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INFORMAÇÃO TÉCNICA
Referência: Processo Administrativo n. 2009-010857
Interessado: EMILIO FRANCISCO DA SILVA
Denominação Fazenda Poço da Caatinga
Assunto: Supressão vegetal em 31,94 ha
Município: Várzea da Cruz, Feira da Mata - Ba
1. INTRODUÇÃO
De acordo com a notificação n. 2011-007264/TEC/NOT-1782, o
proprietário contratou consultoria técnica especializada na área de conhecimento
de engenharia florestal para o atendimento da referida notificação dada pelo
órgão ambiental INEMA. O Consultor florestal e autor deste laudo é Carlos
Alberto Monteiro da Silva, Mestre em Ciências Ambientais e Florestais pela
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, já atuou em empresas de
celulose e papel no estado de São Paulo, atuou no IBAMA como consultor do
PNUD e também junto ao Ministério Publico Federal, foi o Conselheiro do CREA
da Bahia, e atualmente é consultor florestal para diversas empresas no estado
de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Piauí e na Bahia, é sócio-diretor da empresa
Engeflora, empresa prestadora de serviços na área de licenciamento ambiental e
estudos ambientais.
Este trabalho consta do levantamento de campo a análise fitossociológica
e tem caráter técnico a nível especializado, tendo em vista a necessidade de
informar ao INEMA a tipologia florestal em questão e se possui características de
floresta estacional semi-descidual dentro do bioma MATA ATLÂNTICA.
Quanto a MATA ATLÂNTICA podemos tratar com base na vasta literatura disponível as
seguintes definições e citações:
Posição do IBGE:
A Mata Atlântica é apresentada nos Mapas e na literatura existentes em 1988 e até
recente, da seguinte forma:
I) No Mapa do Ibge de 1988 a Mata Atlântica é apresentada como sendo a Floresta Ombrófila
Densa.
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II) Parecer técnico do IBGE
“... O termo “Mata Atlântica” está profundamente comprometido e é historicamente utilizado
para designar a vegetação florestal característica da vertente atlântica ao longo do litoral...”
...característica climática tropical úmida”.
A “Mata Atlântica” que faz parte da “Série Dryades” de Martius, tem recebido diversas
designações pelos diferentes autores que a descreveram: Floresta Pluvial Tropical, Floresta
Perenifólia Higrófila, Floresta Tropical Atlântica e Mata Atlântica, não havendo, no entanto,
divergências quanto aos seus limites que são coincidentes com a área climática anteriormente
referida. Este tipo de vegetação é classificado como Região Fitoecológica da Floresta
Ombrófila Densa (Floresta Pluvial Tropical).
III) No Estudo Geografia do Brasil – IBGE- Região Sul, de 1977:
“A Floresta Perenifólia Higrófila Costeira é encontrada ao longo do litoral sul, recobrindo as
planícies costeiras e as encostas orientais da Serra do Mar e da Serra Geral, em altitudes de
até cerca de 600-700 metros. Sua ocorrência não se limita aos Estados sulinos, sendo uma
continuação da faixa florestal úmida que se estende desde o Rio Grande do Norte...
Posição do IBAMA
É também do Ibama – A conceituação da Mata Atlântica:
“Ecossistema de floresta de encosta da Serra do Mar brasileira, considerado o mais rico do
mundo em biodiversidade.” O IBAMA ainda localiza diferenciadamente os Parques nacionais
na Mata Atlântica ou na Mata das Araucárias.
Posição da Unesco
A UNESCO , em 1991, definiu a Mata Atlântica como sendo a área litorânea do RS ao
Ceará, com área de 29 milhões de hectares, ou seja, 290.000 km2, na área costeira.
Revisão de Literatura
Conforme Schaffer, Wigold B. e Prochnow, Miriam, em A MATA ATLÂNTICA E VOCÊ,
APREMAVI, 2002, fls 126: ...“A Reserva da Biosfera da Mata Atlântica foi a primeira
reconhecida pela UNESCO no Brasil, em outubro de 1991, abrangendo uma área de 29
milhões de hectares, desde o Ceará ao Rio Grande do Sul...”
Conforme, ainda, os antes citados, fls 140:
“A ocupação do território brasileiro ficou basicamente concentrada na região costeira,
justamente onde a Mata Atlântica se encontra”.
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Como se vê, a Mata Atlântica ou a Floresta Atlântica coincide com a Floresta Ombrófila
Densa, numa área de aproximadamente 29 milhões de hectares, ou 290 mil km2, e está
localizada na região costeira, na vertente leste. A definição é precisa, e não comporta outra
interpretação. Não existem dúvidas técnicas sobre a localização da Mata Atlântica, que fica no
litoral. No entanto, há uma corrente que defende e conquistou através do sancionamento em
Lei 11.428 o qual ampliou o limite geográfico, para ocupar todas as áreas não protegidas pela
Constituição, áreas mistas e já ocupadas pelo homem, de forma que 100% do território
Nacional passem a ser áreas protegidas.
Tendo em vista elucidar a questão vegetacional na Fazenda Várzea do Araçá no
período compreendido entre os dias 22, 23, 24 e 25 de julho de 2011,
realizaram-se varias incursões na floresta localizadas nas áreas da Fazenda
Várzea do Araçá, localizada no município Santa Maria da Vitoria – BA. Em razão
da necessidade do levantamento qualitativo e quantitativo das arvores existentes na área que o
proprietário alude a supressão.
Acompanham o presente Laudo:
 Anexo I – Relatório Fotográfico;
 Anexo II – Planilhas do Inventario Florestal realizado
 Anexo III – Mapas
2. PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES
Um dos fatores essenciais para a realização do inventário florestal é a
determinação do tempo de caminhamento e do tempo de medição. Identificando
em campo onde seriam locadas as Unidades Amostrais – UA (parcelas) e a
distancia média a serem percorridos todos os dias. Estas duas variáveis foram
estimadas, mas só foram determinadas em campo. Sendo necessário modificar a
coleta de dados, coletando-se apenas os nomes vulgares, CAP’s e Alturas (h) no
sistema de amostragem sistemática. Neste trabalho, as seguintes atividades
foram realizadas:
 Verificação, “in loco”, das áreas a serem inventariadas e
determinação da tipologia florestal;
 Obtenção das coordenadas geográficas das Unidades Amostrais –
UA;
 Levantamento quantitativo da cobertura florestal;
 Levantamento qualitativo da cobertura florestal;
 Levantamento fotográfico;
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Informações da propriedade:
ÁREA RESERVA LEGAL - ÁREA 20,9691 ha 20%
ÁREA DE SUPRESSÃO 31,9414 ha 30,4653 %
PASTO - ÁREA- 35,1902 ha 33,5639 %
REMANESCENTE - ÁREA- 14,8216 ha 14,1367 %
APP - ÁREA- 1,3803 ha 1,3165 %
CANA - ÁREA- 0,2919 ha 0,2784 %
ÁREA COM BENFEITORIAS - ÁREA- 0,2508 ha 0,2392 %
Figura 1. Sede da propriedade.
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Figura 2. Visão geral da área a ser suprimida.
3. Caracterização regional
Os Rios que estão sob influencia direta da região do presente projeto são: o São
Francisco, Carinhanha e o Rio Corrente fazem parte da bacia onde os municípios de Santa
Maria e Feira da Mata se inserem, constituem como uma importante fonte de alimentação da
Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco em sua margem esquerda, pois é responsável por
grande aporte hídrico do mesmo.
3.1 Geologia
As formações geológicas da região são caracterizadas pela presença de Depósitos
eluvionares e coluvionares, Calcário, Dolomitos, Siltitos, Folhetos, Argilitos, Depósitos Fluviais
e Ardósias. As grandes morfoestruturas da Região Nordeste refletem-se na diversidade das
condições naturais. Identifica-se morfoestruturas variadas que se referem a fatos
geomorfológicos derivados de amplos aspectos geológicos, relacionados aos elementos
geotectônicos, estruturais e litológicos. Esses fatores geram arranjos regionais de relevo com
formas variadas, mas que guardam relações de causa entre si. Podem ser, por exemplo,
grandes maciços de rochas cristalinas, restos de cadeias dobradas, bacias sedimentares ou
conjuntos de forma de acumulação recente.
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3.2 Solos
Os solos predominantes na região são do tipo: Latossolo Vermelho Amarelo Álico,
Cambissolo Eutrófico, Podzólico Vermelho, Amarelo Eutrófico, Solos Aluviais Eutróficos, Solos
Litólicos Álicos, Areias Quartzosas Distróficas e Planosolo Solódico.
3.3 Clima
O estudo climático da Região visa identificar traços marcantes definidos pela variação
dos climas úmido a árido cujos parâmetros, estão associados à atuação dos sistemas
atmosféricos e condições geográficas reinantes. A necessidade de serem traçadas diretrizes
para a organização do espaço regional exige que o estudo do clima seja detalhado, levando em
conta a dispersão sazonal e anual. Os resultados permitem avaliar a capacidade de uso de
determinadas áreas com a finalidade de exploração adequada do potencial agrícola,
estabelecendo aptidões agroclimáticas que permitem o uso da terra mais racional, e
contribuem para uma melhor convivência da população em condições naturais existentes na
região. Os municípios de Malhada, Carinhanha, Feira da Mata, Palma do Monte Alto e Santa
Maria sofrem influência da massa Equatorial Continental (Ec) no sentido leste para oeste,
variando de 700 mm (Calha do Rio São Francisco) a 1.600mm na fronteira ocidental. Possui
uma distribuição desigual durante o ano, pois seu período de chuva concentra-se em 3 meses,
sendo os meses de novembro a janeiro, o período chuvoso, com precipitação média de 813
mm, com variação máxima de 2.150mm e mínima de 250 mm. Os meses de Junho a Agosto
são secos, podendo o índice chegar a zero. O risco de seca é de médio a alto com 100% da
região inserida ao oceano, o efeito de continentalidade, determina a maior amplitude térmica
média anual do Estado da Bahia. Com temperatura variando de 11,5º C a 26º C.
3.4 Temperatura
Existem vários fatores que explicam o comportamento da temperatura na região
Nordeste. Suas variações ocorrem, geralmente, em função da altitude, latitude e longitude.
Estas variações térmicas refletem a influência da compartimentação do relevo e da circulação
atmosférica. As elevadas temperaturas durante todo o ano são favorecidas pela posição
geográfica da região. A influência dos alísios torna o litoral oriental norte menos quente, com
temperaturas variando de 26C (RN e PB) e inferior a 23C (em algumas áreas de PE e
extremo sul da BA), com amplitude média em torno de 4C. As correntes dos alísios,
associadas ao fator altitude fazem do Planalto da Diamantina e da Borborema, as áreas mais
amenas da região. Nestes Planaltos, locais acima de 1.000 metros registram temperaturas
médias anuais inferiores a 20C.
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3.5 Precipitação Pluviométrica
Na Região Nordeste as chuvas caracterizam-se pela irregularidade na distribuição
espacial e temporal, determinada em geral pela ação da circulação atmosférica em constante
interação com os fatores geográficos. A quantidade de chuva e seu ritmo mensal assumem
importância, não apenas do ponto de vista estritamente climático, mas, principalmente, pelas
conseqüências de ordem econômica e social.
Os totais pluviométricos decrescem do litoral oriental para o interior, como se vê na
figura da precipitação média anual. Esta tendência decorre da orientação dos sistemas de
perturbação atmosférica cuja ação diminui para o interior. No interior, são raras as localidades
que registram mais de 800 mm. Na região do São Francisco os índices pluviométricos
reduzem-se gradativamente do sul, com 800 mm, para o norte, com valores inferiores a 600
mm anuais - este último incluso na região de Petrolina, Juazeiro, Chorrochó, Remanso e outras
localidades. Cerca de 50% destes valores são encontrados em extensas áreas do sertão que
constituem os setores semi-áridos e áridos da região do Baixo Médio São Francisco.
3.6 Excedente Hídrico
O excedente hídrico anual representa a quantidade de água não incorporada ao solo
devido ao seu estado saturado. Os meses com excedente hídrico obviamente representam o
tempo em que perdura esse excedente.
O Planalto da Diamantina (BA) apresenta um excedente hídrico de 300 mm anuais
durante seis meses, no período de dezembro a abril, com um aumento de concentração nos
meses de março e abril.
3.7 Deficiência Hídrica Anual
A deficiência hídrica é a quantidade de água que falta no solo durante o período seco,
especialmente no Baixo São Francisco e áreas isoladas do litoral setentrional, distribuídos em
todos ou quase todos os meses do ano. Estas áreas estão incluídas no grupo dos climas secos
(sub-úmido a semi-árido e árido). Na região do Planalto da Diamantina e áreas do litoral
oriental, a deficiência hídrica de 100 mm a 300 mm se concentra em torno de três a quatro
meses.
3.8 Vegetação
Assim como o Mapa de Vegetação do Brasil (1: 5.000.000) 2004, que lhe serviu de
referência, o Mapa de Biomas do Brasil se junta à série "Mapas Murais" do IBGE, que inclui
outros temas como relevo, solos, geologia, unidades de conservação federais, fauna e flora.
O Mapa de Biomas do Brasil é resultado do termo de cooperação assinado entre o
IBGE e o Ministério do Meio Ambiente em agosto de 2003. Com sua publicação, o governo
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brasileiro e a sociedade passam a contar com um valioso instrumento na formulação de
políticas públicas específicas para os diferentes biomas brasileiros, denominados: Bioma
Amazônia, Bioma Mata Atlântica, Bioma Caatinga, Bioma Cerrado, Bioma Pantanal e Bioma
Pampa. Os nomes adotados foram os mais usuais e populares, em geral associados ao tipo de
vegetação predominante. O Bioma Mata Atlântica, que ocupa toda a faixa continental atlântica
leste brasileira e se estende para o interior no Sudeste e Sul do País, é definido pela vegetação
florestal predominante e relevo diversificado.
A vegetação predominante dá nome ao Cerrado, segundo bioma do Brasil em
extensão, que se estende desde o litoral maranhense até o Centro-Oeste e ao Bioma Caatinga,
típico do clima semi-árido do sertão nordestino.
Desde o próprio entendimento de bioma até as possíveis correlações existentes entre
os biomas brasileiros e os conceitos que definem o Mapa de Vegetação do Brasil, base
técnico-operacional do primeiro, houve ampla discussão sobre o marco conceitual orientador
do mapeamento dos biomas. Além de técnicos e representantes regionais do IBGE,
participaram da discussão futuros usuários, tanto do Ministério do Meio Ambiente quanto da
comunidade científica e de organizações da sociedade civil atuantes no campo socioambiental.
No segundo semestre de 2003 o IBGE sediou dois seminários com a finalidade de discutir
o Mapa de Biomas do Brasil.
A cobertura vegetal nordestina é bastante diversificada, apresentam seis das nove
Regiões Fitoecológicas do Sistema de Classificação Fisionômico-Ecológica do RADAMBRASIL
(1982), Áreas de Formações Pioneiras e de Tensão Ecológica, nas formas de ecotono e de
encrave, e Refúgio Ecológico em áreas restritas. A Região Fitoecológica da Savana Estépica
(Estepe para Veloso & Góes-Filho, 1982, e Caatinga no conceito popular), é a de maior
expressividade regional cobrindo uma área de 566.533 Km2 o que corresponde a 36,58% do
espaço nordestino, cuja ocorrência é condicionada basicamente pelo clima que ultrapassa
cinco meses secos por ano. A ocupação da Caatinga nordestina em muitas áreas data do
século XVI, tendo ao longo dos anos sofrido muita intervenção que provocou a
descaracterização da fisionomia e composição desse ambiente. O resultado é a dominância da
Formação Arborizada (Arbórea Aberta) que recobre 78,65% do total dessa Região
Fitoecológica com os demais 21,35% recoberta pelas Formações Savana Estépica Florestada
(Arbórea Densa), Parque e Gramíneo-Lenhosa.
A Caatinga nordestina predomina nas áreas secas denominadas de sertão; a
degradação deste ecossistema é decorrente de um processo contínuo ao longo de três séculos
que ainda se processa nas áreas mais conservadas, que resistiram a degradação muito mais
por dificuldades de acesso e de ocupação em função de barreiras naturais climáticas e/ou
edáficas.
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Figura 3. Mapa do IBGE dos biomas brasileiros.
A diversidade florística do Nordeste brasileiro foi constatada desde as primeiras
incursões científicas oficiais ao Brasil colônia, quando naturalistas europeus estimulados pelas
informações pioneiras dos historiadores que escreviam sobre o País, falando de suas riquezas
e diversidade florística e faunística. Deixaram marcas indeléveis de suas visitas e estudos o
holandês Marcgraf (1637/56), que estudou a flora de estados nordestinos, seguido por outros
como Sellow (1814/31), Príncipe Wied Neywied e Freyreiss (1815/17), Silva (1815), Freire
Alemão (1832/61), Gardner (1836/41), Arrojado Lisboa (1907), Leo Zehntner (1905/15) e
Philipp von Luetzelburg (1910/22).
Um Sistema de Classificação da Vegetação Brasileira é o maior tratado descritivo das
plantas brasileiras, este distribuído em quarenta volumes, que constituem a Flora Brasiliensis,
foi o resultado das excursões (1817/20) do austríaco Carl Friedrich Philipp von Martius, que
ainda hoje é o referencial para os estudiosos da Botânica no Brasil. O Sistema de Classificação
da Vegetação divide o território em distritos florísticos e dá-lhe nomes de divindades gregas:
Hamadryades é a região quente e seca, Dryades a flora do litoral, e parte do Estado do
Maranhão faz parte da área quente e úmida Nayades; assim o Nordeste foi mapeado tendo
início a história da Fitogeografia Brasileira.
Sucederam-se diversas outras classificações, ao longo deste século, tendo o Projeto
RADAMBRASIL (1982) normatizado os levantamentos da vegetação, através de uma
Classificação Fisionômico-Ecológica da Vegetação Neotropical, com base em Schimper &
Faber (1935), correlacionando fatores influentes na vegetação. Esta classificação visa uma
maior aproximação das nomenclaturas internacionais, e nesse sentido, já sofreu modificações
sendo a mais recente adotada pelo IBGE e divulgada pelo Manual Técnico da Vegetação
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Brasileira (1992). As informações contidas nos documentos históricos do País são na realidade
as referências atuais quando se necessita identificar a vegetação pretérita das primeiras áreas
ocupadas no território brasileiro, no período colonial. Foi na verdade no século XX que o
homem despertou para os riscos a que o mundo está submetido com a destruição dos recursos
naturais que escasseiam a cada dia. Tem-se como exemplo, o petróleo que move a economia
mundial, que polui o ambiente, destrói ecossistemas e tem suas reservas limitadas.
3.9 Síntese dos Trabalhos Realizados
O mais completo mapeamento geral dos recursos naturais do Nordeste foi realizado
pelo Projeto RADAMBRASIL, nas décadas de 70/80. Nesse período, a vegetação além de ter
sido mapeada, teve identificada sua composição florística em cada Região Fitoecológica. Em
1984 o Projeto RADAMBRASIL, em conjunto com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento
Florestal-IBDF, atual IBAMA, fez o inventário das caatingas nordestinas.
3.10 Regiões Fitoecológicas
Como anteriormente já mencionado, o Nordeste participa de 6 (seis) das 9 (nove)
Regiões Fitoecológicas definidas na Sistemática do Projeto RADAMBRASIL, para estudos
desta natureza. Além destas, encontram-se também, áreas de formações pioneiras, áreas de
tensão ecológica e áreas de refúgio ecológico, todas elas delimitadas no Mapa Fitoecológico do
Nordeste, que são a seguir caracterizadas.
3.11 Floresta Estacional Decidual
A conceituação original de Floresta Decidual é de Schimper e data do início do século.
