1. Ano 15 - N° 59 - www.cpad.com.br - R$ 8,90
familiaresComo a Escola Dominical
pode ajudar a resolvê-los
Reportagem
0 Brasil é considerado um país cada vez mais
idoso. Essa é a faixa etária que mais cresce.
Como receber esse novo contingente?
Entrevista
Pastor José Wellington
Costa Júnior fala sobre o
8oCongresso Nacional de
ED,as comemorações dos
75anos da CPADe o novo
Currículo da EDda CPAD
ED em Votuporanga (SP):
90%dos professores sãojovens
A AD em Camaçari (BA)
transformou tema da aula
em programa de TV
Na AD em Arcos (MG),
pastor improvisa casa para ED
Suplemento do
professor
Compreendendo os
aspectos físicos, sociais
e emocionais
da adolescência.
Elaine Cruz
Módulo I
Subsídio semanal
Fé e Obras
Ensino de Tiago para um a
vida cristã autêntica
2. ALCANÇAR
SEUS SONHOS
VOCEE
MAIS FORTE
DO QUE PENSA!
www.cpad com br/radessociais
VOCÊ SENTE QUE
E IMPOSSÍVEL E QUE
OS OBSTÁCULOS SÁO
MAIORES QUE O
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NÁO SE DEIXE ABATER,
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A FORÇA PARA FAZER
0 QUE VOCÊ ACHA
QUE NÃO CONSEGUE
Pr. Les.... nr OCCT
Com a ajuda do
Dr. Les Parrott
você irá descobrir que
mudando o seu modo
de pensar, entendendo
oque sente e usando o
que está no profundo de
sua alma, será mais fácil
reunir forças que não
sabia que tinha.
Transforme sua
fraqueza em ânimo
e comece a viver
corajosamente!
3. Presidente da Convenção Gerat
José Wellington Bezerra da Costa
Presidente do ConselhoAdministrativo
José Wellington Costa Júnior
Diretor-executivo
Ronaldo Rodrigues de Souza
Editor-chefe
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Editora
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Ano 15 - n° 59 - jul/agolset de 2 0 14
Número avulso: R $ 8,90
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Ensinador Cristão - revista evangélica trimes
tral,lançada am novembro de 1999, editada peta
Casa Publicadora das Assembleias de Deus.
Correspondência para publicação deve ser
endereçada ao Departamento de Jornalismo.
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por toda matéria publicada. Perante a igreja,
os artigos assinados são de responsabilidade
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riamente a opinião da revista. Assegura-se a
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tadas. 0 mesmo princípio vale para anúncios.
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da REDAÇAO
Po r G ild a
Criatividade e família
em pauta
Como o tem po voa! Estamos já no segundo semestre de 2014 e
iniciando a Lição do terceiro trimestre. Ah! O tempo passou e quase
nem percebemos, principalmente por que estamos vivendo um ano
atípico repleto de atividades de cunho nacional: Eleições presidenciais,
Copa do Mundo etc.
Equando falamos que o tempo está passando depressa, implicitamente
estamos assumindo que estamos envelhecendo. E porfalar de envelheci
mento, a Ensinador Cristão aborda, nesta edição, em reportagem, como
as igrejas estão se preparando para receber esse contingente cada vez
maior de idosos nas igrejas e no país. Em muitas igrejas, a classe da ED
que mais cresce é a da terceira idade, cujos alunos também costumam
ser os mais assíduos. Aliás, frequência não é problema nas Escolas Do
minicais do interior mineiro. Só a carência de espaço físico é que poderia
comprometer o ensino, mas a criatividade dos pastores está resolvendo
o problema dentro do possível. Alguns pastores transformam as suas
casas em salas de aula, com as classes ocupando todos os cômodos da
casa e chegando até ao quintal, como você verá nesta edição.
Na ED, o que não pode faltar é criatividade e quem dá o recado é a
classe de juvenis da AD em Camaçari (BA). Os professores, para abor
dar o tema da lição sobre a influência da mídia, lançaram o desafio aos
alunos para fazer um telejornal. Os alunos aderiram à idéia e criaram o
"Jornal Dominical".
A Ensinador traz também, como artigo de capa, um tema atual:
"Conflitos familiares: como a Escola Dominical pode ajudar a resolvê-
-los". A autora aborda a questão da autoridade dos pais sobre os filhos,
discorre sobre a falta de compreensão dos pais em relação aos filhos nas
diversas fases que eles passam e conclui com a importância da figura
do ensinador cristão para auxiliar nesse processo. Ela enfatiza que o
educador precisa ir além de professorar. E preciso também instruir e
buscar soluções para os problemas do aluno.
Destaque ainda para a seção "Conversa Franca", que traz uma
entrevista com o pastor José Wellington Costa Júnior, presidente do
Conselho Administrativo da CPAD, que fala sobre o 8o Congresso Na
cional de Escola Dominical, as comemorações dos 75 anos da CPAD e
o novo Currículo de Escola Dominical da Casa. Estes e outros assuntos
você encontra nesta edição.
Boa leitura e que Deus o(a) abençoe!
Gilda Júlio
gilda.julio@cpad.com.br
4. SUMARIO
Artigos
18
48
0 caráter cristão
O valor do Ministé
rio com Crianças na
Igreja
r Seções
06 Conflitos familiares:
Como a ED pode aju
dar a resolvê-los?
14 A Carta de Tiago
05 Espaço do Leitor
10 ED em Foco
11 Conversa Franca
17 Exemplo de Mestre
22 Reportagem
29 Sala de Leitura
30 0 Professor Responde
31 Boas Ideias
44 Professor em Ação
46 Em Evidência
(O ^CíH ia de Tiago 1gj|
Conflitos
familiares:
Como a Escola
Dominical
pode ajudar a
resolvê-los?
A Carta de
Tiago
O caráter
cristão
O valor do
Ministério
para Crianças
na Igreja
Reclamação, crítica
e/ou sugestão? Ligue:
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3 6 SUBSÍDIOS PARA
Fé e Obras
Ensino de Tiago para uma
vida cristã autêntica
5. Conflitos
familiaresComo a Escola Dominical
, pode ajudara resolvê-Los
Departamento de Educação Cristã da CPAD
Expresse sua opinião e esclareça suas dúvidas sobre as Lições Bíblicas do trimestre
escoladommical@cpad.com.br
+Missao
'leu nome e ivlaria
Lúcia Gomes Curado. Na edi
ção 53 da Ensinador Cristão,
a matéria "Missionária investe
na educação na floresta do
Pará" chamou-me a atenção,
pois mostrava a Palavra de
Deus sendo ministrada a
crianças carentes, cujos pais
precisam trabalhar na lavoura.
Que o Senhor continue aben
çoando esses missionários e
que essa obra prospere em
todo o Estado.
M aria Lucia Curado (GO)
Por carta
Canal de bênçao
Sou leitor assíduo
desta revista. Venho agra
decer e ao mesmo tempo
testemunhar como esta pu
blicação tem sido importante
para mim. Sou professor de
ED há muitos anos. Acompa
nho as publicações da revista,
pois elas enriquecem minhas
aulas com reforço ao conte
údo e sou muito abençoado
com os artigos, as dicas de
dinâmicas e complementos.
O tema deste trimestre é
maravilhoso. Particularmente,
enfatizo o Módulo 1 do Curso
de Interação Professor-Aluno.
Éextremamente importante,
pois a ED não é uma classe
qualquer. Como professores,
nossa preocupação vai além
de dar a matéria. Queremos
ter um contato maior com o
aluno, conhecer suas neces
sidades, orar por eles e com
eles, contribuir para que a
matéria saia do contexto
teórico e se realize na prática.
Isso é alcançado com a inte
ração professor-aluno, res
peito à faixa-etária, com nível
de preparo compatível com a
classe, procurando atender à
expectativa do aluno. O curso
aborda um tema atualíssimo
e parabenizo atoda à equipe
da CPAD pela dedicação ao
assunto! Que Deus abençoe
essa produção que tanto nos
auxilia em nossa missão!
Em Cristo,
Antonio Joaquim dos Santos
Por e-m ail
Deus é minha
inspiração
Cada revista Ensinador
Cristão em que trabalho é
um momento único, e Deus
é minha inspiração no desen
volvimento visual de
cada edição!
Suzane Barboza (Designer)
Por e-m ail
Estudo
Teológico
A revista Ensinador Cristão é
simplesmente sensacional. Eu
particularmente a considero
como um curso teológico,
disponível ao alcance de
todos. A cada trimestre, seus
estudos, artigos, subsídios
teológicos, matérias jornalís
ticas etc visam a acrescentar
aspectos que são importantes
na formação do caráter cris
tão. A educação cristã precisa
ser levada a sério, caso con
trário nunca descobriremos a
felicidade e a vida digna em
todos os níveis. Parabéns!
Alberto Éric
Por e-m ail
Diversidade
~~ cuLturaL
Para mim, a revista Ensina
dor Cristão é um importante
mecanismo para auxílio do
Ensino na igreja. Seja em
seus artigos de cunho cristão
ou através de matérias que
mostram questões do âmbito
secular, eu enriqueço meu co
nhecimento e percebo como
é preciso melhorar e buscar a
excelência na Escola Bíblica
Dominical.
Também quando são mostra
dos artigos de outras igrejas
de nosso país, percebo nossa
diversidade cultural e como
nossa denominação contribui
para a sociedade em diversas
classes sociais.
Eu recomendo a revista Ensi
nador Cristão a todo profes
sor da EBD.
Abimael Júnior
Por e-mail.
Exem plo de vida
Meu nome é Rodrigo
Dias. Sou professor de ED no
Departamento Juvenil na AD
em Cabaceiras (BA). Louvo a
Deus mais uma vez por esta
revista, pois Ele sabe o valor
espiritual desse projeto na
minha vida como educador
cristão. Folheando a revista,
é como se participasse de
uma Conferência de ED da
CPAD. Num domingo pela
manhã, estava triste devido
a algumas circunstâncias.
Mas, antes da aula, peguei
a revista e comecei a ler a
entrevista com a missioná
ria Kelem Gaspar. Naquele
momento, senti a presença
de Deus e comecei a falar em
mistério com Deus na sala da
minha casa e a chorar. Minha
alma se alegrou no Senhor e
retornei às aulas. Deus é fiel!
Por carta
Rodrigo Dias (BA)
COMUNIQUE-SE COM A
ENSINAD O R CRISTÃO
Por carta- Av. Brasil, 344 01 - Bangu
21852-002 - Rio de Janeiro/RJ
Ror fax: 212^06-7370
Por email: ensinador@cpad.com.br
Sua opinião é
importante para nós!
Devido às lim itações de espaço, as
cartas serão selecionadas e transcritas
na íntegra ou em trechos considerados
m ais significativos. Serão publicadas
as c o rre sp o n d ê n c ia s a ssin a d a s e
que contenham nom e e en d ereço
com pletos elegíveis. No caso de uso
de fax ou e-m ail, só serão publicadas
as cartas que inform arem também a
cidade e o Estado onde 0 leitor reside.
6. Po r S e r e n it a de M eir a Rie n z o
'ensinadõr*
^CRISTÃO j!
ConflitosG 1 O
%•" * j
Como a Escola Dominical
pode ajudar a resolvê-los
7. Introdução
Em toda a Bíblia, percebemos a importância
da família. Ela é uma instituição criada por Deus,
e todo projeto de Deus não foi feito para fracas
sar. Entretanto, no decorrer dos séculos, a família
foi perdendo sua identidade. Existiram, e ainda
existem vários fatores que contribuem para a
fragilidade da mesma.
Segundo a Sociologia, a família é um organis
mo vivo, um sistema aberto, ou semi-aberto, pois
ela dá e recebe informações, energia, trabalho,
objetos e trocas permanentemente, o que possui
e o que precisa com seu ambiente social.
Moura (2012) nos chama atenção dizendo que,
não existe fórmula para se evitar os conflitos, mas se
os envolvidos adotarem atitudes como o autocon
trole, a paciência e a prudência, especialmente no
trato com as palavras, a harmonia, a reconciliação e
o bom convívio estarão presentes na vida familiar.
Definindo alguns conflitos
A família é constituída pelos cônjuges, pais,
filhos e irmãos, cada um com sua personalidade
e conflitos. Os maiores conflitos estão na área do
relacionamento, e envolvem falta de diálogo, falta
de tempo, crises existenciais, isolamento, orgulho,
falta de disciplina e falta de elogio.
