SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Daniel, meu Deus é juiz, ou juiz de Deus.
• Um dos quatro grandes profetas, embora ele não é falado de uma
vez no Antigo Testamento como um profeta. Sua vida e profecias
estão registradas no livro de Daniel.
Ele era descendente de uma das famílias nobres de Judá (Dan.
1:3), e foi provavelmente nascido em Jerusalém, cerca de 620 a C,
durante o reinado de Josias. Na primeira deportação de judeus por
Nabucodonozor (o reino de Israel tinham chegou ao fim quase um
século antes), ou imediatamente após a sua vitória sobre os
egípcios na segunda batalha de Carchemish, no quarto ano do
reinado de Jehoiakim (BC 606), Daniel e os outros três jovens
nobres foram transportados para fora Babilônia , Juntamente com
parte dos vasos do templo.
Lá, foi obrigado a entrar no serviço do rei da Babilônia, e de acordo
com o costume da idade recebeu o nome de Belteshazzar caldeu,
ou seja, "príncipe de Bel", ou "Bel proteger o Rei!"
Sua residência, na Babilônia foi muito provavelmente no palácio de
Nabucodonozor, agora identificados com uma massa disforme de
montes chamados a Kasr, na margem direita do rio.
Sua formação nas escolas dos sábios, na Babilônia (Dan. 1:4) foi
para caber-lhe para prestação de serviço para o império.
Ele foi distinguido durante este período de sua piedade e
observância da lei do Mosaico (1:8-16), e conquistou a estima e a
confiança dos que estavam com ele.
No fim dos seus três anos de formação e disciplina na escola real,
Daniel foi distinguido pela sua proficiência na "sabedoria" do seu
dia, e foi trazido para fora da vida pública.
Ele logo se tornou conhecido porsua habilidade na interpretação de
sonhos (1:17, 2:14), e subiu para o posto de governador da
província da Babilônia, e se tornou "o chefe dos governadores"
durante todos os sábios da Babilônia.
Ele fez conhecido e também interpretou o sonho de
Nabucodonozor; e muitos anos depois, quando ele era agora um
homem velho, em meio ao alarme e consternação da terrível noite
de Belsazar irreverente da festa, ele foi chamado em por insistência
da rainha-mãe para interpretar o misterioso manuscrito na parede.
Ele foi recompensado com uma túnica roxa e elevação à categoria
de "terceiro governante."
O lugar de "segunda régua", foi detido por Belsazar como
associados com seu pai, Nabonido, sobre o trono (5:16).
Daniel interpretou a caligrafia, e "em que a noite era Belsazar, o rei
dos caldeus morto."
Ele "prosperouno reinado de Darius, e no reinado de Ciro o persa,"
quem ele provavelmente influenciou grandemente na questão do
decreto que pôs fim à Cativeiro (BC 536).
O tempo e as circunstâncias de sua morte não são gravados.
Ele provavelmente morreu em Susa, cerca de oitenta e cinco anos
de idade. Ezequiel, com quem ele foi contemporâneo, mencioná-lo
como um padrão de justiça (14:14, 20) e sabedoria (28:3).)
Daniel é "o historiador do Cativeiro, o escritor que por si só, fornece
qualquer série de eventos para esse escuro e sombrio período
durante o qual a harpa de Israel que pairava sobre as árvores
cresceram pelo Eufrates.
Sua narrativa pode ser dito em geral entre a intervir Reis e
Crônicas, por um lado, e Esdras, por outro, ou (mais estritamente)
para preenchero esboço que o autor das Crônicas dá em um único
versículo em seu último capítulo: "E os que tinham escapado de
transportar a espada que ele [isto é, Nabucodonozor] longe de
Babilônia; onde eram agentes a ele e aos seus filhos até que o
reinado do reino da Pérsia ‘ "(2 Cr. 36:20).
(1.) Temos o testemunho de Cristo (Mt. 24:15, 25:31, 26:64) e seus
Apóstolos (1 Co 6:2; 2 Ts 2:3) para a sua autoridade; e
(2 ) O importante testemunho de Ezequiel (14:14, 20; 28:3).
(3). O personagem do livro de registros e também estão totalmente
em sintonia com os tempos e as circunstâncias em que o autor
viveu.
Algumas partes (Dn 2:4; 7) são escritos na língua Chaldee; e as
porções são escritos em hebraico em uma forma e estilo, com uma
estreita afinidade com os livros mais tarde do Antigo Testamento,
especialmente com o de Esdras.
O escritor está familiarizado tanto com o hebraico e o Chaldee,
passando de um para o outro, tal como o seu campo requerido.
Isto é, em estrita conformidade com a posição do autor e das
pessoas para quem o livro foi escrito.
Que Daniel é o escritor deste livro é também testemunharam a si
mesma no livro (7:1, 28; 8:2, 9:2, 10:1, 2; 12:4, 5).
ASPECTOS DA VIDA DE DANIEL
Daniel foi um dos quatro profetas chamados de “maiores” pelo fato
de ter um período mais longo no ministério profético. Levado à
Babilônia por ocasião do cativeiro de Israel (Dn 1.3-6), destacou-se
por sua fé e confiança no Deus de seus pais. Era contemporâneo
de Jeremias e Ezequiel, também profetas.
a) A origem de Daniel: Daniel era um jovem hebreu, filho de pais
hebreus, pertencentes a uma linhagem real de Judá, ou pelo menos
da alta nobreza de Israel (Dn 1.3). Ainda adolescente, com a idade
entre 12 e 16 anos, foi levado cativo para a Babilônia, com muitos
outros jovens, também nobres, entre eles Ananias, Misael e
Azarias.
Daniel era um jovem simpático de aparência bonita, com um físico
saudável, conhecido por sua sabedoria e inteligência, distinguindo-
se intelectualmente.
b) Condições que determinaram o cativeiro: Jeoaquim reinava em
Judá nessa época. Quando seu pai Josias morreu na batalha
enfrentando os egípcios (2Rs 23, 29, 30; 2Cr 35.20-24), o trono foi
dado a Jeoacaz, mais moço. Mas o reinado durou apenas três
meses.
Ele foi deposto pelo Faraó Neco (2Rs 23.30-34) que nomeou
Jeoaquim para reinar no lugar do irmão.
Como o Egito era a nação dominante naquela região, Jeoaquim
teve de submeter-se às exigências determinadas por Faraó,
cobrando pesados impostos ao povo. (2Rs 23.35)> Ele foi um rei
cruel, insensato e maligno (2Rs 24.4).
Os exércitos babilônicos cercaram Jerusalém, e o rei foi levado
prisioneiro (2Cr 36.6), e com ele muitos nobres de Judá, Entre eles,
achavam-se os jovens Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Essa foi a
primeira deportação de judeus para a Babilônia.
c) Os jovens judeus na Babilônia: O Rei Nabucodonosorordenouao
chefe dos eunucos que escolhesse cuidadosamente alguns jovens
