O documento lista e descreve 25 doenças infecciosas e parasitárias que podem acometer animais e seres humanos. Ele fornece informações sobre os agentes causadores, formas de transmissão, sintomas e métodos de diagnóstico e prevenção para cada doença.
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ntraz
O antraz, também conhecido como carbúncio, é uma doença quase sempre fatal para os
animais, ocorrendo em cabritos, bovinos, carneiros, cavalos e animais selvagens, como
hipopótamos, elefantes e búfalos. Essa infecção é relativamente rara em seres humanos e também
pode gerar o óbito.
Ela é causada pela bactéria Bacillus anthracis, que é um organismo anaeróbio facultativo,
encapsulado, com alta capacidade de replicação e produtor de toxinas de edema e letal. A zoonose
pode ser adquirida de três maneiras diferentes, sendo elas: contato de pele, ingestão e inalação. A
infecção cutânea é adquirida por contato com animais infectados ou produtos contaminados e pode
ser transmitida de pessoa para pessoa por contato direto ou indireto (objetos contaminados). A
infecção gastrointestinal ocorre após ingestão de carne contaminada, que pode causar lesões da
cavidade oral até o ceco, provocando hemorragias, obstruções, ou perfurações intestinais. A
infecção pulmonar é causada pela inalação de esporos é quase sempre decorrente de exposição
a produtos animais contaminados e, na maioria das vezes, é fatal.
Vale ressaltar que as infecções por ingestão e por inalação não são transmitidas de uma
pessoa para outra.
Os sintomas do antraz variam de acordo com a forma de transmissão, o sistema imunológico
do indivíduo e com a quantidade de esporos que a pessoa entrou em contato. O forma cutânea é
caracterizada pelo aparecimento de caroços e bolhas vermelho-acastanhados na pele que podem
se romper e formar úlceras escuras e dolorosas, que podem ser acompanhadas de inchaço, dores
musculares, febre, enjoo e vômito. A forma gastrointestinal é caracterizada por uma inflamação
aguda no intestino, o que provoca sangramento, diarreia, vômitos, dor abdominal e febre. E a forma
pulmonar, que é considerada a mais grave, é caracterizada por sintomas semelhantes ao de uma
gripe, mas evoluem rapidamente.
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@lilyfazvet
O diagnóstico é realizado a partir do histórico de exposição do paciente, testes de anticorpos
por fluorescência direta (DFA) e reação em cadeia da polimerase, e o tratamento é feito com
antibióticos e outros fármacos, como corticoides.
A maneira de prevenção mais eficaz para a doença é a vacinação. Entretanto, como os
esporos dessa bactéria não estão presentes no ambiente, apenas em laboratórios, ela só se
encontra disponível para as pessoas consideradas do grupo de risco, como cientistas, técnicos de
laboratórios, funcionários de empresas têxteis e veterinários. É importante salientar que a bactéria
também pode ser encontrada no sistema digestivo ou no pelo dos animais, o que torna essencial
ter um controle sobre a sua saúde.
rucelose
A brucelose, também conhecida como “aborto contagioso” e “febre de malta”, é uma doença
infectocontagiosa provocada por bactérias do gênero Brucella, que é composto por seis espécies,
como por exemplo Brucella abortus (gado), Brucella suis (suínos), Brucella melitensis (caprinos) e
Brucella cannis (menos comum). A infecção ocorre a partir do contato direto com animais doentes
ou da ingestão de carne e produtos lácteos contaminados.
A Brucelose pode envolver qualquer órgão ou sistema no corpo, sendo uma infecção
sistêmica com diversos espectros clínicos, podendo variar de doença assintomática até doença
severa ou fatal. Nas vacas, por exemplo, seus principais sintomas são a queda na produção de
leite, infertilidade, nascimento de bezerros enfraquecidos, retenção da placenta, corrimento vaginal,
inflamação das articulações e o aborto a partir do sexto mês de gestação. Já nos seres humanos
a infecção se apresenta como doença febril aguda ou infecção crônica. O início dos sintomas pode
ser abrupto ou insidioso, evoluindo com o passar do tempo e podendo causar complicações
frequentes nos órgãos do corpo.
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@lilyfazvet
O diagnóstico da doença é realizado, principalmente, por testes sorológicos através de
pesquisas de anticorpos contra a Brucella, mas também pode ser feito pelo isolamento do agente,
pelas técnicas de imunohistoquímica. Não existe vacina contra a brucelose humana ou tratamento
para a brucelose bovina. Portanto, para reduzir os focos da doença é essencial que as fêmeas
(como vacas, cabras e ovelhas) sejam vacinadas e que o rebanho passe por um exame
anualmente, uma vez que os animais doentes devem ser sacrificados. Também é importante que
se tenha um cuidado com a higiene pessoal, com os utensílios de trabalho e com a escolha dos
alimentos, principalmente carnes, leites e seus derivados.
riptococose
A Criptococose, popularmente conhecida como doença do pombo, é uma micose sistêmica,
causada por fungos do gênero Cryptococcus, que pode ser encontrado em fezes dos pombos,
frutas, solos, cereais e árvores. As variantes do fungo Cryptococcus neoformans são as causadoras
mais comuns dessa doença, sendo elas: C. neoformans e C. gattii.
