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ASA DE ANJO, CORPO DE HOMEM
     E ROSTO DE CRIANÇA

          Yossef Akiva
       Digitalização: Levita Digital


         Lançamento Digital:
       www.ebooksgospel.com.br
Primeira edição 2009

Todos os direitos reservados pelo autor.
É proibida a reprodução total ou parcial sem permissão
do autor.

Contatos com o autor: www.yossefakiva.com.br

Loja Yossef Akiva
(22) 2623-6347; (22) 7834-5706

Editado por:
Oficina das Letras
(31)3278-1555
Transcrição - MCida Oliveira
Revisão Teológica - Vivian de Jesus Marinho
Produção de texto - Vivian Peron

Projeto Gráfico: Vidal Design (31 ) 9763-3240
Quem é o Autor?
       Yossef Akiva é judeu nascido no Brasil em 29 de janeiro
de 1973. É casado, pai, empresário e líder do ministério Yossef
Akiva International Ministries. Iniciou seu ministério há 7 anos
e, desde então, já ministrou pregações nos principais eventos e
convenções em todo o Brasil, bem como em outros países da
América do Sul, América Central e Europa.
       Construiu um ministério diferenciado, por possuir vasta
informação em relação à Palavra de Deus. Ele especializou-se
no Antigo Testamento, principalmente no que diz respeito à
Shekinah - palavra hebraica para designar habitação ou presença
de Deus - com mensagens reveladoras e nunca pregadas antes.
Trouxe assim, uma visão inovadora e confrontante para aqueles
que o ouvem. Trata-se de mensagens corroboradas por
revelações de cunho profético.
       Yossef Akiva tem despertado pessoas para as verdades
bíblicas em vários lugares por onde passa, deixando um
caminho de revelações que causaram impacto àqueles que a
compartilharam. Esta é uma das razões que o torna um dos mais
conceituados ministros de nosso tempo.
       Deus tem usado esse profeta de uma forma peculiar e
muito abençoada! Deus incentiva a sua obra levantando
mantenedores para seu ministério e intercessores que acreditam
e foram abençoados por ele. Atualmente, Yossef tem ministrado
em várias cidades e denominações diversas. Quando tiver
oportunidade, visite nossa comunidade no Orkut - YOSSEF
AKIVA OFICIAL - e deixe uma palavra de vitória dentre os
nossos recados.
Introdução
       A palavra-chave que permeia todo este livro é o
equilíbrio. O próprio título apresenta este conceito expresso,
pois em Asa de Anjo, Corpo de Homem e Rosto de Criança os
dois seres talhados na tampa da Arca da Aliança conformam a
relação entre céu, terra e a presença de Deus - Shekináh. Esta
Arca existe no céu e Moisés reproduziu uma réplica na Terra
através das orientações de Deus, a fim de estreitar a relação do
Senhor com o Seu povo.
       O encontro do equilíbrio entre o mundo natural e o
mundo espiritual é como ilustra a passagem de Arão, irmão de
Moisés, na sucessão do Sumo Sacerdócio.
       Assim, o crente natural deve harmonizar-se em sua
relação espiritual com Deus e deixar que esta força grandiosa de
Deus predomine na sua vida.

       “1. Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de
serviço sagrado e o seu santuário terrestre.
       2. com efeito, foi preparado o tabernáculo, cuja parte
anterior, onde estavam o candeeiro, e a mesa, e a exposição
dos pães, se chama o Santo Lugar;
       3. por trás do segundo véu, se encontrava o tabernáculo
que se chama o Santo dos Santos;
       4. ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso e a
arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava
uma urna de ouro contendo o maná, o bordão de Arão, que
floresceu, e as tábuas da aliança;
       5. e sobre ela, os querubins de glória, que com a sua
sombra, cobriam o propiciatório. Dessas coisas, todavia,
não falaremos, agora, pormenorizadamente."
                                                (Hebreus 9:1-5)
Asa de Anjo, Corpo de Homem
           e Rosto de Criança
       Os nossos sábios dizem que o Planeta onde nós vivemos,
chamado Terra, é o centro de todo o Universo. A Terra também
tem um centro, Jerusalém, cujo centro é o Templo. Por sua vez,
o centro do Templo é o Santo dos Santos e o centro do Santo do
Santos agrega tudo o que existe no mundo visível e invisível.
Dentro do Santos dos Santos encontra-se a Arca Sagrada, a qual
é o Símbolo do Reino dos Céus. Esse utensílio sagrado foi
visualizado pelo profeta Moisés quando Deus lhe disse: "Você
irá subir ao Monte e jejuar 40 dias e 40 noites".
       Não foi restritamente jejum de comida e água que ele fez,
englobava também ficar sem dormir e sem fazer necessidades
fisiológicas, para atingir a mesma elevação dos anjos, que nâo
comem, não bebem e não têm necessidades fisiológicas.
       Esta condição imposta a Moisés no deserto era para
entender o que Deus mostraria a ele, já que através da carne não
é possível entender as coisas de Deus. Ao atingir o nível dos
anjos, Deus abriu um mapa no céu para Moisés, apresentando
um templo, um santuário no céu. Esse santuário já havia
existido na terra, quando Jesus criou o Jardim do Éden. Este
lugar era usado quando Deus cultuava com Adão, na virada do
dia, dentro de um templo. Porém, Adão pecou e esse templo foi
levado para cima, nos céus. Assim, Moisés é o segundo homem
a entrar nesse templo no momento em que ele se relaciona com
Deus, e isto só pode acontecer se existir altar, e
consequentemente, Templo. Em razão disso que Paulo diz: "Vós
sois templo do Espírito Santo de Deus".
A partir desse princípio Deus revelou a Moisés dois
níveis de relacionamento. Estes níveis seriam reproduzidos na
terra com a construção de uma réplica da Arca da Aliança,
orientada por Deus a Moisés, semelhante a que ele viu no céu,
pois Deus queria se relacionar com o Seu povo na terra. Neste
templo haveria basicamente duas divisões, representado os dois
níveis de relacionamento: Um nível natural chamado Lugar
Santo e um nível sobrenatural chamado Santo dos Santos,
ambos estariam delimitados por um véu. Este véu definiria-se
como delimitador das duas dimensões, ou seja, separaria a
dimensão natural da dimensão sobrenatural
       De igual modo, existem dois tipos de crentes: O crente
natural e o crente sobrenatural. No lugar natural transitam a
maioria dos sacerdotes, e é onde se conforma o espaço onde as
pessoas fazem tudo diariamente, pois são reguladas pelo tempo
cronológico. Tudo que está vinculado ao dia é porque está
vinculado ao tempo, ao relógio. Todo crente que vive
diariamente em busca de fogo, sacrifício, água e pão está
condicionado a ser um crente natural.
