economia de US$2,73 referente à redução do absenteísmo. Brasil Fator Acidentário de Prevenção (FAP) possibilita redução ou majoração das alíquotas (RAT) de 1, 2 ou 3% sobre a folha de pagamento Aumento do absenteísmo pode trazer grandes impactos financeiros. As patologias que mais levam ao afastamento (doenças ósteo-musculares, cardiovasculares e mentais/emocionais): forte correlação com o estilo de vida
  • 31. PROMOÇÃO DA SAÚDE NAS EMPRESAS http://www.iess.org.br/promosaudeogata&odonnell.pdf O que não funciona: “Programas baseados em ações pontuais, focadas em palestras ou distribuição de materiais informativos. Feiras de saúde, comemorações em dias comemorativos ou SIPATs , que utilizam unicamente a satisfação dos participantes como parâmetro de avaliação. Mesmas atividades por muitos anos (como ginástica laboral, grupos de corrida, sessões de massagem, grupos de coral) sem reavaliá-las e analisar sua efetividade.” O que funciona: “Programas com abordagem ampla, de enfoque populacional, integrados e que apresentam indicadores claros e metas realistas.
  • 32. PROMOÇÃO DA SAÚDE NAS EMPRESAS 1. Ter a Promoção da Saúde no Trabalho como Política de Recursos Humanos , alinhada com Alta Direção 2. Diagnóstico Estrutural dos Programas : HERO Scorecard e o CDC Worksite Health ScoreCard ( ferramentas de domínio público ) 3. Avaliação de risco de saúde (health risk assessment ou HRA). Ferramentas com 40 a 80 perguntas : hábitos de saúde, medidas biométricas, problemas médicos e interesses relativos à saúde 4. Criar um plano de ação abrangente e personalizado com atividades para os diferentes níveis de risco e engajamento 5. Mensurar regularmente os resultados e propiciar melhoria contínua do programa
  • 33. Atenção Personalizada: Identificação e Estratificação do risco                                                                  Plano de cuidado 1 Plano cuidado 2  Plano de cuidado 3
  • 34.
  • 35.
  • 36. VIVER NAS EMPRESAS Avaliação Individual Palestras, Grupos e Oficinas Curso de Gestante Monitoramento Individual Tele-Orientação Interface com a Medicina do Trabalho Gerenciamento Clinico de Carteira Consultas de Enfermagem Tratamento da Dor Crônica Médico Enfermeiro Fisioterapeuta Nutricionista Psicológo
  • 37. 275 2160 1028 373 Classificação de nível Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3 56% 27% 9% 8% CLASSIFICAÇÃO DE NÍVEL DE ATENÇÃO Total: 3836 vidas Nível 0 – nenhum fator de risco e nenhuma doença Nível 1 – 01 fator de risco e nenhuma doença Nível 2 – mais de 01 fator de risco e 01 doença Nível 3 – mais de 01 fator de risco e mais de 01 doença TOTAL DE EMPRESAS GERENCIADAS: 24
  • 38. COMPARATIVO DE DOENÇA IDENTIFICADAS: UNIMED VITÓRIA X EMPRESAS INSERIDAS NO VIVER* FORAM CONSIDERADAS AS SEGUINTES DOENÇAS: • Alteração na Glicemia ou Diabetes declarada • Alteração na Pressão Arterial ou Hipertensão declarada • Problema de coluna • Obesidade * População Avalaida pelo Viver nas empresas – 20.000 vidas
  • 39. Um detalhe a ser lembrado: O tempo...
  • 40. Novas Tecnologias E-health, telemedicine, m-health Redes Colaborativas “Internet das Coisas” INOVAÇÃO EM SAÚDE Reduzir os custos, intensificando o relacionamento
  • 41. Web 2.0 Se refere à nova geração da WEB incluindo sua arquitetura e aplicações , se caracterizando por uma transição de websites isolados de informação, para uma plataforma computacional em Web para os usuários finais. Um fenômeno social de criação e distribuição de conteúdo, caracterizado pela comunicação aberta, descentralização de autoridade e liberdade para compartilhar e reutilizar.
  • 42. Selfcare Management - Health 2.0 patientslikeme http://www.patientslikeme.com/ O New York Times descreveu o site como uma espécie de MySpace para os aflitos. Os participantes falam sobre tratamentos, que funciona e o que não funciona, dão nota para os medicamentos e contam o quanto eles aliviaram seus sintomas. Fonte :
  • 46. Soluções Disruptivas: Doenças dependentes do comportamento Grau em que a mudança comportamental é necessária Motivaçãoparaaderiraterapiasconhecidas Doenças com consequências imediatas mínimo máximo Doenças com consequências tardias Miopia Doença de Graves Asma ICCHipertensão Hiperlipidemia Doençasdependentesdecomportamento Doença Celíaca Transtorno Bipolar Osteoporose Doençasdependentesdemedicamento Forte:consequências imediatas Fraca:consequências tardias Diabetes II Vícios Epilepsia DRGE Dor Crônica
  • 47. Exemplo : Cirurgia Bariátrica vs Tratamento clínico Engajamento
  • 49. HIGH TOUCH Cuidado profissional /autocuidado Novas tecnologias (high tech) + NOVAS TECNOLOGIAS QUE FACILITAM O TRATAMENTO E AJUDAM A RESGATAR A PREOCUPAÇÃO COM O CUIDADO INDIVIDUAL/PERSONALIZADO. O HIGH TOUCH É UMA TENDÊNCIA NO MUNDO TODO, TANTO EM PRODUTOS QUANTO EM SERVIÇOS.
  • 50. Primary Care 2025 Patient‐centered medical home Gestão de Risco Epidemiológico e Genético Autocuidado em saúde
  • 52. Nos dias 22 e 23 de março de 2013, a SOBED (Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva) promoverá o 1º Curso de Formação em Enteroscopia por Cápsula Endoscópica. http://infocoacs.wordpress.com/2013/03/04/primeiro- curso-de-enteroscopia-por-capsula-endoscopica Dispositivos
  • 56. Tsunami e Robôs Elderly care is no small issue in Japan. In fact, it may be perhaps one of the most important driving points in the future of Japanese robotics research.
  • 57. Reflexões • O sistemas de saúde enfrentam uma crise cuja solução é complexa • A transição demográfica e epidemiológica trazem grandes desafios para os sistema de saúde que já são ineficientes • A necessidade de se trabalhar de forma integrada entre os diferentes atores (operadora e empresa , saúde ocupacional e área assistencial) • O programas de promoção da saúde e gestão de riscos em saúde quando bem estruturados geram bons resultados a médio e longo prazo • A tecnologia bem empregada é fundamental para a sustentabilidade dos sistemas de saúde • A atenção e cuidado contínuo são valores que nunca devem ser abandonados
  • 58. “Nós sempre superestimamos as mudanças que ocorrerão nos próximos dois anos. E subestimamos as que ocorrerão nos próximos dez” Bill Gates Paulo Magno do Bem Filho pdobem@gmail.com pdobem@unimedvx.com.br Tel: 27 98875 1033