Sabemos que a família inicia com o casamento,
e para que o mesmo seja equilibrado, é necessário
que os cônjuges se amem e se respeitem. As crises
entre marido e mulher têm se agravado, pois existe
entre os cônjuges uma baixa tolerância àfrustra
ção, uma resistência à mudança e o egoísmo.
Outro fator que gera conflito na família é
a educação dos filhos. Segundo a Bíblia, eles
são heranças do Senhor e
/ ' são como "flechas na
mão do valente". É
importante lem
brar que eles pre
cisam de atenção,
amor e disciplina.
O desenvolvimen
to humano é constitu
ído por fases. No bebê,
existe a fase chamada Ano-
mia, ou seja, de com pleta
ausência de regras. Não adianta
dizer para um bebê parar de chorar
que a mãe tem que trabalhar no dia
seguinte, pois ele não entenderá. Na
infância, predomina a Heteronomia, ou seja, a
regra é imposta pelo adulto. Quando os adultos
têm dificuldades em dizer "não" para uma criança,
a mesma crescerá com uma baixa tolerância à
frustração. Na adolescência, começa o predomínio
da Autonomia, mas é importante lembrar que esta
fase é uma das mais conflituosas, pois se em uma
das anteriores houve problemas, na adolescência
os mesmos poderão se agravar.
Os conflitos entre pais e filhos encontram-se
mais nas áreas da disciplina e da autoridade dos
pais. Segundo o psicólogo Artur Nogueira, as
pessoas estão cada vez mais intolerantes e se
desgastam valorizando os defeitos dos outros. A
ausência de elogio está cada vez mais presente
nas famílias. Não vemos mais pais e filhos se elo
giando. Lembre-se: o filho gosta de ser lembrado,
e o pai ou a mãe gostam de serem reconhecidos
e valorizados.
Outro conflito enfrentado pela família é a falta
de compreensão, pois o filho deve entender as
responsabilidades que estão sobre os pais e os pais
devem compreender as fases de transição na vida
dos filhos, bem como seus conflitos e inseguranças.
Entretanto, mesmo enfrentando essas mu
danças, a família atual, neste conceito ampliado,
continua sendo o primeiro grupo de vital impor
tância onde o ser humano se relaciona tendo sua
função biológica e social.
Em suma, todos os membros da família devem
ter um só propósito, que é servir e agradar a Deus, e
cada um deve cumprir o seu papel dentro da família.
Os pais devem ser facilitadores na aprendizagem
da vida, devem ser modelos para os filhos,
devem ser agentes que preparam um
bom caminho para os mesmos, e os
filhos devem obedecer e respeitar
os pais. Nunca esquecendo a
presença maravilhosa do Espírito
Santo, pois é Ele que nos ensina a
tomarmos a decisão certa na hora mais
difícil de um relacionamento.
8. A Escola Dominical como
auxiliadora nos conflitos
familiares
Na Escola Dominical, o fator
pedagógico envolve a figura do
ensinador. Como destaca o pastor
Marcos Tuler, ele deve ser dife
rente, pois ensinar não é somente
a transmissão do conhecimento.
Educar não é somente professar,
ensinar e instruir. É preciso um
envolvimento maior.
Segundo La Rosa (2003),
aprender a aprender envolve a
curiosidade, característica que
revela uma inteligência aberta à
realidade, a qual é inesgotável,
seja ela física, biológica ou sócio-
-cultural. O aprendente revela-se
um curioso, característica pro
fundamente humana. Aprender,
então, passa a ser uma tentativa
de compreender, de modo mais
aprofundado, algo novo ou algo
do qual já se possui alguma
informação. Por isso a busca
incessante pelo conhecimento.
Quando a família frequenta a
ED, ela está tentando melhorar
não somente sua vida intima
com Deus, mas sua vida como
um todo, e isso envolve a vida
sócio-cultural, emocional e inter
pessoal. Diante dessa demanda,
o ensinador precisa estar prepa
rado, qualificado, ter uma intima
comunhão com Deus, ser flexível
e dedicado. Pois somente assim
poderá influenciar e modificar
a vida familiar dos seus alunos.
Éfundamental que o professor
entenda que asfamílias estão pas
sando por um momento de crise.
Ele precisa ter conhecimento de
quais crises estão afetando a mes
ma. Outro fator importante que o
professor não deve esquecer é que
todo aluno, ao iniciar um processo
de aprendizagem, já traz consigo
uma série de conceitos, crenças
e informações de vida, que vão
servir de filtro para a elaboração de
novos conhecimentos. Isso porque
o verdadeiro conhecimento deve
gerar um novo comportamento,
modificar hábitos, rever métodos.
Essa é a razão básica de se apren
der algo novo.
Na visão de Lebar (2009), o
estudante não controla comple
tamente o ambiente e o ambiente
não controla completamente o
aluno. O ambiente influencia o ser,
mas não o controla. Como Depar
tamento, a Escola Dominical pode
auxiliar as famílias promovendo
palestras e encontros, trazendo
assuntos atuais e envolventes.
Lembrando sempre que ensinar
não consiste em aplicar cegamen
te uma teoria nem em conformar-
-se com um modelo. E, antes de
tudo, orientar na resolução de
problemas, instruir para se tomar
decisões e agir em situações de
incerteza, e, muitas vezes, de
emergência. Somente aquele
que vive uma experiência de
aprendizagem significativa pode
compartilhá-la para transmiti-la.
Segundo Rubinstein (2003),
não se aprende de qualquer
um; aprende-se daquele que
está no lugar do conhecimento.
1*
seja pai ou mestre.
Isto é aprendizagem.
Aprende-se de quem se
supõe saber. Pois o conhe
cimento não é transmitido de
cofre. São transmitidos sinais, e
é o próprio sujeito que, se apro
priando desses sinais, constrói o
conhecimento. Mas, para que o
sujeito da aprendizagem conheça,
o desejo é fundamental. O dese
jo de conhecer e a capacidade
para conhecer andam juntas. $
9. FÇhSTÃ*#
Conclusão
O bservando a fam ília
atual, percebem os grupos
confusos, muitas vezes contra
ditórios, oscilando entre dois
modelos: um hierarquizado e
outro igualitário. Pode-se dizer
que isso diz respeito ao fato de
a modernidade ter afetado a fa
mília contemporânea, refazendo
seus alicerces. Porém, apesar das
pressões sem precedentes, que
colaboram para a atual situação
familiar, a família está e sempre
esteve no centro da civilização e,
mais do que isso, no centro da
vontade de Deus. Seus alicerces
bíblicos e naturais devem ser
preservados.
Segundo Carvalho (2007), não
se pode pensar em educação
tendo apenas o mobiliário e a
figura do professor à frente ex
pondo suas ideias, pois educar
não é somente professar, instruir
e ensinar. Essa nobre tarefa vai
além das raias da informação ou
simples instrução. Educar tem a
ver com transmissão, assimilação
de valores culturais, sociais e
espirituais. Quem exerce apenas
tecnicamente a função de ensi
nar não tem consciência de sua
missão educativa, formadora de
pessoas e de "mundos".
Portanto, a EscolaDominical,
pode fazer muito para atenuar,
ou mesmo resolver os conflitos
familiares, tornando os encontros
criativos, trazendo novidades e
mostrando aos membros da fa
mília, o que são esses conflitos e
como eles podem ser resolvidos.
O bom ensino vem de um
bom aprendizado. Somente
assim poderemos envolver os
membros da família na obra de
Deus e fazer com que, mesmo
enfrentando grandes desafios e
grandes conflitos, eles permane
çam fiéis. Podemos ser sábios,
se dermos ouvidos à Palavra;
ou tolos e fracassados, se nos
recusarmos a aprender.
A
Bibliografia
CARVALHO, César Moisés.
Marketing para a Escola Dominical:
como atrair, conquistar e manter
alunos na Escola Dominical. 3° ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
BIRMAN, J. Mal Estar da
Atualidade. Rio de Janeiro:
Ed.Civilização Brasileira, 1998.
FERREIRA, Berta Weil. Psicologia
e educação/ desenvolvimento
humano infância. 4° edição. Porto
Alegre. EDIPUCRS, 2003
CRIFFA, Maria Cristina.
Chaves para a Psicologia do
Desenvolvimento, tomo 2 -
adolescência, vida Adulta, velhice
/ Maria Cristina Criffa, José
Eduardo Moreno; - São Paulo:
Paulinas, 2001.
LEBAR, Lois E. Educação que
é Cristã. 1° ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2009.
MOURA, Dado. Lidando com as
crises. São Paulo - Canção Nova
-20 1 2
RUBINSTEIN. Edith Regina. O estilo
de aprendizagem e a queixa escolar:
entre o saber e conhecer. São Paulo
- Casa do Psicólogo - 2003
TULER, Marcos. Abordagens e
Práticas da Pedagogia Cristã. Rio
de Janeiro. CPAD. 2006
Serenita de Meira
Rienzo é Graduada em
Psicopedagogia CLinica e
Institucional; pós-graduada
em Neuropsicopedagogia e
Desenvolvimento Humano;
palestrante nas áreas da saude,
famiLia e educacao; professora
de Teologia no Instituto Biblico
Esperança, e poetisa.
10. P o r D a i e n e C a r d o s o
Pastor improvisa casa para ED
O ideal é que todas as aulas
de Escola Dominical se dessem
em salas confortáveis. Porém, a
necessidade de algumas igrejas
no interior do Brasil tem levado
os pastores e superintendentes
de ED ao improviso. Quando
faltam recursos para que a obra
do Senhor seja realizada, Deus
designa homens sábios para que
Sua Palavra seja anunciada e Sua
vontade cumprida, apesar das
adversidades. E foi assim que o
Senhor fez com o pastor Onofre
Otoni Amorim e sua esposa, Ma-
tunidade de conhecer mais da
Palavra do Senhor.
As atividades da Escola Do
minical da Assembleia de Deus
da Ilha foram iniciadas em 1982,
no pequeno povoado conhecido
por Paus Secos. "Do início até
hoje, houve muitas circunstâncias
adversas na história da igreja e
no seu desenvolvimento. Como
é uma área rural, as atividades
foram iniciadas com pouquíssi
mos recursos, e dependíamos de
imóvel para alugar, e estes eram
escassos", conta pastor Onofre.
Para aprender mais de Deus na Escola Dominical, o pastor Onofre Otoni, da AD em Arc os (MG),
improvisou sua sala, quarto, cozinha e até o fundo do quintal para realizar as aulas da Escola Dominical
ria de Fátima Cardoso Amorim,
ungindo-os com sabedoria para
que, em meio às adversidades,
não cruzassem os braços e usas
sem como estratégia, na falta de
espaço físico, a sua própria casa
e o seu quintal para as aulas de
ED. Dessa forma, as crianças do
D istrito da Ilha, no m unicípio
de Arcos (MG) tiveram a opor
A igreja, com apenas dois anos
de existência, tinha só nove mem
bros, fora congregados. Até então,
a irmã Maria de Fátima continuava
como única professora das crianças,
da classe "Ovelhinha de Jesus",
que se reunia no quintal da modesta
casa (barraco) onde o pastor morava
com sua família, localizado nos
fundos da igreja. Dentro da igreja
reuniam-se os adultos da classe
"Aprendendo com Cristo". Após a
mudança do pastor para uma casa
própria, ele e sua esposa passaram
a utilizar o barraco como salas para
as classes da ED.
Na AD da Ilha, diferente das
demais Escolas Dominicais que
geralmente funcionam nas ma
nhãs de domingo, as classes são
ministradas nas noites de sábado,
conforme um consenso entre os
membros da igreja para melhorar
a frequência dos alunos, o que
tem gerado resultados positivos.
Hoje, a Escola Dominical fun
ciona na casa pastoral, onde as
quatro classes são divididas pelos
cômodos da casa. Na sala de vi
sita fica a classe pré adolescente,
com 9 alunos; na cozinha, a classe
Jardim de Infância, com 14 crian
ças; na varanda da cozinha,são
ministradas as aulas da classe
Juvenis, que contém 13 alunos, e
em uma área coberta nos fundos
de quintal, fica a classe dos junio
res, com 11 alunos matriculados.
A classe dos adultos "Apren
dendo com Cristo" funciona na
igreja, tem 43 pessoas matriculadas
e soma um total de 90 alunos de
ED da Assembléia de Deus na Ilha.
As revistas de estudos das
classes são fornecidas aos alunos
gratuitamente. E os professores
recebem um treinamento, onde
utilizam a revista Ensinador Cris
tão e os vídeos da série Ensinador
Cristão CAPED.
