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Prefeitura Municipal do Jaboatão dos Guararapes
Secretaria de Promoção Humana e Assistência Social
Programa PROJOVEM Adolescente




          Relatório Narrativo
        Janeiro à Dezembro/ 2009




   Jaboatão dos Guararapes, Dezembro de 2009
1- Apresentação

O presente documento busca relatar ao Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a
Fome, a sociedade jaboatanense e a todos e todas interessados, o processo de execução do
Programa PROJOVEM Adolescente no Município de Jaboatão dos Guararapes, realizado pela
Secretaria de Promoção Humana e Assistência Social, a partir de sua Gerência de Proteção
Social Básica, durante o período de Janeiro à Dezembro do corrente ano.

Esse relato está dividido em três partes: A primeira explicando sobre o PROJOVEM
Adolescente, seus objetivos, qual o quadro que a atual gestão recebeu o programa. A segunda,
apresentado o modelo adotado no município para a implementação e monitoramento,
indicadores de resultados, as ações realizadas e alguns quadros demonstrativos. A terceira
apresenta os resultados verificados e os desafios a ser enfrentados em 2010. E dessa forma,
busca esclarecer com transparência todo o processo de execução do programa no município
durante esse período.

Também dispõem em anexo algumas que registram momentos de realização das atividades
socioeducativas dos coletivos do Programa PROJOVEM Adolescente em Jaboatão dos
Guararapes.
2- Conhecendo o PROJOVEM Adolescente

É um Serviço Socioeducativo de Proteção Social Básica, inserido na Política de Assistência
Social – PNAS e no Sistema Único de Assistência Social – SUAS, vinculado ao Centro de
Referência e Assistência Social – CRAS. Sua principal diretriz é complementar a proteção
social à família, a partir do apoio direto aos adolescentes jovens de 15 a 17 anos de famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família e vinculados ou egressos de programas e serviços de
Proteção Social Especial.
O PROJOVEM Adolescente oferece um espaço de convivência social voltado ao
desenvolvimento de potencialidades dos jovens e aquisições para atuação crítica e pró-ativa no
seu meio social e no mundo do trabalho. Orienta-se para o incentivo à permanência do jovem na
escola, o fortalecimento de seus vínculos familiares e comunitários, a ampliação do acesso às
políticas públicas, o fortalecimento de sua autonomia e o estímulo ao seu protagonismo social.
O PROJOVEM Adolescente está organizado em dois ciclos anuais – Ciclo I e Ciclo II –, cada
um com seiscentas horas. Desenvolve ações socioeducativas com Coletivos de Jovens (grupos
de 25 jovens), sob a responsabilidade de um Orientador Social e de um ou mais Facilitador de
Oficinas, com o acompanhamento e a supervisão do CRAS.
• O Ciclo I tem por objetivo tornar o Coletivo de Jovens um espaço de referência formativa e de
convívio afetivo, lúdico e solidário para os jovens, que gera oportunidades para o
desenvolvimento de criatividades e instiga novos interesses. As ações socioeducativas devem
propiciar novos conhecimentos sobre cultura, direitos humanos e socioassistenciais, esporte e
lazer, meio ambiente, saúde e trabalho e valorizar a ação e a reflexão sobre valores éticos e
estéticos.
• O Ciclo II tem por objetivo consolidar o Coletivo de Jovens como espaço de referência
formativa que aprofunda a orientação e a formação para o mundo do trabalho, promove a
inclusão digital e nas tecnologias de comunicação e amplia conhecimentos adquiridos no Ciclo
I, convergindo para o desenvolvimento pelos jovens de projetos de interesse coletivo que
representem experiências de exercício da cidadania.
A concepção e as diretrizes metodológicas das ações socioeducativas do PROJOVEM
Adolescente foram concebidas a partir dos três eixos estruturantes: Convivência social,
participação cidadã e mundo do trabalho. Que visam ao desenvolvimento integral dos jovens
nas diversas dimensões de sua vida como indivíduo, como cidadão e como futuro profissional e
buscam orientar suas vivências na família, na escola, na comunidade e na sociedade.
Esses três eixos estruturantes articulam e integram seis temas transversais: Juventude e cultura,
juventude esporte e lazer, juventude e direitos humanos e socioassistenciais, juventude e saúde,
juventude e meio ambiente, juventude e trabalho. E seus conteúdos e atividades teóricas e
práticas, com base nos quais são desenvolvidas as ações socioeducativas.
3- Objetivos do Percurso Socioeducativo 1 – “Criação do
Coletivo”
1) acolher os jovens, criar os vínculos com o Orientador Social e promover o reconhecimento de
identidades e identificações com vistas ao sentido de pertencimento ao Coletivo;
2) mobilizar, motivar e cativar os jovens para a participação e para o comprometimento nas
atividades socioeducativas propostas para o Ciclo I;
3) contextualizar o Serviço Socioeducativo no ProJovem Adolescente, articulando-o com as
ações e serviços de assistência social desenvolvidos nos Centros de Referência e Assistência
Social – CRAS, que referenciam o serviço;
4) apresentar o ProJovem Adolescente no Ciclo I e identificar as expectativas e os interesses dos
jovens sobre o serviço;
5) planejar com os jovens a programação de ações socioeducativas que serão desenvolvidas
neste Percurso Socioeducativo;
6) construir democraticamente com os jovens, princípios e regras de funcionamento do
Coletivo;
7) possibilitar a apropriação de informações sobre os programas e serviços, decorrentes de
políticas públicas, nas áreas de cultura, direitos humanos e socioassistenciais, esporte e lazer,
saúde, meio ambiente, trabalho e educação, que são desenvolvidos nos bairros e nas regiões de
moradia dos jovens e facilitar o acesso a esses serviços;
8) introduzir os temas transversais nos Encontros, enfatizando o reconhecimento das redes de
sociabilidade e convivência que se constroem por meio da cultura, do esporte, do lazer, da
assistência social, do meio ambiente e do trabalho;
9) implementar nas Oficinas as expressões artísticas e culturais (música, grafite, desenho, entre
outros) e as práticas esportivas e corporais vivenciadas pelos jovens, promovendo o contato e o
uso das ofertas de esporte, lazer e cultura existentes no território, no município e na região;
10) refletir com os jovens sobre as relações com a escola e mapear um conjunto de questões
sobre este tema, para serem aprofundadas ao longo do Ciclo I;
11) discutir com os jovens sobre as relações juventude e família, visando mapear questões sobre
este tema e organizar espaços e ações de interação jovem / família / comunidade ao longo do
desenvolvimento do Percurso Socioeducativo e do Ciclo I.
4- Objetivos do Percurso Socioeducativo 2 – “Consolidação
do Coletivo”