da nobreza israelita, então na Babilônia, os quais deveriam ser
portadores de certas qualificações exigidas pelo rei: bonitos,
fisicamente perfeitos, com um elevado conhecimento, linhagem
nobre e com uma educação refinada, a fim de receberem
ensinamentos da cultura dos caldeus, para servirem no palácio.
Ficou determinado que aqueles jovens receberiam um tratamento
especial. Durante três anos seriam alimentados com o mesmo
cardápio do rei e receberiam instruções adequadas acerca das
tradições e costumes dos caldeus. No final desse período, seriam
apresentados ao monarca para que fossem avaliados sobre o
quanto haviam assimilado da educação babilônica. Se fossem
aprovados, então estariam aptos para o serviço real.
I. PRINCÍPIOS QUE DIRECIONAM A VIDA
Mesmo vivendo em um país estrangeiro, convivendo com pessoas
de outra cultura e de costumes diferentes, muito distante de sua
pátria e, principalmente da família, Daniel esforçou-se para guardar
os princípios aprendidos no lar.
a) Importância dos pais: Certamente os pais de Daniel, como bons
judeus, ensinaram ao filho a importância da fé e da obediência aos
preceitos divinos (Pv 22.6).
A prova disso é que ele se portou fiel em todos os aspectos. É
impossível a um adolescente, como era Daniel naquela época
quando chegou à Babilônia, tomar aquela posição, aquela postura,
se ele não tivesse um princípio de educação firme e sadio (Dn
2.23).
b) Responsabilidade com a geração vindoura: Cada geração é
responsável pela geração vindoura. Um conceito de educação em
termos sociais, de um renomado educador, é bem explícito neste
assunto, “Educação é a transmissão lenta e gradual do patrimônio
cultural, das velhas gerações, visando ao desenvolvimento
individual e à continuidade e progresso social”.
d) O princípio da autoridade no lar: os pais são dados por Deus
para exercerem autoridade no lar, para transmitirem ensinamentos
que tragam crescimento e desenvolvimento aos filhos. Infelizmente,
nos dias atuais, tem havido mudanças radicais no que diz respeito
ao assunto. Os princípios de autoridade dos pais, prescritos na
Bíblia, enfraqueceram muito.
e) Reflexos da sociedade na educação: Entende-se que sempre
existirá um feedback entre a sociedade e o indivíduo, isto é, uma
mútua transferência de valores, influenciando os dois lados. No
entanto, as forças do mal têm agido de maneira perversa e
destrutiva (1Jo 5.19), com a intenção de desmerecer ou derrotar
tudo de bom que Deus preparou para o homem.
f) É preciso caminharem juntos: Os filhos precisam identificar-se
com alguém que seja o “seu herói”, que lhes transmita um modelo
de vida exemplar e saudável. Quando não encontram um modelo
de identificação no lar, vão procurar em outras partes. E, de um
modo geral, miram-se em exemplos perniciosos. Falta-lhes a
companhia dos pais, o aconchego do lar.
g) Os reflexos fora do lar: Muitos crentes estão sofrendo porque
descuidaram da educação dos filhos. Quando deveriam castigá-los,
repreendê-los ou mostrar-lhes na bíblia o caminho certo; ou, quem
sabe, faltou-lhes o interesse para sentar-se com os filhos e dialogar,
ouvir os seus problemas, transmitir uma palavra amiga, uma palavra
de ânimo, um toque no ombro, um aperto de mão, um beijo, um
abraço, tão necessário para mostrar-lhes aprovação.
II. A DETERMINAÇÃO DE DANIEL
A vida de Daniel é rica de testemunhos, de atitudes dignas de
serem imitadas (Dn1.8).
A primeira marca de Daniel é que ele era um jovem determinado.
Uma pessoa determinada é aquela que decide firmemente, que faz
escolhas,que tem propósitos,que toma decisões:“Assentouno seu
coração”. Ele decidiu firmemente; fez escolhas certas, fez
propósitos certos, tomou uma decisão correta.
a) Manter-se fiel à Deus: “Assentou no seu coração não se
contaminar”. Ele tomou uma decisão: nada que possa contaminar o
meu relacionamento com Deus, e nada que possa estragar a minha
vida eu vou permitir chegar até mim. Eu não vou permitir que nada
manche a minha relação com Deus e que nada contribua para a
desgraça da minha vida venha dominar o meu ser.
b) Obedecendo a lei divina: A Bíblia é a regra de fé e conduta do
cristão. Quem quiser vitórias sobre o pecado deve tomar a decisão
firme de ter a bíblia como bússola para guiar o seu caminho
(Sl119.11). Jesus não pediu nada impossível, que o cristão não
possa obedecer. É só firmar o propósito e se dispor a cumpri-lo.
c) Honrar pai e mãe: “Vós filhos, sede obedientes aos vossos pais
no Senhor, porque isto é justo. Honra teu pai e tua mãe, que é o
primeiro mandamento com promessa” (Ef6.1,2). Duas advertências
no texto: obedecer e honrar. Enquanto você estiver debaixo do teto
de seus pais, terá que aprender a obedecê-los e honrá-los.
Não importa a sua idade. O homem e a mulher só estão
desobrigadosdesseprincípio de obediência a pai e mãe quando se
casam ou quando têm a sua completa independência. Então nessa
outra fase da vida, continuará honrando-os e respeitando-os através
dos cuidados dispensados a eles.
Daniel honrou seus pais, lá naquele país longínquo, quando propôs
em seu coração levar a efeito tudo o que havia aprendido deles
(Dn2.23).
d) Tornando-se um cidadão honrado: Observando as atitudes de
Daniel, nota-se que ele tornou-se um cidadão honrado e respeitado
e foi muito útil naquele país idólatra, servindo ao rei (Dn 6.3,4).
Empenhou-se nos estudos da língua e da cultura dos caldeus e, no
final dos três anos, foi considerado apto, juntamente com seus
companheiros, para servir ao rei, no palácio.
e) É preciso tomar decisões: “E Daniel assentou no seu coração
não se contaminar” (Dn 1.8ª). As decisões vêem do coração, não o
coração como órgão do corpo, mas como o centro da vontade,
inteligência e sentimentos.Daniel alcançou posição de destaque no
reinado da Babilônia porque ele determinou propósitos para a sua
vida.
Muitos crentes e, pode-se dizer, na maioria ainda jovens, não
conseguem coisa alguma porque não tomam decisões, não sabem
onde querem chegar, não tem perspectiva de vida, porque não se
esforçam, não propõem objetivos, já se acham fracassados e
falidos.
Amado jovem seja igual ao profeta Daniel que viveu para Deus e
para a glória do seu Reino em detrimento às adversidades de
então.
Que Deus nos ajude a imitá-lo em nome de Jesus amém

