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Aborto
Índice
 Tipos
1.1 Aborto espontâneo
1.2 Aborto induzido
 2 Riscos de um aborto
2.1 Câncer de mama
2.2 Dor do feto
2.4 Mulheres grávidas
vítimas de violência
2.5 Consequências a longo
prazo para a criança não
desejada
 3 Sociedade e cultura
 5.1 Debate sobre o aborto
5.1.1 Consequências
positivas
5.1.2 Consequências
negativas
4 Bibliografia
Tipos
 O aborto geralmente é dividido em dois tipos, aborto espontâneo e aborto
induzido. Outras classificações também são usadas, de acordo com o tempo
de gestação.
Aborto espontâneo
 Aborto espontâneo, involuntário ou casual, é a expulsão não intencional de
um embrião ou feto antes de 20-22 semanas de idade gestacional. Uma
gravidez que termina antes de 37 semanas de idade gestacional que resulta
em um recém-nascido vivo é conhecida como parto prematuro ou pré-termo
Aborto induzido
 O aborto induzido, também denominado aborto provocado ou interrupção
voluntária da gravidez, é o aborto causado por uma ação humana deliberada.
Ocorre pela ingestão de medicamentos ou por métodos mecânicos.
Riscos de um aborto
 A Organização Mundial de Saúde define como abortos não-seguros aqueles
realizados por indivíduos sem formação, equipamentos perigosos ou em
instituições sem higiene.[10]
Câncer de mama
 O médico estadunidense Joel Brind é o principal defensor de uma suposta
relação causal entre o aborto induzido e o risco de desenvolvimento
de câncer de mama. Sua teoria é que no início da gravidez, o nível
de estrogénio aumenta, levando ao crescimento das células mamárias
necessário à futura fase de lactação.
Dor do feto
 A existência ou ausência de sensações fetais durante o processo de
abortamento é hoje matéria de interesse médico, ético e político. Diversas
provas entram em conflito, existindo algumas opiniões defendendo que
o feto é capaz de sentir dor a partir da sétima semana[36] enquanto outros
sustentam que os requisitos neuro-anatómicos para tal só existirão a partir do
segundo ou mesmo do terceiro trimestre da gestação.[37]
Mulheres grávidas vítimas de violência
 Embora existam notícias[48] indicando que muitas mulheres grávidas morrem
em consequência de atos violentos, aparentemente[49] não há dados
conclusivos que cruzem esta informação com o risco de morte geral das
mulheres não-grávidas em situações semelhantes.
Consequências a longo prazo para a
criança não desejada
 doença e morte prematura[51]
 pobreza
 problemas de desenvolvimento[51]
 abandono escolar[52]
 delinquência juvenil[53]
 abuso de menores
 instabilidade familiar e divórcio[54]
 necessidade de apoio psiquiátrico[54]
 falta de autoestima[55]
Debate sobre o aborto
Consequências positivas
Segundo o Instituto Guttmacher, o aborto induzido ou interrupção voluntária da
gravidez tem um risco de morte para a mulher entre 0,2 a 1,2 em cada 100 mil
procedimentos com cobertura legal realizados em países desenvolvidos. Este
valor é mais de dez vezes inferior ao risco de morte da mulher no caso de
continuar a gravidez. Para o Ministro da Saúde brasileiro, José Gomes Temporão,
defensor da legalização do aborto, a descriminalização do aborto deveria ser
tratada como problema de saúde pública.[81]
Consequências negativas
 Como consequências negativas da legalização do aborto na sociedade,
apontam-se, entre outras:
 A banalização de sua prática, a disseminação da eugenia;
 A submissão a interesses mercadológicos de grupos médicos e empresas
farmacológicas;
 A diminuição da população;
 O controle demográfico internacional;
 a desvalorização generalizada da vida;
 O aumento de casos de síndromes pós-aborto;
 O aumento do número de casos de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).
Bibliografia
 Brasil Escola.
 Infra Escola.
 Sua Pesquisa.
 Uol.
