SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
 
    


   ESTADO DO RIO DE JANEIRO
   PREFEITURA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU
   SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL
   SECRETARIA ADJUNTA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
   COORDEDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

    
    




DOENÇAS IMUNOPREVINIVEIS




                                           (Gisele Leão)
COQUELUCHE

              O que é?
É uma infecção altamente contagiosa
    que causa tosse com pouca ou
     nenhuma febre. Uma pessoa
infectada tem episódios de tosse que
devem evoluir para vômito ou causar
      um som ruidoso quando a
         pessoatenta inspirar.
Diagnóstico Laboratorial
          Diagnóstico Específico

Realizado mediante o isolamento da B. pertussis
através de cultura de material colhido de
nasorofaringe, com técnica adequada .A coleta
do espécime clínico deve ser realizada antes
do início da antibioticoterapia ou, no
máximo, até 3 dias após seu início. Por isso, é
importante procurar a unidade de saúde ou
entrar em contato com a coordenação da
vigilância Epidemiológica Municipal.
Definição de Caso Suspeito

• Todo indivíduo, independente da idade e estado
vacinal, que apresente tosse seca há 14 dias
ou mais, associada a um ou mais dos seguintes
sintomas:
› tosse paroxística – tosse súbita incontrolável,
com tossidas rápidas e curtas (5 a 10), em
uma única expiração;
› guincho inspiratório;
› vômitos pós-tosse.
• Todo indivíduo, independente da idade e estado
vacinal, que apresente tosse seca há 14 dias ou
mais e com história de contato com caso
confirmado como coqueluche pelo critério clínico.
Confirmado
• Critério laboratorial – todo caso
suspeito de coqueluche com isolamento
de B. pertussis.
• Critério Clínico Epidemiológico –
todo caso suspeito que teve contato com
caso confirmado
como coqueluche pelo critério
laboratorial, entre o início do período
catarral até 3semanas após o início do
período paroxístico da doença (período
de transmissibilidade).
• Critério Clínico – Todo caso suspeito
de coqueluche cujo hemograma apresente
leucocitose (acima de 20 mil
leucócitos/mm3) e linfocitose absoluta
(acima de 10 mil linfócitos/mm3),desde
que sejam obedecidas as seguintes
condições: resultado de cultura negativa
ou não realizada; inexistência de vínculo
epidemiológico (vide item anterior); após
realizado diagnóstico
diferencial não confirmado de outra
etiologia.
Criança apresentando crise de
coqueluche (tosse paroxística)
DIFTERIA
A difteria (crupe) é uma doença bacteriana
aguda, cujas lesões características são
membranas branco-acinzentadas aderentes,
circundadas por processo inflamatório que
invade as estruturas vizinhas, localizadas mais
frequentemente nas amígdalas, laringe e nariz. A
doença compromete o estado geral do paciente,
que apresenta febre, cansaço e palidez. Há dor
de garganta discreta. Em casos mais graves pode
haver edema intenso no pescoço, aumento de
gânglios linfáticos na região e até asfixia mecânica
aguda pela obstrução causada pela placa
Transmissão:
Corynebacterium    diphtheriae é   um     bacilo
transmitido por contágio direto com doentes
ou portadores assintomáticos(que            não
manifestam a doença),através das secreções
nasais.Também pode ocorrer a transmissão
indireta, através de objetos que tenham sido
contaminados recentemente pelas secreções de
orofaringe ou de lesões em outras localizações.
A incidência da transmissão de difteria costuma
aumentar nos meses frios e, principalmente, em
ambientes fechados, devido à aglomeração.
Diagnóstico laboratorial:
Realizado mediante a identificação e
isolamento do C. diphtheriae através de
cultura de material, colhido com técnica
adequada, das lesões existentes
(ulcerações, criptas das amígdalas),
exsudatos de orofaringe e de nasofaringe,
que são as localizações mais comuns, ou
de outras lesões cutâneas, conjuntivas,
genitália externa, etc.
Vigilância Epidemiológica
A difteria é uma doença de notificação e investigação
obrigatória em todo o território nacional
Objetivos:
• Investigar todos os casos suspeitos e confirmados
com vistas à adoção de medidas de controle
pertinentes para evitar a ocorrência de novos casos.
• Aumentar o percentual de isolamento em cultura,
com envio de 100% das cepas isoladas
para o laboratório de referência nacional, para estudos
moleculares e de resistência bacteriana
a antimicrobianos.
• Acompanhar a tendência da doença, para detecção
precoce de surtos e epidemias.
Definição de Caso Suspeito

