O documento descreve a teoria da tectónica de placas e como explica a deriva dos continentes e atividade vulcânica. A exploração dos oceanos revelou dorsais meio-oceânicas e placas litosféricas que se movem. A teoria propõe que as placas se movem umas em relação às outras em limites divergentes, convergentes e transformantes. Isto causa fenômenos como falhas, dobras, vulcões e terremotos.
A Dinâmica Interna da Terra: Teoria da Tectónica de Placas
1. A Dinâmica interna da Terra
O Vulcanismo
João Oliveira, João Santos, Leonora Ferreira e Miguel Ângelo
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Bibliografia.
3. Alfred Wegener
Alfred Wegener de nacionalidade alemã, nasceu em 1880 e em 1904 já tinha
um doutoramento em astronomia pela universidade de Berlim. Contudo, era também
um apaixonado por outras áreas, como a geofísica e a meteorologia.
4. Teoria Proposta por Wegener
A Teoria de Wegener Proposta à comunidade científica, foi que os continentes,
antigamente estavam todos juntos (Pangeia), e eram rodeados por uma só oceano
(Pantassala)
Mais tarde a Pangeia dividiu-se em 2 grandes grupos : a Laurásia ( América do Norte ,
Europa e Ásia ) e a Gondwana (América do Sul , África , Austrália e Antártica).
E depois, os continentes movimentaram-se até o formato atual.
Para fundamentar a sua ideia apresentou vários argumentos.
6. Argumentos apresentados por Wegener
• Argumentos Morfológicos:
Argumentos Morfológicos
Wegener ao observar no mapa a configuração dos bordos da costa oriental da
América do Sul e de África, concluiu que estes se ajustavam como peças de um puzzle.
7. Argumentos apresentados por Wegener
• Argumentos Geológicos:
Argumentos Geológicos
Wegener encontrou correspondência, entre as rochas que se encontravam de um e do
outro lado do Oceano Atlântico. Verificou que a natureza , a idade e semelhanças estruturais
das rochas da América do Sul são idênticas as existentes na África do Sul.
8. Argumentos apresentados por Wegener
• Argumentos Paleontológicos:
Argumentos Paleontológicos
Através do estudo dos fósseis, Wegener encontrou vários exemplares dos
mesmos fósseis em continentes, que hoje se encontram muito afastados.
9. Exploração dos Fundos Oceânicos
O interesse pela Teoria da deriva dos continentes reacendeu-se, por volta, de
1950 quando se começou a analisar os resultados dos estudos não considerados nas
discussões anteriores : Exploração dos fundos oceânicos.
10. Exploração dos Fundos Oceânicos
Durante a segunda Guerra Mundial a detenção de submarinos, permitiu
recolher novos dados sobre o relevo dos oceanos. Descobriu-se que a superfície do
fundo oceânico tem um relevo acidentado. Existem cordilheiras de montanhas
submarinas ( dorsais médio oceânicas).
Dorsais Médio Atlânticas
11. Exploração dos Fundos Oceânicos
Com a exploração dos fundos oceânicos identificaram-se:
fossas oceânicas;
planícies abissais;
dorsais médio oceânicas.
12. O Magnetismo das Rochas
Para além, da exploração do fundo dos oceanos, desenvolveu-se, o estudo do
Magnetismo das Rochas. Os cientistas descobriram que as rochas de ambos os lados do rifte,
apresentavam a mesma direção.
13. O Magnetismo das Rochas
Através de inúmeras pesquisas, os cientistas chegaram à conclusão que, devido ao facto
da crusta oceânica ser mais densa do que a crusta continental, quando os bordos de ambas se
encontram, a crusta oceânica mergulha sob a crusta continental.
14. Teoria da Tectónica de placas
O estudo da exploração do fundo dos oceanos e do magnetismo da rochas abriu
caminho para a formulação de uma nova teoria : A teoria da tectónica de placas. A teoria da
tectónica de placas divide a litosfera em placas que se movimentam.
15. Teoria da Tectónica de placas
Os cientistas descobriram que as placas litosféricas são constituídas por rochas da crusta
terrestre, e da parte superior do manto. Este conjunto rochoso forma a litosfera. A litosfera
flutua sobre um manto quente e semifluido.
16. Movimento das Placas Litosféricas
Segundo a teoria da tectónica de placas, a litosfera encontra-se dividida em placas
litosféricas. O movimento dessas placas é a causa fundamental da deriva dos continentes.
17. Limites das Placas Litosféricas
Existem três tipos de Limites entre placas litosféricas:
Limites Convergentes;
Limites Divergentes;
Limites Transformantes.
18. Limites das Placas Litosféricas
Limites Divergentes.
Nas dorsais gera-se, continuamente, nova litosfera. A deslocação destas placas provoca,
também nas zonas de rifte, sismos e erupções vulcânicas.
