O documento discute a importância da nutrição e do bem-estar animal para a produtividade do gado leiteiro. A alimentação representa até 70% dos custos da criação de animais. É essencial oferecer pastagens de qualidade, suplementação adequada, água limpa e raças geneticamente superiores.
2. 70%
ALIMENTAÇÃO
Nutrição é um dos fatores determinantes da
produtividade e da lucratividade nesse ramo,
aliada ao bem-estar dos animais.
Quando o assunto é criação de
animais, a alimentação pode chegar a
70% dos custos variáveis da cadeia
produtiva.
3. Investir em manejo das pastagens;
Oferecer suplementação alimentar;
Garantir o equilíbrio entre alimento
volumoso e concentrado;
Prover água de qualidade e em
abundância;
Buscar por raças geneticamente
superiores, que tenham alta
performance na conversão alimentar.
4. Fatores que determinam a boa produtividade
do gado leiteiro
COMPOSIÇÃO
GENÉTICA
BEM-ESTAR ANIMAL INTERFERÊNCIA DA
SAZONALIDADE
ESCOLHA DA DIETA
NUTRICIONAL DO
GADO LEITEIRO
7. • FASE 1: Inicio de
lactação – PICO
• FASE 2: Pico de
consumo de alimentos
• FASE 3: Metade e
final de lactação
• FASE 4: Período seco
• FASE 5: Transição e
período pré parto
8. Inicio de lactação
Pico entre 6 a 8 semanas após o parto;
O consumo de alimento não acompanha o ritmo do
requerimento de nutrientes para a produção de
leite;
Aumentar a quantidade de grãos (energia) em
cerca de 0,5 kg dia aumenta a ingestão
de nutrientes e minimiza problemas de acidose.
9. • Fornecer forragem de alta qualidade
- Estar seguro de que a ração contém adequada
quantidade de PB, PDR e PNDR
- Aumentar a quantidade de energia em taxas
constantes após a parição
- Considerar a adição de gordura à dieta
- Permitir constante acesso ao alimento
- Minimizar ao máximo as condições de estresse
10. Fase 2 - Pico do consumo de
alimento
As vacas devem ser mantidas no pico de lactação
pelo maior tempo possível.
Para maximizar o consumo de alimento, deve-se:
- Fornecer alimentos várias vezes ao dia
- Fornecer alimentos de alta qualidade
- Limitar a quantidade de ureia, talvez em 100 gramas por dia
- Minimizar as condições que causam estresse
11. Fase 3 - metade e final da
lactação, gestação
• A produção de leite entra em declínio;
• Aumentar a quantidade de ureia na dieta dos
animais;
• Os problemas potenciais nesta fase são poucos,
salvo o fato de que as vacas podem declinar de
8 a 10% na produção de leite por mês.
12. Fase 4 - Período seco - 60 a
14 dias antes do parto
- Observar a condição corporal e ajustar o
fornecimento de energia se necessário
- Fornecer somente os nutrientes requeridos e
evitar grandes excessos
- Começar a dieta de transição duas semanas
antes da previsão de parto
- Evitar excesso no consumo de cálcio e fósforo
e de potássio
13. Fase 5 - período de transição
Fornecer grãos para adaptar o microbiota ruminal
e estimular a formação das papilas ruminais
responsáveis pela absorção.
- Aumentar a quantidade de proteína na
dieta;
- Limitar ou retirar a gordura da dieta,
pois pode reduzir o consumo;
- Lançar mão de niacina ou sais
aniônicos para ajudar a prevenir cetose
e febre do leite.
14. Manejar vacas leiteiras não é
tarefa fácil;
Observada as particularidades
de cada fase do ciclo
lactacional, fica mais fácil
entender e superar as
dificuldades de cada etapa.
15. • A forma como se cuida do rebanho influencia
diretamente nos resultados da fazenda.
• Bem estar do rebanho leiteiro está diretamente
ligado à produção e a qualidade do leite.
Sinais de que o seu rebanho não está sendo
bem cuidado é a queda brusca na produção
de leite.
Outros alertas são:
•Perda repentina de escore corporal
•Agitação na entrada da sala de ordenha
•defecação acima do normal
16. - Número de animais por
ambiente;
- Área disponível;
- Limpeza e manutenção em cocho
e bebedouros;
- Ventilação;
- Umidade;
- Temperatura;
- Infraestrutura adequada;
- Qualificação dos funcionários;
- Manejo correto.
ÍNDICES AMBIENTAIS
17. ÍNDICES DO ANIMAL
• Mortalidade em alta;
• Aumento da ocorrência
de doenças;
• Problemas de
locomoção;
• Mudança de
comportamento;
• Elevados hormônios
indicadores de
estresse.
18. Importante
• Sombra de qualidade para
reduzir o estresse calórico
• Água fresca, com fácil acesso e
de qualidade
• Evitar movimentação excessiva
19.
20.
21.
22. Forneça o tipo
de piso ideal
• O tipo de piso pode
causar estresse no rebanho.
• Pisos de cimento e camas
com espessura fina, podem não ser
muito confortáveis, impondo, por
exemplo, maior tempo em posição
quadrupedal e a sobrecarga dos
membros.
• Levará ao aumento do estresse e
• À queda do bem estar dos animais da
fazenda
23. CUIDADO AO TOCAR OS
ANIMAIS • Faz parte do treinamento
e qualidade da equipe;
• É necessário, durante a
ordenha e o manejo ter
cuidado com o toque
e evitar tapas e
movimentos bruscos.
• As vacas são animais
sencientes, ou seja, tem
sensações como dor,
sofrimento, felicidade e
etc, com grande influência
no bem estar e também na
produção da fazenda.
24. MANEJO RACIONAL
• Maior eficiência na
prática e maior
segurança de vacas e dos
seus funcionários.
• Este tipo de ação é
baseado nos princípios
dos próprios animais e é
necessário, portanto,
que os seus
colaboradores entendam
todas as etapas do
25. CONTROLE DE TEMPERATURA
• Fornecer ambientes onde o rebanho ficará
mais próximo da temperatura a que o seu
tipo genético está acostumado aumentar
os níveis de bem estar.
• Quanto mais tempo o seu gado estiver
na zona termo neutra, ou seja, quanto
maior tempo ele estiver confortável (de
acordo com o seu biotipo), maior será a
sua produtividade.
26. FAZER USO DE
TECNOLOGIA
• O uso de softwares para
a coleta de
dados e monitoramento do
rebanho trará a
possibilidade de controle
analítico dos
principais indicadores de
saúde e bem estar do seu
rebanho leiteiro,
auxiliando na tomada de
decisão.
27.
28.
29. C O N TATO :
curso-de-boas-praticas-leiteiras.webnode.com
palestrasbovinocultura@gmail.com