1. Construir pontes entre o jovem, o Serviço Socioeducativo e o seu meio social.
2. Promover o trabalho coletivo, como fator de socialização e enraizamento de vínculos; de
companheirismo de trabalho e afetividade, investindo nos relacionamentos entre os jovens, com
o Orientador Social e Facilitadores de Oficinas.
3. Desenvolver a percepção dos jovens sobre a importância da participação como meio para a
troca de saberes; para a produção de conhecimento e para o desenvolvimento de uma visão
crítica sobre atitudes e procedimentos nas várias atividades, sobretudo nas de trabalho, que
podem influenciar na melhoria da qualidade de vida.
4. Desenvolver o potencial de comunicação dos jovens, estimulando a manifestação de opiniões
e posicionamentos e instigando a sua criatividade por diversos meios e formas de expressão
(oral, escrita, corporal, entre outras).
5. Refletir com os jovens sobre suas relações com a escola a partir de questões mapeadas e
tematizadas no Percurso Socioeducativo I.
6. Preparar e realizar com os jovens Encontro com as famílias/responsáveis pelos jovens,
envolvendo a elaboração da pauta, a definição de uma agenda e a discussão e implementação
das estratégias de mobilização dos familiares.
7. Organizar um Encontro entre o Coletivo e a equipe do PAIF.
8. Ampliar a compreensão dos jovens sobre o meio ambiente em sua relação com a saúde,
modos de produção e práticas culturais, com vistas à adoção de atitudes e práticas que
concorram para qualidade de vida em bases saudáveis e sustentáveis local e globalmente.
9. Elaborar mapeamento/cartografia dos equipamentos, instituições e serviços públicos das
diferentes áreas sociais presentes no território, em estreita articulação com os interesses e
necessidades dos jovens.
5- Quadro Inicial

Faz-se necessário esclarecer um pouco do contexto municipal, Jaboatão dos Guararapes passou
por uma mudança de gestão e de estrutura político-administrativa em 2009, logo, nos meses de
janeiro e fevereiro se deu um amplo processo de auditoria das contas da Secretaria de Promoção
Humana e Assistência Social, monitoramento e avaliação das atividades que vinham sendo
realizadas, e de que forma estava sendo realizadas. Tanto a partir de análises dos relatórios,
registros e documentos do programa como de visitas em cada coletivo em funcionamento e
entrevistas com os profissionais responsáveis: técnicos de referência, orientadores e oficineiros,
e com os adolescentes.
As dificuldades encontradas foram muitas, enumeramos abaixo as maiores e de ordem
estrutural, bem os encaminhamentos realizados:
  Problemas Identificados                             Encaminhamento Realizado
1 – Ausência de relatórios e   Contratação de nova coordenação para o programa e definição de um
sistematização           dos   modelo de relatório, privilegiando a visualização dos resultados
resultados;                    alcançados (instrumental em anexo).
2 – Não distribuição de        Compra de alimentos para lanche frio, para ser utilizado durante dois
lanche aos adolescentes;       meses e solicitação de licitação para contratação de empresa para entregar
                               lanche quente em cada coletivo.
3 – Espaços inadequados        Cancelamento da parceria com os espaços inadequados e realização de
para      realização     das   várias visitas em espaços adequados para realização do programa, tendo
atividades socioeducativas;    como foco espaços públicos, sendo uma limitação do município a pouca
                               quantidade de espaços que possam ser realizado com qualidade as
                               atividades socioeducativas previstas no ProJovem Adolescente e a
                               limitação orçamentária do programa, essa busca se estendeu até maio. E
                               muitos dos espaços adequados que conseguimos firmar a parceria era
                               longe das comunidades onde funcionavam precariamente os coletivos.
4 – Dos 22 coletivos, só       Paramos os 16 coletivos que não funcionavam corretamente e demitimos
4(quatro)    funcionavam       os profissionais que não correspondiam às necessidades do programa e
dentro das recomendações       não informamos ao MDS, pois acreditávamos que conseguiríamos retomar
do MDS;                        as atividades em no máximo um mês e 15 dias, o que não foi possível pelo
                               alto índice de evasão e pela dificuldade que tivemos de encontrar espaços
                               adequados. Então só conseguimos retomar em maio, com outros
                               adolescentes.
5 – Alto índice de evasão;     Primeiro tentamos convidar os adolescentes para continuar participando,
                               nos outros espaços, mas a grande maioria já tinha perdido o interesse e os
                               que continuaram não tinham conseguido vivenciar por completo nem o
                               primeiro percurso socioeducativo. Então abrimos um processo de
                               inscrição em maio.
6    –    Acompanhamento       Dentro de cada CRAS foi contratado um pedagogo e dos dois profissionais
pedagógico desarticulado,      responsáveis pela coordenação do ProJovem no município, um se dedica
personalizado por cada         basicamente ao acompanhamento pedagógico, dando unidade as ações e
técnico de referência;         visibilidade aos resultados do programa. Estruturamos um processo de
                               acompanhamento pedagógico que prever sistemática de relatórios, reunião
                               com a equipe do CRAS, encontros com todos orientadores e oficineiros e
                               um Fórum dos Adolescentes do ProJovem.
7 – Falta de planejamento.     Definimos um modelo de planejamento de cada percurso socioeducativo
                               (ver em anexo), reafirmando os temas transversais, os temas estruturadores
                               e os resultados esperados apontados pelo MDS, definimos um cronograma
                               de formação com os profissionais do ProJovem, para suprir a ausência de
                               domínio de alguns temas estruturadores, apontados na pesquisa realizada
                               com os profissionais sobre o domínio dos temas propostos pelo MDS. E
                               definimos 5 (cinco) metas municipais até dezembro de 2009 para o
                               atendimento socioeducativo de 1.500 adolescentes: 100% matriculados na
                               escola, 80% de sucesso escolar, 50% de participação em grupos
                               comunitários, 80% sem gravidez na adolescência e 15 ações comunitárias
                               realizadas.


