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Empresas Intensivas em Tecnologia constituem a base da nova “sociedade do conhecimento” e atuam como verdadeiros “aditivos” e “catalisadores” dos demais setores da economia. Parques Tecnológicos - PqTs têm como missão prover a “inteligência”, a Infra-estrutura e os serviços necessários ao crescimento e fortalecimento das empresas intensivas em tecnologia. Trata-se de um modelo de concentração, conexão, organização, articulação, implantação e promoção de empreendimentos inovadores visando fortalecer este segmento dentro de uma perspectiva de globalização e desenvolvimento sustentável. Um Parque Tecnológico é um lugar para fazer negócios. É um novo modelo de desenvolvimento. Um novo conceito de articulação. Guardadas as devidas proporções, o modelo de Parques Tecnológicos pode e deve representar para a “Indústria do Conhecimento e Inovação” o mesmo que significou, as Universidade para o segmento de ensino, pesquisa e extensão, os clusters e APLs para o setor industrial, os complexos financeiros (como Wall Street e Avenida Paulista) para o setor financeiro, os Shoppings Centers para o setor de comércio e a internet para as comunicações e negócios. Todos estes mecanismos permitiram “saltos quânticos” na competitividade, qualidade e diferenciação dos setores e segmentos onde foram aplicados. É exatamente este o papel dos PqTs: criar um ambiente que dê condições para que a “indústria da inovação” possa nascer, crescer e agregar valor a outros setores econômicos e à sociedade como um todo. Os Parques Tecnológicos brasileiros devem contribuir de forma relevante para consolidar a formação de uma forte e competitiva “industria do conhecimento” bem como para agregar tecnologia e inovação ao setor industrial, agrícola e de serviços já estabelecidos. Uma Alavanca para o Desenvolvimento Motivo, caminho e alvo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],“ Parques Tecnológicos são complexos de desenvolvimento econômico e tecnológico que visam fomentar economias baseadas no conhecimento por meio da integração da pesquisa científica-tecnológica, negócios/empresas e organizações governamentais em um local físico, e do suporte às inter-relações entre estes grupos. Além de prover espaço para negócios baseados em conhecimento, PqTs podem abrigar centros para pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, inovação e incubação, treinamento, prospecção, como também infra-estrutura para feiras, exposições e desenvolvimento mercadológico. Eles são formalmente ligados (e usualmente fisicamente próximos) a centros de excelência tecnológica, universidades e/ou centros de pesquisa.” (UNESCO e IASP).
Parques Tecnológicos são ambientes de inovação. Como tal, instrumentos implantados em países desenvolvidos e em desenvolvimento para dinamizar economias regionais e nacionais, agregando-lhes conteúdo de conhecimento. Com isso essas economias tornam-se mais competitivas no cenário internacional e geram empregos de qualidade, bem-estar social, além de impostos. É típico que esses parques se localizem próximos a universidades e centros de pesquisa, geradores de conhecimento e, principalmente, de recursos humanos altamente qualificados. Essa proximidade gera sinergias e oportunidades. O Brasil é um país que despertou tardiamente para a inovação tecnológica. Apesar de possuir uma boa capacidade de gerar conhecimento, não foi capaz de produzir, concomitantemente, uma política eficaz de uso do conhecimento. No estado de São Paulo esse descompasso é mais notório, por possuir as instituições acadêmicas mais avançadas. O Sistema Paulista de Parques Tecnológicos foi instituído pelo governo paulista com o objetivo de estruturar uma política que incentive a criação e a articulação de parques tecnológicos no Estado de São Paulo. Para isso é necessário articular os três níveis do poder público, os diversos setores da academia e o setor privado, tanto o industrial como o de serviços e o imobiliário. A formação de doutores no Brasil: cada círculo representa uma instituição ea área do circulo é proporcional ao número de doutores formados por ano. Universidade Dr/ano(2005) 1. Universidade de São Paulo - USP 2. Universidade de Campinas - UNICAMP 3. Universidade da Califórnia -Berkeley 4. Universidade do Texas – Austin 5. Universidade de Michigan 6. Univ. Est. Júlio de Mesquita Filho - UNESP 7. Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ 8. Universidade de Wisconsin - Madison 9. Universidade da Califórnia – Los Angeles 10. Universidade de Minnesota Doutores formados pelas maiores universidades americanas e brasileiras. 2.272 880 802 716 711 681 666 664 651 644
