4. Estima-se que antes da chegada do navegador genovês Cristóvão Colombo, em
1492, viviam na América entre 50 a 75 milhões de pessoas. Essas pessoas
pertenciam a povos bem diferentes entre si, não só na aparência ou no
nome, mas também no modo de viver e de pensar.
Séculos mais tardes, quando essas civilizações já não existiam, os historiadores
costumam chamá-las de pré-colombianas – isto é, anteriores a chegada
de Cristóvão Colombo.
Ao estudar História, você vai encontrar muitas vezes a expressão “pré-
colombiano”. Embora ela seja muito utilizada, é importante lembrar que a
chegada de Colombo às terras do continente americano é apenas um marco
histórico, escolhido pelos europeus, para distinguir o que aconteceu antes e
depois desse fato.
Entre as civilizações pré-colombianas mais famosas estão a dos maias,
astecas e a dos incas.
6. As primeiras civilizações
americanas desenvolveram-
se basicamente em duas
regiões: a Mesoamérica
(que corresponde ao sul do
atual México e grande parte
da América Central) e a
Andina Central, assim
chamada por ser atravessada
pela cordilheira dos Andes.
7. Pintura rupestre (Toca do Boqueirão da Pedra
Furada - Serra da Capivara – PI)
Cabeças colossais – cultura
olmeca (1. Jalapa, México, c. 850
a.C.; 2. c. 1.200 a.C.; 3. c. 850 a.C.)
8. Calendário Asteca, também conhecido como
Pedra do Sol, é o calendário utilizado pelos
astecas, povo que habitou a região do México
até meados do século XVI. Este calendário era
baseado no ano solar, assim possuindo 365
dias.
Templo de Kukulcán ou Pirâmide de
Kukulcán foi construído no século XII d.C.,
pelos maias itzáes na antiga cidade de Chichén
Itzá, no território pertencente ao estado
mexicano do Yucatã.
9. Principais fontes para o estudo dos
povos americanos
2º) fontes escritas:
a) códices: manuscritos feitos em pergaminho e em formato de livro
que contam histórias, mitos e tradições de um povo. Os códices são
compostos em escrita pictográfica, sistema que utiliza figuras ou
símbolos para expressar ideias.
b) textos escritos deixados por europeus que vieram à
América, como as cartas de Cristóvão Colombo ao rei da Espanha.
13. Os astecas
Os astecas habitavam a atual região do México. Era um povo conquistador
que permaneceu em constante guerra com seus vizinhos pela posse da terra ou
pelo acesso à água. Sua sociedade se organizava segundo uma hierarquia
rígida, com classes sociais bem distintas. Sua economia era agrícola,
baseada, principalmente, no cultivo do milho e do cacau. Seguia uma
religião politeísta, com rituais de sacrifício, e acreditava na vida após a
morte. Desenvolveu conhecimentos astronômicos e uma forma de
escrita.
18. Os maias
-> Localizavam-se na América Central, no que hoje é
Honduras, Guatemala, e parte do México (na península de
Yucatan).
-> Grandes construtores e astrônomos, possuíam calendários
de 365 dias.
->Sua escrita não foi totalmente decifrada, o que nos deixa
grandes lacunas sobre sua cultura, uma vez que não foram
contatados pelos espanhóis em estado autônomo.
-> Não possuíam grandes centros de poder e, ao que
tudo indica, desenvolveram em cidades-estado. Por volta
do século IX sua cultura foi bruscamente interrompida,
permanecendo um pequeno número de cidades apenas no
Yucatan, sendo incorporadas pelos olmecas e astecas. No
entanto, ainda em nossos dias podem ser encontrados
vestígios culturais dos maias no México e em grande parte da
América Central.
22. Pirâmide de Kulkucan (ou El Castillo, como é chamada) é formada por 4 lados, e conta com 4
lances de escada (um em cada lado) com 91 degraus cada, somando 364 degraus, e em conjunto com
o degrau que chega ao topo por qualquer dos lados, soma exatamente 365 degraus (o equivalente aos
dias de 1 ano
23. Os incas
Os incas viviam na região andina
central, desde o norte do atual Equador
até a Bolívia e o Peru. Compunha um
grande império chefiado pelo
“Inca”, o Filho do Sol, na capital
Cuzco. Assim como os astecas, não
fazia uso da roda. Tinha uma economia
baseada na mineração, na tecelagem
e, principalmente, na agricultura
praticada em regime coletivo. Teve
uma arte suntuosa, construiu grandes
vias de comunicação, além de
impressionantes terraços nos terrenos
elevados, para a prática da agricultura.