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Universidade Federal de Santa Catarina – Campus Araranguá 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE FOMENTO A CIÊNCIA, TECNOLOGIA E 
INOVAÇÃO DIRECIONADAS PARA STARTUPS BRASILEIRAS DE BASE 
TECNOLÓGICA. 
Orientador: Professor Paulo Esteves 
Graduando: Diogo Librelon 
Julho de 2014
SUMÁRIO 
Introdução; 
Objetivo; 
Justificativa; 
Metodologia; 
Fundamentação Teórica; 
Análise dos Dados; 
Conclusão; 
Referências. 
2
3 
INTRODUÇÃO 
Fonte: Google
INTRODUÇÃO 
• A prática do empreendedorismo como meio de crescimento econômico; 
4 
• No Brasil, o incentivo à pratica do empreendedorismo acontece principalmente, por 
meio das políticas públicas de fomento da Ciência Tecnologia e Inovação - CT&I; 
• O crescimento do setor de T.I por meio das políticas públicas de CT&I; 
• O incentivo do empreendedorismo, aproxima o setor empresarial frente aos órgãos 
públicos e centros de pesquisa. Criando um cenário científico e econômico favorável 
para a aparição de novas empresas de base tecnológica; 
• As empresas que surgem neste contexto, são chamadas de Startups capazes de causar 
uma ruptura de inovação, aplicando uma renovação ou reinvenção de serviços e 
processos ofertados por empresas consolidadas no mercado.
OBEJTIVO 
5 
Nesse sentido, esse estudo busca responder à seguinte questão: 
Qual a relação do movimento de crescimento das empresas chamadas Startups no 
país, com a existência de diversas estratégias, direcionadas para o setor de TI, 
formuladas pelas políticas públicas nacionais de incentivo à CT&I? 
Fonte: Google
6 
OBEJTIVOS ESPECÍFICOS 
• Analisar o processo temporal de formulação de políticas públicas de incentivo a 
CT&I, direcionadas para o fortalecimento do setor de TI; 
• Apresentar a mais recente Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – 
ENCTI 2012-2015, para o setor de TI; 
• Contextualizar as empresas Startups e o seu processo de estruturação no Brasil; 
• Analisar os resultados do programa Startup Brasil; 
• Avaliar a taxa do crescimento de empresas Startups no cenário econômico 
empreendedor do Brasil.
JUSTIFICATIVA 
7 
Iniciar um processo de levantamento científico, sobre as ações prioritárias do governo, 
que serão abordadas no âmbito do movimento de criação das Startups de base 
tecnológica e as ações políticas para a fixação de articulação governamental no aspecto 
da CT&I. Fornecendo, assim, um material para a disseminação da cultura 
empreendedora do país e suas diretrizes para o desenvolvimento de novas políticas 
públicas de CT&I para o setor de TI.
8 
METODOLOGIA 
A pesquisa adotou uma metodologia de caráter bibliográfico e documental. Seguiu-se 
o que segundo Lakatos (2003), afirma ser o ideal para o desenvolvimento de um 
trabalho cientifico, com tais características “...a pesquisa bibliográfica precisar 
seguir os seguintes passos: a) escolha do tema; b) elaboração do plano de trabalho; 
c) identificação; d) localização; e) compilação; f) fichamento; g) análise e 
interpretação; h) redação”. 
Em um segundo momento, adotou-se como guia para a análise dos dados as 
aplicações da Metodologia Indutiva que Segundo Lakatos (2003) 
[...] é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, 
suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida 
nas partes examinadas. Portanto, o objetivo dos argumentos indutivos é levar a 
conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se 
basearam.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
9 
Fonte: Google
10 
O FORTALECIMENTO DO SETOR TECNOLÓGICO ATRAVÈS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE 
CT&I 
As principais ações políticas são: 
• 1975 - Sistema Nacional de Inovação - uma rede de instituições públicas e privadas que 
interagem para promover o desenvolvimento científico e tecnológico de um país 
(SBGRAGIA 2006); 
• 1984 - Lei da Informática - garantia reserva de mercado para empresas de capital 
nacional nos oito anos seguintes (GARCIA; ROSELINO, 2004); 
• 1985 - Ministério da Ciência, Tecnologia - Isso representa uma centralização nas 
políticas do Brasil para o setor de CT&I. (a incorporação da Inovação ao nome ocorre em 
2011); 
• 1988 - Lei da Informática - mudanças significavam a busca por um modelo alinhado em 
relação às novas aberturas para o mercado internacional;
SISTEMA NACIONAL DE INOVAÇÃO 
11 
Fonte: MCTI (2007)
12 
O FORTALECIMENTO DO SETOR TECNOLÓGICO ATRAVÈS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE 
CT&I 
• 1990 - Política Industrial e do Comércio Exterior - PICE – Expor o setor produtivo nacional à 
concorrência internacional; 
Programa de Desenvolvimento Estratégico em Informática - DESI 
Programa Nacional de Software para Exportação - SOFTEX, que tinha como objetivo ampliar a 
presença do software nacional no mercado internacional; 
• 1988 - 1999 – Lei do Software e Fundo Setorial de Tecnologia da Informação - destinam-se 
exclusivamente, à promoção de projetos estratégicos de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia 
da informação, inclusive em segurança da informação (MCTI, 2013); 
• 2004 - Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior - PITCE, se concentra em quatro 
vetores fundamentais: inovação tecnológica, modernização industrial, inserção externa e 
exportação e opções estratégicas (MIDIC, 2009); 
• 2004 - Lei da Inovação - dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica 
no ambiente produtivo com vistas à capacitação e ao alcance da autonomia tecnológica e ao 
desenvolvimento industrial do País (ESTEVES, 2012); 
• 2007 – 2010 – Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento 
Nacional - o seu principal objetivo é definir um amplo leque de iniciativas, ações e programas que 
possibilitem tornar mais decisivo o papel da ciência, tecnologia e inovação (C,T&I).
13 
Fonte: MCTI (2012)
14 
ESTRATÉGIA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 2012- 
2015 - ENCTI 
• A ENCTI da continuidade ao Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação 2007- 
2010 (PACTI); 
• A Estratégia Nacional para Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) destaca a 
importância da ciência tecnologia e a inovação (CT&I) como eixo estruturante do 
desenvolvimento do País e estabelece diretrizes que irão orientar as ações nacionais e 
regionais no horizonte temporal de 2012 a 2015; 
• Investimento em diversas áreas de pesquisa e desenvolvimento atingem o valor de R$75 
bilhões;
A ENCTI elege alguns programas prioritários, que envolvem as cadeias mais importantes 
para impulsionar a economia brasileira: 
• tecnologias da informação e comunicação; 
• fármacos e complexo Industrial da saúde; 
• petróleo e gás; 
• complexo industrial da defesa; 
• complexo aeroespacial; 
• áreas relacionadas com a economia verde; 
• desenvolvimento social. 