A infecção ocorre através da inalação do fungo e se desenvolve mais facilmente em pessoas
que possuem alterações no sistema imunológico, como AIDS. O alvo de ataques do fungo é o
pulmão, mas ele também pode provocar alterações no sistema nervoso, levando ao
desenvolvimento de meningites.
Os sintomas mais comuns da criptococose são nódulos pulmonares, dores no peito, rigidez
na nuca, suores noturnos, meningite, náusea, vomito, dor de cabeça, febre, lesões e ulcerações
cutâneas. É importante ressaltar que o diagnóstico deve ser feito assim que surgirem os primeiros
sintomas, pois dessa forma é possível iniciar o tratamento o mais rápido possível e diminuir as
chances de óbito.
O diagnóstico é realizado a partir análise de secreções corporais para verificar a presença
do fungo no organismo e o seu tratamento varia de acordo com o grau da doença, podendo ser
feito com base em medicamentos antifúngicos ou com um internamento em casos sistêmicos, para
que os sintomas possam ser controlados e possam ser prevenidas complicações.
A melhor maneira de prevenir uma contaminação é a utilização de equipamentos de proteção
individual (EPI), como máscaras, na limpeza de galpões onde há criação ou aglomerado de aves.
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riptosporidíase
A criptosporidíase é uma doença infecciosa causada pelo parasita Cryptosporidium sp, que
pode ser encontrado no ambiente, na forma de oocisto, ou no sistema gastrointestinal das pessoas.
Ela atinge as células epiteliais das vias gastrintestinais, biliares e respiratórias do homem e de
diversos animais vertebrados, sendo responsável por diarreias esporádicas ou agudas.
A infecção é adquirida a partir do consumo de água e alimentos contaminados ou com o
contato com indivíduos infectados. Vale ressaltar que pessoas saudáveis muitas vezes se
recuperam por si só, mas pessoas com AIDS ou com o sistema imunológico debilitado podem
continuar a ter diarreia mesmo após receberem medicamentos antiparasitários.
Os principais sintomas relacionados à criptosporidíase são: diarreia aquosa ou com muco,
dor nas articulações, dor abdominal, mal-estar, anorexia, náuseas, vômitos e febre. Em casos mais
graves da doença, os pacientes podem acabar desenvolvendo diarreia crônica e severa,
acompanhada de desnutrição, desidratação e óbito.
A doença pode ser diagnosticada a partir de exames de fezes, que são testados quanto à
presença de proteína liberada pelo parasita (teste de antígeno) ou do seu material genético (DNA).
Outra forma de realizar o diagnóstico é analisando as fezes ao microscópio para detectar ovos
de Cryptosporidium, mas este método acaba sendo menos sensível e demorado. O tratamento
para a criptosporidíase é feito por meio da reidratação, correção de distúrbios hidroeletrolíticos e
suplementação nutricional, mas em pessoas imunocompetentes o parasita é auto eliminado
Para prevenir a doença é necessário manter boas condições sanitárias e lavagem das mãos
depois do contato com o solo, animais ou pessoas infectadas. Além disso, é recomendado que se
ferva a agua de consumo, evite sucos e leites não pasteurizados e se coma apenas alimentos
cozidos.
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@lilyfazvet
oença de Chagas
A Doença de Chagas, ou tripanossomíase americana, é uma doença parasitária causada
pelo protozoário Trypanosoma cruzi. A sua principal forma de transmissão para os seres humanos
é pelo inseto conhecido como barbeiro, mas ela também pode ser contraída por transfusões de
sangue, transplante de órgãos, ingestão de alimentos contaminados e de mãe para filho.
É importante ressaltar que a transmissão da doença pelo barbeiro não se dá pela sua picada,
mas sim pelo protozoário que é liberado em suas fezes.
A doença é dividida em duas fases: a fase aguda e a fase crônica. Durante a fase aguda, a
maioria das pessoas não apresenta nenhum sintoma clinico, mas quando ocorrem podem incluir
erupções de pele e nódulos inflamatórios, febre, mal-estar, dor de cabeça, gânglios linfáticos
aumentados, náuseas, diarreia, vômito e dificuldade para respirar. Já na fase crônica, ou estágio
final, as pessoas passam a sofrer danos cardíacos ou o alargamento do trato e órgãos
gastrintestinais.
O diagnóstico da doença em sua fase aguda é realizado por meio de provas parasitológicas
diretas, que buscam visualizar diretamente no microscópio o parasita no sangue da pessoa com
suspeita de infecção. Já na fase crônica, o diagnóstico é feito a partir da busca de anticorpos (IgG,
anti-T.cruzi) no sangue da pessoa, por meio de exames de sangue.
