1. O documento discute a visão sistêmica das organizações e a liderança, apresentando o modelo Homero Reis e um método chamado tríades.
2. Apresenta a história da humanidade dividida entre as migrações matrísticas e patrísticas e como isso influenciou o desenvolvimento das sociedades.
3. Argumenta que as conversas matrísticas, baseadas no cuidado e cooperação, podem oferecer alternativas às conversas patrísticas, centradas na dominação.
6. O
Mapa
NOSSA ORIGEM, NOSSOS CAMINHOS, NOSSA CULTURA
MIGRAÇÕES MATRÍSTICAS
MIGRAÇÃO PATRÍSTICA
7. A Espécie Homo
30.000 A.C – A PRÉ-HISTÓRIA
HOMO
SIMIUS
GORILAS
ORANGOTANGOS
MACACOS
CHIMPANZÉS
SAPIENS
HUMANOS
AS PINTURAS e ARTEFATOS RUPÉSTRES
O LIXO DAS CIVILIZAÇÕES
8. A
Migração
PatrísDca
20.000 A.C. – SOBRE HOMENS E LOBOS
O SURGIMENTO DA PROPRIEDADE
O APARECIMENTO DA HIERARQUIA
AS CONVERSAS PATRÍSTICAS
• A DOMINAÇÃO
• A VIOLÊNCIA
• O COMANDO
• O CONTROLE
9. A
Migração
MatrísDca
20.000 A.C. – SUSTENTAÇÃO E CUIDADO
O PRINCÍPIO MATER (brincar e amar)
AS CONVERSAS MATRÍSTICAS
• O CUIDADO
• A RELAÇÃO COMUNITÁRIA
• O SURGIMENTO DOS PAPEIS
• A COOPERAÇÃO
• A AFETIVIDADE
11. A
História
NO RETORNO DA MIGRAÇÃO PATRÍSTICA,
10.000 a.C...
SURGEM:
1. A escrita
2. O nascimento da história
3. O início da explosão tecnológica
12. A
História
MAS SURGEM TAMBÉM:
1. As Conquistas
2. Os Grandes Impérios
3. A Exclusão
4. As Conversas de Dominação
5. A Violência Legitimada
6. A “indústria” da Guerra
13. A
História
CUJO RESULTADO TEM SIDO:
1. A superpopulação
2. A insustentabilidade
3. Os problemas ecológicos
4. Nosso modelo de vida urbana
14. Como Chegamos Até Aqui!
“HOMENS SOIS E NÃO
MÁQUINAS”
1. Sec XVI – Rene Descartes e a filosofia racionalista – onde
tudo começou
2. Sec XVIII – O racionalismo e a Revolução Industrial
3. Sec XIX – M. Weber e a Burocracia
4. Sec XX – Ford e a Linha de Montagem – a crítica de Chaplin e
a perda da responsabilidade coletiva
5. Sec XXI – A desumanização e a tecnologia – a questão do
pequeno poder
15. Questões Fundamentais
• Por que caçamos e perseguimos os outros?
• Por que construímos relacionamentos nitidamente
desumanos?
• O que nos faz agir de modo tão brutal nas relações mais
simples do cotidiano?
• Por que vivemos em constante estado de competição?
• O que nos faz legitimar o modo como vivemos julgando a
nossa forma de ser, “normal”?
• O que nos faz pender cronicamente para o conflito e para a
necessidade de superar o outro?
• Por que não conseguimos realizar o que temos intensão?
17. ALTERNATIVAS
MODELO DOMINADOR: segundo o qual
aprendemos a crer que os mais hábeis, mais
fortes, mais “espertos”, devem vencer e subjugar
os “perdedores” – MADASTRA 1.
MODELO DE PARCERIA: segundo o qual
podemos aprender que todos fazem parte do
mesmo sistema e que os relacionamentos devem
se dar a partir da cooperação mútua, do
acolhimento e da capacidade de sustentação –
MADASTRA 2.
18. ALTERNATIVAS
O CONVERSAR COMO FUNDAMENTO DA
INTELIGÊNCIA RELACIONAL RESTAURA A
CULTURA MATRÍSTICA
Vivemos em Transparência Relacional - atividade não
reflexiva, não pensante, não deliberativa; a ação com um grau
mínimo de consciência e reflexão.