15 
ESTRATÉGIA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 2012- 
2015 - ENCTI
16 
Fonte: timaior.mcti.gov.br
17 
O PROGRAMA ESTRATÉGICO DE SOFTWARE E SERVIÇO DE 
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - TI MAIOR 
• Prevê a construção de uma estratégia para o setor de software e serviços de T.I; 
• Busca o aquecimento do mercado interno de TI posicionando economicamente o país 
ao lado de empresas internacionais; 
• O Programa segue apoiado no desenvolvimento de cinco pilares: 
1. Desenvolvimento Econômico e Social; 
2. Posicionamento Internacional; 
3. Inovação e Empreendedorismo; 
4. Produção Científica e Tecnológica; 
5. Competitividade.
18 
Fonte: TI MAIOR- Programa estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação 2012-2015
STARTUP BRASIL 
19 
• Com o intuito de acelerar o desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica, o 
Startup Brasil, que se iniciará com o foco em empresas de software e serviços,compreenderá 
a estruturação de: 
i. rede de mentores e investidores; 
ii. financiamento para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I); 
iii. consultoria tecnológica e de mercado; 
iv. infraestrutura, parcerias com universidades; 
v. institutos de pesquisa e incubadoras; 
vi. articulação com grandes companhias nacionais e internacionais; 
vii. programas de acesso a mercado e compras públicas. 
• Meta: acelerar 150 startups de software e serviços de TI até 2014, sendo 25% de startups 
internacionais localizadas no Brasil. 
• Estão previsto dentro do programa R$40 milhões para a estruturação de novas Startups de TI 
no Brasil;
20 
STARTUP BRASIL - MODELO ESTRATÉGICO DO PROGRAMA STARTUP BRASIL. 
Fonte: Programa estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação 2012-2015
O EMPREENDEDOR NA VISÃO SHUMPETERIANA 
21 
Joseph A. Schumpeter nasceu em 1883 -1950. (SWEEZY, 1962). 
Fonte: Google
22 
O EMPREENDEDOR NA VISÃO SHUMPETERIANA 
Sua obra: “Teoria do Desenvolvimento Econômico” publicada em 1934, afirma que existem 
diferenças entre o capitalista e o empreendedor. 
• O capitalista - agente movido pelo crescimento financeiro e aplica práticas para que 
sua empresa e suas metas estejam de acordo somente com o ganho monetário 
mantendo uma postura mais conservadora. 
• O Empreendedor – agente que acredita que sua ação irá trazer mais do que ganhos 
financeiros, mas a realização de metas pessoais e vontades próprias aplicando um 
dinamismo maior no sistema econômico. 
• A presença do empreendedor causa uma quebra da estrutura tradicional do ciclo 
econômico, é natural que ele seja uma peça fundamental no desenvolvimento de 
novos métodos e maneiras de criação;
23 
AS EMPRESAS STARTUPS 
Fonte: Google
AS EMPRESAS STARTUPS - O SURGIMENTO 
24 
• A invenção da internet proporcionou para o mundo a tecnologia que possibilitou a 
potencialização da comunicação global, criando um mercado financeiro para 
empresas provedoras de serviços virtuais; 
• A mercado da internet, gerou empresas que algumas vezes encontravam-se em 
estágio de concepção dentro de ambientes universitários, como apostas para o futuro 
da economia da inovação; 
• Foram tantos os investimentos para o mercado virtual, que o inchaço da quantia 
recebida dentro da bolsa de valores, inflacionou, desencadeando o evento chamado 
“bolha da internet”, Causando o fechamento e ao mesmo tempo o fortalecimento de 
diversas empresas do mercado virtual em meados de 1990;
AS EMPRESAS STARTUPS - O SURGIMENTO 
25 
• No final da década de 90, com a internet já consolidada, e com o crescimento 
econômico de empresas chamadas “pontocom” (.com) é que marca-se o início do 
processo de aparição das primeiras Startups no mundo; 
• No Brasil em torno de 1999 a 2001 é que o termo Startup começou a consolidar-se; 
• Sobre a ótica do empreendedorismo, a geração monetária capitalista diante dos 
conceitos de Startups, claramente induzem o empreendedor a consolidação de 
estratégias guiadas por um modelo de negócio diferenciado das demais empresas 
tradicionais (FERRÃO, 2013).
26 
AS EMPRESAS STARTUPS –DEFINIÇÃO 
• De acordo com Queiroz (2011) “Uma startup é uma organização temporária utilizada 
para buscar um modelo de negócio escalável e reprodutível”. 
• De acordo com Ferrão (2013), Startups são as empresas de pequeno porte, recém-criadas 
ou ainda em fase de constituição, com atividades ligadas à pesquisa e 
desenvolvimento de ideias inovadoras, cujo custos de manutenção são baixos, 
oferecendo a possibilidade de rápida e consistente geração de lucros. 
• Entende-se que empresas Startups são: Empresas que possuem pouco tempo de 
existência no mercado, modelo de negócio de rápida aplicação, crescimento econômico 
em curto espaço de tempo, desenvolvimento de produtos gerados a partir da prática da 
inovação e direcionamento de investimento para PD&I.
27 
O CENÁRIO ECONÔMICO DE STARTUPS NO BRASIL SOBRE A ÓTICA 
DO EMPREENDEDORISMO
28 
O CENÁRIO ECONÔMICO DE STARTUPS NO BRASIL SOBRE A ÓTICA 
DO EMPREENDEDORISMO 
• No estudo do IBGE, a construção da análise sobre o cenário econômico gerado por 
empresas Startups, acontece na apresentação em números da ação empreendedora 
dentro do país; 
• Com estas pesquisas avaliou-se, se existe um crescimento econômico, comprovando 
a legitimidade do incentivo das políticas públicas voltadas para este setor. 
• Foi identificado também, que a economia empreendedora de sucesso que gera 
empresas Startups ocorre dentro de um ecossistema padronizado internacionalmente 
pela OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico; 
• Com isso, as variáveis de observação e o entendimento dos agentes que compõem 
uma economia empreendedora, ganham maior importância e passam a ser alvo de 
novas ações incentivadoras por parte dos setores públicos e privado;
29 
Fonte:(O Ecossistema Empreendedor Brasileiro de Startups, 2013)
30 
ANÀLISE DOS DADOS 
Fonte: Google
31 
ANÀLISE DOS DADOS 
• Construção de um linha do tempo sobre o desdobramento das políticas públicas de 
CT&I que influenciaram o processo de fortalecimento do setor de TI no Brasil; 
• Organização estratégica do programa Startup Brasil comparando-a com os modelos 
de ecossistemas empreendedores definidos por padrões internacionais da OCDE; 
• Resultados do programa Startup Brasil; 
• Avaliação sobre a taxa do crescimento de empresas Startups;
32 
ANÀLISE DOS DADOS -LINHA DO TEMPO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS 
PÚBLICAS DE CT&I DIRECIONADAS PARA O SETOR DE TI 
Fonte: Autor (2014).