Toda pessoa que, independente da idade e
estado vacinal, apresenta quadro agudo de
infecção
da orofaringe, com presença de placas
aderentes ocupando as amígdalas, com ou
sem invasão
de outras áreas da faringe (palato e úvula) ou
outras localizações (ocular, nasal, vaginal,
pele, etc.),
com comprometimento do estado geral e
febre moderada
Confirmado
Critério laboratorial
• cultura com prova de
toxigenicidade – todo caso suspeito
com isolamento do C. diphtheriae
e provas de toxigenicidade positiva.
• cultura sem prova de
toxigenicidade – todo caso suspeito
com isolamento do C. diphtheriae
mesmo sem provas de toxigenicidade
positiva.
       .
Critério Clínico Epidemiológico

Todo caso suspeito de difteria:
• com resultado de cultura negativo ou exame
não realizado, mas que seja comunicante de
um outro caso confirmado laboratorial ou
clinicamente; ou
• com resultado de cultura negativo ou exame
não realizado, mas que seja comunicante
íntimo
de portador, indivíduo no qual se isolou o C.
diphtheriae.
Critério clínico
Quando for observado:
•Placas comprometendo pilares ou úvula,
além das amígdalas;
• Placas suspeitas na traqueia ou laringe;
•Simultaneamente, placas em amígdalas,
toxemia importante, febre baixa desde o
início do
quadro e evolução, em geral, arrastada;
• Miocardite ou paralisia de nervos
periféricos, que pode aparecer desde o início
dos sintomas sugestivos de difteria ou até
semanas após.
Amígdalas Apresentando
  Membranas Branco
Acinzentadas Aderentes
POLIOMIELITE

O que é:
A poliomielite ou paralisia infantil é uma
doença infecciosa causada pelo poliovírus,
que entra na corrente sanguínea e afeta o
sistema nervoso central causando
paralisia dos membros e meningite.
Pessoas de todas as idades podem ser
infectadas com este vírus, mas
especialmente as crianças pequenas.
Diagnóstico da Poliomielite:
O diagnóstico da poliomielite é feito com base no
exame de sangue e no exame de fezes.

Coleta de Amostras de Fezes dos Casos
A amostra de fezes constitui o material mais adequado
para o isolamento do poliovírus. Embora
os pacientes com poliomielite eliminem poliovírus
durante semanas, os melhores resultados
de isolamento são alcançados com amostras fecais
coletadas na fase aguda da doença, ou seja, até
o 14º dia do início da deficiência motora.
• Todo caso conhecido tardiamente deverá ter uma
amostra de fezes, coletada no máximo até
60 dias após o início da deficiência motora.
Coleta de Amostras de Fezes de
Contatos:

Deverão ser coletadas exclusivamente
nas seguintes situações:
• Contatos de caso com clínica
compatível com poliomielite, quando
houver suspeita de reintrodução
da circulação do poliovírus selvagem;
• Contato de caso em que haja
confirmação do vírus derivado vacinal.
Vigilância Epidemiológica
    Manter erradicada a poliomielite no Brasil.
    Definição de Caso Suspeito
    • Todo caso de deficiência motora flácida, de início
súbito, em pessoas menores de 15 anos,
    independente da hipótese diagnóstica de
poliomielite.
    • Caso de deficiência motora flácida, de início
súbito, em indivíduo de qualquer idade, com história
de viagem a países com circulação de poliovírus nos
últimos 30 dias, que antecederam o início do déficit
motor, ou contato no mesmo período com pessoas
que viajaram para esses países, que apresentem
suspeita diagnóstica de poliomielite.
Casos Confirmados:

• Poliovírus selvagem – caso de paralisia flácida
aguda, em que houve isolamento de poliovírus
selvagem na amostra de fezes do caso, ou de um de
seus contatos, independente de
haver ou não sequela, após 60 dias do início da
deficiência motora.

• Poliovírus derivado vacinal (PVDV) – caso de
PFA com isolamento de PVDV e sequela,
60 dias após déficit motor, ou seja, isolamento de
poliovírus que apresentar entre 1 a 15%
de diferença genética em relação ao vírus vacinal
correspondente.
Poliomielite Compatível:
Caso de PFA que não teve coleta adequada
de amostra de fezes e que apresentou
sequela aos 60 dias, ou evoluiu para óbito, ou
teve evolução clínica ignorada.
Descartado (Não Poliomielite):
Caso de paralisia flácida aguda no qual não
houve isolamento de poliovírus selvagem na
amostra adequada de fezes, ou seja, amostra
coletada até 14 dias do início da deficiência
motora, em quantidade e temperatura
satisfatórias.
Poliomielite Associada à Vacina


Casos de PFA em que há isolamento de vírus
vacinal na amostra de fezes e presença de sequela
compatível com poliomielite, 60 dias após o início
da deficiência motora. Há dois tipos de poliomielite,
relacionados com a vacina:


• Paralisia flácida aguda, que se inicia entre 4 e 40
dias após o recebimento da VOP e que apresenta
sequela neurológica, compatível com poliomielite
60 dias após o início do déficit motor;
• Caso de poliomielite associado à vacina em contatos: PFA
que surge após contato com criança que tenha recebido
VOP até 40 dias antes. A paralisia surge de 4 a 85 dias após
a exposição ao contato vacinado e o indivíduo apresenta
sequela neurológica compatível com poliomielite, 60 dias
após o déficit motor. Em qualquer das situações acima, o
isolamento de poliovírus vacinal nas fezes e sequela
neurológica compatível com poliomielite são condições
imprescindíveis para que o caso seja considerado como
associado à vacina. Reafirma-se a necessidade de coletar as
fezes adequadamente, nos primeiros 14 dias após o início
do déficit motor.
•Caso a coleta seja tardia, entre 15 e 40 dias após o início
do déficit motor, haja isolamento de vírus vacinal e clínica
compatível, o caso será classificado como associado à
vacina.
Notificação:
Diante das definições adotadas para caso suspeito,
todas as afecções neurológicas agudas, em menores de
15 anos e em indivíduo de qualquer idade, com história
de viagem a países com circulação de poliovírus, nos
últimos 30 dias que antecederam o início do déficit
motor, ou contato no mesmo período com pessoas
que viajaram para países endêmicos, que apresentem
suspeita diagnóstica de poliomielite, que cursarem com
paralisia flácida, devem entrar no Sistema de Vigilância
Epidemiológica, isso é, devem ser notificadas e
investigadas para afastar possíveis associações com o
poliovírus.
Proteção Individual Para Evitar
         Circulação Viral

A proteção se dá através da vacina oral
contra poliomielite. Caso haja suspeita de
infecção por poliovírus selvagem, em
pacientes internados, orienta-se tomada
de precauções entéricas ..
Investigação Epidemiológica
                       (Apostila)

Encerramento de Casos:

Os casos de PFA devem ser encerrados
oportunamente no Sinan, até 60 dias da
notificação, quando se realiza a avaliação
neurológica.
Toda PFA em menor de 15 anos
CRIANÇA VÍTIMA DE PARALISIA
         INFANTIL
A GOTINHA CONTRA A
PARALISIA INFANTIL
   (VACINA SABIN)
TÉTANO:
 É uma doença infecciosa grave, não
contagiosa, causada por toxina produzida
pela bactéria Clostridium tetani. Sob a forma
de esporos, essa bactéria é encontrada nas
fezes de animais e humanos, na terra, nas
plantas, em objetos e pode contaminar as
pessoas que tenham lesões na pele
(feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de
animais,etc.) pelas quais o microorganismo
possa penetrar.
Diagnóstico Laboratorial e Exames
        Complementares

O diagnóstico do tétano é
eminentemente clínico-epidemiológico,
não dependendo de confirmação
laboratorial.
O laboratório auxilia no controle das
complicações e tratamento do
paciente
Vigilância Epidemiológica Objetivos

• Reduzir a incidência dos casos de tétano acidental.
• Implementar ações de vigilância epidemiológica.
• Conhecer todos os casos suspeitos e investigar
oportunamente 100% deles, com objetivo de
assegurar diagnóstico e tratamento precoces.
• Adotar medidas de controle, oportunamente.
• Conhecer o perfil e o comportamento epidemiológico.
• Identificar e caracterizar a população de risco.
• Recomendar a vacinação da população de risco.
• Avaliar o impacto das medidas de controle.
• Promover educação continuada em saúde, incentivando
o uso de equipamentos e objetos
de proteção, a fim de evitar ocorrência de ferimentos ou
lesões.
Definição de Caso Suspeito:

Todo paciente acima de 28 dias de vida que
apresenta um ou mais dos seguintes
sinais/sintomas: disfagia, trismo, riso sardônico,
opistótono, contraturas musculares localizadas
ou generalizadas,com ou sem espasmos,
independente da situação vacinal, da história de
tétano e de detecção ou não de solução de
continuidade de pele ou mucosas.
Confirmado:
Todo caso suspeito cujos sinais/sintomas não se
justifiquem por outras etiologias e apresente
hipertonia dos masséteres (trismo), disfagia,
contratura dos músculos da mímica facial (riso
sardônico, acentuação dos sulcos naturais da face,
pregueamento frontal, diminuição da fenda
palpebral), rigidez abdominal (abdome em tábua),
contratura da musculatura paravertebral (opistótono),
da cervical (rigidez de nuca), de membros
(dificuldade para deambular), independente da
situação vacinal, da história prévia de tétano e de
detecção de solução de continuidade da pele ou
mucosas. A lucidez do paciente reforça o diagnóstico
Rigidez Muscular (Posição de Opistótono)
Como Notificar
     Notificar imediatamente o caso,
 através do telefone ao Serviço de
 Epidemiologia Vigilância em Saúde –
 SEMUS – NI:

      (21) 2668 - 4516
OBRIGADO!!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pneumonia da comunidade 2
Pneumonia da comunidade 2Pneumonia da comunidade 2
Pneumonia da comunidade 2
Larissa Torres
 