Foram feitas várias modificações até chegar à conceituação de Veloso & Góes-Filho (1982)
relacionando-a com o clima de duas estações, uma seca de até seis meses quando 50% ou
mais dos indivíduos arbóreos perdem as folhas e uma chuvosa quando não se pode diferenciar
com segurança pela fisionomia da Floresta Semidecidual. Ocupando originalmente no Nordeste
uma área de 107.748 Km2, IBDF & Projeto RADAMBRASIL (1984), esta Região Fitoecológica
não apresenta limites bem definidos com a Savana Estépica Arbóreas (Caatinga) e Floresta
Decidual o que provoca discussões entre os fitogeógrafos quanto aos limites das mesmas,
situação agravada em função das semelhanças na composição florística das três Regiões
Fitoecológicas.
Ocorrem no Nordeste somente nas Formações Submontanas, em altitudes entre 100
e 600 metros e pode ser observadas em quase todos os estados do nordeste brasileiro, e na
Formação Montana que reveste áreas com cotas altimétricas acima de 600 metros, tem seus
remanescentes reduzidos a pequenas áreas nos Planaltos da Diamantina, dos Geraizinhos e
na margem esquerda do Rio São Francisco. Esta formação submontana ocupa pequenas
extensões de áreas, não tendo sido mapeada por muitos levantamentos, sendo incorporada a
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outras Regiões Fitoecológicas. Esta cobertura florestal recebe denominações regionais
variadas, restritas muitas vezes a determinados estados, Andrade-Lima (1966), chamou de
“mata seca” as áreas classificadas por Floresta Estacional Caducifólia não espinhosa em
Pernambuco, Paraíba e Ceará; “mata de fechado” e “mata de cipó” são também denominações
utilizadas popularmente.
As áreas desse tipo de floresta vêm sofrendo descaracterização da sua cobertura
vegetal devido à intensa ação antrópica; a composição florística original cede lugar a uma
vegetação secundária onde predominam as imbaúbas (Cecropia sp.) e no caso da Baixada
Maranhense o babaçu (Orbignya sp.) expande-se aumentando sua área de domínio e
tornando-se povoamentos quase homogêneos sobressaindo raros indivíduos arbóreos isolados
de axixá (Sterculia sp.) e pau-d’arco (Tabebuia sp).
O estrato arbustivo entremeado de lianas e bromeliáceas, caracteriza-se pela presença
do marfim (Agonandra sp.), canela-de-velho (Cenostigma gardnerianum), pau-d’arco
(Tabebuia sp.), pau-d’óleo (Copaifera sp.), marmeleiro (Croton sp.), angelim amargoso
(Andira sp.), jatobá (Hymenaea sp.), caroatá (Aechmea sp.), violeta (Dalbergia sp.) e
diversas espécies dos gêneros Cassia, Piptadenia, Cordia, Mimosa e Combretum.
Ao longo do rio São Francisco, na Bahia, a floresta é decídua em quase sua totalidade,
permanecendo com folhas apenas o juazeiro (Zizyphus joazeiro) e a quixabeira (Bumelia
sartorum); situação muito semelhante a que ocorre nos Estados do Piauí e Maranhão, onde se
conserva com folhas apenas o bacuri (Platonia insignis).
Há uma semelhança muito grande na composição florística desta formação nas regiões
Nordeste e Centro Oeste, ocorrendo as mesmas espécies entre as quais pode-se citar:
barriguda-lisa (Cavanillesia sp.), umburana-de-cambão (Bursera leptophloeos), pau-ferro
(Caesalpinia ferrea), saboeiro (Poeppigia procera), angico (Piptadenia sp.), tamboril
(Enterolobium sp.), potumuju (Centrolobium tomentosum), umburana-de-cheiro (Amburana
cearensis), itapicuru-preto (Goniorrachis marginata), pau-de-sangue (Pterocarpus sp.) e
mulungu (Erythrina velutina). É comum a presença de espécies típicas da Savana Estépica
(Caatinga) entre as quais destacam-se as espécies das famílias cactáceas e das leguminosas
de espinho. Na margem esquerda do rio São Francisco esta formação localiza-se nos
platôs das serras que ocorrem na região. As serras de Semituba e Vermelha (Piauí) segundo
Sarmento, Assis & Miranda (in prelo) seriam as áreas onde há reservas representativas das
condições originais da formação na área, inclusive com a fauna local ainda presente.
Entre as espécies florestais pode-se citar: pitiá (Aspidosperma sp.), inharé
(Brosimum sp.), canela-de-velho (Cenostigma gardnerianum), vaqueta (Combretum sp.),
pau-d’óleo (Copaifera langsdorffii), jacarandaá (Dalbergia sp.), guabiroba (Eugenia sp.) e
ameixa (Ximenia sp.). São pouco frequente as espécies ligadas a Savana Estépica (Caatinga)
sendo observadas apenas indivíduos de umbu (Spondias tuberosa).
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3.12 Savana (Cerrado)
A Região Fitoecológica do Cerrado (Savana) abrange no Nordeste uma área de
319.200 Km2 (RADAMBRASIL & IBDF, s.d.) ocupando a maior extensão no oeste baiano, onde
predominam os Latossolos profundos e álicos, além de áreas no centro da Bahia, no Planalto
da Diamantina e em áreas pré-litorâneas e Tabuleiros Costeiros; e no sul do Maranhão e
sudeste do Piauí. Ocorre em contatos com a Savana Estépica (Caatinga) e Florestas nas
formas de ecotonos e encraves.
O termo Cerrado é consagrado pelos fitogeógrafos brasileiros para o tipo de vegetação
que ocorre em todo País, condicionada por fatores edáficos; foi denominado por Savana na
classificação do Projeto RADAMBRASIL e adotada pelo IBGE, por se caracterizar pelas
semelhanças com as Savanas da África. No Brasil ela apresenta as fisionomias Florestada,
Arborizada, Parque e Gramíneo-Lenhosa, com ou sem florestas de galeria.
A Savana pode ser definida como uma vegetação xeromorfa, oligotrófica, com
fisionomias variando do arbóreo denso ao gramíneo-lenhoso. Caracterizada por árvores de
pequeno a médio porte, esgalhadas, troncos e galhos tortuosos, isoladas ou agrupadas sobre
um tapete herbáceo-graminóide. A vegetação lenhosa apresenta brotos foliares bem
protegidos, casca grossa rugosa (corticosa), órgãos de reserva subterrâneos, às vezes
profundos (xilopódios), folhas grandes com estômatos comumente abertos e protegidos por
pelos constituindo formas de vida adaptadas a solos deficientes e aluminizados (Alvin, Arens;
Ferri; Coutinho e Goodland apud Silva & Assis, 1982). Vegetação susceptível à queimadas
anuais em função do tapete herbáceo graminóide que seca no período sem chuvas e se
recompõe após as primeiras chuvas.
A Savana Florestada conhecida popularmente como Cerradão, é a formação mais
exigente quanto às condições edáficas, encontrando-se próximo aos limites com a Floresta
Estacional e Áreas de Tensão Ecológica, quase sempre intercalada por áreas de Savana
Arborizada (Jordy-Filho & Gonçalves, 1981).
Apresenta uma fisionomia definida por dois estratos um superior mais denso, com
árvores em torno de dez a doze metros de altura, de fustes linheiros e ramificações altas, com
copas que se tocam, caracterizando o estrato arbóreo superior; ocorre a faveira (Parkia
platycephala), piqui (Caryocar coriaceum), coração de negro (Machaerium acutifolium),
entre outras. A estratificação vertical da Savana pode apresentar no estrato arbóreo uma
sinúsia intermediária onde são comuns indivíduos de barbatimão (Stryphnodendron sp.), pau-
terra (Qualea parviflora), lixeira ou sambaiba (Curatella americana), Gonçalo Alves
(Astronium fraxinifolium), e muitas outras espécies dependendo do local, se na “ärea core”,
no litoral ou incrustado em outros ambientes.
O estrato inferior gramíneo-lenhoso, formado principalmente de gramíneas e
ciperáceas, é mais ou menos adensado a depender da ação antrópica local. As margens de
cursos d’água, são comuns espécies dos gêneros Bauhinia, Helicteres, Croton, Psychotria e
Calliandra. A contribuição madereira da Savana Florestada foi muito grande, mas já é pouco
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significativa à medida que foram exploradas as espécies de maior importância comercial
alterando a composição florística.
A Formação Savana Arborizada, conhecida popularmente no centro-oeste por Campo
Cerrado, ocupa a maior parte da Savana (Cerrado) da Região Nordeste. Com árvores de dois a
sete metros, fisionomia arbórea raquítica, árvores espaçadas ou em grupos, troncos tortuosos,
providos de casca grossa e esgalhamento profuso a baixa altura, xilopódios e xeromorfismo
mais frequentes que na Formação Florestada.
Sob o estrato arbóreo recebendo grande incidência de luz, o estrato herbáceo-
graminóide apresenta-se contínuo ou descontínuo, constituído na sua maioria por gramíneas e
ciperáceas. A ação antrópica, sobretudo pelo fogo, é um dos principais fatores de degradação
da vegetação, selecionando as espécies que mais resistem as queimadas.
No Estado da Bahia, na área conhecida como “gerais”, aparece esta Formação Aberta,
onde o estrato arbóreo é formado por árvores de três a sete metros; estão presentes aí o murici
(Byrsonima correifolia), pau-santo (Kielmeyera tomentosa), tapororoca (Rapanea
guianensis) e a palmeira (Syagrus flexuosa) distribuídas sobre o estrato graminoso.
Em áreas Pré-Cambrianas do Planalto da Diamantina, com altitudes em torno de mil
metros e composição florística característica, a ação antrópica foi dificultada pelo acesso,
sendo o fogo o principal fator de interferência. Já nas áreas pré-litoraneas no nordeste da Bahia
onde predominam uma associação de solos composta por Podzólicos, Latossolos e Areias
Quartzozas, a Savana (Cerrado) cedeu espaço aos projetos de reflorestamento de Pinus e
Eucaliptus; é frequente em áreas com vegetação nativa, normalmente pequenas amostras de
vegetação original a presença da mandioca (Didymopanax sp.), murici (Byrsonima sp.),
lixeira (Curatella americana) e melastomatáceas como Miconia ferruginata.
O oeste baiano, que corresponde aos chapadões do São Francisco sobre Latossolos e
Areias Quartzosas, a Savana (Cerrado) apresenta mais de uma fisionomia predominando ora
umas ora outras espécies vegetais; a norte desta área predomina o pau-santo (Kielmeyera
sp.), sobre tapete graminóide, nem sempre contínuo, ocorrem também araticum (Rolliniopsis
sp.), abio (Pouteria sp.), pau-terra (Qualea sp.), carvoeiro (Sclerolobium aureum), o tucum
(Astrocaryum sp.), enquanto à sudoeste de Barreiras (BA) a fitofisionomia ora apresenta um
campo cerrado típico com predominância do piqui (Caryocar brasiliensis), cagaita (Eugenia
disenterica), banana-de-papagaio (Himatanthus obovata), pau-doce (Vochysia rufa) e pau-
terra (Qualea sp.).
No planalto da Ibiapaba sobre Latossolos e Areias Quartzosas, a Savana (Cerrado)
apresenta-se com um único estrato arbóreo, com maior incidência de xeromorfismo e árvores
de porte reduzido; tipificam esta formação a folha larga (Salvertia convallariodora), pau-terra
(Qualea sp.) e jatobá (Hymenaea sp.). Nos Tabuleiros Costeiros a vegetação diferencia-se
bastante florística e estruturalmente das Savanas (Cerrados) do centro, destacam-se em sua
composição a mangaba (Hancornia speciosa), batiputá (Ouratea fieldingiana), muanza
(Stryphnodendron pulcherrimum). A área de ocorrência desta formação vem aumentando
em consequência do desmatamento com finalidades agropastoris.
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As florestas-de-galeria se formam ao longo das redes de drenagem, estabelecendo-se
uma vegetação de porte arbóreo de fisionomia florestal, com indivíduos de até doze metros de
altura, que se adensam ora mais ora menos, destacando-se nesses ambientes, o açoita-cavalo
(Luehea sp.), conduru (Brosimum sp.), ingazeira (Inga sp.), jatobá (Hymenaea sp.) e jutaí
(Apuleia leiocarpa). Nas áreas mais úmidas e sombreadas são comuns os fetos Alsophila e
Gleichenia e pequenas colônias de Paepalanthus.
No Planalto da Diamantina a Formação Arborizada ocorre sobre associações de
Latossolos e Solos Litólicos com Areias Quartzosas, indivíduos arbóreos pouco distanciados
com altura entre cinco e sete metros, predominando o cambuí (Eugenia sp.), jatobá
(Hymenaea sp.), muricis (Byrsonima vaccinifolia), caroba (Jacaranda sp.) e barbatimão
(Stryphnodendron sp.). A medida que se aproxima dos córregos que drenam a região a
vegetação apresenta-se mais densa e exuberante onde destacam-se a sucupira (Bowdichia
virgilioides), pau-de-rego (Aspidosperma sp.), e pau-d’arco-amarelo (Tabebuia serratifolia),
no estrato arbóreo sobressaem o bruto (Annona sp.) e o pau-de-leite (Tabernaemontana sp.)
entre outras.
A Formação Parque ocorre no Nordeste como formação natural ou antrópica,
resultante da devastação da vegetação original, provavelmente Savana Arbórea Aberta.
Caracteriza-se pela grande extensão de campos graminosos com árvores isoladas distribuídas
mais ou menos simetricamente por toda área. Destacam-se entre as espécies arbóreas a
janauba (Himatanthus obovata), a lixeira (Curatella americana), e a sucupira (Bowdichia
virgilioides).
Nos chapadões do São Francisco na Bahia, a composição florística assemelha-se às
demais áreas de Savana (Cerrado), porém apresenta um menor número de espécies, cujo
porte torna-se menor e os indivíduos mais tortuosos. São comuns o pau-d’arco-amarelo
(Tabebuia sp.), carvoeiro (Sclerolobium aureum), barbatimão (Stryphnodendron sp.),
mangaba (Hancornia speciosa) e o estrato gramíneo-lenhoso composto em sua maior parte
por gramíneas cyperáceas e compostas entremeadas por leguminosas, melastomatáceas e de
outras famílias botânicas. Em Solos Litólicos é comum a predominância de velloziáceas,
eriocaulaceas e melastomatáceas.
As florestas de galeria margeiam os pequenos cursos d’água que cortam a Savana
(Cerrado) nos Estados do Maranhão e Piauí, onde é comum a ocorrência das palmeiras
babaçu (Orbignya sp.) e buriti (Mauritia vinifera), associadas à sucupira (Bowdichia
virgilioides) e pau-de-tucano (Vochysia sp.), formando linhas de floresta ao longo dos cursos
d água.
A Savana Gramíneo-Lenhosa é uma formação campestre intercalada por indivíduos
lenhosos de porte anão, conhecida na Bahia por “gerais”. Sua composição florística depende
da posição geográfica que ocupa. Nessa áreas não há cobertura arbórea contínua, com
exceção das florestas de galeria ao longo dos cursos d água.
Muitos fitogeógrafos consideram esta formação como sendo o último estágio das
“savanas brasileiras” resultado da seleção de espécies pelas constantes retiradas e
queimadas. Ocorre em áreas com as mais adversas condições de escassez de nutrientes no
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solo, acrescida de uma maior concentração de alumínio.No sudoeste baiano, os gêneros
Andropogon, Axonopus, Panicum, Paspalum, Trachypogon e Thrasya, compõem o estrato
graminoso, destacando-se entre as ervas e arbustos lenhosos os gêneros Krameria, Borreria,
Stylosanthes, Vernonia, Banisteriopsis, Byrsonima e Chamaecrista. No Planalto da
Diamantina e Planalto do Recôncavo esta formação situada sobre Latossolos e Areias
Quartzosas, apresenta estrutura florística similar a outras formações diferenciado-se da Savana
Parque pela descontinuidade do tapete graminoso naquela formação. Destacam-se aí: Aristida
sp., Andira laurifolia, Curatella americana, Himatanthus obovata. Da flora rupestre da
Chapada Diamantina pode-se citar os gêneros: Vellozia, Barbacenia, Dyckia, Hohenbergia,
Microlicia, Syagrus e Allagoptera.
Em áreas dos Tabuleiros Costeiros, os indivíduos arbustivos baixos de mangaba
(Hancornia speciosa), pindaiba (Xylopia aromatica) e Angelim (Andira laurifolia),
distribuem-se esparsamente no tapete graminoso que abriga indivíduos das famílias
Licopodiacea, Eriocaulacea, Veloziacea e Compositae. A sub-formação com foresta-de-galeria
ocorre estritamente ligada aos cursos d’água que são margeados por vegetação arbórea.
3.13 Savana Estépica (Caatinga)
A Savana Estépica (Caatinga) recobre 570.000 Km2, correspondente a 37% da área do
Nordeste, abrangendo todo semi-árido. Cobertura vegetal adaptada às condições ecológicas
regionais, onde o clima exerceu enorme influência no processo seletivo, sendo o fator chuva,
com suas peculiaridades de escassez e irregularidade de distribuição muito importantes. As
adversidades ambientais permitiram o estabelecimento de espécies adaptadas de porte
modesto, folhas pequenas e adaptações fisiológicas como fechamento dos estômatos e queda
das folhas no período seco, forma de “hibernação” provocada por deficiência hídrica que
permite a sobrevivência da planta por um longo período sem chuvas, poderia dizer-se que a
planta permanece em repouso fisiológico.
As áreas residuais que cobrem as serras dispersas na grande superfície rebaixada,
abrigam entre outros indivíduos o pinheiro (Podocarpus), a amora-da-serra (Rubus
brasiliensis), peroba (Aspidosperma pyricollum), jatobá-de-porco (Hymenaea eriogyne) e
vinagreira (Begonia vitifolia) compondo uma flora peculiar desses ambientes, constituindo
verdadeiras “ilhas” de umidade nestes ambientes predominantemente secos.
As Caatingas nordestinas ocupam quase toda a Depressão Sertaneja, o Planalto da
Borborema, o Planalto Sertanejo e parte dos Tabuleiros Costeiros do Rio Grande do Norte e
Paraíba, povoados por uma flora de composição taxonômica variável, mas possuindo o elo
comum da fitofisionomia e do xerofitismo, embora as formas de adaptação ao semi-árido e
árido diferenciem-se. O desfoliamento periódico é o mais comum, porém são frequentes o
enrolamento de folhas, cerificação, estômatos depressos, microfilia, afilia, geofitismo,
crassifolia, xilopodismo e suculência caulinar.
Admite-se que a flora ocupante da Savana Estépica Brasileira (Caatinga), seja
migrante da hiléia e do chaco, sendo raros os gêneros autóctones, entre os quais se menciona:
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Fraunhofera (mono específico) e Auxemma (diespecífico). Isto vem reforçar a teoria de que as
glaciações arrasaram o grande platô nordestino e erradicaram sua cobertura vegetal pretérita,
substituindo-a pelas migrações dos domínios mesófitos (amazonicos) e xerófitos (chaquenhos).
De acordo com o Manual Técnico da Vegetação Brasileira, as Caatingas nordestinas
dividem-se em quatro formações: Savana Estépica Florestada, Arborizada, Parque e
Gramíneo-Lenhosa. A Savana Estépica Florestada conhecida regionalmente por “caatinga alta,
mata acatingada, e caatinga verdadeira”, situa-se na faixa de convergência com a Floresta
Estacional Decidual, com árvores microfanerófitas e/ou mesofanerófitas, raramente
ultrapassando sete metros de altura, de fuste grosso e esgalhamento baixo.