O pastor Onofre, juntamente
com sua esposa Maria de Fátima,
são agradecidos a Deus pelo
trabalho que desenvolvem junto
aos professores Dalete, Jaqueli-
ne, Daniela, Ivomar, Gildo, Soraia
e Elida.
/ -, 0 E N S I N A D O R A
[10 CRISTÃO )
11. CONVERSA
Franca
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Por G il d a J ú lio
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A Escola Dominical é imprescindível na formaçao na
vida cristã
Nascido em lar evangélico, filho prim ogênito de uma fam ília de
seis irmãos, sendo todos os homens pastores, José W ellington Costa
Júnior foi presbítero, evangelista e, desde 1987, consagrado ao pasto-
rado. Ele cursou o bacharelado em Teologia e em Análise de Sistemas,
mas deixou a vida secular para abraçar o m inistério. Atualm ente, é
vice-presidente da Assembleia de Deus do Belenzinho (SP); líder da
AD em Guarulhos (SP); 1ovice-presidente da Convenção Fraternal e
Interestadual das Assembleias de Deus do M inistério do Belém (SP)
(Confradesp) e presidente do Conselho Adm inistrativo da CPAD. Ele
já recebeu títulos de cidadão Paulistano, Guarulhense e Itarense, além
da Medalha Daniel Berg e Gunnar Vingren, a mais alta com enda da
Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil. Em m eio aos
inúm eros com prom issos, pastor W ellington Júnior encontrou um
tem pinho para falar com exclusividade ao Conversa Franca sobre o
8o Congresso Nacional da Escola Dominical, o Novo Currículo de ED
da CPAD e a celebração do jubileu de brilhante da Casa.
José Wellington
Costa Júnior
é presidente
do Conselho
Administrativo
da CPAD.
12. 'JPQual a importância da Es
cola Dominical para a sua vida
e ministério?
A Escola Dom inical me ajudou
na solidificação do alicerce moral e
espiritual da minha vida e contribuiu
para uma preparação m ínim a que
se precisa para o desenvolvim ento
ministerial.
% 0 senhor sempre foi aluno
da Escola Dominical. 0 senhor
passou sua juventude fre
quentando a ED. Que conselho
o senhor deixa para os jovens
de hoje que nem sempre par
ticipam da Escola Dominical?
A Escola D om inical é im p res
cin d íve l na form a çã o da pessoa,
principalmente no sentido espiritual.
Hoje, a nossa ju ventu de tem sido
b o m b a rd e a d a com in fo rm a çõ e s
vin d as de to d a s as áreas - vid a
profissional, universidades, meios
de comunicação, redes sociais, ami
zades. São informações que muitas
vezes oferecem perigo na conduta
da pessoa, in clu sive c o lo c a n d o
em risco os conceitos ad quiridos
em relação ao ser hum ano e a seu
co m p o rta m e n to . O in im ig o tem
usado to d o s os m eios po ssíveis
para to rn a r com um a q u ilo que é
abom inável aos olhos de Deus. E
na igreja e, notadamente, na Escola
Dominical que se adquire uma base
espiritual sólida para não aceitar o
que o m undo oferece e, acima de
tu d o , a d q u ire -se um "a n tíd o to "
de proteção moral e espiritual. Na
Escola Dom inical, tem os respostas
para to d a s as qu e stõ e s. M u ito s
professores da Escola D om inical
não têm uma form ação universitá
ria, mas se esforçam no estudo da
Palavra de Deus e, com a ajuda do
Espírito Santo, conseguem dar uma
boa formação moral e espiritual aos
seus alunos. A grande m aioria dos
líderes de nossa igreja frequentou a
Escola Dominical e, sob a orientação
de professores sim ples, e m uitas
vezes lim itado s, puderam a d q u i
rir co n d içã o especial para serem
usados pelo Senhor. Se quiserm os
uma base espiritual sólida para a
nossa vida, frequentem os a Escola
Dom inical.
sidades constantes de adequações,
tendo em vista a velocidade da mu
dança de hábitos dos alunos dentro
de cada faixa etária.
0 Brasil já é considerado
pelos especialistas do IBGE
um país idoso. Esta é a faixa
etária que mais cresce nas
igrejas e é também a das mais
assíduas. Que conselho o se
nhor dá para as igrejas para
poderem receber este novo
contingente?
Se o recebimento dessas pessoas
se dá através do que chamamos de
apelos ou convites para a salvação,
tem os de considerar que, na sua
m aioria, essas pessoas vieram do
catolicismo. O trabalho do Departa
m ento de Discipulado é im portante
na m udança de certos conceito s
a d q u irid o s no ca to licism o e que
precisam ser m udados. Para isso,
precisa-se de muita paciência, prepa
ro e conhecim ento do nosso credo.
Uma coisa é certa: essas pessoas,
quando aceitam a Jesus, é porque
se cansaram de uma religião m o
nótona e precisam de experiências
vivas espirituais que só o Evangelho
oferece.
0 que as igrejas podem
esperar do novo currículo da
Escola Dominical?
O D epartam ento de Educação
Cristã da CPAD tem se preocupa
do m uito com o aperfeiçoam ento
do C urrículo da Escola Dom inical,
procurando m antê-lo atualizado. O
Conselho Adm inistrativo da editora
tem acompanhado e aprovado essas
mudanças porque retratam as neces
0 senhor tem experiência
quanto à recepção das igrejas
ao novo CurrícuLo da Escola
Dominical, visto que este é o
segundo Currículo durante a
sua gestão. Pelo que o senhor
já viu do conteúdo, no que
este vai ser melhor do que o
anterior?
As igrejas, e principalm ente os
professores de Escola D om inical,
sempre recebem com muito entusias
mo as adequações das ferramentas
de ensino. Reconhecem a seriedade
da CPAD no trato desse assunto e
consideram que as mudanãs facili
tam o ensino e m otivam os alunos.
As m udanças no C u rrículo tê m a
tendência de atualizar os meios de
ensino atualizando-os às realidades
do m om e nto, p o rta n to é sem pre
m elhor e bem -vindo.
* Qual a expectativa para o 8o
Congresso da Escola Domini
cal, que será em São Paulo. 0
que os congressistas podem
esperar como troca de expe
riências e receptividade das
igrejas paulistas?
Nós, pastores aqui na capital,
estamos entusiasm ados, sabendo
que, um Congresso de Escola D o
minical sempre resulta em novidades
para esse Departamento, motivando
os professores com novas técnicas
aprendidas. Quem ganha com isso
é: a igreja com o aprim oram ento do
ensino na Escola Dom inical e sem
dúvida os alunos.
í^pA CPAD sempre priorizou
a excelência do ensino e por
isso ela realiza conferências,
CAPEDs e Congressos em
várias regiões do Brasil. Qual
a importância da participação
dos professores e educado
res envoLvidos com o ensino
cristão neste 8oCongresso
Nacional da Escola Dominical?
Por mais experiência que possa
te r um ensinador, sem pre existe
te p ro je to s da CPAD
itão v o lta d o s sempre
para o aperfeiçoamento
da Igreja e onde a
necessidade clama
m ais a lto
13. a p e rfe iç o a m e n to a se buscar. É
num Congresso com o esse que as
ferram entas de ensino são revistas.
E mais ainda: é interessante que os
dirigentes de igrejas tam bém parti
cipem para observarem de perto as
necessidades, por vezes até físicas,
que precisam ser atendidas para
melhorar cada vez mais o ensino da
Palavra de Deus em nossas igrejas.
Nestes 75 anos da CPAD,
qual a avaliação que 0 senhor
faz do desempenho dela na
área do ensino cristão? E quais
são os novos projetos?
A CPAD, nestas ultim as déca
das, tem se v o lta d o com grande
dedicação à área do ensino. Hoje,
não estamos preocupados somente
em editar obras, periódicos, im p ri
mir Bíblias ou simplesmente vender
literatura, mas, sim, em oferecer ao
p ú b lico evangélico m aterial com
con te úd o de ensino. Tanto é que
a CPAD coloca à disposição de sua
clie n te la m aterial de ensino não
só v o lta d o e xclusiva m e nte para
a Escola D om inical, mas tam bém
para outras áreas de im portância
na Ig re ja , co m o , p o r e x e m p lo ,
para o b reiros. Tem os uma gam a
de m ateriais voltados para o aper
feiço a m e n to do o b reiro nas mais
diversificadas áreas de sua atuação
dentro da Igreja. Para um líder, hoje,
não basta apenas saber pregar; é
preciso tam bém entender um po u
co de administração de igreja, ética,
aconselhamentos, relacionamentos,
exigências legais e m uitas outras
coisas que o dia a dia de um obreiro
vai mostrar. A CPAD tem procurado
preencher, com materiais didáticos,
todas as exigências pe rtine ntes à
lid era nça de uma igreja . É claro
que nada disso invalida a cham a
da e a unção de um obreiro, mas
ajuda m uito no desen volvim ento
d o seu m in is té rio . O s p ro je to s
da CPAD estão voltados, sem pre
para o ap erfeiçoam ento da Igreja
e onde a necessidade clama mais
alto. Estamos atentos às mudança
rápidas e muitas vezes prejudiciais
na nossa sociedade, onde se exige
uma form a de se rebater com e fi
cácia e fundam ento Bíblico aquilo
que pode prejud icar o crente. /
' E N S I N A D O R - ~
C R I S T Ã O }V. mmm " J
14. E N S I N A D O R
ARTIGO
Entre as Epístolas Universais, está a de Tiago,
destinada às doze tribos que se encontravam
dispersas (v.1), chamadas posteriormente de "os
irmãos da diáspora". Quando Tiago a escreveu,
o objetivo do Espírito Santo foi usá-lo com um
conteúdo prático para alcançar aqueles crentes,
para que eles crescessem e permanecessem na fé.
Tudo converge para que se afirme que o autor
se trata de Tiago, o irmão de Jesus Cristo. Ele
aparece na lista dos seus irmãos, nos Evangelhos
(Mt 12.44-50; Mc 3.31-35; Lc 8.19-21; Jô 7.5). Ele fez
parte dos discípulos que se reuniriam no aposento
alto após a ascensão de Jesus (At 1.14). Estava
presente por ocasião da descida do Espírito Santo,
no Pentecostes (At 2), entre outros acontecimentos
marcantes da vida dos discípulos e da Igreja. Ele
demonstra ser um escritor muito embasado no
Antigo Testamento, à medida que cita Abraão e
Isaque (2.21), Raabe (2.25), Jó (5.11) e Elias (5.17,18),
fazendo, inclusive, citações da lei mosaica.
Essa carta teve como propósito inicial con
templar a igreja formada por judeus que tinham
dificuldades de assimilar os princípios do cristia
nismo, sem os quais ela não poderia avançar na
busca da maturidade cristã.
Aqueles irmãos estavam vivendo um clima de
pavor e de impaciência (1.4ss).
Eles não estavam pondo em prática o que
pregavam (2.14ss). Desavenças e cobiças faziam
parte da conduta adotada por boa parte deles
(4.11). O materialismo, algo reprovável, tomou
conta dos corações dos ricos (5.1ss). Essa
postura fere os princípios da fé e de toda a
Palavra de Deus, que é o nosso Jeová Jiré.
Ao escrever-lhes, Tiago fê-los iden
tificar a sua imaturidade espiritual, à
medida que usou a palavra "perfeitos"
J (que, em sua carta, significa "maduros").
Isto ele fez por diversas vezes com o intuito
“ de fazê-los refletir sobre a necessidade do
amadurecimento de que todo crente necessita
para caminhar na direção da perfeição.
15. Em seu conteúdo, Tiago realça a fé, como um
patrimônio espiritual que, gerado pela Palavra de
Deus, controla a vida, limpa o coração, inspira atos
de amor e de misericórdia e é'capaz de salvar a
outros tantos.
Mais tarde, essa carta foi questionada por
alguns críticos, pelo fato de ser um material de
conteúdo muito funcional, muito prático.
Primeiro, porque se trata de uma carta de
muita objetividade, destinada aos crentes da
igreja dispersa de sua época e aplicável a todas
as gerações de crentes desde então, como um
conteúdo de fácil compreensão para nutrir sua
conduta cristã. Mesmo diante de tantas riquezas
contidas nesta epístola, alguns críticos tiveram
dificuldades em se identificar com ela e aceitá-
-la como sendo de inspiração divina, inclusive,
inicialmente, Martinho Lutero.