6- Modelo de Implantação do PROJOVEM Adolescente no
Município
Regional                             Local                               Quantidade de
                                                                                 Adolescentes
       1           Oratório Dom Bosco - Rua Dom Bosco, n.º 90, Padre Roma -      Manhã 50
       Centro      Centro                                                        Tarde 50
                   Escola Moderna Piaget - Rua Virgílio Lameinha Lins, 46,       Manhã 50
                   Santo Aleixo                                                  Tarde 50
       2           CRAS – Cavaleiro - Rua Belo Horizonte, s/n, Sucupira          Manhã 50
       Cavaleiro                                                                 Tarde 50
                   Associação dos Moradores da UR-6 - Rua Gregório de Matos      Manhã 50
                   Guerra, s/nº, UR-06                                           Tarde 50
       3           Associação dos Moradores do Curado 4 - Rua 2, s/n, Curado     Manhã 50
       Curado      4                                                             Tarde 50
                   Associação dos Moradores do Curado 1- Rua 15, s/n, Curado     Manhã 50
                   1                                                             Tarde 50
       4           Conselho de Moradores de Marcos Freire - Av. Barreto de       Manhã 50
       Muribeca    Menezes, 115, Marcos Freire                                   Tarde 50
                   Associação de Moradores de Marcos Freire - Rua Luiz           Manhã 50
                   Barbalho, 112, Marcos Freire                                  Tarde 50
                   Escola Valdomiro Vieira de Albuquerque - Vila dos             Manhã 75
                   Palmares, 104, Muribeca
                   CESAM -Centro de Saúde Alternativa de Muribeca - Rua 4,       Tarde 25
                   Quadra 1, 200, Muribeca
       5           Associação dos Moradores do Alto dos Carneiros - Rua 3ª       Manhã 50
       Prazeres    Travessa Gonçalves Dias, 455, Ladeira do Petinho, Jardim      Tarde 50
                   Jordão
                   Associação Beneficente Guararapes - Rua Izaias Barbosa, 29,   Manhã 50
                   Rio das Velhas – Prazeres                                     Tarde 50
                   Centro Comunitário Nossa Senhora do Carmo - Rua Campo         Manhã 50
                   Real, 126, Jardim Prazeres                                    Tarde 50
       6           Colégio Dom Hélder Câmara - Rua Iguatemi, (terminal do        Manhã 50
       Praias      ônibus) Conjunto Dom Helder Câmara, Piedade                   Tarde 50
                   Escola Municipal Nossa Senhora do Loreto/ Fundação            Manhã 50
                   Relicário - Rua Nossa Srª do Loreto, 545, Piedade             Tarde 50
                   Escola Visconde de Suassuna - Av. Canal de Setúbal, 826,      Manhã 50
                   Piedade                                                       Tarde 50
Formato: A partir de Núcleos compostos por 4 coletivos com 25 adolescentes cada, totalizando
15 Núcleos e 60 coletivos, na cidade. Potencializando as ações comunitárias, otimizando
recursos humanos e financeiros, e facilitando o processo de monitoramento. Os coletivos estão
distribuídos segundo quadro abaixo.
Carga Horária: 304h de orientação social, 152h de vivências esportivas e de lazer, 152 de
vivências culturais e artísticas, no ciclo 1. Distribuídas semanalmente em três dias, sendo dois
coletivos pela manhã e dois coletivos à tarde, segundo o quadro abaixo:

        Coletivo      Horário         1º Dia               2º Dia                 3º Dia
        A             8h às 10h30     Orientador Social    Orientador Social      Oficineiro     de
                      (2h30)                                                      Arte e Cultura
                      11h às 12h20 Oficineiro         de   Oficineiro        de   Orientador Social
                      (1h20)          Esporte e Lazer      Esporte e Lazer
        B             8h às 10h30     Oficineiro      de   Oficineiro        de   Orientador Social
                      (2h30)          Esporte e Lazer      Esporte e Lazer
                      11h às 12h20 Orientador Social       Orientador Social      Oficineiro     de
                      (1h20)                                                      Arte e Cultura
        Lanche        10h30 às 11h (30min)
        C             13h às 15h30 Orientador Social       Orientador Social      Oficineiro     de
                      (2h30)                                                      Arte e Cultura
                      16h às 17h20 Oficineiro         de   Oficineiro de Arte e   Orientador Social
                      (1h20)          Esporte e Lazer      Cultura
        D             13h às 15h30 Oficineiro         de   Oficineiro de Arte e   Orientador Social
                      (2h30)          Esporte e Lazer      Cultura
                      16h às 17h20 Orientador Social       Orientador Social      Oficineiro     de
                      (1h20)                                                      Arte e Cultura
        Lanche        15h30 às 16h (30min)




7- Indicadores de Resultados
Para dar concretude aos vários objetivos propostos pelo MDS, construídos coletivamente com
os orientadores, oficineiros e adolescentes representantes dos coletivos. E serão constatados em
janeiro/2010.

1- Todos os participantes dos coletivos estarem estudando;
2- No mínimo 20 participantes de cada coletivo passarem de série;
3- Cada coletivo desenvolver uma ação na sua comunidade;
4- No mínimo 20 participantes de cada coletivo não terem filho;
5- No mínimo 15 participantes de cada coletivo participando de outros grupos na sua
comunidade (igreja, time de futebol, grupo cultural, etc.);
6- Desenvolver uma ação regional com os coletivos;
7- Desenvolver uma ação coletiva entre todos coletivos.
8- Processo de Monitoramento
Acompanhamento Pedagógico: É realizado in-loco por sete Técnicos de Referência dos
Centros de Referência de Assistência Social, e uma Coordenadora Pedagógica, que se revezam
em visitas agendadas e de surpresa em todos os coletivos. Dando suporte aos orientadores e
oficineiros no planejamento, execução e articulação das atividades, além de facilitarem uma
reunião mensal com os orientadores e oficineiros de cada uma das seis regiões da cidade, junto
com os técnicos do CRAS. Também é realizado mensalmente um encontro com todos os
profissionais envolvidos na execução do PROJOVEM Adolescente, para acompanhar, articular
e fortalecer as atividades de cada coletivo e entre os coletivos.