ANÀLISE DOS DADOS - PROGRAMA STARTUP BRASIL 
33 
• Analisou-se que a ação do programa Startup Brasil apresenta as mesmas 
características descritas na esfera de atuação das políticas públicas do modelo de 
“ecossistema empreendedor” - OCDE; 
• Assim, observando os elementos de governança estratégica, definiu-se que o 
desenvolvimento do programa foi baseado sobre os padrões quem compõem o 
modelo internacional; 
• Portanto a nível de planejamento estratégico, o instrumento público: O Programa 
Startup Brasil, atua como impulsor sobre a competitividade das empresas startups. 
Proporcionando dentre as políticas públicas, um fator positivo e de real alcance para 
o setor, contribuindo diretamente para o desenvolvimento do país.
34 
ANÀLISE DOS DADOS - PROGRAMA STARTUP BRASIL 
Fonte: Programa estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação 2012-2015
35 
RESULTADOS DO PROGRAMA STARTUP BRASIL - 1º RODADA MARÇO DE 2013 
Fonte: MCTI (2013)
36 
RESULTADOS DO PROGRAMA STARTUP BRASIL - 1º RODADA MARÇO DE 2013 
Dentro do grupo das 45 empresas selecionadas do grupo de 672 startups nacionais, a 
taxa de aprovação em porcentagem por estados ficou sendo: 
• SP 28,89%(13); 
• PE 13,33%(6); 
• MG 13,33%(6); 
• RJ 11,11%(5); 
• RS 11,11%(5); 
• PR 6,67%(3); 
• ES 4,44%(2); 
• CE 2,22%(1); 
• SC 2,22%(1); 
• GO 2,22(1); 
• MS 2,22%(1); 
• DF 2,22&(1).
37 
RESULTADOS DO PROGRAMA STARTUP BRASIL - 1º RODADA MARÇO DE 2013 
No grupo das 11 startups internacionais selecionadas do grupo de 237 para a participação no 
processo de aceleração a taxa de porcentagem por país ficou sendo: 
• EUA 45,45%(5); 
• IRL 18,18%(2); 
• ARG 9,09%(1); 
• COL 9,09%(1); 
• ESP 9,09%(1); 
• ISR 9,09%(1);
38 
RESULTADOS DO PROGRAMA STARTUP BRASIL - 2º RODADA MARÇO DE 2014 
• O programa reuniu 709 inscrições para avaliação de propostas; 
• No grupo de submissões nacionais o número foi de 531 empresas, e no grupo de 
internacionais o número foi de 178; 
• Do grupo das 531 nacionais, 53 projetos foram aprovados para participar do 
processo de aceleração, e no grupo das 178 internacionais, 9 foram selecionadas 
para a aceleração; 
• Isto nos apresenta um total de 62 aprovadas.
39 
RESULTADOS DO PROGRAMA STARTUP BRASIL - 2º RODADA MARÇO DE 2014 
Novamente nesta chamada as regiões Sudeste e Sul foram as com mais presença de 
propostas, apresentando 79,4% das aplicações. 
Nas distribuição por estados, as 53 propostas aprovadas para o processo compõem o 
seguinte panorama: 
• SP 35%(10); 
• MG 11% (6); 
• RJ 9% (5) ; 
• CE 7% (4); 
• AL 5%(3); 
• PR 5%(3); 
• PE 5%(3); 
• RN 5% (3); 
• GO 3%(2); 
• DF 3%(2); 
• SC 1%(1); 
• RS 1%(1); 
• PA 1%(1).
40 
RESULTADOS DO PROGRAMA STARTUP BRASIL - 2º RODADA MARÇO DE 2014 
O cenário composto foi que das 178 selecionadas, 14% são de origem Argentina e 
11,8% são de origem Chilena. 
Na distribuição de aprovações por países o cenário foi o seguinte: 
ARG 33% (3); 
EUA 22% (2); 
CHL 11% (1); 
NLD 11% (1); - Netherlands 
IND 11%(1); 
UK 11% (1). - Reino Unido
ANÁLISE SOBRE O CENÁRIO ECONÔMICO ATUAL DE STARTUPS 
41 
• A empresa Startup acontece por meio do empreendedorismo, então observando e 
analisando os dados do o ecossistema empreendedor Brasileiro, pode-se avaliar o 
cenário econômico das empresas alvo desta pesquisa, as Startups; 
• O IBGE a partir do ano de 2008, desenvolve a pesquisa Estatísticas do 
Empreendedorismo aonde analisa atuação empreendedora do Brasil, considerando 
indicadores referentes ao desempenho das firmas, ao emprego gerado e ao valor 
adicionado por estas. 
• Avaliou-se os resultados para dimensionar a taxa de crescimento e obteve-se os 
números que representam a soma do grupo de empresas Gazelas 5 e 8 de crescimento 
total e alto crescimento orgânico, em relação ao período de 2009 a 2011;
42 
ANÁLISE SOBRE O CENÁRIO ATUAL DE STARTUPS –EMPRESAS 
GAZELAS. 
Empresas Startups = Empresas Gazelas 5 e 8 
• Empresa de alto crescimento: Empresa com crescimento médio do pessoal ocupado 
assalariado de pelo menos 20% ao ano, por um período de três anos; 
• Empresa de alto crescimento orgânico: Empresa que aumentou o pessoal ocupado 
assalariado em decorrência de novas contratações no período de observação; 
• Uma empresa gazela 8 é uma empresa até oito anos no ano de referência; 
• Uma empresa gazela 5 com até cinco anos de idade no ano final de observação e, 
portanto, com no máximo cinco anos de idade (IBGE, 2011);
43 
ANÁLISE SOBRE O CENÁRIO ATUAL DE STARTUPS 
Crescimento das empresas Gazelas 5 e 8. 
Fonte: desenvolvido pelo Autor (2014)
44 
ANÁLISE SOBRE O CENÁRIO ATUAL DE STARTUPS 
Gráfico - participação do número de empresas gazelas 5 e 8, em relação ao grupo 
total de alto crescimento. 