A doença de chagas pode ser curada ainda na sua fase aguda, onde são utilizados
medicamentos que têm como objetivo matar o protozoário e impedir a sua reprodução, para que
assim a doença possa regredir. O mesmo processo é realizado com pacientes que já apresentam
a fase crônica da doença, porém, as chances de sucesso são bem menores, o que torna necessário
realizar um acompanhamento médico constante, para impedir que a condição evolua ou traga
novos sintomas que possam causar óbito.
Uma das melhores maneiras de prevenir a doença de Chagas é evitar que o inseto “barbeiro”
forme colônias dentro das residências e utilizar telas ou mosquiteiros em áreas onde eles possam
entrar nas casas voando pelas aberturas ou frestas.
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oença de Lyme
A doença de Lyme é uma infecção causada pelos carrapatos dos veados infectados pela
bactéria Borrelia burgdorferi. Essas bactérias só são transmitidas às pessoas quando um carrapato
infectado morde e fica agarrado ao corpo do indivíduo por mais de 36 horas, uma vez que, nos
períodos breves de aderência raramente ocorre a transmissão da doença.
A doença é dividida em três etapas: etapa localizada inicial, etapa disseminada inicial e etapa
tardia. A etapa localizada inicial é caracterizada pelo surgimento de uma grande mancha vermelha
e saliente no local da mordida, que não coça nem doe, geralmente na coxa, na nádega, no tronco
ou na axila. A etapa disseminada inicial começa quando as bactérias se espalham pelo corpo, o
que causa cansaço, arrepios, febre, dores de cabeça, rigidez no pescoço, dores musculares e
articulações doloridas e inchadas, além de mais manchas de eritema migratório na maioria das
vezes. Sintomas mais sérios também pode ser desenvolvidos durante essa fase da doença, como
problemas cardíacos, meningite e paralisia de Bell. Já na etapa tardia, as pessoas podem acabar
desenvolvendo artrite, cistos e anormalidades relacionadas ao mau funcionamento do cérebro e
dos nervos.
O diagnóstico da doença é difícil de ser realizado, já que seus sintomas são muito comuns
à outras condições de saúde. Dessa maneira, a forma mais eficaz de diagnostica-la é por meio de
testes de laboratório para identificar anticorpos para as bactérias causadoras da doença. A principal
abordagem de tratamento para a doença de Lyme é o uso de antibióticos, mas algumas pessoas,
mesmo após o tratamento, podem apresentar alguns sintomas específicos, como dores musculares
e fadiga. Vale ressaltar que se a doença não for devidamente tratada, o paciente pode adquirir
algumas complicações de saúde, como artrite, neuropatia, paralisia facial, arritmia, distúrbios do
sono, problemas de visão e etc.
Para prevenir a doença é essencial adotar precauções para evitar mordidas de carrapato,
como por exemplo usar repelentes e evitar lugares onde haja infestações do artrópode.
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sporotricose
A esporotricose consiste em uma micose subcutânea causada pelo fungo Sporothrix
schenckii, que se aproveita de feridas abertas e de corpos estranhos penetrantes para entrar no
organismo das pessoas e dos animais, levando a formação de pequenas feridas ou caroços
avermelhados, semelhantes à picadas de mosquito.
A doença pode ser dividida em três fases distintas, cada uma com sintomas particulares,
sendo elas: fase cutânea, fase linfocutânea e a fase disseminada. A fase cutânea é caracterizada
por nódulos avermelhados e secreções que lembram abcessos e feridas, sendo mais comum
encontrá-las na face, no plano nasal, na base da cauda e nas pernas. A fase linfocutânea ocorre
quando os nódulos viram úlceras com secreção na pele, comprometendo o sistema linfático e sendo
potencialmente fatal. Já a fase disseminada é caracterizada por lesões ulceradas generalizadas no
indivíduo, além de apatia, febre, anorexia e alteração no trato respiratório.
A esporotricose é diagnosticada a partir de uma avaliação
clínica, levando em consideração o histórico do paciente e se o
mesmo tem acesso livre a ambientes com possível exposição ao
fungo. Porém, apenas exames laboratoriais podem concluir o
diagnóstico, como a cultura de fungos do local da infecção ativa.
O tratamento deve ser realizado com o acompanhamento
de um médico e costuma ser demorado, podendo durar meses
até que o paciente ou animal esteja curado. Ele é realizado por
meio de antifúngicos orais e, em casos de infecções secundárias,
antibióticos. É importante ressaltar que o tratamento não deve
ser interrompido sem indicação médica, já que isso pode
favorecer o desenvolvimento dos mecanismos de resistência dos
fungos, tornando o tratamento da doença ainda mais complicado.