Núcleo Pedagógico: É um encontro mensal entre os Técnicos de Referência e a Coordenação
do PROJOVEM Adolescente, para avaliar a execução pedagógica do programa e articular
soluções para quaisquer distorções.

Fórum de Adolescentes: O fórum se encontra mensalmente e tem a participação de um
representante de cada coletivo, eleito democraticamente entre os adolescentes. Para avaliar e
monitorar a execução do programa e a atuação da equipe. Desenvolvendo a troca de
experiência e a comunicação entre os adolescentes dos vários coletivos.
9- Quadros Demonstrativos




* Em janeiro, a informação repassada foi de 22 adolescentes atendidos, em março na conclusão do processo de monitoramento, se
descobriu que a quantidade real de coletivos dentro das recomendações do MDS era de 4 coletivos.
* Em janeiro, a informação repassada foi de 550 adolescentes atendidos, em março na conclusão do processo de monitoramento, se
         descobriu que o atendimento real era de 100 adolescentes.



                                                         Coletivos                           Atendimento
                               Regiões           Previstos     Ativo    Inativo   Previsto     Frequência   Evasão
                                                                                                  Média
                            1- Centro               8              8      0         200
                            2- Cavaleiro            8              8      0         200
                            3- Curado               8              8      0         200
                            4- Muribeca             12             12     0         300
                            5- Prazeres             12             10     2         300
                            6- Praias               12             12     0         300
         10- Atividades Realizadas
               Atividades                         Jan        Fev    Mar     Abr     Mai       Jun   Jul     Ago      Set   Out     Nov    Dez
Monitoramento dos 22 coletivos                     X          X      X
Fechamento de 18 coletivos inoperantes                                        X
Contratação      da Coordenação do                                                   X
Programa
Adesão de 38 coletivos junto ao MDS                                                  X
Processo de licitação de materiais                                                   X         X     X       X       X      X        X     X
didáticos, esportivos e culturais
Garantia de alimentação para os                                                      X         X     X
adolescentes
Inscrição dos adolescentes pelos CRAS                                                X         X     X       X       X      X
Parcerias com espaços cedidos para a
realização das atividades dos coletivos                                              X         X     X       X
Contratação de 15 Orientadores Sociais,
15 Oficineiros de Esporte e Lazer e 15                                                         X     X       X       X      X        X
Oficineiros de Cultura e Arte
Início das atividades dos 38 coletivos                                                         X     X       X       X      X        X
Encontros da equipe de educadores                                                              X     X       X       X      X        X     X
Construção de 14 Planejamentos do
Percurso Socioeducativo 1 “Criação do
Coletivo” (por núcleo), e de 4                                                                 X     X       X       X      X        X
planejamentos          do          Percurso
Socioeducativo          3         “Coletivo
Pesquisador” (por coletivo)
Reprogramação de 18 coletivos                                                       X
Contratação        da      Coordenadora                                                  X
Pedagógica
Início das atividades dos 18 coletivos                                                   X   X   X   X
Encontros do Fórum de Adolescentes                                                       X   X   X   X   X
Construção de 60 relatórios de execução                                                  X   X   X   X   X
do Percurso Socioeducativo 1 e 3 dos
coletivos
Resolução do Conselho Municipal de
Assistência Social aprovando a adesão                                                        X
de 38 coletivos e reprogramação de 18
coletivos
Encontro do Núcleo Pedagógico para
monitoramento                                                                                X   X   X   X
Construção de 56 Planejamentos do
Percurso         Socioeducativo         2
“Consolidação do Coletivo”, e de 4                                                           X   X   X   X
planejamentos          do        Percurso
Socioeducativo          4       “Coletivo
Questionador” (por coletivo)
Desenvolvimento        de    15     ações                                                    X   X   X   X
comunitárias dos coletivos
Desenvolvimento de 6 ações regionais                                                         X   X   X   X
com os coletivos
Construção do Blog do programa no                                                                    X
município
Desenvolvimento de uma ação coletiva                                                                     X
dos 60 coletivos




         11- Avanços Verificados

         - Ampliação do atendimento em 173%;
         - Mais interesse dos adolescentes pela a escola;
         - Melhora do rendimento escolar dos adolescentes;
         - Nenhum adolescente participante assassinado;
         - Diminuição do uso de drogas pelos adolescentes;
         - Nenhum adolescente participante entrou no tráfico;
         - Diminuição do número de adolescentes grávidas;
         - Coletivos construindo bandas, peças de teatro e grupos de dança;
         - Adolescentes conhecendo e vivenciando outros esportes além do futebol;
         - Adolescentes conhecendo o estatuto da criança e do adolescente;
         - Melhora da relação familiar dos adolescentes;
         - Aumento da participação dos adolescentes nas atividades domésticas em casa;
         - Adolescentes preocupados com os problemas ambientais;
         - Adolescentes refletindo sobre questões de gênero;
         - Alguns adolescentes conhecendo o funcionamento de algumas empresas;
         - Adolescentes conhecendo a história das suas comunidades;
- Diminuição da agressividade entre os adolescentes;
- Participação dos adolescentes em Conferências, Fóruns e Seminários discutindo políticas públicas;
- Participação dos adolescentes em ações de reivindicação pela garantia dos direitos na comunidade;
- Alguns adolescentes encaminhados para cursos profissionalizantes;
- Adolescentes participando de grupos comunitários (grupos culturais, igrejas, times esportivos);
- Adolescentes sonhando e planejando seu futuro;
- Adolescentes organizando e desenvolvendo atividades positivas na comunidade;




12- Desafios para 2010

- Concluir a licitação para a compra dos materiais pedagógicos, culturais, esportivos e uniformes;
- Superar a evasão nos coletivos;
- Regularizar o repasse dos recursos do MDS;
- Desenvolver a formação com os Orientadores Sociais e Oficineiros;
- Se adaptar a implantação do SISJovem;
- Garantir o acesso a informática e a internet aos adolescentes no 2º Ciclo do PROJOVEM Adolescente;
- Fortalecer as ações comunitárias dos coletivos;
- Fortalecer as ações coletivas entre os coletivos;
- Superar as rivalidades entre algumas comunidades;
- Ampliar o atendimento em 36,7%;
- Ampliar as atividades passeio dos coletivos;
13- Anexos




