Tabela Matriz 1ª Tarefa 2ª SessãO CláUdia.Almendra Amadora
Workshop BE: Apresentação do Modelo Autoavaliação
1. Workshop formativo de apresentação do modelo de auto-
avaliação das Bibliotecas Escolares
Introdução:
O agrupamento de escolas Miguel Torga compreende três BE, uma na escola sede, EB2,3
Miguel Torga e duas nas EB1, EB1 Ricardo Alberty e EB1 Artur Martinho Simões.
Apesar de não ser obrigatória a aplicação do modelo de auto-avaliação nas escolas de 1º ciclo, é
uma vontade que eu gostaria de ver realizada. Verifica-se uma grande diferença entre cada uma
das BE e, inclusivamente, da realidade de cada escola, o que trará uma maior riqueza ao
processo.
Assim, proponho este plano de workshop no sentido de formar a comunidade escolar do meu
agrupamento, visando a aplicação do modelo em todas as suas bibliotecas.
Planificação:
Calendário – o workshop realiza-se no espaço de um dia, preferencialmente durante a
interrupção lectiva do Natal, de modo a poder contar com o maior número de pessoas
disponíveis.
Horário – 10h00m às 16h00m, com intervalos para café e almoço.
Local – Biblioteca da escola sede, EB2,3 Miguel Torga
Dinamizadores - Professoras bibliotecárias do agrupamento;
Convidada: coordenadora inter concelhio da RBE.
Público-alvo – Membros da direcção do agrupamento;
Coordenadores dos departamentos;
Coordenadores das escolas do 1º Ciclo e Jardim-de-infância;
2. Representante dos assistentes operacionais;
Representante da associação de pais;
Representante dos alunos;
Colaboradores da BE.
Recursos materiais – para além de todos aqueles que são indispensáveis (projector, painel,
…), serão necessários os seguintes materiais:
• Folheto divulgativo do workshop.
• PowerPoint para a 1ª e 2ª partes do workshop (nas actividades especifica-se o conteúdo
de cada slide).
• Fotocópia das páginas referentes aos domínios a avaliar, conforme o MABE, para a 2ª
parte do workshop.
• Para a 4ª parte, três filmes de cerca de 5 minutos sobre as BE do agrupamento. Os
filmes seriam realizados como se de um narrador de tratasse, entrando na escola e na
BE, segurando a câmara na sua própria mão, fazendo planos de todos os aspectos
importantes a mostrar.
• Fotocópia de um relatório de auto-avaliação de uma BE para a 6ª parte.
• Documento contendo várias referências a sítios da Internet e bibliografia aconselhada
sobre a matéria em causa.
• Questionário de satisfação sobre o workshop. (Conclusão)
• Modelo de sugestões existente na BE. (Conclusão)
• Certificados de participação. (Conclusão)
• Ficha de inscrição, disponível na BE da escola sede.
Objectivos
• Perceber a pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas
escolares;
• Compreender e apropriar-se do modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria
e observar os conceitos implicados;
• Conhecer a sua organização estrutural e funcional;
• Debater e adequar a sua integração/ aplicação à realidade da escola/ biblioteca escolar,
analisando oportunidades e constrangimentos;
3. • Discutir a gestão participada das mudanças que esta aplicação impõe e que níveis de
participação da escola se esperam;
• Propor formas de adaptação e aplicação do modelo para o 1º Ciclo.