       Existe também um outro nível de relacionamento,
conformado no Santo dos Santos, um lugar especial, que não
pode ser permeado por qualquer pessoa. Enquanto no Lugar
Santo muitos entram diariamente, neste outro apenas um homem
pode entrar uma vez por ano. E apenas esse homem pode ver
o utensílio mais sagrado de todo o universo: A Arca da Aliança.
       Possivelmente você conheça os filmes de Indiana Jones
"Em Busca da Arca Perdida". Algumas pessoas afirmam existir
esse objeto místico, transcendental, referido no filme, outras
desacreditam, pois ele estaria em um campo transcendental, e
não na terra. Em realidade, ninguém sabe o paradeiro dela. Esse
utensílio semelhante a um baú, foi ordenado por Deus a Moisés
para ser feito de acácia. Acácia é um tipo de madeira nobre
quase incorruptível, com vários nós, que quanto mais
numerosos, mais vaidosa a madeira é. Porém, Deus não queria
que a vaidade da acácia crescesse, por isso ordena forrar a parte
externa e interna com uma placa de ouro, de tal forma que a
acácia permanecesse no meio das duas placas.
       Sobre aquela caixa, Deus orientou que se fizesse uma
tampa de ouro, chamada Propiciatório. Foi utilizado o ouro
batido, pois o refinado é mais leve enquanto o ouro batido é
mais puro e mais pesado. Quanto mais batido somos, mais peso
espiritual temos. No momento de esculpir e entalhar dois
querubins em cima da tampa, Moisés mostrou resistência para
tal tarefa, pois acreditou ser impossível realizar um trabalho
desses na Terra. Diante disso, Deus atentou Moisés que o Seu
Espírito desceria sobre dois homens capacitando-os a fazer a
Arca dá Aliança.
       Uma vez que dentro da Arca da Aliança está o Reino dos
Céus e a Eternidade, esses dois querubins que Moisés viu no
Propiciatório são exatamente os dois que expulsaram Adão e
Eva do Paraíso, por isso seriam os guardiões do Reino do Céu.
Tudo o que está no interior da Arca é maior do que está fora.
Esta é uma regra Divina, por isso quando Jesus estava dentro do
templo e ouve alguém dizer: "Mestre, que templo suntuoso, com
pedras grandes e preciosas", Ele responde: "É bonito, é grande,
mas quem vos fala é maior do que o templo". João também
lembra esta regra espiritual ao dizer: "Não sabeis vós que maior
é o que está em vós do que o que está no mundo". Portanto,
quem está dentro da Arca é maior do que qualquer outra coisa.
       Ao olhar para a Arca, veríamos duas grandes asas
poderosas. Eram dos seres entalhados que se encontravam em
cima da tampa, assim suas duas asas aladas, grandes, tocavam-
se em cima, uma asa encontrava com a outra, de modo a
encobrirem a Arca. Embaixo os dois se encontravam também
pelos joelhos, e ainda que fossem dois seres, tratava-se de uma
peça única, sem distinção. Esse círculo formado pela ponta das
asas e pelos joelhos é o símbolo da eternidade, designando que
não tem começo e nem fim. Dentro desse círculo estava a
Shekináh - a Presença de Deus.
       Eles estavam emendados embaixo pelos joelhos e em
cima pelas asas, por que cada um de nós tem duas naturezas,
quatro níveis de vida, sete lados e somos divididos em três
partes. As duas naturezas referem-se à natureza natural us
quatro níveis ae viaa aentro ae nos sao: Vida física, vida
emocional, vida intelectual e vida espiritual. Os seres estavam
emendados embaixo, pelos joelhos, em cima pela ponta das asas
e no meio deles estava a Shekináh. Jesus confirmou esta imagem
ao dizer que tudo o que é ligado na terra - seriam os joelhos -
será ligado no céu - as pontas das asas. O maior desafio da
Igreja é manter-se unida, pois se ela estiver ligada embaixo,
estará ligada em cima, cooperando para que a Shekináh se
manifeste no meio dela. É impossível Deus se manifestar no
meio de uma Igreja desunida, desligada.
       Ao apurar com mais atenção os detalhes destes seres
viventes observa-se que eles se inclinam para um lado e para o
outro. Porém é surpreendente que esies seres tremenaos, cneios
ae uiona, enquanto tinham asas de anjos, o corpo era de homem
e o rosto de criança, de um bebê recém-nascido. Asas de Anjos,
corpo de homem e rosto de criança. Eles não estavam olhando
nem para a direita, nem para a esquerda, ambos os seres, cujos
rostos eram de criança, desproporcional ao tamanho das asas e
ao tamanho do corpo, olhavam para dentro da Arca. Ora, eles
estavam olhando para o reino dos Céus.
       Certa vez alguém questionou Jesus: "Como que é o Reino
dos Céus?". A resposta de Jesus foi simples: "Se você quiser ver
o Reino dos Céus, você tem que voltar a ser como uma criança".
Assim, entendemos que só quem é como uma criança pode olhar
para a Arca e ver o Reino dos Céus.
       Dentro da Arca havia três coisas.
A primeira era os Dez Mandamentos. A Bíblia diz que os
Dez Mandamentos foram escritos pelo dedo de Deus, lembrando
que se você têm sentidos naturais é porque Deus também os
têm, uma vez que somos feitos à imagem e semelhança de Deus.
As regras escritas por Deus, com o Seu dedo, foram prescritas
para nós.
       Ninguém gosta de regras, faz parte de nossa natureza
caída, mas elas são importantes para regularem nossa vida aqui
na terra. O espírito anarquista de satanás está no coração de
muitas pessoas quando elas não se submetem a uma autoridade,
a um princípio de autoridade. O espírito rebelde é incutido por
satanás no coração do homem para desviá-lo da presença de
Deus, pois Ele não abençoa crente indisciplinado, desorganizado
em sua vida espiritual.
       A segunda coisa que existe dentro da Arca era um pote de
ouro contendo Maná. A palavra maná é egípcia e hebraica que
quer dizer: O que é isso? Porque durante 39 anos e 8 meses,
todos os dias, descia do céu um orvalho com um pozinho
branco, e o povo dizia: maná, o que é isso?”. Logo, esse pozinho
branco passou a se chamar Maná. Deus não deixou restrições
para o povo quanto ao uso daquele pozinho, salvo uma única
regra, que seria nunca guardar um pouco de Maná para o dia
seguinte. Cumprindo apenas isso, o povo poderia utilizá-lo à
vontade. O Maná era muito cheiroso, semelhante à essência de
baunilha, mas quando guardado exalava um mau cheiro muito
forte, podre. Deus tinha um único propósito com essa regra:
Ensinar ao povo a depender Dele. Interessante que o Maná que
estava guardado dentro da Arca não estragava. Permaneceu no
interior dela durante centenas de anos e manteve o seu cheiro
original, o seu odor e a sua essência característicos. Observemos
então que o Maná de fora estragava, enquanto o de dentro não.