É essa formação das Caatingas que sofreu ao longo dos anos um maior processo
seletivo de suas espécies, resultando no empobrecimento da composição florística e levando
muitas espécies a condições de risco de extinção, por serem essencias madeireiras de
importância conhecida e por ocuparem áreas mais cobiçadas para empreendimentos agrícolas
e pastoris; são poucos os remanescentes dessa Formação.
Ocorrem nessa Formação as principais espécies de importância econômica entre as
quais a aroeira (Astronium urundeuva), brauna (Schinopsis brasiliensis), pau-ferro
(Caesalpinia ferrea), os gêneros Cavanillesia e Chorisia da família das bombacáceas e
Acacia, Mimosa e Cassia da família das leguminosas. Há uma razoável densidade de
indivíduos sem contudo obstar a claridade da submata principalmente no período seco, nestes
locais um estrato inferior esparso aparece composto por ervas lignificadas e agrupamentos de
bromeliáceas como macambira (Bromelia laciniosa), caroá (Neoglaziovia variegata), gravatá
(Hohenbergia catingae). Entre as escandentes sobressaem os gêneros Ipomoea, Arrabidea,
Anemopaegma e Dioscorea; próximo aos rios é comum a ocorrência de mulungu (Erythrina
sp.), oiticica (Licania rigida), e quixabeira (Bumelia sartorum). As palmeiras carnaúba
(Copernicia prunifera) nas várzeas e o ouricuri (Syagrus coronata) nas encostas dos
serrotes individualizam a sub-formação com palmeiras.
A Savana Estépica Arborizada constituía a maior parte das Caatingas nordestinas
cujas características florísticas e fitofisionômicas são similares a formação florestada, porém os
indivíduos são mais baixos e apresenta mais claros na estrutura horizontal, ocupados por
espécies arbustivas e gramíneas em tufos esparsos.
Nesta Formação são endêmicas e comuns as espécies Spondias tuberosa
(umbuzeiro), Commiphora leptophloeos (umburana), Cnidoscolus phyllacanthus
(faveleira), Aspidosperma pyrifolium (pereiro), Mimosa tenuiflora (jurema preta), Piptadenia
moniliformis (quipá), Capparis yco (icó), Bumelia sartorum (quixabeira), Caesalpinia
pyramidalis (catingueira), Cereus jamacaru (mandacaru), e o Pilosocereus catingicola
(facheiro).
Os solos rasos, com constantes Afloramentos Rochosos, os lajedos, são povoados por
macambiras (Encholirium spp.), coroas de frade (Melocactus spp.), alastrado (Pilosocereus
gounellei), pinhão (Jatropha spp.), em algumas áreas as bromeliáceas formam comunidades
de gravatá-de-corrente (Hohenbergia catingae), caroá (Neoglaziovia variegata) e
macambiras (Encholirium spp.).
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A Savana Estépica Parque é a formação que apresenta características fisionômicas
mais típicas, com indivíduos lenhosos raquíticos distribuídos bastante espaçadamente sobre
tapete gramíneo-lenhoso constituído de hemi-criptófitos e caméfitos. São comuns o pau-branco
(Auxemma oncocalyx), mofunbo (Combretum leprosum), pereiro (Aspidosperma
pyrifolium), associado ao capim panasco (Aristida sp.), malvas e malvariscos.
Nestes ambientes aparecem a paina-de-seda (Calotropis procera), mata-pasto e
manjiriobas (Senna spp.), pinhões (Jatropha spp.), quipás (Opuntia spp.), coroas de frade
(Melocactus spp.), bom-nome (Maytenus rigida), entre outras. A carnaúba (Copernicia
prunifera) compõe a paisagem da sub-formação parque com palmeiras nos vales e vazantes
dos rios.
A Savana Estépica Gramíneo-Lenhosa apresenta composição e fisionomia
características e diferenciada facilmente das demais formações. Ocupada por nanofanerófitas
anãs, espinhosas, sobre um tapete contínuo de capim panasco (Aristida sp.) que assume um
aspecto de palha seca no estio.
Tabela 1. Lista das árvores que apareceram no levantamento florestal.
NOME VULGAR NOME CIENTIFICO
Angico Anadenanthera falcata
Angico branco Anadenanthera colubrina
Aroeira de caboclo Acacia Nigra
Bananinha Curatella americana
Barbatimão Stryphnodendron adstringes
Canafístula Peltofhorum dubium
Gameleira Ficus doliaria
Gonçalo alves Astronium fraxinifolum
Jatobá Hymenaea courbaril
Mamãozinho Jacaratia spinosa
Mamoninha Mabea fistulifera
Moela de galinha Swartzia sp
Mussambé Terminalia brasilienses
Pau d'arco Tabebuia ochracea
Pereiro Platycyamus regnellii
Rabo de guariba Dasyphyllum brasiliense
Sempre verde n. i.
Tinguí Magonia pubescens
Vaqueta Combretum sp.
Vinhático Plathymenia reticulata
Das árvores que apareceram nos levantamentos a Aroeira, Pau d´arco, Gonçalo Alves
e Angico ocorrem em formação de floresta estacional sub-montana, sendo que as outras
ocorrem tanto em formações de cerrado como em formações de caatinga, não existem
espécies de arvores que servem de indicadores de formações florestais, mostrando que existe
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fortes influencias destes tipos de vegetação na formação local demonstrando que a tipologia
florestal é uma área de transição ou ecótono. Afirma-se isso com base no levantamento usando
os índices de Constancia e dominância de espécies.
3.14 Solos
Este relatório representa um inventário dos trabalhos já realizados pelo Projeto
RADAMBRASIL e IBGE e publicados nas escalas 1:1.000.000 e 1:500.000, os quais devem ser
consultados sempre que se necessite de maiores detalhes.
Da interação dos fatores e processos de formação dos solos, resultam diferenciações
significativas no perfil do solo, considerado como a base para a classificação. Desta forma, a
predominância de um ou outro fator conduz a resultados distintos, mas que podem ser comuns
a outras regiões do País. No entanto, há solos que somente podem ocorrer, com
expressividade, nestas condições ambientais do Nordeste Brasileiro.
3.15 Descrição dos Solos
De forma geral os solos podem ser descritos como de Horizonte B estrutural,
entretanto, a descrição das classes de solos esta apresentada de maneira bem sucinta (Projeto
RADAMBRASIL e no relatório Geografia do Brasil Região Nordeste parte de Solos).
De uma forma geral os solos predominantes na Região são os Latossolos, seguidos
dos Podzólicos, Solos Litólicos, Areias Quartzosas, Brunos Não Cálcicos e Planossolos
Solódicos.
Os Solos Litólicos e as Areias Quartzosas apesar de ocuparem um área expressiva da
Região Nordeste, apresentam baixo potencial agrícola com limitações devido a profundidade,
pedregosidade e/ou rochosidade, relevo, predisposição à erosão e textura grosseira.
Os Brunos Não Cálcicos são solos de elevada fertilidade mas que em geral tem
limitado aproveitamento agrícola, em conseqüência da deficiência hídrica, devido às condições
climáticas das regiões onde ocorrem e também por pouca profundidade, pedregosidade e
relevo.
Os Planossolos Solódicos e os Solonetz Solodizados têm baixo potencial agrícola com
fortes limitações, devido à presença de elevados teores de sódio trocável, drenagem imperfeita
e pouca profundidade principalmente do horizonte A.
A utilização mais comum para estes solos é a pecuária extensiva que é o caso da
propriedade em questão.
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4. METODOLOGIA DO INVENTARIO FLORESTAL
4.1 Aspectos técnicos; princípios e critérios.
Os inventários florestais podem ser classificados como um sistema de registro de
informações sobre um determinado povoamento florestal, no qual são correlacionadas
informações quali-quantitativas dos elementos deste povoamento de acordo com um objetivo
pré-estabelecido que no caso seja a determinação volumétrica e avaliação.
A realização de inventários florestais está vinculada intimamente á teoria de
amostragem. As populações florestais são geralmente extensas e abordagens exaustivas ou
de 100% de seus indivíduos se tornam extremamente difícil e onerosa. A teoria de amostragem
evoluiu nos últimos anos exatamente para permitir que a medição de apenas uma parte desta
população, inferior sobre o todo, apresente uma precisão aceitável á um custo mínimo e a um
nível de probabilidade previamente especificada.
4.2 Sistema de Amostragem.
A amostragem neste trabalho teve como unidade básica à amostra (U.A.), que é a
unidade representável da população objeto do inventario florestal. A diferenciação e a distinção
alem do mapeamento da vegetação foram efetuados tendo como base, mapas de satélite no
entanto, verificou-se in loco que haviam distinções nas tipologias florestais que não são
possíveis de distinguir nas imagens utilizadas, por isso, foi realizado reconhecimento
posteriormente através de sobrevôo e reconhecimento em caminhamentos realizados em
campo através de observação direta.
A tipologia florestal encontrada foi apenas uma identificada, não apresentando
variações em termos qualitativos. Utilizou-se sistema de parcelas fixas com objetivo de
homogeneizar amostragem e dessa forma diminuir a variância e o erro de amostragem.
4. 3 Tamanho e formas das unidades amostrais – U.A.
As literaturas a respeito do tamanho ótimo das unidades amostrais para fins de
inventário florestal são vastas. Mas não existe uma consistência na decisão sobre o tamanho e
forma destas unidades e resta, que este tamanho seja definido a base da experiência e prática
do Engenheiro Florestal e um confronto entre precisão e custo do inventario florestal. O
tamanho da U.A. deve ser suficientemente grande para conter um mínimo de 20 (vinte) a 30
(trinta) árvores e bastante pequena para não necessitar de um tempo excessivo de
caminhamento para a medição. O tamanho ideal de amostra é aquele que representa com boa
precisão o total da área inventariada. De qualquer forma, os aspectos práticos relacionados
com o tempo da medição deve ser levados em consideração, pois quanto mais tempo se gasta
com caminhamento tanto maior será o custo de medição.
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Neste trabalho, optou-se pela realização de quadrat´s de 20 x 20 (amostras
quadradas), ou seja, uma área amostral de 400 m
2
(0,04 ha) visando praticidade, economia,
garantindo que grande parte da área seja amostrada. Tal metodologia desfruta de bom
conceito no meio científico, e é bastante empregado nas florestas tropicais e é conhecida como
sistema de amostragem aleatória restrita, ou seja, unidades amostrais (U.A.) em faixas
distribuídas aleatoriamente. Com esta opção verificou-se que foi possível reduzir o tempo de
caminhamento dentro da área aumentando o tempo de medição que é o objetivo do inventário.
O comprimento das U.A.’s foi medido com trena de 50 metros, enquanto a largura foi
medida com cordas com comprimento conhecido e esticados barbantes para visualização,
entretanto, foi observado que as trenas não agüentam por muito tempo, devido ao sub-bosque
e intenso manuseio sob vegetação espinhosa, os barbantes não foram suficientes para todas
as amostras sendo utilizada a marcação com facões nas arvores para a visualização e
referência.
4.4 Intensidade de amostragem; parâmetro e variáveis.
Determinada as tipologias florestais e o sistema de amostragem, as dimensões das
unidades amostrais o objetivo inicial era que a intensidade de amostragem fosse realizada á
nível de 1% em relação á área total da cobertura florestal, entretanto tal intenção foi preliminar,
pois não se sabia as características fitofisionômicas que seriam encontradas, após as
incursões nas florestas e verificação da dificuldade de amostragem, optou-se por subdividir a
amostragem da forma abaixo, entretanto tal amostragem satisfaz o objetivo da quantificação
florestal, quando se observa que nas parcelas não há variação tanto dentro como entre as
U.A.’s:
Subdivisão do Inventário:
 5 (cinco) amostras para os 31,9414 há, ou seja em 30,4653 % da área a ser suprimida
da propriedade, uma parcela foi descartada em função de cair fora da área de
supressão;
Foram avaliados quantitativamente e qualitativamente os seguintes parâmetros e
variáveis:
Qualitativos: Nome vulgar e identificação pelo menos em nível de gênero; solos;
relevo local; tipologia florestal e localização espacial de cada amostra por coordenadas planas
(UTM).
Quantitativos: Diâmetros a altura do peito (CAPs respectivamente); Aturas; Áreas
basais; volume em metros cúbicos, em metro estéreo e em MDC.
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4.5 Equipamentos empregados para o inventário
 Trena de 50 metros;
 Facões, foices;
 Fichas de campo; Pranchetas e lápis.
 Plantas da área e imagens de satélite.
 Lap-tops.
4.6 Medição dos CAP’s (centímetros a altura do peito).
Os CAP’s foram medidos em arvores acima de 15 cm de circunferência tendo em vista
a informação técnica ser a nível pericial, através de fitas métricas flexíveis. Geralmente os erros
ocorrem principalmente nas arvores com sapopemas, ou outra forma irregular, podendo
apresentar valores maiores ou menores que a realidade. A divisão em classes diamétricas é
simplesmente para facilitar a colheita e manipulação dos dados, porém não influi nos
resultados.
4.7 Medição das alturas
As alturas totais foram estimadas em primeiro momento com vara com altura conhecida
colocada ao lado da árvore, entretanto, as características da floresta em questão não
permitiram que tal método fosse empregado, pois havia muita dificuldade em caminhar na mata
com as varas, tão logo tal método foi substituído pela percepção visual e prática dos técnicos
que não fugiam a realidade. É claro que o procedimento utilizado não foi perfeito, todavia os
sistemas mais precisos, como o Topografic Abney e o Relaskop (Relascópios) seriam
impraticáveis dentro das condições das florestas levantadas, pois a medição da altura é feita
com estes instrumentos em uma distancia conhecida, 20 – 30 metros da base das árvores e
naquelas características dificilmente a copa das árvores seriam enxergadas.
4.8 Identificação das arvores
Utilizou-se como o “mateiro” o próprio proprietário que conhece bastante as árvores
locais a nível de nomes vulgares, estes na mata, baseados na forma do fuste, presença de
sapopemas, textura e cor da casca, cheiro da folha, tipos de folha, e na cor da madeira pôde
diferenciar e identificar os nomes vulgares das mesmas. Com base nestes parâmetros, as
arvores foram identificadas e posteriormente a nível de gênero e os nomes científicos foram
descritos, com base na área de ocorrência e da região e através de literatura chegou-se a uma
identificação, mas não há confirmação precisa em relação ao nível de espécies, pelo menos a
nível de gênero é provável que muitas das arvores identificadas estejam corretas.
Reconhece-se que uma classificação baseada somente no nome vulgar não atinge a
perfeição, uma vez que não foram colhidas amostras de madeira, folhas, flores, semente e
frutas para confirmação microscópicas posterior, todavia, acreditamos que o resultado é
adequado para os fins do levantamento.
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4.9 Cálculos de volumes
O volume das árvores foi calculado tendo como base os parâmetros colhidos durante o
inventario florestal, ou seja, foram medidos os CAP (circunferência a altura do peito), e
estimadas as alturas de cada arvore com o CAP maior ou igual a 15 cm dentro de cada
parcela. Os modelos de equação recomendados pelo CETEC, quando não há parâmetros
relacionados ao fator de forma, correspondentes as tipologias florestais entre tantas optou-se
pela fórmulas que mais se adéquam ao modelo de regressão linear simples tendo os DAP e H
como variáveis independentes, desenvolvidas pelo Centro Tecnológico de Minas Gerais –
CETEC.
VTCC= Volume total com casca
VFCC= Volume total do fuste com casca
VGCC= Volume de galhos com casca
VTCC= 0,00000408657 DAP
2,235528
Ht
0,823993
A área basal das árvores foi calculada com a seguinte formula matemática:
AB = DAP
2
. ¶ / 4
DAP = CAP / ¶
¶ = 3,1416
Ht = Altura total
Hc = Altura comercial
O nível de abordagem conforme anteriormente dito, constitui-se na medição das
árvores acima de 15 cm de CAP. As tabelas correspondentes com o trabalho de campo
contêm, a localização UTM das mesmas, diâmetro, circunferência em cm, altura total, área
basal, volume em m
3
, e no resumo do inventário temos ainda a descrição dos volumes por
parcelas com estimativas em m
3
, estéreos e em MDC. Os nomes científicos estão alocados nas
parcelas do inventário.
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
6.1 Identificações das fitofisionomias florestais
A área onde se localiza a Fazenda Várzea do Araçá é uma área de transição
vegetacional, embora não haja muita variação em termos de spp. ocorrem diferenças quase
que somente a nível de proporção de indivíduos e na proporção volumétrica destes indivíduos.
Provavelmente como as mesmas spp. habitam ambientes diversos, conforme a
pesquisa bibliográfica descrita estas sofrem bastante influência da geomorfologia e dos
regimes de chuvas e influencia dos rios, principalmente os ambientes onde existem mata ciliar,
estas árvores devem sofrer algum tipo de stress provocados pela dinâmica dos rios, fazendo
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com que se desenvolvam mais, dispersem mais suas sementes, possuam aspectos
arquitetônicos diferentes das árvores da várzea e de terra firme.
A fitofisionomia encontrada na Fazenda Várzea do Araçá pode ser considerada como:
 Savana arborizada ou caatinga arbórea e apresenta elementos de cerrado, e
elementos de caatinga e ainda espécies características de área de transição de
florestas, uma outra característica é que o local também é conhecido como várzeas
caracterizadas por apresentar áreas planas;
 Das árvores que ocorrem na área apenas 5 ocorrem em floresta estacional e três
delas tem uso limitado, são elas a Aroeira, Braúna e o Gonçalo Alves.
Durante os trabalhos de campo, foram realizados os inventários florestais considerando
apenas uma tipologia florestal, única denominada como Caatinga arbórea ou Savana estépica
arborizada que engloba de forma geral a fitofisionomia local existente. Os levantamentos
realizados basearam-se em cada sítio e na prévia delimitação das parcelas no planejamento
realizado. Em todos os levantamentos utilizou-se a mesma metodologia para coleta de dados
(CAP e Ht).
Figura 4. Aspecto da vegetação inventariada.
Procurou-se neste trabalho qualificar as árvores ao nível de família, gênero e espécie.
A identificação das espécies deve ser considerada adequada, entretanto não está de acordo
com as normas e cuidados necessários para experiências científicas, mas não se devem
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desprezar os resultados obtidos, pois responde ao objetivo do trabalho e que os dados
recolhidos são de grande valor. As listas com os nomes vulgares ou planilhas de campo, foram
preservadas como foram descritas em campo na digitação, a identificação de famílias e
identificação, pelo menos ao nível de gênero, estão em tabelas em anexo.As áreas
inventariadas possuem características de florestas secundárias por apresentarem muitas
espécies heliófilas, as espécies foram identificadas com base na literatura e ao nível de nome
vulgar (regional).
6.2 Análise estatística
x = variação de interesse
xi = valor da variável de interesse na unidade de amostra i.N = número de unidades de
amostras na população: 5 amostras
N = número de unidade de amostras coletadas
X = estimativa da media de x
S2 = estimativa da variância da média de x = 4,23
S = estimativa do erro padrão = 0,008213402
Sx2 = estimativa da variância da media de x =
Sx = estimativa do erro padrão da media de x =
Student = 0,000430905
Pearson = 0,9074
E = erro admissível, na unidade da media. = 10%
ECA% = Erro de calculado de amostragem
Lê = limite de erro admissível = 10%; pré-estabelecido pela instituição normativa nº001 de
13/out/1998 do DOU nº 195 em 20% para o volume real total, com 90% de probabilidade.
Tabela 2. Resultados do Inventario Florestal no Cerrado.
IC={x - N t.s</= X </= x + t.s} = P
IC={ 323,4270 mdc</= 359,3633 mdc </= 395,2997 mdc }=90%
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25
Volume estimado por hectare: 22,5014 m3
Volume estimado em estéreis por hectare: 59,6287 st
Volume estimado em MDC por hectare: 11,2507 MDC
Estimativa do Volume total em 31,9414 ha: 718,7267 m3
Estimativa do Volume total para a área de Desmate:359,3633
MDC
Tabela 3. Lista das árvores, freqüências absolutas e relativas, Constancia e Dominância das
espécies.