Actividades
1ª Parte:
• Apresentação dos dinamizadores do workshop e dos participantes;
• Apresentação do Modelo de auto-avaliação da Biblioteca Escolar - MABE: (PowerPoint)
• Slide 1: (Uma citação inicial para acordar as mentes) “Os serviços das bibliotecas
escolares devem ser oferecidos igualmente a todos os membros da comunidade
escolar, a despeito de idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua e status
profissional e social. Serviços e materiais específicos devem ser disponibilizados a
pessoas não aptas ao uso dos materiais comuns da biblioteca. O acesso às colecções e
aos serviços deve orientar-se nos preceitos da Declaração Universal de Direitos e
Liberdade do Homem, das Nações Unidas, e não deve estar sujeito a qualquer forma de
censura ideológica, política, religiosa, ou a pressões comerciais.” in IFLA/UNESCO
School Library Manifesto: http://www.ifla.org/VII/s11/pubs/schoolmanif.htm
• Slide 2: Identificar entidades que dão base ao documento:
IFLA: International Federation of Library Associations
UNESCO: United Nations Education Science and Culture Organization
IASL: International Association of School Librarianship
• Slide 3: Expor os pressupostos do MABE, fazendo referência ao lançamento da RBE em
1996 e o seu desenvolvimento até à data. Mostrar aos participantes um pequeno resumo
dos pressupostos, citando o próprio MABE: “Torna-se de facto relevante objectivar a
forma como se está a concretizar o trabalho das bibliotecas escolares, tendo como pano
de fundo essencial o seu contributo para as aprendizagens, para o sucesso educativo e
para a promoção da aprendizagem ao longo da vida. Neste sentido, é importante que
cada escola conheça o impacto que as actividades realizadas pela e com a Biblioteca
Escolar vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem, bem como o grau de
eficiência dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE”
• Slide 4: Descrever o modelo ao nível dos domínios a avaliar, mostrando cada um deles
no slide, fazendo uma pequena explicação sobre os mesmos.
4. • Slide 5: Operacionalização do processo. Para cada ano lectivo é seleccionado um
domínio para avaliar de forma intensiva e pormenorizada. Os restantes domínio serão,
nesse mesmo ano, avaliados de forma mais superficial.
Os perfis de desempenho: os valores indicativos da avaliação são designados pelos
números 1 a 4, sendo que o 1 é o resultado fraco e mostra que é necessário intervir
urgentemente e o 4 é resultado esperado, manifestando muito bom trabalho ao nível do
impacto da BE;
• Slide 6: recolha de evidências. Exemplifica o que é evidence-based practice e de que
forma podemos recolher essas evidências, quais os mecanismos a utilizar, como por
exemplo o documento “Instrumento de recolha de dados” do MABE;
Segundo Markless, Streffield (2006), “as práticas de pesquisa-acção estabelecem a
relação entre os processos e o impacto ou valor que originam.
Durante este processo:
· Identifica-se um problema;
·Recolhem-se evidências;
·Avaliam-se, interpretam-se as evidências recolhidas;
·Procura-se extrair conhecimento que oriente futuras acções e que delineie caminhos.
Centra-se a pesquisa, mais uma vez, no impacto e não nos inputs.”
• Slide 7: qual a pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas
escolares?
“O que verdadeiramente interessa e justifica a acção e a existência da biblioteca escolar não
são os processos, as acções e intenções que colocamos no seu funcionamento ou os
processos implicados, mas sim o resultado, o valor que eles acrescentam nas atitudes e nas
competências dos utilizadores.” (in texto da sessão – 5 Nov 2009)
• Slide 8: o modelo é um instrumento pedagógico e de melhoria da acção da BE.
“A criação de um Modelo para avaliação das bibliotecas escolares permite dotar as escolas/
bibliotecas de um quadro de referência e de um instrumento que lhes permite a melhoria
contínua da qualidade, a busca de uma perspectiva de inovação. Pretende-se induzir a
transformação das bibliotecas escolares em organizações capazes de aprender e de crescer
através da recolha sistemática de evidências de uma auto-avaliação sistemática.” (in texto
da sessão – 5 Nov 2009)
• Slide 9: Que BE temos? Que BE queremos ter? (lançar um pequeno debate em torno
desta questão.)
5. 2ª Parte:
• Divisão dos participantes em quatro grupos.
• Fornecimento de um documento em papel, contendo um domínio da avaliação,
conforme o MABE. A cada grupo cabe um domínio diferente, permitindo assim que todos
os domínios sejam analisados.
• Os grupos dispõem de trinta minutos para ler, analisar e discutir sobre o que leram.
• Nesta parte do workshop, aparece um slide com as propostas:
Foi-lhes entregue um documento contendo um domínio do MABE.