Fonte: desenvolvido pelo Autor (2014)
45 
CONCLUSÃO 
• Sem as ações sistemáticas de apoio desenvolvidas ao longo do tempo, hoje o setor de 
TI não teria a importância e as condições intrínsecas para gerar o movimento de 
criação e fortalecimento de empresas Startups; (Linha do tempo) 
• As empresas Startups acontecem principalmente no desenvolvimento de inovações 
para o mercado de TI, pois foi em um cenário de explosão tecnológica que elas 
surgiram; (bolha da internet) 
• Os instrumentos públicos geraram uma grande influência no fortalecimento no setor 
de tecnologia, pois não deixaram faltar estratégias direcionadas, como por exemplos 
os fundos setoriais que garantiram um parcela de investimento direto, necessários 
para fortalecimento e incentivo para a área; 
• O programa STARTUP BRASIL, segue as tendências internacionais para políticas 
públicas consistentes e efetivas, pois, utilizou-se das mesmas estratégicas que foram 
definidas no modelo desenvolvido proposto pela OCDE (ecossistemas 
empreendedores);
46 
CONCLUSÃO 
• Sobre as empresas Startups. Os fatos analisados comprovaram a criação e a 
popularização desta categoria de empresas no mundo, a partir do estudo sobre 
formulações de autores consagrados da área sobre a definição de uma empresa Startup; 
• Concluiu-se que, no Brasil a descrição do grupo de empresas categorizadas dentro da 
pesquisa como empresas Gazelas 5 e 8, apresentam as mesmas características de 
modelo de negócio, idade e padrão de crescimento, definidos como as características de 
empresas Startups; 
• Isso tornou possível a construção da Tabela - Crescimento das empresas Gazelas 5 e 8, 
apresentando o número estimado de Startups no Brasil, comprovando a existência de 
uma taxa de crescimento de 12%, no período de 2009 à 2011 e uma forte tendência de 
fortalecimento desta categoria empresarial; 
• Pode-se afirmar que a base de sustentação das atuais políticas públicas, direcionadas 
para o setor de TI e empresas Startups, alcançaram uma participação significativa na 
formação do cenário econômico, pois a constante articulação governamental, 
desenvolvida ao longo dos anos, para a evolução do Sistema Nacional de Inovação, foi 
objetiva em pontos cruciais para o fomento da inovação tecnológica no país;
47 
CONCLUSÃO 
• Conclui-se então, com os fatos relatados acima, a existência de uma forte relação 
entre a modernização e a criação de políticas públicas de CT&I direcionadas para o 
setor de TI e o atual crescimento de empresas Startups de base tecnológica - que hoje 
possuem novas políticas públicas direcionada para o seu fortalecimento.
48 
REFERÊNCIAS 
ARAÚJO, Rejane de Fátima. Auditórios e argumentação em teoria do desenvolvimento econômico. 2007. 20 f. 
Monografia (Especialização) - Curso de Filosofia, Departamento de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de 
São Paulo, São Paulo, 2007. 
BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. ESTRATÉGIA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E 
INOVAÇÃO 2012 – 2015: Balanço das Atividades Estruturantes 2011. Brasília, 2012, 220 p. 
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tecnologia da informação 2012 – 2015. Brasília, 2011, 44 p. 
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DE INFORMAÇÃO, 7., 2011, Salvador.Proceedings... . Salvador: Isys, 2011. p. 346 - 356. Disponível em: 
<http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/sbsi/2011/geracaoy.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2013. 
FERRÃO, Sara. EMPREENDEDORISMO E EMPRESAS STARTUP: UMA NOVA VISÃO ESTRATÉGICA COMO MOTOR DE 
EMPREGABILIDADE JOVEM. Boletim de Sociologia Militar: Centro de psicologia aplicada do exército, Lisboa, v. 4, 
p.9-26, 2013. Anual. 
FUNDAÇÃO DOM CABRAL. O Ecossistema empreendedor Brasileiro de Startups: Uma análise dos determinantes do 
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IBGE. Estatística de empreendedorismo 2010. Rio de Janeiro, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012. 
______. Estatística de empreendedorismo 2011. Rio de Janeiro, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.
49 
REFERÊNCIAS 
______. Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2010. Rio de Janeiro, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística, 2012. 
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2000-2007. 2010. 20 f. Monografia (Especialização) - Curso de Economia, Departamento de Pós-graduação em Economia, 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010. 
LÉVY, Pierre. Inteligencia Colectiva por una antropología del ciberespacio. Washington: Bvsalud, 2004. 142 p. 
LIMA, Marcus Vinicius Andrade de; FILARDI, Fernando; LOPES, Ana Lucia Miranda. Avaliação multicritério do risco 
percebido dos fatores contribuintes para a mortalidade precoce de micro e pequenas empresas no Brasil. In: SIMPÓSIO DE 
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, LOGÍSTICA E OPERAÇÕES INTERNACIONAIS, 12., 2009, São Paulo. Anais... . São Paulo: 
Simpoi, 2009. p. 1 - 16.
50 
REFERÊNCIAS 
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proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. [S.I.], 1997, 136 p. 
ROCHA, FabrÍcio Bloisi. Proposta de modelo para geração de valor substancial e estratégia de crescimento acelerado 
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Empresas de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2008. 
SIGNORI, Gláuber Guilherme; MARTINS, Amilton Rodrigo de Quadros; SILVA JUNIOR, Moacir da. Startup e inovação: 
inovando na forma de pensar e decretando o fim das velhas ideias. In: MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO 
COMUNITÁRIA, 7., MOSTRA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO IMED, 6., 2013, Passo Fundo. Anais... . Passo Fundo: Imed, 
2013. p. 4 - 12. Disponível em: <http://www.imed.edu.br/Uploads/d048ce9b-e762-4690-be2b-557f7ccd8394.pdf>. Acesso em: 28 
maio 2013. 
VASCONCELOS, Flávio Carvalho de. A Institucionalização das Estratégias de Negócios: o Caso das Start-ups na Internet 
Brasileira em uma Perspectiva Construtivista. RAC: Revista de Administração Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p.159- 
179, abr. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v8n2/v8n2a09>. Acesso em: 16 abr. 2013. 
VERZOLA, Ana Luiza. Acelere sua empresa. O Diário. Maringá, 26 maio 2013. Classidiário, Caderno 3, p. 10-10. 
VIANA, Rodrigo Bahia Cerqueira. A ESTRATÉGIA NA INCERTEZA: EXPLORANDO CENÁRIOS PARA EMPRESAS 
RECÉM-CRIADAS NO MERCADO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. Revista Una, Belo Horizonte, v. 17, 
n. 3, p.85-98, jul. 2012.
51 
REFERÊNCIAS 
VIEGAS, Rosane Maria Damasceno; JARDIM, Francisco; SCHECHTMANN, Patrick. Corporate Venture 
Capital - Quais são suas perspectivas no Brasil? In: SIMPÓSIO DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, 
LOGÍSTICA E OPERAÇÕES INTERNACIONAIS, 13., 2010, São Paulo. Anais... . São Paulo: Simpoi, 
2010. p. 1 - 16. 
XAVIER, Wlamir Gonçalves; CANCELLIER, Éverton Luís Pellizzaro de Lorenzi. ATIVIDADES DE 
MONITORAMENTO EM EMPRESAS DE STARTUP DE BASE TECNOLÓGICA NA INDÚSTRIA DO 
TURISMO. Análise, PortoAlegre, v. 19, n. 2, p.107-119, jul. 2008.

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Políticas públicas de fomento a ciência, tecnologia e inovação direcionadas para Startups brasileiras de base tecnológica.