As melhores formas de controle e prevenção da
esporotricose devem ser baseadas na adoção de medidas higiênico-sanitárias que visem reduzir
os riscos de transmissão do fungo para outros animais e até mesmo os seres humanos. Assim, os
animais doentes devem ser mantidos em isolamento e tratamento até a total cura clínica e as
pessoas que estão sujeitas a contrair a infecção, como veterinários, devem utilizar EPIs (luvas,
sapatos, máscaras).
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ebre Amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus do gênero flavivírus que é
transmitido por mosquitos pertencentes às espécies Aedes. Os mosquitos são infectados ao picar
uma pessoa ou animal que possua a doença e então acaba por desenvolve-la e transmiti-la para
quem ele picar.
As diferentes espécies de mosquitos vivem em diferentes habitats, o que determina dois
ciclos de transmissão para a doença: febre amarela silvestre e febre amarela urbana. A febre
amarela silvestre é característica das florestas tropicais, onde os macacos, que são o principal
reservatório da doença, são picados por mosquitos selvagens que passam o vírus para outros
macacos que, ocasionalmente, o transmitem para os seres humanos que visitam o local. Já a febre
amarela urbana consiste em grandes epidemias que ocorrem quando pessoas infectadas
introduzem o vírus em áreas densamente povoadas com grande presença de mosquitos e onde a
maioria das pessoas tem pouca ou nenhuma imunidade.
Os sintomas característicos da doença são febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor
muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. Entretanto, algumas pessoas podem
apresentar a forma mais grave da doença, que é caracterizada por insuficiências hepática e renal,
urina escura, icterícia, manifestações hemorrágicas, dores abdominais, cansaço ou mesmo o óbito.
O diagnóstico da doença é difícil de ser realizado e é baseado nas características clínicas
do paciente, nas atividades e na história epidemiológica do local onde a presumida infecção
ocorreu. Também são feitos testes de laboratório, para se detectar anticorpos específicos. Já o
tratamento é inespecífico, uma vez que, não há um medicamento antiviral totalmente eficaz contra
a febre amarela. Dessa forma, são indicados tratamentos contra desidratação, febre e falência do
fígado e do rim, buscando trazer uma possível melhora para o paciente.
A melhor forma de prevenir a febre amarela é por meio de uma vacina, que é segura e
acessível, que produz imunidade em 99% das pessoas vacinadas. Além disso, é essencial adotar
medidas que impeçam a proliferação do Aedes aegypti, como por exemplo evitar o acumulo de
agua parada em recipientes destampados.
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ebre Maculosa
A febre maculosa é um doença causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, que normalmente
é transmitida para os seres humanos pelas mordidas dos carrapatos dos cães e pode ser fatal.
Os principais sintomas da doença são dores de cabeça intensas, calafrios, exaustão
extrema, dores musculares, insônia, paralisias dos membros, tosse seca, enjoos e vômitos
frequentes. Além disso, nos primeiros dias de infecção surgem erupções cutâneas achatadas nos
pulsos, palmas das mãos, tornozelos, solas dos pés e antebraços, que se estendem rapidamente
para o pescoço, face, axilas, nádegas e tronco do paciente. Essa erupções não causam coceiras,
mas se a infecção for grave, as áreas da pele podem morrer e ficar pretas, indicando gangrena.
O diagnóstico é realizado com base no histórico do paciente, levando principalmente em
consideração se ele esteve em áreas com infestação de carrapatos. Além disso, são realizadas
biópsias, analises da erupção cutânea e exames de sangue, já que os sintomas da doença se
assemelham bastante aos de outros problemas, como por exemplo a dengue. Quanto ao
tratamento, são prescritos antibióticos a partir do momento em que há a suspeita da febre
maculosa, visto que, o tratamento prematuro com antibióticos reduz expressivamente o índice de
mortalidade.
Já que não existe vacina contra a febre maculosa, a melhor forma de prevenir a doença é
evitando picadas de carrapatos ou retirando imediatamente os carrapatos grudados na pele.
ebre do Nilo Ocidental
A febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma infecção pouco frequente causada pela picada de
mosquitos do gênero Culex, como pernilongos, infectados pelo vírus do Nilo Ocidental, que
acomete, na maioria dos casos, idosos e pessoas com o sistema imunológico comprometido.
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@lilyfazvet
Os sintomas característicos da doença são febre aguda acompanhada de mal-estar,
anorexia, náuseas, vômito, diarreia, perda de peso, dor nos olhos, dor de cabeça, dor muscular,
tontura e linfoadenopatia. Vale ressaltar que um em cada 150 indivíduos infectados pela FNO
desenvolve alguma doença neurológica severa (meningite, encefalite ou poliomielite).
O diagnóstico da doença é realizado a partir da detecção de anticorpos IgM contra o vírus
do Nilo Ocidental em soro ou em líquido cefalorraquidiano. Já o seu tratamento é feito na base de
analgésicos para ajudar a aliviar dores de cabeça leves e dores musculares em casos leves e por
meio da hospitalização para tratamento de suporte, com reposição intravenosa de fluidos, suporte
respiratório e prevenção de infecções secundárias em casos graves, já que ainda não existe vacina
ou tratamento especifico para a doença.