Chikungunya
Chikungunya Chikungunya
Chikungunya
Claupaiva
 
Febre de-chikungunya-manejo-clinico
Febre de-chikungunya-manejo-clinicoFebre de-chikungunya-manejo-clinico
Febre de-chikungunya-manejo-clinico
Adriana Facin
 
Doenças exantemáticas
Doenças exantemáticasDoenças exantemáticas
Doenças exantemáticas
João Silva
 
Tuberculose dots
Tuberculose dotsTuberculose dots
Tuberculose dots
Dessa Reis
 
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloSeminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Doenças exantemáticas
 Doenças exantemáticas Doenças exantemáticas
Doenças exantemáticas
Karina Pereira
 

Mais procurados (20)

Pneumonia da comunidade 2
Pneumonia da comunidade 2Pneumonia da comunidade 2
Pneumonia da comunidade 2
 
Chikungunya - Epidemiologia - Enfermagem
Chikungunya - Epidemiologia - EnfermagemChikungunya - Epidemiologia - Enfermagem
Chikungunya - Epidemiologia - Enfermagem
 
Doenças+exantemática
Doenças+exantemáticaDoenças+exantemática
Doenças+exantemática
 
Neurotoxoplasmose
NeurotoxoplasmoseNeurotoxoplasmose
Neurotoxoplasmose
 
Chikungunya
Chikungunya Chikungunya
Chikungunya
 
Curso tuberculose, hanseníase e sífilis novo
Curso tuberculose, hanseníase e sífilis novoCurso tuberculose, hanseníase e sífilis novo
Curso tuberculose, hanseníase e sífilis novo
 
Febre chikungunya
Febre chikungunya Febre chikungunya
Febre chikungunya
 
Febre de-chikungunya-manejo-clinico
Febre de-chikungunya-manejo-clinicoFebre de-chikungunya-manejo-clinico
Febre de-chikungunya-manejo-clinico
 
Doenças exantemáticas
Doenças exantemáticasDoenças exantemáticas
Doenças exantemáticas
 
Tuberculose dots
Tuberculose dotsTuberculose dots
Tuberculose dots
 
Pneumonia hospitalar: Tratamento
Pneumonia hospitalar: TratamentoPneumonia hospitalar: Tratamento
Pneumonia hospitalar: Tratamento
 
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloSeminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
 
Pneumonias
PneumoniasPneumonias
Pneumonias
 
Pediatria SARAMPO
Pediatria SARAMPOPediatria SARAMPO
Pediatria SARAMPO
 
Pneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICID
Pneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICIDPneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICID
Pneumonias na Infância - Liga de Pediatria UNICID
 
Aula 3 -_doencas_infecciosas
Aula 3 -_doencas_infecciosasAula 3 -_doencas_infecciosas
Aula 3 -_doencas_infecciosas
 
Pneumonia Pediatria
Pneumonia PediatriaPneumonia Pediatria
Pneumonia Pediatria
 
Pneumonias - Aula de Microbiologia
Pneumonias - Aula de MicrobiologiaPneumonias - Aula de Microbiologia
Pneumonias - Aula de Microbiologia
 
FEBRE AMARELA
FEBRE AMARELAFEBRE AMARELA
FEBRE AMARELA
 
Doenças exantemáticas
 Doenças exantemáticas Doenças exantemáticas
Doenças exantemáticas
 

Destaque

Proteínas essenciais e metabolismo do cho
Proteínas essenciais e metabolismo do choProteínas essenciais e metabolismo do cho
Proteínas essenciais e metabolismo do cho
PhoenixSportFitness
 
Mesa07 p1 marcio_pizarro
Mesa07 p1 marcio_pizarroMesa07 p1 marcio_pizarro
Mesa07 p1 marcio_pizarro
grupointerartes
 
Monera Para 19032010
Monera Para 19032010Monera Para 19032010
Monera Para 19032010
guest900530
 
Hodgkins Lymphoma
Hodgkins Lymphoma Hodgkins Lymphoma
Hodgkins Lymphoma
Om Verma
 
Koulukyla Esitys
Koulukyla EsitysKoulukyla Esitys
Koulukyla Esitys
ersani
 
Samenwerkend Leren In Europees Verband
Samenwerkend Leren In Europees VerbandSamenwerkend Leren In Europees Verband
Samenwerkend Leren In Europees Verband
hansbronkhorst
 

Destaque (20)

Poly Gelcoat
Poly GelcoatPoly Gelcoat
Poly Gelcoat
 
Hemograma2
Hemograma2Hemograma2
Hemograma2
 
Proteínas essenciais e metabolismo do cho
Proteínas essenciais e metabolismo do choProteínas essenciais e metabolismo do cho
Proteínas essenciais e metabolismo do cho
 