       Certo dia enquanto Jesus pregava, os Judeus O
contestaram: “Os nossos pais comeram Maná no deserto e
morreram”. Porém, Jesus disse: “É verdade, os seus pais
comeram o Maná no deserto e morreram, porque era o Maná de
fora; Eu Sou o Maná de dentro; eu sou o Pão Vivo que desceu
do céu, mas quem comer de mim não morre, pois terá vida
eterna”. Assim, quem comer do Maná que estraga morre. Foi
isso que esses judeus fizeram.
       O terceiro utensílio dentro da Arca é a Vara de Arão que
floresceu.
       Em Números capítulo 17, Moisés está dentro do
tabernáculo, isto é, no Santo dos Santos, consultando a Deus.
Ele está em frente à Arca da Aliança e, portanto é a Shekináh
que está falando com Moisés. Deus disse para Moisés: "Saia
agora diante de toda congregação dos filhos de Israel e diga que
eu escolhi o teu irmão, Arão, para ser o Sumo Sacerdote".
Moisés sai da Presença de Deus, sem dar as costas para a Arca,
caminha sete passos para trás (andando de ré) até encostar as
costas no véu. Abre o véu com suas mãos, ainda de frente para a
Presença de Deus, e somente quando atravessa o véu ele se vira
de costas.
       Em Israel existe o Muro das Lamentações, onde os Judeus
agem da mesma maneira para saírem da Presença de Deus
naquele lugar.
       Nenhuma pessoa pode virar as costas pára Deus, pois é
falta de respeito. Onde o Senhor estiver, ao nos retirarmos de
Sua presença devemos olhar em Seus olhos, porque é assim que
Deus olha quando nos apresentamos a Ele.
       Moisés diante do povo disse: "Deus mandou eu ungir o
meu irmão, Arão, para Sumo Sacerdote". O povo começou a
murmurar, pois desconfiavam que Moisés estaria protegendo a
sua família ao nomear o seu irmão. Neste momento, Moisés
voltou novamente para a Presença de Deus. Lá assegurou que
Deus estaria com ele e retornou. É importante percebemos que a
nossa obediência em Deus compromete a nossa vitória. Antes de
voltar. Moisés estava inseguro diante do povo, lá dentro foi
fortalecido, pois reconheceu que Deus o usaria para agir em Seu
nome.
       Ao se retirar, Moisés não percebeu que a Shekináh não
estava mais em cima da Arca da Aliança, mas estampada no seu
rosto. O rosto dele brilhava fortemente com a Shekináh de Deus.
Por isso ao se apresentar diante do povo, este se assusta e
acredita estar diante de um anjo, a luminosidade de Moisés
lembrava a de um anjo.
       Em outra passagem da Bíblia vemos que isso também
aconteceu com Estevão enquanto pregava, porque o Espírito
Santo agiu sobre ele e seu rosto brilhou, sendo confundido com
um anjo, porém era a Shekináh que resplandecia sobre a sua
face.
       Moisés voltou diante do povo e Deus falou por ele: "É
bem verdade que existe no meio de vós profetas, e é bem
verdade que Deus fala com eles, mas em sonhos, em visões,
com Moisés é diferente, Deus fala Face a face". Árvores não
são derrubadas cortando galhos, mas pelo tronco; não se
cura a ferida no ombro se jogar o bálsamo no joelho. Deus
não perde tempo com calda, o negócio de Deus é com as
principais cabeças. O Senhor age diretamente na ferida, usa o
machado na raiz, resolvendo o problema de uma vez só. Por isso
Ele chama os cabeças daquela multidão, pois eram eles que
murmuravam persuadindo o povo.
       Ninguém vem na presença de Deus de mãos vazias. Tudo
o que você tem na mão é reflexo do que você é, então, Deus
disse: "Diga para eles virem com galhos secos nas mãos",
porque é isso que eles são, árvores secas, infrutíferas. E assim
vêm os doze representantes das tribos de Israel, com galhos
secos nas mãos, e o representante da Tribo de Levi era Arão.
       Moisés orientou que amarrassem em cada galho, que
representa cada tribo, uma tira com os seus respectivos nomes.
Em seguida, plantaram um ao lado do outro na presença do
Senhor. Os galhos foram enterrados no deserto, concordando
uns com os outros que voltariam no dia seguinte. Moisés
indicou que o galho que florescesse, refletiria o homem que
Deus escolheu.
       Sabemos que quando se planta uma semente, demora
meses, anos e até décadas para crescer. Porém Deus disse
"Amanhã". E não se tratava de uma terra fértil, era um deserto
da península do Sinai. Galho seco em terra seca a crescer sem
adubo, sem chuva. Isto era a manifestação do poder sobrenatural
de Deus.
       Você não precisa insistir com o seu galho seco, mas
entregar na presença do Senhor, pois somente Ele pode realizar
o milagre da noite para o dia, mais rápido do que podemos
conceber. Quando a Bíblia fala de noite e dia, remete a dois
períodos: Um período de angústia e um período de alegria. A
noite é um período de incerteza, de dúvida, de incredulidade, de
falta de visão, de obscuridade, de falta de discernimento, de frio,
de medo.
       Encontramos na Bíblia que o choro Dode durar uma noite
(é um tempo), mas a noite nunca é para sempre. Em relação à
noite daquelas pessoas que enterraram os galhos foi bastante
longa, ninguém dormiu com a pressão psicológica de satanás.
       Plantar galho seco em uma terra seca pode resultar
naquilo que lemos no Salmo 126: "Os que semeiam com
lágrimas com jubilo ceifarão. Quem sai, andando e chorando
enquanto semeia, voltará com alegria trazendo consigo os seus
feixes". Este trecho se refere ao momento em que o povo de
Israel voltou do cativeiro babilónico e viu Jerusalém. A terra
estava queimada, sem ser arada, sem ser trabalhada, mas como
estavam sem ferramentas, sem arado, sem picaretas, sem
enxadas e sem boi para puxar arado, começaram a chorar de
desespero. Eles tinham nas mãos apenas sementes. Ciro, o
medo-persa, deu ao povo judeu apenas estas sementes. Então os
judeus se ajoelharam naquela terra seca e começaram a cavar
com as próprias mãos, e suas lágrimas caíam junto com as
sementes, cobrindo a terra.
       Algumas pessoas têm chorado bastante sobre a sua terra
seca, mas acreditam não surtir resultado algum, entretanto, na
realidade não está tudo do mesmo jeito, a mudança já ocorreu.
Lá embaixo, dentro da terra, longe do seu alcance visual, a
semente está brotando, criando raízes. É nesse momento que o
diabo tenta lhe convencer a desistir, argumentando que está tudo
do mesmo jeito, que nenhuma transformação ocorreu. Porém
aquele que crê sabe que Deus está agindo e a vitória está diante
dele, ainda que com os olhos nus não se possa ver. Isto é fé.
