O documento descreve o sistema cardiovascular e seus principais componentes. O sistema fornece nutrientes e oxigênio às células do corpo e remove dióxido de carbono e resíduos através da circulação sanguínea. O coração bombeia o sangue através de artérias, capilares e veias, enquanto os pulmões oxigenam o sangue e os órgãos filtram e armazenam linfa. Juntos, esses componentes transportam continuamente oxigênio e nutrientes para as células e removem resíduos
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Sistema Circulatório
1. Os trilhões de células de nosso corpo precisam de água e de
variados tipos de nutrientes, além de um suprimento
ininterrupto de gás oxigênio. Essas demandas são supridas pelo
sistema cardiovascular, que também transporta hormônios e
participa da defesa contra agentes invasores
Circulação sanguínea
2. Sistema sanguíneo
O sistema sanguíneo apresenta três componentes principais:
Sangue, vasos sanguíneos e coração.
3. Coração
As paredes do coração são
constituídas por tecido
muscular estrito cardíaco, o
miocárdio.
A superfície interna do
miocárdio é revestida por
uma camada de células
achatadas, denominadas
endocárdio.
Externamente o coração é
envolto pelo pericárdio,
constituído por três camadas
membranosas
“A alma pulsa ao embalo do
coração”
4. Artérias
São vasos que levam sangue do
coração para os órgãos e tecidos
corporais, Elas apresentam parede
relativamente espessa, constituída
por três camadas de tecido
Internamente, as artérias são
revestidas por tecido epitelial,
formado por uma só camada de
células achatadas, o endotélio, ou
túnica interna.
A camada intermediaria da
parede arterial, denominada
túnica média, é formada por
tecido conjuntivo elástico e tecido
muscular liso; a camada mais
externa da artéria, chamada de
camada adventícia, é constituída
por tecido conjuntivo fibroso. Artéria
5. Capilares
sanguíneos
Capilares sanguíneos são vasos
finíssimos com diâmetro microscópico,
que estabelecem comunicação entre
uma arteríola e uma vênula, isto é,
uma veia de pequeno diâmetro.
A parede dos capilares é constituída
por uma única camada de células, em
continuidade ao endotélio das
arteríolas e das vênulas. As células que
formam a parede dos capilares deixam
pequenos espaços entre si, por onde
extravasa líquidos sanguíneo
O líquido sanguíneo extravasa, recebendo o nome de
tissular banha as células próximas as capilares,
nutrindo-as e oxigenando-as
As células, por sua vez, eliminam no liquido tissular gás
carbônico e excreções decorrentes de seu metabolismo. A maior
parte do liquido que saiu dos capilares e banhou as células é
reabsorvida pelos próprios capilares, reincorporando-se ao
sangue.
Ao passar pelos capilares doa tecidos , o sangue
banha as células, tornando-se mais pobre em
nutrientes e em gás oxigênio , e mais rico em gás
carbônico e excreções diversas.
O sangue flui para o corpo.
No ponto de conexão entre uma arteríola e um capilar há
uma célula muscular lisa, enrolada no vaso sanguíneo,
denominada esfíncter pré-capilar, que se contrai
deixando a passagem do sangue para o capilar diminuída
ou bloqueada.
6. Veias
Veias são vasos que levam sangue
de órgãos e tecidos para o
coração: suas paredes são
também constituídas por três
túnicas, correspondentes às duas
artérias.
Não apresentam movimento de
pulsação como as artérias.
No interior das veias de maior
diâmetro há válvulas, cuja função
é impedir o refluxo de sangue e
garantir sua circulação em um
único sentido.
Nos órgãos e tecidos, as finas
veias ligadas às extremidades dos
capilares são denominadas
vênulas.
7. Sistema linfático
É constituído por uma ampla rede de vasos linfáticos distribuídos por todo
o corpo. Os capilares linfáticos situam-se entre as células dos tecidos, de
onde captam os retos do liquido tissular que extravasou dos capilares
sanguíneos, reconduzindo-o à circulação. Se por um algum motivo, o
sistema linfático deixar de cumprir sua função de drenar os restos do
líquido tissular, este tende a se acumular nos tecidos, causando inchaços
conhecidos como edemas linfáticos.