10.1.1.70.30
10.1.1.70.3010.1.1.70.30
10.1.1.70.30
 
Mesa07 p1 marcio_pizarro
Mesa07 p1 marcio_pizarroMesa07 p1 marcio_pizarro
Mesa07 p1 marcio_pizarro
 
H1N1
H1N1H1N1
H1N1
 
Brochure Polymicrocoat
Brochure PolymicrocoatBrochure Polymicrocoat
Brochure Polymicrocoat
 
Monera Para 19032010
Monera Para 19032010Monera Para 19032010
Monera Para 19032010
 
Case Presentation Eliminating waste and building capacity
Case Presentation Eliminating waste and building capacityCase Presentation Eliminating waste and building capacity
Case Presentation Eliminating waste and building capacity
 
Hodgkins Lymphoma
Hodgkins Lymphoma Hodgkins Lymphoma
Hodgkins Lymphoma
 
Dangers of the Deep: Exploration Medicine
Dangers of the Deep: Exploration MedicineDangers of the Deep: Exploration Medicine
Dangers of the Deep: Exploration Medicine
 
Burmese
BurmeseBurmese
Burmese
 
Nieuwsbrief juli 2011
Nieuwsbrief juli 2011Nieuwsbrief juli 2011
Nieuwsbrief juli 2011
 
Koulukyla Esitys
Koulukyla EsitysKoulukyla Esitys
Koulukyla Esitys
 
List of Publications
List of PublicationsList of Publications
List of Publications
 
Roteiro da vida
Roteiro da vidaRoteiro da vida
Roteiro da vida
 
Présentation identité numérique
Présentation identité numériquePrésentation identité numérique
Présentation identité numérique
 
Chapter 6
Chapter 6Chapter 6
Chapter 6
 
Samenwerkend Leren In Europees Verband
Samenwerkend Leren In Europees VerbandSamenwerkend Leren In Europees Verband
Samenwerkend Leren In Europees Verband
 
Ards
ArdsArds
Ards
 

Semelhante a Apresentação coq tetano gisele 2012

coqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientes
coqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientescoqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientes
coqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientes
MrioVincius3
 
Capacitação Covid atualização.pptx
Capacitação Covid atualização.pptxCapacitação Covid atualização.pptx
Capacitação Covid atualização.pptx
SilviaMello18
 
Tuberculose dots
Tuberculose dotsTuberculose dots
Tuberculose dots
Dessa Reis
 
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdfmonkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
Aloisio Amaral
 
Trabalho final de saúde publica ii
Trabalho final de saúde publica iiTrabalho final de saúde publica ii
Trabalho final de saúde publica ii
Renan Matos
 
Covid-19-atual-perspectivas.pdf
Covid-19-atual-perspectivas.pdfCovid-19-atual-perspectivas.pdf
Covid-19-atual-perspectivas.pdf
Fabiola Souza
 

Semelhante a Apresentação coq tetano gisele 2012 (20)

coqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientes
coqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientescoqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientes
coqueluxe e seus cuidados para saude dos pacientes
 
Capacitação Covid atualização.pptx
Capacitação Covid atualização.pptxCapacitação Covid atualização.pptx
Capacitação Covid atualização.pptx
 
Tuberculose dots
Tuberculose dotsTuberculose dots
Tuberculose dots
 
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdfmonkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pdf
 
Coqueluche
CoquelucheCoqueluche
Coqueluche
 
Zoonoses cveni capacita 2012
Zoonoses cveni capacita 2012Zoonoses cveni capacita 2012
Zoonoses cveni capacita 2012
 
Trabalho final de saúde publica ii
Trabalho final de saúde publica iiTrabalho final de saúde publica ii
Trabalho final de saúde publica ii
 
Malária e Febre Amarela
Malária e Febre AmarelaMalária e Febre Amarela
Malária e Febre Amarela
 
Cachumba
Cachumba Cachumba
Cachumba
 
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pptx
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pptxmonkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pptx
monkeypox-variola-dos-macacos-anvisa.pptx
 
Pneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitala
Pneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitalaPneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitala
Pneumonias: conceitos, dúvidas e cuidados fisioterapêuticos pós-alta hospitala
 
Coqueluche doença
Coqueluche doença Coqueluche doença
Coqueluche doença
 
Covid-19-atual-perspectivas.pdf
Covid-19-atual-perspectivas.pdfCovid-19-atual-perspectivas.pdf
Covid-19-atual-perspectivas.pdf
 
Novocoronavirus
NovocoronavirusNovocoronavirus
Novocoronavirus
 
Influenza lib 2018
Influenza   lib  2018Influenza   lib  2018
Influenza lib 2018
 
Eventos de massa | Maculosa
Eventos de massa | MaculosaEventos de massa | Maculosa
Eventos de massa | Maculosa
 
Aprim sp2e 3-ebserh
Aprim sp2e 3-ebserhAprim sp2e 3-ebserh
Aprim sp2e 3-ebserh
 
PROTOCOLO PARA VIGILÂNCIA E ASSISTÊNCIA DE CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE ...
PROTOCOLO PARA VIGILÂNCIA E ASSISTÊNCIA DE CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE ...PROTOCOLO PARA VIGILÂNCIA E ASSISTÊNCIA DE CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE ...
PROTOCOLO PARA VIGILÂNCIA E ASSISTÊNCIA DE CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE ...
 