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Panorama do AT - Levítico
Panorama do AT - LevíticoPanorama do AT - Levítico
Panorama do AT - Levítico
 
7 selos do apocalipse
7 selos do apocalipse7 selos do apocalipse
7 selos do apocalipse
 
Reis e Profetas - Aula 4
Reis e Profetas -  Aula 4Reis e Profetas -  Aula 4
Reis e Profetas - Aula 4
 
70 SEMANAS DE DANIEL
70 SEMANAS DE DANIEL70 SEMANAS DE DANIEL
70 SEMANAS DE DANIEL
 
Bibliologia - Estudo da Bíblia
Bibliologia - Estudo da BíbliaBibliologia - Estudo da Bíblia
Bibliologia - Estudo da Bíblia
 
Reis e profetas - aula 1
Reis e profetas  - aula 1Reis e profetas  - aula 1
Reis e profetas - aula 1
 
7. O Livro de Levítico
7. O Livro de Levítico7. O Livro de Levítico
7. O Livro de Levítico
 
13. O Livro de i samuel
13. O Livro de i samuel13. O Livro de i samuel
13. O Livro de i samuel
 
17. Cronograma dos Reis
17. Cronograma dos Reis17. Cronograma dos Reis
17. Cronograma dos Reis
 
1 Reis - O reino dividido
1 Reis - O reino dividido1 Reis - O reino dividido
1 Reis - O reino dividido
 
Lição 11 - As festas de Israel e o Ano do Jubileu
Lição 11 - As festas de Israel e o Ano do JubileuLição 11 - As festas de Israel e o Ano do Jubileu
Lição 11 - As festas de Israel e o Ano do Jubileu
 
34. O profeta Oséias
34. O profeta Oséias34. O profeta Oséias
34. O profeta Oséias
 
Panorama do AT - Esdras
Panorama do AT - EsdrasPanorama do AT - Esdras
Panorama do AT - Esdras
 
Aula 11 - Livros Poéticos
Aula 11 - Livros PoéticosAula 11 - Livros Poéticos
Aula 11 - Livros Poéticos
 
Lição 2 - O sacrifício da expiação
Lição 2 - O sacrifício da expiaçãoLição 2 - O sacrifício da expiação
Lição 2 - O sacrifício da expiação
 