1. Leiam com atenção o documento;
2. Apresentem pontos de vista sobre o que leram, debatendo com os colegas de grupo
acerca do que lhes parece ser a base da avaliação do domínio que têm em mãos;
3. Refiram aspectos positivos ou menos positivos da mesma;
4. Contribuam com propostas para o melhoramento da avaliação do domínio.
3ª Parte:
• Apresentação das opiniões de cada grupo e propostas para melhoramento;
• Debate
Pausa para café
4ª Parte:
• Apresentação das BE do agrupamento, mostrando um pequeno filme sobre cada uma
delas e explicando a realidade das mesmas, ao nível do contexto sócio-cultural da
escola e bairro onde se inserem, diferença de níveis de ensino, diferenças de
funcionamento, espaços físicos e recursos, entre outros aspectos.
• Tópico de discussão:
1. Quais os constrangimentos para a aplicação do MABE nas BE do agrupamento?
2. Que oportunidades se evidenciam?
• Apresentação de propostas de adaptação e aplicação do modelo, quer na EB2,3, quer
nas EB1.
6. Pausa para almoço
5ª Parte: (dinamizada pela coordenadora inter concelhio da Amadora - convidada pelas
bibliotecárias do Agrupamento)
• Breve apresentação sobre a RBE e os seus objectivos;
• Abordagem ao novo modelo de coordenação das BE: e existência da figura do Professor
Bibliotecário com suporte legal e quais as suas competências;
• Reforço da importância da BE na vida da escola e do agrupamento.
(esta apresentação seria feita com o suporte que a convidada desejasse ter)
• Perguntas e respostas: a convidada daria resposta às várias dúvidas que iriam surgindo,
dando assim também início a troca de ideias entre todos os participantes.
6ª Parte:
• Distribuição de um relatório da auto-avaliação da BE (fictício ou não), pelos
participantes.
• Leitura individual ou em pares do mesmo relatório.
• Perante a avaliação já concretizada, proceder à apresentação de propostas para
melhoria dos resultados.
• Registo dessas propostas à medida que vão sendo consolidadas. (Os dinamizadores
vão registando as propostas em documento do Word, que possa ser visualizado por
todos na tela.
7ª Parte:
• Divulgação de bibliografia e sítios de Internet aconselhados, para aqueles que quiserem
prosseguir as suas pesquisas. Será distribuído um documento em papel com as
mesmas informações.
www.rbe.min-edu.pt
www.pnl.pt
www.ifla.org
www.iasl-online.org
www.unesco.pt
7. Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based
practice”. 68th IFLA Council and General conference august
Todd, Ross (2008) “The Evidence-Based Manifesto for School Librarians”. School
Library Journal. 4/1/2008. < http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA6545434.html
Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change Your Job”,
School Library Journal. 9/1/2002
<http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html>
Transitions for preferred futures of school libraries…. Todd (2001). Disponível em:
http://www.iasl-online.org/events/conf/virtualpaper2001.html
Reframing the Library Media Specialist as a Learning Specialist. Zmuda A. Harada V.
(2008). Disponível em:
http://www.schoollibrarymedia.com/articles/Zmuda&Harada2008v24nn8p42.html
El profesional de la información en los contextos educativos de la sociedad del
aprendizaje: espacios y competencias, Tarragó, Nancy Sánchez (2005). Disponível em:
http://mail.udgvirtual.udg.mx/biblioteca/html/123456789/433/aci02_05.htm
Where Does Your Authority Come From?
Empowering the Library Media Specialist as a True Partner in Student Achievement.
ZMUDA (2006). Disponível em:
http://www.schoollibrarymedia.com/articles/Zmuda2006v23n1p19.html
Eco, Umberto (1991), “A Bilbioteca”, Difel, 2ª ed. Lisboa (para descontrair)
(…)
8. Conclusão:
• Preenchimento de um pequeno questionário de satisfação sobre o workshop (3/4
perguntas de escolha directa (X))
• Colocação, para quem pretender, de uma folha de sugestões relativa ao funcionamento
da BE, numa caixa disposta para o efeito;
• Assinatura da folha de presenças;
• Entrega dos certificados de participação.
Trabalho realizado por:
Cláudia Almendra Gonçalves
BE Agrupamento de Escolas Miguel Torga - Amadora