Não existe uma forma efetiva para se prevenir da FNO, além de usar repelentes, colocar
telas nas janelas, evitar água parada e locais sem saneamento básico, onde possa haver uma
grande quantidade de mosquitos.
iardíase
A giardíase é uma infecção causada pelo protozoário Giardia duodenalis, que pode ser
contraída a partir da ingestão dos cistos desse parasita presentes em água, alimentos ou objetos
contaminados. Vale ressaltar que a giardíase também pode ser transmitida através de alimentos,
contato pessoa-a-pessoa e pelos animais domésticos.
A maioria dos casos de giardíase são assintomáticos, porém, quando a doença se manifesta
é marcada por uma diarreia aquosa ou crônica, cólicas e distensão abdominais, flatulência e
eructação, náuseas intermitentes, desconforto epigástrico, má digestão e, algumas vezes, leve grau
de mal-estar e anorexia.
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O seu diagnóstico é realizado com base nos sintomas e avaliação clínica do paciente pelo
médico, sendo também necessária a realização do exame de fezes, que identifica a presença ou
não de cistos parasita, e testes imunológicos. O tratamento é realizado com o uso de medicamentos
que combatem o protozoário causador da doença, como Secnidazol, Tinidazol ou Metronidazol.
A prevenção da giardíase é simples, sendo necessário apenas manter uma boa higiene
pessoal, ingestão apenas de água tratada ou fervida e cuidado no preparo dos alimentos.
antavirose
A hantavirose é uma zoonose viral aguda e rara, causada por um vírus do gênero Hantavirus
da família Bunyaviridae, sendo o único bunyavírus que não é um arbovírus. Essa doença é
transmitida pela urina, fezes e saliva de roedores, que são o reservatório mais comum do vírus.
A doença possui duas fazes: a fase febril e a fase cardiopulmonar. Os sintomas mais comuns
durante a fase febril são febre, náusea, vômito, cefaleia, dor nas articulações, dor de cabeça, dor
lombar, dor abdominal e sintomas gastrointestinais. Já na fase cardiopulmonar o paciente passa a
ter dificuldade de respirar, respiração acelerada, aceleração dos batimentos cardíacos, tosse seca
e quedas de pressão.
O diagnóstico da doença é feito por meio da sorologia, mas, caso necessário, são realizados
exames para diagnóstico diferencial, uma vez que alguns sintomas se confundem com o de outras
doenças, como septicemia e leptospirose. Como não há cura para a hantavirose, o tratamento da
doença é de suporte, ministrado conforme cada caso e exigindo um acompanhamento médico
constante.
A prevenção da hantavirose é baseada na utilização de medidas que impeçam o contato dos
seres humanos com os roedores silvestres e suas excretas, como por exemplo roçar o terreno em
volta da casa e manter os alimentos estocados em recipientes fechados.
idatidose
A hidatidose, ou equinococose, é uma doença infecciosa causada pelo parasita, que é
transmitido para os seres humanos a partir da ingestão de água ou alimentos Echinococcus
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granulosus contaminados com fezes de cachorros, raposas e outros carnívoros infectado pelo
parasita.
Na maioria dos casos a doença se mostra assintomática, mas quando apresenta sintomas
eles se relacionam com o estado físico do cisto hidático, assim como sua localização e tamanho,
sendo os principais: fígado, causando má digestão constante, desconforto abdominal, icterícia e
inchaço da barriga; pulmões, produzindo sintomas como falta de ar, cansaço fácil hemoptise e tosse
com catarro; cérebro, levando a sintomas mais graves como febre alta, desmaio ou coma; e ossos,
resultando em necrose ou fraturas espontâneas. Em casos que ocorra a ruptura do cisto podem
ocorrer complicações como choque anafilático e edemas pulmonares.
A doença é diagnosticada baseada em aspectos clínicos e ferramentas de imagem, como
ultrassonografia ou tomografia computadorizada ou raio-X e técnicas sorológicas. Já o tratamento
é feito com o uso de antiparasitários, o objetivo de eliminar os cistos e os parasitas do organismo
da pessoa. A remoção do cisto também pode ser realizada por cirurgia, principalmente quando ele
se encontra numa localização favorável
Para se prevenir da hidatidose é importante desparasitar os cães e restringir o seu acesso a
hortas e plantações, ingerir somente água tratada, lavar as mãos e sempre lavar os utensílios de
cozinha após serem utilizados com vegetais crus.
arva Migrans Cutânea
A larva Migrans cutânea, também conhecida como bicho geográfico, é uma infecção
causada pelo Ancylostoma caninum, que é um ancilóstomo que normalmente habita os intestinos
dos cães e dos gatos. A doença é transmitida para os seres humanos por meio das larvas liberadas
nas fezes desses animais quando entram em contato com a pele.