Essas lágrimas não vão cair em vão na terra, mas são elas que
farão a semente crescer.
       No dia seguinte toda a congregação se reuniu para
analisar qual galho floresceu. Desenterraram os galhos de Dã,
Aser, Benjamim, Naftali, Efraim, Manasses, Ruben, Simeão,
Gade, Issacar e Zebulom. Todos secos. Galho de murmurador
não floresce. Portanto, para conhecer a árvore, basta olhar para
os frutos. Ao chegar a vez do Arão, puxaram o galho de dentro
da terra e junto dele estava um buquê de flores muito raras, haja
vista que uma rosa que só germinava nos desertos de Saron
floresceu no seu galho. O galho de Arão além de florescer,
também brotou amêndoas.
       No Evangelho de Lucas, capítulo 2, existia um ancião
chamado Simeão. Certa vez o Espírito Santo disse que ele não
morreria sem antes ver o Cristo, Senhor. No templo, onde se
circuncidavam as crianças, Simeão atentou-se para as crianças
na tentativa de localizar Jesus. Dificilmente ele localizaria o
Cristo nos braços de Maria e José, que carregavam o menino no
colo e a oferta mínima de duas pombas. Era uma família muito
simples. Tocado e revelado por Deus, Simeão pediu licença para
o Sumo Sacerdote, e pegou o menino enrolado em um pano de
saco. Simeão não apenas viu Cristo, mas O pegou em suas
mãos.
       Diante do olhar surpreso das pessoas que presenciaram o
galho de Arão ele comeu sozinho com Deus as amêndoas. O
salmista diz: "Preparas perante mim, uma mesa, na presença
de meus inimigos" e assim o fez Arão.
       Existem dois altares dentro de casa: O primeiro altar é a
mesa onde comemos. Assim, qualquer um que se sentar à mesa
para comer com você, no mundo espiritual estará fazendo uma
aliança, por isso, Jesus era questionado quando comia com os
publicanos. Era para estabelecer uma aliança de salvação.
Quando Arão senta à mesa e come com Deus, ele está fazendo
um pacto com Ele.
       O segundo altar que temos dentro de casa é a cama onde
dormimos. Portanto, se chegar uma visita para posar em sua
casa, você a coloca para dormir na sala, em outro quarto, menos
na sua cama. Porque a Bíblia afirma que o leito deve estar sem
már.ula O nrimnnênitn rie
       Jacó, por exemplo, perdeu a primogenitura porque subiu
na cama do pai.
       Arão naquele mesmo momento foi ungido Sumo
Sacerdote. Moisés ungiu Arão derramando óleo sobre a cabeça
dele. Está escrito no Salmo 133 versículo 2: "É como o óleo
precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de
Arão, e desce para a gola de suas vestes. Respinga em sua
orla.". O óleo é a unção do Espírito Santo, que atinge primeiro a
cabeça. A cabeça é Jesus Cristo. Depois de Jesus, a barba, que
por estar ligada à cabeça, representa os Apóstolos. A gola seria a
Igreja Primitiva, enquanto a veste a Igreja Contemporânea. Por
fim, a orla que respinga na terra é a Igreja do
       Arrebatamento. Deste modo Arão é ungido, banhado por
óleo, azeite.
Davi quando foi ser ungido pela terceira vez, pediu para
que fosse transbordado o óleo sobre a sua cabeça: "Unges-me a
cabeça com óleo e o meu cálice transborda." (Sm 23:5b). Davi
segurou o cálice real de ouro, imenso e o colocou debaixo de
sua barba ruiva, pedindo ao Sacerdote para derramar óleo e só
parar quando o cálice transbordar. Assim o Sacerdote despejou
o óleo sobre sua cabeça, escorrendo pelo rosto, descendo pela
barba e caindo dentro do cálice até transborda-lo. Ali estava a
confirmação da sua unção.
       "Preparas-me uma mesa na presença dos meus
adversários, unaes-me a cabeça com óleo, o meu cálice
transborda."(Sm 23:5). Davi, em outras palavras, queria ser
ungido igual a Arão.
       A vara de Arão que floresceu foi colocada dentro da
Arca, como confirmação do Sacerdócio de Arão. Em seguida,
deram-lhe um cajado feito de madeira de amendoeira, grande,
semelhante àqueles cajados de pastores que lembram um cabo
de guarda-chuva. Na base do cajado estava gravado, em ouro, o
nome do Primeiro Sacerdote: Aron. Antes de morrer, Arão ao
passar o cajado para o seu sucessor gravava, em ouro, o nome
do próximo sacerdote, acima do dele. Deste modo, garantia-se
que toda a árvore genealógica da linhagem sacerdotal de Arão
estaria gravada naquele cajado. De Arão até
       Jesus, 1500 anos, quase mil nomes foram gravados
naquele cajado. O Sumo Sacerdote nos dias de Jesus chamava-
se Caifás, da linhagem de Arão, portanto este era o último nome
que estava no bordão do cajado. E não era mais possível
registrar outro nome naquele cajado.
       Quando Jesus chega diante de Caifás amarrado, Caifás
olhou para Jesus e fez uma pergunta, segurando o cajado na
mão: "Você é o Filho de Deus?" E Jesus respondeu: "Sim, Eu
Sou o Filho de Deus". Caifás colocou as mãos na gola de suas
vestes sacerdotais e rasgou-as de cima para baixo, e disse:
"Blasfêmia, tens que morrer". Caifás era o maior teólogo nos
dias de Jesus, mas tropeçou nos próprios ensinamentos da Bíblia
       Sagrada. A Bíblia diz que quando um sacerdote rasga as
suas vestes ele encerra seu sacerdócio. Logo, Caifás sem ter
conhecimento de que estava sendo usado por Deus, pôs fim na
linhagem do sacerdócio de Arão, dando início ao Novo
Sacerdócio - o Sacerdócio da Nova Aliança, representado por
Jesus de Nazaré, o Nosso Sumo e Eterno Sacerdote.
       Jesus não teve uma vara, uma vez que o sacerdócio Dele
tinha mais peso, e assim carregou um madeiro grande e pesado,
uma cruz. Jesus saiu carregando a sua própria vara e nela foi
pregada a Rosa de Saron, em seguida colocado em uma tumba.
Dois mil anos se passaram e nessa tumba tem uma placa que
registra a frase do anjo em diversos idiomas: "Ele não está
aqui". Nosso Sumo Sacerdote foi colocado em uma cruz, uma
vara seca, e enterrado em um jardim que há dois mil anos,
floresce abundantemente, confirmando o Sacerdócio de Jesus
Cristo na terra.