Os capilares linfáticos situam-se entre as células
dos tecidos, de onde captam os retos do liquido
tissular que extravasou dos capilares sanguíneos,
reconduzindo-o à circulação. Se por um algum
motivo, o sistema linfático deixar de cumprir sua
função de drenar os restos do líquido tissular,
este tende a se acumular nos tecidos, causando
inchaços conhecidos como edemas linfáticos.
8. Baço
Armazenamento de linfócitos e
monóxidos, dois tipos de glóbulos
brancos
Filtragem do sangue para a remoção de
microrganismos e substâncias estranhas
e resíduos celulares
Destruição de hemácias envelhecidas.
Além disso o baço atua como, banco de
sangue de emergência, por armazenar
hemácias, podendo lançá-las na corrente
sanguínea em momentos de necessidade,
como em um esforço físico intenso.
No interior dos vasos
linfáticos circula a linfa, um
fluido esbranquiçado de
constituição semelhante a do
sangue, do qual difere por
não conter hemácias
99%
50%
Linfa
O baço é um órgão rico em
linfócitos, localizado do lado
esquerdo do abdome, sob as
últimas costelas. Ele
desempenha diversas funções
importantes, entre as quais se
destacam:
9. Linfonodo
Em diversos pontos da rede linfática há
linfonodos , ou nódulos linfáticos,
estruturas de consistência esponjosa
presente ao longo dos vasos linfáticos.
Ao passar pelos linfonodos, a linfa
circula por fios canais, onde há
leucócitos que identificam e destroem
substâncias e corpos estranhos
Quando o organismo é invadido por
microrganismos, os leucócitos dos
linfonodos próximos ao local da
invasão identificam o invasor e
começam se multiplicar para combatê-
lo. Com isso os linfonodos aumentam
de tamanho, formando inchaços
chamados de ínguas; é possível
detectar um processo infeccioso pelo
exame dos linfonodos.
Os linfonodos se localizam em
posições estratégicas no corpo para
cumprir seu papel que é filtrar a linfa.
10. A dupla circulação
Coração – pulmões – coração
(denominada circulação pulmonar ou pequena
circulação)
Coração – sistemas corporais – coração
(denominada circulação sistemática, ou grande
circulação)
O sistema cardiovascular humano como o dos outros
vertebrados é fechado, isto é, o sangue circula
continuamente dentro dos vasos sanguíneos, executando o
seguinte trajeto:
Coração – artérias – arteríolas – capilares vênulas – veias –
coração.
11. O sangue proveniente das diversas
partes do corpo chega ao átrio
direito por duas grandes veias
cavas. Uma delas a veia cava
superior, traz o sangue que irrigou a
cabeça, os braços e aparte superior
do tronco. A veia cava inferior, por
sua vez, traz o sangue que irrigou as
pernas e parte inferior do troco.
Do átrio direito o sangue
passa para o ventrículo
direito, sendo bombeado
para a artéria pulmonar. Esta
se divide em duas, a direita
e a esquerda, que levam o
sangue a cada um dos
pulmões. Neste, o sangue
passa por elos finíssimos
capilares sanguíneos que
recebem os alvéolos
pulmonares, onde captura
gás oxigênio e libera gás
carbônico, no processo de
hematose.
O sangue, depois de
oxigenado nos pulmões,
retorna ao coração pelas
veias pulmonares ,que
desembocam no átrio
esquerdo. Daí ele passa pelo
ventrículo esquerdo, que
bombeia para a artéria
aorta. Esta se divide em
vários ramos, que levam o
sangue oxigenado a todos os
sistemas do corpo.
12. Sangue arterial e
sangue venoso
A maioria das artérias transporta
sangue rico em oxigênio; por isso o
termo sangue arterial costuma ser
empregado de maneira incorreta como
sinônimo de sangue oxigenado. Por
outro lado, a maioria das veias
transporta sangue pobre em gás
oxigênio e rico em gás carbônico, por
isso o termo sangue venoso
geralmente designa o sangue pobre
em oxigênio.
