O documento apresenta uma lista de curtas-metragens selecionados para duas mostras competitivas - a Mostra Competitiva Nacional e a Mostra Competitiva Pernambucana. As obras abordam temas como infância, relacionamentos, cultura popular e identidade e foram produzidas entre 2010-2015 em vários estados brasileiros, com destaque para Pernambuco.
1. SELECIONADOS DO CURTA PORTO
Mostra Competitiva Nacional Infanto-Juvenil
1. A Menina da Boneca (Dir. André Pinto / 2012 / Fic. / 8’20” / PE)
A hora de dormir se aproxima. Os olhos se fecham e um mundo de sonhos se
revela... ou de pesadelos.
2. A Mesma Velha Estória (Dir. Ramon Faria / 2012 / Anima. / 2’25” / MG)
Duas pessoas, de lugares tão distantes se apaixonam e resolvem viver juntos.
Porém, depois de anos juntos, as lembranças podem ficar mais distantes e as
brigas e discussões mais frequentes. Uma simples música pode reacender a
memória e o amor voltar ao lugar a que pertence.
3. Apaixonadinho (Dir. Alexandre Estevanato /2014 / Fic. / 13’ / SP)
Um sentimento diferente de tudo o que já sentiu vai fazer com que caio
descubra como é estar completamente apaixonado pela primeira vez. Você se
lembra de sua primeira paixão?
4. Garoto Barba (Dir. Cristopher Faust / 2010 / Fic. / 14’ / PR)
Fábula sobre uma criança que, devido a uma rara doença, tem barba. Felipe
gosta de ser como é, mas se sente deslocado porque as outras pessoas
costumam olhar para ele de forma diferente. Quando seus pais resolvem
submetê-lo a uma moderna cirurgia de remoção de pelos, será preciso que o
garoto tome uma decisão drástica, que mostrará a seus pais e a cidade inteira
que às vezes vale a pena lutar pelo o que se realmente é.
5. Menina Bonita do Laço de Fita (Dir. Diego Lopes e Claudio Bitencourt/
2014 / Anima. / 7’ / PR)
O filme aborda a importância da questão racial, porém de uma forma leve e
divertida, transmitindo os ideais de aceitação em relação a diferenças,
quaisquer que sejam elas, e a convivência harmoniosa de indivíduos de raças
e cores diferentes.
6. O Reino do Chocolate (Dir. Rafael Jardim / 2012 / Anima. / 4’36” / BA)
A história de um planeta onde pessoas de cores diferentes não podem se
misturar. Animação stop-motion feita com chocolate.
7. Sonho de Menino (Dir. Coletiva - Alunos da Oficina Bonecos Animados
do animador Quiá Rodrigues em Triunfo-PE / 2014 / Anima / 3’27” / PE)
Um menino triste encontra um misterioso “Careta”, que lhe dá massinhas
coloridas, alegrando seu dia com uma profusão de personagens animados.
8. Sophia (Dir. Kennel Rógis / 2013 / Fic. / 15’ / PB)
Na busca por entender melhor o universo da pequena Sophia, Joana, mãe
dedicada, passa por experiências sensoriais.
2. 9. Um Vestido Para Lia (Dir. Regina e Hermano Figueiredo / 2010 / Fic. / 14’
/ AL)
Lia é filha da costureira e deseja muito um vestido novo para a festa, mas sua
mãe está muito ocupada, a menina insiste de todas as formas.
10. Imagine Uma Menina Com Cabelos De Brasil... (Dir. Alexandre Bersot /
2010 / Anima. / 10’ / RJ)
O cabelo, a fronteira final. Entre caretas e escovas, as viagens em busca de
aceitação.
Mostra Competitiva Nacional
1. A Navalha do Avô (Dir. Pedro Jorge / 2013 / Fic. / 22’ / SP)
A vida de José es†á mudando. Seu neto começa a perceber.
2. Até a China (Dir. Marão / 2015 / Anima. / 15’ / RJ)
Fui pra China só com bagagem de mão. Na China os motociclistas usam
casaco ao contrário e os restaurantes servem cabeças de peixe, lagostins e
enguias. A funcionária do evento estuda cinema e gosta de filmes de Kung Fu.
Comprei pés de galinha embalados a vácuo.