19. Limites das Placas Litosféricas
Limites Convergentes.
Nas zonas de subdução as placas litosféricas convergem e colidem. Nestas zonas, a
litosfera destrói-se, continuamente.
20. Limites das Placas Litosféricas
Limites transformantes.
As zonas onde duas placas litosféricas deslizam, horizontalmente, uma em relação à
outra, apresentam limites transformantes, onde a litosfera nem é criada nem destruída.
21. Falhas e dobras
A mobilidade das placas litosféricas, provocam modificações lentas na superfície
terrestre, estas levam à formação de grandes cadeias montanhosas, ou seja, as Cadeia
Montanhosas formam-se a partir da colisão entre Placas Litosféricas.
22. Falhas
Falhas são deformações causadas por forças compressivas. Para se formarem falhas é preciso
que as rochas tenham um comportamento frágil (fraturarem-se).
Existem três tipos de Falhas:
Falha Normal;
Falha Inversa;
Falha de Desligamento.
23. Falhas
Falha Normal:
A falha normal resulta de forças distensivas. As rochas fraturam-se e originam dois
compartimentos: que se deslocam ao longo da superfície da falha. O teto desce relativamente
ao muro.
24. Falhas
Falha Inversa:
A falha inversa resulta de forças compressivas. As rochas fraturam-se e originam dois
compartimentos que se deslocam ao longo da superfície da falha. o teto sobe relativamente ao
muro.
25. Falhas
Falha de Desligamento:
A falha de desligamento resultam de forças horizontais e opostas. As rochas fraturam-se
e originam dois compartimentos que se deslocam horizontalmente ao longo da superfície da
falha.
26. Dobras
As dobras são estruturas visíveis a diferentes escalas, inclusivamente à vista desarmada.
Resultam de deformações irrevisíveis e permanentes originadas por forças do tipo compressivo.
Para que estas estruturas se formem, as rochas tem que apresentar um comportamento dúctil,
isto é, sem fraturas.
27. Dobras
As forças compressivas, atuam, provocando a diminuição da distância entre os
elementos da rocha originando-se uma dobra. Existem vários tipos de dobras.
28. Consequências da Dinâmica Interna da
Terra
O movimento das Placas Litosféricas, e a exploração dos fundos
oceânicos, abriram as portas para o estudo do vulcanismo e da
sismologia.
29. Atividade Vulcânica
O vulcanismo consiste na emissão para o exterior de diversos produtos, no estado sólido, líquido e gasoso,
através de aberturas da superfície da crosta nos continentes e nos fundos oceânicos. Os progressos nas
investigações científicas têm demonstrado que o fenómeno do vulcanismo estão intimamente relacionados
com a expansão dos fundos oceânicos e com o movimento das placas tectónicas.
30. O Que é um Vulcão?
Vulcões são aberturas que se produzem na crosta terrestre e pelos
quais jorram para o exterior o magma, gases e partículas quentes ( como
cinzas) existentes no interior da Terra.
31. Constituição de um Vulcão
Os vulcões apresentam 4 elementos básicos, a chaminé, canal por onde sobem o magma, os gases e as
partículas quentes; o cone, formado pela acumulação das substâncias vulcânicas à superfície; a cratera, que
é a abertura da chaminé na parte superior do cone por onde são expelidos os produtos da atividade
vulcânica; e a câmara magmática, local onde se encontra o magma situado em zonas profundas da crosta
terrestre.
32. Erupções fissurais
Nem todas as erupções vulcânicas estão associadas a um cone vulcânico, também existem erupções fissurais
onde os materiais, são expelidos através de fraturas mais ou menos extensas e profundas.
33. Vulcões Extraterrestres
A Terra ao contrário do que se suponha até há algum tempo, não é o único planeta do Sistema
Solar que possui vulcões.
Assim, os vulcões não são raros no Sistema Solar e o estudo dos «vulcões extraterrestres» abre um campo
de estudo novo para os vulcanólogos.
34. Vulcanólogos
Os vulcanólogos observam permanentemente os vulcões para os estudar e tentar prever o seu próximo
despertar. Colocam numerosos aparelhos científicos nas suas proximidades para registar a atividade sísmica
e para recolher os gases libertados e amostras de lava. As medições e as amostras recolhidas servem para
melhor se compreender os fenómenos vulcânicos, para tentar prever a sua ocorrência e estudar o interior
da Terra.
35. Tipos de Erupção
Existem quatro tipos de erupções vulcânicas:
Erupção efusiva- caracteriza-se pela emissão tranquila e silenciosa de lava muito fluida, que solidifica
lentamente. A lava, muitas vezes, transborda da cratera, provocando autênticos rios de lava.
Na erupção efusiva a lava é muito fluida, e muito pobre em gases, a lava chega a formar longas escoadas.
