O documento descreve os principais eventos e conceitos que levaram à Segunda Guerra Mundial, incluindo a agressão das potências do Eixo, as teorias raciais que sustentaram suas ideologias e as fases da guerra entre os Aliados e o Eixo.
2. Apesar disso, fosse qual fosse a instabilidade da paz pós-1918 e a
probabilidade de seu colapso, é bastante inegável que o que causou
concretamente a Segunda Guerra Mundial foi a agressão pelas três potências
descontentes, ligadas por vários tratados desde meados da década de 1930. Os
marcos miliários na estrada para a guerra foram a invasão da Manchúria pelo
Japão em 1931; a invasão da Etiópia pelos italianos em 1935; a intervenção alemã
e italiana na Guerra Civil Espanhola em 1936-9; a invasão alemã da Áustria no
início de 1938; o estropiamento posterior da Tchecoslováquia pela Alemanha no
mesmo ano; a ocupação alemã do que restava da Tchecoslováquia em março de
1939 (seguida pela ocupação italiana da Albânia); e as exigências alemãs à Polônia
que levaram de fato ao início da guerra. Alternativamente, podemos contar esses
marcos miliários de um modo negativo: a não-ação da Liga contra o Japão; a não-
tomada de medidas efetivas contra a Itália em 1935; a não-reação de Grã-
Bretanha e França à denúncia unilateral alemã do Tratado de Versalhes, e
notadamente a reocupação alemã da Renânia em 1936; a recusa de Grã-Bretanha
e França a intervir na Guerra Civil Espanhola (“não-intervenção”); a não-reação
destas à ocupação da Áustria; o recuo delas diante da chantagem alemã sobre a
Tchecoslováquia (o “Acordo de Munique” de 1938); e a recusa da URSS a continuar
opondo-se a Hitler em 1939 (o pacto Hitler-Stálin de agosto de 1939).
In.: HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos: O Breve século XX. 2. ed., São
Paulo: Cia das Letras, 2001. p. 44-5
4. Entreguerras
“O intervalo entre as duas guerras mundiais durou
pouco mais de 20 anos, e os dois conflitos estão
intimamente interligados. No término da Primeira
Guerra (1914 – 1918), os países vitoriosos – França e
Inglaterra – impuseram à Alemanha condições
humilhantes por meio do Tratado de Versalhes. Os
alemães perderam territórios e população, além de
serem obrigados a pagar pesadas indenizações aos
vencedores. A postura imperialista dos vencedores da
Primeira Guerra manteve acirradas as rivalidades e as
tensões no continente europeu durante o período
entreguerras.”
Fonte: VAINFAS, R. et al. Conecte: História. São Paulo: Ed. Saraiva, p. 133.
5. Concepções Teóricas
Entendendo a 2 Guerra Mundial através das
concepções teóricas subjacentes à Guerra:
1 – Conceito: Espaço Vital
2 – Conceito: Teoria Racial
3 – Conceito: Raça Ariana
7. Espaço Vital
“O espaço vital seria o espaço necessário para a
expansão territorial de um povo, no caso, o povo
alemão. Não apenas a restauração das fronteiras de
1914, mas também a conquista da Europa Oriental,
espaço onde as necessidades, relativas à dominação
territorial e recursos minerais desse povo seriam
supridas. (...). O interesse alemão e italiano nesta
expansão justificava-se em certa medida pelo fato dos
dois países serem retardatários na expansão marítima
europeia, e ao contrário da França e da Inglaterra, não
tinham vastos domínios coloniais.”
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Espa%C3%A7o_vital
8. O Espaço Vital
“No período entreguerras, da ideia da
necessidade de garantir o ESPAÇO VITAL, que
fazia parte da ideologia nazifascista, apontava
a expansão territorial como a saída para a
crise econômica e a garantia de crescimento.”
Fonte: VAINFAS, R. et al. Conecte: História. São Paulo: Ed. Saraiva, p. 133.