Medidas profiláticas doenças
Medidas profiláticas  doençasMedidas profiláticas  doenças
Medidas profiláticas doenças
 
Aprimore sp3-unirio
Aprimore sp3-unirioAprimore sp3-unirio
Aprimore sp3-unirio
 

Último (7)

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
apresentacao-NR 12 2024.ppt
apresentacao-NR                        12 2024.pptapresentacao-NR                        12 2024.ppt
apresentacao-NR 12 2024.ppt
 

Apresentação coq tetano gisele 2012

  • 1.     ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL SECRETARIA ADJUNTA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE COORDEDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA     DOENÇAS IMUNOPREVINIVEIS (Gisele Leão)
  • 2. COQUELUCHE O que é? É uma infecção altamente contagiosa que causa tosse com pouca ou nenhuma febre. Uma pessoa infectada tem episódios de tosse que devem evoluir para vômito ou causar um som ruidoso quando a pessoatenta inspirar.
  • 3. Diagnóstico Laboratorial Diagnóstico Específico Realizado mediante o isolamento da B. pertussis através de cultura de material colhido de nasorofaringe, com técnica adequada .A coleta do espécime clínico deve ser realizada antes do início da antibioticoterapia ou, no máximo, até 3 dias após seu início. Por isso, é importante procurar a unidade de saúde ou entrar em contato com a coordenação da vigilância Epidemiológica Municipal.
  • 4. Definição de Caso Suspeito • Todo indivíduo, independente da idade e estado vacinal, que apresente tosse seca há 14 dias ou mais, associada a um ou mais dos seguintes sintomas: › tosse paroxística – tosse súbita incontrolável, com tossidas rápidas e curtas (5 a 10), em uma única expiração; › guincho inspiratório; › vômitos pós-tosse. • Todo indivíduo, independente da idade e estado vacinal, que apresente tosse seca há 14 dias ou mais e com história de contato com caso confirmado como coqueluche pelo critério clínico.
  • 5. Confirmado • Critério laboratorial – todo caso suspeito de coqueluche com isolamento de B. pertussis. • Critério Clínico Epidemiológico – todo caso suspeito que teve contato com caso confirmado como coqueluche pelo critério laboratorial, entre o início do período catarral até 3semanas após o início do período paroxístico da doença (período de transmissibilidade).
  • 6. • Critério Clínico – Todo caso suspeito de coqueluche cujo hemograma apresente leucocitose (acima de 20 mil leucócitos/mm3) e linfocitose absoluta (acima de 10 mil linfócitos/mm3),desde que sejam obedecidas as seguintes condições: resultado de cultura negativa ou não realizada; inexistência de vínculo epidemiológico (vide item anterior); após realizado diagnóstico diferencial não confirmado de outra etiologia.
  • 7. Criança apresentando crise de coqueluche (tosse paroxística)
  • 8. DIFTERIA A difteria (crupe) é uma doença bacteriana aguda, cujas lesões características são membranas branco-acinzentadas aderentes, circundadas por processo inflamatório que invade as estruturas vizinhas, localizadas mais frequentemente nas amígdalas, laringe e nariz. A doença compromete o estado geral do paciente, que apresenta febre, cansaço e palidez. Há dor de garganta discreta. Em casos mais graves pode haver edema intenso no pescoço, aumento de gânglios linfáticos na região e até asfixia mecânica aguda pela obstrução causada pela placa
  • 9. Transmissão: Corynebacterium diphtheriae é um bacilo transmitido por contágio direto com doentes ou portadores assintomáticos(que não manifestam a doença),através das secreções nasais.Também pode ocorrer a transmissão indireta, através de objetos que tenham sido contaminados recentemente pelas secreções de orofaringe ou de lesões em outras localizações. A incidência da transmissão de difteria costuma aumentar nos meses frios e, principalmente, em ambientes fechados, devido à aglomeração.
  • 10. Diagnóstico laboratorial: Realizado mediante a identificação e isolamento do C. diphtheriae através de cultura de material, colhido com técnica adequada, das lesões existentes (ulcerações, criptas das amígdalas), exsudatos de orofaringe e de nasofaringe, que são as localizações mais comuns, ou de outras lesões cutâneas, conjuntivas, genitália externa, etc.
  • 11. Vigilância Epidemiológica A difteria é uma doença de notificação e investigação obrigatória em todo o território nacional Objetivos: • Investigar todos os casos suspeitos e confirmados com vistas à adoção de medidas de controle pertinentes para evitar a ocorrência de novos casos. • Aumentar o percentual de isolamento em cultura, com envio de 100% das cepas isoladas para o laboratório de referência nacional, para estudos moleculares e de resistência bacteriana a antimicrobianos. • Acompanhar a tendência da doença, para detecção precoce de surtos e epidemias.