Devemos ter cuidado ao empregar os
termos sangue arterial e sangue
venoso devido às seguintes exceções:
as artérias pulmonares conduzem
sangue pobre em oxigênio do coração
para os pulmões. As, veias
pulmonares, por sua vez, transportam
sangue oxigenado dos pulmões para o
coração.
13. O funcionamento
do coração
O funcionamento do sangue em
nosso corpo é mantido
principalmente pelas contrações
rítmicas do coração, processo em
que as câmaras cardíacas se
relaxam e se contraem
alternadamente
O relaxamento de uma câmara
cardíaca se relaxam e se contraem
alternadamente. O relaxamento
de uma câmara cardíaca é
chamada diástole, e sua
contração, sístole. Durante a
diástole, a câmara cardíaca
enche-se de sangue, durante a
sístole, ela bombeia sangue para
fora.
14.
15. Ciclo cardíaco
Uma sequência completa de
sístole e diástole das câmaras do
coração é chamada de ciclo
cardíaco e dura cerca de 0,8
segundos.
Durante o ciclo cardíaco, pode-
se identificar duas batidas
subsequentes do coração. Esses
tons são gerados pela pelo
fechamento rápido das valvas
semilunares, essas últimas
localizadas nas entradas das
artérias pulmonares e aorta.
Passados cerca de 0,2 segundos,
do início do ciclo, os ventrículos
direito e esquerdo entram em
sístole, bombeando sangue,
respectivamente, para as
artérias pulmonares e aorta.
Durante a sístole
ventricular as valvas
atrioventriculares direita
e esquerda fecham-se
evitando o retorno de
sangue para os átrios
Ao ocorrer a sístole atrial
terá início um novo ciclo
cardíaco.
O início do ciclo cardíaco
é marcado sístole dos
átrios, que bombeiam
sangue para o interior
dos ventrículos que estão
em diástole.
Valvas presentes nas entradas
das veias cavas (junto ao átrio
direito) e das veias
pulmonares(junto ao átrio
esquerdo) fecham-se durante
a sístole arterial, evitando
assim refluxos de sangue para
essas veias
O primeiro som, de tom mais baixo e
menos audível, é usado pelo fechamento
rápido das valvas atrioventriculares direita
e esquerda e marca o início da sístos e
ventricular
O segundo som, mais agudo e alto, é usado
pelo fechamento rápido das valvas semilunares
da aorta e das artérias pulmonar início da
diástole ventricular.
16. Frequência cardíaca
A frequência cardíaca é o número de vezes
que o coração se contraí por unidade de
tempo, varia de acordo com o grau de
atividade da pessoa e com a situação
emocional em que se encontra. Em média,
a frequência cardíaca oscila em torno de 70
a 80 batimentos por minuto.
O aumento da frequência cardíaca faz o
sangue circular mais rapidamente pelo
corpo, com isso todos os órgãos, inclusive
os músculos, receberem maior quantidade
de nutrientes e de gás oxigênio, o que
permite suportar uma atividade metabólica
elevada.
A frequência dos
batimentos cardíacos é
controlada por uma
região especial do
coração denominada
marca-passo, ou nó
sinoatrial
Este é um aglomerado de
junção entre átrio direito e
a veia cava superior. A cada
segundo as células do
marca-passo emitem um
sinal elétrico que se
propaga diretamente para
a musculatura dos átrios,
provocando sua contração
(sístole).
A região chamada nó
atrioventricular, distribui o
sinal gerado pelo marca-
passo, estimulando a
musculatura dos ventrículos a
entrar em sístole.
17. O movimento do
sangue nos vasos
Pressão arterial
Quando o sangue é
bombeado pelos ventrículos,
ele penetra nas artérias sob
alta pressão.
Simultaneamente, as paredes
arteriais relaxam-se,
aumentando de volume, de
modo a expandir o volume
interno e suportar a entrada
de sangue. Se as artérias não
relaxarem o suficiente, a
pressão do sangue em seu
interior pode subir e atingir
níveis perigosos, com risco de
ruptura da parede arterial.