O Brasil possui hoje a terceira maior indústria de aeronáutica civil do mundo, oferecendo empregos de qualidade e geração de divisas para o País. Não menos lembrado costuma ser o caso da auto-suficiência em petróleo. A PETROBRÁS patrocinou ao longo de décadas uma agressiva política de desenvolvimento de tecnologia de extração de petróleo em águas profundas. Esse desenvolvimento, conduzido por instituto próprio (CENPES) ou em cooperação com universidades, resultou na auto-suficiência no abastecimento de petróleo do País - fato de extrema relevância para a economia do País. Estes casos têm algo em comum: o patrocínio do Estado. Todos tiveram incentivos ou financiamento direto do Governo Federal durante longos períodos, além da forte base de formação de recursos humanos, altamente qualificados, feita com políticas e recursos públicos. Certamente são casos eloqüentes. No entanto, deveríamos nos perguntar: porque somente alguns, e não muitos? Uma das formas de estimar o uso do conhecimento é através de indicadores e o mais usado é o que indica o número de patentes registradas no USPTO (United States Patent Office). O Brasil detém 0.2% das patentes. Em outras palavras, a participação brasileira na inovação é 10 vezes menor do que na participação da produção científica. Uma outra maneira de observar o descompasso entre produção e uso de conhecimento científico no Brasil surge quando analisamos a distribuição de pesquisadores em empresas e no meio acadêmico. Em países desenvolvidos, de cada quatro pesquisadores, três estão em empresas e um na academia. No Brasil, ao contrário, de cada quatro pesquisadores, três estão na academia e um na empresa. Parece, novamente, que o descompasso brasileiro pode ser estimado como sendo de um fator 10
Os parques tecnológicos de São Paulo comparados com a distribuição municipal de indústrias inovadoras.
Fluxograma com as interfaces durante as atividades da fase de estruturação do projeto.
Desenvolvimento do Plano de Negócios e Master Plan.
Diagrama que ilustra os diversos papéis presentes em um parque tecnológico.
Atribuições da Entidade de C&T ARTICULAÇÃO COM POLÍTICAS PÚBLICAS 1. Conhecer e contribuir para o desenvolvimento das políticas públicas de C&T&I; 2. Promover e favorecer a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação local e regional mediante a oferta de tecnologias, informação e serviços; 3. Facilitar a transferência de conhecimento e tecnologia a partir das Universidades e Centros de pesquisa, visando estabelecer parcerias de empresas e instituições, para promover a inovação e o desenvolvimento do tecido produtivo com a criação de postos de trabalho; 4. Atuar, em colaboração com outros agentes, na criação, promoção e estímulo a empresas de base tecnológica, no ambiente do parque; ESTÍMULO A EMPRESAS 5. Desenvolver uma marca de excelência para o parque de forma a agregar valor aos seus usuários; 6. Desenvolver plano de marketing para atração de empresas e investidores; 7. Monitorar o desenvolvimento da inovação tecnológica no âmbito das vocações do parque (estudos prospectivos, análises de  tendências, indicadores e outros); 8. Definir critérios, analisar e autorizar a instalação de empresas no Parque Tecnológico; 9. Analisar e autorizar o desenvolvimento de novos projetos, quando de natureza distinta, por entidades já instaladas no parque; 10. Analisar e autorizar a instalação de serviços tecnológicos e de capacitação profissional que agreguem valor às empresas e instituições instaladas no parque; 11. Ofertar serviços de apoio a empreendedores instalados no parque (propriedade intelectual, treinamento, eventos e outros); ARTICULAÇÃO COM O PROJETO IMOBILIÁRIO 12. Contribuir para a definição de critérios para instalação de serviços comerciais no parque (bancários, postais, alimentação e outros); 13. Contribuir para a política ambiental do parque e para a elaboração de código de conduta para os seus usuários; 14. Contribuir para a definição do código de obras do parque. PLANEJAMENTO E GESTÃO 15. Elaborar, implantar e acompanhar o Plano de Desenvolvimento Estratégico de Ciência e Tecnologia do parque; 16. Elaborar e executar Plano Operacional e definir Estrutura de Gestão adequada aos objetivos do parque.
