2. Corresponde a
interação e a
interdependência
entre os diversos
elementos da
paisagem (relevo,
clima, vegetação,
hidrografia, solo,
fauna, etc.)
Domínios Morfoclimáticos
10. ESCUDOS CRISTALINOSESCUDOS CRISTALINOS
Abrangem 36% da superfície total, sendo 32% composto por estrutura
arqueozoica pré-cambriano, compostos pro granito e gnaisses, e 4% de
proterozoica, geralmente associadas a jazidas minerais.
Ou seja, grandes áreas formadas por rochas magmáticas ou
metamórficas, muito resistentes,que remontam a gênese da Terra.
11. ESCUDOS CRISTALINOSESCUDOS CRISTALINOS
Agrupados em dois grandes blocos principais:
Escudo das Guianas
Escudo Brasileiro, subdividido em Sul-
Amazônico, Atlântico, Araguaio-Tocantins, Bolívio-
Matogrossense e Uruguaio-Sul Rio-Grandense.
Principais jazidas minerais do Brasil:
Serra do Espinhaço (MG)
Maciço Urucum (MS)
Serra dos Carajás (PA)
12. BACIAS SEDIMENTARESBACIAS SEDIMENTARES
Correspondem a 64% do território brasileiro e são formadas por
deposição de sedimentos que preencheram áreas mais baixas do relevo. Esses
sedimentos foram transportados pela ação dos ventos, das águas e dos rios ou
mares
A exploração econômica das bacias sedimentares está relacionada aos
minerais energéticos, como carvão, petróleo, xisto e gás.
13. BACIAS SEDIMENTARESBACIAS SEDIMENTARES
Podem ser agrupadas de acordo com a Era em que foram
sedimentados:
PALEOZOICAS:PALEOZOICAS:
São Franciscana
Paranaica
MESOZOICA:
Parnaíba
Recôncavo Baiano
CENOZOICASCENOZOICAS
Amazônica
Costeira
Pantanal
14. TERRA ROXATERRA ROXA
O derrame de Trapp foi um grande derramamento vulcânico de
basalto, ocorrido na era MesozóicaMesozóica, e que deu origem a um dos solos
mais férteis do Brasil (Terra Roxa), que se estendem nas porções
ocidentais de São Paulo ao Rio Grande do Sul.
15. BRASIL – MAPA HIPSOMÉTRICOBRASIL – MAPA HIPSOMÉTRICO
O Brasil
apresenta
relevos baixos,
que sofreram
um longo
processo de
erosão, sendo
assim seu relevo
é datado da era
Pré-Cambriana.
16. FORMAÇÃO DO RELEVO BRASILEIROFORMAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO
O RELEVO É FORMADO A PARTIR DA
ATUAÇÃO DOS AGENTES
INTERNOS OU ENDÓGENOSINTERNOS OU ENDÓGENOS
E
EXTERNOS OU EXÓGENOSEXTERNOS OU EXÓGENOS
17. AGENTES INTERNOS OU ENDÓGENOSAGENTES INTERNOS OU ENDÓGENOS
A orogênese é o conjunto de processos que levam à formação
ou rejuvenescimento de montanhas ou cadeias de montanhas
produzido principalmente pelo diastrofismo (dobramentos,
falhas ou a combinação dos dois), ou seja, pela deformação
compressiva da litosfera continental.
18. AGENTES INTERNOS OU ENDÓGENOSAGENTES INTERNOS OU ENDÓGENOS
Epirogênese é um conjunto de processos que resultam no
movimento da crosta terrestre, no sentido ascendente ou
descendente. Além disso, atinge vastas áreas continentais de
forma lenta, ocasionando regressões e transgressões
marinhas.
19. AGENTES EXTERNOS OU EXÓGENOSAGENTES EXTERNOS OU EXÓGENOS
MODELADORES DO RELEVO:
CHUVAS, VENTOS, RIOS, HOMEM
20. CLASSIFICAÇÃO DE AROLDO DE AZEVEDOCLASSIFICAÇÃO DE AROLDO DE AZEVEDO
É a mais antiga utilizada, dividindo o Brasil em quatro planaltos e
quatro planícies. O principal critério para essa classificação foi a altimetria.
Planícies todas as áreas inferiores a 200 metros de altitude
Planaltos as áreas com elevações superiores a 200 metros
21. CLASSIFICAÇÃO DE AZIZ AB´SÁBERCLASSIFICAÇÃO DE AZIZ AB´SÁBER
Os planaltos deixam de ser classificado apenas pelo critério de altitude
e passaram a ser vistos como elementos onde ocorrem processos erosivos em
maior proporção que os processos de sedimentação.
