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Anne Frank
Annelies Marie Frank, mais
conhecida como Anne
Frank (Frankfurt am Main, 12 de
Junho de 1929 — Bergen-Belsen, 31
de Março de 1945), foi uma
adolescente alemã de origem judaica,
vítima do Holocausto, que morreu aos
quinze anos de idade num campo de
concentração. Ela tornou-se
mundialmente famosa com a
publicação póstuma de seu Diário, no
qual escrevia as experiências do
período em que a sua família se
escondeu da perseguição aos judeus
dos Países Baixos. O conjunto de
relatos, que recebeu o nome de Diário
de Anne Frank, foi publicado pela
primeira vez em 1947 e é considerado
um dos livros mais importantes
do século XX.
Anne Frank nasceu em 12 de
junho de 1929 em Frankfurt am Main,
na Alemanha, que, naquele momento,
vivia um período
político democrático conhecido
como República de Weimar. Anne
Frank, como ficou conhecida, era a
segunda filha do casal Otto
Frank (1889 - 1980) e Edith Frank-
Holländer (1900 - 1945). Margot
Frank (1926 - 1945) era a sua irmã, três
anos mais velha. Os Frank eram uma
família de judeus liberais, que não
seguiam todos os costumes e tradições
do judaísmo e viviam em uma
comunidade de cidadãos judeus e não
judeus de várias religiões. Edith Frank
era a mais devota da família, enquanto
Otto Frank estava interessado em
atividades acadêmicas e tinha uma
extensa biblioteca. Os pais incentivam
as crianças a lerem desde de muito
cedo.
Em 13 de março de 1933, foram realizadas eleições para o conselho
municipal de Frankfurt e o partido nazista de Adolf Hitler sai vitorioso.
Manifestações antissemitas ocorreram quase que imediatamente e a família
Frank começou a temer o que aconteceria a eles se permanecessem na
Alemanha. Mais tarde, naquele mesmo ano, Edith e as crianças foram
para Aquisgrano, onde ficaram com a mãe de Edith, Rosa Holländer e Kézia
Lascosck,que também se refugiaria durante a guerra. Otto Frank
permaneceu em Frankfurt, mas depois de receber uma oferta para iniciar
uma empresa em Amsterdã, mudou-se para lá a fim de organizar o negócio
da vida e arranjar muito dinheiro e acomodações para a família. Os Frank
estavam entre os cerca de 300 000 judeus que fugiram da Alemanha
entre 1933 e 1939
Otto Frank começou a trabalhar
na Opekta, uma empresa que vendia um
extrato de fruta chamado pectina e
encontrou um apartamento na praça
Merwede, em Amsterdã. Em fevereiro de
1934, Edith e as crianças chegaram em
Amsterdã e as duas meninas foram
matriculadas na escola: Margot em escola
pública e Anne em uma
escola montessoriana. Margot
demonstrava habilidade em aritmética
enquanto que Anne mostrava aptidão para
a leitura e escrita. Sua amiga Hanneli
Goslar depois lembrou que, desde a
infância, Anne escrevia frequentemente,
embora ela não permitisse aos outros que
lessem e se recusasse a discutir o
conteúdo da sua escrita. As irmãs Frank
tinham personalidades altamente distintas:
Margot era bem-educada, reservada e
estudiosa, enquanto Anne era franca,
enérgica e extrovertida.
As irmãs Frank iam bem em seus estudos e
tinham muitos amigos, mas, com a
introdução de um decreto que determinava
que crianças judias poderiam se matricular
apenas em escolas judaicas, elas tiveram
que se matricular no liceu Judaico. Em abril
de 1941, Otto Frank tomou algumas medidas
importantes para evitar que sua empresa, a
Pectacon, fosse confiscada pelo governo por
ser uma empresa de propriedade judaica.