Históricos I
Históricos IHistóricos I
Históricos I
 
APOSTILA DO NOVO TESTAMENTO
APOSTILA DO NOVO TESTAMENTOAPOSTILA DO NOVO TESTAMENTO
APOSTILA DO NOVO TESTAMENTO
 
35. O Profeta Joel
35. O Profeta Joel35. O Profeta Joel
35. O Profeta Joel
 
Evangelhos sinóticos aula1
Evangelhos sinóticos aula1Evangelhos sinóticos aula1
Evangelhos sinóticos aula1
 
33. O profeta Daniel
33. O profeta Daniel33. O profeta Daniel
33. O profeta Daniel
 

Destaque

Bb cares presentation
Bb cares presentationBb cares presentation
Bb cares presentationThia Leong
 
Evaluasi penganggaran tahun 2010 2012
Evaluasi penganggaran tahun 2010 2012Evaluasi penganggaran tahun 2010 2012
Evaluasi penganggaran tahun 2010 2012rianbaubau
 
Top 8 business operations manager resume samples
Top 8 business operations manager resume samplesTop 8 business operations manager resume samples
Top 8 business operations manager resume samplesLatinGrammy999
 
Tecnología - Guía Didáctica N°2
Tecnología - Guía Didáctica N°2Tecnología - Guía Didáctica N°2
Tecnología - Guía Didáctica N°2Facu Diez
 
Proven Marketing Program
Proven Marketing ProgramProven Marketing Program
Proven Marketing ProgramStephen Peters
 
Planificador de proyectos
Planificador de proyectosPlanificador de proyectos
Planificador de proyectosGEEOB
 
2.2.1 project based learning
2.2.1 project based learning2.2.1 project based learning
2.2.1 project based learningAndi Johar
 
ON:meedi:a. International Federation of Television Archives (FIAT/IFTA) World...
ON:meedi:a. International Federation of Television Archives (FIAT/IFTA) World...ON:meedi:a. International Federation of Television Archives (FIAT/IFTA) World...
ON:meedi:a. International Federation of Television Archives (FIAT/IFTA) World...Jana Wedekind
 
Tattoo removal vista
Tattoo removal vistaTattoo removal vista
Tattoo removal vistasweetshoppe
 
Graduate academic programs
Graduate academic programsGraduate academic programs
Graduate academic programs5831490
 

Destaque (13)

Bb cares presentation
Bb cares presentationBb cares presentation
Bb cares presentation
 
Evaluasi penganggaran tahun 2010 2012
Evaluasi penganggaran tahun 2010 2012Evaluasi penganggaran tahun 2010 2012
Evaluasi penganggaran tahun 2010 2012
 
Top 8 business operations manager resume samples
Top 8 business operations manager resume samplesTop 8 business operations manager resume samples
Top 8 business operations manager resume samples
 
Янукович младший
Янукович младшийЯнукович младший
Янукович младший
 
Tecnología - Guía Didáctica N°2
Tecnología - Guía Didáctica N°2Tecnología - Guía Didáctica N°2
Tecnología - Guía Didáctica N°2
 
Proven Marketing Program
Proven Marketing ProgramProven Marketing Program
Proven Marketing Program
 
ROSP-20201-Syllabus
ROSP-20201-SyllabusROSP-20201-Syllabus
ROSP-20201-Syllabus
 
Planificador de proyectos
Planificador de proyectosPlanificador de proyectos
Planificador de proyectos
 
2.2.1 project based learning
2.2.1 project based learning2.2.1 project based learning
2.2.1 project based learning
 
ON:meedi:a. International Federation of Television Archives (FIAT/IFTA) World...
ON:meedi:a. International Federation of Television Archives (FIAT/IFTA) World...ON:meedi:a. International Federation of Television Archives (FIAT/IFTA) World...
ON:meedi:a. International Federation of Television Archives (FIAT/IFTA) World...
 
Tattoo removal vista
Tattoo removal vistaTattoo removal vista
Tattoo removal vista
 
Pres Web2.0
Pres Web2.0Pres Web2.0
Pres Web2.0
 
Graduate academic programs
Graduate academic programsGraduate academic programs
Graduate academic programs
 

Semelhante a Biografia sobre daniel

05 daniel e seus companheiros em babilônia
05 daniel e seus companheiros em babilônia05 daniel e seus companheiros em babilônia
05 daniel e seus companheiros em babilôniaDiego Fortunatto
 
01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptx
01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptx01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptx
01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptxJosias da Silva Pinheiro
 
LIÇÃO 6 - A QUEDA DO IMPÉRIO BABILÔNICO
LIÇÃO 6 - A QUEDA DO IMPÉRIO BABILÔNICOLIÇÃO 6 - A QUEDA DO IMPÉRIO BABILÔNICO
LIÇÃO 6 - A QUEDA DO IMPÉRIO BABILÔNICOLourinaldo Serafim
 
IBADEP BÁSICO PROFETAS MAIORES AULA 5 - PROFETA DANIEL.pptx
IBADEP BÁSICO PROFETAS MAIORES AULA 5 - PROFETA DANIEL.pptxIBADEP BÁSICO PROFETAS MAIORES AULA 5 - PROFETA DANIEL.pptx
IBADEP BÁSICO PROFETAS MAIORES AULA 5 - PROFETA DANIEL.pptxRubens Sohn
 
