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1
TORNO MECANICO I
Tecnologia I
μ
ACABAMENTO
2
3
Para executar o torneamento, são necessários três
movimentos relativos entre a peça e a ferramenta.
São eles:
1) Movimento de rotação: movimento principal que
permite cortar o material. O movimento é
rotativo e realizado pela peça.
2) Movimento de avanço: movimento que desloca a
ferramenta ao longo da superfície da peça.
3) Movimento de penetração: movimento que
determina a profundidade de corte ao empurrar
a ferramenta em direção ao interior da peça e
assim regular a profundidade do passe e
espessura da apara.
4
1 – Movimento de rotação
2 – Movimento de avanço
3 – Movimento de
penetração
1
2 3
5
Parâmetros geométricos
Ângulos da ferramenta de corte
6
G - Angulo de Saída: Quando o ângulo
de saída diminui, aumenta o esforço
cisalhante e a potencia necessária ao
corte.
B - Angulo de Cunha: depende do tipo
de material, da peça, da ferramenta e
do tipo de serviço. Para materiais de
grande resistência ou serviços de
desbaste aumenta-se o ângulo de cunha.
A - Angulo de Folga ou incidência:
depende do material a ser usinado.
É menor para os materiais duros e
frágeis e, maior para os materiais
dúcteis.
Os ângulos de saída podem ser divididos em três
tipos: negativo, neutro e positivo.
7
Ângulos de saída de cavaco.
Na usinagem de materiais duros, difíceis de usinar,
devem ser utilizados ângulos de saída pequenos ou
negativos, para que haja uma maior dissipação do calor.
Em materiais macios os ângulos devem ser maiores
para facilitar seu movimento de saída.
8
ângulo p/ Ferramentas de Aço Rápido
α β γ Λ
Aço 1020 8 55 27 0 a -4
Aço 1045 8 62 20 0 a -4
Aço 1060 8 68 14 -4
Aço Ferramenta 0,9% C 6 a 8 72 a 78 14 a18 -4
Aço Inox 8 a 10 62 a 68 14 a 18 -4
FoFo 8 76 a 82 0 a 6 0 a -4
FoFo Maleável Ferrítico 8 64 a 68 14 a 18 0 a -4
FoFo Maleável Ferrítico 8 72 10 0 a -4
Cobre, Latão, Bronze (macio) 8 55 27 4
Latão e Bronze (quebradiço) 8 79 a 82 0 a 3 4
Bronze para Bucha 8 75 7 0 a 4
Alumínio 8 30 a 35 45 a 48 4
Duro-Alumínio 8 35 a 45 37 a 45 0 a 4
Celeron, Baquelite 10 80 a 90 5 4
Ebonite 15 75 0 4
Fibra 10 55 25 4
PVC 10 75 5 4
Acrílico 10 80 a 90 0 0
Teflon 8 82 0 4
Nylon 12 75 3 4
Gabarito dos ângulos
9
VELOCIDADE DE CORTE
È a velocidade ideal para que uma ferramenta corte o
material através de um movimento circular. Mede-se em
metros por minuto e o valor correto se consegue fazendo com
que o torno gire nas rotações adequadas.
A velocidade de corte depende, entre outros, dos seguintes
fatores:
1) Material a tornear.
2) Diâmetro desse material.
3) Material da ferramenta.
4) Operação a ser executada.
Conhecidos esses fatores, tabelas como a do exemplo abaixo
permitem determinar a velocidade de corte para cada caso.
Com isso pode-se encontrar a velocidade de rotação adequada.
10
Velocidade de corte
Avanço
Tempo de corte
11
12
As figuras abaixo apresentam as possíveis
operações que podem ser executadas num
torno.
13
ALINHAMENTO DA FERRAMENTA
14
Tipos de ferramentas de corte
As ferramentas possuem uma variedade
de perfis, variam de acordo com a
necessidade do trabalho. Assim sendo,
podemos falar em ferramenta de perfil
quadrado, redondo, trapezoidal,
triangular, côncavo, convexo, etc.
15
16
Torneamento Interno
As ferramentas utilizadas para tornear internamente
podem ser de corpo único, com pontas montadas ou com
insertos. Podemos adotá-las nas operações de desbaste ou
de acabamento,variando os ângulos de corte e a forma da
ponta. Elas recebem o nome de bedame
17
Cones
A execução de peças cônicas no torno mecânico pode ser feita
por diferentes processos. O mais usual consiste em orientar as
guias do carro superior (espera) de forma, que a ferramenta de
corte ao deslocar-se forma um ângulo qualquer, com o eixo do
torno.
18
Este sistema pode ser utilizado tanto no torneamento de cones
exteriores como interiores com qualquer conicidade, sempre que
o comprimento a tornear não exceda o curso do carro superior.