             Oficina o doce da vida, onde os adolescentes
             confeccionaram chocolates para o dia das mães,
             nos Coletivos de Jardim Jordão
Oficina sobre o Estatuto da Criança e do adolescente, Coletivos da Vila dos Palmares




                                             Encontro temático com os adolescentes dos
                                             Coletivos na Escola Zequinha Barreto




                                             Preparação da aula inaugural na Regional 6 –
                                             Praias




                                             Aula Inaugural dos Coletivos da Regional 6 –
                                             Praias
Participação dos vários Coletivos no evento
 AquaSESC




 Oficina esportiva com os Coletivos da Escola
 Visconde de Suassuna




Visita dos Coletivos do Curado a uma empresa




Coletivos da Escola      Valdomiro    Vieira   de
Albuquerque lanchando
Dinâmica de grupo nos Coletivos de Vila dos
Palmares




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  • 1. Prefeitura Municipal do Jaboatão dos Guararapes Secretaria de Promoção Humana e Assistência Social Programa PROJOVEM Adolescente Relatório Narrativo Janeiro à Dezembro/ 2009 Jaboatão dos Guararapes, Dezembro de 2009
  • 2. 1- Apresentação O presente documento busca relatar ao Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome, a sociedade jaboatanense e a todos e todas interessados, o processo de execução do Programa PROJOVEM Adolescente no Município de Jaboatão dos Guararapes, realizado pela Secretaria de Promoção Humana e Assistência Social, a partir de sua Gerência de Proteção Social Básica, durante o período de Janeiro à Dezembro do corrente ano. Esse relato está dividido em três partes: A primeira explicando sobre o PROJOVEM Adolescente, seus objetivos, qual o quadro que a atual gestão recebeu o programa. A segunda, apresentado o modelo adotado no município para a implementação e monitoramento, indicadores de resultados, as ações realizadas e alguns quadros demonstrativos. A terceira apresenta os resultados verificados e os desafios a ser enfrentados em 2010. E dessa forma, busca esclarecer com transparência todo o processo de execução do programa no município durante esse período. Também dispõem em anexo algumas que registram momentos de realização das atividades socioeducativas dos coletivos do Programa PROJOVEM Adolescente em Jaboatão dos Guararapes.
  • 3. 2- Conhecendo o PROJOVEM Adolescente É um Serviço Socioeducativo de Proteção Social Básica, inserido na Política de Assistência Social – PNAS e no Sistema Único de Assistência Social – SUAS, vinculado ao Centro de Referência e Assistência Social – CRAS. Sua principal diretriz é complementar a proteção social à família, a partir do apoio direto aos adolescentes jovens de 15 a 17 anos de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família e vinculados ou egressos de programas e serviços de Proteção Social Especial. O PROJOVEM Adolescente oferece um espaço de convivência social voltado ao desenvolvimento de potencialidades dos jovens e aquisições para atuação crítica e pró-ativa no seu meio social e no mundo do trabalho. Orienta-se para o incentivo à permanência do jovem na escola, o fortalecimento de seus vínculos familiares e comunitários, a ampliação do acesso às políticas públicas, o fortalecimento de sua autonomia e o estímulo ao seu protagonismo social. O PROJOVEM Adolescente está organizado em dois ciclos anuais – Ciclo I e Ciclo II –, cada um com seiscentas horas. Desenvolve ações socioeducativas com Coletivos de Jovens (grupos de 25 jovens), sob a responsabilidade de um Orientador Social e de um ou mais Facilitador de Oficinas, com o acompanhamento e a supervisão do CRAS. • O Ciclo I tem por objetivo tornar o Coletivo de Jovens um espaço de referência formativa e de convívio afetivo, lúdico e solidário para os jovens, que gera oportunidades para o desenvolvimento de criatividades e instiga novos interesses. As ações socioeducativas devem propiciar novos conhecimentos sobre cultura, direitos humanos e socioassistenciais, esporte e lazer, meio ambiente, saúde e trabalho e valorizar a ação e a reflexão sobre valores éticos e estéticos. • O Ciclo II tem por objetivo consolidar o Coletivo de Jovens como espaço de referência formativa que aprofunda a orientação e a formação para o mundo do trabalho, promove a inclusão digital e nas tecnologias de comunicação e amplia conhecimentos adquiridos no Ciclo I, convergindo para o desenvolvimento pelos jovens de projetos de interesse coletivo que representem experiências de exercício da cidadania. A concepção e as diretrizes metodológicas das ações socioeducativas do PROJOVEM Adolescente foram concebidas a partir dos três eixos estruturantes: Convivência social, participação cidadã e mundo do trabalho. Que visam ao desenvolvimento integral dos jovens nas diversas dimensões de sua vida como indivíduo, como cidadão e como futuro profissional e buscam orientar suas vivências na família, na escola, na comunidade e na sociedade. Esses três eixos estruturantes articulam e integram seis temas transversais: Juventude e cultura, juventude esporte e lazer, juventude e direitos humanos e socioassistenciais, juventude e saúde, juventude e meio ambiente, juventude e trabalho. E seus conteúdos e atividades teóricas e práticas, com base nos quais são desenvolvidas as ações socioeducativas.