Daniel e Apocalipse - Disponível em www.portadesiao.blogspot.com
Daniel e Apocalipse - Disponível em www.portadesiao.blogspot.comDaniel e Apocalipse - Disponível em www.portadesiao.blogspot.com
Daniel e Apocalipse - Disponível em www.portadesiao.blogspot.comleitemel
 
Daniel adan klarke
Daniel   adan klarkeDaniel   adan klarke
Daniel adan klarkepvieira1956
 
Integridade moral e espiritual - Introducao
Integridade moral e espiritual - IntroducaoIntegridade moral e espiritual - Introducao
Integridade moral e espiritual - IntroducaoMoisés Sampaio
 
09 banquete de belsazar e queda de babilônia
09 banquete de belsazar e queda de babilônia09 banquete de belsazar e queda de babilônia
09 banquete de belsazar e queda de babilôniaDiego Fortunatto
 
Livro de Daniel cap 1
Livro de Daniel cap 1Livro de Daniel cap 1
Livro de Daniel cap 1sousajoca
 
08 humilhação e restauração de nabucodonosor
08 humilhação e restauração de nabucodonosor08 humilhação e restauração de nabucodonosor
08 humilhação e restauração de nabucodonosorDiego Fortunatto
 
LIÇÃO 6 - A queda do império babilônico
LIÇÃO 6 - A queda do império babilônicoLIÇÃO 6 - A queda do império babilônico
LIÇÃO 6 - A queda do império babilônicoNatalino das Neves Neves
 
LIÇÃO 02 – A FIRMEZA DO CARÁTER MORAL E ESPIRITUAL DE DANIEL
LIÇÃO 02 – A FIRMEZA DO CARÁTER MORAL E ESPIRITUAL DE DANIELLIÇÃO 02 – A FIRMEZA DO CARÁTER MORAL E ESPIRITUAL DE DANIEL
LIÇÃO 02 – A FIRMEZA DO CARÁTER MORAL E ESPIRITUAL DE DANIELLourinaldo Serafim
 
Lição 6 - A queda do império babilônico - 4°Tri.2014
Lição 6 - A queda do império babilônico - 4°Tri.2014Lição 6 - A queda do império babilônico - 4°Tri.2014
Lição 6 - A queda do império babilônico - 4°Tri.2014Pr. Andre Luiz
 

Semelhante a Biografia sobre daniel (20)

05 daniel e seus companheiros em babilônia
05 daniel e seus companheiros em babilônia05 daniel e seus companheiros em babilônia
05 daniel e seus companheiros em babilônia
 
01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptx
01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptx01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptx
01_-_OS_LIVROS_ESCATOLÓGICOS Daniel e Apocalipse1].pptx
 
LIÇÃO 6 - A QUEDA DO IMPÉRIO BABILÔNICO
LIÇÃO 6 - A QUEDA DO IMPÉRIO BABILÔNICOLIÇÃO 6 - A QUEDA DO IMPÉRIO BABILÔNICO
LIÇÃO 6 - A QUEDA DO IMPÉRIO BABILÔNICO
 
IBADEP BÁSICO PROFETAS MAIORES AULA 5 - PROFETA DANIEL.pptx
IBADEP BÁSICO PROFETAS MAIORES AULA 5 - PROFETA DANIEL.pptxIBADEP BÁSICO PROFETAS MAIORES AULA 5 - PROFETA DANIEL.pptx
IBADEP BÁSICO PROFETAS MAIORES AULA 5 - PROFETA DANIEL.pptx
 
5 daniel
5   daniel5   daniel
5 daniel
 
Daniel e Apocalipse - Disponível em www.portadesiao.blogspot.com
Daniel e Apocalipse - Disponível em www.portadesiao.blogspot.comDaniel e Apocalipse - Disponível em www.portadesiao.blogspot.com
Daniel e Apocalipse - Disponível em www.portadesiao.blogspot.com
 
Daniel adan klarke
Daniel   adan klarkeDaniel   adan klarke
Daniel adan klarke
 
Desvendando daniel
Desvendando danielDesvendando daniel
Desvendando daniel
 
Integridade moral e espiritual - Introducao
Integridade moral e espiritual - IntroducaoIntegridade moral e espiritual - Introducao
Integridade moral e espiritual - Introducao
 
Capítulo 1 de daniel
Capítulo 1 de danielCapítulo 1 de daniel
Capítulo 1 de daniel
 
Daniel 5 escolhas
Daniel 5   escolhasDaniel 5   escolhas
Daniel 5 escolhas
 
09 banquete de belsazar e queda de babilônia
09 banquete de belsazar e queda de babilônia09 banquete de belsazar e queda de babilônia
09 banquete de belsazar e queda de babilônia
 
Proféticos 5 Daniel
Proféticos 5   DanielProféticos 5   Daniel
Proféticos 5 Daniel
 
Livro de Daniel cap 1
Livro de Daniel cap 1Livro de Daniel cap 1
Livro de Daniel cap 1
 
Apostila ezequiel traduzido
Apostila ezequiel traduzidoApostila ezequiel traduzido
Apostila ezequiel traduzido
 