Primeiramente, pelo fato de se tratar de uma
epístola prática e, portanto, um material sem grande
conteúdo teológico na dimensão teórica, julgavam
eles fosse desnecessária. Tiago é um escritor práti
co, voltado para a admoestação, para exortação e
para o ânimo de um contingente de novos irmãos
carentes de normas de conduta cristã, bem como
de estrutura para permanecer na fé, em meio às
mais diferentes provações. Embora o nome de
Jesus não seja citado muitas vezes, essa carta está
embebida do conteúdo do sermão da montanha
(1.22; 2.10; 5.2, 12) e de textos da lei mosaica.
Uma segunda razão é o fato de ele não se
estender nos temas a que se propôs escrever,
não dando ênfases teológicas, assim como não
o fez Salomão, sendo sucinto em seus propósitos
literários no Livro dos Provérbios.
Finalmente, eles desistiram da rejeição dessa
carta no cânon sagrado. No século IV, ela foi inserida,
pela maneira como Tiago explorou ilustrações para
exprimir verdades conceituais de importância vital
para a vida espiritual de seus leitores. Graças a Deus
pelo rico e edificante conteúdo desta carta, uma
fonte de riquezas divinas, com tanta praticidade,
tanto para o douto quanto para o leigo trilhar na
jornada da fé, tanto com Deus, quanto nas suas re
lações interpessoais, quer seja na igreja ou fora dela.
Essa Epístola nos mostra que, por mais idade
que tenha o crente, ele tem necessidade do cres
cimento espiritual, por cuja razão
os tais têm a recomendação de
Tiago para aceitar o uso do leite
racional pelo qual deve amadure
cer e adquirir sabedoria e graça
para seus relacionamentos com
Deus e com os seus próximos
em qualquer esfera.
No primeiro capítulo, Tiago
faz uma explanação competente
no que diz respeito às questões
do serviço, na perspectiva da sub
missão, levando o leitor a tomar
conhecimento de a quem está
servindo (1.1). Ele desenvolve sua
carta conduzindo o leitor atomar
consciência da necessidade de
conviver com as provações de
forma alegre, visto que todo
crente deve saber que não vem
sobre ele nenhuma provação,
sem que, primeiro passe pelo
crivo do Senhor, por mais que
sejam ardentes, como as clas
sificou Pedro mais tarde. A
perseverança, a sabedoria, a
fé e a condição humilde são
pontos importantes, desta
cados por ele nesse capítulo.
No segundo capítulo, o
autor focaliza a sábia distri
buição das bênçãos de Deus
para todos os que pertencem
ao Senhor. Aborda também,
o comportamento do crente
na congregação, indepen
dentemente de sua condi
ção social. O contraste entre
o agir divino e o humano,
a necessidade do cumpri
mento dos mandamentos
do Senhor e as consequên
cias da desobediência são
outros pontos fundamentais
desenvolvidos por ele.
Tiago termina este ca
pítulo desenvolvendo sobre
16. lavra e Sua Igreja. A palavra de
ordem é: submeter-se a Deus
e resistir o Diabo (4.4-10). A
murmuração e o julgamento do
próximo são atos condenáveis
por Deus e sua Palavra, já que
todos são culpados pelos seus
erros (4.11-12). Tiago ensina que
todos devem tirar proveito das
provações para se manterem per-
tos do Senhor e permanecerem
como seus aprendizes à medida
que vivem a vida cristã(v 14) e,
ainda, descansarem nEle (v.15).
No último capítulo, ele ensina
ao crente gerenciar seus bens,
sendo coerente com os seus traba
lhadores. A toda igreja ele ensina
a ter paciência, a exemplo de Jó,
como uma condição para esperar
a vinda do Senhor. Ele orienta a
postura que deve ter o crente
diante de toda sorte de aflições
e a certeza de que suas orações
estejam sendo ouvidas e respondi
das (w.17-18). Émaravilhoso saber
que aquele que, se desviando das
verdades divinas, se arrepender
dos seus erros e voltar-se para
Deus, será um vencedor.
Espera-se de cada mestre, a
continuidade da sua dedicação
e esmero, no exercício de seu
m inistério, lem brando-se de
quem tem recebido e com que
valores estão lidando,sabendo
que "Deus não é injusto para
se esquecer da vossa obra e
do trabalho da caridade que,
para com o seu nome, mostrou,
enquanto serviu aos santos e
ainda serve" (Hb 6.10).
a importância da misericórdia no juízo,identificando
a fé e as obras nos seus devidos lugares, mas, ao
mesmo tempo, indissolúveis.
O terceiro capítulo se responsabiliza por trazer
a planilha do comportamento do cristão para a sua
vida diária. O homem que está disposto a viver
para a glória do Pai, procura, não só, entender
a boa, agradável e perfeita vontade de Deus,
mas também ajustar-se a ela por meio de uma
permanente observância às Santas Escrituras e
aceitar uma vida de sacrifício vivo, santo e agra
dável a Deus. O domínio próprio é um dos mais
importantes instrumentos para a relação do crente
com o Senhor e com a sociedade, sem o qual ele
não consegue viver para a glória de Deus. Neste
módulo da carta, o leitor encontra o manual do
controle da língua (3.1-12). Tiago diz que as boas
obras são geradas pela fé. Ele enfoca que o andar
do cristão deve estar de pleno acordo com o seu
falar (1.22). Isso ocorre quando a pessoa aceita a
Cristo como seu Salvador, cuja transformação se
verifica à medida que dá lugar à Palavra de Deus
~ em seu coração.
JySlí -•sfi Agora, essa Palavra norteia o comportamento
daquele que deseja viver submisso à boa, perfeita
e agradável vontade de Deus.
K jk V f e . O autor mostra que a língua bem administrada
v se constitui uma bênção para seu possuidor e um
Eliezer de instrumento para a glória de Deus; por outro lado
Lira e SiLva é quando mal usada, ela é um veículo que conduz
pastor na AD em ° homem para o juízo que é iminente.
Curitiba (PR), No quarto capítulo, Tiago aborda os conflitos
comentarista de externos e internos, decorrentes das paixões e da
Lições Bíblicas inveja, que têm como propósito desestabilizar o
da CPAD e crente; neste desajuste, praticam o que qualquer
conferencista, homem mal faz, sem previsão de consequências.
Isto chega a ocorrer entre os crentes mais
firmes da igreja, bastando para isso,
à negligência para com os seus
compromissos básicos
com Deus, Sua Pa-
E K S i N À D O R
C R I S T Ã O f
17. A história de Horton está intimamente ligada
com o início do Movimento Pentecostal nos Es
tados Unidos. Sua mãe Myrle Horton foi batizada
no Espírito Santo em 1906, aos 11 anos de idade,
no Avivamento da Rua Azusa, em Los Angeles.
Seus avós Elmer Kirk Fisher e Clara Daisy Sanford
Fisher, pais de Myrle, haviam fundado a Missão
Cenáculo, a poucos quarteirões de Azusa. O
pai de Horton, Harry Horton, era evangelista
associado à Missão do Cenáculo. Ele e Myrle
casaram em 1914.
Foi neste ambiente de início do pentecosta-
lismo nos EUA que Stanley Horton nasceu. Ele
conta que suas primeiras lembranças eram de ouvir
"Canções de alegria, gritos de 'Aleluia!' e muita
oração". O fervor pentecostal que caracterizou
seus primeiros anos de vida continuou a ser a
marca registrada nas nove décadas seguintes.
Hoje, aos 98 anos, Stanley Horton é um dos
poucos remanescentes da primeira geração de
pentecostais na América do Norte.
Po r S il a s Da n ie l
S t a n l e y
H o r t o n i | | | ■
WSm & ■
Um dos maiores
teólogos pentecostais
de todos os tempos
Nascido em 6 de maio de 1916, o
pastor assembleiano Stanley Monroe
Horton é considerado um dos maiores
teólogos pentecostais de todos os
tempos. Professor Emérito do Se
minário Teológico das Assembleias
de Deus em Springfield, Missouri
(EUA), ele é autor de dezenas de livros, dentre
eles alguns títulos lançados pela CPAD, como
"Doutrinas Bíblicas - Fundamentos da Nossa Fé",
em coautoria com o falecido William Menzies;
"Nosso Destino - O Ensino Bíblico das Últimas
Coisas"; "Isaías - O Profeta Messiânico"; e "1 e
2 Pedro - A Razão da Nossa Esperança", além de
ser editor da obra "Teologia Sistemática - Uma
Perspectiva Pentecostal".
Horton foi chamado para ensinar
em 1940, depois de haver se for
mado em Teologia pelo Seminário
Teológico G ordon-C onw ell. Ele
ainda obteve o seu mestrado e o
seu doutorado em Teologia pela
Universidade de Harvard e pelo
Seminário Teológico Batista Cen
tral dos Estados Unidos. De 1945 a
1948, ele ensinou no Instituto Bíblico
Metropolitano; de 1948 a 1978, no
Central Bible College; e de 1978 a
1991, no Seminário Teológico das
Assembléias de Deus, desempenhando um pa
pel central na evolução do ensino superior nas
Assembleias de Deus norte-americanas.
Horton sempre foi um ardoroso defensor do en
sino superior, da melhoria das relações inter-raciais,
do papel contínuo de Israel na história da salvação
e de uma abordagem não-dispensacionalista à
Escatologia. Sua vida de dedicação ao ensino é
um exemplo para todos nós. $
(
ENSINADOR ,
CRISTÃO i -1-/j
18. a sol,°dãoaSpCo0riSaS na Vida Sã° tã° dolor°sas como
A r • - f S° ' VIVSr em 'famí,ia é maravilhoso
t 9t r n^ °
bom (Gn 1.31)1 0 9ue Deus fez é
Entretanto, poucas coisas são tão desafiadora«
’r r r dsfami,iaíAfinai'umafamíiía
O lar e o lugar onde a família vive e é neste luaar
" que aPrendemos a falar, ouvir e a respeitafo
J i o o espaço e os bens do próximo. É nele que
É urrTes^aaço ? ^ " * » . « P ™ ^
19. Ao olharmos para a Bíblia e n c ^ n tra re m ^ ú -
meras narrações sobre a vivência familiar. Porem,
neste momento, quero dar destaque a uma historia
que narra os conflitos entre irmaos:
José era filho de Israel e Raquel, e neto de Labao
,saque e Rebeca, sobrinho de Esaú e bisneto de
Abraão Ele tinha onze irmãos e uma irma (filhos de
q u a t r o mulheres diferentes). A família era grande!
E José era o segundo mais novo da casa^
Afamília de José já passava por conflitos de
a sua infância, visto que ele foi criado junto ao avo
t ^ U - s e u p a i J a c ô t i n h a f u ^ d e c -
após enganar seu avô lsaqUB 6 „ - - S v
Jose começou a ter suas experiências pessoais
com Deus através de sonhos. Seus sonhos anunciam
uma futura prosperidade pessoal e isso av va dT
^ sos aumes de seus irmãos contra ele A intriqa
Jo°sé como e re “ ír™ ° Sculmi" aram venda dese como escravo para mercadores
A trajetória de José após a separação da sua
família foi intensa, pois ele foi escravo, se tornou
administrador da casa de Potifar, foi caluniado
Eg to Ceer c a ^ T 7eir0 " 9— dor do
esc 1 n T an° S apÓS Ser vendido como
escravo pelos .rmaos, José os reencontra detendo
poder em suas mãos. Ele tinha direito e condi-
Çoes de executar sua vingança.
Porém, José escolheu um caminho diferente
E e ab toda a famí)jaí deu_)he sustenetroentoe-
50 19 2 !l E T ° Pe^dã° S0US irmãos50.19 21)! E através da sua decisão a vida impe-
A braío se" ® ' Pr° meSSa qUe Deus ^ a
ao se cumpriu: sua descendência se tornou
uma grande nação! tornou
"Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal
com o bem" (Rm 12.21). ceom al
Também é em casa que ce
primeiras conquistas e e x p e rim e n ta m o s nossa
primeiras decepções n ^ a u S e do o
|. inar de convivência, e claro que ucu
e discussões. Mas também experimentamos a
Í - n ^ i r nosso orquiho.
de casa que conhecemos a proteção <,a b ra *n
momento da dor, a aceitaçao pessoal. O ar e o luga
parTonde podemos voltar à noite, independente
do sucesso ou do (racasso durante o dia.
seu a tó tT b ÍT PreSe" dou atritos entre seu pai e
ose auxiliava seus irmãos nesse serviço
Mas, tambem fo, em família que José conheceu
a Deus, as promessas feitas por Deus e a coraaem
s e lla i decidOIS' ^ Um menino <’ ua" d°seu pa, decidiu voltar para sua terra de origem e
se reconciliar com seu irmão. Foi nessa viagem que
parãferael ^ ™ d a d ° P° r ° eus de J a tópara Israel. Foi nessa viagem que ele presenciou
ã S 3 r irm3os(te,eE“ -
20. o cristão; é o padrão normal a ser
seguido (Ef 4.25; 5.8; Ap 22.15).