11. Teorias Raciais
“(...) o racismo adquiriu relevância teórica com
a obra de José Arthur, o conde Gobineau –
“Ensaio sobre a desigualdade da raça humana”
(Essai sur l'inégalité des races humaines), de
1853-5, considerada a bíblia do racismo
moderno.
Afirmava ele a superioridade geral da raça
branca sobre as outras, e a dos arianos,
identificados como os louros de descendência
germânica, sobre os demais brancos.”
Fonte: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/eugenia7.htm
13. Raça Ariana
É um conceito surgido no século 19 e que hoje está
completamente desacreditado:
"A raça ariana seria, supostamente, a linhagem ‘ mais
pura’ dos seres humanos, constituída apenas por
indivíduos altos, fortes, claros e inteligentes,
representando assim, de acordo com critérios arbitrários,
uma raça superior às demais", afirma o biólogo Danilo
Vicensotto, da Universidade de São Paulo (USP). A palavra
"ariano" deriva de arya ("nobre", em sânscrito) e serviu
para denominar um povo de origem controversa.”
Na verdade, os arianos não são uma raça, e sim um
grupo lingüístico, mais conhecido como indo-europeu",
diz o historiador Robert Rozett, da biblioteca Yad
Vashem, em Israel.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-a-raca-ariana
14. Raça Ariana
Em meados do século 19, o diplomata e
escritor francês conde de Gobineau propôs o
conceito de "raça ariana", defendendo a
superioridade dos brancos sobre negros,
amarelos e semitas.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-a-raca-ariana
15. Raça Ariana
“Na Alemanha do século 20, o conceito foi
assimilado pelo Partido Nazista e por seu líder
Adolf Hitler, servindo de base para a política
de extermínio de judeus e de outros "povos
não-arianos". Após a Segunda Guerra Mundial
(1939-1945), porém, o conceito de Gobineau
foi totalmente repudiado pelos
antropólogos.”
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-a-raca-ariana
17. Critica à teoria de raça
ariana de Gobineau
Em 1905 J. Finot afirmava sobre o conceito
de raça ariana:
“Sua obra, que constitui um hino entusiasta
a favor das raças ditas superiores e uma
condenação impiedosa das ditas inferiores,
encerra um verdadeiro arsenal de argumentos
onde tem ido se inspirar todos os campeões da
persecução, da opressão e da exterminação de
povos e raças mais fracos” (Finot, 1921: 15).
18. Divisão Política Ideológica
• Eixo: Alemanha, Japão, Itália
O Eixo dizia-se como parte de um processo
revolucionário que visava quebrar a hegemonia
plutocrática-capitalista do ocidente e defender a civilização
do comunismo. O Eixo surgiu no Pacto Anticomintern, um
tratado anti-comunista assinado pela Alemanha e Japão em
1936. A Itália aderiu ao pacto em 1937. O "Eixo Roma–
Berlim" tornou-se uma aliança militar em 1939 com o Pacto
de Aço e integrou seus objetivos militares em 1940, com o
Pacto Tripartite.
• Aliados: A União Soviética, os Estados Unidos e o Império
Britânico eram as principais forças
19. Fases da Guerra
Expansão do Eixo: 1939 a 1942
• 1 de setembro de 1939 = invasão da Polônia.
• 3 de setembro de 1939: França e Inglaterra declaram guerra à
Alemanha;
• 1942: japoneses derrotam os EUA nas Filipinas;
Reação dos Aliados: 1943 a 1945
• 1943: os americanos foram recuperando as ilhas do Pacífico
dominadas pelos japoneses;
• 25 de agosto de 1944: libertação de Paris;
• 30 de abriel de 1945: Hitler suicidou-se;
• 07 de maio de 1945: o almirante Karl Dönitz, sucessor nomeado por
Hitler, assinou a rendição incondicional da Alemanha;
• 14 de agosto de 1945: rendição incondicional do Japão.