NOME VULGAR NOME CIENTIFICO FA FR D C
Angico Anadenanthera falcata 7 3,9106 S Z
Angico branco Anadenanthera colubrina 3 1,6760 S Z
Aroeira de
caboclo Acacia Nigra 42 23,4637 S Z
Bananinha Curatella americana 5 2,7933 S Z
Barbatimão
Stryphnodendron
adstringes 1 0,5587 N Z
Canafístula Peltofhorum dubium 19 10,6145 S Z
Gamelera Ficus doliaria 2 1,1173 N Z
Gonçalo alves Astronium fraxinifolum 3 1,6760 S Z
Jatobá Hymenaea courbaril 4 2,2346 S Z
Mamãozinho Jacaratia spinosa 1 0,5587 N Z
Mamoninha Mabea fistulifera 6 3,3520 S Z
Moela de
galinha Swartzia sp 1 0,5587 S Z
Mussambé Terminalia brasilienses 21 11,7318 S Z
Pau d'arco Tabebuia ochracea 2 1,1173 S Z
Pereiro Platycyamus regnellii 5 2,7933 S Z
Rabo de guariba Dasyphyllum brasiliense 6 3,3520 S Z
Sempre verde n. i. 3 1,6760 S Z
Tinguí Magonia pubescens 37 20,6704 S Z
Vaqueta Combretum sp. 10 5,5866 S Z
Vinhático Plathymenia reticulata 1 0,5587 N Z
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26
Figura 5. Gráfico de pizza que demonstra a distribuição volumétrica na área a ser suprimida.
Angico
1%
Angico branco
1%
Aroeira de
caboclo
7%
Bananinha
1%
Barbatimão
0%
Canafístula
3%Gamelera
0%
Gonçalo alves
1%
Jatobá
1%
Mamãozinho
0%
Mamoninha
1%
Moela de
galinha
0%
Mussambé
43%
Pau d'arco
1%
Pereiro
3%
Rabo de
guariba
1%
Sempre verde
1%
Tinguí
28%
Vaqueta
2%
Vinhático
5%
Distribuição das Arvores na Área de
Supressão
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7. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DO INVENTÁRIO FLORESTAL
Após os trabalhos de campo e análise dos dados coletados, conclui-se que o inventário
florestal atendeu aos objetivos propostos e procurou-se adequar as informações e atendimento a
portaria 13.278/10, notou-se que as áreas da propriedade estão sendo mal aproveitadas, tendo em
vista a possibilidade do uso para ampliação e aproveitamento das mesmas trazendo melhoria de
vida e recursos ao produtor rural.
A vegetação local deve ser caracterizada como área de transição Cerrado x Caatinga e o
termo floresta estacional sub-montana não alude as formações na propriedade em questão tendo
em vista que a mesma pode ser caracterizada como savana florestada ou caatinga arbórea e
ainda apresenta claramente características de uma área transicional e, neste sentido, nota-se
distorções entre o MAPA DO IBGE e as informações coletadas e observadas em campo .
8. CONCLUSOES
Conclui-se que o ponto de vista deste engenheiro florestal não identificou florestas ou
formações na propriedade como sendo pertencentes ao bioma MATA ATLÂNTICA apesar do
MAPA DO IBGE e da LEI n. 11.428 de 2006.
Fica evidenciado que o INEMA deve promover o devido licenciamento ambiental para o
proprietário ampliar sua área de pastagem, além disso, deve-se levar em consideração que o
mesmo se trata de pequeno produtor rural e sua área é inferior a um módulo fiscal. Neste
momento, o problema econômico é crucial, entre necessidade e valor. Não há como atribuir um
valor de uso indireto para áreas de uso direto com maior valor social e econômico. O uso social
para alimento e sobrevivência humana é prioritário ao uso indireto e o homem sempre vai ser o
centro de toda atividade de preservação e conservação ambiental.
Não vejo como limitar o uso do solo do solo na propriedade em questão nos 31,9414 ha
30,4653 % requeridos para supressão e ainda restará na propriedade 14,8216 ha 14,1367 % de
áreas remanescentes e APP em 1,3803 ha 1,3165 %. A propriedade não possui a formação
florestal aludida na notificação em anexo, em outras palavras, cumpre dizer que o proprietário
necessita estar regularizado para continuar sua lavoura, roça e pastagem que é pequena
propriedade rural e condição senequanon para sua sobrevivência. Caso seja diferente disso, nota-
se um flagrante atentado contra o bom senso não permitir o uso da propriedade condenando ao
pequeno produtor rural a preservação e ao uso limitado, sem o direito a uma indenização, que por
direito deveria vir subseqüente a imposição em “não fazer” o uso de sua propriedade.
Carlos Alberto Monteiro da Silva
Engenheiro Florestal, M. Sc./CREA RJ-151593/D
Doutorando em Ciências Ambientais e Florestais pela UFRRJ.
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EQUIPE TECNICA
Gustavo Tavares Amorim
Assistente de Campo
Igor Monteiro
Estagiário
Rafael Soares Rodrigues
Tecnico em edificações
10. LITERATURA CONSULTADA
1 - AB´SABER A.N. Significado geomorfológico da rede hidrográfica do Nordeste Oriental
brasileiro. Boletim Geográfico, Rio de Janeiro, v.15, n.139, p.459-463, l957.
2 - ALBUQUERQUE, J. do P.T. Inventário hidrogeológico do Nordeste, Folha n
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SE. Recife: SUDENE, 1970. 187p. (Sér. Hidrogeologia, SUDENE, 32).
3 - ALMEIDA, M. do C.B. de. Contribuição ao estudo da morfologia fluvial do médio rio de
Contas-Bahia. Salvador: Universidade Federal; Instituto de Geociências, 1983. 146p. Tese.
4 - ANDRADE, F.A. de. O secular problemas das secas do Nordeste brasileiro. Boletim
Cearense de Agronomia, Fortaleza, n.11, p.39-49, 1970.
5 - ANDRADE, M.C. de. O processo de ocupação do espaço regional do Nordeste. 2. ed.
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de Recursos Naturais, 23) p.706-728.
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10 - BADARANE, M. et al. Avaliação regional do setor mineral - Maranhão. Brasília, DNPM,
1977. 186p. (Boletim, 44).
11 - BAHIA. Secretaria do Saneamento e Recursos Hídricos. Coordenação de Recursos
Hídricos. Plano de valorização dos recursos hídricos da bacia do rio Paraguaçu. Salvador,
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RADAMBRASIL. Folhas SB.24/25-Jaguaribe/Natal. Rio de Janeiro, 1981. 740p. (Levantamento
de Recursos Naturais, 23) p.198-280.
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recursos econômicos. Estudo fitogeográfico. In: PROJETO RADAMBRASIL. Folha SD.23-
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Recife: SUDENE, 1970. 141p. (Sér. Hidrogeologia, SUDENE, 28).
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0
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28 - CARVALHO FILHO, A.R. de; QUEIROZ, E.T. de; LEAHY, G.A.S. Jazida de cromita de
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Estado da Bahia CERB-1. Salvador, 1975. v.1-2.
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34 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1. Salvador, 1977. v.4.
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minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta
31
35 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1. Salvador, 1979. v.5.
36 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1. Salvador, 1979. v.6.
37 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1. Salvador, 1980. v.7-8.
38 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1. Salvador, 1981. v.9.
39 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1 (Poços 901 a 1100).
Salvador, 1983. v.10.
40 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1 (1101 a 1300).
Salvador, 1984. v.11.
41 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1 (1301 a 1500).
Salvador, 1985. v.12.
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45 - CRUZ, W.B. da; FRANÇA, H.P.M. de. Inventário hidrogeológico do Nordeste, Folha n
0
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a
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o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983.
v.2, t.3, n.15, 1
a
parte.
81 - _____. Censo agropecuário Bahia; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983.
v.2, t.3, n.15, 2
a
parte.
82 - _____. Censo agropecuário Bahia; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991.
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o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983.
v.2, t.3, n.9, 1
a
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85 - _____. Censo agropecuário Ceará; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983.
v.2, t.3, n.9, 2
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88 - _____. Censo agropecuário Maranhão; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro,
1983. v.2, t.3, n.7.
89 - _____. Censo agropecuário Maranhão; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991.
486p. v.9.
90 - _____. Censo agropecuário Paraíba; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979.
651p. (Sér. Regional, v.1, t.9).
91 - _____. Censo agropecuário Paraíba; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983.
v.2, t.3, n.11.
92 - _____. Censo agropecuário Paraíba; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991.
488p. v.13.
93 - _____. Censo agropecuário Pernambuco; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro,
1979. 661p. (Sér. Regional, v.1, t.10).
94 - _____. Censo agropecuário Pernambuco; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro,
1983. v.2, t.3, n.12.
95 - _____. Censo agropecuário Pernambuco; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro,
1991. 547p. v.14.
96 - _____. Censo agropecuário Piauí; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979.
520p. (Sér. Regional, v.1, t.6).
97 - _____. Censo agropecuário Piauí; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983.
v.2, t.3, n.8.
98 - _____. Censo agropecuário Piauí; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991.
401p. v.10.
99 - _____. Censo agropecuário Rio Grande do Norte; censos econômicos de 1975. Rio de
Janeiro, 1979. 504p. (Sér. Regional, v.1, t.8).
100 - _____. Censo agropecuário Rio Grande do Norte; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de
Janeiro, 1983. v.2, t.3, n.10.
101 - _____. Censo agropecuário Rio Grande do Norte; censos econômicos de 1985. Rio de
Janeiro, 1991. 462p. v.12.
Consultoria Técnica Especializada
minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta
36
102 - _____. Censo agropecuário Sergipe; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979.
377p. (Sér. Regional, v.1, t.12).
103 - _____. Censo agropecuário Sergipe; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983.
v.2, t.3, n.14.
104 - _____. Censo agropecuário Sergipe; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991.
305p. v.16.
105 - _____. Censo demográfico Alagoas; 8
o
recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1972.
383p. (Sér. Regional, v.1, t.11).
106 - _____. Censo demográfico Alagoas, dados gerais - migração - instrução - fecundidade -
mortalidade; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro 1982. v.1, t.4, n.13.
107 - _____. Censo demográfico Alagoas, mão-de-obra; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de
Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.13.
108 - _____. Censo demográfico Alagoas - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 156p., v.15.
109 - _____. Censo demográfico Bahia; 8
o
recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1973.
845p. (Sér. Regional, v.1, t.13).
110 - _____. Censo demográfico Bahia, dados gerais - migração - instrução - fecundidade; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.1, t.4, n.15.
111 - _____. Censo demográfico Bahia, mão-de-obra; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de
Janeiro, 1983. v.1,t.5, n.15.
112 - _____. Censo demográfico Bahia - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 600p., v.17.
113 - _____. Censo demográfico Ceará; 8
o
recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1973.
621p. (Sér. Regional, v.1, t.7).
114 - _____. Censo demográfico Ceará, dados gerais - migração - instrução - fecundidade -
mortalidade; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.1, t.4, n.9.
115 - _____. Censo demográfico Ceará, mão-de-obra; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de
Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.9.
116 - _____. Censo demográfico Ceará - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 523p. v.11.
Consultoria Técnica Especializada
minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta
37
117 - _____. Censo demográfico Maranhão; 8
o
recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro,
1973. 461p. (Sér. Regional, v.1, t.5).
118 - _____. Censo demográfico Maranhão, dados gerais - migração - instrução - fecundidade -
mortalidade; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1982. v.1, t.4, n.7.
119 - _____. Censo demográfico Maranhão, mão-de-obra; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio
de Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.7.
120 - _____. Censo demográfico Maranhão - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 470p. v.9.
121 - _____. Censo demográfico Paraíba; 8
o
recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1973.
503p. (Sér. Regional, v.1, t.9).
122 - _____. Censo demográfico Paraíba, dados gerais - migração - instrução - fecundidade -
mortalidade; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1982. v.1, t.4, n.11.
123 - _____. Censo demográfico Paraíba, mão-de-obra; 9
o
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Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.11.
124 - _____. Censo demográfico Paraíba - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 259p., v.13.
125 - _____. Censo demográfico Pernambuco; 8
o
recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro,
1972. 551p. (Sér. Regional, v.1, t.10).
126 - _____. Censo demográfico Pernambuco, dados gerais - migração - instrução -
fecundidade - mortalidade; 9
o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1982. v.1, t.4, n.12.
127 - _____. Censo demográfico Pernambuco, mão-de-obra; 9
o
recenseamento geral, 1980.
Rio de Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.12.
128 - _____. Censo demográfico Pernambuco - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 341p. v.14.
129 - _____. Censo demográfico Piauí; 8
o
recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1972.
381p. (Sér. Regional, v.1, t.6).
130 - _____. Censo demográfico Piauí, dados gerais - migração - instrução - fecundidade -
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o
recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1982. v.1, t.4, n.8.
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Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.8.
Consultoria Técnica Especializada
minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta
38
132 - _____. Censo demográfico Piauí - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 159p., v.10.
133 - _____. Censo demográfico Rio Grande do Norte; 8
o
recenseamento geral, 1970. Rio de
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134. FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE.
Anuário Estatístico do Brasil. Rio de Janeiro, v. 56. 1996. 890p.
135. SCOLFORO, J. R. S. Inventário Florestal. Lavras, UFLA/FAEPE. 1993. 228p.
135. SCOLFORO, J. R. S. Manejo Florestal. Lavras, UFLA/FAEPE. 1997. 438p.
Consultoria Técnica Especializada
minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta
39
ANEXO I.
Relatório fotográfico
Figura 6. Aspecto das árvores na área.
Figura 7. Aspecto geral da floresta.
Consultoria Técnica Especializada
minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta
40
Figura 8. Sede da propriedade.
Consultoria Técnica Especializada
minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta
41
ANEXO II

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Laudo de localização - mapa do IBGE - Floresta estacional x Mata atlântica

  • 1. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 1 INFORMAÇÃO TÉCNICA Referência: Processo Administrativo n. 2009-010857 Interessado: EMILIO FRANCISCO DA SILVA Denominação Fazenda Poço da Caatinga Assunto: Supressão vegetal em 31,94 ha Município: Várzea da Cruz, Feira da Mata - Ba 1. INTRODUÇÃO De acordo com a notificação n. 2011-007264/TEC/NOT-1782, o proprietário contratou consultoria técnica especializada na área de conhecimento de engenharia florestal para o atendimento da referida notificação dada pelo órgão ambiental INEMA. O Consultor florestal e autor deste laudo é Carlos Alberto Monteiro da Silva, Mestre em Ciências Ambientais e Florestais pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, já atuou em empresas de celulose e papel no estado de São Paulo, atuou no IBAMA como consultor do PNUD e também junto ao Ministério Publico Federal, foi o Conselheiro do CREA da Bahia, e atualmente é consultor florestal para diversas empresas no estado de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Piauí e na Bahia, é sócio-diretor da empresa Engeflora, empresa prestadora de serviços na área de licenciamento ambiental e estudos ambientais. Este trabalho consta do levantamento de campo a análise fitossociológica e tem caráter técnico a nível especializado, tendo em vista a necessidade de informar ao INEMA a tipologia florestal em questão e se possui características de floresta estacional semi-descidual dentro do bioma MATA ATLÂNTICA. Quanto a MATA ATLÂNTICA podemos tratar com base na vasta literatura disponível as seguintes definições e citações: Posição do IBGE: A Mata Atlântica é apresentada nos Mapas e na literatura existentes em 1988 e até recente, da seguinte forma: I) No Mapa do Ibge de 1988 a Mata Atlântica é apresentada como sendo a Floresta Ombrófila Densa.
  • 2. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 2 II) Parecer técnico do IBGE “... O termo “Mata Atlântica” está profundamente comprometido e é historicamente utilizado para designar a vegetação florestal característica da vertente atlântica ao longo do litoral...” ...característica climática tropical úmida”. A “Mata Atlântica” que faz parte da “Série Dryades” de Martius, tem recebido diversas designações pelos diferentes autores que a descreveram: Floresta Pluvial Tropical, Floresta Perenifólia Higrófila, Floresta Tropical Atlântica e Mata Atlântica, não havendo, no entanto, divergências quanto aos seus limites que são coincidentes com a área climática anteriormente referida. Este tipo de vegetação é classificado como Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila Densa (Floresta Pluvial Tropical). III) No Estudo Geografia do Brasil – IBGE- Região Sul, de 1977: “A Floresta Perenifólia Higrófila Costeira é encontrada ao longo do litoral sul, recobrindo as planícies costeiras e as encostas orientais da Serra do Mar e da Serra Geral, em altitudes de até cerca de 600-700 metros. Sua ocorrência não se limita aos Estados sulinos, sendo uma continuação da faixa florestal úmida que se estende desde o Rio Grande do Norte... Posição do IBAMA É também do Ibama – A conceituação da Mata Atlântica: “Ecossistema de floresta de encosta da Serra do Mar brasileira, considerado o mais rico do mundo em biodiversidade.” O IBAMA ainda localiza diferenciadamente os Parques nacionais na Mata Atlântica ou na Mata das Araucárias. Posição da Unesco A UNESCO , em 1991, definiu a Mata Atlântica como sendo a área litorânea do RS ao Ceará, com área de 29 milhões de hectares, ou seja, 290.000 km2, na área costeira. Revisão de Literatura Conforme Schaffer, Wigold B. e Prochnow, Miriam, em A MATA ATLÂNTICA E VOCÊ, APREMAVI, 2002, fls 126: ...“A Reserva da Biosfera da Mata Atlântica foi a primeira reconhecida pela UNESCO no Brasil, em outubro de 1991, abrangendo uma área de 29 milhões de hectares, desde o Ceará ao Rio Grande do Sul...” Conforme, ainda, os antes citados, fls 140: “A ocupação do território brasileiro ficou basicamente concentrada na região costeira, justamente onde a Mata Atlântica se encontra”.
  • 3. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 3 Como se vê, a Mata Atlântica ou a Floresta Atlântica coincide com a Floresta Ombrófila Densa, numa área de aproximadamente 29 milhões de hectares, ou 290 mil km2, e está localizada na região costeira, na vertente leste. A definição é precisa, e não comporta outra interpretação. Não existem dúvidas técnicas sobre a localização da Mata Atlântica, que fica no litoral. No entanto, há uma corrente que defende e conquistou através do sancionamento em Lei 11.428 o qual ampliou o limite geográfico, para ocupar todas as áreas não protegidas pela Constituição, áreas mistas e já ocupadas pelo homem, de forma que 100% do território Nacional passem a ser áreas protegidas. Tendo em vista elucidar a questão vegetacional na Fazenda Várzea do Araçá no período compreendido entre os dias 22, 23, 24 e 25 de julho de 2011, realizaram-se varias incursões na floresta localizadas nas áreas da Fazenda Várzea do Araçá, localizada no município Santa Maria da Vitoria – BA. Em razão da necessidade do levantamento qualitativo e quantitativo das arvores existentes na área que o proprietário alude a supressão. Acompanham o presente Laudo:  Anexo I – Relatório Fotográfico;  Anexo II – Planilhas do Inventario Florestal realizado  Anexo III – Mapas 2. PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES Um dos fatores essenciais para a realização do inventário florestal é a determinação do tempo de caminhamento e do tempo de medição. Identificando em campo onde seriam locadas as Unidades Amostrais – UA (parcelas) e a distancia média a serem percorridos todos os dias. Estas duas variáveis foram estimadas, mas só foram determinadas em campo. Sendo necessário modificar a coleta de dados, coletando-se apenas os nomes vulgares, CAP’s e Alturas (h) no sistema de amostragem sistemática. Neste trabalho, as seguintes atividades foram realizadas:  Verificação, “in loco”, das áreas a serem inventariadas e determinação da tipologia florestal;  Obtenção das coordenadas geográficas das Unidades Amostrais – UA;  Levantamento quantitativo da cobertura florestal;  Levantamento qualitativo da cobertura florestal;  Levantamento fotográfico;
  • 4. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 4 Informações da propriedade: ÁREA RESERVA LEGAL - ÁREA 20,9691 ha 20% ÁREA DE SUPRESSÃO 31,9414 ha 30,4653 % PASTO - ÁREA- 35,1902 ha 33,5639 % REMANESCENTE - ÁREA- 14,8216 ha 14,1367 % APP - ÁREA- 1,3803 ha 1,3165 % CANA - ÁREA- 0,2919 ha 0,2784 % ÁREA COM BENFEITORIAS - ÁREA- 0,2508 ha 0,2392 % Figura 1. Sede da propriedade.