  • 1. Universidade Federal de Santa Catarina – Campus Araranguá TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO POLÍTICAS PÚBLICAS DE FOMENTO A CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO DIRECIONADAS PARA STARTUPS BRASILEIRAS DE BASE TECNOLÓGICA. Orientador: Professor Paulo Esteves Graduando: Diogo Librelon Julho de 2014
  • 2. SUMÁRIO Introdução; Objetivo; Justificativa; Metodologia; Fundamentação Teórica; Análise dos Dados; Conclusão; Referências. 2
  • 4. INTRODUÇÃO • A prática do empreendedorismo como meio de crescimento econômico; 4 • No Brasil, o incentivo à pratica do empreendedorismo acontece principalmente, por meio das políticas públicas de fomento da Ciência Tecnologia e Inovação - CT&I; • O crescimento do setor de T.I por meio das políticas públicas de CT&I; • O incentivo do empreendedorismo, aproxima o setor empresarial frente aos órgãos públicos e centros de pesquisa. Criando um cenário científico e econômico favorável para a aparição de novas empresas de base tecnológica; • As empresas que surgem neste contexto, são chamadas de Startups capazes de causar uma ruptura de inovação, aplicando uma renovação ou reinvenção de serviços e processos ofertados por empresas consolidadas no mercado.
  • 5. OBEJTIVO 5 Nesse sentido, esse estudo busca responder à seguinte questão: Qual a relação do movimento de crescimento das empresas chamadas Startups no país, com a existência de diversas estratégias, direcionadas para o setor de TI, formuladas pelas políticas públicas nacionais de incentivo à CT&I? Fonte: Google
  • 6. 6 OBEJTIVOS ESPECÍFICOS • Analisar o processo temporal de formulação de políticas públicas de incentivo a CT&I, direcionadas para o fortalecimento do setor de TI; • Apresentar a mais recente Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – ENCTI 2012-2015, para o setor de TI; • Contextualizar as empresas Startups e o seu processo de estruturação no Brasil; • Analisar os resultados do programa Startup Brasil; • Avaliar a taxa do crescimento de empresas Startups no cenário econômico empreendedor do Brasil.
  • 7. JUSTIFICATIVA 7 Iniciar um processo de levantamento científico, sobre as ações prioritárias do governo, que serão abordadas no âmbito do movimento de criação das Startups de base tecnológica e as ações políticas para a fixação de articulação governamental no aspecto da CT&I. Fornecendo, assim, um material para a disseminação da cultura empreendedora do país e suas diretrizes para o desenvolvimento de novas políticas públicas de CT&I para o setor de TI.
  • 8. 8 METODOLOGIA A pesquisa adotou uma metodologia de caráter bibliográfico e documental. Seguiu-se o que segundo Lakatos (2003), afirma ser o ideal para o desenvolvimento de um trabalho cientifico, com tais características “...a pesquisa bibliográfica precisar seguir os seguintes passos: a) escolha do tema; b) elaboração do plano de trabalho; c) identificação; d) localização; e) compilação; f) fichamento; g) análise e interpretação; h) redação”. Em um segundo momento, adotou-se como guia para a análise dos dados as aplicações da Metodologia Indutiva que Segundo Lakatos (2003) [...] é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objetivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se basearam.
  • 10. 10 O FORTALECIMENTO DO SETOR TECNOLÓGICO ATRAVÈS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE CT&I As principais ações políticas são: • 1975 - Sistema Nacional de Inovação - uma rede de instituições públicas e privadas que interagem para promover o desenvolvimento científico e tecnológico de um país (SBGRAGIA 2006); • 1984 - Lei da Informática - garantia reserva de mercado para empresas de capital nacional nos oito anos seguintes (GARCIA; ROSELINO, 2004); • 1985 - Ministério da Ciência, Tecnologia - Isso representa uma centralização nas políticas do Brasil para o setor de CT&I. (a incorporação da Inovação ao nome ocorre em 2011); • 1988 - Lei da Informática - mudanças significavam a busca por um modelo alinhado em relação às novas aberturas para o mercado internacional;
  • 11. SISTEMA NACIONAL DE INOVAÇÃO 11 Fonte: MCTI (2007)
  • 12. 12 O FORTALECIMENTO DO SETOR TECNOLÓGICO ATRAVÈS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE CT&I • 1990 - Política Industrial e do Comércio Exterior - PICE – Expor o setor produtivo nacional à concorrência internacional; Programa de Desenvolvimento Estratégico em Informática - DESI Programa Nacional de Software para Exportação - SOFTEX, que tinha como objetivo ampliar a presença do software nacional no mercado internacional; • 1988 - 1999 – Lei do Software e Fundo Setorial de Tecnologia da Informação - destinam-se exclusivamente, à promoção de projetos estratégicos de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da informação, inclusive em segurança da informação (MCTI, 2013); • 2004 - Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior - PITCE, se concentra em quatro vetores fundamentais: inovação tecnológica, modernização industrial, inserção externa e exportação e opções estratégicas (MIDIC, 2009); • 2004 - Lei da Inovação - dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo com vistas à capacitação e ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento industrial do País (ESTEVES, 2012); • 2007 – 2010 – Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional - o seu principal objetivo é definir um amplo leque de iniciativas, ações e programas que possibilitem tornar mais decisivo o papel da ciência, tecnologia e inovação (C,T&I).
  • 13. 13 Fonte: MCTI (2012)
  • 14. 14 ESTRATÉGIA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 2012- 2015 - ENCTI • A ENCTI da continuidade ao Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação 2007- 2010 (PACTI); • A Estratégia Nacional para Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) destaca a importância da ciência tecnologia e a inovação (CT&I) como eixo estruturante do desenvolvimento do País e estabelece diretrizes que irão orientar as ações nacionais e regionais no horizonte temporal de 2012 a 2015; • Investimento em diversas áreas de pesquisa e desenvolvimento atingem o valor de R$75 bilhões;
  • 15. A ENCTI elege alguns programas prioritários, que envolvem as cadeias mais importantes para impulsionar a economia brasileira: • tecnologias da informação e comunicação; • fármacos e complexo Industrial da saúde; • petróleo e gás; • complexo industrial da defesa; • complexo aeroespacial; • áreas relacionadas com a economia verde; • desenvolvimento social. 15 ESTRATÉGIA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 2012- 2015 - ENCTI
  • 17. 17 O PROGRAMA ESTRATÉGICO DE SOFTWARE E SERVIÇO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - TI MAIOR • Prevê a construção de uma estratégia para o setor de software e serviços de T.I; • Busca o aquecimento do mercado interno de TI posicionando economicamente o país ao lado de empresas internacionais; • O Programa segue apoiado no desenvolvimento de cinco pilares: 1. Desenvolvimento Econômico e Social; 2. Posicionamento Internacional; 3. Inovação e Empreendedorismo; 4. Produção Científica e Tecnológica; 5. Competitividade.