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@lilyfazvet
A infecção é caracterizada por pequenas lesões, serpiginosas, marrom-avermelhadas e
provocam muita coceira, causadas pela migração do verme por baixo da pele.
O diagnóstico da doença é realizado por uma avaliação médica baseada no aspecto e na
localização da erupção cutânea e no histórico do paciente de contato recente com terra ou areia.
Já o tratamento, com cremes e antiparasitários que reduzam a coceira, já que a infecção
desaparece por si só depois de algumas semanas ou meses.
A melhor maneira de se prevenir da larva Migrans cutânea é evitando áreas arenosas,
sombreadas e úmidas que possam conter dejetos de cães e gatos.
eishmaniose
A leishmaniose é uma antropoonose causada pelo protozoário parasita Leishmania, que
acomete animais silvestres, cães não vacinados e eventualmente o homem. Ela é transmitida
através da picada de um inseto, o flebótomo do gênero Lutzomyia, que, entretanto, só transmite a
doença se tiver picado um animal infectado.
Existem dois tipos de leishmaniose: a leishmaniose cutânea e a leishmaniose visceral. A
leishmaniose cutânea, ou tegumentar, é caracterizada por feridas na pele e nas mucosas do nariz,
da boca e da garganta. Normalmente essas feridas são pequenas com fundo granuloso e purulento,
bordas avermelhadas e indolores. Já a leishmaniose visceral, ou calazar, é uma doença sistêmica,
que acomete, principalmente, o fígado, o baço e a medula óssea. Seus principais sintomas são o
emagrecimento, febre baixa e aumento do baço/ fígado.
O diagnóstico é dado combinando os sinais clínicos com testes sorológicos e parasitológicos,
que costumam ser invasivos, pois requerem amostras de tecido, gânglios linfáticos ou da medula
espinhal. A leishmaniose é uma doença tratável e curável e os medicamentos mais indicados para
o seu tratamento são: antimoniais pentavalentes e anfotericina B.
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Para se prevenir da leishmaniose é essencial manter a casa limpa e dedetizada, usar
mosquiteiros e telas protetoras, evitar banhos de rios e igarapés próximos as matas e cuidar da
saúde dos animais domésticos, principalmente cães.
eptospirose
A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Leptospira, que é encontrada
na urina de ratos e outros roedores e é transmitida para os seres humanos pelo contato com a pele.
Os sintomas mais frequentes da doença são febre dor de cabeça, dores pelo corpo, vômitos,
diarreia e tosse. Entretanto, nas formas mais graves da doença, o paciente pode vir a apresentar
icterícia, hemorragias, meningite insuficiência renal, hepática e respiratória.
O diagnóstico da leptospirose é dado a partir de culturas de amostras sangue e de urina ou,
às vezes, de uma amostra de líquido cefalorraquidiano, obtido por punção lombar. A doença pode
ir embora do corpo do paciente sem intervenção médica, mas caso necessário é indicado a
administração de antibióticos ou mesmo a internação.
As pessoas que tenham a probabilidade de ficar expostas à bactéria, moram em áreas ou
irão viajar para lugares onde esteja ocorrendo um surto podem se prevenir da leptospirose com o
antibiótico doxiciclina. Além disso, é necessário tomar medidas de saneamento básico, tais como
obras de abastecimento de água e coleta de esgoto e lixo, para evitar a proliferação de ratos.
alária
A malária é uma doença infecciosa causada por um protozoário do gênero Plasmodium e
transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, que costuma ter atividade crepuscular,
ou seja, picando e provocando essas infecções durante o amanhecer e o anoitecer.
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@lilyfazvet
Existem cinco espécies de parasitas da malária que podem infectar os sers humanos, sendo
eles: Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium ovale, Plasmodium malariae e
Plasmodium knowlesi. Os principais sintomas da doença são febre alta, calafrios intensos, ondas
de calor, sudorese abundante, dor de cabeça e muscular, taquicardia, delírios, falta de apetite, pele
amarelada e cansaço.
O diagnóstico da infecção é dado por exames de sangue, onde é possível detectar os
parasitas Plasmodium. Já o tratamento varia de acordo com a espécie do parasita, os sintomas
que a pessoa está sentindo e a resistência do parasita e somente um médico pode determinar qual
o medicamento mais indicado para cada caso, bem como a dosagem correta e a duração do
tratamento.
Para se prevenir da malária é necessário tomar medidas de prevenção individuais, como o
uso de inseticidas, mosqueteiros, telas em portas e janela, e de prevenção coletiva, como aterros,
controle da vegetação aquática, drenagem e saneamento básico.
ormo
A doença de mormo, ou lamparão, é uma doença infecciosa causada pela bactéria B. Mallei,
que é frequente em animais como cavalos, mulas e burros, mas pode contaminar os humanos,
provocando dificuldade para respirar, dor no peito, pneumonia, derrame pleural e também formando
feridas na pele e mucosas.