  • 12. Definição de Caso Suspeito Toda pessoa que, independente da idade e estado vacinal, apresenta quadro agudo de infecção da orofaringe, com presença de placas aderentes ocupando as amígdalas, com ou sem invasão de outras áreas da faringe (palato e úvula) ou outras localizações (ocular, nasal, vaginal, pele, etc.), com comprometimento do estado geral e febre moderada
  • 13. Confirmado Critério laboratorial • cultura com prova de toxigenicidade – todo caso suspeito com isolamento do C. diphtheriae e provas de toxigenicidade positiva. • cultura sem prova de toxigenicidade – todo caso suspeito com isolamento do C. diphtheriae mesmo sem provas de toxigenicidade positiva. .
  • 14. Critério Clínico Epidemiológico Todo caso suspeito de difteria: • com resultado de cultura negativo ou exame não realizado, mas que seja comunicante de um outro caso confirmado laboratorial ou clinicamente; ou • com resultado de cultura negativo ou exame não realizado, mas que seja comunicante íntimo de portador, indivíduo no qual se isolou o C. diphtheriae.
  • 15. Critério clínico Quando for observado: •Placas comprometendo pilares ou úvula, além das amígdalas; • Placas suspeitas na traqueia ou laringe; •Simultaneamente, placas em amígdalas, toxemia importante, febre baixa desde o início do quadro e evolução, em geral, arrastada; • Miocardite ou paralisia de nervos periféricos, que pode aparecer desde o início dos sintomas sugestivos de difteria ou até semanas após.
  • 16. Amígdalas Apresentando Membranas Branco Acinzentadas Aderentes
  • 17. POLIOMIELITE O que é: A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença infecciosa causada pelo poliovírus, que entra na corrente sanguínea e afeta o sistema nervoso central causando paralisia dos membros e meningite. Pessoas de todas as idades podem ser infectadas com este vírus, mas especialmente as crianças pequenas.
  • 18. Diagnóstico da Poliomielite: O diagnóstico da poliomielite é feito com base no exame de sangue e no exame de fezes. Coleta de Amostras de Fezes dos Casos A amostra de fezes constitui o material mais adequado para o isolamento do poliovírus. Embora os pacientes com poliomielite eliminem poliovírus durante semanas, os melhores resultados de isolamento são alcançados com amostras fecais coletadas na fase aguda da doença, ou seja, até o 14º dia do início da deficiência motora. • Todo caso conhecido tardiamente deverá ter uma amostra de fezes, coletada no máximo até 60 dias após o início da deficiência motora.
  • 19. Coleta de Amostras de Fezes de Contatos: Deverão ser coletadas exclusivamente nas seguintes situações: • Contatos de caso com clínica compatível com poliomielite, quando houver suspeita de reintrodução da circulação do poliovírus selvagem; • Contato de caso em que haja confirmação do vírus derivado vacinal.
  • 20. Vigilância Epidemiológica Manter erradicada a poliomielite no Brasil. Definição de Caso Suspeito • Todo caso de deficiência motora flácida, de início súbito, em pessoas menores de 15 anos, independente da hipótese diagnóstica de poliomielite. • Caso de deficiência motora flácida, de início súbito, em indivíduo de qualquer idade, com história de viagem a países com circulação de poliovírus nos últimos 30 dias, que antecederam o início do déficit motor, ou contato no mesmo período com pessoas que viajaram para esses países, que apresentem suspeita diagnóstica de poliomielite.
  • 21. Casos Confirmados: • Poliovírus selvagem – caso de paralisia flácida aguda, em que houve isolamento de poliovírus selvagem na amostra de fezes do caso, ou de um de seus contatos, independente de haver ou não sequela, após 60 dias do início da deficiência motora. • Poliovírus derivado vacinal (PVDV) – caso de PFA com isolamento de PVDV e sequela, 60 dias após déficit motor, ou seja, isolamento de poliovírus que apresentar entre 1 a 15% de diferença genética em relação ao vírus vacinal correspondente.
  • 22. Poliomielite Compatível: Caso de PFA que não teve coleta adequada de amostra de fezes e que apresentou sequela aos 60 dias, ou evoluiu para óbito, ou teve evolução clínica ignorada. Descartado (Não Poliomielite): Caso de paralisia flácida aguda no qual não houve isolamento de poliovírus selvagem na amostra adequada de fezes, ou seja, amostra coletada até 14 dias do início da deficiência motora, em quantidade e temperatura satisfatórias.
  • 23. Poliomielite Associada à Vacina Casos de PFA em que há isolamento de vírus vacinal na amostra de fezes e presença de sequela compatível com poliomielite, 60 dias após o início da deficiência motora. Há dois tipos de poliomielite, relacionados com a vacina: • Paralisia flácida aguda, que se inicia entre 4 e 40 dias após o recebimento da VOP e que apresenta sequela neurológica, compatível com poliomielite 60 dias após o início do déficit motor;
