O documento fornece diretrizes para assessores de grupos de jovens. Ele enfatiza que o papel do assessor é acompanhar o grupo, não ditá-lo, ajudando-o a se organizar enquanto segue o exemplo de Jesus Cristo. Também lista 21 qualidades essenciais para assessores, como maturidade cristã, amor pelos jovens, disponibilidade, escuta ativa, e capacidade de provocar o crescimento da fé e liderança dos membros do grupo.
5. Busca seu modelo em Jesus
Cristo que não veio para mandar,
mas para ANIMAR e ser
FERMENTO no meio do grupo.
6. A missão do assessor/a é formar
um grupo não para si, mas para
estar a serviço da comunidade.
7. É preciso acompanhar o grupo e
cada jovem em particular, para
que cada um possa fazer seu
caminho.
8. É evidente que o compromisso e
a maturidade do grupo depende
muito do assessor/a. O jovem e a
jovem, pessoas em formação,
necessitam de alguém para se
apoiar, buscar, sentir-se amado/a
e confiar.
9. O assessor/a é a peça mestra e
deve ajudar a diagnosticar a
temperatura do grupo para que
este possa ter uma visão global e
não parcial do caminho que esta
percorrendo; possa fazer uma
avaliação com mais facilidade e
possa caminhar com consciência
mais critica.
10. O assessor/a deve saber que o
grupo de jovens é um partilhar de
vidas e por isso também deve
contar com criticas.
11. É o preço que a gente paga para o
crescimento pessoal
(lembrando aqui as etapas
evolutivas de um grupo).
12. Porém, por um lado, enquanto o
assessor/a procura acertar as
coisas, é preciso se conformar
com uma certa indefinição e
incerteza sobre o melhor método
de caminhar.
13. Sua missão de animar e orientar é
delicada e complexa. Requer
qualidades e capacidades
especiais para desempenhar bem
sua tarefa.
14. A série de atitudes ou qualidades
que vamos enumerar deve levar o
assessor/a a fazer um profundo
exame de suas atitudes e
comportamentos particulares e
comunitários na pastoral da
juventude.
15. 01- MATURIDADE CRISTÃ E
SEGURANÇA:
pessoal, seja definido seja dono/a
de si, irradie segurança /a, tenha
equilíbrio emocional, testemunho
de fé pessoal e comunitária; tenha
convicções fortes; maturidade
afetiva.
16. 02- AMOR À CAUSA DA
JUVENTUDE:
conhecer e amar a cada PESSOA
do grupo. O amor é o único
caminho que rompe todas as
barreiras e penetra até o interior
das pessoas. Tratar a cada um e a
cada uma como são e não em
“série”.
18. 04- SABER OUVIR.
Saber acolher e compreender a
pessoa concreta que necessita de
ajuda. Saber “perder tempo”.
Estar aí a ouvir sem mostrar
pressa ou ocupação, sem dar
muito conselho.
19. 05- CONHECER E
VALORIZAR A
INDIVIDUALIDADE:
o respeito e a valorização do/a
jovem são muito importantes.
20. Cada pessoa é única; é a mais
perfeita e magnífica do universo,
a mais extraordinária e
surpreendente e por isso deve ser
valorizada e amada, acatada em
suas ânsias profundas.
21. 06- SABER PROVOCAR UMA
CAMINHADA:
conhecer a realidade do/a jovem:
ambiental, familiar e acompanha-
lo em suas atividades. Ver com o
grupo os objetivos e leva-los à
sua consecução. Deixar agir e
deixar que corra o risco. Não ser
diretivo.
22. 07- CRIAR CLIMA DE
CONFIANÇA:
a confiança é fruto do amor, da
gratuidade, do desinteresse.
23. A falta de confiança favorece a
mentira, a falsidade, a hipocrisia,
o que é altamente prejudicial ao
grupo que quer caminhar junto,
formando comunidade.
29. 12- SABER ANIMAR:
Ser criativo/a e dinâmico/a.
Estimular e dar apoio. Saber
escolher as sugestões.
30. 13- BUSCAR SEMPRE:
o assessor/a deve atualizar-se
continuamente. Estar atento/a aos
acontecimentos. Ler, fazer cursos
ou participar de momentos de
formação.
31. 14- NÃO CRIAR
DEPENDENCIA:
apesar de o/a jovem receber ajuda
do assessor/a,deve fazer sua
opção pessoal e consciente. O
assessor/a deve ajudar o jovem a
amadurecer e fazer sua
caminhada própria.
32. 15- SABER RESPEITAR AS
IDADES E ETAPAS:
sem frear nem acelerar, sem
queimar etapas, mas
conscientizar os membros do
grupo para que tirem proveito de
todas elas.
34. 17- ACOMPANHAR NO
CRESCIMENTO DA FÉ:
a fé é um processo. Ela
amadurece aos poucos. Ela deve
ajudar o cristão aonde é chamado
a viver em plenitude.
35. O assessor/a deve acompanhar
o/a jovem na educação e
crescimento desta fé para chegar
ao apostolado, desenvolvendo
uma tarefa de Igreja.
36. 18- TER ESPIRITO
PROFÉTICO:
a missão do profeta é falar ao
povo, porque este povo tem uma
missão coletiva. Deve
diagnosticar problemas, anunciar
e denunciar.
37. O assessor/a deve saber o que se
passa em sua comunidade, em
seu grupo e, se for preciso, até
correr o risco.
38. 19- SABER PROVOCAR
CRISES:
no momento oportuno inquietar
as pessoas do grupo. Saber
questionar em certas situações.
Porém, deve também saber
avaliar as tensões, quando
necessário.
39. 20- FAZER O FEED-BACK:
espelhar ao grupo a sua situação
e clarifica-la.
41. O papel do assessor/a é ajudar a
manter o grupo dinâmico, capaz
de enfrentar obstáculos. Deve
trazer o grupo para dentro de si e
mantê-lo unido.
42. Não significa que todas estas
qualidades devam estar
presentes no assessor/a com a
mesma intensidade.
43. De qualquer forma deverão fazer-
se presentes no momento exato,
para que o grupo e cada pessoa
em particular possam
desenvolver normalmente o
processo de sua caminhada.
44. O/a jovem é chamado/a a
caminhar junto com a
comunidade de sua paróquia. E
na medida em que vai agindo na
comunidade e nos ambientes, vai
sentindo a necessidade de uma
formação mais profunda.