Os seus principais sintomas são febre, enjoo, suor noturno, emagrecimento, diarreia, tosse,
corrimento nasal e lesões na pele e ulceras, tanto nos animais quanto nos seres humanos. A
transmissão da doença pode ocorrer através de alimentos, água, cocho, embocaduras e até por
equipamento de montaria.
O diagnóstico da doença pode ser feito por meio de testes de laboratório, através do
isolamento bacteriano e inoculação em cobaias, e pode também, ser feito através de técnicas
indiretas, como pesquisa de anticorpos. O tratamento é feito com internamento hospitalar com o
uso de uma combinação de antibióticos e, dependendo do estágio da doença, com apoio de
oxigênio.
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@lilyfazvet
Para prevenir a doença de Mormo é recomendado isolar a área que contém animais doentes
e usar luvas e botas ao lidar com animais que possam estar contaminados, já que nenhuma vacina
se encontra disponível e a transmissão de uma pessoa para a outra é rara.
sitacose
A Psitacose, também conhecida como clamidiose ou febre dos papagaios, é uma infecção
provocada pela bactéria Chlamydia psittaci, que tem como principais fontes de transmissão s aves
psitaciformes, como papagaios, araras, cacatuas e periquitos.
Os principais sintomas da febre dos papagaios é tremores, dificuldade para respirar,
secreção nos olhos ou nariz, diarreia, perda de peso, letargia e sonolência, perda do apetite,
calafrios, dor muscular, náusea e vômitos, fotofobia e cansaço. Vale ressaltar que as aves
infectadas com a bactéria não apresentam necessariamente sintomas.
O diagnóstico é feito a partir do quadro clínico da pessoa e do seu histórico de contato com
aves, mas pode ser confirmado com um teste de sorologia pelo método ELISA para Chlamydia
psittaci. O tratamento é feito com o uso de antibiótico conforme a orientação médica e é importante
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@lilyfazvet
que ele seja mantido mesmo após o desaparecimento dos sintomas, pois é possível que a bactéria
reative e a cause mais sintomas da doença, além de poder se tornar resistente aos antibióticos.
Por ser uma doença altamente contagiosa, é necessário adotar práticas de prevenção, como
por exemplo detectar as aves afetadas e em submetê-las ao tratamento oportuno, além de evitar o
contato com o pó das penas e das jaulas dos animais doentes.
aiva
A raiva é uma doença viral causada por um vírus do gênero Lyssavirus, que é comumente
transmitida aos humanos pelos cães e gatos raivosos, mas todos os animais de sangue quente
também podem ser infectados e transmiti-la ao homem.
Os sintomas iniciais da raiva são inespecíficos, sendo eles: febre, cefaleia e mal-estar.
Entretanto, com o passar dos dias os pacientes desenvolvem encefalite ou paralisia, além de uma
salivação excessiva e tentativas falhas de ingerir líquidos.
O diagnóstico da raiva é feito a partir de um teste especial chamado imunofluorescência, que
determina se o animal responsável pela mordida possuía raiva por meio de um pedaço de pele
retirado do pescoço. Já o tratamento é realizado com cuidados de suporte, com o objetivo de trazer
conforto ao paciente. Além disso, é iniciado um protocolo de exposição ao vírus, que geralmente é
feito com várias doses da vacina antirrábica, mas, dependendo da gravidade a pessoa poderá ser
mantida em isolamento, em sedação profunda e respirando por aparelhos.
A melhor forma de se prevenir da raiva é vacinando todos os cães e gatos com a vacina
antirrábica, pois dessa forma mesmo que seja mordido por um destes animais, a pessoa mordida,
não ficará doente. Além disso é valido evitar o contato com animais de rua, abandonados e
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@lilyfazvet
silvestres, já que mesmo que eles ainda não apresentem os sintomas da raiva, podem estar
contaminados.
almonelose
A salmonelose, é uma infecção causada pela bactéria gram-negativa Salmonella sp, que é
encontrada e pode ser transmitida através do consumo frango mal cozido e ovos, já que ela pode
colonizar os ovários das galinhas e, assim, afetar o ovo antes mesmo dele ser posto. A bactéria
também pode ser encontrada em alimentos contaminados com fezes de animais, frutos do mar,
legumes e verduras.
Os sintomas característicos da salmonelose são enjoos, cólicas abdominais, diarreia
aquosa, febre e vômitos, mas caso a infecção se torne sistêmica os sintomas tendem a piorar. Seu
diagnóstico pode ser realizado a partir de culturas de fezes, pus, sangue ou uma amostra do reto
e o seu tratamento é feito com líquidos dados por via oral ou, para infecções sérias, por via
intravenosa. Além disso, caso o paciente desenvolva um abscesso, o médico pode optar por uma
drenagem cirúrgica.