  • 24. • Caso de poliomielite associado à vacina em contatos: PFA que surge após contato com criança que tenha recebido VOP até 40 dias antes. A paralisia surge de 4 a 85 dias após a exposição ao contato vacinado e o indivíduo apresenta sequela neurológica compatível com poliomielite, 60 dias após o déficit motor. Em qualquer das situações acima, o isolamento de poliovírus vacinal nas fezes e sequela neurológica compatível com poliomielite são condições imprescindíveis para que o caso seja considerado como associado à vacina. Reafirma-se a necessidade de coletar as fezes adequadamente, nos primeiros 14 dias após o início do déficit motor. •Caso a coleta seja tardia, entre 15 e 40 dias após o início do déficit motor, haja isolamento de vírus vacinal e clínica compatível, o caso será classificado como associado à vacina.
  • 25. Notificação: Diante das definições adotadas para caso suspeito, todas as afecções neurológicas agudas, em menores de 15 anos e em indivíduo de qualquer idade, com história de viagem a países com circulação de poliovírus, nos últimos 30 dias que antecederam o início do déficit motor, ou contato no mesmo período com pessoas que viajaram para países endêmicos, que apresentem suspeita diagnóstica de poliomielite, que cursarem com paralisia flácida, devem entrar no Sistema de Vigilância Epidemiológica, isso é, devem ser notificadas e investigadas para afastar possíveis associações com o poliovírus.
  • 26. Proteção Individual Para Evitar Circulação Viral A proteção se dá através da vacina oral contra poliomielite. Caso haja suspeita de infecção por poliovírus selvagem, em pacientes internados, orienta-se tomada de precauções entéricas ..
  • 27. Investigação Epidemiológica (Apostila) Encerramento de Casos: Os casos de PFA devem ser encerrados oportunamente no Sinan, até 60 dias da notificação, quando se realiza a avaliação neurológica. Toda PFA em menor de 15 anos
  • 28. CRIANÇA VÍTIMA DE PARALISIA INFANTIL
  • 29. A GOTINHA CONTRA A PARALISIA INFANTIL (VACINA SABIN)
  • 30. TÉTANO: É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada por toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Sob a forma de esporos, essa bactéria é encontrada nas fezes de animais e humanos, na terra, nas plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que tenham lesões na pele (feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de animais,etc.) pelas quais o microorganismo possa penetrar.
  • 31. Diagnóstico Laboratorial e Exames Complementares O diagnóstico do tétano é eminentemente clínico-epidemiológico, não dependendo de confirmação laboratorial. O laboratório auxilia no controle das complicações e tratamento do paciente
  • 32. Vigilância Epidemiológica Objetivos • Reduzir a incidência dos casos de tétano acidental. • Implementar ações de vigilância epidemiológica. • Conhecer todos os casos suspeitos e investigar oportunamente 100% deles, com objetivo de assegurar diagnóstico e tratamento precoces. • Adotar medidas de controle, oportunamente. • Conhecer o perfil e o comportamento epidemiológico. • Identificar e caracterizar a população de risco. • Recomendar a vacinação da população de risco. • Avaliar o impacto das medidas de controle. • Promover educação continuada em saúde, incentivando o uso de equipamentos e objetos de proteção, a fim de evitar ocorrência de ferimentos ou lesões.
  • 33. Definição de Caso Suspeito: Todo paciente acima de 28 dias de vida que apresenta um ou mais dos seguintes sinais/sintomas: disfagia, trismo, riso sardônico, opistótono, contraturas musculares localizadas ou generalizadas,com ou sem espasmos, independente da situação vacinal, da história de tétano e de detecção ou não de solução de continuidade de pele ou mucosas.
  • 34. Confirmado: Todo caso suspeito cujos sinais/sintomas não se justifiquem por outras etiologias e apresente hipertonia dos masséteres (trismo), disfagia, contratura dos músculos da mímica facial (riso sardônico, acentuação dos sulcos naturais da face, pregueamento frontal, diminuição da fenda palpebral), rigidez abdominal (abdome em tábua), contratura da musculatura paravertebral (opistótono), da cervical (rigidez de nuca), de membros (dificuldade para deambular), independente da situação vacinal, da história prévia de tétano e de detecção de solução de continuidade da pele ou mucosas. A lucidez do paciente reforça o diagnóstico
  • 35. Rigidez Muscular (Posição de Opistótono)
  • 36. Como Notificar Notificar imediatamente o caso, através do telefone ao Serviço de Epidemiologia Vigilância em Saúde – SEMUS – NI: (21) 2668 - 4516