08 humilhação e restauração de nabucodonosor
08 humilhação e restauração de nabucodonosor08 humilhação e restauração de nabucodonosor
08 humilhação e restauração de nabucodonosor
 
LIÇÃO 6 - A queda do império babilônico
LIÇÃO 6 - A queda do império babilônicoLIÇÃO 6 - A queda do império babilônico
LIÇÃO 6 - A queda do império babilônico
 
LIÇÃO 02 – A FIRMEZA DO CARÁTER MORAL E ESPIRITUAL DE DANIEL
LIÇÃO 02 – A FIRMEZA DO CARÁTER MORAL E ESPIRITUAL DE DANIELLIÇÃO 02 – A FIRMEZA DO CARÁTER MORAL E ESPIRITUAL DE DANIEL
LIÇÃO 02 – A FIRMEZA DO CARÁTER MORAL E ESPIRITUAL DE DANIEL
 
Ezequiel (moody)
Ezequiel (moody)Ezequiel (moody)
Ezequiel (moody)
 
Lição 6 - A queda do império babilônico - 4°Tri.2014
Lição 6 - A queda do império babilônico - 4°Tri.2014Lição 6 - A queda do império babilônico - 4°Tri.2014
Lição 6 - A queda do império babilônico - 4°Tri.2014
 

Mais de Waldecy Jose da Silva

Mais de Waldecy Jose da Silva (8)

A shekna de deus
A shekna de deusA shekna de deus
A shekna de deus
 
Livro ebook-a-importancia-da-sinceridade-no-estudo-teologico
Livro ebook-a-importancia-da-sinceridade-no-estudo-teologicoLivro ebook-a-importancia-da-sinceridade-no-estudo-teologico
Livro ebook-a-importancia-da-sinceridade-no-estudo-teologico
 
importancia-da-sinceridade-no-estudo-teologico
importancia-da-sinceridade-no-estudo-teologicoimportancia-da-sinceridade-no-estudo-teologico
importancia-da-sinceridade-no-estudo-teologico
 
Apostilavidanova
ApostilavidanovaApostilavidanova
Apostilavidanova
 
Apostila estudosnolivrodejudas (1)
Apostila estudosnolivrodejudas (1)Apostila estudosnolivrodejudas (1)
Apostila estudosnolivrodejudas (1)
 
Aguia ou urubu
Aguia ou urubuAguia ou urubu
Aguia ou urubu
 
A biblia em esboços harold willmington
A biblia em esboços   harold willmingtonA biblia em esboços   harold willmington
A biblia em esboços harold willmington
 
Os 400 anos do periudo interbiblico
Os 400 anos do periudo interbiblicoOs 400 anos do periudo interbiblico
Os 400 anos do periudo interbiblico
 