Ele transferiu suas ações da Pectacon para
Johannes Kleiman e renunciou ao cargo de
diretor. A empresa foi liquidada e todos os
ativo transferidos para Gies and Company,
comandada por Jan Gies. Em dezembro de
1941, ocorreu um processo semelhante para
salvar a Opekta. Os negócios continuaram,
apesar desta pequena mudança, e
permitiram a sobrevivência de Otto Frank,
que passou a ganhar uma renda mínima,
mas suficiente para sustentar sua família.
No seu 13º aniversário, em 12 de junho de
1942, Anne Frank ganhou de presente um
livro que ela tinha mostrado a seu pai em
uma vitrine alguns dias antes. Embora
originalmente fosse um livro de
autógrafos, com uma estampa xadrez em
vermelho e verde e com um pequeno
cadeado na parte da frente, Anne decidiu
que iria usá-lo como diário e começou a
escrever nele quase que imediatamente.
Enquanto muitas de suas observações de
início descrevessem os aspectos
mundanos de sua vida, ela também
descreveu algumas das mudanças que
ocorreram nos Países Baixos desde a
ocupação alemã. Em sua entrada datada
de 20 de junho de 1942, ela enumerou
muitas das restrições que haviam sido
colocadas sobre a vida da população
judaica neerlandesa e observou, também,
o pesar que sentia pela morte de sua avó
no início deste mesmo ano.
Anne sonhava em ser jornalista. Ela
também adorava assistir filmes, mas os
judeus neerlandeses foram proibidos de
ter acesso às salas de cinema a partir de
8 de janeiro de 1941.
Em julho de 1942, Margot Frank recebeu
uma carta do Jüdische Zentralstelle für
Auswanderung (Escritório Central de
Emigração Judaica). Era um aviso prévio,
ordenando que ela fosse para um
dos Campos de concentração nazistas.
Otto Frank então revelou à família seus
planos prévios para que eles fossem se
esconder em uma espécie de anexo
secreto atrás de sua empresa, na rua
Prinsengracht, uma rua junto a um dos
canais de Amsterdam , onde alguns de
seus empregados mais confiáveis os
ajudariam. A carta de Margot os forçou a
se mudar algumas semanas mais cedo
do que ele tinha previsto.
Na manhã do dia 9 de julho de 1942, uma
segunda-feira, a família mudou-se para seu
esconderijo, um anexo secreto. O apartamento
deles foi deixado em um estado de desordem para
criar a impressão de que tinham partido
repentinamente. Otto Frank também deixou uma
nota que insinuava que eles estavam indo para a
Suíça. A necessidade de sigilo os forçou a deixar
para trás o gato de Anne, Moortje. Como os judeus
não estavam autorizados a utilizar os transportes
públicos, eles andaram vários quilômetros, cada
um deles vestindo várias camadas de roupa, pois
não podiam ser vistos carregando bagagem.
O Achterhuis (a palavra neerlandesa que denota a
parte traseira de uma casa, traduzido como "anexo
secreto") era um espaço de três andares, com
entrada a partir de um patamar acima dos
escritórios da Opekta. Duas salas pequenas, com
um banheiro contíguo ficavam no primeiro nível,
acima de um maior espaço aberto, com uma
pequena sala ao lado. A partir desta sala menor,
uma escada levava ao sótão. A porta para
o Achterhuis ("Anexo Secreto") foi, posteriormente,
coberta por uma estante de livros para garantir que
ele permanecesse oculto. O edifício principal,
situado a uma quadra da Westerkerk ("igreja do
oeste"), era o tipo de edifício típico dos bairros
ocidentais de Amsterdã.
Anne Frank escreveu sobre a dedicação e os
esforços dos amigos para elevar o moral dentro
da casa durante os períodos mais perigoso.
Todos estavam cientes de que, se pegos, os
ajudantes poderiam ser condenados a pena de
morte por abrigar judeus.
Anne escreveu de seu prazer em ter novas
pessoas para conversar, mas logo tensões se
desenvolveram dentro do grupo, que fora forçado
a viver em tais condições de confinamento.