  • 4. 3- Objetivos do Percurso Socioeducativo 1 – “Criação do Coletivo” 1) acolher os jovens, criar os vínculos com o Orientador Social e promover o reconhecimento de identidades e identificações com vistas ao sentido de pertencimento ao Coletivo; 2) mobilizar, motivar e cativar os jovens para a participação e para o comprometimento nas atividades socioeducativas propostas para o Ciclo I; 3) contextualizar o Serviço Socioeducativo no ProJovem Adolescente, articulando-o com as ações e serviços de assistência social desenvolvidos nos Centros de Referência e Assistência Social – CRAS, que referenciam o serviço; 4) apresentar o ProJovem Adolescente no Ciclo I e identificar as expectativas e os interesses dos jovens sobre o serviço; 5) planejar com os jovens a programação de ações socioeducativas que serão desenvolvidas neste Percurso Socioeducativo; 6) construir democraticamente com os jovens, princípios e regras de funcionamento do Coletivo; 7) possibilitar a apropriação de informações sobre os programas e serviços, decorrentes de políticas públicas, nas áreas de cultura, direitos humanos e socioassistenciais, esporte e lazer, saúde, meio ambiente, trabalho e educação, que são desenvolvidos nos bairros e nas regiões de moradia dos jovens e facilitar o acesso a esses serviços; 8) introduzir os temas transversais nos Encontros, enfatizando o reconhecimento das redes de sociabilidade e convivência que se constroem por meio da cultura, do esporte, do lazer, da assistência social, do meio ambiente e do trabalho; 9) implementar nas Oficinas as expressões artísticas e culturais (música, grafite, desenho, entre outros) e as práticas esportivas e corporais vivenciadas pelos jovens, promovendo o contato e o uso das ofertas de esporte, lazer e cultura existentes no território, no município e na região; 10) refletir com os jovens sobre as relações com a escola e mapear um conjunto de questões sobre este tema, para serem aprofundadas ao longo do Ciclo I; 11) discutir com os jovens sobre as relações juventude e família, visando mapear questões sobre este tema e organizar espaços e ações de interação jovem / família / comunidade ao longo do desenvolvimento do Percurso Socioeducativo e do Ciclo I.
  • 5. 4- Objetivos do Percurso Socioeducativo 2 – “Consolidação do Coletivo” 1. Construir pontes entre o jovem, o Serviço Socioeducativo e o seu meio social. 2. Promover o trabalho coletivo, como fator de socialização e enraizamento de vínculos; de companheirismo de trabalho e afetividade, investindo nos relacionamentos entre os jovens, com o Orientador Social e Facilitadores de Oficinas. 3. Desenvolver a percepção dos jovens sobre a importância da participação como meio para a troca de saberes; para a produção de conhecimento e para o desenvolvimento de uma visão crítica sobre atitudes e procedimentos nas várias atividades, sobretudo nas de trabalho, que podem influenciar na melhoria da qualidade de vida. 4. Desenvolver o potencial de comunicação dos jovens, estimulando a manifestação de opiniões e posicionamentos e instigando a sua criatividade por diversos meios e formas de expressão (oral, escrita, corporal, entre outras). 5. Refletir com os jovens sobre suas relações com a escola a partir de questões mapeadas e tematizadas no Percurso Socioeducativo I. 6. Preparar e realizar com os jovens Encontro com as famílias/responsáveis pelos jovens, envolvendo a elaboração da pauta, a definição de uma agenda e a discussão e implementação das estratégias de mobilização dos familiares. 7. Organizar um Encontro entre o Coletivo e a equipe do PAIF. 8. Ampliar a compreensão dos jovens sobre o meio ambiente em sua relação com a saúde, modos de produção e práticas culturais, com vistas à adoção de atitudes e práticas que concorram para qualidade de vida em bases saudáveis e sustentáveis local e globalmente. 9. Elaborar mapeamento/cartografia dos equipamentos, instituições e serviços públicos das diferentes áreas sociais presentes no território, em estreita articulação com os interesses e necessidades dos jovens.
  • 6. 5- Quadro Inicial Faz-se necessário esclarecer um pouco do contexto municipal, Jaboatão dos Guararapes passou por uma mudança de gestão e de estrutura político-administrativa em 2009, logo, nos meses de
  • 7. janeiro e fevereiro se deu um amplo processo de auditoria das contas da Secretaria de Promoção Humana e Assistência Social, monitoramento e avaliação das atividades que vinham sendo realizadas, e de que forma estava sendo realizadas. Tanto a partir de análises dos relatórios, registros e documentos do programa como de visitas em cada coletivo em funcionamento e entrevistas com os profissionais responsáveis: técnicos de referência, orientadores e oficineiros, e com os adolescentes. As dificuldades encontradas foram muitas, enumeramos abaixo as maiores e de ordem estrutural, bem os encaminhamentos realizados: Problemas Identificados Encaminhamento Realizado 1 – Ausência de relatórios e Contratação de nova coordenação para o programa e definição de um sistematização dos modelo de relatório, privilegiando a visualização dos resultados resultados; alcançados (instrumental em anexo). 2 – Não distribuição de Compra de alimentos para lanche frio, para ser utilizado durante dois lanche aos adolescentes; meses e solicitação de licitação para contratação de empresa para entregar lanche quente em cada coletivo. 3 – Espaços inadequados Cancelamento da parceria com os espaços inadequados e realização de para realização das várias visitas em espaços adequados para realização do programa, tendo atividades socioeducativas; como foco espaços públicos, sendo uma limitação do município a pouca quantidade de espaços que possam ser realizado com qualidade as atividades socioeducativas previstas no ProJovem Adolescente e a limitação orçamentária do programa, essa busca se estendeu até maio. E muitos dos espaços adequados que conseguimos firmar a parceria era longe das comunidades onde funcionavam precariamente os coletivos. 4 – Dos 22 coletivos, só Paramos os 16 coletivos que não funcionavam corretamente e demitimos 4(quatro) funcionavam os profissionais que não correspondiam às necessidades do programa e dentro das recomendações não informamos ao MDS, pois acreditávamos que conseguiríamos retomar do MDS; as atividades em no máximo um mês e 15 dias, o que não foi possível pelo alto índice de evasão e pela dificuldade que tivemos de encontrar espaços adequados. Então só conseguimos retomar em maio, com outros adolescentes. 