Mauna Loa Kilauea
36. Tipos de Erupção
Erupção explosiva- caracteriza-se pela emissão violenta de produtos vulcânicos. A lava é muito viscosa e
solidifica rapidamente, originando agulhas vulcânicas, que ao subir atingem muitos metros de altura.
Na erupção explosiva, a lava é viscosa, e rica em gases, as escoadas são muito curtas, e são libertadas
cinzas, lapili e bombas do vulcão.
Pinatubo Monte Pelée
37. Tipos de Erupção
Na erupção mista, a lava é fluida, e pobre em gases, as escoadas são curtas, e são expelidas lapilis, cinzas e
bombas do Vulcão.
Erupção mista- caracteriza-se por apresentar períodos de tranquila emissão de lava, alternando com
períodos explosivos de pouca violência. As escoadas de lava são geralmente curtas, e apresentam um grau
intermédio de viscosidade.
Santa Helena Stromboli
38. Tipos de Erupção
Na erupção catastrófica, a lava é muito viscosa, e rica em gases, os materiais sólidos (pequenos) formam
uma nuvem ardente.
Erupção catastrófica- é uma erupção com lava muito viscosa. A lava não escorre e acumula-se na cratera
formando uma agulha vulcânica. O gás que fica retido na chaminé sai e origina a nuvem ardente. Se
existirem piroclastos transformam-se em cinzas.
É o vulcanismo mais perigoso.
Saint Louis Yellowstone
39. Consequências e
Benefícios da atividade
Vulcânica
• Caldeiras:
As caldeiras formam-se na sequência de erupções vulcânicas sucessivas, em que a câmara
magmática se vai esvaziando.
Quando fica vazia, o edifício vulcânico torna-se instável por falta de apoio e a parte do cone, geralmente a
central, abate, dando origem a uma depressão limitada por rebordos irregulares. Normalmente, nestas
formações ocorre a acumulação de água originando lagoas.
40. Manifestações secundárias do Vulcanismo
Existem três tipos de manifestações secundárias:
Fumarolas;
Geiser;
Fontes termais.
As fumarolas são emanações de pequenas nuvens de vapor a temperaturas elevadas, libertadas
através de fendas do cone vulcânico.
41. As geiser são jatos de água quente e vapor projetados a enorme altura e intermitentemente.
42. As fontes termais são fontes de água, a elevada temperatura, contendo dissolvidas substâncias
minerais, normalmente com valor medicinal.
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44. As nascentes termais do
vulcão Copahue, ricas em
minerais, são utilizadas para
tratamentos de pele.
As cinzas vulcânicas são utilizadas em tratamentos medicinais no Japão.
Energia Geotérmica é formada a partir
de fontes termais.
45. Exercícios:
1- Indica dois exemplos utilizados por Wegener para apoiar a teoria da deriva dos continentes.
R: Dois exemplos são os geológicos e os morfológicos.
2-O que são falhas e dobras?
R: Falhas são deformações causadas por forças compressivas. Para se formarem falhas é preciso que as
rochas tenham um comportamento frágil (fraturarem-se). As dobras são deformações irrevisíveis e
permanentes originadas por forças do tipo compressivo.
3-O que é um vulcão?
R: Vulcões são aberturas que se produzem na crosta terrestre e pelos quais jorram para o exterior o
magma, gases e partículas quentes ( como cinzas) existentes no interior da Terra.
4-Indica as partes que constituem um vulcão.
46.
47.
48. M a t e r ia l u t iliz a d o n a e x p e r iê n c ia ( s im u la ç ã o
d e u m a e r u p ç ã o v u lc â n ic a )
• D ic ro m a to d e a m ó n io ,
• R e c ip ie n t e d e v id ro ( t ig e la ) ,
• F ó s f o ro s .
49. M a n u a l d o p ro fe ss o r
B i b l i o grafi a
E c o s fe ra – T e r ra n o E s p a ç o | T e rra e m T ra n s fo rm a ç ã o
C iê n c ia s N a tu ra is – 7 º A n o
M a ria T e re s a A g ria e V a n d a M a r ia S a lv a te rra
C a d e rn o d e A tiv id a d e s
E c o s fe ra – T e r ra n o E s p a ç o ! T e rra e m T ra n s fo rm a ç ã o
C iê n c ia s N a tu ra is – 7 º A n o
M a ria T e re s a A g ria e V a n d a M a r ia S a lv a te rra
N o v o D e sc o b r ir a T e r ra 7
C iê n c ia s F ís ic a s e N a tu ra is
C ris tin a A n tu n e s , M a n u e la B is p o e P a u la G u in d e ir a .
N o v o D e sc o b r ir a T e r ra 7 C a d e rn o d e A tiv id a d e s
C iê n c ia s F ís ic a s e N a tu ra is
C ris tin a A n tu n e s , M a n u e la B is p o e P a u la G u in d e ir a .