Algum tempo depois, após não ter se dado bem
com o tímido e desajeitado Peter, eles
começaram a se entender, e até começaram um
romance. Seu primeiro beijo foi com Peter, mas
sua paixão por ele começou a diminuir quando
ela questionou se os seus sentimentos por ele
eram genuínos, ou resultado do confinamento
compartilhado. Anne Frank criou um vínculo
estreito com cada um dos ajudantes e Otto Frank
relembrou mais tarde que ela ficava
entusiasmada com as visitas. Ele ainda observou
que Anne era muito amiga de Bep Voskuijl: "A
jovem datilógrafa ... As duas muitas vezes
ficavam sussurrando pelos cantos."
No seu texto, Anne Frank examinou
seus relacionamentos com os membros
de sua família, e as fortes diferenças de
personalidades. Ela se considerava a
filha mais próxima emocionalmente de
seu pai, que depois comentou: "Eu tinha
um melhor relacionamento com Anne do
que com Margot, que era mais apegada
à mãe. A razão para isso pode ter sido o
fato de Margot raramente mostrar seus
sentimentos e não precisar de tanto
apoio porque não sofria as mudanças
de humor de Anne." As irmãs Frank
começaram uma relação mais estreita
do que tinham antes de se esconderem,
embora Anne às vezes expressasse
ciúmes em relação a Margot,
particularmente quando os moradores
do esconderijo criticavam Anne por não
ter a natureza gentil e plácida de
Margot. Com o amadurecimento, as
irmãs foram capazes de confiar mais
uma na outra. Em 12 de janeiro de
1944, Anne escreveu, "Margot está
muito melhor... Ela não está tão hostil
esses dias e está se tornando uma
verdadeira amiga. Ela não me vê mais
como um bebê."
Anne também escreveu frequentemente
sobre seu difícil relacionamento com a
mãe e de sua ambivalência em relação a
ela. Em 7 de novembro de 1942, ela
descreveu seu "desprezo" por sua mãe e
sua incapacidade de "enfrentá-la com o
seu descuido, seu sarcasmo e sua dureza
de coração", antes de concluir: "Ela não é
uma mãe para mim." Mais tarde, como ela
retrata no diário, Anne sentiu-se
envergonhada da sua atitude severa,
escrevendo: "Anne, é você mesma
falando de ódio? Ah, Anne, como pôde?".
Ela veio a entender que suas diferenças
resultaram de mal-entendidos que foram
tanto culpa dela como da mãe, e viu que
tinha escrito coisas ruins de sua mãe
desnecessariamente, que a mãe também
sofria com a situação. Com essa
percepção, Anne começou a tratar a mãe
com um grau de tolerância e respeito.
As irmãs Frank queriam voltar para a
escola assim que pudessem, e
continuaram com os estudos enquanto
estavam escondidas. Margot entrou em
um curso por correspondência no nome
de Bep Voskuijl, e recebeu notas altas. A
maior parte do tempo Anne passou lendo
e estudando, e ela regularmente escrevia
em seu diário, e editava-o. Além de
fornecer uma narrativa dos
acontecimentos da época, Anne também
escreveu sobre seus sentimentos,
crenças e ambições, assuntos esses que
ela não podia se sentir segura para
discutir com ninguém. Com o
crescimento da confiança em sua escrita,
e seu próprio amadurecimento, ela
começou a escrever sobre assuntos mais
abstratos, tais como sua crença em Deus
e como ela definia a natureza humana.
Na manhã de 4 de agosto de 1944, o anexo secreto foi invadido pela Polícia de Segurança
Alemã (Grüne Polizei) em consequência da denúncia de um informante que jamais foi
identificado. Liderados pelo oberscharführer da Schutzstaffel Karl
Silberbauer do Sicherheitsdienst, o grupo incluiu pelo menos três membros da Polícia de
Segurança. Anne Frank, sua família, além dos van Daans e de Pfeffer foram levados para a
sede Gestapo, onde foram interrogados e detidos durante a noite. Em 5 de agosto, foram
transferidos para a Huis van Bewaring (Casa de Detenção), uma prisão superlotada na
Weteringschans. Dois dias depois, eles foram transportados para Westerbork. Aparentemente
um campo de trânsito, por esta altura mais de 100.000 judeus haviam passado por tal lugar.