5 – Alto índice de evasão; Primeiro tentamos convidar os adolescentes para continuar participando, nos outros espaços, mas a grande maioria já tinha perdido o interesse e os que continuaram não tinham conseguido vivenciar por completo nem o primeiro percurso socioeducativo. Então abrimos um processo de inscrição em maio. 6 – Acompanhamento Dentro de cada CRAS foi contratado um pedagogo e dos dois profissionais pedagógico desarticulado, responsáveis pela coordenação do ProJovem no município, um se dedica personalizado por cada basicamente ao acompanhamento pedagógico, dando unidade as ações e técnico de referência; visibilidade aos resultados do programa. Estruturamos um processo de acompanhamento pedagógico que prever sistemática de relatórios, reunião com a equipe do CRAS, encontros com todos orientadores e oficineiros e um Fórum dos Adolescentes do ProJovem. 7 – Falta de planejamento. Definimos um modelo de planejamento de cada percurso socioeducativo (ver em anexo), reafirmando os temas transversais, os temas estruturadores e os resultados esperados apontados pelo MDS, definimos um cronograma de formação com os profissionais do ProJovem, para suprir a ausência de domínio de alguns temas estruturadores, apontados na pesquisa realizada com os profissionais sobre o domínio dos temas propostos pelo MDS. E definimos 5 (cinco) metas municipais até dezembro de 2009 para o atendimento socioeducativo de 1.500 adolescentes: 100% matriculados na escola, 80% de sucesso escolar, 50% de participação em grupos comunitários, 80% sem gravidez na adolescência e 15 ações comunitárias realizadas. 6- Modelo de Implantação do PROJOVEM Adolescente no Município
  • 8. Regional Local Quantidade de Adolescentes 1 Oratório Dom Bosco - Rua Dom Bosco, n.º 90, Padre Roma - Manhã 50 Centro Centro Tarde 50 Escola Moderna Piaget - Rua Virgílio Lameinha Lins, 46, Manhã 50 Santo Aleixo Tarde 50 2 CRAS – Cavaleiro - Rua Belo Horizonte, s/n, Sucupira Manhã 50 Cavaleiro Tarde 50 Associação dos Moradores da UR-6 - Rua Gregório de Matos Manhã 50 Guerra, s/nº, UR-06 Tarde 50 3 Associação dos Moradores do Curado 4 - Rua 2, s/n, Curado Manhã 50 Curado 4 Tarde 50 Associação dos Moradores do Curado 1- Rua 15, s/n, Curado Manhã 50 1 Tarde 50 4 Conselho de Moradores de Marcos Freire - Av. Barreto de Manhã 50 Muribeca Menezes, 115, Marcos Freire Tarde 50 Associação de Moradores de Marcos Freire - Rua Luiz Manhã 50 Barbalho, 112, Marcos Freire Tarde 50 Escola Valdomiro Vieira de Albuquerque - Vila dos Manhã 75 Palmares, 104, Muribeca CESAM -Centro de Saúde Alternativa de Muribeca - Rua 4, Tarde 25 Quadra 1, 200, Muribeca 5 Associação dos Moradores do Alto dos Carneiros - Rua 3ª Manhã 50 Prazeres Travessa Gonçalves Dias, 455, Ladeira do Petinho, Jardim Tarde 50 Jordão Associação Beneficente Guararapes - Rua Izaias Barbosa, 29, Manhã 50 Rio das Velhas – Prazeres Tarde 50 Centro Comunitário Nossa Senhora do Carmo - Rua Campo Manhã 50 Real, 126, Jardim Prazeres Tarde 50 6 Colégio Dom Hélder Câmara - Rua Iguatemi, (terminal do Manhã 50 Praias ônibus) Conjunto Dom Helder Câmara, Piedade Tarde 50 Escola Municipal Nossa Senhora do Loreto/ Fundação Manhã 50 Relicário - Rua Nossa Srª do Loreto, 545, Piedade Tarde 50 Escola Visconde de Suassuna - Av. Canal de Setúbal, 826, Manhã 50 Piedade Tarde 50 Formato: A partir de Núcleos compostos por 4 coletivos com 25 adolescentes cada, totalizando 15 Núcleos e 60 coletivos, na cidade. Potencializando as ações comunitárias, otimizando recursos humanos e financeiros, e facilitando o processo de monitoramento. Os coletivos estão distribuídos segundo quadro abaixo.
  • 9. Carga Horária: 304h de orientação social, 152h de vivências esportivas e de lazer, 152 de vivências culturais e artísticas, no ciclo 1. Distribuídas semanalmente em três dias, sendo dois coletivos pela manhã e dois coletivos à tarde, segundo o quadro abaixo: Coletivo Horário 1º Dia 2º Dia 3º Dia A 8h às 10h30 Orientador Social Orientador Social Oficineiro de (2h30) Arte e Cultura 11h às 12h20 Oficineiro de Oficineiro de Orientador Social (1h20) Esporte e Lazer Esporte e Lazer B 8h às 10h30 Oficineiro de Oficineiro de Orientador Social (2h30) Esporte e Lazer Esporte e Lazer 11h às 12h20 Orientador Social Orientador Social Oficineiro de (1h20) Arte e Cultura Lanche 10h30 às 11h (30min) C 13h às 15h30 Orientador Social Orientador Social Oficineiro de (2h30) Arte e Cultura 16h às 17h20 Oficineiro de Oficineiro de Arte e Orientador Social (1h20) Esporte e Lazer Cultura D 13h às 15h30 Oficineiro de Oficineiro de Arte e Orientador Social (2h30) Esporte e Lazer Cultura 16h às 17h20 Orientador Social Orientador Social Oficineiro de (1h20) Arte e Cultura Lanche 15h30 às 16h (30min) 7- Indicadores de Resultados Para dar concretude aos vários objetivos propostos pelo MDS, construídos coletivamente com os orientadores, oficineiros e adolescentes representantes dos coletivos. E serão constatados em janeiro/2010. 1- Todos os participantes dos coletivos estarem estudando; 2- No mínimo 20 participantes de cada coletivo passarem de série; 3- Cada coletivo desenvolver uma ação na sua comunidade; 4- No mínimo 20 participantes de cada coletivo não terem filho; 5- No mínimo 15 participantes de cada coletivo participando de outros grupos na sua comunidade (igreja, time de futebol, grupo cultural, etc.); 6- Desenvolver uma ação regional com os coletivos; 7- Desenvolver uma ação coletiva entre todos coletivos.