O perdão - O perdão não é
um sentimento, é uma decisão.
Temos em Deus o exemplo per
feito de misericórdia e liberação
de perdão. Compartilhar a graça
que recebemos de Deus com o
nosso próximo é o mínimo que
podemos fazer diante da gran
de bondade de Cristo que nos
perdoa e nos redime todos os
dias (Mc 11.25; Mt6.12).
O am or - João é enfático
em dizer que Deus é amor (1Jo
4.8,16). Jesus resume todos os
mandamentos em apenas dois:
amar a Deus e amar ao próximo
(Mt 22.37-40). Porém, esses dois
mandamentos são interligados,
pois não há como amar a Deus
e desprezar o próximo e não há
como amar ao próximo incon
dicionalm ente sem conhecer
o verdadeiro amor em Deus. O
amor que Deus derrama sobre
nós não é possessivo, não é ego
ísta e só deseja o bem. Esse é o
padrão de amor que o verdadeiro
discípulo de Cristo compartilha
com seu próximo (1Co 13.4-8).
Aquele que tem o caráter
cristão brilha como luz no mundo!
Seus valores, suas práticas no coti
diano, a maneira como administra
conflitos e a forma como trata as
pessoas anunciam a grandeza do
Deus a quem serve. O caráter
cristão anuncia a salvação em
Cristo sem palavras. E as ações
são maior e melhor pregação
que podemos fazer! //:
Flavianne Vaz é
historiadora, trabalha
no Centro de Estudos
do Movimento
Pentecostal (CEMP/
CPAD) e é graduada
em Teologia pela
FTSA.
Disse Jesus: "Vós sois a luz do
mundo; (...) Assim resplandeça
a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas
obras e glorifiquem o vosso Pai,
que está nos céus" (Mt 5.14,15).
O jeitinho brasileiro é o vilão
mais famoso da integridade.
Escolher uma opção criativa e
informal, em lugar da legal, é
uma prática comum na cultura
brasileira, visto que trâmites e
serviços oficiais são mais buro
cráticos e mais caros.
O tema da falta de honesti
dade entre os brasileiros é tão
polêmico que já foi alvo até de
pesquisas. A desonestidade se
tornou tão corriqueira que até
em entrevistas de emprego são
utilizados testes psicológicos e
técnicas para avaliar a integrida
de do candidato.
Embora a mentirinha social
seja aceita norm alm ente, as
pessoas, no geral, não gostam de
ser enganadas nem em contratos,
nem em relacionamentos. Isso
nos mostra que, mesmo vivendo
em uma sociedade secularizada,
amante do relativismo
ser humano há uma expectativa
por valores.
Em toda a Bíblia podemos
ver a defesa de princípios como
a retidão, a verdade e a hones
tidade. Em um dos seus mais
famosos discursos, o Sermão da
Montanha, Jesus defende um
estilo de vida fora dos moldes
sociais vigentes em sua época:
"Bem-aventurados os man
sos, porque eles herdarão a terra;
"Bem-aventurados os mise
ricordiosos, porque eles alcan
çarão misericórdia;
"Bem -aventurados os pa
cificadores, porque eles serão
chamados filhos de Deus" (Ma
teus 5:5, 7, 9);
Durante Seu ministério, Jesus
anunciou a mensagem do Reino
e ensinou aos Seus seguidores
a viverem segundo os padrões
(os valores) de Deus. Esse esti
lo de vida é caracterizado por
um conjunto de princípios que
chamamos de "caráter cristão".
Tem o caráter cristão todo
aquele que pratica no cotidiano
o que Jesus ensinou. São diversas
as marcas (as qualidades) deste
caráter. Porém, neste artigo,
quero destacar apenas três:
A verdade - Viver e fa
lar a verdade, ser trans
parente e honesto em
seus relacionamentos,
não é uma opção para
21. Mais 201 Respostas é uma continuação da
obra 201 respostas.
Nela, ABRAÃO DE ALMEIDA complementa sua
versão anterior, a qual representa o resumo de
uma pesquisa sobre os assuntos relevantes da
vida cristã e do mundo contemporâneo.
• família,
• homossexualismo,
• suicídio,
• religiões,
• seitas,
• ocultismo
E muito mais.
22. 0 aumento de idosos na sociedade gera a
seguinte pergunta: o que fazer para melhor
atendê-los na Escola Dominical?
Recentemente, na edição 56 da Ensinador
Cristão, foi publicada uma matéria sobre como
incentivar o aluno da terceira idade a participar da
Escola Dominical. Mas, nesta matéria, nosso foco
é a assiduidade destes alunos, que será abordada
de modo a revelar as dificuldades inerentes desse
público, que raramente perde uma aula. Com
prometimento e responsabilidade são as marcas
registradas desses ilustres alunos que começaram
a caminhada de fé nos bancos da Escola Dominical
na qual puderam estruturar a sua confiança em
Deus e descobrir a Sua vontade em suas vidas.
O ensino bíblico sempre foi um tema enaltecido
pelo próprio Criador. Durante a peregrinação no
deserto, o Senhor havia ordenado aos israelitas
que cultivassem o hábito de transferir para as
gerações posteriores as informações da Palavra.
(Lv 10.11; Dt 4. 1-5, 6, 11.19, 20.18, 31.19, 33.10;
Mt 7.29; Mc 4.2; Lc 4.31; A t 1.1). O propósito era
manter o povo instruído quanto às leis divinas e
assim evitar o pecado através do contato com
os povos pagãos e suas religiões aberrantes.
Logo, a doutrinação entre os hebreus começava
na tenra idade.
Segundo o expositor bíblico norte-americano
Donald Stamps, na Bíblia de Estudo Peníecostal
Pastor Cristino Costa, 97 anos. Há 40 anos poucas pessoas
compareciam às aulas, mas hoje tudo mudou e ele alegra-se
com o desenvolvimento da ED. Pastor Cristino assegura que a
frequência às aulas de ED contribuíram para ele se tornar um
crente melhor
Ed u a r d o A r a ú jo
23. (CPAD), na página 303, o cuidado divino quanto
ao ensino de Sua Palavra aos fiihos era "uma
form a vital de expressar amor a Deus, cuidar
de seu bem-estar espiritual e levá-los a um real
relacionamento com Deus".
Mas quanto aos idosos? Mesmo alguns sendo
conhecidos por serem detentores de sabedoria
acumulada por anos de experiência nos diversos
setores da vida humana, a ED é também um lugar
para eles.
Segundo as pesquisas realizadas pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publica
das na última edição da Ensinador Cristão, o Brasil
já é considerado um país idoso, mas a Igreja está
preparada para acolher essa enorme fatia da socie
dade e mantê-la antenada aos propósitos divinos?
Para a pedagoga e superintendente da ED
Helinéia Máximo, durante muito tem po o Brasil
foi considerado um país de população jovem, mas
nos últimos anos a pirâmide etária brasileira tem
passado por grandes mudanças no que diz respeito
à população idosa, e a igreja deve atentar para
essa tendência. "Isso fica claro ao observarmos os
dados do IBGE. De fato, o brasileiro está vivendo
mais, o que está faltando é qualidade de vida para
muitos. Sabemos que a ED é o Departamento da
igreja que trabalha com todas as faixas etárias,
inclusive as da terceira idade. A Escola e toda
igreja não devem ficar à parte, mas adotar uma
postura visando à valorização do idoso como ser
humano que tem direito à dignidade. Negligenciar
o amor, o cuidado e o respeito a esses irmãos é ir
contra os princípios da Palavra", declara Helinéia.
A pedagoga defende que a ED e toda a
Igreja precisam estar atentas às necessidades
desse abnegados servos do Senhor, pensando
em am bientes adequados para os mesmos,
capacitação de professores que saibam lidar
com eles e prom ovendo campanhas e estudos
que enfatizem a melhoria e o bem estar deles.
"Eles precisam sentir-se amados. Que possamos
ser instrum entos usados por Deus para esta
missão", afirma Helinéia.
O pastor e psicólogo Jamiel Lopes (SP) aler
ta que ensinar pessoas da terceira idade é um
grande desafio. "Essa fase exige alguns cuidados
especiais. O professor precisa ter consciência de
que está lidando com uma faixa etária de pessoas
que têm limitações como acentuação dos traços
do caráter, tendência à rigidez mental e afetiva,
dificuldade de mudar de hábitos, egocentrismo
etc", esclarece.
Ele avalia que a prática educativa envolvendo
pessoas da terceira idade deve considerar, além
"Fiz um voto ao Senhor que se passasse de ano leria a Palavra todos os dias", conta irmã
Dinah, que cumpre com prazer a promessa feita a Deus
das limitações descritas, o contexto de vida do
idoso e seu desenvolvim ento pessoal e social.
A aprendizagem adulta tende a ser influenciada
pelas condições nutricionais infantis e pela fadiga.
Por essa razão, há necessidade de adequar as
estratégias de ensino à realidade desses grupos.
O pastor Cristino Costa Neto, 97 anos, é um
exemplo de alguém que encontrou o ambiente
adequado na igreja onde congrega. Ele ainda
esbanja vitalidade ao caminhar de sua casa à
igreja. Ele nasceu em 24 de agosto de 1916 e
aceitou Jesus em 1942, num sítio com mais 12
pessoas, das quais apenas ele continua vivo. pastor
Cristino tornou-se um assíduo frequentador da
Escola Dominical.
"Eu frequento a Escola Dominical há 72 anos!
Converti-m e numa sala de ED e, desde então,
nunca mais parei de frequentá-la. Sempre fui um
aluno assíduo. Eu moro a 300 metros da igreja, ca
minho todos os domingos e é sempre uma alegria
indescritível. A ED me tornou um homem melhor.
Foi lá que eu aprendi os valores do Reino de Deus,
como ser um discípulo de Cristo e, acima de tudo,
aprendi o ensino que me trouxe segurança no
Evangelho. Tenho um sentimento maravilhoso por
esse departamento da igreja. Não existe obstáculo.
Não aceito! O único empecilho é a doença. Sou
avançado em idade, por isso eu digo aos demais
que não desprezem esse momento tão precioso.
Os mais jovens devem aproveitar enquanto eles têm
força, saúde, disposição. A pessoa que frequenta
a ED torna-se uma pessoa melhor, em todos os
sentidos da vida. Eduquei todos os meus filhos nas
salas de aula e hoje tenho um filho que leciona na
ED", testifica Cristino.
/ E n s i n a d o r ’1
c R1STÃO j
24. Helinia Máximo garante que até mesmo no seio da própria
família muitos idosos sofrem maus tratos e sentem as dores
do abandono, e isso contribui para que muitos vivam psicolo
gicamente frustados
perceptivas, motoras e cognitivas. "A ED, além
de promover o ensino bíblico, também poderá
ajudar os alunos da terceira idade a terem uma
velhice mais saudável, realizando atividades como:
orientação sobre a saúde (alimentação, dietas,
e exercícios); dinâmicas de grupo que facilitem
ao idoso um encontro de um sentido de vida e
aquisição de novos papeis sociais; exercícios que
ajudem na melhora de autoestima, que despertem
a criatividade, gerem esperança e torne menos
traumática à adaptação às condições de saúde
e à aposentadoria", finaliza psicólogo.
Helinéia coloca em prática as recomendações
do pastor Jamiel. "Em Varjão dos Crentes (MA),
temos três classes especificas para alunos da ter
ceira idade. Eles são assíduos e bem animados.
Sempre contamos com esses alunos para dirigirem
o Momento Devocionaída ED, na assistência social,
eles ajudam com cestas básicas, até em trabalho
de visitas e confraternização final de trimestre. E
quando eles não podem ir mais à igreja, usamos
o Projeto da Classe Domiciliar; neste a ED vai
até eles, elaboramos um cronogram a aonde
cada semana, uma classe da Escola Dominical,
professores e alunos vão até eles levar a Palavra
de Deus. Nessas visitas, a presença do Espírito
Santo é marcante", conta. &
Pastor Jamiel Lopesa afirma: "Estar preparado física e espiritualmente para a velhice, remo
vendo os obstáculos da vida, mantendo-se ativo e com a mente ocupada, permite envelhecer
sem sofrimento. Ser velho não deve significar ser inútil; mas, ao contrário, significa experiên
cias acumuladas"
Igual sentimento pelo departamento tem tam
bém a professora Diná Vieira, 75 anos, que desde
a sua juventude frequenta as salas de aula da ED.