  • 5. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 5 Figura 2. Visão geral da área a ser suprimida. 3. Caracterização regional Os Rios que estão sob influencia direta da região do presente projeto são: o São Francisco, Carinhanha e o Rio Corrente fazem parte da bacia onde os municípios de Santa Maria e Feira da Mata se inserem, constituem como uma importante fonte de alimentação da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco em sua margem esquerda, pois é responsável por grande aporte hídrico do mesmo. 3.1 Geologia As formações geológicas da região são caracterizadas pela presença de Depósitos eluvionares e coluvionares, Calcário, Dolomitos, Siltitos, Folhetos, Argilitos, Depósitos Fluviais e Ardósias. As grandes morfoestruturas da Região Nordeste refletem-se na diversidade das condições naturais. Identifica-se morfoestruturas variadas que se referem a fatos geomorfológicos derivados de amplos aspectos geológicos, relacionados aos elementos geotectônicos, estruturais e litológicos. Esses fatores geram arranjos regionais de relevo com formas variadas, mas que guardam relações de causa entre si. Podem ser, por exemplo, grandes maciços de rochas cristalinas, restos de cadeias dobradas, bacias sedimentares ou conjuntos de forma de acumulação recente.
  • 6. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 6 3.2 Solos Os solos predominantes na região são do tipo: Latossolo Vermelho Amarelo Álico, Cambissolo Eutrófico, Podzólico Vermelho, Amarelo Eutrófico, Solos Aluviais Eutróficos, Solos Litólicos Álicos, Areias Quartzosas Distróficas e Planosolo Solódico. 3.3 Clima O estudo climático da Região visa identificar traços marcantes definidos pela variação dos climas úmido a árido cujos parâmetros, estão associados à atuação dos sistemas atmosféricos e condições geográficas reinantes. A necessidade de serem traçadas diretrizes para a organização do espaço regional exige que o estudo do clima seja detalhado, levando em conta a dispersão sazonal e anual. Os resultados permitem avaliar a capacidade de uso de determinadas áreas com a finalidade de exploração adequada do potencial agrícola, estabelecendo aptidões agroclimáticas que permitem o uso da terra mais racional, e contribuem para uma melhor convivência da população em condições naturais existentes na região. Os municípios de Malhada, Carinhanha, Feira da Mata, Palma do Monte Alto e Santa Maria sofrem influência da massa Equatorial Continental (Ec) no sentido leste para oeste, variando de 700 mm (Calha do Rio São Francisco) a 1.600mm na fronteira ocidental. Possui uma distribuição desigual durante o ano, pois seu período de chuva concentra-se em 3 meses, sendo os meses de novembro a janeiro, o período chuvoso, com precipitação média de 813 mm, com variação máxima de 2.150mm e mínima de 250 mm. Os meses de Junho a Agosto são secos, podendo o índice chegar a zero. O risco de seca é de médio a alto com 100% da região inserida ao oceano, o efeito de continentalidade, determina a maior amplitude térmica média anual do Estado da Bahia. Com temperatura variando de 11,5º C a 26º C. 3.4 Temperatura Existem vários fatores que explicam o comportamento da temperatura na região Nordeste. Suas variações ocorrem, geralmente, em função da altitude, latitude e longitude. Estas variações térmicas refletem a influência da compartimentação do relevo e da circulação atmosférica. As elevadas temperaturas durante todo o ano são favorecidas pela posição geográfica da região. A influência dos alísios torna o litoral oriental norte menos quente, com temperaturas variando de 26C (RN e PB) e inferior a 23C (em algumas áreas de PE e extremo sul da BA), com amplitude média em torno de 4C. As correntes dos alísios, associadas ao fator altitude fazem do Planalto da Diamantina e da Borborema, as áreas mais amenas da região. Nestes Planaltos, locais acima de 1.000 metros registram temperaturas médias anuais inferiores a 20C.
  • 7. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 7 3.5 Precipitação Pluviométrica Na Região Nordeste as chuvas caracterizam-se pela irregularidade na distribuição espacial e temporal, determinada em geral pela ação da circulação atmosférica em constante interação com os fatores geográficos. A quantidade de chuva e seu ritmo mensal assumem importância, não apenas do ponto de vista estritamente climático, mas, principalmente, pelas conseqüências de ordem econômica e social. Os totais pluviométricos decrescem do litoral oriental para o interior, como se vê na figura da precipitação média anual. Esta tendência decorre da orientação dos sistemas de perturbação atmosférica cuja ação diminui para o interior. No interior, são raras as localidades que registram mais de 800 mm. Na região do São Francisco os índices pluviométricos reduzem-se gradativamente do sul, com 800 mm, para o norte, com valores inferiores a 600 mm anuais - este último incluso na região de Petrolina, Juazeiro, Chorrochó, Remanso e outras localidades. Cerca de 50% destes valores são encontrados em extensas áreas do sertão que constituem os setores semi-áridos e áridos da região do Baixo Médio São Francisco. 3.6 Excedente Hídrico O excedente hídrico anual representa a quantidade de água não incorporada ao solo devido ao seu estado saturado. Os meses com excedente hídrico obviamente representam o tempo em que perdura esse excedente. O Planalto da Diamantina (BA) apresenta um excedente hídrico de 300 mm anuais durante seis meses, no período de dezembro a abril, com um aumento de concentração nos meses de março e abril. 3.7 Deficiência Hídrica Anual A deficiência hídrica é a quantidade de água que falta no solo durante o período seco, especialmente no Baixo São Francisco e áreas isoladas do litoral setentrional, distribuídos em todos ou quase todos os meses do ano. Estas áreas estão incluídas no grupo dos climas secos (sub-úmido a semi-árido e árido). Na região do Planalto da Diamantina e áreas do litoral oriental, a deficiência hídrica de 100 mm a 300 mm se concentra em torno de três a quatro meses. 3.8 Vegetação Assim como o Mapa de Vegetação do Brasil (1: 5.000.000) 2004, que lhe serviu de referência, o Mapa de Biomas do Brasil se junta à série "Mapas Murais" do IBGE, que inclui outros temas como relevo, solos, geologia, unidades de conservação federais, fauna e flora. O Mapa de Biomas do Brasil é resultado do termo de cooperação assinado entre o IBGE e o Ministério do Meio Ambiente em agosto de 2003. Com sua publicação, o governo
  • 8. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 8 brasileiro e a sociedade passam a contar com um valioso instrumento na formulação de políticas públicas específicas para os diferentes biomas brasileiros, denominados: Bioma Amazônia, Bioma Mata Atlântica, Bioma Caatinga, Bioma Cerrado, Bioma Pantanal e Bioma Pampa. Os nomes adotados foram os mais usuais e populares, em geral associados ao tipo de vegetação predominante. O Bioma Mata Atlântica, que ocupa toda a faixa continental atlântica leste brasileira e se estende para o interior no Sudeste e Sul do País, é definido pela vegetação florestal predominante e relevo diversificado. A vegetação predominante dá nome ao Cerrado, segundo bioma do Brasil em extensão, que se estende desde o litoral maranhense até o Centro-Oeste e ao Bioma Caatinga, típico do clima semi-árido do sertão nordestino. Desde o próprio entendimento de bioma até as possíveis correlações existentes entre os biomas brasileiros e os conceitos que definem o Mapa de Vegetação do Brasil, base técnico-operacional do primeiro, houve ampla discussão sobre o marco conceitual orientador do mapeamento dos biomas. Além de técnicos e representantes regionais do IBGE, participaram da discussão futuros usuários, tanto do Ministério do Meio Ambiente quanto da comunidade científica e de organizações da sociedade civil atuantes no campo socioambiental. No segundo semestre de 2003 o IBGE sediou dois seminários com a finalidade de discutir o Mapa de Biomas do Brasil. A cobertura vegetal nordestina é bastante diversificada, apresentam seis das nove Regiões Fitoecológicas do Sistema de Classificação Fisionômico-Ecológica do RADAMBRASIL (1982), Áreas de Formações Pioneiras e de Tensão Ecológica, nas formas de ecotono e de encrave, e Refúgio Ecológico em áreas restritas. A Região Fitoecológica da Savana Estépica (Estepe para Veloso & Góes-Filho, 1982, e Caatinga no conceito popular), é a de maior expressividade regional cobrindo uma área de 566.533 Km2 o que corresponde a 36,58% do espaço nordestino, cuja ocorrência é condicionada basicamente pelo clima que ultrapassa cinco meses secos por ano. A ocupação da Caatinga nordestina em muitas áreas data do século XVI, tendo ao longo dos anos sofrido muita intervenção que provocou a descaracterização da fisionomia e composição desse ambiente. O resultado é a dominância da Formação Arborizada (Arbórea Aberta) que recobre 78,65% do total dessa Região Fitoecológica com os demais 21,35% recoberta pelas Formações Savana Estépica Florestada (Arbórea Densa), Parque e Gramíneo-Lenhosa. A Caatinga nordestina predomina nas áreas secas denominadas de sertão; a degradação deste ecossistema é decorrente de um processo contínuo ao longo de três séculos que ainda se processa nas áreas mais conservadas, que resistiram a degradação muito mais por dificuldades de acesso e de ocupação em função de barreiras naturais climáticas e/ou edáficas.
  • 9. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 9 Figura 3. Mapa do IBGE dos biomas brasileiros. A diversidade florística do Nordeste brasileiro foi constatada desde as primeiras incursões científicas oficiais ao Brasil colônia, quando naturalistas europeus estimulados pelas informações pioneiras dos historiadores que escreviam sobre o País, falando de suas riquezas e diversidade florística e faunística. Deixaram marcas indeléveis de suas visitas e estudos o holandês Marcgraf (1637/56), que estudou a flora de estados nordestinos, seguido por outros como Sellow (1814/31), Príncipe Wied Neywied e Freyreiss (1815/17), Silva (1815), Freire Alemão (1832/61), Gardner (1836/41), Arrojado Lisboa (1907), Leo Zehntner (1905/15) e Philipp von Luetzelburg (1910/22). Um Sistema de Classificação da Vegetação Brasileira é o maior tratado descritivo das plantas brasileiras, este distribuído em quarenta volumes, que constituem a Flora Brasiliensis, foi o resultado das excursões (1817/20) do austríaco Carl Friedrich Philipp von Martius, que ainda hoje é o referencial para os estudiosos da Botânica no Brasil. O Sistema de Classificação da Vegetação divide o território em distritos florísticos e dá-lhe nomes de divindades gregas: Hamadryades é a região quente e seca, Dryades a flora do litoral, e parte do Estado do Maranhão faz parte da área quente e úmida Nayades; assim o Nordeste foi mapeado tendo início a história da Fitogeografia Brasileira. Sucederam-se diversas outras classificações, ao longo deste século, tendo o Projeto RADAMBRASIL (1982) normatizado os levantamentos da vegetação, através de uma Classificação Fisionômico-Ecológica da Vegetação Neotropical, com base em Schimper & Faber (1935), correlacionando fatores influentes na vegetação. Esta classificação visa uma maior aproximação das nomenclaturas internacionais, e nesse sentido, já sofreu modificações sendo a mais recente adotada pelo IBGE e divulgada pelo Manual Técnico da Vegetação
  • 10. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 10 Brasileira (1992). As informações contidas nos documentos históricos do País são na realidade as referências atuais quando se necessita identificar a vegetação pretérita das primeiras áreas ocupadas no território brasileiro, no período colonial. Foi na verdade no século XX que o homem despertou para os riscos a que o mundo está submetido com a destruição dos recursos naturais que escasseiam a cada dia. Tem-se como exemplo, o petróleo que move a economia mundial, que polui o ambiente, destrói ecossistemas e tem suas reservas limitadas. 3.9 Síntese dos Trabalhos Realizados O mais completo mapeamento geral dos recursos naturais do Nordeste foi realizado pelo Projeto RADAMBRASIL, nas décadas de 70/80. Nesse período, a vegetação além de ter sido mapeada, teve identificada sua composição florística em cada Região Fitoecológica. Em 1984 o Projeto RADAMBRASIL, em conjunto com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal-IBDF, atual IBAMA, fez o inventário das caatingas nordestinas. 3.10 Regiões Fitoecológicas Como anteriormente já mencionado, o Nordeste participa de 6 (seis) das 9 (nove) Regiões Fitoecológicas definidas na Sistemática do Projeto RADAMBRASIL, para estudos desta natureza. Além destas, encontram-se também, áreas de formações pioneiras, áreas de tensão ecológica e áreas de refúgio ecológico, todas elas delimitadas no Mapa Fitoecológico do Nordeste, que são a seguir caracterizadas. 3.11 Floresta Estacional Decidual A conceituação original de Floresta Decidual é de Schimper e data do início do século. Foram feitas várias modificações até chegar à conceituação de Veloso & Góes-Filho (1982) relacionando-a com o clima de duas estações, uma seca de até seis meses quando 50% ou mais dos indivíduos arbóreos perdem as folhas e uma chuvosa quando não se pode diferenciar com segurança pela fisionomia da Floresta Semidecidual. Ocupando originalmente no Nordeste uma área de 107.748 Km2, IBDF & Projeto RADAMBRASIL (1984), esta Região Fitoecológica não apresenta limites bem definidos com a Savana Estépica Arbóreas (Caatinga) e Floresta Decidual o que provoca discussões entre os fitogeógrafos quanto aos limites das mesmas, situação agravada em função das semelhanças na composição florística das três Regiões Fitoecológicas. Ocorrem no Nordeste somente nas Formações Submontanas, em altitudes entre 100 e 600 metros e pode ser observadas em quase todos os estados do nordeste brasileiro, e na Formação Montana que reveste áreas com cotas altimétricas acima de 600 metros, tem seus remanescentes reduzidos a pequenas áreas nos Planaltos da Diamantina, dos Geraizinhos e na margem esquerda do Rio São Francisco. Esta formação submontana ocupa pequenas extensões de áreas, não tendo sido mapeada por muitos levantamentos, sendo incorporada a
  • 11. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 11 outras Regiões Fitoecológicas. Esta cobertura florestal recebe denominações regionais variadas, restritas muitas vezes a determinados estados, Andrade-Lima (1966), chamou de “mata seca” as áreas classificadas por Floresta Estacional Caducifólia não espinhosa em Pernambuco, Paraíba e Ceará; “mata de fechado” e “mata de cipó” são também denominações utilizadas popularmente. As áreas desse tipo de floresta vêm sofrendo descaracterização da sua cobertura vegetal devido à intensa ação antrópica; a composição florística original cede lugar a uma vegetação secundária onde predominam as imbaúbas (Cecropia sp.) e no caso da Baixada Maranhense o babaçu (Orbignya sp.) expande-se aumentando sua área de domínio e tornando-se povoamentos quase homogêneos sobressaindo raros indivíduos arbóreos isolados de axixá (Sterculia sp.) e pau-d’arco (Tabebuia sp). O estrato arbustivo entremeado de lianas e bromeliáceas, caracteriza-se pela presença do marfim (Agonandra sp.), canela-de-velho (Cenostigma gardnerianum), pau-d’arco (Tabebuia sp.), pau-d’óleo (Copaifera sp.), marmeleiro (Croton sp.), angelim amargoso (Andira sp.), jatobá (Hymenaea sp.), caroatá (Aechmea sp.), violeta (Dalbergia sp.) e diversas espécies dos gêneros Cassia, Piptadenia, Cordia, Mimosa e Combretum. Ao longo do rio São Francisco, na Bahia, a floresta é decídua em quase sua totalidade, permanecendo com folhas apenas o juazeiro (Zizyphus joazeiro) e a quixabeira (Bumelia sartorum); situação muito semelhante a que ocorre nos Estados do Piauí e Maranhão, onde se conserva com folhas apenas o bacuri (Platonia insignis). Há uma semelhança muito grande na composição florística desta formação nas regiões Nordeste e Centro Oeste, ocorrendo as mesmas espécies entre as quais pode-se citar: barriguda-lisa (Cavanillesia sp.), umburana-de-cambão (Bursera leptophloeos), pau-ferro (Caesalpinia ferrea), saboeiro (Poeppigia procera), angico (Piptadenia sp.), tamboril (Enterolobium sp.), potumuju (Centrolobium tomentosum), umburana-de-cheiro (Amburana cearensis), itapicuru-preto (Goniorrachis marginata), pau-de-sangue (Pterocarpus sp.) e mulungu (Erythrina velutina). É comum a presença de espécies típicas da Savana Estépica (Caatinga) entre as quais destacam-se as espécies das famílias cactáceas e das leguminosas de espinho. Na margem esquerda do rio São Francisco esta formação localiza-se nos platôs das serras que ocorrem na região. As serras de Semituba e Vermelha (Piauí) segundo Sarmento, Assis & Miranda (in prelo) seriam as áreas onde há reservas representativas das condições originais da formação na área, inclusive com a fauna local ainda presente. Entre as espécies florestais pode-se citar: pitiá (Aspidosperma sp.), inharé (Brosimum sp.), canela-de-velho (Cenostigma gardnerianum), vaqueta (Combretum sp.), pau-d’óleo (Copaifera langsdorffii), jacarandaá (Dalbergia sp.), guabiroba (Eugenia sp.) e ameixa (Ximenia sp.). São pouco frequente as espécies ligadas a Savana Estépica (Caatinga) sendo observadas apenas indivíduos de umbu (Spondias tuberosa).