Contra Capa
       A palavra-chave que permeia todo este livro é o
equilíbrio. O próprio título apresenta este conceito expresso,
pois em Asa de Anjo, Corpo de Homem e Rosto de Criança os
dois seres talhados na tampa da Arca da Aliança conformam a
relação entre céu, terra e a presença de Deus – Shekináh.
       Esta Arca existe no céu e Moisés reproduziu uma réplica
na Terra através das orientações de Deus, a fim de estreitar a
relação do Senhor com o Seu povo.
       O encontro do equilíbrio entre o mundo natural e o
mundo espiritual é capaz de fazer florescer o galho seco, como
ilustra a passagem de Arão. Que esta leitura venha florescer em
sua vida da mesma forma.

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Asa de Anjo, Corpo de Homem: A Arca da Aliança e os Dois Níveis de Relacionamento com Deus

  • 1. ASA DE ANJO, CORPO DE HOMEM E ROSTO DE CRIANÇA Yossef Akiva Digitalização: Levita Digital Lançamento Digital: www.ebooksgospel.com.br
  • 2. Primeira edição 2009 Todos os direitos reservados pelo autor. É proibida a reprodução total ou parcial sem permissão do autor. Contatos com o autor: www.yossefakiva.com.br Loja Yossef Akiva (22) 2623-6347; (22) 7834-5706 Editado por: Oficina das Letras (31)3278-1555 Transcrição - MCida Oliveira Revisão Teológica - Vivian de Jesus Marinho Produção de texto - Vivian Peron Projeto Gráfico: Vidal Design (31 ) 9763-3240
  • 3. Quem é o Autor? Yossef Akiva é judeu nascido no Brasil em 29 de janeiro de 1973. É casado, pai, empresário e líder do ministério Yossef Akiva International Ministries. Iniciou seu ministério há 7 anos e, desde então, já ministrou pregações nos principais eventos e convenções em todo o Brasil, bem como em outros países da América do Sul, América Central e Europa. Construiu um ministério diferenciado, por possuir vasta informação em relação à Palavra de Deus. Ele especializou-se no Antigo Testamento, principalmente no que diz respeito à Shekinah - palavra hebraica para designar habitação ou presença de Deus - com mensagens reveladoras e nunca pregadas antes. Trouxe assim, uma visão inovadora e confrontante para aqueles que o ouvem. Trata-se de mensagens corroboradas por revelações de cunho profético. Yossef Akiva tem despertado pessoas para as verdades bíblicas em vários lugares por onde passa, deixando um caminho de revelações que causaram impacto àqueles que a compartilharam. Esta é uma das razões que o torna um dos mais conceituados ministros de nosso tempo. Deus tem usado esse profeta de uma forma peculiar e muito abençoada! Deus incentiva a sua obra levantando mantenedores para seu ministério e intercessores que acreditam e foram abençoados por ele. Atualmente, Yossef tem ministrado em várias cidades e denominações diversas. Quando tiver oportunidade, visite nossa comunidade no Orkut - YOSSEF AKIVA OFICIAL - e deixe uma palavra de vitória dentre os nossos recados.
  • 4. Introdução A palavra-chave que permeia todo este livro é o equilíbrio. O próprio título apresenta este conceito expresso, pois em Asa de Anjo, Corpo de Homem e Rosto de Criança os dois seres talhados na tampa da Arca da Aliança conformam a relação entre céu, terra e a presença de Deus - Shekináh. Esta Arca existe no céu e Moisés reproduziu uma réplica na Terra através das orientações de Deus, a fim de estreitar a relação do Senhor com o Seu povo. O encontro do equilíbrio entre o mundo natural e o mundo espiritual é como ilustra a passagem de Arão, irmão de Moisés, na sucessão do Sumo Sacerdócio. Assim, o crente natural deve harmonizar-se em sua relação espiritual com Deus e deixar que esta força grandiosa de Deus predomine na sua vida. “1. Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre. 2. com efeito, foi preparado o tabernáculo, cuja parte anterior, onde estavam o candeeiro, e a mesa, e a exposição dos pães, se chama o Santo Lugar; 3. por trás do segundo véu, se encontrava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos; 4. ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, o bordão de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança; 5. e sobre ela, os querubins de glória, que com a sua sombra, cobriam o propiciatório. Dessas coisas, todavia, não falaremos, agora, pormenorizadamente." (Hebreus 9:1-5)
  • 5. Asa de Anjo, Corpo de Homem e Rosto de Criança Os nossos sábios dizem que o Planeta onde nós vivemos, chamado Terra, é o centro de todo o Universo. A Terra também tem um centro, Jerusalém, cujo centro é o Templo. Por sua vez, o centro do Templo é o Santo dos Santos e o centro do Santo do Santos agrega tudo o que existe no mundo visível e invisível. Dentro do Santos dos Santos encontra-se a Arca Sagrada, a qual é o Símbolo do Reino dos Céus. Esse utensílio sagrado foi visualizado pelo profeta Moisés quando Deus lhe disse: "Você irá subir ao Monte e jejuar 40 dias e 40 noites". Não foi restritamente jejum de comida e água que ele fez, englobava também ficar sem dormir e sem fazer necessidades fisiológicas, para atingir a mesma elevação dos anjos, que nâo comem, não bebem e não têm necessidades fisiológicas. Esta condição imposta a Moisés no deserto era para entender o que Deus mostraria a ele, já que através da carne não é possível entender as coisas de Deus. Ao atingir o nível dos anjos, Deus abriu um mapa no céu para Moisés, apresentando um templo, um santuário no céu. Esse santuário já havia existido na terra, quando Jesus criou o Jardim do Éden. Este lugar era usado quando Deus cultuava com Adão, na virada do dia, dentro de um templo. Porém, Adão pecou e esse templo foi levado para cima, nos céus. Assim, Moisés é o segundo homem a entrar nesse templo no momento em que ele se relaciona com Deus, e isto só pode acontecer se existir altar, e consequentemente, Templo. Em razão disso que Paulo diz: "Vós sois templo do Espírito Santo de Deus".