Segundo Diná, foram tempos difíceis os seus, em
que os crentes ainda sofriam implacável persegui
ção dos inimigos da Cruz de Cristo. "Comecei a
frequentar a ED aos sete anos de idade, na compa
nhia do meu pai. Lembro-me que naquela época
a lição era adotada por todas as faixas etárias e a
professora do Departamento infantil deveria ter a
habilidade para fazer seus pupilos entenderem a
mensagem. No dia 20 de janeiro de 1955, fui con
vidada para ser professora e fiquei como adjunta
nessa classe, inclusive porque a titular casou-se e
foi morar em Recife. Desde então, eu leciono para
jovens casadas e solteiras", conta Diná.
Mas, para a veterana professora, a maior gra
tificação é ver muitas daquelas meninas casadas
com obreiros e pastores, e algumas como líderes
do Círculo de Oração. "A ED ofereceu uma base
sólida para essas mulheres. Eu tenho mais de 50
anos neste departamento e posso dizer que eu
o amo, está dentro de meu DNA", afirma Diná.
Como melhorar a participação?
Para melhorar e incentivar a participação des
sa faixa etária, pastor Jamiel Lopes lembra que
o ensino da terceira idade é facilitado quando
oferecemos um ambiente que propicie ao idoso
segurança pessoal e possibilite a prática de conhe
cimentos e habilidades significativas. A estratégia
mais adequada à aprendizagem adulta é a dinâmica
participativa, que consiste em integrar atividades
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27. P o r E liz a b e th Asá
ene* ios da dinâmica de
nãtclasse d f adolescentes t f
Adolescentes, como trabalhar com eles? Para
resonder a essa pergunta, é preciso antes entender
como funciona a mente, a vida social, a vida espi
ritual e as transformações físicas no adolescente.
Quando sentimos que Deus nos chamou para
trabalhar com esse publico maravilhoso chamado
adolescente, temos o dever de pesquisar sobre seu
desenvolvimento tanto físico quanto psicológico.
Dessa forma, podemos elaborar nosso trabalho
e projetar as atividades com objetivos corretos.
Natureza das dinâmicas de grupo
A dinâmica é uma forma de trabalhar fazendo
com que as pessoas se envolvam integralmente
com uma atividade que tenha o ob je tivo de
vivenciar uma experiência que as faça refletir
sobre algo de valor que enriquecerá suas vidas
espirituais. Podemos trabalhar com a dinâmica
com vários públicos distintos, tendo uma forma
específica para cada um. Com os adolescentes,
é muito prazeroso, pois isso nos envolve de tal
maneira que nos traz uma força jovem que só eles
passam. De forma muito alegre e espontânea,
eles fazem questão de participar, e o que mais
chama atenção é que eles realmente gostam de
dinâmicas.
As dinâmicas de grupo na prática
As dinâm icas numa sala de adolescentes
precisam ser constantem ente renovadas. Tais
atividades necessitam que os alunos estejam
presentes na ED e, neste sentido, o professor,
durante a semana, deve contactar seus alunos, -
por exemplo, via redes sociais - já lembrando a
aula de domingo e responsabilizando cada um de
lembrar o mesmo a dois ou três alunos amigos. No
domingo, ao chegarem à sala, o professor já deve
estar esperando-os. Assim que chegam, se inicia
uma nova dinâmica: a recepção, a comunicação
em grupo, o interesse pelos assuntos deles e em
saber como vai suas vidas, suas famílias, a saúde
deles etc. Depois disso, antes de começar a aula
propriamente, faz-se uma oração: é a comunica
ção com Deus, a qual é indispensável no início da
aula, e é aí que nós usamos a "dinâmica da fé".
Como assim? Pergunte a seus alunos quem tem
um pedido de oração especial e dê ênfase a esses
pedidos para que cada um se envolva em oração
pedindo a Deus realmente por aqueles pedidos.
Agradeçam também pelos pedidos atendidos por
Deus. Ressalte que Deus ouve e tem uma atenção
especial aos pedidos de oração deles. Enfatize
as conquistas da semana devido às orações que
a classe tem feito na ED e a fé com que eles têm
se empenhado no processo.
Definindo as dinâmicas de grupo
Ao pensarmos em dinâmicas de grupo, deve
mos entender que elas não possuem o propósito
de querer simplesmente movimentar os alunos, | ^
passar o tempo ou mesmo divertir os mesmos. A
importância delas vai muito além dessas atividades.
Precisamos saber que as dinâmicas na classe preci
sam ter um objetivo claro dentro do ensinamento
da ED. Temos que entender também que as lições
que temos voltadas para os adolescentes às vezes
não são muito explícitas em sua linguagem, porém
um professor que tem uma habilidade voltada para
o ensino aos adolescentes tem uma forma toda
especial de contextualizar suas lições ao mundo
deles, fazendo-os envolverem-se de forma bem
dinâmica. Por exemplo: se temos uma lição que fala
da beleza de Ester, podemos mostrar como hoje as
pessoas focam a ditadura da beleza em passarelas
e revistas e mídias em geral.
..m.
28. Elizabeth Assis
é pedagoga, teóLoga
e professora da
Faculdade TeoLógica
da Assembleia de
Deus em Abreu e
Lima (PE)
Condições estruturais para
aplicação das dinâmicas
A problemática em ED na área
juvenil está voltada para a estrutura
em que nossa classe se encontra.
Esse problema é constante. Em
muitos lugares, fica difícil trabalhar
alguns tipos de dinâmicas. Fazen
do uma análise juntamente com
alguns professores, vemos que
não temos uma solução imediata.
Podemos, sim, sugerir uma forma
de dinâmica que poderá ajudar
o desenvolvimento das aulas, de
pendendo do lugar e do contexto
da ED. Por exemplo: uma vez por
mês, o professor pode levar os
alunos a um espaço mais amplo
onde poderemos trabalhar com
dinâmicas mais voltadas ao mo
vimento, onde os jovens podem
se movimentar sem atrapalhar as
outras classes ao lado, pois não
estarão na nave do templo nem
em uma sala com outras contíguas.
Esse evento seria bem simples,
com alguns professores de ado
lescentes se reunindo e levando
seus alunos a uma praça ou a uma
chácara, onde trabalharão com
uma dinâmica que poderá ser
interessante para todos. Podemos,
por exemplo, fazer uma trilha e
entregar um papel com dicas para
encontrar o tesouro, e no percurso
podem ser usados obstáculos
que eles terão que enfrentar, sem
jamais desistir, levando o aluno a
perceber que o que nos espera
no céu é o nosso tesouro maior
e que os obstáculos da vida pre
cisam ser vencidos, pois desistir
é se entregar. Outra atividade é
mostrar o cuidado que devemos
ter conosco mesmos convidando
um educador físico para mostrar
o que é certo ou errado para um
adolescente praticar em ativida
des físicas visando à sua saúde e
mostrando que somos moradas
do Espírito Santo e, por isso,
devemos cuidar desse templo (o
nosso corpo) - não para mostrar
um corpão sarado, mas para um
bom funcionamento do nosso
organismo. Temos jovens que
se alimentam tão mal que suas
taxas estão no limite ou altas,
fazendo com que eles venham
a ter problemas sérios de saúde.
Aproveitando essa atividades,
podemos também já incentivar
um jejum para o próxim o do
mingo, com um café da manhã
em grupo e cada adolescente
podendo trazer algo para juntar
ao que os outros trouxerem. De
pois do jejum, todos tomam um
café da manhã juntos, fazendo
com que haja um momento de
confraternização e onde serãos
enfatizados a união e o valor do
jejum e da oração na vida deles.
Para valorizar ainda mais a
união, podemos trabalhar várias
dinâmicas que poderão ajudar os
alunos a compreenderem o valor
um do outro. Podemos aprove4itar
para mostrar às meninas o valor
dos rapazes e mostrarmos o valor
delas aos rapazes. Podemos evitar
alguns problemas que existem en
tre sexos opostos, principalmente
na área emocional. Quando os
jovens entendem o valor uns dos
outros, aprendem a não serem
egoístas ou a desejarem o mal aos
outros. Colocando-os em círculo
podemos dar-lhes um pedaço de
papel e pedir para que cada um
escreva o que gostaria que seu
vizinho fizesse ou imitasse, e com
certeza as imaginações voarão
para colocar no papel algumas
situações de vergonha básicas.
Mas, depois de todos escreverem,
podemos então dizer que cada
um irá fazer exatamente o que
escreveu para todos verem. Se
eles se negarem, aí você entra
com Mateus 7.12
Trabalhar valores é essencial na
formação do caráter da criança.
É preciso ajudar a transformar o
caráter do jovem para que pos
samos formar adultos com uma
vida espiritual saudável. Conheci
em uma das minhas viagens uma
professora que tinha 40 alunos
adolescentes não crentes que
frequentavam à ED, e em uma
das dinâmicas usadas em uma
das palestras conseguimos a opor
tunidade de incentivá-las - não
apenas eu, mas todos que estavam
juntos nessa palestra distribuímos
papeis onde cada um desenhou
um coração e depois escreveu
sua maior dificuldade na classe
em que trabalhava. Depois que
todos terminaram, eu recolhi os
papeis e, em seguida, distribuí-los
novamente, mas misturados, fa
zendo com que cada um pegasse
o papel do outro. Em seguida,
eles liam e davam uma palavra
vinda do coração, um conselho ao
amigo que precisava, e cada um
deu seu conselho e sua palavra.
Assim, podemos fazer com os
adolescentes desenvolvam neles
o sentimento de compartilhar e
sentir a aflição do outro, criando
assim uma cumplicidade e um
afeto maior entre eles. &
I
Conclusão
O prazer de trabalhar com
adolescentes é indescritível.
Todos nós passamos por essa
fase e sabemos o quanto
não é fácil passar por ela,
mas a vida prossegue e as
vezes levamos para a vida
adulta problemas que não
foram resolvidos e traumas
que levaremos para a vida
toda. As famílias nas quais
os jovens estão nem sempre
estão sabendo lidar com eles.
Logo, se não encontrarem
apoio na igreja, eles terão
a maior probabilidade de
sair da igreja e da presença
de Deus por completo, co
nhecendo no mundo coisas
que os tornarão escravos e
dificultará a aproximação com
Deus novamente.
Através da dinâmica, eles po
derão vivenciar experiências
que levarão para vida toda.
29. SALA de
LEITURA
FÉ E OBRAS A BÍBLIA PARA
PRINCIPIANTES
MANUAL DA BIBLIA DE
APLICAÇÃO PESSOALALEXANDRE COELHO E
SILAS DANIEL ILUSTRADA POR
KELLY PULLEY
VARIOS AUTORES
A Epístola de Tiago tem com o
principal tem a a "religião
pura". Em uma época em que
várias conceitos de vida cristã
circulam entre nós, o estudo
de Tiago clarifica de forma
contundente no que consiste
realmente uma vida de piedade
cristã diante de Deus e que
deve se manifestar diante dos
homens. Tiago é o tema da
revista Lições Bíblicas deste
trimestre de Escola Dominical
da CPAD e esta obra é o livro-
texto oficial da revista, S e você
quer se aprofundar nesse
assunto, esta obra vai ajudá-lo
imensamente.
Trata-se de um rico recurso
para o estudante da Bíblia,
principalmente daquele que
já usufrui das notas da Bíblia
de Aplicação Pessoal (CPAD),
uma das Bíblias de estudo mais
vendidas no Brasil e no mundo.
Esse manual é organizado em
465 tópicos, dentre eles temas
como oração, responsabilidade,
dinheiro, amizade, sexo,
popularidade, sofrimento,
dúvida e depressão. São temas
apresentados de maneira a
impactar a forma como você
vive cada dia de sua vida.
Indispensável.