  • 12. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 12 3.12 Savana (Cerrado) A Região Fitoecológica do Cerrado (Savana) abrange no Nordeste uma área de 319.200 Km2 (RADAMBRASIL & IBDF, s.d.) ocupando a maior extensão no oeste baiano, onde predominam os Latossolos profundos e álicos, além de áreas no centro da Bahia, no Planalto da Diamantina e em áreas pré-litorâneas e Tabuleiros Costeiros; e no sul do Maranhão e sudeste do Piauí. Ocorre em contatos com a Savana Estépica (Caatinga) e Florestas nas formas de ecotonos e encraves. O termo Cerrado é consagrado pelos fitogeógrafos brasileiros para o tipo de vegetação que ocorre em todo País, condicionada por fatores edáficos; foi denominado por Savana na classificação do Projeto RADAMBRASIL e adotada pelo IBGE, por se caracterizar pelas semelhanças com as Savanas da África. No Brasil ela apresenta as fisionomias Florestada, Arborizada, Parque e Gramíneo-Lenhosa, com ou sem florestas de galeria. A Savana pode ser definida como uma vegetação xeromorfa, oligotrófica, com fisionomias variando do arbóreo denso ao gramíneo-lenhoso. Caracterizada por árvores de pequeno a médio porte, esgalhadas, troncos e galhos tortuosos, isoladas ou agrupadas sobre um tapete herbáceo-graminóide. A vegetação lenhosa apresenta brotos foliares bem protegidos, casca grossa rugosa (corticosa), órgãos de reserva subterrâneos, às vezes profundos (xilopódios), folhas grandes com estômatos comumente abertos e protegidos por pelos constituindo formas de vida adaptadas a solos deficientes e aluminizados (Alvin, Arens; Ferri; Coutinho e Goodland apud Silva & Assis, 1982). Vegetação susceptível à queimadas anuais em função do tapete herbáceo graminóide que seca no período sem chuvas e se recompõe após as primeiras chuvas. A Savana Florestada conhecida popularmente como Cerradão, é a formação mais exigente quanto às condições edáficas, encontrando-se próximo aos limites com a Floresta Estacional e Áreas de Tensão Ecológica, quase sempre intercalada por áreas de Savana Arborizada (Jordy-Filho & Gonçalves, 1981). Apresenta uma fisionomia definida por dois estratos um superior mais denso, com árvores em torno de dez a doze metros de altura, de fustes linheiros e ramificações altas, com copas que se tocam, caracterizando o estrato arbóreo superior; ocorre a faveira (Parkia platycephala), piqui (Caryocar coriaceum), coração de negro (Machaerium acutifolium), entre outras. A estratificação vertical da Savana pode apresentar no estrato arbóreo uma sinúsia intermediária onde são comuns indivíduos de barbatimão (Stryphnodendron sp.), pau- terra (Qualea parviflora), lixeira ou sambaiba (Curatella americana), Gonçalo Alves (Astronium fraxinifolium), e muitas outras espécies dependendo do local, se na “ärea core”, no litoral ou incrustado em outros ambientes. O estrato inferior gramíneo-lenhoso, formado principalmente de gramíneas e ciperáceas, é mais ou menos adensado a depender da ação antrópica local. As margens de cursos d’água, são comuns espécies dos gêneros Bauhinia, Helicteres, Croton, Psychotria e Calliandra. A contribuição madereira da Savana Florestada foi muito grande, mas já é pouco
  • 13. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 13 significativa à medida que foram exploradas as espécies de maior importância comercial alterando a composição florística. A Formação Savana Arborizada, conhecida popularmente no centro-oeste por Campo Cerrado, ocupa a maior parte da Savana (Cerrado) da Região Nordeste. Com árvores de dois a sete metros, fisionomia arbórea raquítica, árvores espaçadas ou em grupos, troncos tortuosos, providos de casca grossa e esgalhamento profuso a baixa altura, xilopódios e xeromorfismo mais frequentes que na Formação Florestada. Sob o estrato arbóreo recebendo grande incidência de luz, o estrato herbáceo- graminóide apresenta-se contínuo ou descontínuo, constituído na sua maioria por gramíneas e ciperáceas. A ação antrópica, sobretudo pelo fogo, é um dos principais fatores de degradação da vegetação, selecionando as espécies que mais resistem as queimadas. No Estado da Bahia, na área conhecida como “gerais”, aparece esta Formação Aberta, onde o estrato arbóreo é formado por árvores de três a sete metros; estão presentes aí o murici (Byrsonima correifolia), pau-santo (Kielmeyera tomentosa), tapororoca (Rapanea guianensis) e a palmeira (Syagrus flexuosa) distribuídas sobre o estrato graminoso. Em áreas Pré-Cambrianas do Planalto da Diamantina, com altitudes em torno de mil metros e composição florística característica, a ação antrópica foi dificultada pelo acesso, sendo o fogo o principal fator de interferência. Já nas áreas pré-litoraneas no nordeste da Bahia onde predominam uma associação de solos composta por Podzólicos, Latossolos e Areias Quartzozas, a Savana (Cerrado) cedeu espaço aos projetos de reflorestamento de Pinus e Eucaliptus; é frequente em áreas com vegetação nativa, normalmente pequenas amostras de vegetação original a presença da mandioca (Didymopanax sp.), murici (Byrsonima sp.), lixeira (Curatella americana) e melastomatáceas como Miconia ferruginata. O oeste baiano, que corresponde aos chapadões do São Francisco sobre Latossolos e Areias Quartzosas, a Savana (Cerrado) apresenta mais de uma fisionomia predominando ora umas ora outras espécies vegetais; a norte desta área predomina o pau-santo (Kielmeyera sp.), sobre tapete graminóide, nem sempre contínuo, ocorrem também araticum (Rolliniopsis sp.), abio (Pouteria sp.), pau-terra (Qualea sp.), carvoeiro (Sclerolobium aureum), o tucum (Astrocaryum sp.), enquanto à sudoeste de Barreiras (BA) a fitofisionomia ora apresenta um campo cerrado típico com predominância do piqui (Caryocar brasiliensis), cagaita (Eugenia disenterica), banana-de-papagaio (Himatanthus obovata), pau-doce (Vochysia rufa) e pau- terra (Qualea sp.). No planalto da Ibiapaba sobre Latossolos e Areias Quartzosas, a Savana (Cerrado) apresenta-se com um único estrato arbóreo, com maior incidência de xeromorfismo e árvores de porte reduzido; tipificam esta formação a folha larga (Salvertia convallariodora), pau-terra (Qualea sp.) e jatobá (Hymenaea sp.). Nos Tabuleiros Costeiros a vegetação diferencia-se bastante florística e estruturalmente das Savanas (Cerrados) do centro, destacam-se em sua composição a mangaba (Hancornia speciosa), batiputá (Ouratea fieldingiana), muanza (Stryphnodendron pulcherrimum). A área de ocorrência desta formação vem aumentando em consequência do desmatamento com finalidades agropastoris.
  • 14. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 14 As florestas-de-galeria se formam ao longo das redes de drenagem, estabelecendo-se uma vegetação de porte arbóreo de fisionomia florestal, com indivíduos de até doze metros de altura, que se adensam ora mais ora menos, destacando-se nesses ambientes, o açoita-cavalo (Luehea sp.), conduru (Brosimum sp.), ingazeira (Inga sp.), jatobá (Hymenaea sp.) e jutaí (Apuleia leiocarpa). Nas áreas mais úmidas e sombreadas são comuns os fetos Alsophila e Gleichenia e pequenas colônias de Paepalanthus. No Planalto da Diamantina a Formação Arborizada ocorre sobre associações de Latossolos e Solos Litólicos com Areias Quartzosas, indivíduos arbóreos pouco distanciados com altura entre cinco e sete metros, predominando o cambuí (Eugenia sp.), jatobá (Hymenaea sp.), muricis (Byrsonima vaccinifolia), caroba (Jacaranda sp.) e barbatimão (Stryphnodendron sp.). A medida que se aproxima dos córregos que drenam a região a vegetação apresenta-se mais densa e exuberante onde destacam-se a sucupira (Bowdichia virgilioides), pau-de-rego (Aspidosperma sp.), e pau-d’arco-amarelo (Tabebuia serratifolia), no estrato arbóreo sobressaem o bruto (Annona sp.) e o pau-de-leite (Tabernaemontana sp.) entre outras. A Formação Parque ocorre no Nordeste como formação natural ou antrópica, resultante da devastação da vegetação original, provavelmente Savana Arbórea Aberta. Caracteriza-se pela grande extensão de campos graminosos com árvores isoladas distribuídas mais ou menos simetricamente por toda área. Destacam-se entre as espécies arbóreas a janauba (Himatanthus obovata), a lixeira (Curatella americana), e a sucupira (Bowdichia virgilioides). Nos chapadões do São Francisco na Bahia, a composição florística assemelha-se às demais áreas de Savana (Cerrado), porém apresenta um menor número de espécies, cujo porte torna-se menor e os indivíduos mais tortuosos. São comuns o pau-d’arco-amarelo (Tabebuia sp.), carvoeiro (Sclerolobium aureum), barbatimão (Stryphnodendron sp.), mangaba (Hancornia speciosa) e o estrato gramíneo-lenhoso composto em sua maior parte por gramíneas cyperáceas e compostas entremeadas por leguminosas, melastomatáceas e de outras famílias botânicas. Em Solos Litólicos é comum a predominância de velloziáceas, eriocaulaceas e melastomatáceas. As florestas de galeria margeiam os pequenos cursos d’água que cortam a Savana (Cerrado) nos Estados do Maranhão e Piauí, onde é comum a ocorrência das palmeiras babaçu (Orbignya sp.) e buriti (Mauritia vinifera), associadas à sucupira (Bowdichia virgilioides) e pau-de-tucano (Vochysia sp.), formando linhas de floresta ao longo dos cursos d água. A Savana Gramíneo-Lenhosa é uma formação campestre intercalada por indivíduos lenhosos de porte anão, conhecida na Bahia por “gerais”. Sua composição florística depende da posição geográfica que ocupa. Nessa áreas não há cobertura arbórea contínua, com exceção das florestas de galeria ao longo dos cursos d água. Muitos fitogeógrafos consideram esta formação como sendo o último estágio das “savanas brasileiras” resultado da seleção de espécies pelas constantes retiradas e queimadas. Ocorre em áreas com as mais adversas condições de escassez de nutrientes no
  • 15. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 15 solo, acrescida de uma maior concentração de alumínio.No sudoeste baiano, os gêneros Andropogon, Axonopus, Panicum, Paspalum, Trachypogon e Thrasya, compõem o estrato graminoso, destacando-se entre as ervas e arbustos lenhosos os gêneros Krameria, Borreria, Stylosanthes, Vernonia, Banisteriopsis, Byrsonima e Chamaecrista. No Planalto da Diamantina e Planalto do Recôncavo esta formação situada sobre Latossolos e Areias Quartzosas, apresenta estrutura florística similar a outras formações diferenciado-se da Savana Parque pela descontinuidade do tapete graminoso naquela formação. Destacam-se aí: Aristida sp., Andira laurifolia, Curatella americana, Himatanthus obovata. Da flora rupestre da Chapada Diamantina pode-se citar os gêneros: Vellozia, Barbacenia, Dyckia, Hohenbergia, Microlicia, Syagrus e Allagoptera. Em áreas dos Tabuleiros Costeiros, os indivíduos arbustivos baixos de mangaba (Hancornia speciosa), pindaiba (Xylopia aromatica) e Angelim (Andira laurifolia), distribuem-se esparsamente no tapete graminoso que abriga indivíduos das famílias Licopodiacea, Eriocaulacea, Veloziacea e Compositae. A sub-formação com foresta-de-galeria ocorre estritamente ligada aos cursos d’água que são margeados por vegetação arbórea. 3.13 Savana Estépica (Caatinga) A Savana Estépica (Caatinga) recobre 570.000 Km2, correspondente a 37% da área do Nordeste, abrangendo todo semi-árido. Cobertura vegetal adaptada às condições ecológicas regionais, onde o clima exerceu enorme influência no processo seletivo, sendo o fator chuva, com suas peculiaridades de escassez e irregularidade de distribuição muito importantes. As adversidades ambientais permitiram o estabelecimento de espécies adaptadas de porte modesto, folhas pequenas e adaptações fisiológicas como fechamento dos estômatos e queda das folhas no período seco, forma de “hibernação” provocada por deficiência hídrica que permite a sobrevivência da planta por um longo período sem chuvas, poderia dizer-se que a planta permanece em repouso fisiológico. As áreas residuais que cobrem as serras dispersas na grande superfície rebaixada, abrigam entre outros indivíduos o pinheiro (Podocarpus), a amora-da-serra (Rubus brasiliensis), peroba (Aspidosperma pyricollum), jatobá-de-porco (Hymenaea eriogyne) e vinagreira (Begonia vitifolia) compondo uma flora peculiar desses ambientes, constituindo verdadeiras “ilhas” de umidade nestes ambientes predominantemente secos. As Caatingas nordestinas ocupam quase toda a Depressão Sertaneja, o Planalto da Borborema, o Planalto Sertanejo e parte dos Tabuleiros Costeiros do Rio Grande do Norte e Paraíba, povoados por uma flora de composição taxonômica variável, mas possuindo o elo comum da fitofisionomia e do xerofitismo, embora as formas de adaptação ao semi-árido e árido diferenciem-se. O desfoliamento periódico é o mais comum, porém são frequentes o enrolamento de folhas, cerificação, estômatos depressos, microfilia, afilia, geofitismo, crassifolia, xilopodismo e suculência caulinar. Admite-se que a flora ocupante da Savana Estépica Brasileira (Caatinga), seja migrante da hiléia e do chaco, sendo raros os gêneros autóctones, entre os quais se menciona:
  • 16. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 16 Fraunhofera (mono específico) e Auxemma (diespecífico). Isto vem reforçar a teoria de que as glaciações arrasaram o grande platô nordestino e erradicaram sua cobertura vegetal pretérita, substituindo-a pelas migrações dos domínios mesófitos (amazonicos) e xerófitos (chaquenhos). De acordo com o Manual Técnico da Vegetação Brasileira, as Caatingas nordestinas dividem-se em quatro formações: Savana Estépica Florestada, Arborizada, Parque e Gramíneo-Lenhosa. A Savana Estépica Florestada conhecida regionalmente por “caatinga alta, mata acatingada, e caatinga verdadeira”, situa-se na faixa de convergência com a Floresta Estacional Decidual, com árvores microfanerófitas e/ou mesofanerófitas, raramente ultrapassando sete metros de altura, de fuste grosso e esgalhamento baixo. É essa formação das Caatingas que sofreu ao longo dos anos um maior processo seletivo de suas espécies, resultando no empobrecimento da composição florística e levando muitas espécies a condições de risco de extinção, por serem essencias madeireiras de importância conhecida e por ocuparem áreas mais cobiçadas para empreendimentos agrícolas e pastoris; são poucos os remanescentes dessa Formação. Ocorrem nessa Formação as principais espécies de importância econômica entre as quais a aroeira (Astronium urundeuva), brauna (Schinopsis brasiliensis), pau-ferro (Caesalpinia ferrea), os gêneros Cavanillesia e Chorisia da família das bombacáceas e Acacia, Mimosa e Cassia da família das leguminosas. Há uma razoável densidade de indivíduos sem contudo obstar a claridade da submata principalmente no período seco, nestes locais um estrato inferior esparso aparece composto por ervas lignificadas e agrupamentos de bromeliáceas como macambira (Bromelia laciniosa), caroá (Neoglaziovia variegata), gravatá (Hohenbergia catingae). Entre as escandentes sobressaem os gêneros Ipomoea, Arrabidea, Anemopaegma e Dioscorea; próximo aos rios é comum a ocorrência de mulungu (Erythrina sp.), oiticica (Licania rigida), e quixabeira (Bumelia sartorum). As palmeiras carnaúba (Copernicia prunifera) nas várzeas e o ouricuri (Syagrus coronata) nas encostas dos serrotes individualizam a sub-formação com palmeiras. A Savana Estépica Arborizada constituía a maior parte das Caatingas nordestinas cujas características florísticas e fitofisionômicas são similares a formação florestada, porém os indivíduos são mais baixos e apresenta mais claros na estrutura horizontal, ocupados por espécies arbustivas e gramíneas em tufos esparsos. Nesta Formação são endêmicas e comuns as espécies Spondias tuberosa (umbuzeiro), Commiphora leptophloeos (umburana), Cnidoscolus phyllacanthus (faveleira), Aspidosperma pyrifolium (pereiro), Mimosa tenuiflora (jurema preta), Piptadenia moniliformis (quipá), Capparis yco (icó), Bumelia sartorum (quixabeira), Caesalpinia pyramidalis (catingueira), Cereus jamacaru (mandacaru), e o Pilosocereus catingicola (facheiro). Os solos rasos, com constantes Afloramentos Rochosos, os lajedos, são povoados por macambiras (Encholirium spp.), coroas de frade (Melocactus spp.), alastrado (Pilosocereus gounellei), pinhão (Jatropha spp.), em algumas áreas as bromeliáceas formam comunidades de gravatá-de-corrente (Hohenbergia catingae), caroá (Neoglaziovia variegata) e macambiras (Encholirium spp.).
  • 17. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 17 A Savana Estépica Parque é a formação que apresenta características fisionômicas mais típicas, com indivíduos lenhosos raquíticos distribuídos bastante espaçadamente sobre tapete gramíneo-lenhoso constituído de hemi-criptófitos e caméfitos. São comuns o pau-branco (Auxemma oncocalyx), mofunbo (Combretum leprosum), pereiro (Aspidosperma pyrifolium), associado ao capim panasco (Aristida sp.), malvas e malvariscos. Nestes ambientes aparecem a paina-de-seda (Calotropis procera), mata-pasto e manjiriobas (Senna spp.), pinhões (Jatropha spp.), quipás (Opuntia spp.), coroas de frade (Melocactus spp.), bom-nome (Maytenus rigida), entre outras. A carnaúba (Copernicia prunifera) compõe a paisagem da sub-formação parque com palmeiras nos vales e vazantes dos rios. A Savana Estépica Gramíneo-Lenhosa apresenta composição e fisionomia características e diferenciada facilmente das demais formações. Ocupada por nanofanerófitas anãs, espinhosas, sobre um tapete contínuo de capim panasco (Aristida sp.) que assume um aspecto de palha seca no estio. Tabela 1. Lista das árvores que apareceram no levantamento florestal. NOME VULGAR NOME CIENTIFICO Angico Anadenanthera falcata Angico branco Anadenanthera colubrina Aroeira de caboclo Acacia Nigra Bananinha Curatella americana Barbatimão Stryphnodendron adstringes Canafístula Peltofhorum dubium Gameleira Ficus doliaria Gonçalo alves Astronium fraxinifolum Jatobá Hymenaea courbaril Mamãozinho Jacaratia spinosa Mamoninha Mabea fistulifera Moela de galinha Swartzia sp Mussambé Terminalia brasilienses Pau d'arco Tabebuia ochracea Pereiro Platycyamus regnellii Rabo de guariba Dasyphyllum brasiliense Sempre verde n. i. Tinguí Magonia pubescens Vaqueta Combretum sp. Vinhático Plathymenia reticulata Das árvores que apareceram nos levantamentos a Aroeira, Pau d´arco, Gonçalo Alves e Angico ocorrem em formação de floresta estacional sub-montana, sendo que as outras ocorrem tanto em formações de cerrado como em formações de caatinga, não existem espécies de arvores que servem de indicadores de formações florestais, mostrando que existe
  • 18. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 18 fortes influencias destes tipos de vegetação na formação local demonstrando que a tipologia florestal é uma área de transição ou ecótono. Afirma-se isso com base no levantamento usando os índices de Constancia e dominância de espécies. 3.14 Solos Este relatório representa um inventário dos trabalhos já realizados pelo Projeto RADAMBRASIL e IBGE e publicados nas escalas 1:1.000.000 e 1:500.000, os quais devem ser consultados sempre que se necessite de maiores detalhes. Da interação dos fatores e processos de formação dos solos, resultam diferenciações significativas no perfil do solo, considerado como a base para a classificação. Desta forma, a predominância de um ou outro fator conduz a resultados distintos, mas que podem ser comuns a outras regiões do País. No entanto, há solos que somente podem ocorrer, com expressividade, nestas condições ambientais do Nordeste Brasileiro. 3.15 Descrição dos Solos De forma geral os solos podem ser descritos como de Horizonte B estrutural, entretanto, a descrição das classes de solos esta apresentada de maneira bem sucinta (Projeto RADAMBRASIL e no relatório Geografia do Brasil Região Nordeste parte de Solos). De uma forma geral os solos predominantes na Região são os Latossolos, seguidos dos Podzólicos, Solos Litólicos, Areias Quartzosas, Brunos Não Cálcicos e Planossolos Solódicos. Os Solos Litólicos e as Areias Quartzosas apesar de ocuparem um área expressiva da Região Nordeste, apresentam baixo potencial agrícola com limitações devido a profundidade, pedregosidade e/ou rochosidade, relevo, predisposição à erosão e textura grosseira. Os Brunos Não Cálcicos são solos de elevada fertilidade mas que em geral tem limitado aproveitamento agrícola, em conseqüência da deficiência hídrica, devido às condições climáticas das regiões onde ocorrem e também por pouca profundidade, pedregosidade e relevo. Os Planossolos Solódicos e os Solonetz Solodizados têm baixo potencial agrícola com fortes limitações, devido à presença de elevados teores de sódio trocável, drenagem imperfeita e pouca profundidade principalmente do horizonte A. A utilização mais comum para estes solos é a pecuária extensiva que é o caso da propriedade em questão.