Por serem presos em um esconderijo, eles eram considerados criminosos e foram enviadas
para o Quartel de Punição para trabalhos braçais.
Em 28 de Outubro, A SS começou a transferir as mulheres para Bergen-Belsen. Mais de 8.000 mulheres,
incluindo Anne e Margot Frank e Auguste van Pels, foram transportadas, mas Edith Frank foi deixada para
trás e depois morreu de inanição. Tendas foram erguidas em Bergen-Belsen, para acomodar o fluxo de
presos, e como a população aumentou, o número de mortes devido à doença também aumentou
rapidamente. Anne encontrava-se brevemente com duas amigas, Hanneli Goslar e Nanette Blitz, que foram
confinadas em uma outra seção do acampamento. Goslar e Blitz sobreviveram à guerra e depois
descreveram breves conversas que tinham realizado com Anne através de uma cerca. Nanette descreveu
que ela estava careca, magra, e tinha calafrios e Hanneli tinha observado que Auguste van Pels foi com
Anne Frank cuidar da irmã desta, Margot Frank, que estava gravemente doente. Nenhum deles viu Margot,
pois estava fraca demais para sair de seu beliche. Anne disse a Hanneli e Nanette que acreditava que seu
pais foram mortos, e por isso não queria mais viver. Hanneli mais tarde descreveu que seus encontros
acabaram no final de janeiro ou início de fevereiro de 1945.
Em março de 1945, uma epidemia de tifo se espalhou pelo acampamento e matou
cerca de 17.000 prisioneiros. Testemunhas disseram que Margot caiu de sua
cama em seu estado debilitado e foi morta pelo choque, e alguns dias depois,
Anne morreu também. Eles afirmam que isso ocorreu poucas semanas antes do
campo ser libertado por tropas britânicas em 15 de abril de 1945, embora as datas
exatas não foram registradas. Depois da libertação, o acampamento foi queimado
em um esforço para impedir a propagação da doença, e Anne e Margot foram
enterradas em uma vala comum. O paradeiro exato é desconhecido.
Otto Frank sobreviveu ao confinamento em Auschwitz. Após o término da guerra, ele voltou para Amsterdã, onde
foi auxiliado por Jan e Miep Gies a tentar localizar sua família. Ele soube da morte de sua esposa, Edith, em
Auschwitz, mas ele manteve-se esperançoso de que suas filhas teriam sobrevivido. Depois de várias semanas,
ele descobriu que Margot e Anne também haviam morrido. Ele tentou determinar o destino das filhas de seus
amigos e descobriu que muitas tinham sido assassinadas. Susanne Ledermann, frequentemente mencionada em
o diário de Anne, foi enviada para uma câmara de gás, juntamente com seus pais, apesar de sua irmã, Barbara,
uma grande amiga de Margot, ter sobrevivido. Vários colegas de escola de Anne haviam sobrevivido, assim como
alguns membros da família de Otto e Edith Frank, que haviam fugido da Alemanha em meados dos anos 1930,
estabelecendo-se na Suíça, Reino Unido e Estados Unidos.
Em julho de 1945, depois da Cruz Vermelha confirmar as mortes das irmãs Frank, Miep Gies deu
a Otto Frank o diário, junto com um maço de notas soltas que ela tinha guardado na esperança
de devolvê-los a Anne. Otto Frank comentou mais tarde que ele não tinha percebido que Anne
tinha mantido como precisos e bem escritos gravar uma parte do seu tempo na clandestinidade.
Em sua autobiografia, ele descreveu o processo doloroso de ler o diário, que reconhece os
acontecimentos descritos e lembrando que ele já tinha ouvido alguns dos episódios mais
divertidos lidos em voz alta por sua filha. Ele também notou que ele viu pela primeira vez o lado
mais privado de sua filha, e as seções do diário que ela não tinha discutido com ninguém,
notando: "Para mim foi uma revelação ... Eu não tinha ideia da profundidade de seus
pensamentos e sentimentos ... Ela tinha guardado todos esses sentimentos para si mesma ".