Este lançamento da CPAD
apresenta as histórias e os
personagens bíblicos para as
crianças em uma linguagem
acessível a elas, com belas
ilustrações, letras gigantes
e texto bilingüe (português
e inglês). São 90 episódios
bíblicos marcantes narrados em
mais de 500 páginas e através
dos quais a criança, além de
aprender as histórias da Bíblia,
poderá apreender melhor o
inglês. Esta obra é um best
seller nos Estados Unidos e
Europa, com mais de 5 milhões
de cópias vendidas em todo o
mundo. Imperdível,
'fmgi€ipiqi9íw
£ MANUALdaBIBLIA
de Aplicação Pessoal
“Deus é testemunha de que o
meu único desejo é que o Espírito
Santo possa ter o seu caminho, o
seu próprio caminho nesse pais, e
que esta gloriosa obra divina possa
continuar da mesma forma que
começou. Não posso deixar de
apresentar a minha convicção de
que o Senhor chamou e ainda está
chamando homens e mulheres para
o serviço do evangelho, para ganhar
almas e testificar do seu amor”.
TRECHO DO LIVRO
Frida Vingren, Isael de Araújo,
página 113 (CPAD), página 84 (CPAD).
“O professor, assim como os país,
também precisa saber o que as
crianças estão assistindo na TV
ou na internet para que possa
ensiná-las e alertá-las das muitas
artimanhas do Maligno. Essa
responsabilidade não deve ficar
apenas por conta dos pais, que
muitas vezes são novos convertidos
ou até não crentes, incapazes de
orientar as crianças nesse sentido".
TRECHO DO LIVRO
Ensinando a Fé Cristã às Crianças,
Telma Bueno, página 64 (CPAD.
"Em outras palavras, os padrões
morais das pessoas sempre
são melhores que o seu
comportamento, se as pessoas
suprimem a verdade de Deus para
viver à sua própria maneira, não
têm desculpas, pois conhecem
a verdade, e terão que sofrer as
consequências de tê-la ignorado".
TRECHO DO LIVRO
Manual da Bíblia de aplicação
pessoal, página 443 (CPAD).
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>
CO
30. RESPONDE
P o r A d i l s o n A n t u n e s
Esse tipo de louvor deve ser entendido como
aquele que instrui o povo de Deus nas doutrinas
bíblicas através da música. A música, neste caso, seria
um método eficaz de ensinar os preceitos divinos à
Igreja. Quanto a isso, o escritor Paul McCommon, no
livro "A Música na Bíblia", comenta o texto de Paulo
aos irmãos de Colossos dizendo que o apóstolo Paulo
trouxera à luz um princípio que todos os musicistas
um conjunto de ensinamentos e leis que deveriam
ser seguidas pelo povo em geral, bem como pe
las gerações seguintes. O próprio Deus inspirou
Moisés a compor um louvor didático-doutrinário
que seria, posteriormente, cantado pelo povo de
Israel como um lembrete à necessária obediência
que deveriam prestar às leis estabelecidas por
Deus. Eis o que o próprio Jeová disse a Moisés,
conforme está em Dt.31.19-22:
"Escrevei para vós outros este cântico e ensinai-o
aos filhos de Israel; ponde-o na sua boca, para
que este cântico me seja por testemunha contra
os filhos de Israel. E, quando o tiverem alcançado
m uitos males e angústias, então, este cântico
responderá contra ele por testem unha, pois a
sua descendência, sem pre, o trará na boca...
Moisés naquele m esm o dia, escreveu este
cântico e o ensinou aos filhos de Israel.
O capítulo 32 do Livro de Deuteronômio apre
senta o cântico na íntegra, rico em ensinos, man
dados e preceitos divinos. Um verdadeiro louvor
didático doutrinário.
A Igreja tem no louvor um forte elemento para
impregnar verdades eternas nos corações e men
tes cristãs. Louvores que ensinem sobre doutrinas
cardeais da fé, tais como a Trindade na unidade,
0 louvor didático é
também resultado de
uma inspiração divina
Adilson Antunes
é pastor e Líder
de música na
Assembleia de Deus
em Florianópolis (SC),
bacharel em TeoLogia
e graduando em
Pedagogia.
da Igreja fariam bem em seguir: corretamente usada,
a música pode ser um dos meios mais eficientes à
educação cristã. O que McCommon nos faz lem
brar é que o louvor na Igreja tem como finalidade,
além da edificação e do preparo do ambiente para
a pregação da Palavra, a admoestação e o ensino,
em conformidade com as palavras de Paulo em (Cl
3.16): "Ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros,
com salmos, hinos e cânticos espirituais".
O louvor didático é também resultado de uma
inspiração divina. O Espírito Santo, que inspirou
os profetas e autores diversos a escrever o Cânon
Sagrado, é quem inspira músicos e cantores cristãos
a apresentarem um cântico novo que expresse o
caráter de Deus, seus preceitos e mandamentos
à Igreja Contemporânea.
Quando Moisés, o grande líder do povo de
Israel, estava prestes a morrer, Deus revelou a ele
o Cristo crucificado e ressurreto, o Espírito Santo
consolador, a Bíblia como regra da fé e prática,
precisam estar nos lábios, mente e coração de cada
crente a fim de que os cristãos possam apresentar
"a razão da sua esperança" cantando.
As verdades doutrinárias devem ser inculcadas
nos cristãos contemporâneos não somente pela
pregação da Palavra, mas também pelo louvor di
dático doutrinário. Porém, para que isso realmente
funcione, é preciso que os cânticos sejam feitos em
comunhão com o autor da Bíblia, o Espírito Santo.
Infelizmente, a realidade tem mostrado que
muitos cânticos, ao invés de serem biblicamente
doutrinários, estão cheios de ensinos que não con
dizem com a correta interpretação das Escrituras.
E a ED pode sim ser um excelente espaço para a
semelhança de Moisés ensinar a Palavra e Suas
doutrinas através da música. &
31. Po r T e l m a Bu e n o
Epístola de Tiago
Por intermédio das dinâ
micas é possível ilustrar
e fixar o tema da aula
TIAGO - FE
QUE SE MOSTRA
PELAS OBRAS
Neste trimestre, teremos a oportunidade ímpar
de estudar a respeito da Epístola de Tiago. É
importante que o professor saiba o que os alunos
conhecem a respeito de determinado conteúdo
antes de abordá-lo. Por isso, essa atividade vai
ajudá-lo a descobrir o que seus alunos já sabem
a respeito da Carta de Tiago.
Objetivo: Sondar o conhecimento prévio dos
alunos.
Material: Papel pardo, canetinha hidrocor e
fita adesiva.
Procedimento: Converse com seus alunos e
apresente o tema do trimestre. Diga o quanto a
Epístola de Tiago é atual. Reforce a ideia de que fé
e ação devem caminhar lado a lado. Em seguida,
faça as seguintes perguntas: Quem é o autor da
epístola? (Tiago irmão de Jesus.). A quem ela foi
endereçada? (Foi escrita para os judeus cristãos de
fora da Palestina.) Qual é o seu propósito principal?
(Encorajar os crentes e corrigir algumas questões
relacionadas à fé.) Em seguida, explique que,
ao estudarmos a Epístola de Tiago, precisamos
ter em mente que a fé cristã exige ação. Depois
peça que os alunos citem ações que podemos
realizar como igreja de Cristo e que evidenciam a
nossa fé. À medida que os alunos forem falando,
vá completando o quadro. Conclua orando com
os alunos e pedindo que a nossa fé seja sempre
demonstrada por meio das nossas ações.
1. D istribuindo alim ento para os carentes.
2 . __________________________________________________________
3 . _________________________________________
4 . __________________________________________
5 . _________________________________________
6 . __________________________________________________________
7 . ___________________________________
0 PROPOSITO
DA TENTAÇÃO
.
LIÇ Ã O
2
No grego, ser tentado significa "ser provado".
O propósito de Deus ao permitir as provações não
é nos ferir ou maltratar, mas, sim, fazer com que a
nossa fé seja amadurecida. Tiago, como irmão de
Jesus, sabia o quanto Ele foi provado, por isso procura
mostrar aos irmãos de fora da Palestina que eles,
em Jesus, poderiam vencer toda e qualquer aflição.
Objetivo: Mostrar que todos somos provados,
mas podem os vencer as provações usando a
Palavra de Deus.
Material: Papel pardo e canetinha.
Procedimento: Inicie a aula fazendo as seguintes
indagações: "Por que somos tentados?" e "Como
vencer a tentação?" . Em seguida, explique que
todos são provados pelo Pai. Jesus, como homem,
também foi tentado, mas Ele venceu usando a
Palavra. Exponha o quadro, colocando-o em um
lugar bem visível. Em seguida, peça que os alunos
encontrem na Bíblia o livro e o texto que Jesus
utilizou para vencer as tentações do Diabo.
Vencendo pela Palavra de Deus
Tentação Diabo
Texto utilizado
por Jesus
Transformar pedra em pão
durante um período de
jejum. Necessidades físicas.
"Se tu és o Filho de Deus, dize
a esta pedra que se transforme
em pão" (Lc 4.3).
Autoridade sobre os reinos
da terra. Poder, fama.
"Dar-te-ei a ti todo este poder e
a sua glória[....]" (Lc4.6).
Duvidar, questionar a bon
dade de Deus.
"Se tu és o Filho de Deus,
lança-te daqui abaixo [....]"
(Lc 4.9-11).
Vencendo pela Palavra de Deus (Gabarito)
Tentação Diabo
Texto utilizado
por Jesus
Transformar pedra em pão
durante um período de
jejum. Necessidades físicas.
"Se tu és o Filho de Deus, dize
a esta pedra que se transforme
em pão" (Lc 4.3).
Dt 8.3
Autoridade sobre os reinos
da terra. Poder, fama.
"Dar-te-ei ati todo este poder e
a sua glóriaf_]" (Lc 4.6).
Dt 6.13
Duvidar, questionar a bon
dade de Deus.
"Se tu és o Filho de Deus,
lança-te daqui abaixo
(Lc 4.9-11)
Dt 6.16
32. A VERDADEIRA
FÉ NÃO FAZ
ACEPÇÃO DE
PESSOAS
A FÉ SE
MANIFESTA
EM OBRAS
Como servos de Deus, não podemos fazer
acepção de pessoas. Todos são importantes para o
Pai e são alvos do Seu eterno amor, independente
da condição social ou eclesiástica. A igreja do
Senhor é maculada e deformada quando fazemos
acepção de pessoas.
Objetivo: Conscientizá-los de que o favoritis
mo e a acepção de pessoas maculam a fé cristã.
Material: Vidro com água e anilina preta.
Procedimento: Inicie a aula fazendo a seguinte
indagação: "A discriminação social é comum
nas igrejas?". Ouça os alunos com atenção. Em
seguida, mostre a jarra com água. Explique que
a igreja deve ser como a água que está na jarra:
limpa, cristalina, própria para o uso. Em seguida,
jogue algumas gotas de anilina preta na água.
Peça que os alunos observem. Explique que a
discriminação social, o fazer acepção de pesso
as, quando se torna algo comum em uma igreja,
torna-a impura. A discriminação e o preconceito
são incompatíveis com a fé cristã e com os en
sinos de Jesus. Dentro da igreja de Cristo, não
pode haver nenhum tipo de favoritismo. Todos
são iguais perante o Senhor. Diga que toda a lei
divina se resume em dois mandamentos: "Ama
rás o Senhor teu Deus, de todo o coração, e de
toda a tua alma, e de todo o teu pensamento
e amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt
22.17,39). Conclua enfatizando que aquele que
faz acepção não ama e logo não está cumprindo
a lei do Senhor.
Sabemos que a nossa salvação não é resul
tado das nossas obras, todavia não podemos
nos esquecer de que a fé sem obras é morta
(Tg 2.17). Aquele que tem fé em Jesus deve
demonstrá-la em atos, atitudes para com os
necessitados.
Objetivo: Conscientizar os alunos de que a
fé cristã sem as obras não tem proveito algum.
Material: Três bexigas já cheias.
Procedimento: Inicie a dinâmica fazendo a
seguinte indagação: "Fé e obras são independen
tes, separáveis?". Depois de debater a questão,
peça que os alunos formem um círculo. Distribua
as bexigas já cheias e peça que eles joguem as
bolas ao alto com as mãos, mas sem deixá-las cair
no chão. Quem deixar cair deve sair do círculo.
Brinque com os alunos alguns minutinhos. Em
seguida, explique que assim como as bexigas
não podem se sustentar no ar sozinhas, assim
é a nossa fé. Ela não pode ser sustentada sem
as obras. Quem tem fé deve evidenciá-la na sua
comunidade, igreja. Assim como alguns do gru
po se esforçavam para que a bola não caísse no
chão, assim devemos fazer o possível para atender
àqueles que estão passando por algum tipo de
dificuldade em nosso meio. Conclua pedindo
que os alunos leiam Mateus 5.16.