  • 19. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 19 4. METODOLOGIA DO INVENTARIO FLORESTAL 4.1 Aspectos técnicos; princípios e critérios. Os inventários florestais podem ser classificados como um sistema de registro de informações sobre um determinado povoamento florestal, no qual são correlacionadas informações quali-quantitativas dos elementos deste povoamento de acordo com um objetivo pré-estabelecido que no caso seja a determinação volumétrica e avaliação. A realização de inventários florestais está vinculada intimamente á teoria de amostragem. As populações florestais são geralmente extensas e abordagens exaustivas ou de 100% de seus indivíduos se tornam extremamente difícil e onerosa. A teoria de amostragem evoluiu nos últimos anos exatamente para permitir que a medição de apenas uma parte desta população, inferior sobre o todo, apresente uma precisão aceitável á um custo mínimo e a um nível de probabilidade previamente especificada. 4.2 Sistema de Amostragem. A amostragem neste trabalho teve como unidade básica à amostra (U.A.), que é a unidade representável da população objeto do inventario florestal. A diferenciação e a distinção alem do mapeamento da vegetação foram efetuados tendo como base, mapas de satélite no entanto, verificou-se in loco que haviam distinções nas tipologias florestais que não são possíveis de distinguir nas imagens utilizadas, por isso, foi realizado reconhecimento posteriormente através de sobrevôo e reconhecimento em caminhamentos realizados em campo através de observação direta. A tipologia florestal encontrada foi apenas uma identificada, não apresentando variações em termos qualitativos. Utilizou-se sistema de parcelas fixas com objetivo de homogeneizar amostragem e dessa forma diminuir a variância e o erro de amostragem. 4. 3 Tamanho e formas das unidades amostrais – U.A. As literaturas a respeito do tamanho ótimo das unidades amostrais para fins de inventário florestal são vastas. Mas não existe uma consistência na decisão sobre o tamanho e forma destas unidades e resta, que este tamanho seja definido a base da experiência e prática do Engenheiro Florestal e um confronto entre precisão e custo do inventario florestal. O tamanho da U.A. deve ser suficientemente grande para conter um mínimo de 20 (vinte) a 30 (trinta) árvores e bastante pequena para não necessitar de um tempo excessivo de caminhamento para a medição. O tamanho ideal de amostra é aquele que representa com boa precisão o total da área inventariada. De qualquer forma, os aspectos práticos relacionados com o tempo da medição deve ser levados em consideração, pois quanto mais tempo se gasta com caminhamento tanto maior será o custo de medição.
  • 20. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 20 Neste trabalho, optou-se pela realização de quadrat´s de 20 x 20 (amostras quadradas), ou seja, uma área amostral de 400 m 2 (0,04 ha) visando praticidade, economia, garantindo que grande parte da área seja amostrada. Tal metodologia desfruta de bom conceito no meio científico, e é bastante empregado nas florestas tropicais e é conhecida como sistema de amostragem aleatória restrita, ou seja, unidades amostrais (U.A.) em faixas distribuídas aleatoriamente. Com esta opção verificou-se que foi possível reduzir o tempo de caminhamento dentro da área aumentando o tempo de medição que é o objetivo do inventário. O comprimento das U.A.’s foi medido com trena de 50 metros, enquanto a largura foi medida com cordas com comprimento conhecido e esticados barbantes para visualização, entretanto, foi observado que as trenas não agüentam por muito tempo, devido ao sub-bosque e intenso manuseio sob vegetação espinhosa, os barbantes não foram suficientes para todas as amostras sendo utilizada a marcação com facões nas arvores para a visualização e referência. 4.4 Intensidade de amostragem; parâmetro e variáveis. Determinada as tipologias florestais e o sistema de amostragem, as dimensões das unidades amostrais o objetivo inicial era que a intensidade de amostragem fosse realizada á nível de 1% em relação á área total da cobertura florestal, entretanto tal intenção foi preliminar, pois não se sabia as características fitofisionômicas que seriam encontradas, após as incursões nas florestas e verificação da dificuldade de amostragem, optou-se por subdividir a amostragem da forma abaixo, entretanto tal amostragem satisfaz o objetivo da quantificação florestal, quando se observa que nas parcelas não há variação tanto dentro como entre as U.A.’s: Subdivisão do Inventário:  5 (cinco) amostras para os 31,9414 há, ou seja em 30,4653 % da área a ser suprimida da propriedade, uma parcela foi descartada em função de cair fora da área de supressão; Foram avaliados quantitativamente e qualitativamente os seguintes parâmetros e variáveis: Qualitativos: Nome vulgar e identificação pelo menos em nível de gênero; solos; relevo local; tipologia florestal e localização espacial de cada amostra por coordenadas planas (UTM). Quantitativos: Diâmetros a altura do peito (CAPs respectivamente); Aturas; Áreas basais; volume em metros cúbicos, em metro estéreo e em MDC.
  • 21. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 21 4.5 Equipamentos empregados para o inventário  Trena de 50 metros;  Facões, foices;  Fichas de campo; Pranchetas e lápis.  Plantas da área e imagens de satélite.  Lap-tops. 4.6 Medição dos CAP’s (centímetros a altura do peito). Os CAP’s foram medidos em arvores acima de 15 cm de circunferência tendo em vista a informação técnica ser a nível pericial, através de fitas métricas flexíveis. Geralmente os erros ocorrem principalmente nas arvores com sapopemas, ou outra forma irregular, podendo apresentar valores maiores ou menores que a realidade. A divisão em classes diamétricas é simplesmente para facilitar a colheita e manipulação dos dados, porém não influi nos resultados. 4.7 Medição das alturas As alturas totais foram estimadas em primeiro momento com vara com altura conhecida colocada ao lado da árvore, entretanto, as características da floresta em questão não permitiram que tal método fosse empregado, pois havia muita dificuldade em caminhar na mata com as varas, tão logo tal método foi substituído pela percepção visual e prática dos técnicos que não fugiam a realidade. É claro que o procedimento utilizado não foi perfeito, todavia os sistemas mais precisos, como o Topografic Abney e o Relaskop (Relascópios) seriam impraticáveis dentro das condições das florestas levantadas, pois a medição da altura é feita com estes instrumentos em uma distancia conhecida, 20 – 30 metros da base das árvores e naquelas características dificilmente a copa das árvores seriam enxergadas. 4.8 Identificação das arvores Utilizou-se como o “mateiro” o próprio proprietário que conhece bastante as árvores locais a nível de nomes vulgares, estes na mata, baseados na forma do fuste, presença de sapopemas, textura e cor da casca, cheiro da folha, tipos de folha, e na cor da madeira pôde diferenciar e identificar os nomes vulgares das mesmas. Com base nestes parâmetros, as arvores foram identificadas e posteriormente a nível de gênero e os nomes científicos foram descritos, com base na área de ocorrência e da região e através de literatura chegou-se a uma identificação, mas não há confirmação precisa em relação ao nível de espécies, pelo menos a nível de gênero é provável que muitas das arvores identificadas estejam corretas. Reconhece-se que uma classificação baseada somente no nome vulgar não atinge a perfeição, uma vez que não foram colhidas amostras de madeira, folhas, flores, semente e frutas para confirmação microscópicas posterior, todavia, acreditamos que o resultado é adequado para os fins do levantamento.
  • 22. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 22 4.9 Cálculos de volumes O volume das árvores foi calculado tendo como base os parâmetros colhidos durante o inventario florestal, ou seja, foram medidos os CAP (circunferência a altura do peito), e estimadas as alturas de cada arvore com o CAP maior ou igual a 15 cm dentro de cada parcela. Os modelos de equação recomendados pelo CETEC, quando não há parâmetros relacionados ao fator de forma, correspondentes as tipologias florestais entre tantas optou-se pela fórmulas que mais se adéquam ao modelo de regressão linear simples tendo os DAP e H como variáveis independentes, desenvolvidas pelo Centro Tecnológico de Minas Gerais – CETEC. VTCC= Volume total com casca VFCC= Volume total do fuste com casca VGCC= Volume de galhos com casca VTCC= 0,00000408657 DAP 2,235528 Ht 0,823993 A área basal das árvores foi calculada com a seguinte formula matemática: AB = DAP 2 . ¶ / 4 DAP = CAP / ¶ ¶ = 3,1416 Ht = Altura total Hc = Altura comercial O nível de abordagem conforme anteriormente dito, constitui-se na medição das árvores acima de 15 cm de CAP. As tabelas correspondentes com o trabalho de campo contêm, a localização UTM das mesmas, diâmetro, circunferência em cm, altura total, área basal, volume em m 3 , e no resumo do inventário temos ainda a descrição dos volumes por parcelas com estimativas em m 3 , estéreos e em MDC. Os nomes científicos estão alocados nas parcelas do inventário. 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO 6.1 Identificações das fitofisionomias florestais A área onde se localiza a Fazenda Várzea do Araçá é uma área de transição vegetacional, embora não haja muita variação em termos de spp. ocorrem diferenças quase que somente a nível de proporção de indivíduos e na proporção volumétrica destes indivíduos. Provavelmente como as mesmas spp. habitam ambientes diversos, conforme a pesquisa bibliográfica descrita estas sofrem bastante influência da geomorfologia e dos regimes de chuvas e influencia dos rios, principalmente os ambientes onde existem mata ciliar, estas árvores devem sofrer algum tipo de stress provocados pela dinâmica dos rios, fazendo
  • 23. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 23 com que se desenvolvam mais, dispersem mais suas sementes, possuam aspectos arquitetônicos diferentes das árvores da várzea e de terra firme. A fitofisionomia encontrada na Fazenda Várzea do Araçá pode ser considerada como:  Savana arborizada ou caatinga arbórea e apresenta elementos de cerrado, e elementos de caatinga e ainda espécies características de área de transição de florestas, uma outra característica é que o local também é conhecido como várzeas caracterizadas por apresentar áreas planas;  Das árvores que ocorrem na área apenas 5 ocorrem em floresta estacional e três delas tem uso limitado, são elas a Aroeira, Braúna e o Gonçalo Alves. Durante os trabalhos de campo, foram realizados os inventários florestais considerando apenas uma tipologia florestal, única denominada como Caatinga arbórea ou Savana estépica arborizada que engloba de forma geral a fitofisionomia local existente. Os levantamentos realizados basearam-se em cada sítio e na prévia delimitação das parcelas no planejamento realizado. Em todos os levantamentos utilizou-se a mesma metodologia para coleta de dados (CAP e Ht). Figura 4. Aspecto da vegetação inventariada. Procurou-se neste trabalho qualificar as árvores ao nível de família, gênero e espécie. A identificação das espécies deve ser considerada adequada, entretanto não está de acordo com as normas e cuidados necessários para experiências científicas, mas não se devem
  • 24. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 24 desprezar os resultados obtidos, pois responde ao objetivo do trabalho e que os dados recolhidos são de grande valor. As listas com os nomes vulgares ou planilhas de campo, foram preservadas como foram descritas em campo na digitação, a identificação de famílias e identificação, pelo menos ao nível de gênero, estão em tabelas em anexo.As áreas inventariadas possuem características de florestas secundárias por apresentarem muitas espécies heliófilas, as espécies foram identificadas com base na literatura e ao nível de nome vulgar (regional). 6.2 Análise estatística x = variação de interesse xi = valor da variável de interesse na unidade de amostra i.N = número de unidades de amostras na população: 5 amostras N = número de unidade de amostras coletadas X = estimativa da media de x S2 = estimativa da variância da média de x = 4,23 S = estimativa do erro padrão = 0,008213402 Sx2 = estimativa da variância da media de x = Sx = estimativa do erro padrão da media de x = Student = 0,000430905 Pearson = 0,9074 E = erro admissível, na unidade da media. = 10% ECA% = Erro de calculado de amostragem Lê = limite de erro admissível = 10%; pré-estabelecido pela instituição normativa nº001 de 13/out/1998 do DOU nº 195 em 20% para o volume real total, com 90% de probabilidade. Tabela 2. Resultados do Inventario Florestal no Cerrado. IC={x - N t.s</= X </= x + t.s} = P IC={ 323,4270 mdc</= 359,3633 mdc </= 395,2997 mdc }=90%
  • 25. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 25 Volume estimado por hectare: 22,5014 m3 Volume estimado em estéreis por hectare: 59,6287 st Volume estimado em MDC por hectare: 11,2507 MDC Estimativa do Volume total em 31,9414 ha: 718,7267 m3 Estimativa do Volume total para a área de Desmate:359,3633 MDC Tabela 3. Lista das árvores, freqüências absolutas e relativas, Constancia e Dominância das espécies. NOME VULGAR NOME CIENTIFICO FA FR D C Angico Anadenanthera falcata 7 3,9106 S Z Angico branco Anadenanthera colubrina 3 1,6760 S Z Aroeira de caboclo Acacia Nigra 42 23,4637 S Z Bananinha Curatella americana 5 2,7933 S Z Barbatimão Stryphnodendron adstringes 1 0,5587 N Z Canafístula Peltofhorum dubium 19 10,6145 S Z Gamelera Ficus doliaria 2 1,1173 N Z Gonçalo alves Astronium fraxinifolum 3 1,6760 S Z Jatobá Hymenaea courbaril 4 2,2346 S Z Mamãozinho Jacaratia spinosa 1 0,5587 N Z Mamoninha Mabea fistulifera 6 3,3520 S Z Moela de galinha Swartzia sp 1 0,5587 S Z Mussambé Terminalia brasilienses 21 11,7318 S Z Pau d'arco Tabebuia ochracea 2 1,1173 S Z Pereiro Platycyamus regnellii 5 2,7933 S Z Rabo de guariba Dasyphyllum brasiliense 6 3,3520 S Z Sempre verde n. i. 3 1,6760 S Z Tinguí Magonia pubescens 37 20,6704 S Z Vaqueta Combretum sp. 10 5,5866 S Z Vinhático Plathymenia reticulata 1 0,5587 N Z
  • 26. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 26 Figura 5. Gráfico de pizza que demonstra a distribuição volumétrica na área a ser suprimida. Angico 1% Angico branco 1% Aroeira de caboclo 7% Bananinha 1% Barbatimão 0% Canafístula 3%Gamelera 0% Gonçalo alves 1% Jatobá 1% Mamãozinho 0% Mamoninha 1% Moela de galinha 0% Mussambé 43% Pau d'arco 1% Pereiro 3% Rabo de guariba 1% Sempre verde 1% Tinguí 28% Vaqueta 2% Vinhático 5% Distribuição das Arvores na Área de Supressão
  • 27. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 27 7. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DO INVENTÁRIO FLORESTAL Após os trabalhos de campo e análise dos dados coletados, conclui-se que o inventário florestal atendeu aos objetivos propostos e procurou-se adequar as informações e atendimento a portaria 13.278/10, notou-se que as áreas da propriedade estão sendo mal aproveitadas, tendo em vista a possibilidade do uso para ampliação e aproveitamento das mesmas trazendo melhoria de vida e recursos ao produtor rural. A vegetação local deve ser caracterizada como área de transição Cerrado x Caatinga e o termo floresta estacional sub-montana não alude as formações na propriedade em questão tendo em vista que a mesma pode ser caracterizada como savana florestada ou caatinga arbórea e ainda apresenta claramente características de uma área transicional e, neste sentido, nota-se distorções entre o MAPA DO IBGE e as informações coletadas e observadas em campo . 8. CONCLUSOES Conclui-se que o ponto de vista deste engenheiro florestal não identificou florestas ou formações na propriedade como sendo pertencentes ao bioma MATA ATLÂNTICA apesar do MAPA DO IBGE e da LEI n. 11.428 de 2006. Fica evidenciado que o INEMA deve promover o devido licenciamento ambiental para o proprietário ampliar sua área de pastagem, além disso, deve-se levar em consideração que o mesmo se trata de pequeno produtor rural e sua área é inferior a um módulo fiscal. Neste momento, o problema econômico é crucial, entre necessidade e valor. Não há como atribuir um valor de uso indireto para áreas de uso direto com maior valor social e econômico. O uso social para alimento e sobrevivência humana é prioritário ao uso indireto e o homem sempre vai ser o centro de toda atividade de preservação e conservação ambiental. Não vejo como limitar o uso do solo do solo na propriedade em questão nos 31,9414 ha 30,4653 % requeridos para supressão e ainda restará na propriedade 14,8216 ha 14,1367 % de áreas remanescentes e APP em 1,3803 ha 1,3165 %. A propriedade não possui a formação florestal aludida na notificação em anexo, em outras palavras, cumpre dizer que o proprietário necessita estar regularizado para continuar sua lavoura, roça e pastagem que é pequena propriedade rural e condição senequanon para sua sobrevivência. Caso seja diferente disso, nota- se um flagrante atentado contra o bom senso não permitir o uso da propriedade condenando ao pequeno produtor rural a preservação e ao uso limitado, sem o direito a uma indenização, que por direito deveria vir subseqüente a imposição em “não fazer” o uso de sua propriedade. Carlos Alberto Monteiro da Silva Engenheiro Florestal, M. Sc./CREA RJ-151593/D Doutorando em Ciências Ambientais e Florestais pela UFRRJ.
  • 28. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 28 EQUIPE TECNICA Gustavo Tavares Amorim Assistente de Campo Igor Monteiro Estagiário Rafael Soares Rodrigues Tecnico em edificações 10. LITERATURA CONSULTADA 1 - AB´SABER A.N. Significado geomorfológico da rede hidrográfica do Nordeste Oriental brasileiro. Boletim Geográfico, Rio de Janeiro, v.15, n.139, p.459-463, l957. 2 - ALBUQUERQUE, J. do P.T. Inventário hidrogeológico do Nordeste, Folha n o 15-Jaguaribe- SE. Recife: SUDENE, 1970. 187p. (Sér. Hidrogeologia, SUDENE, 32). 3 - ALMEIDA, M. do C.B. de. Contribuição ao estudo da morfologia fluvial do médio rio de Contas-Bahia. Salvador: Universidade Federal; Instituto de Geociências, 1983. 146p. Tese. 4 - ANDRADE, F.A. de. O secular problemas das secas do Nordeste brasileiro. Boletim Cearense de Agronomia, Fortaleza, n.11, p.39-49, 1970. 5 - ANDRADE, M.C. de. O processo de ocupação do espaço regional do Nordeste. 2. ed. Recife: SUDENE, 1979. (Sér. Estudos Regionais, SUDENE, 1). 6 - _____. O desafio ecológico: utopia e realidade. São Paulo: HUCITEC, 1994. 7 - ANUÁRIO MINERAL BRASILEIRO. Brasília: DNPM, 1991. v.20. 8 - ARAÚJO, J.A. de A. et al. Barragens no Nordeste do Brasil; experiência do DNOCS em barragens na região semi-árida. 2. ed. Fortaleza: DNOCS, 1990. 328p. 9 - AZEVEDO, L.M.P.; MOREIRA, R. de C. Uso Potencial da Terra. In: PROJETO RADAMBRASIL. Folhas SB.24/25-Jaguaribe/Natal. Rio de Janeiro, 1981. 744p. (Levantamento de Recursos Naturais, 23) p.706-728.