Atribuições do “Master Developer” 1. Desenvolver Master Plan imobiliário da gleba; 2. Estabelecer política ambiental da gleba; 3. Elaborar código de obras; 4. Conduzir processos de aprovações legais; 5. Contratar e/ou desenvolver projetos executivos; 6. Investir e assumir financiamento das obras de infra-estrutura do parque; 7. Elaborar Plano Estratégico de Desenvolvimento Imobiliário do parque (negócios e marketing imobiliários); 8. Desenvolver negócios imobiliários envolvendo lotes; 9. Gestão do parque: a. Segurança; b. Limpeza / Coleta de lixo; c. Manutenção; d. Deslocamento de Pedestres e Veículos; e. Outros 10. Desenvolver código de conduta geral do parque; 11. Aprovar projetos e fiscalizar atuação dos empreendedores imobiliários.
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“ Mundo “das C & T “ Mundo” dos Parques Tecnológicos “ Mundo” das Empresas Star-up Inovadora Univercidade “Isolada” Star-up “ Teorica” “ Bela” Ciencia Star-up Inovadora Inovação e Competividade Interação Univercidade Empresa Star-up “ Impirica” Empresa “ Desconhecida ” “ Sorte”nos Negocios

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  • 1.  
  • 2.
  • 3. Parques Tecnológicos são ambientes de inovação. Como tal, instrumentos implantados em países desenvolvidos e em desenvolvimento para dinamizar economias regionais e nacionais, agregando-lhes conteúdo de conhecimento. Com isso essas economias tornam-se mais competitivas no cenário internacional e geram empregos de qualidade, bem-estar social, além de impostos. É típico que esses parques se localizem próximos a universidades e centros de pesquisa, geradores de conhecimento e, principalmente, de recursos humanos altamente qualificados. Essa proximidade gera sinergias e oportunidades. O Brasil é um país que despertou tardiamente para a inovação tecnológica. Apesar de possuir uma boa capacidade de gerar conhecimento, não foi capaz de produzir, concomitantemente, uma política eficaz de uso do conhecimento. No estado de São Paulo esse descompasso é mais notório, por possuir as instituições acadêmicas mais avançadas. O Sistema Paulista de Parques Tecnológicos foi instituído pelo governo paulista com o objetivo de estruturar uma política que incentive a criação e a articulação de parques tecnológicos no Estado de São Paulo. Para isso é necessário articular os três níveis do poder público, os diversos setores da academia e o setor privado, tanto o industrial como o de serviços e o imobiliário. A formação de doutores no Brasil: cada círculo representa uma instituição ea área do circulo é proporcional ao número de doutores formados por ano. Universidade Dr/ano(2005) 1. Universidade de São Paulo - USP 2. Universidade de Campinas - UNICAMP 3. Universidade da Califórnia -Berkeley 4. Universidade do Texas – Austin 5. Universidade de Michigan 6. Univ. Est. Júlio de Mesquita Filho - UNESP 7. Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ 8. Universidade de Wisconsin - Madison 9. Universidade da Califórnia – Los Angeles 10. Universidade de Minnesota Doutores formados pelas maiores universidades americanas e brasileiras. 2.272 880 802 716 711 681 666 664 651 644
  • 4. O Brasil possui hoje a terceira maior indústria de aeronáutica civil do mundo, oferecendo empregos de qualidade e geração de divisas para o País. Não menos lembrado costuma ser o caso da auto-suficiência em petróleo. A PETROBRÁS patrocinou ao longo de décadas uma agressiva política de desenvolvimento de tecnologia de extração de petróleo em águas profundas. Esse desenvolvimento, conduzido por instituto próprio (CENPES) ou em cooperação com universidades, resultou na auto-suficiência no abastecimento de petróleo do País - fato de extrema relevância para a economia do País. Estes casos têm algo em comum: o patrocínio do Estado. Todos tiveram incentivos ou financiamento direto do Governo Federal durante longos períodos, além da forte base de formação de recursos humanos, altamente qualificados, feita com políticas e recursos públicos. Certamente são casos eloqüentes. No entanto, deveríamos nos perguntar: porque somente alguns, e não muitos? Uma das formas de estimar o uso do conhecimento é através de indicadores e o mais usado é o que indica o número de patentes registradas no USPTO (United States Patent Office). O Brasil detém 0.2% das patentes. Em outras palavras, a participação brasileira na inovação é 10 vezes menor do que na participação da produção científica. Uma outra maneira de observar o descompasso entre produção e uso de conhecimento científico no Brasil surge quando analisamos a distribuição de pesquisadores em empresas e no meio acadêmico. Em países desenvolvidos, de cada quatro pesquisadores, três estão em empresas e um na academia. No Brasil, ao contrário, de cada quatro pesquisadores, três estão na academia e um na empresa. Parece, novamente, que o descompasso brasileiro pode ser estimado como sendo de um fator 10
  • 5. Os parques tecnológicos de São Paulo comparados com a distribuição municipal de indústrias inovadoras.