  • 18. 18 Fonte: TI MAIOR- Programa estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação 2012-2015
  • 19. STARTUP BRASIL 19 • Com o intuito de acelerar o desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica, o Startup Brasil, que se iniciará com o foco em empresas de software e serviços,compreenderá a estruturação de: i. rede de mentores e investidores; ii. financiamento para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I); iii. consultoria tecnológica e de mercado; iv. infraestrutura, parcerias com universidades; v. institutos de pesquisa e incubadoras; vi. articulação com grandes companhias nacionais e internacionais; vii. programas de acesso a mercado e compras públicas. • Meta: acelerar 150 startups de software e serviços de TI até 2014, sendo 25% de startups internacionais localizadas no Brasil. • Estão previsto dentro do programa R$40 milhões para a estruturação de novas Startups de TI no Brasil;
  • 20. 20 STARTUP BRASIL - MODELO ESTRATÉGICO DO PROGRAMA STARTUP BRASIL. Fonte: Programa estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação 2012-2015
  • 21. O EMPREENDEDOR NA VISÃO SHUMPETERIANA 21 Joseph A. Schumpeter nasceu em 1883 -1950. (SWEEZY, 1962). Fonte: Google
  • 22. 22 O EMPREENDEDOR NA VISÃO SHUMPETERIANA Sua obra: “Teoria do Desenvolvimento Econômico” publicada em 1934, afirma que existem diferenças entre o capitalista e o empreendedor. • O capitalista - agente movido pelo crescimento financeiro e aplica práticas para que sua empresa e suas metas estejam de acordo somente com o ganho monetário mantendo uma postura mais conservadora. • O Empreendedor – agente que acredita que sua ação irá trazer mais do que ganhos financeiros, mas a realização de metas pessoais e vontades próprias aplicando um dinamismo maior no sistema econômico. • A presença do empreendedor causa uma quebra da estrutura tradicional do ciclo econômico, é natural que ele seja uma peça fundamental no desenvolvimento de novos métodos e maneiras de criação;
  • 23. 23 AS EMPRESAS STARTUPS Fonte: Google
  • 24. AS EMPRESAS STARTUPS - O SURGIMENTO 24 • A invenção da internet proporcionou para o mundo a tecnologia que possibilitou a potencialização da comunicação global, criando um mercado financeiro para empresas provedoras de serviços virtuais; • A mercado da internet, gerou empresas que algumas vezes encontravam-se em estágio de concepção dentro de ambientes universitários, como apostas para o futuro da economia da inovação; • Foram tantos os investimentos para o mercado virtual, que o inchaço da quantia recebida dentro da bolsa de valores, inflacionou, desencadeando o evento chamado “bolha da internet”, Causando o fechamento e ao mesmo tempo o fortalecimento de diversas empresas do mercado virtual em meados de 1990;
  • 25. AS EMPRESAS STARTUPS - O SURGIMENTO 25 • No final da década de 90, com a internet já consolidada, e com o crescimento econômico de empresas chamadas “pontocom” (.com) é que marca-se o início do processo de aparição das primeiras Startups no mundo; • No Brasil em torno de 1999 a 2001 é que o termo Startup começou a consolidar-se; • Sobre a ótica do empreendedorismo, a geração monetária capitalista diante dos conceitos de Startups, claramente induzem o empreendedor a consolidação de estratégias guiadas por um modelo de negócio diferenciado das demais empresas tradicionais (FERRÃO, 2013).
  • 26. 26 AS EMPRESAS STARTUPS –DEFINIÇÃO • De acordo com Queiroz (2011) “Uma startup é uma organização temporária utilizada para buscar um modelo de negócio escalável e reprodutível”. • De acordo com Ferrão (2013), Startups são as empresas de pequeno porte, recém-criadas ou ainda em fase de constituição, com atividades ligadas à pesquisa e desenvolvimento de ideias inovadoras, cujo custos de manutenção são baixos, oferecendo a possibilidade de rápida e consistente geração de lucros. • Entende-se que empresas Startups são: Empresas que possuem pouco tempo de existência no mercado, modelo de negócio de rápida aplicação, crescimento econômico em curto espaço de tempo, desenvolvimento de produtos gerados a partir da prática da inovação e direcionamento de investimento para PD&I.
  • 27. 27 O CENÁRIO ECONÔMICO DE STARTUPS NO BRASIL SOBRE A ÓTICA DO EMPREENDEDORISMO
  • 28. 28 O CENÁRIO ECONÔMICO DE STARTUPS NO BRASIL SOBRE A ÓTICA DO EMPREENDEDORISMO • No estudo do IBGE, a construção da análise sobre o cenário econômico gerado por empresas Startups, acontece na apresentação em números da ação empreendedora dentro do país; • Com estas pesquisas avaliou-se, se existe um crescimento econômico, comprovando a legitimidade do incentivo das políticas públicas voltadas para este setor. • Foi identificado também, que a economia empreendedora de sucesso que gera empresas Startups ocorre dentro de um ecossistema padronizado internacionalmente pela OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico; • Com isso, as variáveis de observação e o entendimento dos agentes que compõem uma economia empreendedora, ganham maior importância e passam a ser alvo de novas ações incentivadoras por parte dos setores públicos e privado;
  • 29. 29 Fonte:(O Ecossistema Empreendedor Brasileiro de Startups, 2013)
  • 30. 30 ANÀLISE DOS DADOS Fonte: Google
  • 31. 31 ANÀLISE DOS DADOS • Construção de um linha do tempo sobre o desdobramento das políticas públicas de CT&I que influenciaram o processo de fortalecimento do setor de TI no Brasil; • Organização estratégica do programa Startup Brasil comparando-a com os modelos de ecossistemas empreendedores definidos por padrões internacionais da OCDE; • Resultados do programa Startup Brasil; • Avaliação sobre a taxa do crescimento de empresas Startups;
  • 32. 32 ANÀLISE DOS DADOS -LINHA DO TEMPO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS PÚBLICAS DE CT&I DIRECIONADAS PARA O SETOR DE TI Fonte: Autor (2014).
  • 33. ANÀLISE DOS DADOS - PROGRAMA STARTUP BRASIL 33 • Analisou-se que a ação do programa Startup Brasil apresenta as mesmas características descritas na esfera de atuação das políticas públicas do modelo de “ecossistema empreendedor” - OCDE; • Assim, observando os elementos de governança estratégica, definiu-se que o desenvolvimento do programa foi baseado sobre os padrões quem compõem o modelo internacional; • Portanto a nível de planejamento estratégico, o instrumento público: O Programa Startup Brasil, atua como impulsor sobre a competitividade das empresas startups. Proporcionando dentre as políticas públicas, um fator positivo e de real alcance para o setor, contribuindo diretamente para o desenvolvimento do país.