  • 29. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 29 10 - BADARANE, M. et al. Avaliação regional do setor mineral - Maranhão. Brasília, DNPM, 1977. 186p. (Boletim, 44). 11 - BAHIA. Secretaria do Saneamento e Recursos Hídricos. Coordenação de Recursos Hídricos. Plano de valorização dos recursos hídricos da bacia do rio Paraguaçu. Salvador, 1974. 2v. 12 - BARROS, M.J.G. et al. Geologia. Potencial dos Recursos Hídricos. In: PROJETO RADAMBRASIL. Folhas SB.24/25-Jaguaribe/Natal. Rio de Janeiro, 1981. 740p. (Levantamento de Recursos Naturais, 23) p.198-280. 13 - BARROS DA SILVA, S.; ASSIS, J.S. de. As regiões fitoecológicas, sua natureza e seus recursos econômicos. Estudo fitogeográfico. In: PROJETO RADAMBRASIL. Folha SD.23- Brasília. Rio de Janeiro, 1982. 655p. (Levantamento de Recursos Naturais, 29) p.465-494. 14 - BASÍLIO, J.A.F.; BRONDI, M.A. Distrito magnesífero da região de Licínio de Almeida, Bahia. In: SCHOBBENHAUS, C.; COELHO, C.E.S. (Coord.).Principais depósitos minerais do Brasil; ferro e metais da indústria do aço. Brasília: DNPM/CVRD, 1986. v.2, p.178-185. 15 - BELTRÃO, A.E. de A. Inventário hidrogeológico do Nordeste, Folha n o 6 Fortaleza-SE. Recife: SUDENE, 1970. 141p. (Sér. Hidrogeologia, SUDENE, 28). 16 - BEZERRA, A.T. et al. Avaliação regional do setor mineral - Ceará. Brasília: DNPM, 1985. (Boletim, 46). 17 - BRANCO, A.C. de A. Principais depósitos minerais: conceitos metodologia e listagem. In: SCHOBBENHAUS, C. et al. (Coord.). Geologia do Brasil; texto explicativo do mapa geológico do Brasil e da área oceânica adjacente, incluindo depósitos minerais, escala 1:2.500.000. Brasília: DNPM, 1984. 501p. p.359-365. 18 - BRASIL. DNPM. Avaliação regional do setor mineral - Paraíba. Brasília, 1979. 77p. (Boletim, 51). 19 - _____. Balanço mineral brasileiro; bens minerais selecionados. Brasília, 1988. 338p. 20 - BRASIL. Presidência da República. Comissão Interministerial para preparação da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. O desafio do desenvolvimento sustentável. Brasília, 1991. 204p. 21 - BRAZ, E. Princípios de economia mineral. João Pessoa: UFPB/CCT/DMG, 1983. mimeografado.
  • 30. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 30 22 - BRAZÃO, J.E.M.;ARAÚJO, A.P. de. As regiões fitoecológicas, sua natureza e seus recursos econômicos. Estudo fitogeográfico. In: PROJETO RADAMBRASIL. Folha SD.24- Salvador. Rio de Janeiro, 620p. (Levantamento de Recursos Naturais, 24)p.405-464. 23 - BRITO NEVES, B.B. de. Inventário hidrogeológico básico do Nordeste, Folha n 0 24- Aracaju-SE. Recife: SUDENE, 284p. (Sér. Hidrogeologia, SUDENE, 26). 24 - BRITO NEVES, B.B. de; MANOEL FILHO, J. Geologia e províncias hidrogeológicas da Bahia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 26, Belém, 1972. Anais... Belém; Sociedade Brasileira de Geologia, 1972. v.1, p. 195-214. 25 - BRIZZI, A.S; ROBERTO, F.A. da C. Jazida de cobre de Pedra Verde-Viçosa do Ceará, Ceará. In: SCHOBBENHAUS, C; COELHO, C.E.S. (Coord.). Principais depósitos minerais do Brasil; metais básicos não-ferrosos, ouro e alumínio. Brasília: DNPM/CVRD, 1988.v.3,p.71-80. 26 - CAMPOS, C.W.M.; RIBEIRO, E.M. A exploração de petróleo no Brasil. In: SCHOBBENHAUS, C. COELHO, C.E.S. (Coord.). Principais depósitos minerais do Brasil; recursos minerais energéticos. Brasília: DNPM/CVRD, 1985. V.1, p.41-68. 27 - CAPRA, F. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 1982. 28 - CARVALHO FILHO, A.R. de; QUEIROZ, E.T. de; LEAHY, G.A.S. Jazida de cromita de Pedras Pretas, Município de Santa Luz, Bahia. In: SCHOBBENHAUS, C.; COELHO, C.E.S. (Coord.). Principais depósitos minerais do Brasil; ferro e metais da indústria do aço. Brasília: DNPM/CVRD, 1986. v.2, p.235-248. 29 - CENTRO DE ESTATÍSTICA E INFORMAÇÕES (BA). Açudes públicos da Bahia; disponibilidades hídricas em reservatórios de grande e médio porte. Salvador, 1984. 286p. 30 - COIMBRA, J. de A.A. O outro lado do meio ambiente. São Paulo: CETESB, 1985. 31 - _____. Proposta de enfoque e abordagem da questão ambiental e bases culturais para o planejamento e administração dos recursos naturais; ementa. Salvador: VII CURPLAN/UCSAL/CRA, 1991. mimeografado. 32 - COMPANHIA DE ENGENHARIA RURAL DA BAHIA. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia CERB-1. Salvador, 1975. v.1-2. 33 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia .CERB-1. Salvador, 1975. v.2-3. 34 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1. Salvador, 1977. v.4.
  • 31. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 31 35 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1. Salvador, 1979. v.5. 36 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1. Salvador, 1979. v.6. 37 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1. Salvador, 1980. v.7-8. 38 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1. Salvador, 1981. v.9. 39 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1 (Poços 901 a 1100). Salvador, 1983. v.10. 40 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1 (1101 a 1300). Salvador, 1984. v.11. 41 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1 (1301 a 1500). Salvador, 1985. v.12. 42 - COSTA, W.D. A hidrogeologia do cristalino à luz da mecânica das rochas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, 1. Recife, 1980. Anais... Recife: Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, 1980. 626p. p.375-383. 43 - CPRM. Projeto Miriri. In: _____. Catálogo geral de produtos e serviços: Pesquisa mineral. Patrimônio mineral. Belo Horizonte: SER/BH da Diretoria de Geologia e Recursos Hídricos, 1995. 132p. 44 - CRUZ, W.B. da. Alguns aspectos de circulação e salinização de água subterrânea em rochas cristalinas no Nordeste do Brasil. Recife: SUDENE, 1967. 18p. (Sér. Hidrogeologia, SUDENE, 8). 45 - CRUZ, W.B. da; FRANÇA, H.P.M. de. Inventário hidrogeológico do Nordeste, Folha n 0 14- Jaguaribe-SO. Recife: SUDENE, 1970. 222p. (Sér. Hidrogeologia, SUDENE, 31). 46 - CRUZ, W.B. da; MELO, F. de A.F. Estudo geoquímico preliminar das águas subterrâneas do Nordeste do Brasil. Recife: SUDENE, 1974. 125p. (Sér. Hidrogeologia, SUDENE, 12). 47 - DANTAS, M. et al. Diagnóstico ambiental do Recôncavo baiano. Salvador, IBGE/DRG/DEXBA, 1990. 70p. 48 - DIEGUES, A.C. Desenvolvimento sustentado, gerenciamento geoambiental e o de recursos naturais. Cadernos FUNDAP, v.9, n.16, 1989. 49 - DINIZ, J.A.F.; DUARTE, A.C.D. A região cacaueira da Bahia. Recife: SUDENE, 1983. (Sér. Estudos Regionais, SUDENE, 10).
  • 32. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 32 50 - DUARTE, P.M.; FONTES, C.F. Minas de cromita das fazendas Limoeiro e Pedrinhas, município de Campo Formoso, Bahia. In: SCHOBBENHAUS, C.; COELHO, C.E.S. (Coord.). Principais depósitos minerais do Brasil; ferro e metais da indústria do aço. Brasília: DNPM/CVRD, 1986. v.2, p.207-214. 51 - EMBRAPA. Pacotes tecnológicos para diversas culturas temporárias e permanentes do Nordeste; Circulares, Brasília, s.d. 52 - _____. Sistema de produção para diversas culturas temporárias e permanentes do Nordeste; circulares. Brasília, s.d. 53 - ESPOURTEILLE, F.; FLEISCHER, R. Mina de chumbo de Boquira, Bahia. In: SCHOBBENHAUS, C.; COELHO, C.E.S. (Coord.). Principais depósitos minerais do Brasil; metais básicos não-ferrosos, ouro e alumínio. Brasília: DNPM/CVRD, 1988. v.3, p.91-99. 54 - FERRAN, A. de. Mina de ouro de São Francisco, Currais Novos, Rio Grande do Norte. In: SCHOBBENHAUS, C.; COELHO, C.E.S. (Coord.). Principais depósitos minerais do Brasil; metais básicos não-ferrosos, ouro e alumínio. Brasília: DNPM/CVRD, 1988.V.3, P.589-595. 55 - FIGUEREDO, M.A. As serras úmidas no Ceará e a produção alimentar para o semi-árido cearense. Fortaleza: DEDEINHA, 1988. 15p. (Coleção Mossoroense, Sér. B. n.523). 56 - FONSECA, A.L.B. da; AZEVEDO, L.M.P. Uso Potencial da Terra. Climatologia. In: PROJETO RADAMBRASIL. Folhas SC.24/25-Aracaju/Recife. Rio de Janeiro, 1983. 856p. (Levantamento de Recursos Naturais, 30) p.812-831. 57 - FONT-QUER, P. Dicionário de Botânica. 3ed. Barcelona, Labor, 1970, 125p. 58 - FRANÇA, F.A.B. de et al. Geologia. Recursos Minerais e sua metalogenia. In: PROJETO RADAMBRASIL. Folhas SB.24/25-Jaguaribe/Natal. Rio de Janeiro, 1981. 740p. (Levantamento de Recursos Naturais, 23) p.176-198. 59 - FREITAS, E.M. de COSTA PINTO, G.C.V. Clima. In: IBGE. Geografia do Brasil; Região Nordeste. Rio de Janeiro, 1984 (no prelo). 60 - GITEW/SUMEN-CVRD. Jazida de ouro da fazenda Maria Preta, Santa Luz, Bahia. In: SCHOBBENHAUS, C.; COELHO, C.E.S. (Coord.). Principais depósitos minerais do Brasil; metais básicos não-ferrosos, ouro e alumínio. Brasília: DNPM/CVRD, 1988. v.3, p.445-461.
  • 33. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 33 61 - GOMES, M.A.F. O maciço do Baturité - uma abordagem ecológica. In: ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS, 3., Fortaleza, 1978. Excursões... Fortaleza, Associação dos Geógrafos Brasileiros/Universidade Federal do Ceará/SUDEC, 1978. p.43-59. 62 - GONÇALVES, C.W.P. Possibilidades e limites da ciência e da técnica diante da questão ambiental. In: SEMINÁRIOS UNIVERSIDADE E MEIO AMBIENTE; DOCUMENTOS BÁSICOS, 1989. Brasília: IBAMA, 1990. 253p. p.125-147. 63 - GONÇALVES, R. do N.; PEREIRA, R.F. Uso Potencial da Terra. Climatologia. In: PROJETO RADAMBRASIL. Folha SD.24-Salvador. Rio de Janeiro, 1981. 624p. (Levantamento de Recursos Naturais, 24) p.582-608. 64 - GUIMARÃES NETO, L. Introdução à formação econômica do Nordeste. Recife: FUNDAJ; Ed. Massangana, 1989. 65 - GUSMÃO, A. de M. et al. Avaliação regional do setor mineral - Alagoas. Brasília; DNPM, 1981. 92p. (Boletim, 54). 66 - HIDALGO, P. Manejo conservacionista de bacias hidrográficas; metodologia do diagnóstico físico conservacionista em bacias hidrográficas. Porto Alegre: SUDESUL/CEEE, 1989. 27p. (Apostila, 6) mimeografado. 67 - _____. Diagnóstico contaminação ambiental. Londrina-PR: Censo de Manejo Conservacionista em Bacias Hidrográficas, 1990. 17p. (Apostila, 13) mimeografado. 68 - _____. Diagnóstico recurso água. Londrina-PR: Censo de Manejo Conservacionista em Bacias Hidrográficas, 1990. 10p. (Apostila, 10) mimeografado. 69 - _____. Diagnóstico recurso fauna. Londrina-PR: Censo de Manejo Conservacionista em Bacias Hidrográficas, 1990. 26p. (Apostila, 12) mimeografado. 70 - _____. Diagnóstico recurso solo. Londrina-PR: Censo de Manejo Conservacionista em Bacias Hidrográficas, 1990. 13p. (Apostila, 9) mimeografado. 71 - _____. Diagnóstico recurso vegetação. Londrina-PR: Censo de Manejo Conservacionista em Bacias Hidrográficas, 1990. 14p. (Apostila, 11) mimeografado. 72 - _____. Metodologia do plano ambiental. Vitória: CVRD, 1991. 73 - HUECK, K. As florestas da América do Sul: ecologia, composição e importância econômica. Trad. Hans Reichardt. São Paulo: Ed. Universidade de Brasília, 1972. 466p.
  • 34. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 34 74 - IBDF; PROJETO RADAMBRASIL. A vegetação da região Nordeste; atualização dos antropismos e inventário. Salvador, 1984. 155p. 75 - IBGE. Censo agropecuário Alagoas; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979. 377p. (Sér. Regional, v.1 t.11). 76 - _____. Censo agropecuário Alagoas; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.2, t.3, n.13. 77 - _____. Censo agropecuário Alagoas; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991. 353p. v.15. 78 - _____. Censo agropecuário Bahia; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979. 551p. (Sér. Regional, v.1, t.13, 1 a parte). 79 - _____. Censo agropecuário Bahia; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979. 1113p. (Sér. Regional, v.1, t.13, 2 a parte). 80 - _____. Censo agropecuário Bahia; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.2, t.3, n.15, 1 a parte. 81 - _____. Censo agropecuário Bahia; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.2, t.3, n.15, 2 a parte. 82 - _____. Censo agropecuário Bahia; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991. 83 - _____. Censo agropecuário Ceará; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979. 696p. (Sér. Regional, v.1, t.7). 84 - _____. Censo agropecuário Ceará; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.2, t.3, n.9, 1 a parte. 85 - _____. Censo agropecuário Ceará; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.2, t.3, n.9, 2 a parte. 86 - _____. Censo agropecuário Ceará; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991. 519p. v.11. 87 - _____. Censo agropecuário Maranhão; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979. 502p. (Sér. Regional, v.1, t.5).
  • 35. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 35 88 - _____. Censo agropecuário Maranhão; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.2, t.3, n.7. 89 - _____. Censo agropecuário Maranhão; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991. 486p. v.9. 90 - _____. Censo agropecuário Paraíba; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979. 651p. (Sér. Regional, v.1, t.9). 91 - _____. Censo agropecuário Paraíba; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.2, t.3, n.11. 92 - _____. Censo agropecuário Paraíba; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991. 488p. v.13. 93 - _____. Censo agropecuário Pernambuco; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979. 661p. (Sér. Regional, v.1, t.10). 94 - _____. Censo agropecuário Pernambuco; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.2, t.3, n.12. 95 - _____. Censo agropecuário Pernambuco; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991. 547p. v.14. 96 - _____. Censo agropecuário Piauí; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979. 520p. (Sér. Regional, v.1, t.6). 97 - _____. Censo agropecuário Piauí; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.2, t.3, n.8. 98 - _____. Censo agropecuário Piauí; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991. 401p. v.10. 99 - _____. Censo agropecuário Rio Grande do Norte; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979. 504p. (Sér. Regional, v.1, t.8). 100 - _____. Censo agropecuário Rio Grande do Norte; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.2, t.3, n.10. 101 - _____. Censo agropecuário Rio Grande do Norte; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991. 462p. v.12.
  • 36. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 36 102 - _____. Censo agropecuário Sergipe; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979. 377p. (Sér. Regional, v.1, t.12). 103 - _____. Censo agropecuário Sergipe; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.2, t.3, n.14. 104 - _____. Censo agropecuário Sergipe; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991. 305p. v.16. 105 - _____. Censo demográfico Alagoas; 8 o recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1972. 383p. (Sér. Regional, v.1, t.11). 106 - _____. Censo demográfico Alagoas, dados gerais - migração - instrução - fecundidade - mortalidade; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro 1982. v.1, t.4, n.13. 107 - _____. Censo demográfico Alagoas, mão-de-obra; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.13. 108 - _____. Censo demográfico Alagoas - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 156p., v.15. 109 - _____. Censo demográfico Bahia; 8 o recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1973. 845p. (Sér. Regional, v.1, t.13). 110 - _____. Censo demográfico Bahia, dados gerais - migração - instrução - fecundidade; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.1, t.4, n.15. 111 - _____. Censo demográfico Bahia, mão-de-obra; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.1,t.5, n.15. 112 - _____. Censo demográfico Bahia - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 600p., v.17. 113 - _____. Censo demográfico Ceará; 8 o recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1973. 621p. (Sér. Regional, v.1, t.7). 114 - _____. Censo demográfico Ceará, dados gerais - migração - instrução - fecundidade - mortalidade; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.1, t.4, n.9. 115 - _____. Censo demográfico Ceará, mão-de-obra; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.9. 116 - _____. Censo demográfico Ceará - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 523p. v.11.
  • 37. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 37 117 - _____. Censo demográfico Maranhão; 8 o recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1973. 461p. (Sér. Regional, v.1, t.5). 118 - _____. Censo demográfico Maranhão, dados gerais - migração - instrução - fecundidade - mortalidade; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1982. v.1, t.4, n.7. 119 - _____. Censo demográfico Maranhão, mão-de-obra; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.7. 120 - _____. Censo demográfico Maranhão - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 470p. v.9. 121 - _____. Censo demográfico Paraíba; 8 o recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1973. 503p. (Sér. Regional, v.1, t.9). 122 - _____. Censo demográfico Paraíba, dados gerais - migração - instrução - fecundidade - mortalidade; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1982. v.1, t.4, n.11. 123 - _____. Censo demográfico Paraíba, mão-de-obra; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.11. 124 - _____. Censo demográfico Paraíba - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 259p., v.13. 125 - _____. Censo demográfico Pernambuco; 8 o recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1972. 551p. (Sér. Regional, v.1, t.10). 126 - _____. Censo demográfico Pernambuco, dados gerais - migração - instrução - fecundidade - mortalidade; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1982. v.1, t.4, n.12. 127 - _____. Censo demográfico Pernambuco, mão-de-obra; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.12. 128 - _____. Censo demográfico Pernambuco - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 341p. v.14. 129 - _____. Censo demográfico Piauí; 8 o recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1972. 381p. (Sér. Regional, v.1, t.6). 130 - _____. Censo demográfico Piauí, dados gerais - migração - instrução - fecundidade - mortalidade; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1982. v.1, t.4, n.8. 131 - _____. Censo demográfico Piauí, mão-de-obra; 9 o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.8.
  • 38. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 38 132 - _____. Censo demográfico Piauí - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 159p., v.10. 133 - _____. Censo demográfico Rio Grande do Norte; 8 o recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1973. 471p. (Sér. Regional, v.1, t.8). 134. FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Anuário Estatístico do Brasil. Rio de Janeiro, v. 56. 1996. 890p. 135. SCOLFORO, J. R. S. Inventário Florestal. Lavras, UFLA/FAEPE. 1993. 228p. 135. SCOLFORO, J. R. S. Manejo Florestal. Lavras, UFLA/FAEPE. 1997. 438p.
  • 39. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 39 ANEXO I. Relatório fotográfico Figura 6. Aspecto das árvores na área. Figura 7. Aspecto geral da floresta.
  • 40. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 40 Figura 8. Sede da propriedade.
  • 41. Consultoria Técnica Especializada minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta – minuta - minuta 41 ANEXO II