O ângulo de inclinação com que se regula o carro superior é igual
à metade do ângulo de conicidade seja o ângulo do cone. Sendo o
ângulo de conicidade, o ângulo de inclinação será a/2.
19
Como o movimento do carro superior é feito manualmente,
convém fazer girar o respectivo manípulo o mais
uniformemente possível afim de garantir um bom
acabamento superficial.
20
Através deste método são construídos troncos de cones longos
e de pequena inclinação, este método se processa desviando o
cabeçote móvel. Permite trabalhar com avanços automáticos e
manuais. A peça devera ser trabalhada entre pontos, só cones
externos de pouca conicidade o pouca inclinação.
21
Os copiadores para cones podem ser simples ou
telescópicos.
I) Simples– Quando precisamos usá-lo é necessário desligar o
avanço transversal, o que se consegue desapertando o
parafuso que prende a porca do fuso do carro transversal.
II) Telescópico – Difere do simples por possuir o parafuso
telescópico transversal, que elimina a necessidade de desligar
o avanço transversal.
22
Recartilhamento
Processo de
acabamento
superficial que visa
obter uma superfície
texturizada através
do contato sob
pressão de uma
recartilha com a peça.
23
Os tipos de roletes ou roldanas mais utilizadas
nas recartilhas são os de passos paralelos e
cruzados.
24
Método de execução: Recartilha
cruzada, montar na torreta porta
ferramentas do torno a recartilha
de forma que o seu eixo coincida
com o eixo da peça. Entre pontos
a peça a recartilhar, sejam 2 o 3
mm, aplicar a recartilha com forte
pressão, logo que as estrias estão
gravadas e adquiriram a
profundidade desejada, embrear
o movimento mecânico do carro
transversal, utilizar uma rotação
moderada de 20-25rpm e um
avanço muito baixo. Refrigerar
abundantemente salvo nos ferros
fundido e bronzes.
25
Classificação de roscas.
De acordo a forma do filete: Triangular, Quadrada,
Trapezoidal, Dente de Serra, Redonda, Rosca quadrada.
26
27
Roscas a direita e Roscas a esquerda.
Rosca de uma entrada e Rosca de varias entradas
(1,2 e 3 determinadas pelo passo).
ROSCA MÉTRICA
28
29
ROSCA WHITHWORTH
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33
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35
36
FIM
Juan Carlos Garcia Urrutia- 20/03/2014

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Torneamento mecânico: movimentos, parâmetros e operações básicas

  • 3. 3
  • 4. Para executar o torneamento, são necessários três movimentos relativos entre a peça e a ferramenta. São eles: 1) Movimento de rotação: movimento principal que permite cortar o material. O movimento é rotativo e realizado pela peça. 2) Movimento de avanço: movimento que desloca a ferramenta ao longo da superfície da peça. 3) Movimento de penetração: movimento que determina a profundidade de corte ao empurrar a ferramenta em direção ao interior da peça e assim regular a profundidade do passe e espessura da apara. 4
  • 5. 1 – Movimento de rotação 2 – Movimento de avanço 3 – Movimento de penetração 1 2 3 5
  • 6. Parâmetros geométricos Ângulos da ferramenta de corte 6 G - Angulo de Saída: Quando o ângulo de saída diminui, aumenta o esforço cisalhante e a potencia necessária ao corte. B - Angulo de Cunha: depende do tipo de material, da peça, da ferramenta e do tipo de serviço. Para materiais de grande resistência ou serviços de desbaste aumenta-se o ângulo de cunha. A - Angulo de Folga ou incidência: depende do material a ser usinado. É menor para os materiais duros e frágeis e, maior para os materiais dúcteis.