  • 6. A partir desse princípio Deus revelou a Moisés dois níveis de relacionamento. Estes níveis seriam reproduzidos na terra com a construção de uma réplica da Arca da Aliança, orientada por Deus a Moisés, semelhante a que ele viu no céu, pois Deus queria se relacionar com o Seu povo na terra. Neste templo haveria basicamente duas divisões, representado os dois níveis de relacionamento: Um nível natural chamado Lugar Santo e um nível sobrenatural chamado Santo dos Santos, ambos estariam delimitados por um véu. Este véu definiria-se como delimitador das duas dimensões, ou seja, separaria a dimensão natural da dimensão sobrenatural De igual modo, existem dois tipos de crentes: O crente natural e o crente sobrenatural. No lugar natural transitam a maioria dos sacerdotes, e é onde se conforma o espaço onde as pessoas fazem tudo diariamente, pois são reguladas pelo tempo cronológico. Tudo que está vinculado ao dia é porque está vinculado ao tempo, ao relógio. Todo crente que vive diariamente em busca de fogo, sacrifício, água e pão está condicionado a ser um crente natural. Existe também um outro nível de relacionamento, conformado no Santo dos Santos, um lugar especial, que não pode ser permeado por qualquer pessoa. Enquanto no Lugar Santo muitos entram diariamente, neste outro apenas um homem pode entrar uma vez por ano. E apenas esse homem pode ver o utensílio mais sagrado de todo o universo: A Arca da Aliança. Possivelmente você conheça os filmes de Indiana Jones "Em Busca da Arca Perdida". Algumas pessoas afirmam existir esse objeto místico, transcendental, referido no filme, outras desacreditam, pois ele estaria em um campo transcendental, e não na terra. Em realidade, ninguém sabe o paradeiro dela. Esse utensílio semelhante a um baú, foi ordenado por Deus a Moisés para ser feito de acácia. Acácia é um tipo de madeira nobre quase incorruptível, com vários nós, que quanto mais
  • 7. numerosos, mais vaidosa a madeira é. Porém, Deus não queria que a vaidade da acácia crescesse, por isso ordena forrar a parte externa e interna com uma placa de ouro, de tal forma que a acácia permanecesse no meio das duas placas. Sobre aquela caixa, Deus orientou que se fizesse uma tampa de ouro, chamada Propiciatório. Foi utilizado o ouro batido, pois o refinado é mais leve enquanto o ouro batido é mais puro e mais pesado. Quanto mais batido somos, mais peso espiritual temos. No momento de esculpir e entalhar dois querubins em cima da tampa, Moisés mostrou resistência para tal tarefa, pois acreditou ser impossível realizar um trabalho desses na Terra. Diante disso, Deus atentou Moisés que o Seu Espírito desceria sobre dois homens capacitando-os a fazer a Arca dá Aliança. Uma vez que dentro da Arca da Aliança está o Reino dos Céus e a Eternidade, esses dois querubins que Moisés viu no Propiciatório são exatamente os dois que expulsaram Adão e Eva do Paraíso, por isso seriam os guardiões do Reino do Céu. Tudo o que está no interior da Arca é maior do que está fora. Esta é uma regra Divina, por isso quando Jesus estava dentro do templo e ouve alguém dizer: "Mestre, que templo suntuoso, com pedras grandes e preciosas", Ele responde: "É bonito, é grande, mas quem vos fala é maior do que o templo". João também lembra esta regra espiritual ao dizer: "Não sabeis vós que maior é o que está em vós do que o que está no mundo". Portanto, quem está dentro da Arca é maior do que qualquer outra coisa. Ao olhar para a Arca, veríamos duas grandes asas poderosas. Eram dos seres entalhados que se encontravam em cima da tampa, assim suas duas asas aladas, grandes, tocavam- se em cima, uma asa encontrava com a outra, de modo a encobrirem a Arca. Embaixo os dois se encontravam também pelos joelhos, e ainda que fossem dois seres, tratava-se de uma peça única, sem distinção. Esse círculo formado pela ponta das
  • 8. asas e pelos joelhos é o símbolo da eternidade, designando que não tem começo e nem fim. Dentro desse círculo estava a Shekináh - a Presença de Deus. Eles estavam emendados embaixo pelos joelhos e em cima pelas asas, por que cada um de nós tem duas naturezas, quatro níveis de vida, sete lados e somos divididos em três partes. As duas naturezas referem-se à natureza natural us quatro níveis ae viaa aentro ae nos sao: Vida física, vida emocional, vida intelectual e vida espiritual. Os seres estavam emendados embaixo, pelos joelhos, em cima pela ponta das asas e no meio deles estava a Shekináh. Jesus confirmou esta imagem ao dizer que tudo o que é ligado na terra - seriam os joelhos - será ligado no céu - as pontas das asas. O maior desafio da Igreja é manter-se unida, pois se ela estiver ligada embaixo, estará ligada em cima, cooperando para que a Shekináh se manifeste no meio dela. É impossível Deus se manifestar no meio de uma Igreja desunida, desligada. Ao apurar com mais atenção os detalhes destes seres viventes observa-se que eles se inclinam para um lado e para o outro. Porém é surpreendente que esies seres tremenaos, cneios ae uiona, enquanto tinham asas de anjos, o corpo era de homem e o rosto de criança, de um bebê recém-nascido. Asas de Anjos, corpo de homem e rosto de criança. Eles não estavam olhando nem para a direita, nem para a esquerda, ambos os seres, cujos rostos eram de criança, desproporcional ao tamanho das asas e ao tamanho do corpo, olhavam para dentro da Arca. Ora, eles estavam olhando para o reino dos Céus. Certa vez alguém questionou Jesus: "Como que é o Reino dos Céus?". A resposta de Jesus foi simples: "Se você quiser ver o Reino dos Céus, você tem que voltar a ser como uma criança". Assim, entendemos que só quem é como uma criança pode olhar para a Arca e ver o Reino dos Céus. Dentro da Arca havia três coisas.