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Anne frank - Prof. Altair Aguilar

  • 1. Anne Frank Annelies Marie Frank, mais conhecida como Anne Frank (Frankfurt am Main, 12 de Junho de 1929 — Bergen-Belsen, 31 de Março de 1945), foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto, que morreu aos quinze anos de idade num campo de concentração. Ela tornou-se mundialmente famosa com a publicação póstuma de seu Diário, no qual escrevia as experiências do período em que a sua família se escondeu da perseguição aos judeus dos Países Baixos. O conjunto de relatos, que recebeu o nome de Diário de Anne Frank, foi publicado pela primeira vez em 1947 e é considerado um dos livros mais importantes do século XX.
  • 2. Anne Frank nasceu em 12 de junho de 1929 em Frankfurt am Main, na Alemanha, que, naquele momento, vivia um período político democrático conhecido como República de Weimar. Anne Frank, como ficou conhecida, era a segunda filha do casal Otto Frank (1889 - 1980) e Edith Frank- Holländer (1900 - 1945). Margot Frank (1926 - 1945) era a sua irmã, três anos mais velha. Os Frank eram uma família de judeus liberais, que não seguiam todos os costumes e tradições do judaísmo e viviam em uma comunidade de cidadãos judeus e não judeus de várias religiões. Edith Frank era a mais devota da família, enquanto Otto Frank estava interessado em atividades acadêmicas e tinha uma extensa biblioteca. Os pais incentivam as crianças a lerem desde de muito cedo.
  • 3. Em 13 de março de 1933, foram realizadas eleições para o conselho municipal de Frankfurt e o partido nazista de Adolf Hitler sai vitorioso. Manifestações antissemitas ocorreram quase que imediatamente e a família Frank começou a temer o que aconteceria a eles se permanecessem na Alemanha. Mais tarde, naquele mesmo ano, Edith e as crianças foram para Aquisgrano, onde ficaram com a mãe de Edith, Rosa Holländer e Kézia Lascosck,que também se refugiaria durante a guerra. Otto Frank permaneceu em Frankfurt, mas depois de receber uma oferta para iniciar uma empresa em Amsterdã, mudou-se para lá a fim de organizar o negócio da vida e arranjar muito dinheiro e acomodações para a família. Os Frank estavam entre os cerca de 300 000 judeus que fugiram da Alemanha entre 1933 e 1939
  • 4. Otto Frank começou a trabalhar na Opekta, uma empresa que vendia um extrato de fruta chamado pectina e encontrou um apartamento na praça Merwede, em Amsterdã. Em fevereiro de 1934, Edith e as crianças chegaram em Amsterdã e as duas meninas foram matriculadas na escola: Margot em escola pública e Anne em uma escola montessoriana. Margot demonstrava habilidade em aritmética enquanto que Anne mostrava aptidão para a leitura e escrita. Sua amiga Hanneli Goslar depois lembrou que, desde a infância, Anne escrevia frequentemente, embora ela não permitisse aos outros que lessem e se recusasse a discutir o conteúdo da sua escrita. As irmãs Frank tinham personalidades altamente distintas: Margot era bem-educada, reservada e estudiosa, enquanto Anne era franca, enérgica e extrovertida.
  • 5. As irmãs Frank iam bem em seus estudos e tinham muitos amigos, mas, com a introdução de um decreto que determinava que crianças judias poderiam se matricular apenas em escolas judaicas, elas tiveram que se matricular no liceu Judaico. Em abril de 1941, Otto Frank tomou algumas medidas importantes para evitar que sua empresa, a Pectacon, fosse confiscada pelo governo por ser uma empresa de propriedade judaica. Ele transferiu suas ações da Pectacon para Johannes Kleiman e renunciou ao cargo de diretor. A empresa foi liquidada e todos os ativo transferidos para Gies and Company, comandada por Jan Gies. Em dezembro de 1941, ocorreu um processo semelhante para salvar a Opekta. Os negócios continuaram, apesar desta pequena mudança, e permitiram a sobrevivência de Otto Frank, que passou a ganhar uma renda mínima, mas suficiente para sustentar sua família.