  • 7. Os ângulos de saída podem ser divididos em três tipos: negativo, neutro e positivo. 7
  • 8. Ângulos de saída de cavaco. Na usinagem de materiais duros, difíceis de usinar, devem ser utilizados ângulos de saída pequenos ou negativos, para que haja uma maior dissipação do calor. Em materiais macios os ângulos devem ser maiores para facilitar seu movimento de saída. 8
  • 9. ângulo p/ Ferramentas de Aço Rápido α β γ Λ Aço 1020 8 55 27 0 a -4 Aço 1045 8 62 20 0 a -4 Aço 1060 8 68 14 -4 Aço Ferramenta 0,9% C 6 a 8 72 a 78 14 a18 -4 Aço Inox 8 a 10 62 a 68 14 a 18 -4 FoFo 8 76 a 82 0 a 6 0 a -4 FoFo Maleável Ferrítico 8 64 a 68 14 a 18 0 a -4 FoFo Maleável Ferrítico 8 72 10 0 a -4 Cobre, Latão, Bronze (macio) 8 55 27 4 Latão e Bronze (quebradiço) 8 79 a 82 0 a 3 4 Bronze para Bucha 8 75 7 0 a 4 Alumínio 8 30 a 35 45 a 48 4 Duro-Alumínio 8 35 a 45 37 a 45 0 a 4 Celeron, Baquelite 10 80 a 90 5 4 Ebonite 15 75 0 4 Fibra 10 55 25 4 PVC 10 75 5 4 Acrílico 10 80 a 90 0 0 Teflon 8 82 0 4 Nylon 12 75 3 4 Gabarito dos ângulos 9
  • 10. VELOCIDADE DE CORTE È a velocidade ideal para que uma ferramenta corte o material através de um movimento circular. Mede-se em metros por minuto e o valor correto se consegue fazendo com que o torno gire nas rotações adequadas. A velocidade de corte depende, entre outros, dos seguintes fatores: 1) Material a tornear. 2) Diâmetro desse material. 3) Material da ferramenta. 4) Operação a ser executada. Conhecidos esses fatores, tabelas como a do exemplo abaixo permitem determinar a velocidade de corte para cada caso. Com isso pode-se encontrar a velocidade de rotação adequada. 10
  • 12. 12
  • 13. As figuras abaixo apresentam as possíveis operações que podem ser executadas num torno. 13
  • 15. Tipos de ferramentas de corte As ferramentas possuem uma variedade de perfis, variam de acordo com a necessidade do trabalho. Assim sendo, podemos falar em ferramenta de perfil quadrado, redondo, trapezoidal, triangular, côncavo, convexo, etc. 15
  • 16. 16
  • 17. Torneamento Interno As ferramentas utilizadas para tornear internamente podem ser de corpo único, com pontas montadas ou com insertos. Podemos adotá-las nas operações de desbaste ou de acabamento,variando os ângulos de corte e a forma da ponta. Elas recebem o nome de bedame 17
  • 18. Cones A execução de peças cônicas no torno mecânico pode ser feita por diferentes processos. O mais usual consiste em orientar as guias do carro superior (espera) de forma, que a ferramenta de corte ao deslocar-se forma um ângulo qualquer, com o eixo do torno. 18
  • 19. Este sistema pode ser utilizado tanto no torneamento de cones exteriores como interiores com qualquer conicidade, sempre que o comprimento a tornear não exceda o curso do carro superior. O ângulo de inclinação com que se regula o carro superior é igual à metade do ângulo de conicidade seja o ângulo do cone. Sendo o ângulo de conicidade, o ângulo de inclinação será a/2. 19
  • 20. Como o movimento do carro superior é feito manualmente, convém fazer girar o respectivo manípulo o mais uniformemente possível afim de garantir um bom acabamento superficial. 20
  • 21. Através deste método são construídos troncos de cones longos e de pequena inclinação, este método se processa desviando o cabeçote móvel. Permite trabalhar com avanços automáticos e manuais. A peça devera ser trabalhada entre pontos, só cones externos de pouca conicidade o pouca inclinação. 21
  • 22. Os copiadores para cones podem ser simples ou telescópicos. I) Simples– Quando precisamos usá-lo é necessário desligar o avanço transversal, o que se consegue desapertando o parafuso que prende a porca do fuso do carro transversal. II) Telescópico – Difere do simples por possuir o parafuso telescópico transversal, que elimina a necessidade de desligar o avanço transversal. 22
  • 23. Recartilhamento Processo de acabamento superficial que visa obter uma superfície texturizada através do contato sob pressão de uma recartilha com a peça. 23
  • 24. Os tipos de roletes ou roldanas mais utilizadas nas recartilhas são os de passos paralelos e cruzados. 24
  • 25. Método de execução: Recartilha cruzada, montar na torreta porta ferramentas do torno a recartilha de forma que o seu eixo coincida com o eixo da peça. Entre pontos a peça a recartilhar, sejam 2 o 3 mm, aplicar a recartilha com forte pressão, logo que as estrias estão gravadas e adquiriram a profundidade desejada, embrear o movimento mecânico do carro transversal, utilizar uma rotação moderada de 20-25rpm e um avanço muito baixo. Refrigerar abundantemente salvo nos ferros fundido e bronzes. 25
  • 26. Classificação de roscas. De acordo a forma do filete: Triangular, Quadrada, Trapezoidal, Dente de Serra, Redonda, Rosca quadrada. 26
  • 27. 27 Roscas a direita e Roscas a esquerda. Rosca de uma entrada e Rosca de varias entradas (1,2 e 3 determinadas pelo passo).
  • 29. 29
  • 31. 31
  • 32. 32
  • 33. 33
  • 34. 34
  • 35. 35
  • 36. 36 FIM Juan Carlos Garcia Urrutia- 20/03/2014