33. .:áj
0 CUIDADO
COM A LÍNGUA
Deus nos concedeu a capacidade de falar e
nos comunicarmos. Isso é maravilhoso! Todavia,
temos que saber usar as palavras, pois elas podem
tanto abençoar como destruir. Segundo Provérbios
18.21, "a morte e a vida estão no poder da língua".
Objetivo: Compreender o cuidado que de
vemos ter com a nossa língua.
Material: Folhas de papel ofício.
Procedimento: Distribua a folha de papel para
os alunos. Explique que a língua é um pequeno
órgão do nosso corpo, todavia repleto de força
e perigo. Enfatize que em Tiago 3.6 o apóstolo e
irmão do Senhor Jesus enfatiza o poder devastador
da língua. Ele a compara a um fogo. O fogo tanto
aquece como também fere, mata e destrói. Em
seguida, peça que os alunos amassem a folha.
Depois de amassar bem a folha, peça que tentem
desamassá-la. Pergunte se é possível a folha voltar
a ficar como antes. Diga que assim são as palavras
uma vez pronunciadas: não temos como voltar
atrás. Por isso, precisamos pensar bem antes de
falar. Muitos hoje estão como a folha de papel:
amassados, feridos, e isso porque alguém não
utilizou a sua língua como instrumento de bên
ção. Conclua orando para que possamos domar
a nossa língua e sempre utilizá-la para conforto
e edificação de todos aqueles que nos ouvem.
A CASA DE DEUS E UM
LUGAR ESPECIAL
O tema do trimestre da classe de Primários é
"A igreja é a Casa de Deus". Que a cada manhã
de domingo seus alunos tenham prazer e alegria
de estar na Casa do Pai! Que eles possam dizer
como o salmista: "Alegrei-me quando me disse
ram: Vamos à Casa do Senhor!" (SI 122.1).
Justificativa: Conscientizar seus alunos de
que a igreja não é um lugar comum. A igreja é
a Casa de Deus.
Objetivo: Mostrar às crianças que devemos
respeitar a Casa de Deus.
Material: Papel pardo, canetinha hidrocor e
fita adesiva.
Atividade: Sente-se em círculo com as crianças
no chão da classe. Providencie todo o material.
Converse com as crianças e apresente o tema do
trimestre e a nova revista de aluno. Diga o quanto
a igreja é especial. Reforce a ideia de que a igreja
é especial por ser o lugar onde nos reunimos para
adorar a Deus. Quando adoramos ao Senhor, Ele
se faz presente, tornando a igreja um lugar muito
especial. Por ser um lugar especial, precisamos
cuidar bem dela e nos comportarmos bem di-
reitinho. Em seguida, peça que os alunos citem
as ações que eles acham que não deveríamos
ter na Casa de Deus durante o culto. Exemplo:
falar ao celular, conversar com os amigos, jogar
papel no chão, entrar e sair a todo o momento
etc. A medida que forem falando, vá anotando
na folha de papel pardo. Em seguida, pegue
outra folha e peça que os alunos relacionem as
atitudes que devemos ter quando estamos na
Casa de Deus. Exemplo: orar, cantar louvores,
ofertar, cumprimentar as pessoas, falar sempre
baixo etc. Depois fixe as folhas no mural da classe
com fita adesiva. Conclua orando com os alunos
pela igreja e pedindo que tenhamos sempre a
atitude certa na Casa de Deus.
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34. Professor, neste trimestre, os juniores vão
estudar a respeito das principais doutrinas da
fé cristã. Para introduzir o tema do trimestre de
modo divertido, sugerimos uma atividade com
mímica.
Justificativa: É im portante que os juniores
conheçam as principais doutrinas da fé cristã.
Objetivo: Introduzir, de modo criativo, o tema
geral do trimestre.
Material: Uma caixinha com os títulos das 13
lições escritos e pedaços de papéis.
A tividade: Sente-se com seus alunos em
círculo no chão da classe. Converse a respeito
do tema geral do trimestre. Explique que eles
vão estudar algumas das principais doutrinas da
fé cristã. Depois faça a seguinte indagação: "O
que sio doutrinas?" Ouça os alunos e explique
que doutrina significa ensino. Em seguida, passe
a caixinha com os títulos das lições. Peça que
um aluno retire um papel da caixa. Ele terá que
ler o título da lição em voz baixa. Em seguida,
terá que fazer uma mímica do título para que
colegas descubram qual é o título da lição que
será estudada.
Neste trimestre, os pré-adolescentes vão estudar
a respeito dos direitos e deveres como cidadãos
do céu e cidadãos brasileiros.
Justificativa: E importante que os pré-ado
lescentes tenham consciência da importância de
obedecer às leis divinas e às leis do nosso país.
Objetivo: Compreender que os Dez Manda
mentos são a constituição do povo de Deus.
Material: Folhas de papel ofício com os Dez
Mandamentos, um exemplar da Constituição
Brasileira, folhas de papel ofício e caneta.
Atividade: Sente-se com os seus alunos em
círculo e apresente o tema do trimestre à turma.
Mostre aos alunos a Constituição e pergunte se
eles sabem o que ela representa. Explique que,
segundo o dicionário Houaiss, é o "conjunto das
leis fundamentais que regem a vida de uma na
ção". Depois, faça a seguinte indagação: "Como
seria viver em uma sociedade sem lei? Isso seria
Neste trim estre os adolescentes vão ter a
oportunidade ímpar de estudar a respeito da
família. Foi Deus quem criou esta instituição
tão importante para o desenvolvimento do ser
humano. Porém, ao longo dos tempos, o Diabo
tem feito de tudo para destruir as famílias. Temos
visto muitas famílias disfuncionais. Todavia, Deus
ama as famílias e deseja ajudá-las a fim de que
vençam as muitas dificuldades.
Justificativa: Os adolescentes precisam estar
conscientes de que a família é uma das instituições
mais importantes que Deus criou.
Objetivo: Relacionar os principais problemas
que têm atacado as famílias na atualidade.
Material: Quadro branco e caneta pilot.
Atividade: Sente-se com os alunos em círculo.
Leia, juntamente com eles, o título das lições e
faça um comentário geral a respeito do tema do
trimestre. Depois, escreva no quadro a seguinte
WÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊI^^ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ
E N S ÍN Ã D O R’
3k U r í s t ã o }
35. possível?". Ouça as respostas dos alunos e diga
que seria terrível viver sem um código de lei que
estabeleça direitos e deveres. Por isso, cada nação
tem a sua Constituição. Deus, nosso Criador, sabe
da necessidade das leis para que tenhamos nossos
direitos assegurados, por isso Ele deu ao homem
uma Constituição Espe
cial, os Dez Mandamen
tos. Em seguida, peça
que os alunos formem
grupos. Distribua para
os grupos papel e ca
neta. Peça que, sem
olhar na Bíblia, os gru
pos relacionem os Dez
Mandamentos. Vence o
grupo que conseguir
relacionar o maior nú
mero na ordem correta.
indagação: "Quais são os principais conflitos vi-
venciados pelas famílias na atualidade, sejam elas
cristãs ou não?" Ouça os alunos com atenção e
incentive a participação de todos. À medida que
forem falando, vá preenchendo a primeira coluna
do quadro. Depois faça mais uma indagação:
"Como podemos vencer estes conflitos?" Ouça
as respostas e anote-as respostas dos alunos pre
enchendo a segunda coluna do quadro. Conclua
a atividade orando com os alunos e pedindo que
Deus dê sabedoria para que os conflitos que tentam
assolar as famílias sejam sanados com sabedoria.
PRINCIPAIS CONFLITOS DA
FAMÍLIA NA ATUALIDADE
COMO VENCER ESTES
CONFLITOS
ja m
Neste trimestre, o tema da revista de Juvenis
é "O caráter cristão". O objetivo do trimestre é
tratar a respeito do fruto do Espírito.
Justificativa: Conscientizar os jovens de que
as ações do crente devem estar de acordo com
Deus e Sua Palavra.
Objetivo: Mostrar aos jovens que precisamos
produzir o fruto do Espírito.
Material: Cascas de frutas e saquinhos plásticos
escuros ou caixas.
Atividade: Para abertura do trimestre, sente-se
com seus alunos em círculo. Leia juntamente com
eles os títulos das lições e faça um comentário
geral a respeito do tema do trimestre.
Providencie algumas cascas de frutas, como,
por exemplo, cascas de maçã, limão, laranja,
tangerina, banana, cajá-manga, abacaxi etc.
Coloque cada casca em um saquinho preto ou
caixinha, de modo que os alunos não vejam a
que fruta pertence. Peça que um aluno por vez,
e com os olhos vendados, cheire o interior do
saquinho ou caixinha e tente descobrir a que fruta
pertence aquele aroma. Depois da brincadeira,
leia com os alunos Lucas 6.44. Explique que cada
árvore é conhecida por seus frutos. Não dá para
identificar uma árvore apenas por seu aroma.
Explique que os frutos representam nossas ações,
atitudes. Quando somos cheio do Espírito Santo
e permitimos que Ele trabalhe em nosso caráter,
passamos a produzir o fruto do Espírito Santo (Gl
5.22). Quem não vive segundo o Espírito e se deixa
levar pela velha natureza, produz frutos podres
e exalam um aroma desagradável. Para concluir,
peça que os alunos — sem utilizar a Bíblia ou a
revista — relacionem os nove aspectos do fruto
do Espírito segundo Gálatas 5.22.
36. LIÇOES
BÍBLICAS
M a r c e l o d e O l i v e i r a e O l i v e i r a
Fé e Obras
Ensino de Tiago
para uma vida
cristã autêntica
Tiago - Fé que se
mostra peLas obras
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O tem a deste trim estre é "Fé e Obras: Ensino de
Tiago para uma vida cristã a utêntica ". Por isso, ao
professor não poderá faltar algumas obras literárias
para o bom desenvolvim ento do trabalho educativo,
como, por exemplo, várias versões da Bíblia (pelo me
nos quatro); um bom Dicionário Bíblico; um Dicionário
Teológico e um C om entário Bíblico.
Por que usarmos diferentes versões bíblicas para
interpretar cuidadosamente as Escrituras? Ora, apesar
de boas e fieis ao original do te xto bíblico, algumas
versões apresentam , p o r exe m plo , pro blem as de
linguagem arcaica, que não se adequa à contem -
po ra n e id a d e da língua po rtu gu esa (cf. C a rid a d e /
A m o r - 1 Co 13). Q u a n do com p ara m os as várias
versões da epístola de Tiago, podem os com preender
os textos de razoável dificuldade interpretativa. Por
isso é que sugerim os ao m enos quatro das m uitas
versões disponíveis em língua portuguesa: a ARC
(Alm eida Revista Corrigida); a ARA (Alm eida Revista
A tualizada); a NVI (Nova Versão Internacio nal); e
outra (poder ser até m esm o uma tradução católica
da Bíblia, com o TEB - Tradução Ecumênica da Bíblia
- ou a Bíblia de Jerusalém).
O Dicionário Bíblico lhe auxiliará para a com pre
ensão de algum term o das Escrituras. Por exem plo,
a carta de Tiago cita a palavra "o b ra ". Mas a que
Tiago se refere ao usar o term o "o b ra "? Às Obras
da Lei ou à "A ção de M isericórdia"? Os artigos de
um bom Dicionário Bíblico (sugerimos o Dicionário
Bíblico W ycíiffe, editado pela CPAD) desenvolvem a
exaustão os term os bíblicos dessa natureza.
Para compreendermos a linguagem teológica de
uma palavra contextualizada à doutrinas bíblicas, o
Dicionário Teológico m uito lhe ajudará (sugerimos o
Dicionário Teológico, editado pela CPAD). Dominarmos
os conceitos doutrinários de Salvação, Lei, Graça etc., e
os seus desdobramentos, é de grande relevância para
quem estuda a Epístola de Tiago. Ademais, não pode
mos confundir os conceitos teológicos que, ao mesmo
tem po, aparecem na carta de Tiago e nas de Paulo.
Por últim o, um bom Com entário da Epístola de
Tiago (sugerimos O Com entário Bíblico Pentecostal
Novo Testamento, editado pela CPAD) para remontar
mos o contexto histórico, social, cultural, econôm ico
e exegese da epístola. Mas, antes de tudo, sugiro-lhe
ler as treze lições do trim estre em uma única leitura.
Este processo lhe ajudará a desenvolver o panorama
do assunto de m aneira mais eficaz. Faço votos de
que você e a sua classe cresçam no estudo desta
belíssima carta que é a Epístola de Tiago!