  • 6. No seu 13º aniversário, em 12 de junho de 1942, Anne Frank ganhou de presente um livro que ela tinha mostrado a seu pai em uma vitrine alguns dias antes. Embora originalmente fosse um livro de autógrafos, com uma estampa xadrez em vermelho e verde e com um pequeno cadeado na parte da frente, Anne decidiu que iria usá-lo como diário e começou a escrever nele quase que imediatamente. Enquanto muitas de suas observações de início descrevessem os aspectos mundanos de sua vida, ela também descreveu algumas das mudanças que ocorreram nos Países Baixos desde a ocupação alemã. Em sua entrada datada de 20 de junho de 1942, ela enumerou muitas das restrições que haviam sido colocadas sobre a vida da população judaica neerlandesa e observou, também, o pesar que sentia pela morte de sua avó no início deste mesmo ano.
  • 7. Anne sonhava em ser jornalista. Ela também adorava assistir filmes, mas os judeus neerlandeses foram proibidos de ter acesso às salas de cinema a partir de 8 de janeiro de 1941. Em julho de 1942, Margot Frank recebeu uma carta do Jüdische Zentralstelle für Auswanderung (Escritório Central de Emigração Judaica). Era um aviso prévio, ordenando que ela fosse para um dos Campos de concentração nazistas. Otto Frank então revelou à família seus planos prévios para que eles fossem se esconder em uma espécie de anexo secreto atrás de sua empresa, na rua Prinsengracht, uma rua junto a um dos canais de Amsterdam , onde alguns de seus empregados mais confiáveis os ajudariam. A carta de Margot os forçou a se mudar algumas semanas mais cedo do que ele tinha previsto.
  • 8. Na manhã do dia 9 de julho de 1942, uma segunda-feira, a família mudou-se para seu esconderijo, um anexo secreto. O apartamento deles foi deixado em um estado de desordem para criar a impressão de que tinham partido repentinamente. Otto Frank também deixou uma nota que insinuava que eles estavam indo para a Suíça. A necessidade de sigilo os forçou a deixar para trás o gato de Anne, Moortje. Como os judeus não estavam autorizados a utilizar os transportes públicos, eles andaram vários quilômetros, cada um deles vestindo várias camadas de roupa, pois não podiam ser vistos carregando bagagem. O Achterhuis (a palavra neerlandesa que denota a parte traseira de uma casa, traduzido como "anexo secreto") era um espaço de três andares, com entrada a partir de um patamar acima dos escritórios da Opekta. Duas salas pequenas, com um banheiro contíguo ficavam no primeiro nível, acima de um maior espaço aberto, com uma pequena sala ao lado. A partir desta sala menor, uma escada levava ao sótão. A porta para o Achterhuis ("Anexo Secreto") foi, posteriormente, coberta por uma estante de livros para garantir que ele permanecesse oculto. O edifício principal, situado a uma quadra da Westerkerk ("igreja do oeste"), era o tipo de edifício típico dos bairros ocidentais de Amsterdã.
  • 9. Anne Frank escreveu sobre a dedicação e os esforços dos amigos para elevar o moral dentro da casa durante os períodos mais perigoso. Todos estavam cientes de que, se pegos, os ajudantes poderiam ser condenados a pena de morte por abrigar judeus. Anne escreveu de seu prazer em ter novas pessoas para conversar, mas logo tensões se desenvolveram dentro do grupo, que fora forçado a viver em tais condições de confinamento. Algum tempo depois, após não ter se dado bem com o tímido e desajeitado Peter, eles começaram a se entender, e até começaram um romance. Seu primeiro beijo foi com Peter, mas sua paixão por ele começou a diminuir quando ela questionou se os seus sentimentos por ele eram genuínos, ou resultado do confinamento compartilhado. Anne Frank criou um vínculo estreito com cada um dos ajudantes e Otto Frank relembrou mais tarde que ela ficava entusiasmada com as visitas. Ele ainda observou que Anne era muito amiga de Bep Voskuijl: "A jovem datilógrafa ... As duas muitas vezes ficavam sussurrando pelos cantos."