Biografia sobre daniel

  • 1. Daniel, meu Deus é juiz, ou juiz de Deus. • Um dos quatro grandes profetas, embora ele não é falado de uma vez no Antigo Testamento como um profeta. Sua vida e profecias estão registradas no livro de Daniel. Ele era descendente de uma das famílias nobres de Judá (Dan. 1:3), e foi provavelmente nascido em Jerusalém, cerca de 620 a C, durante o reinado de Josias. Na primeira deportação de judeus por Nabucodonozor (o reino de Israel tinham chegou ao fim quase um século antes), ou imediatamente após a sua vitória sobre os egípcios na segunda batalha de Carchemish, no quarto ano do reinado de Jehoiakim (BC 606), Daniel e os outros três jovens nobres foram transportados para fora Babilônia , Juntamente com parte dos vasos do templo. Lá, foi obrigado a entrar no serviço do rei da Babilônia, e de acordo com o costume da idade recebeu o nome de Belteshazzar caldeu, ou seja, "príncipe de Bel", ou "Bel proteger o Rei!" Sua residência, na Babilônia foi muito provavelmente no palácio de Nabucodonozor, agora identificados com uma massa disforme de montes chamados a Kasr, na margem direita do rio. Sua formação nas escolas dos sábios, na Babilônia (Dan. 1:4) foi para caber-lhe para prestação de serviço para o império. Ele foi distinguido durante este período de sua piedade e observância da lei do Mosaico (1:8-16), e conquistou a estima e a confiança dos que estavam com ele.
  • 2. No fim dos seus três anos de formação e disciplina na escola real, Daniel foi distinguido pela sua proficiência na "sabedoria" do seu dia, e foi trazido para fora da vida pública. Ele logo se tornou conhecido porsua habilidade na interpretação de sonhos (1:17, 2:14), e subiu para o posto de governador da província da Babilônia, e se tornou "o chefe dos governadores" durante todos os sábios da Babilônia. Ele fez conhecido e também interpretou o sonho de Nabucodonozor; e muitos anos depois, quando ele era agora um homem velho, em meio ao alarme e consternação da terrível noite de Belsazar irreverente da festa, ele foi chamado em por insistência da rainha-mãe para interpretar o misterioso manuscrito na parede. Ele foi recompensado com uma túnica roxa e elevação à categoria de "terceiro governante." O lugar de "segunda régua", foi detido por Belsazar como associados com seu pai, Nabonido, sobre o trono (5:16). Daniel interpretou a caligrafia, e "em que a noite era Belsazar, o rei dos caldeus morto." Ele "prosperouno reinado de Darius, e no reinado de Ciro o persa," quem ele provavelmente influenciou grandemente na questão do decreto que pôs fim à Cativeiro (BC 536).
  • 3. O tempo e as circunstâncias de sua morte não são gravados. Ele provavelmente morreu em Susa, cerca de oitenta e cinco anos de idade. Ezequiel, com quem ele foi contemporâneo, mencioná-lo como um padrão de justiça (14:14, 20) e sabedoria (28:3).) Daniel é "o historiador do Cativeiro, o escritor que por si só, fornece qualquer série de eventos para esse escuro e sombrio período durante o qual a harpa de Israel que pairava sobre as árvores cresceram pelo Eufrates. Sua narrativa pode ser dito em geral entre a intervir Reis e Crônicas, por um lado, e Esdras, por outro, ou (mais estritamente) para preenchero esboço que o autor das Crônicas dá em um único versículo em seu último capítulo: "E os que tinham escapado de transportar a espada que ele [isto é, Nabucodonozor] longe de Babilônia; onde eram agentes a ele e aos seus filhos até que o reinado do reino da Pérsia ‘ "(2 Cr. 36:20). (1.) Temos o testemunho de Cristo (Mt. 24:15, 25:31, 26:64) e seus Apóstolos (1 Co 6:2; 2 Ts 2:3) para a sua autoridade; e (2 ) O importante testemunho de Ezequiel (14:14, 20; 28:3). (3). O personagem do livro de registros e também estão totalmente em sintonia com os tempos e as circunstâncias em que o autor viveu. Algumas partes (Dn 2:4; 7) são escritos na língua Chaldee; e as porções são escritos em hebraico em uma forma e estilo, com uma
  • 4. estreita afinidade com os livros mais tarde do Antigo Testamento, especialmente com o de Esdras. O escritor está familiarizado tanto com o hebraico e o Chaldee, passando de um para o outro, tal como o seu campo requerido. Isto é, em estrita conformidade com a posição do autor e das pessoas para quem o livro foi escrito. Que Daniel é o escritor deste livro é também testemunharam a si mesma no livro (7:1, 28; 8:2, 9:2, 10:1, 2; 12:4, 5). ASPECTOS DA VIDA DE DANIEL Daniel foi um dos quatro profetas chamados de “maiores” pelo fato de ter um período mais longo no ministério profético. Levado à Babilônia por ocasião do cativeiro de Israel (Dn 1.3-6), destacou-se por sua fé e confiança no Deus de seus pais. Era contemporâneo de Jeremias e Ezequiel, também profetas. a) A origem de Daniel: Daniel era um jovem hebreu, filho de pais hebreus, pertencentes a uma linhagem real de Judá, ou pelo menos da alta nobreza de Israel (Dn 1.3). Ainda adolescente, com a idade entre 12 e 16 anos, foi levado cativo para a Babilônia, com muitos outros jovens, também nobres, entre eles Ananias, Misael e Azarias. Daniel era um jovem simpático de aparência bonita, com um físico saudável, conhecido por sua sabedoria e inteligência, distinguindo- se intelectualmente.
  • 5. b) Condições que determinaram o cativeiro: Jeoaquim reinava em Judá nessa época. Quando seu pai Josias morreu na batalha enfrentando os egípcios (2Rs 23, 29, 30; 2Cr 35.20-24), o trono foi dado a Jeoacaz, mais moço. Mas o reinado durou apenas três meses. Ele foi deposto pelo Faraó Neco (2Rs 23.30-34) que nomeou Jeoaquim para reinar no lugar do irmão. Como o Egito era a nação dominante naquela região, Jeoaquim teve de submeter-se às exigências determinadas por Faraó, cobrando pesados impostos ao povo. (2Rs 23.35)> Ele foi um rei cruel, insensato e maligno (2Rs 24.4). Os exércitos babilônicos cercaram Jerusalém, e o rei foi levado prisioneiro (2Cr 36.6), e com ele muitos nobres de Judá, Entre eles, achavam-se os jovens Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Essa foi a primeira deportação de judeus para a Babilônia. c) Os jovens judeus na Babilônia: O Rei Nabucodonosorordenouao chefe dos eunucos que escolhesse cuidadosamente alguns jovens da nobreza israelita, então na Babilônia, os quais deveriam ser portadores de certas qualificações exigidas pelo rei: bonitos, fisicamente perfeitos, com um elevado conhecimento, linhagem nobre e com uma educação refinada, a fim de receberem ensinamentos da cultura dos caldeus, para servirem no palácio. Ficou determinado que aqueles jovens receberiam um tratamento especial. Durante três anos seriam alimentados com o mesmo cardápio do rei e receberiam instruções adequadas acerca das tradições e costumes dos caldeus. No final desse período, seriam apresentados ao monarca para que fossem avaliados sobre o