  • 34. 34 ANÀLISE DOS DADOS - PROGRAMA STARTUP BRASIL Fonte: Programa estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação 2012-2015
  • 35. 35 RESULTADOS DO PROGRAMA STARTUP BRASIL - 1º RODADA MARÇO DE 2013 Fonte: MCTI (2013)
  • 36. 36 RESULTADOS DO PROGRAMA STARTUP BRASIL - 1º RODADA MARÇO DE 2013 Dentro do grupo das 45 empresas selecionadas do grupo de 672 startups nacionais, a taxa de aprovação em porcentagem por estados ficou sendo: • SP 28,89%(13); • PE 13,33%(6); • MG 13,33%(6); • RJ 11,11%(5); • RS 11,11%(5); • PR 6,67%(3); • ES 4,44%(2); • CE 2,22%(1); • SC 2,22%(1); • GO 2,22(1); • MS 2,22%(1); • DF 2,22&(1).
  • 37. 37 RESULTADOS DO PROGRAMA STARTUP BRASIL - 1º RODADA MARÇO DE 2013 No grupo das 11 startups internacionais selecionadas do grupo de 237 para a participação no processo de aceleração a taxa de porcentagem por país ficou sendo: • EUA 45,45%(5); • IRL 18,18%(2); • ARG 9,09%(1); • COL 9,09%(1); • ESP 9,09%(1); • ISR 9,09%(1);
  • 38. 38 RESULTADOS DO PROGRAMA STARTUP BRASIL - 2º RODADA MARÇO DE 2014 • O programa reuniu 709 inscrições para avaliação de propostas; • No grupo de submissões nacionais o número foi de 531 empresas, e no grupo de internacionais o número foi de 178; • Do grupo das 531 nacionais, 53 projetos foram aprovados para participar do processo de aceleração, e no grupo das 178 internacionais, 9 foram selecionadas para a aceleração; • Isto nos apresenta um total de 62 aprovadas.
  • 39. 39 RESULTADOS DO PROGRAMA STARTUP BRASIL - 2º RODADA MARÇO DE 2014 Novamente nesta chamada as regiões Sudeste e Sul foram as com mais presença de propostas, apresentando 79,4% das aplicações. Nas distribuição por estados, as 53 propostas aprovadas para o processo compõem o seguinte panorama: • SP 35%(10); • MG 11% (6); • RJ 9% (5) ; • CE 7% (4); • AL 5%(3); • PR 5%(3); • PE 5%(3); • RN 5% (3); • GO 3%(2); • DF 3%(2); • SC 1%(1); • RS 1%(1); • PA 1%(1).
  • 40. 40 RESULTADOS DO PROGRAMA STARTUP BRASIL - 2º RODADA MARÇO DE 2014 O cenário composto foi que das 178 selecionadas, 14% são de origem Argentina e 11,8% são de origem Chilena. Na distribuição de aprovações por países o cenário foi o seguinte: ARG 33% (3); EUA 22% (2); CHL 11% (1); NLD 11% (1); - Netherlands IND 11%(1); UK 11% (1). - Reino Unido
  • 41. ANÁLISE SOBRE O CENÁRIO ECONÔMICO ATUAL DE STARTUPS 41 • A empresa Startup acontece por meio do empreendedorismo, então observando e analisando os dados do o ecossistema empreendedor Brasileiro, pode-se avaliar o cenário econômico das empresas alvo desta pesquisa, as Startups; • O IBGE a partir do ano de 2008, desenvolve a pesquisa Estatísticas do Empreendedorismo aonde analisa atuação empreendedora do Brasil, considerando indicadores referentes ao desempenho das firmas, ao emprego gerado e ao valor adicionado por estas. • Avaliou-se os resultados para dimensionar a taxa de crescimento e obteve-se os números que representam a soma do grupo de empresas Gazelas 5 e 8 de crescimento total e alto crescimento orgânico, em relação ao período de 2009 a 2011;
  • 42. 42 ANÁLISE SOBRE O CENÁRIO ATUAL DE STARTUPS –EMPRESAS GAZELAS. Empresas Startups = Empresas Gazelas 5 e 8 • Empresa de alto crescimento: Empresa com crescimento médio do pessoal ocupado assalariado de pelo menos 20% ao ano, por um período de três anos; • Empresa de alto crescimento orgânico: Empresa que aumentou o pessoal ocupado assalariado em decorrência de novas contratações no período de observação; • Uma empresa gazela 8 é uma empresa até oito anos no ano de referência; • Uma empresa gazela 5 com até cinco anos de idade no ano final de observação e, portanto, com no máximo cinco anos de idade (IBGE, 2011);
  • 43. 43 ANÁLISE SOBRE O CENÁRIO ATUAL DE STARTUPS Crescimento das empresas Gazelas 5 e 8. Fonte: desenvolvido pelo Autor (2014)
  • 44. 44 ANÁLISE SOBRE O CENÁRIO ATUAL DE STARTUPS Gráfico - participação do número de empresas gazelas 5 e 8, em relação ao grupo total de alto crescimento. Fonte: desenvolvido pelo Autor (2014)
  • 45. 45 CONCLUSÃO • Sem as ações sistemáticas de apoio desenvolvidas ao longo do tempo, hoje o setor de TI não teria a importância e as condições intrínsecas para gerar o movimento de criação e fortalecimento de empresas Startups; (Linha do tempo) • As empresas Startups acontecem principalmente no desenvolvimento de inovações para o mercado de TI, pois foi em um cenário de explosão tecnológica que elas surgiram; (bolha da internet) • Os instrumentos públicos geraram uma grande influência no fortalecimento no setor de tecnologia, pois não deixaram faltar estratégias direcionadas, como por exemplos os fundos setoriais que garantiram um parcela de investimento direto, necessários para fortalecimento e incentivo para a área; • O programa STARTUP BRASIL, segue as tendências internacionais para políticas públicas consistentes e efetivas, pois, utilizou-se das mesmas estratégicas que foram definidas no modelo desenvolvido proposto pela OCDE (ecossistemas empreendedores);
  • 46. 46 CONCLUSÃO • Sobre as empresas Startups. Os fatos analisados comprovaram a criação e a popularização desta categoria de empresas no mundo, a partir do estudo sobre formulações de autores consagrados da área sobre a definição de uma empresa Startup; • Concluiu-se que, no Brasil a descrição do grupo de empresas categorizadas dentro da pesquisa como empresas Gazelas 5 e 8, apresentam as mesmas características de modelo de negócio, idade e padrão de crescimento, definidos como as características de empresas Startups; • Isso tornou possível a construção da Tabela - Crescimento das empresas Gazelas 5 e 8, apresentando o número estimado de Startups no Brasil, comprovando a existência de uma taxa de crescimento de 12%, no período de 2009 à 2011 e uma forte tendência de fortalecimento desta categoria empresarial; • Pode-se afirmar que a base de sustentação das atuais políticas públicas, direcionadas para o setor de TI e empresas Startups, alcançaram uma participação significativa na formação do cenário econômico, pois a constante articulação governamental, desenvolvida ao longo dos anos, para a evolução do Sistema Nacional de Inovação, foi objetiva em pontos cruciais para o fomento da inovação tecnológica no país;
  • 47. 47 CONCLUSÃO • Conclui-se então, com os fatos relatados acima, a existência de uma forte relação entre a modernização e a criação de políticas públicas de CT&I direcionadas para o setor de TI e o atual crescimento de empresas Startups de base tecnológica - que hoje possuem novas políticas públicas direcionada para o seu fortalecimento.