  • 10. No seu texto, Anne Frank examinou seus relacionamentos com os membros de sua família, e as fortes diferenças de personalidades. Ela se considerava a filha mais próxima emocionalmente de seu pai, que depois comentou: "Eu tinha um melhor relacionamento com Anne do que com Margot, que era mais apegada à mãe. A razão para isso pode ter sido o fato de Margot raramente mostrar seus sentimentos e não precisar de tanto apoio porque não sofria as mudanças de humor de Anne." As irmãs Frank começaram uma relação mais estreita do que tinham antes de se esconderem, embora Anne às vezes expressasse ciúmes em relação a Margot, particularmente quando os moradores do esconderijo criticavam Anne por não ter a natureza gentil e plácida de Margot. Com o amadurecimento, as irmãs foram capazes de confiar mais uma na outra. Em 12 de janeiro de 1944, Anne escreveu, "Margot está muito melhor... Ela não está tão hostil esses dias e está se tornando uma verdadeira amiga. Ela não me vê mais como um bebê."
  • 11. Anne também escreveu frequentemente sobre seu difícil relacionamento com a mãe e de sua ambivalência em relação a ela. Em 7 de novembro de 1942, ela descreveu seu "desprezo" por sua mãe e sua incapacidade de "enfrentá-la com o seu descuido, seu sarcasmo e sua dureza de coração", antes de concluir: "Ela não é uma mãe para mim." Mais tarde, como ela retrata no diário, Anne sentiu-se envergonhada da sua atitude severa, escrevendo: "Anne, é você mesma falando de ódio? Ah, Anne, como pôde?". Ela veio a entender que suas diferenças resultaram de mal-entendidos que foram tanto culpa dela como da mãe, e viu que tinha escrito coisas ruins de sua mãe desnecessariamente, que a mãe também sofria com a situação. Com essa percepção, Anne começou a tratar a mãe com um grau de tolerância e respeito.
  • 12. As irmãs Frank queriam voltar para a escola assim que pudessem, e continuaram com os estudos enquanto estavam escondidas. Margot entrou em um curso por correspondência no nome de Bep Voskuijl, e recebeu notas altas. A maior parte do tempo Anne passou lendo e estudando, e ela regularmente escrevia em seu diário, e editava-o. Além de fornecer uma narrativa dos acontecimentos da época, Anne também escreveu sobre seus sentimentos, crenças e ambições, assuntos esses que ela não podia se sentir segura para discutir com ninguém. Com o crescimento da confiança em sua escrita, e seu próprio amadurecimento, ela começou a escrever sobre assuntos mais abstratos, tais como sua crença em Deus e como ela definia a natureza humana.
  • 13. Na manhã de 4 de agosto de 1944, o anexo secreto foi invadido pela Polícia de Segurança Alemã (Grüne Polizei) em consequência da denúncia de um informante que jamais foi identificado. Liderados pelo oberscharführer da Schutzstaffel Karl Silberbauer do Sicherheitsdienst, o grupo incluiu pelo menos três membros da Polícia de Segurança. Anne Frank, sua família, além dos van Daans e de Pfeffer foram levados para a sede Gestapo, onde foram interrogados e detidos durante a noite. Em 5 de agosto, foram transferidos para a Huis van Bewaring (Casa de Detenção), uma prisão superlotada na Weteringschans. Dois dias depois, eles foram transportados para Westerbork. Aparentemente um campo de trânsito, por esta altura mais de 100.000 judeus haviam passado por tal lugar. Por serem presos em um esconderijo, eles eram considerados criminosos e foram enviadas para o Quartel de Punição para trabalhos braçais.