A pressão que o sangue exerce sobre a parede
interna das artérias é denominada pressão
arterial. Em uma pessoa jovem e com boa
saúde, a pressão nas artérias durante a sístole
ventricular, chamada de pressão sistólica ou
pressão máxima, oscila em torno de 120 mm
Hg e 130 mm Hg. Durante a diástole, a pressão
diminui, ficando em torno 70 mmHg a 80 mm
Hg; essa é a chamada pressão diastólica ou
pressão mínima. A pressão arterial máxima e a
mínima podem ser medidas pela utilização do
esfigmomanômetro e um estetoscópio.
Depois de o sangue passar por milhões de
arteríolas e capilares, a pressão sanguínea cai
a valores muito baixos no interior das veias. O
sangue é impulsionado de volta ao coração
pela contração e relaxamento dos músculos
esqueléticos. Quando os músculos se
contraem, eles comprimem as veias e
provocam o deslocamento do sangue em seu
interior. Como no interior das veias há válvulas
que impedem o refluxo de sangue, este se
desloca no sentido do coração.
18.
19. O sangue e as defesas corporais
O sistema imunitário, também chamado sistema
imunológico é constituído por certos tipos de leucócitos,
principalmente linfócitos, e pelos órgãos onde ocorrem a
formação, a maturação e a multiplicação desses leucócitos.
Apesar de nosso corpo ser protegido pela pele e
pelas membranas que revestem os órgãos
internos, é praticamente impossível evitar a
entrada de substancias estranhas ou
microrganismos invasores, alguns deles bastante
perigosos.
20. Células do sistema
imunitário Linfócitos B
• São especializados na produção
de anticorpos, proteínas capazes
de se combinar especificamente
a substâncias estranhas ao
corpo, levando a sua destruição
ou a sua inativação.
Linfócitos T
•O linfócito T citotóxico, também conhecido
como linfócito CD8. Esses linfócitos são
especializados em reconhecer e matar células
corporais alternadas.
•Linfócitos T auxiliadores ou CD4: são os
comandantes do sistema imunitário.
Recebem informações dos macrófagos sobre
a presença de invasores do corpo e
estimulam imediatamente os linfócitos B e os
linfócitos T citotóxicos a combater os
invasores.
•Linfócitos T reguladores:
Descobertos recentemente, tem função
moduladora na resposta imunitária, podendo
refrear a ação dos linfócitos T auxiliadores e
citotóxicos.
Macrófagos são células que se
movimentam continuamente
entre os tecidos, onde
ingerem, por fagocitose,
microrganismos, restos de
células mortas, resíduos
celulares, etc.
Os principais “soldados” do
sistema imunitário são
linfócitos. Há vários tios de
linfócito, cada um
especializado em
determinadas funções
relacionadas à defesa do
organismo.
[do latim humor, fluido ou líquido corporal]
21. Órgãos do sistema
imunitário
Os linfócitos T organizam-se na medula
óssea vermelha, como as demais
células sanguíneas. Os linfócitos B
amadurecem na própria medula,
enquanto as células precursoras dos
linfócitos T migram par o timo, um
órgão situado sob o osso esterno, na
altura do coração e ali terminam o seu
amadurecimento. Por constituírem os
principais locais de formação e
amadurecimento dos linfócitos, a
medula óssea e o timo costumam ser
denominados órgãos imunitários
primários.
Quando entram na circulação e
passam pelos linfonodos, os
linfonodos T e os linfócitos B aí se
instalam, temporariamente. É durante
esse estágio nos linfonodos
22. O sistema imunitário
em ação
Durante uma infecção viral, por
exemplo, a sequência de ações dos
anticorpos ocorre da seguinte forma:
Macrófagos: capturam os antígenos,
apresentando-os ao sistema imunitário
para sua identificação.
Linfócitos T auxiliadores (CD4):
reconhecem os antígenos e liberam
interleucinas, substâncias capazes de
ativar os linfócitos B e os T citotóxicos.
