O documento discute o conceito de "indústria cultural" desenvolvido por Adorno e Horkheimer, que se refere à produção da cultura como mercadoria padronizada visando lucro, alienando o público e anulando a individualidade.
1. O termo “indústria cultural” foi criado pelos filósofos e sociólogos
alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), membros
da Escola de Frankfurt. Para os dois pensadores, a autonomia e poder crítico das
obras artísticas derivariam de sua oposição à sociedade
2. Escola de Frankfurt 1923 – fundação
do Instituto de Pesquisa Social de
Frankfurt (Alemanha)
1960 – Instituto passa a ser uma
escola (Escola de Frankfurt)
Teóricos: Theodor Adorno, Max
Horkheimer, entre outros...
O termo foi usado pela primeira vez
no livro Dialética do Esclarecimento,
de Adorno e Horkheimer (1947),
lançado em Amsterdã (Holanda)
3. Década de 40, Adorno e Horkheimer criam o conceito de indústria cultural;
Indústria Cultural: produção da cultura como mercadoria;
O mercado das massas impõe o mesmo esquema de organização e planejamento
administrativo das fabricações em série aos produtos imateriais da cultura
(simbólicos);
Revistas, programas radiofônicos, filmes, música são produzidos pela “indústria
cultural” como os demais produtos fabricados em série (automóveis, por exemplo);
4. Consequência ocorre a serialização e padronização da cultura;
A Escola de Frankfurt aponta que a racionalidade técnica encontrada na produção
em série significa racionalidade da dominação.
Os produtos culturais são entendidos como produtos feitos para impedir a atividade
mental do espectador, portanto, são produtos alienantes, geram uma cultura da
alienação.
A mídia produz dominação através de mensagens ideológicas.
Indústria Cultural, ao criar a padronização, anula toda a individualidade e qualquer
ideia de resistência por parte da audiência; impõe padrões estéticos com objetivo
de garantir público para seus produtos culturais, garantindo o lucro para suas
empresas
5. Alienação: separação do Homem e seu
trabalho; o Homem não possui tempo
para pensamentos e críticas.
Reificação: transformação de tudo em
coisa: os bens, a propriedade e até
mesmo o próprio Homem.
6. Para atingir seus objetivos a indústria cultural utiliza estereótipos, levando as
pessoas a acreditarem que aquilo é o melhor modelo de vida.
Muitas vezes a sociedade nem percebe que está sendo manipulada neste sentido.
O principal meio no Brasil de propagação é a televisão.
7. Termo criado por Walter Lippman (meados de 1920).São construções mentais
falsas, baseadas apenas na aparência das coisas, desconsiderando a essência das
mesmas.
8. A palavra fetiche pode ser traduzida como feitiço, neste caso, manifestado pela
mercadoria; tal feitiço consegue mexer direto e inegavelmente com o imaginário
das pessoas. Vive-se hoje, portanto, no mundo da pseudoconcreticidade.
As mercadorias apresentam-se como imprescindíveis, e essenciais, mesmo que na
verdade não o sejam. Ex.: troca de celulares. Na sociedade fetichizada, as
mercadorias adquirem vida.
9. No governo de Getulio Vargas teve uma grande censura em relação aos produtos
porém falava-se muito de nacionalismo.
Os políticos são os que tem mais programas de radio e eles usam esse meio de
comunicação para interesse próprio, divulgar seu nome, partidos ou a
patrocinadores
10. Escola Maria Constança Barros Machado
Alunos: Iasmin n°13
Lívia n°23
Juliana n°20
Julia n°19
Luiz Felipe n°25
Carol n°07
Talita n°37