1. MEGAGEOMORFOLOGIA
DO TERRITÓRIO
BRASILEIRO.
Fenômenos de primeira ordem de grandeza –
marcos estruturais.
estruturais.
Brasil – escala continental – bloco continental
resultante da separação e deriva do
hipercontinente Gondwana – fachada atlântica
composta por fossas rift-valleys e montanhas de
rift-
blocos falhadas – Pós cretáceo com amplos
soerguimentos e Cenozóico com variações
climáticas.
climáticas.
2. • A Megageomorfologia Brasileira é
marcada ainda por:
a) superfícies aplainadas (pediplanos e
ectaplanos – varias gerações de
inselbergs e pães de açúcar);
b) Desnudação marginal ou
circundesnudação (cuestas e escarpas de
bordas de platôs mesetiformes).
3. MACRODOMOS SALIENTES E
MACRODOMOS ESVAZIADOS
• Arco = deformação em abóbada devido a dobramentos de fundo.
Principais:
a) Evertida do núcleo curitibano;
b) Planalto da Borborema cercado por depressões pró-parte
tectônicas e pró-parte denudacionais;
c) Uruguaio-sul-riograndense rota por falhas na fachada atlântica;
d) Paleo abóbada do Pantanal sujeita a esvaziamento e eversão pelo
incentivo da tectônica e da desnudação interior;
e) Abóbada irregular de Roraima rebaixada pela falha de Tacutu.
• Terminologia = controvérsias – plataforma (Ex. plataforma afro-
brasileira); escudo (genérico) e cráton.
• Plataforma afro brasileira – corredores “mediterrâneos” e as bacias
sedimentares (Devoniano e Permiano).
4. REPERCUSSÃO GEOMORFOLÓGICA
DOS DOBRAMENTOS DE FUNDO
(debaixo das bacias)
• Dorsal do Espinhaço
• Dorsal Transversal
– Reorganização do curso do São Francisco.
5. PALEO-
PALEO-ABÓBADA DO ESCUDO
BRASILEIRO TRANSFORMADA EM
MONTANHAS DE BLOCOS FALHADOS
• Megadomo Cristalino do Brasil de Sudeste (Mantiqueira, Morraria de
Minas, Bocaina e serranias do Paraíba, alto Tietê, Jundiaí-São Roque)
– drenagens para diversos quadrantes – reativação pós cretácea até
os dias atuais transformaram a abóbada original (orogênese Pré-
Cambriana) nas montanhas de blocos falhados atuais. (Formação
Bauru – erosão desse sistema e outros circunvizinhos).
• Rebaixados Sertões do Ceará – o “bombeamento” do Planalto da
Borborema tem impacto reverso no interior do Ceará. A isso, somam-
se os processos desnudacionais da borda da bacia do Paranaíba para
se criar tais áreas rebaixadas. Destacam-se ainda as ações tectônicas
do Cretáceo Superior – tempo este em que se criam também os
sistemas complexos de grabens, rift-valleys e pacotes marinhos
transgressivos desde o Marajó, passando por São Luiz e Recôncavo
baiano, até as bacias de Santos e Pelotas.
6. SUPERFÍCIES DE APLAINAMENTO
• Pediplano – ecktaplanos – conceitos de biostasia e resistasia de Erhart
(1966).
• De Martonne – superfície dos altos campos (Bocaina e reverso da
Mantiqueira) – superfície das Cristas Médias (Japi para Almeirda – topo da
Serra do Mar) e a Neogênica (Indaiatuba e Rio Claro para Ab’Sáber), além
de outras regionais. VÁRIOS AUTORES.
• TERCIÁRIO:
• a) Inferior: Topo dos maciços antigos e reverso de escarpas de cuestas
desdobradas (como na nossa região) ou tresdobradas devido a
epirogênese pós-cretácea;
• b)Superior: depressões interplanálticas por circundesnudação e
“anastomose” de pedimentos regionais (aqui e no nordeste);
• c) Superfícies locais devido a sedimentação pli-pleistocênia (Rio Claro e
Boa Vista – RR).
• BORDOS ATLÂNTICO – Dificuldades devido aos eventos tectônicos pós-
cretáceos. Dificuldades de classificação do relevo do ponto de vista
científico devido às nomenclaturas populares.
7. CONCLUSÕES – o mais
importante.
• Plataforma brasileira derivada do continente Gondwana até o
Cretáceo Inferior voltada a fachada pacífica.
• Cretáceo Superior: fragmentação da Gondwana – soerguimento dos
Andes – inversão da drenagem para o Atlântico recém criado.
• A fragmentação implicou em sucessivos derrames basálticos e
interrupção do sistema de aridez que marcava a formação Botucatu
– atividades locais em Itatiaia, Poços de Caldas (diques anelares) e
Ilha de São Sebastião.
• Sedimentação das fossas tectônicas da fachada Atlântica (Campos,
Recôncavo, Santos, Alagoas-Sergipe e Potiguar).
• “No momento terminal da separação entre África e Brasil a
plataforma brasileira está em nível tectônico mais baixo que o atual”
– portanto, a partir daí ocorrem soerguimentos epirogenéticos. Da
erosão dos terrenos soerguidos, geram-se as formações cretáceas
residuais – Bauru.
8. • Depressões periféricas (Paulista, Gaúcha, do Nordeste) escavadas
no Terciário (Paleogeno) – graças a subsidência central (passado)
e o soerguimento mencionado (epirogênese pós-cretácea) – geram-
se as superfícies aplainadas a partir deste período – amplo
esquema de circundesnudação. No Pantanal, além da
circundesnudação (outra margem da bacia do Paraná), a atividade
“tectônica residual quaternária” dá origem à bacia sedimentar do
Grande Pantanal.
• Teminada a sedimentação cretácea redefine-se a rede hidrográfica.
Bacia do Paraná - superimposição hidrográfica centrípeta. Bacia do
Parnaíba - drenagem assimétrica pelos eventos de soerguimento.
• Aplainações terciárias geram amplos pacotes de sedimentos na
Amazônia (formação Solimões) e na faixa costeira nordestina
(formação Barreiras). Novos movimentos de “soerguimento pós-
pliocênico”. Formação Rio Claro ?
• Quaternário – variações do nível do mar provocam afogamento do
litoral, erosão das rias, entalhe de falésias e sedimentação até os
sopés serranos.