 Mega Curioso;

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  • 2. Índice  Tipos 1.1 Aborto espontâneo 1.2 Aborto induzido  2 Riscos de um aborto 2.1 Câncer de mama 2.2 Dor do feto 2.4 Mulheres grávidas vítimas de violência 2.5 Consequências a longo prazo para a criança não desejada  3 Sociedade e cultura  5.1 Debate sobre o aborto 5.1.1 Consequências positivas 5.1.2 Consequências negativas 4 Bibliografia
  • 3. Tipos  O aborto geralmente é dividido em dois tipos, aborto espontâneo e aborto induzido. Outras classificações também são usadas, de acordo com o tempo de gestação.
  • 4. Aborto espontâneo  Aborto espontâneo, involuntário ou casual, é a expulsão não intencional de um embrião ou feto antes de 20-22 semanas de idade gestacional. Uma gravidez que termina antes de 37 semanas de idade gestacional que resulta em um recém-nascido vivo é conhecida como parto prematuro ou pré-termo
  • 5. Aborto induzido  O aborto induzido, também denominado aborto provocado ou interrupção voluntária da gravidez, é o aborto causado por uma ação humana deliberada. Ocorre pela ingestão de medicamentos ou por métodos mecânicos.
  • 6. Riscos de um aborto  A Organização Mundial de Saúde define como abortos não-seguros aqueles realizados por indivíduos sem formação, equipamentos perigosos ou em instituições sem higiene.[10]
  • 7. Câncer de mama  O médico estadunidense Joel Brind é o principal defensor de uma suposta relação causal entre o aborto induzido e o risco de desenvolvimento de câncer de mama. Sua teoria é que no início da gravidez, o nível de estrogénio aumenta, levando ao crescimento das células mamárias necessário à futura fase de lactação.
  • 8. Dor do feto  A existência ou ausência de sensações fetais durante o processo de abortamento é hoje matéria de interesse médico, ético e político. Diversas provas entram em conflito, existindo algumas opiniões defendendo que o feto é capaz de sentir dor a partir da sétima semana[36] enquanto outros sustentam que os requisitos neuro-anatómicos para tal só existirão a partir do segundo ou mesmo do terceiro trimestre da gestação.[37]
  • 9. Mulheres grávidas vítimas de violência  Embora existam notícias[48] indicando que muitas mulheres grávidas morrem em consequência de atos violentos, aparentemente[49] não há dados conclusivos que cruzem esta informação com o risco de morte geral das mulheres não-grávidas em situações semelhantes.
  • 10. Consequências a longo prazo para a criança não desejada  doença e morte prematura[51]  pobreza  problemas de desenvolvimento[51]  abandono escolar[52]  delinquência juvenil[53]  abuso de menores  instabilidade familiar e divórcio[54]  necessidade de apoio psiquiátrico[54]  falta de autoestima[55]
  • 11. Debate sobre o aborto Consequências positivas Segundo o Instituto Guttmacher, o aborto induzido ou interrupção voluntária da gravidez tem um risco de morte para a mulher entre 0,2 a 1,2 em cada 100 mil procedimentos com cobertura legal realizados em países desenvolvidos. Este valor é mais de dez vezes inferior ao risco de morte da mulher no caso de continuar a gravidez. Para o Ministro da Saúde brasileiro, José Gomes Temporão, defensor da legalização do aborto, a descriminalização do aborto deveria ser tratada como problema de saúde pública.[81]
  • 12. Consequências negativas  Como consequências negativas da legalização do aborto na sociedade, apontam-se, entre outras:  A banalização de sua prática, a disseminação da eugenia;  A submissão a interesses mercadológicos de grupos médicos e empresas farmacológicas;  A diminuição da população;  O controle demográfico internacional;  a desvalorização generalizada da vida;  O aumento de casos de síndromes pós-aborto;  O aumento do número de casos de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).
  • 13. Bibliografia  Brasil Escola.  Infra Escola.  Sua Pesquisa.  Uol.  Mega Curioso;