Entre as formas de prevenir uma infecção por salmonelose, tem-se: não comer nem beber
alimentos que contenham ovos crus, lavar muito bem as frutas e verduras, lavar as mãos, as
superfícies de trabalho da cozinha e os utensílios com água e sabão imediatamente após terem
tocado em carne ou aves cruas e cozinhar bem aves, ovos e carne moída.
arna
A sarna, também chamada de escabiose, é uma doença de pele causada pelo parasita
Sarcoptes scabiei, que geralmente é transmitida de pessoa para pessoa através do contato físico
ou por animais, como gatos e cachorros.
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@lilyfazvet
O sintoma mais característico da sarna é a coceira intensa, mas, além disso, ela pode causar
pápulas, que são lesões que surgem principalmente nas dobras da pele, especialmente entre os
dedos das mãos, nas axilas, ao redor da cintura, nos pulsos, cotovelos, solas do pé, nádegas e
joelhos.
O diagnóstico é realizado por meio de uma avaliação medica e da raspagem das covas dos
ácaros, enquanto o seu tratamento é feito basicamente por meio de medicamentos que têm como
principal objetivo acabar com a infestação do parasita, cremes e loções. É importante ressaltar que
a única maneira de não contrair a doença é evitando o contato direto com uma pessoa infectada
com o parasita e mantendo uma boa higiene pessoal.
ifo
O tifo, é uma doença causada pelas bactérias typhi Rickettsia e prowazekii Rickettsia, que
são transmitidas aos seres humanos por meio de animais, pulgas e piolhos.
Existem dois tipos principais de tifo: o tifo endêmico e o tifo epidêmico. O tifo endêmico, ou
febre de prisão, é causado pela bactéria typhi Rickettsia e tem como principais sintomas febre, dor
de cabeça intensa, cansaço, erupções cutâneas e um aumento no baço. Já o tifo epidêmico, ou
esporádico, é a forma mais severa da doença, sendo causado pela bactéria prowazekii Rickettsia
e tendo como sintomas dor de cabeça, febre alta, indisposição, náuseas e vômito, diarreia, calafrios,
erupção cutânea, tosse, dores abominais, nas articulações e nas costas.
O diagnóstico é dado a partir de uma avaliação médica, exames de sangue, biópsias e
analises das erupções cutâneas, caso seja necessário. Normalmente o tifo é tratado com o uso de
antibióticos, como a Doxiciclina, e deve ser estendido mesmo após o fim dos sintomas, já que é
possível que nem todas as bactérias tenham sido eliminadas.
Para se prevenir do tifo é indicado que se mantenha bons hábitos de higiene pessoal,
controle a população de roedores e evite locais endêmicos da doença.
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@lilyfazvet
oxoplasmose
A toxoplasmose, ou “doença do gato”, é um doença infecciosa causada pelo protozoário
Toxoplasma gondii, que é encontrado nas fezes dos gatos e outros felinos. Ela não pode ser
transmitida diretamente de uma pessoa a outra, contudo, podem-se haver infecções intrauterinas.
Os principais sintomas da infecção são ínguas pelo corpo, febre, dor muscular e nas
articulações, cansaço, dor de cabeça e de garganta, manchas vermelhas pelo corpo e dificuldade
para enxergar. Entretanto, a maioria dos casos de toxoplasmose são assintomáticos e pessoas
com o sistema imunológico debilitado podem ter problemas mais graves, como convulsões e
problemas pulmonares.
O diagnóstico é dado por meio de exames de sangue para detectar anticorpos contra o
parasita, enquanto o tratamento só é feito quando a pessoa realmente possui os sintomas da
doença, uma vez que, os medicamentos indicados podem ser tóxicos quando usados de forma
frequente.
Para se prevenir a toxoplasmose é necessário consumir apenas água potável, filtrada ou
mineral, evitar o consumo de carnes mal passadas, evitar o contato com gatos desconhecidos e
usar luvas ao limpar a caixa de areia e ao recolher as fezes dos animais.
ularemia
A Tularemia é uma doença infecciosa causada pela bactéria Francisella tularensis, que
normalmente afeta animais silvestres, como roedores, lebres e coelhos, mas que também pode
infectar os seres humanos e causar complicações que podem levar à morte.
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@lilyfazvet
Os principais sintomas de infecção são perda de peso, mal-estar, tosse seca, cefaleia,
calafrios, náuseas, vômitos, febre alta e prostração intensa. O diagnóstico é realizado por meio de
culturas de sangue e testes sorológicos, já o tratamento é feito com antibióticos e na maioria das
vezes é bastante eficaz, sendo capaz de eliminar a bactéria do organismo em algumas semanas.
Para se prevenir da tularemia é importante evitar comer alimentos ou beber água que
possam estar contaminados e usar luvas e máscaras ao mexer em animais doentes ou mortos que
possam também estar contaminados.
eferências
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