  • 6. Fluxograma com as interfaces durante as atividades da fase de estruturação do projeto.
  • 7. Desenvolvimento do Plano de Negócios e Master Plan.
  • 8. Diagrama que ilustra os diversos papéis presentes em um parque tecnológico.
  • 9. Atribuições da Entidade de C&T ARTICULAÇÃO COM POLÍTICAS PÚBLICAS 1. Conhecer e contribuir para o desenvolvimento das políticas públicas de C&T&I; 2. Promover e favorecer a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação local e regional mediante a oferta de tecnologias, informação e serviços; 3. Facilitar a transferência de conhecimento e tecnologia a partir das Universidades e Centros de pesquisa, visando estabelecer parcerias de empresas e instituições, para promover a inovação e o desenvolvimento do tecido produtivo com a criação de postos de trabalho; 4. Atuar, em colaboração com outros agentes, na criação, promoção e estímulo a empresas de base tecnológica, no ambiente do parque; ESTÍMULO A EMPRESAS 5. Desenvolver uma marca de excelência para o parque de forma a agregar valor aos seus usuários; 6. Desenvolver plano de marketing para atração de empresas e investidores; 7. Monitorar o desenvolvimento da inovação tecnológica no âmbito das vocações do parque (estudos prospectivos, análises de tendências, indicadores e outros); 8. Definir critérios, analisar e autorizar a instalação de empresas no Parque Tecnológico; 9. Analisar e autorizar o desenvolvimento de novos projetos, quando de natureza distinta, por entidades já instaladas no parque; 10. Analisar e autorizar a instalação de serviços tecnológicos e de capacitação profissional que agreguem valor às empresas e instituições instaladas no parque; 11. Ofertar serviços de apoio a empreendedores instalados no parque (propriedade intelectual, treinamento, eventos e outros); ARTICULAÇÃO COM O PROJETO IMOBILIÁRIO 12. Contribuir para a definição de critérios para instalação de serviços comerciais no parque (bancários, postais, alimentação e outros); 13. Contribuir para a política ambiental do parque e para a elaboração de código de conduta para os seus usuários; 14. Contribuir para a definição do código de obras do parque. PLANEJAMENTO E GESTÃO 15. Elaborar, implantar e acompanhar o Plano de Desenvolvimento Estratégico de Ciência e Tecnologia do parque; 16. Elaborar e executar Plano Operacional e definir Estrutura de Gestão adequada aos objetivos do parque.
  • 10. Atribuições do “Master Developer” 1. Desenvolver Master Plan imobiliário da gleba; 2. Estabelecer política ambiental da gleba; 3. Elaborar código de obras; 4. Conduzir processos de aprovações legais; 5. Contratar e/ou desenvolver projetos executivos; 6. Investir e assumir financiamento das obras de infra-estrutura do parque; 7. Elaborar Plano Estratégico de Desenvolvimento Imobiliário do parque (negócios e marketing imobiliários); 8. Desenvolver negócios imobiliários envolvendo lotes; 9. Gestão do parque: a. Segurança; b. Limpeza / Coleta de lixo; c. Manutenção; d. Deslocamento de Pedestres e Veículos; e. Outros 10. Desenvolver código de conduta geral do parque; 11. Aprovar projetos e fiscalizar atuação dos empreendedores imobiliários.
  • 11.
  • 12. “ Mundo “das C & T “ Mundo” dos Parques Tecnológicos “ Mundo” das Empresas Star-up Inovadora Univercidade “Isolada” Star-up “ Teorica” “ Bela” Ciencia Star-up Inovadora Inovação e Competividade Interação Univercidade Empresa Star-up “ Impirica” Empresa “ Desconhecida ” “ Sorte”nos Negocios