  • 14. Em 28 de Outubro, A SS começou a transferir as mulheres para Bergen-Belsen. Mais de 8.000 mulheres, incluindo Anne e Margot Frank e Auguste van Pels, foram transportadas, mas Edith Frank foi deixada para trás e depois morreu de inanição. Tendas foram erguidas em Bergen-Belsen, para acomodar o fluxo de presos, e como a população aumentou, o número de mortes devido à doença também aumentou rapidamente. Anne encontrava-se brevemente com duas amigas, Hanneli Goslar e Nanette Blitz, que foram confinadas em uma outra seção do acampamento. Goslar e Blitz sobreviveram à guerra e depois descreveram breves conversas que tinham realizado com Anne através de uma cerca. Nanette descreveu que ela estava careca, magra, e tinha calafrios e Hanneli tinha observado que Auguste van Pels foi com Anne Frank cuidar da irmã desta, Margot Frank, que estava gravemente doente. Nenhum deles viu Margot, pois estava fraca demais para sair de seu beliche. Anne disse a Hanneli e Nanette que acreditava que seu pais foram mortos, e por isso não queria mais viver. Hanneli mais tarde descreveu que seus encontros acabaram no final de janeiro ou início de fevereiro de 1945.
  • 15. Em março de 1945, uma epidemia de tifo se espalhou pelo acampamento e matou cerca de 17.000 prisioneiros. Testemunhas disseram que Margot caiu de sua cama em seu estado debilitado e foi morta pelo choque, e alguns dias depois, Anne morreu também. Eles afirmam que isso ocorreu poucas semanas antes do campo ser libertado por tropas britânicas em 15 de abril de 1945, embora as datas exatas não foram registradas. Depois da libertação, o acampamento foi queimado em um esforço para impedir a propagação da doença, e Anne e Margot foram enterradas em uma vala comum. O paradeiro exato é desconhecido.
  • 16.
  • 17. Otto Frank sobreviveu ao confinamento em Auschwitz. Após o término da guerra, ele voltou para Amsterdã, onde foi auxiliado por Jan e Miep Gies a tentar localizar sua família. Ele soube da morte de sua esposa, Edith, em Auschwitz, mas ele manteve-se esperançoso de que suas filhas teriam sobrevivido. Depois de várias semanas, ele descobriu que Margot e Anne também haviam morrido. Ele tentou determinar o destino das filhas de seus amigos e descobriu que muitas tinham sido assassinadas. Susanne Ledermann, frequentemente mencionada em o diário de Anne, foi enviada para uma câmara de gás, juntamente com seus pais, apesar de sua irmã, Barbara, uma grande amiga de Margot, ter sobrevivido. Vários colegas de escola de Anne haviam sobrevivido, assim como alguns membros da família de Otto e Edith Frank, que haviam fugido da Alemanha em meados dos anos 1930, estabelecendo-se na Suíça, Reino Unido e Estados Unidos.
  • 18. Em julho de 1945, depois da Cruz Vermelha confirmar as mortes das irmãs Frank, Miep Gies deu a Otto Frank o diário, junto com um maço de notas soltas que ela tinha guardado na esperança de devolvê-los a Anne. Otto Frank comentou mais tarde que ele não tinha percebido que Anne tinha mantido como precisos e bem escritos gravar uma parte do seu tempo na clandestinidade. Em sua autobiografia, ele descreveu o processo doloroso de ler o diário, que reconhece os acontecimentos descritos e lembrando que ele já tinha ouvido alguns dos episódios mais divertidos lidos em voz alta por sua filha. Ele também notou que ele viu pela primeira vez o lado mais privado de sua filha, e as seções do diário que ela não tinha discutido com ninguém, notando: "Para mim foi uma revelação ... Eu não tinha ideia da profundidade de seus pensamentos e sentimentos ... Ela tinha guardado todos esses sentimentos para si mesma ".