  • 6. quanto haviam assimilado da educação babilônica. Se fossem aprovados, então estariam aptos para o serviço real. I. PRINCÍPIOS QUE DIRECIONAM A VIDA Mesmo vivendo em um país estrangeiro, convivendo com pessoas de outra cultura e de costumes diferentes, muito distante de sua pátria e, principalmente da família, Daniel esforçou-se para guardar os princípios aprendidos no lar. a) Importância dos pais: Certamente os pais de Daniel, como bons judeus, ensinaram ao filho a importância da fé e da obediência aos preceitos divinos (Pv 22.6). A prova disso é que ele se portou fiel em todos os aspectos. É impossível a um adolescente, como era Daniel naquela época quando chegou à Babilônia, tomar aquela posição, aquela postura, se ele não tivesse um princípio de educação firme e sadio (Dn 2.23). b) Responsabilidade com a geração vindoura: Cada geração é responsável pela geração vindoura. Um conceito de educação em termos sociais, de um renomado educador, é bem explícito neste assunto, “Educação é a transmissão lenta e gradual do patrimônio cultural, das velhas gerações, visando ao desenvolvimento individual e à continuidade e progresso social”. d) O princípio da autoridade no lar: os pais são dados por Deus para exercerem autoridade no lar, para transmitirem ensinamentos que tragam crescimento e desenvolvimento aos filhos. Infelizmente, nos dias atuais, tem havido mudanças radicais no que diz respeito
  • 7. ao assunto. Os princípios de autoridade dos pais, prescritos na Bíblia, enfraqueceram muito. e) Reflexos da sociedade na educação: Entende-se que sempre existirá um feedback entre a sociedade e o indivíduo, isto é, uma mútua transferência de valores, influenciando os dois lados. No entanto, as forças do mal têm agido de maneira perversa e destrutiva (1Jo 5.19), com a intenção de desmerecer ou derrotar tudo de bom que Deus preparou para o homem. f) É preciso caminharem juntos: Os filhos precisam identificar-se com alguém que seja o “seu herói”, que lhes transmita um modelo de vida exemplar e saudável. Quando não encontram um modelo de identificação no lar, vão procurar em outras partes. E, de um modo geral, miram-se em exemplos perniciosos. Falta-lhes a companhia dos pais, o aconchego do lar. g) Os reflexos fora do lar: Muitos crentes estão sofrendo porque descuidaram da educação dos filhos. Quando deveriam castigá-los, repreendê-los ou mostrar-lhes na bíblia o caminho certo; ou, quem sabe, faltou-lhes o interesse para sentar-se com os filhos e dialogar, ouvir os seus problemas, transmitir uma palavra amiga, uma palavra de ânimo, um toque no ombro, um aperto de mão, um beijo, um abraço, tão necessário para mostrar-lhes aprovação. II. A DETERMINAÇÃO DE DANIEL A vida de Daniel é rica de testemunhos, de atitudes dignas de serem imitadas (Dn1.8).
  • 8. A primeira marca de Daniel é que ele era um jovem determinado. Uma pessoa determinada é aquela que decide firmemente, que faz escolhas,que tem propósitos,que toma decisões:“Assentouno seu coração”. Ele decidiu firmemente; fez escolhas certas, fez propósitos certos, tomou uma decisão correta. a) Manter-se fiel à Deus: “Assentou no seu coração não se contaminar”. Ele tomou uma decisão: nada que possa contaminar o meu relacionamento com Deus, e nada que possa estragar a minha vida eu vou permitir chegar até mim. Eu não vou permitir que nada manche a minha relação com Deus e que nada contribua para a desgraça da minha vida venha dominar o meu ser. b) Obedecendo a lei divina: A Bíblia é a regra de fé e conduta do cristão. Quem quiser vitórias sobre o pecado deve tomar a decisão firme de ter a bíblia como bússola para guiar o seu caminho (Sl119.11). Jesus não pediu nada impossível, que o cristão não possa obedecer. É só firmar o propósito e se dispor a cumpri-lo. c) Honrar pai e mãe: “Vós filhos, sede obedientes aos vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra teu pai e tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa” (Ef6.1,2). Duas advertências no texto: obedecer e honrar. Enquanto você estiver debaixo do teto de seus pais, terá que aprender a obedecê-los e honrá-los. Não importa a sua idade. O homem e a mulher só estão desobrigadosdesseprincípio de obediência a pai e mãe quando se casam ou quando têm a sua completa independência. Então nessa outra fase da vida, continuará honrando-os e respeitando-os através dos cuidados dispensados a eles.
  • 9. Daniel honrou seus pais, lá naquele país longínquo, quando propôs em seu coração levar a efeito tudo o que havia aprendido deles (Dn2.23). d) Tornando-se um cidadão honrado: Observando as atitudes de Daniel, nota-se que ele tornou-se um cidadão honrado e respeitado e foi muito útil naquele país idólatra, servindo ao rei (Dn 6.3,4). Empenhou-se nos estudos da língua e da cultura dos caldeus e, no final dos três anos, foi considerado apto, juntamente com seus companheiros, para servir ao rei, no palácio. e) É preciso tomar decisões: “E Daniel assentou no seu coração não se contaminar” (Dn 1.8ª). As decisões vêem do coração, não o coração como órgão do corpo, mas como o centro da vontade, inteligência e sentimentos.Daniel alcançou posição de destaque no reinado da Babilônia porque ele determinou propósitos para a sua vida. Muitos crentes e, pode-se dizer, na maioria ainda jovens, não conseguem coisa alguma porque não tomam decisões, não sabem onde querem chegar, não tem perspectiva de vida, porque não se esforçam, não propõem objetivos, já se acham fracassados e falidos. Amado jovem seja igual ao profeta Daniel que viveu para Deus e para a glória do seu Reino em detrimento às adversidades de então. Que Deus nos ajude a imitá-lo em nome de Jesus amém