  • 10. 8- Processo de Monitoramento Acompanhamento Pedagógico: É realizado in-loco por sete Técnicos de Referência dos Centros de Referência de Assistência Social, e uma Coordenadora Pedagógica, que se revezam em visitas agendadas e de surpresa em todos os coletivos. Dando suporte aos orientadores e oficineiros no planejamento, execução e articulação das atividades, além de facilitarem uma reunião mensal com os orientadores e oficineiros de cada uma das seis regiões da cidade, junto com os técnicos do CRAS. Também é realizado mensalmente um encontro com todos os profissionais envolvidos na execução do PROJOVEM Adolescente, para acompanhar, articular e fortalecer as atividades de cada coletivo e entre os coletivos. Núcleo Pedagógico: É um encontro mensal entre os Técnicos de Referência e a Coordenação do PROJOVEM Adolescente, para avaliar a execução pedagógica do programa e articular soluções para quaisquer distorções. Fórum de Adolescentes: O fórum se encontra mensalmente e tem a participação de um representante de cada coletivo, eleito democraticamente entre os adolescentes. Para avaliar e monitorar a execução do programa e a atuação da equipe. Desenvolvendo a troca de experiência e a comunicação entre os adolescentes dos vários coletivos.
  • 11. 9- Quadros Demonstrativos * Em janeiro, a informação repassada foi de 22 adolescentes atendidos, em março na conclusão do processo de monitoramento, se descobriu que a quantidade real de coletivos dentro das recomendações do MDS era de 4 coletivos.
  • 12. * Em janeiro, a informação repassada foi de 550 adolescentes atendidos, em março na conclusão do processo de monitoramento, se descobriu que o atendimento real era de 100 adolescentes. Coletivos Atendimento Regiões Previstos Ativo Inativo Previsto Frequência Evasão Média 1- Centro 8 8 0 200 2- Cavaleiro 8 8 0 200 3- Curado 8 8 0 200 4- Muribeca 12 12 0 300 5- Prazeres 12 10 2 300 6- Praias 12 12 0 300 10- Atividades Realizadas Atividades Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Monitoramento dos 22 coletivos X X X Fechamento de 18 coletivos inoperantes X Contratação da Coordenação do X Programa Adesão de 38 coletivos junto ao MDS X Processo de licitação de materiais X X X X X X X X didáticos, esportivos e culturais Garantia de alimentação para os X X X adolescentes Inscrição dos adolescentes pelos CRAS X X X X X X Parcerias com espaços cedidos para a realização das atividades dos coletivos X X X X Contratação de 15 Orientadores Sociais, 15 Oficineiros de Esporte e Lazer e 15 X X X X X X Oficineiros de Cultura e Arte Início das atividades dos 38 coletivos X X X X X X Encontros da equipe de educadores X X X X X X X Construção de 14 Planejamentos do Percurso Socioeducativo 1 “Criação do Coletivo” (por núcleo), e de 4 X X X X X X planejamentos do Percurso Socioeducativo 3 “Coletivo Pesquisador” (por coletivo)
  • 13. Reprogramação de 18 coletivos X Contratação da Coordenadora X Pedagógica Início das atividades dos 18 coletivos X X X X Encontros do Fórum de Adolescentes X X X X X Construção de 60 relatórios de execução X X X X X do Percurso Socioeducativo 1 e 3 dos coletivos Resolução do Conselho Municipal de Assistência Social aprovando a adesão X de 38 coletivos e reprogramação de 18 coletivos Encontro do Núcleo Pedagógico para monitoramento X X X X Construção de 56 Planejamentos do Percurso Socioeducativo 2 “Consolidação do Coletivo”, e de 4 X X X X planejamentos do Percurso Socioeducativo 4 “Coletivo Questionador” (por coletivo) Desenvolvimento de 15 ações X X X X comunitárias dos coletivos Desenvolvimento de 6 ações regionais X X X X com os coletivos Construção do Blog do programa no X município Desenvolvimento de uma ação coletiva X dos 60 coletivos 11- Avanços Verificados - Ampliação do atendimento em 173%; - Mais interesse dos adolescentes pela a escola; - Melhora do rendimento escolar dos adolescentes; - Nenhum adolescente participante assassinado; - Diminuição do uso de drogas pelos adolescentes; - Nenhum adolescente participante entrou no tráfico; - Diminuição do número de adolescentes grávidas; - Coletivos construindo bandas, peças de teatro e grupos de dança; - Adolescentes conhecendo e vivenciando outros esportes além do futebol; - Adolescentes conhecendo o estatuto da criança e do adolescente; - Melhora da relação familiar dos adolescentes; - Aumento da participação dos adolescentes nas atividades domésticas em casa; - Adolescentes preocupados com os problemas ambientais; - Adolescentes refletindo sobre questões de gênero; - Alguns adolescentes conhecendo o funcionamento de algumas empresas; - Adolescentes conhecendo a história das suas comunidades;
  • 14. - Diminuição da agressividade entre os adolescentes; - Participação dos adolescentes em Conferências, Fóruns e Seminários discutindo políticas públicas; - Participação dos adolescentes em ações de reivindicação pela garantia dos direitos na comunidade; - Alguns adolescentes encaminhados para cursos profissionalizantes; - Adolescentes participando de grupos comunitários (grupos culturais, igrejas, times esportivos); - Adolescentes sonhando e planejando seu futuro; - Adolescentes organizando e desenvolvendo atividades positivas na comunidade; 12- Desafios para 2010 - Concluir a licitação para a compra dos materiais pedagógicos, culturais, esportivos e uniformes; - Superar a evasão nos coletivos; - Regularizar o repasse dos recursos do MDS; - Desenvolver a formação com os Orientadores Sociais e Oficineiros; - Se adaptar a implantação do SISJovem; - Garantir o acesso a informática e a internet aos adolescentes no 2º Ciclo do PROJOVEM Adolescente; - Fortalecer as ações comunitárias dos coletivos; - Fortalecer as ações coletivas entre os coletivos; - Superar as rivalidades entre algumas comunidades; - Ampliar o atendimento em 36,7%; - Ampliar as atividades passeio dos coletivos;
  • 15. 13- Anexos Oficina o doce da vida, onde os adolescentes confeccionaram chocolates para o dia das mães, nos Coletivos de Jardim Jordão
  • 16. Oficina sobre o Estatuto da Criança e do adolescente, Coletivos da Vila dos Palmares Encontro temático com os adolescentes dos Coletivos na Escola Zequinha Barreto Preparação da aula inaugural na Regional 6 – Praias Aula Inaugural dos Coletivos da Regional 6 – Praias
  • 17. Participação dos vários Coletivos no evento AquaSESC Oficina esportiva com os Coletivos da Escola Visconde de Suassuna Visita dos Coletivos do Curado a uma empresa Coletivos da Escola Valdomiro Vieira de Albuquerque lanchando
  • 18. Dinâmica de grupo nos Coletivos de Vila dos Palmares Oficina de Maculelê, com os Coletivos da Regional Praias