  • 9. A primeira era os Dez Mandamentos. A Bíblia diz que os Dez Mandamentos foram escritos pelo dedo de Deus, lembrando que se você têm sentidos naturais é porque Deus também os têm, uma vez que somos feitos à imagem e semelhança de Deus. As regras escritas por Deus, com o Seu dedo, foram prescritas para nós. Ninguém gosta de regras, faz parte de nossa natureza caída, mas elas são importantes para regularem nossa vida aqui na terra. O espírito anarquista de satanás está no coração de muitas pessoas quando elas não se submetem a uma autoridade, a um princípio de autoridade. O espírito rebelde é incutido por satanás no coração do homem para desviá-lo da presença de Deus, pois Ele não abençoa crente indisciplinado, desorganizado em sua vida espiritual. A segunda coisa que existe dentro da Arca era um pote de ouro contendo Maná. A palavra maná é egípcia e hebraica que quer dizer: O que é isso? Porque durante 39 anos e 8 meses, todos os dias, descia do céu um orvalho com um pozinho branco, e o povo dizia: maná, o que é isso?”. Logo, esse pozinho branco passou a se chamar Maná. Deus não deixou restrições para o povo quanto ao uso daquele pozinho, salvo uma única regra, que seria nunca guardar um pouco de Maná para o dia seguinte. Cumprindo apenas isso, o povo poderia utilizá-lo à vontade. O Maná era muito cheiroso, semelhante à essência de baunilha, mas quando guardado exalava um mau cheiro muito forte, podre. Deus tinha um único propósito com essa regra: Ensinar ao povo a depender Dele. Interessante que o Maná que estava guardado dentro da Arca não estragava. Permaneceu no interior dela durante centenas de anos e manteve o seu cheiro original, o seu odor e a sua essência característicos. Observemos então que o Maná de fora estragava, enquanto o de dentro não. Certo dia enquanto Jesus pregava, os Judeus O contestaram: “Os nossos pais comeram Maná no deserto e
  • 10. morreram”. Porém, Jesus disse: “É verdade, os seus pais comeram o Maná no deserto e morreram, porque era o Maná de fora; Eu Sou o Maná de dentro; eu sou o Pão Vivo que desceu do céu, mas quem comer de mim não morre, pois terá vida eterna”. Assim, quem comer do Maná que estraga morre. Foi isso que esses judeus fizeram. O terceiro utensílio dentro da Arca é a Vara de Arão que floresceu. Em Números capítulo 17, Moisés está dentro do tabernáculo, isto é, no Santo dos Santos, consultando a Deus. Ele está em frente à Arca da Aliança e, portanto é a Shekináh que está falando com Moisés. Deus disse para Moisés: "Saia agora diante de toda congregação dos filhos de Israel e diga que eu escolhi o teu irmão, Arão, para ser o Sumo Sacerdote". Moisés sai da Presença de Deus, sem dar as costas para a Arca, caminha sete passos para trás (andando de ré) até encostar as costas no véu. Abre o véu com suas mãos, ainda de frente para a Presença de Deus, e somente quando atravessa o véu ele se vira de costas. Em Israel existe o Muro das Lamentações, onde os Judeus agem da mesma maneira para saírem da Presença de Deus naquele lugar. Nenhuma pessoa pode virar as costas pára Deus, pois é falta de respeito. Onde o Senhor estiver, ao nos retirarmos de Sua presença devemos olhar em Seus olhos, porque é assim que Deus olha quando nos apresentamos a Ele. Moisés diante do povo disse: "Deus mandou eu ungir o meu irmão, Arão, para Sumo Sacerdote". O povo começou a murmurar, pois desconfiavam que Moisés estaria protegendo a sua família ao nomear o seu irmão. Neste momento, Moisés voltou novamente para a Presença de Deus. Lá assegurou que Deus estaria com ele e retornou. É importante percebemos que a nossa obediência em Deus compromete a nossa vitória. Antes de
  • 11. voltar. Moisés estava inseguro diante do povo, lá dentro foi fortalecido, pois reconheceu que Deus o usaria para agir em Seu nome. Ao se retirar, Moisés não percebeu que a Shekináh não estava mais em cima da Arca da Aliança, mas estampada no seu rosto. O rosto dele brilhava fortemente com a Shekináh de Deus. Por isso ao se apresentar diante do povo, este se assusta e acredita estar diante de um anjo, a luminosidade de Moisés lembrava a de um anjo. Em outra passagem da Bíblia vemos que isso também aconteceu com Estevão enquanto pregava, porque o Espírito Santo agiu sobre ele e seu rosto brilhou, sendo confundido com um anjo, porém era a Shekináh que resplandecia sobre a sua face. Moisés voltou diante do povo e Deus falou por ele: "É bem verdade que existe no meio de vós profetas, e é bem verdade que Deus fala com eles, mas em sonhos, em visões, com Moisés é diferente, Deus fala Face a face". Árvores não são derrubadas cortando galhos, mas pelo tronco; não se cura a ferida no ombro se jogar o bálsamo no joelho. Deus não perde tempo com calda, o negócio de Deus é com as principais cabeças. O Senhor age diretamente na ferida, usa o machado na raiz, resolvendo o problema de uma vez só. Por isso Ele chama os cabeças daquela multidão, pois eram eles que murmuravam persuadindo o povo. Ninguém vem na presença de Deus de mãos vazias. Tudo o que você tem na mão é reflexo do que você é, então, Deus disse: "Diga para eles virem com galhos secos nas mãos", porque é isso que eles são, árvores secas, infrutíferas. E assim vêm os doze representantes das tribos de Israel, com galhos secos nas mãos, e o representante da Tribo de Levi era Arão. Moisés orientou que amarrassem em cada galho, que representa cada tribo, uma tira com os seus respectivos nomes.
  • 12. Em seguida, plantaram um ao lado do outro na presença do Senhor. Os galhos foram enterrados no deserto, concordando uns com os outros que voltariam no dia seguinte. Moisés indicou que o galho que florescesse, refletiria o homem que Deus escolheu. Sabemos que quando se planta uma semente, demora meses, anos e até décadas para crescer. Porém Deus disse "Amanhã". E não se tratava de uma terra fértil, era um deserto da península do Sinai. Galho seco em terra seca a crescer sem adubo, sem chuva. Isto era a manifestação do poder sobrenatural de Deus. Você não precisa insistir com o seu galho seco, mas entregar na presença do Senhor, pois somente Ele pode realizar o milagre da noite para o dia, mais rápido do que podemos conceber. Quando a Bíblia fala de noite e dia, remete a dois períodos: Um período de angústia e um período de alegria. A noite é um período de incerteza, de dúvida, de incredulidade, de falta de visão, de obscuridade, de falta de discernimento, de frio, de medo. Encontramos na Bíblia que o choro Dode durar uma noite (é um tempo), mas a noite nunca é para sempre. Em relação à noite daquelas pessoas que enterraram os galhos foi bastante longa, ninguém dormiu com a pressão psicológica de satanás. Plantar galho seco em uma terra seca pode resultar naquilo que lemos no Salmo 126: "Os que semeiam com lágrimas com jubilo ceifarão. Quem sai, andando e chorando enquanto semeia, voltará com alegria trazendo consigo os seus feixes". Este trecho se refere ao momento em que o povo de Israel voltou do cativeiro babilónico e viu Jerusalém. A terra estava queimada, sem ser arada, sem ser trabalhada, mas como estavam sem ferramentas, sem arado, sem picaretas, sem enxadas e sem boi para puxar arado, começaram a chorar de desespero. Eles tinham nas mãos apenas sementes. Ciro, o
