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LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO DE PLANTAS
      DANINHAS EM ÁREA COM SISTEMA AGROFLORESTAL
        Coevas, Caetana A.1(IC); Silva, Rafael, J. N. 1(O); Pereira, Maria, R. R.1(C)
                                navas_rj@yahoo.com.br
                      1
                        Faculdade de Tecnologia de Capão Bonito

        Os sistemas agroflorestais são sistemas de uso e ocupação do solo em que plantas
lenhosas perenes são manejadas em associação com plantas herbáceas, arbustivas,
arbóreas, culturas agrícolas e forrageiras em uma mesma unidade de manejo, de acordo
com um arranjo espacial e temporal, com alta diversidade de espécies e interações entre
estes componentes. Neste processo há necessidade de avaliar as funções ecológicas do
sistema, a fim de verificar se os métodos adotados estão promovendo a recuperação da
área, sendo de extrema importância a definição de indicadores ambientais. Desta forma, o
objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de indicadores ambientais na recuperação de áreas
degradadas com sistema agroflorestal. Objetivou-se com este trabalho identificar e
quantificar a composição florística de plantas daninhas em área degradada com
implantação de agrofloresta. O estudo foi desenvolvido em uma propriedade rural, no
município de Ribeirão Grande/SP, pertencente à Bacia do Alto Paranapanema. A área de
um hectare está em processo de recuperação há quatro anos. Nas parcelas avaliadas foi
observado diferentes números totais de árvores, representando diferentes densidades, sendo
estas 0,04, 0,05 e 0,08 árvores m-2. Avaliaram-se as freqüências, densidades e
dominâncias, absolutas e relativas, e o índice de valor de importância (IVI), o qual
expressa, numericamente, a importância de uma determinada espécie em uma comunidade,
sendo determinado por meio da soma de seus valores de densidade, freqüência e
dominância, expressos em porcentagem. Na parcela com densidade de 0,04 árvores m-2
foram identificadas quatro espécies de plantas daninhas, distribuídas em quatro famílias. A
família mais representativa foi a Zingiberarceae, seguida por Poaceae, Asteraceae e
Cyperaceae. A espécie Hedychium coronarium apresentou o maior índice de valor de
importância, seguida por Urochloa plantaginea, Emilia fosbergii e Cyperus rotundus. Já,
na parcela com densidade de 0,05 arv. m-2 foram verificadas somente a espécie U.
decumbens, em densidade de 8 plantas m-2. Na parcela com maior densidade de árvores
não foram encontradas plantas daninhas, podendo assim inferir que o maior número de
árvores, proporciona menor infestação de plantas daninhas. Desta forma, pode-se concluir
que a espécie que apresenta maior potencial competitivo é a H. coronarium e que quanto
maior o número de árvores menor a infestação de plantas daninhas.




 V Congresso de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da UFSCar, 2013, São Carlos, SP.
                                   Anais de Eventos da UFSCar

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