As planícies, por sua vez, recebem mais sedimentos do que são
desgastadas, em função da sua baixa altitude.
23. CLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR ROSSCLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR ROSS
Esta classificação é a mais recente, baseada no levantamento do
Projeto Radambrasil.
Nesta classificação foram associados a modernos estudos
geomorfológicos (processos de erosão, transporte e sedimentação, cotas
altimétricas e estruturas geológicas).
24. CLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR ROSSCLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR ROSS
Nesta classificação utiliza-se critérios semelhantes a Aziz Ab´Saber
onde planalto são regiões altas que sofrem processo de erosão e planície regiões
baixas que recebem sedimentos , porém Jurandyr classifica depressão como
sendo a região intermediária entre a planície e o planalto.
25. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIROCLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO
Aroldo de Azevedo:
Planície 0 a 200 m
Planalto 200 m para cima
Aziz Ab´ Sáber
Planície recebe sedimentos
Planaltos sofre erosão
JURANDYR ROSS
Planície recebe sedimentos
Planaltos sofre erosão
Depressão
26. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIROCLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO
PLANALTO: Área de altitude elevada, onde os processos erosivos superam os de
sedimentação, podendo ter uma topografia acidentada ou relativamente plana.
27. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIROCLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO
PLANÍCIE: Região onde os processos de deposição superam os erosivos.
Geralmente as planícies se situam em baixas altitudes, mas também podem ser
encontradas em áreas planálticas; exemplo disso são as planícies fluviais.
29. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIROCLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO
DEPRESSÃO: Áreas aonde os processos erosivos são mais intensos que os de
deposição. No Brasil, as depressões são relativas e localizadas em áreas entre
planaltos.
30. Características Gerais:
1 - Predomínio das formações sedimentares
recentes. (64%)
2 - Origem cristalina. (36%)
3 - Baixa altimetria: predomínio das baixas e
médias altitudes.
4 - Não sofreu ação dos movimentos orogenéticos
recentes.
5 - Três grandes formas: Planaltos, as depressões
e as planícies.
6 - 95% planaltos e depressões de origem tanto
cristalina quanto sedimentar.
7 - Planícies representam 5% do território brasileiro e
são exclusivamente de origem sedimentar
ESCUDOS CRISTALINOS:
Formação pré-cambriana.
Terrenos arqueozóicos: Serra do Mar (granito).
Terrenos proterozóicos: jazidas de minerais (ferro e manganês).
BACIAS SEDIMENTARES:
Formação recente.
Terrenos paleozóicos: jazidas carboníferas do sul.
Área mesozóica: depósitos petrolíferos do litoral.
Terrenos cenozóicos: planícies.
TERRENOS VULCÂNICOS:
Áreas que durante a era mesozóica sofreram intensos derrames vulcânicos. (bacia do Paraná)
Rochas basálticas.
Solo fértil (terra roxa)
Pico da neblina, 31 de março e monte Roraima.
Destacam-se nesse planalto as chapadas dos Parecis, dos Guimarães, das Mangabeiras e o Espigão Mestre, que divide as águas das bacias do São Francisco e Tocantins.
Latossolo
As terras altas do Sudeste dividem as águas de várias bacias hidrográficas: bacia do São Francisco, bacia Paranaica (Grande, Tietê, etc.), bacias Secundárias do Leste (Paraíba do Sul, Doce) e Sul.
A maior parte dos rios são planálticos, encachoeirados, com grande número de quedas ou saltos, corredeiras e com elevado poder de erosão. O potencial hidráulico é também elevado, não somente dos rios das bacias Paranaica e São Francisco, mas também de vários rios de maior extensão que correm diretamente para o mar (bacias Secundárias). A serra do Mar representa uma linha de falhas que possibilita, também, a produção energética (exemplo: usinas Henry Borden I e II que aproveitam as águas do sistema Tietê – Pinheiros – Billings).
Esses rios apresentam cheias de verão e vazante de inverno (regime pluvial tropical).
Na Zona da Mata Nordestina encontra-se um solo de grande fertilidade, denominado massapé; originou-se da decomposição do granito, gnaisse e, às vezes, do calcário.
No Sudeste, ocorre a presença de um solo argiloso de razoável fertilidade, formado, principalmente, pela decomposição do granito em climas úmidos, denominado salmourão.