Ativados, esses linfócitos passam a se
multiplicar rapidamente, formando um
verdadeiro exército de células capazes
de combater especificamente o invasor.
Os linfócitos continuam a se multiplicar
enquanto há antígenos para ativá-los. À
medida que os antígenos vão sendo
destruídos, o número de linfócitos
diminui.
23. Imunidade
hormonal
É aquela de que participam
proteínas especiais presentes
no plasma sanguíneo, os
anticorpos. Estes são
produzidos pelos linfócitos B
maduros, ou plasmócitos.
Anticorpos são proteínas do
grupo das imunoglobulinas cuja
forma molecular espacial
lembra uma letra Y. Cada
molécula de anticorpo compõe-
se de quatro cadeias
polipeptídicas, duas de maior
tamanho e idênticas entre si,
denominadas cadeias pesadas,
e duas de menor tamanho,
também idênticas entre si,
denominadas cadeias leves.
24. Imunidade
celular
É aquela mediada pelos
linfócitos T citotóxicos. Na
membrana plasmática dessa
célula há proteínas que
reconhecem células anormais
ou infectadas por vírus e se
ligam a elas, lançando sobre
essas “células estranhas” uma
substância chamada perforina
que perfura a membrana
plasmática das células
alteradas, matando-as.
25. Memória
imunitária
Mesmo após uma infecção ter
sido combatida, resta no
organismo certa quantidade
de linfócitos especiais, as
células de memória, que
guardam por anos ou pelo
resto da vida a capacidade de
reconhecer agentes
infecciosos com os quais o
organismo esteve em contato.
26. Imunização ativa e passiva: vacinas
e soros
Imunização ativa ocorrerá quando o próprio organismo é
estimulado a produzir os anticorpos protetores. Já a imunização
passiva acontecerá quando os anticorpos são gerados em outro
organismo de onde são retirados purificados e inoculados no ser
que se deseja imunizar.
27. Vacinas
Os cientistas descobriram que é
possível preparar uma pessoa
antecipadamente para um possível
ataque de certos microrganismos.
Uma vacina é consistida por antígenos
isolados de microrganismos
causadores de certa doença ou mesmo
de microrganismos vivos previamente
atenuados, isto é, tratados de modo a
não causar a doença
Os antígenos presentes na vacina
desencadeiam, no organismo
vacinado, uma resposta imunitária
primária, na qual há produção de
células de memória. Caso o organismo
seja invadido pelo microrganismo
contra o qual foi imunizado, ocorrerá a
resposta imunitária secundária, muito
mais rápida e intensa que a primária, e
os invasores serão destruídos antes de
causarem a doença.
28. Soros
Injeta-se em animais de grande porte doses
sucessivas e crescentes do antígeno contra
o qual se deseja obter anticorpos
O antígeno estimula seu sistema
imunitário a produzir anticorpos
específicos.
à medida que as doses
progressivamente maiores do
antígeno são injetadas no animal, os
anticorpos já presentes evitam
prejuízos à saúde,
Retira-se, então, sangue do animal
imunizado e dele isolam-se os anticorpos,
com os quais se prepara o soro imune. Ao
serem injetados no paciente, os anticorpos
do soro reconhecem a substância tóxica,
unindo-se a ela e inativando-a
prontamente.
Certas substâncias tóxicas, como
toxinas bacterianas ou peçonha de
cobras e aranhas, têm efeitos
fulminantes no organismo, podendo
mata a pessoa antes que ela consiga
produzir anticorpos.
A aplicação do soro não confere
imunidade permanente, pois a
memória imunitária não é estimulada.
Os anticorpos injetados desaparecem
da circulação em poucos dias. Deve-se
evitar o tratamento com o mesmo soro
duas vezes, pois uma segunda injeção
pode desencadear uma reação
imunitária contra o próprio soro, com
prejuízos à saúde.
29. EAPC – UPE –
2° ano 2013
• Equipe:
• Douglas Rogério
Freitas de Souza
• Flávio Henrique
Duarte Santos
Filho
• Maria Clara
Carneiro Irineu