  • 13. medo-persa, deu ao povo judeu apenas estas sementes. Então os judeus se ajoelharam naquela terra seca e começaram a cavar com as próprias mãos, e suas lágrimas caíam junto com as sementes, cobrindo a terra. Algumas pessoas têm chorado bastante sobre a sua terra seca, mas acreditam não surtir resultado algum, entretanto, na realidade não está tudo do mesmo jeito, a mudança já ocorreu. Lá embaixo, dentro da terra, longe do seu alcance visual, a semente está brotando, criando raízes. É nesse momento que o diabo tenta lhe convencer a desistir, argumentando que está tudo do mesmo jeito, que nenhuma transformação ocorreu. Porém aquele que crê sabe que Deus está agindo e a vitória está diante dele, ainda que com os olhos nus não se possa ver. Isto é fé. Essas lágrimas não vão cair em vão na terra, mas são elas que farão a semente crescer. No dia seguinte toda a congregação se reuniu para analisar qual galho floresceu. Desenterraram os galhos de Dã, Aser, Benjamim, Naftali, Efraim, Manasses, Ruben, Simeão, Gade, Issacar e Zebulom. Todos secos. Galho de murmurador não floresce. Portanto, para conhecer a árvore, basta olhar para os frutos. Ao chegar a vez do Arão, puxaram o galho de dentro da terra e junto dele estava um buquê de flores muito raras, haja vista que uma rosa que só germinava nos desertos de Saron floresceu no seu galho. O galho de Arão além de florescer, também brotou amêndoas. No Evangelho de Lucas, capítulo 2, existia um ancião chamado Simeão. Certa vez o Espírito Santo disse que ele não morreria sem antes ver o Cristo, Senhor. No templo, onde se circuncidavam as crianças, Simeão atentou-se para as crianças na tentativa de localizar Jesus. Dificilmente ele localizaria o Cristo nos braços de Maria e José, que carregavam o menino no colo e a oferta mínima de duas pombas. Era uma família muito simples. Tocado e revelado por Deus, Simeão pediu licença para
  • 14. o Sumo Sacerdote, e pegou o menino enrolado em um pano de saco. Simeão não apenas viu Cristo, mas O pegou em suas mãos. Diante do olhar surpreso das pessoas que presenciaram o galho de Arão ele comeu sozinho com Deus as amêndoas. O salmista diz: "Preparas perante mim, uma mesa, na presença de meus inimigos" e assim o fez Arão. Existem dois altares dentro de casa: O primeiro altar é a mesa onde comemos. Assim, qualquer um que se sentar à mesa para comer com você, no mundo espiritual estará fazendo uma aliança, por isso, Jesus era questionado quando comia com os publicanos. Era para estabelecer uma aliança de salvação. Quando Arão senta à mesa e come com Deus, ele está fazendo um pacto com Ele. O segundo altar que temos dentro de casa é a cama onde dormimos. Portanto, se chegar uma visita para posar em sua casa, você a coloca para dormir na sala, em outro quarto, menos na sua cama. Porque a Bíblia afirma que o leito deve estar sem már.ula O nrimnnênitn rie Jacó, por exemplo, perdeu a primogenitura porque subiu na cama do pai. Arão naquele mesmo momento foi ungido Sumo Sacerdote. Moisés ungiu Arão derramando óleo sobre a cabeça dele. Está escrito no Salmo 133 versículo 2: "É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes. Respinga em sua orla.". O óleo é a unção do Espírito Santo, que atinge primeiro a cabeça. A cabeça é Jesus Cristo. Depois de Jesus, a barba, que por estar ligada à cabeça, representa os Apóstolos. A gola seria a Igreja Primitiva, enquanto a veste a Igreja Contemporânea. Por fim, a orla que respinga na terra é a Igreja do Arrebatamento. Deste modo Arão é ungido, banhado por óleo, azeite.
  • 15. Davi quando foi ser ungido pela terceira vez, pediu para que fosse transbordado o óleo sobre a sua cabeça: "Unges-me a cabeça com óleo e o meu cálice transborda." (Sm 23:5b). Davi segurou o cálice real de ouro, imenso e o colocou debaixo de sua barba ruiva, pedindo ao Sacerdote para derramar óleo e só parar quando o cálice transbordar. Assim o Sacerdote despejou o óleo sobre sua cabeça, escorrendo pelo rosto, descendo pela barba e caindo dentro do cálice até transborda-lo. Ali estava a confirmação da sua unção. "Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unaes-me a cabeça com óleo, o meu cálice transborda."(Sm 23:5). Davi, em outras palavras, queria ser ungido igual a Arão. A vara de Arão que floresceu foi colocada dentro da Arca, como confirmação do Sacerdócio de Arão. Em seguida, deram-lhe um cajado feito de madeira de amendoeira, grande, semelhante àqueles cajados de pastores que lembram um cabo de guarda-chuva. Na base do cajado estava gravado, em ouro, o nome do Primeiro Sacerdote: Aron. Antes de morrer, Arão ao passar o cajado para o seu sucessor gravava, em ouro, o nome do próximo sacerdote, acima do dele. Deste modo, garantia-se que toda a árvore genealógica da linhagem sacerdotal de Arão estaria gravada naquele cajado. De Arão até Jesus, 1500 anos, quase mil nomes foram gravados naquele cajado. O Sumo Sacerdote nos dias de Jesus chamava- se Caifás, da linhagem de Arão, portanto este era o último nome que estava no bordão do cajado. E não era mais possível registrar outro nome naquele cajado. Quando Jesus chega diante de Caifás amarrado, Caifás olhou para Jesus e fez uma pergunta, segurando o cajado na mão: "Você é o Filho de Deus?" E Jesus respondeu: "Sim, Eu Sou o Filho de Deus". Caifás colocou as mãos na gola de suas vestes sacerdotais e rasgou-as de cima para baixo, e disse:
  • 16. "Blasfêmia, tens que morrer". Caifás era o maior teólogo nos dias de Jesus, mas tropeçou nos próprios ensinamentos da Bíblia Sagrada. A Bíblia diz que quando um sacerdote rasga as suas vestes ele encerra seu sacerdócio. Logo, Caifás sem ter conhecimento de que estava sendo usado por Deus, pôs fim na linhagem do sacerdócio de Arão, dando início ao Novo Sacerdócio - o Sacerdócio da Nova Aliança, representado por Jesus de Nazaré, o Nosso Sumo e Eterno Sacerdote. Jesus não teve uma vara, uma vez que o sacerdócio Dele tinha mais peso, e assim carregou um madeiro grande e pesado, uma cruz. Jesus saiu carregando a sua própria vara e nela foi pregada a Rosa de Saron, em seguida colocado em uma tumba. Dois mil anos se passaram e nessa tumba tem uma placa que registra a frase do anjo em diversos idiomas: "Ele não está aqui". Nosso Sumo Sacerdote foi colocado em uma cruz, uma vara seca, e enterrado em um jardim que há dois mil anos, floresce abundantemente, confirmando o Sacerdócio de Jesus Cristo na terra.
  • 17. Contra Capa A palavra-chave que permeia todo este livro é o equilíbrio. O próprio título apresenta este conceito expresso, pois em Asa de Anjo, Corpo de Homem e Rosto de Criança os dois seres talhados na tampa da Arca da Aliança conformam a relação entre céu, terra e a presença de Deus – Shekináh. Esta Arca existe no céu e Moisés reproduziu uma réplica na Terra através das orientações de Deus, a fim de estreitar a relação do Senhor com o Seu povo. O encontro do equilíbrio entre o mundo natural e o mundo espiritual é capaz de fazer florescer o galho seco, como ilustra a passagem de Arão. Que esta leitura venha florescer em sua vida da mesma forma.