  • 48. 48 REFERÊNCIAS ARAÚJO, Rejane de Fátima. Auditórios e argumentação em teoria do desenvolvimento econômico. 2007. 20 f. Monografia (Especialização) - Curso de Filosofia, Departamento de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. ESTRATÉGIA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 2012 – 2015: Balanço das Atividades Estruturantes 2011. Brasília, 2012, 220 p. ______. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. TI MAIOR: programa estratégico de software e serviços de tecnologia da informação 2012 – 2015. Brasília, 2011, 44 p. CARLI, Daniel Michelon de et al. Geração Y e a indústria de software do Brasil. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, 7., 2011, Salvador.Proceedings... . Salvador: Isys, 2011. p. 346 - 356. Disponível em: <http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/sbsi/2011/geracaoy.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2013. FERRÃO, Sara. EMPREENDEDORISMO E EMPRESAS STARTUP: UMA NOVA VISÃO ESTRATÉGICA COMO MOTOR DE EMPREGABILIDADE JOVEM. Boletim de Sociologia Militar: Centro de psicologia aplicada do exército, Lisboa, v. 4, p.9-26, 2013. Anual. FUNDAÇÃO DOM CABRAL. O Ecossistema empreendedor Brasileiro de Startups: Uma análise dos determinantes do empreendedorismo no Brasil a partir dos pilares da OCDE. 2013 IBGE. Estatística de empreendedorismo 2010. Rio de Janeiro, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012. ______. Estatística de empreendedorismo 2011. Rio de Janeiro, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.
  • 49. 49 REFERÊNCIAS ______. Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2010. Rio de Janeiro, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012. ______. Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2011. Rio de Janeiro, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013. LAHORGUE, Maria Alice. Incubadoras de empresas no Brasil, quadro a partir das avaliações realizadas no período de 2000-2007. 2010. 20 f. Monografia (Especialização) - Curso de Economia, Departamento de Pós-graduação em Economia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010. LÉVY, Pierre. Inteligencia Colectiva por una antropología del ciberespacio. Washington: Bvsalud, 2004. 142 p. LIMA, Marcus Vinicius Andrade de; FILARDI, Fernando; LOPES, Ana Lucia Miranda. Avaliação multicritério do risco percebido dos fatores contribuintes para a mortalidade precoce de micro e pequenas empresas no Brasil. In: SIMPÓSIO DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, LOGÍSTICA E OPERAÇÕES INTERNACIONAIS, 12., 2009, São Paulo. Anais... . São Paulo: Simpoi, 2009. p. 1 - 16.
  • 50. 50 REFERÊNCIAS ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO – OCDE. MANUAL DE OSLO: proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. [S.I.], 1997, 136 p. ROCHA, FabrÍcio Bloisi. Proposta de modelo para geração de valor substancial e estratégia de crescimento acelerado em Startups. 2008. 107 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Administração de Empresas, Departamento de Administração de Empresas de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2008. SIGNORI, Gláuber Guilherme; MARTINS, Amilton Rodrigo de Quadros; SILVA JUNIOR, Moacir da. Startup e inovação: inovando na forma de pensar e decretando o fim das velhas ideias. In: MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO COMUNITÁRIA, 7., MOSTRA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO IMED, 6., 2013, Passo Fundo. Anais... . Passo Fundo: Imed, 2013. p. 4 - 12. Disponível em: <http://www.imed.edu.br/Uploads/d048ce9b-e762-4690-be2b-557f7ccd8394.pdf>. Acesso em: 28 maio 2013. VASCONCELOS, Flávio Carvalho de. A Institucionalização das Estratégias de Negócios: o Caso das Start-ups na Internet Brasileira em uma Perspectiva Construtivista. RAC: Revista de Administração Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p.159- 179, abr. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v8n2/v8n2a09>. Acesso em: 16 abr. 2013. VERZOLA, Ana Luiza. Acelere sua empresa. O Diário. Maringá, 26 maio 2013. Classidiário, Caderno 3, p. 10-10. VIANA, Rodrigo Bahia Cerqueira. A ESTRATÉGIA NA INCERTEZA: EXPLORANDO CENÁRIOS PARA EMPRESAS RECÉM-CRIADAS NO MERCADO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. Revista Una, Belo Horizonte, v. 17, n. 3, p.85-98, jul. 2012.
  • 51. 51 REFERÊNCIAS VIEGAS, Rosane Maria Damasceno; JARDIM, Francisco; SCHECHTMANN, Patrick. Corporate Venture Capital - Quais são suas perspectivas no Brasil? In: SIMPÓSIO DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, LOGÍSTICA E OPERAÇÕES INTERNACIONAIS, 13., 2010, São Paulo. Anais... . São Paulo: Simpoi, 2010. p. 1 - 16. XAVIER, Wlamir Gonçalves; CANCELLIER, Éverton Luís Pellizzaro de Lorenzi. ATIVIDADES DE MONITORAMENTO EM EMPRESAS DE STARTUP DE BASE TECNOLÓGICA NA INDÚSTRIA DO TURISMO. Análise, PortoAlegre, v. 19, n. 2, p.107-119, jul. 2008.

Notas do Editor

  1. A fundamentação teórica, foi construída na base de dados que reforçam a busca da pesquisa. Apresentando as principais politicas publicas de CT&I que fortaleceram o setor de Tecnologia. Seguindo a apresentação da ENCTI e sua continuidade estratégica perante o setor de T.I, criando a ponte de raciocino sobre políticas para Startups. Então ocorre uma apresentação do programa Startup Brasil e suas estratégias. Caracteriza-se as empresas Startups sobre o contexto de seu surgimento. Caracteriza-se o empreendedor segundo Schumpeter. E apresenta as variáveis que fazem a possível a mensuração do Cenário Econômico Empreendedor (Ecossistemas Empreendedores),
  2. Situar ações de TI, apresentando as características do complexo eletrônico. Relações em Conjunto do Setor Privado e Setor Público resultado em uma rede de instituições na SNI- Difusão de inovações tecnológicas A criação do MCT, gera uma articulação entre os órgãos que incentivam a CT&I, conduta administrativa pública.
  3. A criação em 1985 do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT, hoje MCTI após a incorporação da Inovação ao nome em 2011);