21. Aliados
Países que se juntaram após a Invasão da
Polônia (1939)
Polônia: 1 de setembro de 1939
Reino Unido: 3 de setembro de 1939
França: 3 de setembro de 1939
Austrália: 3 de setembro de 1939
Nova Zelândia: 3 de setembro de 1939
Nepal: 4 de setembro de 1939
África do Sul: 6 de setembro de 1939
Canadá: 10 de setembro de 1939
22. Aliados
Países que se juntaram depois da Invasão
da Noruega e Dinamarca (1940)
Noruega: 9 de abril de 1940
23. Aliados
Países que se juntaram depois da Guerra de
Mentira (1940) (3 de setembro de 1939 e 10 de maio
de 1940 - não houve verdadeiros combates)
Bélgica: 10 de maio de 1940
Luxemburgo: 10 de maio de 1940
Países Baixos: 10 de maio de 1940
França Livre: 18 de junho de 1940
Grécia: 28 de outubro de 1940
Iugoslávia: 6 de abril de 1941
União Soviética: 22 de junho de 1941
24. Aliados
Países que se juntaram depois do ataque a Pearl Harbor (1941) – [O
ataque a Pearl Harbor foi uma operação aeronaval de ataque à base
norte-americana de Pearl Harbor, efetuada pela Marinha Imperial
Japonesa na manhã de 7 de Dezembro de 1941.]
Panamá: 7 de dezembro de 1941
Costa Rica: 8 de dezembro de 1941
República Dominicana: 8 de dezembro de 1941
El Salvador: 8 de dezembro de 1941
Haití: 8 de dezembro de 1941
Honduras: 8 de dezembro de 1941
Nicarágua: 8 de dezembro de 1941
Estados Unidos da América: 8 de dezembro de 1941
República da China: 9 de dezembro de 1941
Guatemala: 9 de dezembro de 1941
Cuba: 9 de dezembro de 1941
Coreia: 9 de dezembro de 1941
Checoslováquia: 16 de dezembro de 1941 (governo no exílio)
25. Aliados
Países que se juntaram depois da declaração das Nações
Unidas (1942)
México: 22 de maio de 1942
Brasil: 22 de agosto de 1942
Etiópia: 14 de dezembro de 1942
Iraque: 17 de janeiro de 1943
Bolívia: 7 de abril de 1943
Irã: 9 de setembro de 1943
Itália: 13 de outubro de 1943
Colômbia: 26 de novembro de 1943
Libéria: 27 de janeiro de 1944
26. Aliados
Países que se juntaram após o Dia D (1944); Batalha da Normandia: 6 de
junho de 1944 – 22 de agosto de 1944
Romênia/Roménia: 25 de agosto de 1944 (antes um membro do Eixo)
Bulgária: 8 de setembro de 1944 (antes um membro do Eixo)
San Marino: 21 de setembro de 1944
Albânia: 26 de outubro de 1944
Hungria: 20 de janeiro de 1945 (antes um membro do Eixo)
Equador: 2 de fevereiro de 1945
Paraguai: 7 de fevereiro de 1945
Peru: 12 de fevereiro de 1945
Uruguai : 15 de fevereiro de 1945
Venezuela: 15 de fevereiro de 1945
Turquia: 23 de fevereiro de 1945
Líbano: 27 de fevereiro de 1945
Arábia Saudita: 1945, março de 1945
Argentina: 1945, 27 de março de 1945
Chile: 11 de abril de 1945
Dinamarca: 22 de junho de 1945
27. Dia D: 6 de junho de 1944
“A Batalha da Normandia, com
cujo nome de código de "Operação
Overlord", foi a invasão das forças
dos Estados Unidos, Reino Unido,
França Livre e aliados na França
ocupada pelos alemães na Segunda
Guerra Mundial em 1944. Foi uma
decisão política para manter a
liberdade na Europa, ocorrida depois
da derrota alemã para o Exército
Vermelho, na famosa Batalha de
Stalingrado. Sessenta anos mais
tarde, a invasão da Normandia
continua sendo a maior invasão
marítima da história, com quase três
milhões de soldados a terem cruzado
o Canal da Mancha, partindo de
vários portos e campos de aviação na
Inglaterra, com destino a Normandia,
na França ocupada.”
(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_da_Normandia )