Competência Conversacional é a reflexão e a técnica sobre
o conversar a partir da quebra da transparência para fazermos
com que as coisas que desejamos, aconteçam.
19. ALTERNATIVAS
Vivemos em espaços de transparência quando
não nos damos conta de como conversamos e do
modo como nossas conversas geram “coisas” nos
outros.
Essas “coisas” são as emoções que direcionam os
afetos e os comportamentos.
Não é apenas o conteúdo da nossa conversa que
nos faz atuar, mas a emoção que ela carrega.
20. ALTERNATIVAS
PORTANTO
AS CONVERSAS NÃO SÃO APENAS
DESCRITIVAS, ELAS SÃO GERADORAS.
AO CONVERSAR, ATUAMOS.
QUANDO ATUAMOS, “COISAS” ACONTECEM.
21. ALTERNATIVAS
ADOTAMOS MUITO AS
CONVERSAS INSTRUMENTAIS
(patrísticas)
PRECISAMOS RE-APRENDER A
TER CONVERSAS NUTRITIVAS
(matrísticas)
22. ALTERNATIVAS
As CONVERSAS NUTRITIVAS
(matrísticas)
se caracterizam pela reflexão (e não
pelo debate), pela aprendizagem
sistêmica, pelo bem coletivo, pela
ação comprometida, pela
transparência social, pela
impecabilidade e pela confiança.
23. A B
“N” C
“SE MOVENTE”
Aquilo que move o
Mundo
A
VISÃO
SISTÊMICA
24. O
SISTEMA
MEIO AMBIENTE OU CONTEXTO
sistema
ENTRADA – IMPUT SAÍDA - OUTPUT
FEEDBACK
RETROALIMENTAÇÃO
By Ludwig Von Bertalanffy
25. O
SISTEMA
PRINCÍPIOS DE AÇÃO
1. AMBIENTES FAVORÁVEIS – PROCESSAMENTO MAIOR
QUE RECICLAGEM – Tendências humanistas
2. AMBIENTES DESFAVORÁVEIS – RECICLAGEM MAIOR
QUE PROCESSAMENTO – Tendências autocráticas
3. AMBIENTES EQUILIBRADOS - EQUILÍBRIO INTERATIVO
– Tendência à modelos participativos
26. O
SISTEMA
SOCIAL
E
A
LIDERANÇA
PPRESSÃO
SOCIAL
RESPOSTA DO OBS
OBSERVADOR
SOCIEDADE
COMPORTAMENTO
NORMAL
Quando a resposta
do observador é
proporcional à
pressão social
By Homero Reis
27. O
SISTEMA
SOCIAL
E
A
LIDERANÇA
RESPOSTA DO OBS
OBSERVADOR
SOCIEDADE
PPRESSÃO
SOCIAL
COMPORTAMENTO
ALIENADO
Quando a resposta
do observador é
menor que a pressão
social
By Homero Reis
28. PPRESSÃO
SOCIAL
RESPOSTA DO OBS
OBSERVADOR
SOCIEDADE
O
SISTEMA
SOCIAL
E
A
LIDERANÇA
COMPORTAMENTO
MARGINAL
Quando a resposta
do observador
SUPERA a pressão
social
PRINCÍPIO BÁSICO DO LÍDER
By Homero Reis
29. ...
E
A
LIDERANÇA?
LIDERAR É TRANSGREDIR
GESTÃO
1. Fenômeno Institucional
2. Tem caráter burocrático
3. É normativa
4. É prescritiva
LIDERANÇA
1. Fenômeno Social
2. Sustenta-se na situação
3. É transgressora
4. Inova e surpreende
By Homero Reis
32. Pressupostos
• A
LEGITIMIDADE
DO
OUTRO
• O
OUTRO
COMO
SER
AUTÔNOMO
• O
OUTRO
COMO
INDIVÍDUO
LIVRE
• O
OUTRO
COMO
DIFERENTE
• INTENÇÃO
–
uma
bússola
• ATITUDE
–
um
mapa
• COMPORTAMENTO
–
a
ação
de
fato
33. TRÍADES
–
Um
Método
IDENTIDADE
C
CONTEXTO / SISTEMA
RELAÇÕES
TAREFAS
COMPETÊNCIA
TÉCNICA
INSTALADA
PROJETOS
GOVERNABILIDADE
34. IdenDdade
AGIR COM INTEGRIDADE E DIGNIDADE
Dignidade
:
AGIR
DE
FORMA
A
TRATAR
TODA
A
HUMANIDADE,
TANTO
NA
TUA
PESSOA
COMO
NA
PESSOA
DE
QUALQUER
OUTRO,
SEMPRE
TAMBÉM
COMO
UM
FIM
E
NUNCA
UNICAMENTE
COMO
UM
MEIO
Integridade:
FUNÇÃO
COMPARATIVA
ENTRE
OS
COMPROMISSOS
ASSUMIDOS
POR
UMA
PESSOA,
SUAS
INTENÇÕES
DE
HONRÁ-‐LOS
E
SUAS
AÇÕES
Identidade: domínio do ser – responde às questões: Quem sou eu? Quais são
meus valores? Quais são meus limites?
Implica ser capaz de estabelecer limites (dizer “NÃO”).
35. Relações
GERAR VÍNCULOS DE CONFIANÇA QUE PERMITAM RELAÇÕES
CONSISTENTES
1. JUÍZOS
DE
COMPETÊNCIA
2. JUÍZOS
DE
SINCERIDADE
3. JUÍZOS
DE
RESPONSABILIDADE
Competência – essa pessoa é capaz de fazer o que diz
Sinceridade – essa pessoa mantém coerência entre o que pensa e o que fala
Responsabilidade – essa pessoa assume o que diz e faz
36. Tarefas
COORDENAR AÇÕES PARA OBTER OS RESULTADOS QUE SE DESEJA
1. PEDIDOS
–
ser
capaz
de
fazer
pedidos
(pedir
ajuda);
2. OFERTAS
–
ser
capaz
de
oferecer-‐se
(ser
rede
de
ajuda);
3. RECLAMAÇÕES
(não
queixa)
–
ser
capaz
de
reclamar.
37. DOMÍNIO
DAS
OPERAÇÕES
PROJETOS: em conexão com a identidade,
considera aquilo que se quer construir a mais
ou melhor a partir do que se é.
CONTEXTO / SISTEMA
PROJETOS
IDENTIDADE
COMPETÊNCIA TÉCNICA INSTALADA: considera se os conhecimentos,
habilidades e atitudes existentes são suficientes para dar conta do projeto
desejado.
GOVERNABILIDADE: considera o nível de controle que se tem (ou não) sobre
os domínios requeridos pelo projeto e verifica a qualidade das relações
demandadas.
C
RELAÇÕES
TAREFAS
COMPETÊNCIA
TÉCNICA
INSTALADA
GOVERNABILIDADE
38. O
Que
Faz
A
Diferença
NAS CONVERSAS MATRÍSTICAS ...
O reconhecimento de que é impossível afirmar
uma verdade absoluta sobre qualquer coisa, mas
é possível aprender a aceitar as diferentes
possibilidades e o respeito pelo outro como
fundamento de nossas relações
39. O
Que
Faz
A
Diferença
NAS CONVERSAS MATRÍSTICAS ...
Entender que o amor não precisa de explicações
para acontecer, mas o desamor sim, mesmo
travestido de afeto. Quando perdemos a
capacidade de amar passamos a ter a
necessidade de explicar as relações.
40. O
Que
Faz
A
Diferença
EVIDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS:
1. A integração felinos – fazendeiros;
2. O exemplo das tribos;
3. As políticas de convivência;
41. O
Que
Faz
A
Diferença
E O TRT 15 ?
ESSA É A ESCOLHA QUE TEMOS
QUE FAZER
42. FECHAMENTO
...
A
essa
altura
da
vida,
descubro
que
cheguei
aonde
planejei
chegar.
Cheguei
aonde
meu
coração
queria.
OBRIGADO!
Homero
Reis
homero@homeroreis.com
(61)
9985.8153