3. Cabeça Papelão (Dir. Quiá Rodrigues / 2013 / Anima. / 20’ / RJ)
Convencido de que a razão para seus problemas é sua cabeça, Antenor troca-
a por uma de papelão.
4. Cancha - Antigamente era mais moderno (Dir. Luciano Mariz / 2013 /
Doc. / 18’ / PB)
Pedro Souto Guimarães, conhecido também como “Pedro Cancha”, se permite
viver realisticamente até suas fantasias mais ficcionais, tão reais, quanto seus
passeios em plena década de 1970, no centro de Campina Grande-PB, com
sua saia que se fazia discreta ao se comparar com sua presença performática.
A trajetória de um personagem e sua verdadeira história ficcional ou de uma
ficcional história verdadeira sobre um homem, suas ideologias, sobre uma
época, suas nuances e contrastes, sobre ter cancha, sobre ser cancha...
5. Gigantes da alegria (Dir. Ricardo Rodrigues e Vitor Gracciano / 2012 /
Doc. / 12’ / RJ)
Os “gigantes da alegria” desfilam todos os anos na Sapucaí, na escola de
samba Embaixadores da Alegria, abrindo o desfile das campeãs do carnaval.
Os portadores de nanismo se destacam quando nos ensinam que a felicidade
não tem moldura em tamanho ou cor.
6. Guerra Fria (Dir. Paulo Sena / 2014 / Fic. / 17’ / ES)
É igual no teatro: o personagem precisa morrer para outro nascer. E o ator se
aproxima de si mesmo.
3. 7. Malha (Dir. Paulo Roberto / 2013 / Doc. / 14’ / PB)
“E as crenças singulares traduzem essa aproximação violenta de tendências
distintas...” “... saem das missas consagradas para as ágapes selvagens...”
Euclides da Cunha (Os Sertões). A violenta materialização de um festejo
popular, a malhação do Judas, no interior da Paraíba, onde os credos
religiosos de um povo servem de pano de fundo para a entrega visceral ao
escárnio profano.
8. O Nome do Dia (Dir. Marcello Quintella e Boynard / 2015 / 18’50” / RJ)
Uma dor profunda e silenciosa une pai e mãe na saudade do filho. Para seguir
adiante, eles precisam enfrentar o sofrimento desconhecido. O filho dizia que
todos os dias tinham um nome, mas partiu sem dizer o nome do dia de sua
morte.
9. O Vulto (Dir. Wladymir Lima / 2013 / Fic. / 17’ / AL)
Mesmo ameaçado de morte, o adolescente Binho insiste em permanecer numa
favela de Maceió. Dira decide então fazer um feitiço que aprendeu com
Madrinha para proteger o namorado de uma tragédia anunciada.
10. Piove, il film di Pio (Dir. Thiago B. Mendonça / 2012 / 15’ / SP)
“Piove” não é um retrato del cineasta esquecido Pio Zamuner. É o
estabelecimento de uma relação entre dois diretores e a explicitação de suas
regras. O retrato de uma paixão compartilhada por duas gerações em um
botequim da Boca. Mas quem dirige quem?
Mostra Competitiva Pernambucana
1. A Felicidade Não é desse mundo (Dir. Sephora Silva/2014/Fic./19:27/PE)
“A Felicidade Não é Deste Mundo” é um curta-metragem de ficção onde a
única personagem é Anita, uma mulher jovem com traços de envelhecimento
precoce, fruto dos sofrimentos causados pela morte de seu filho e seu marido.
Anita é a personificação da loucura gerada pela incapacidade de
enfrentamento de situações de perdas de entes queridos. Ela tenta, numa
corrida desenfreada, retornar a um momento de outrora onde julga poder
recuperar a felicidade perdida ou interrompida. Para Anita é como se voltando
a um determinado lugar e tempo, construído apenas no seu imaginário, ela
pudesse iniciar tudo de novo e mudar o rumo dos acontecimentos.
2. Bajado (Dir. Marcelo Pinheiro / 2015 / Doc. / 19’ /PE)
BAJADO é um documentário curta-metragem cujo tema principal é o genial
pintor popular, Euclides Francisco Amâncio, que se auto intitulava “Bajado, um
artista de Olinda”. O filme traz diversas abordagens e interpretações de sua
vida e obra, além de fazer uma imersão na rotina de “figuras” que parecem ter
saído de dentro de seus quadros.
4. 3. Colônia de Férias (Dir. Joelton Ivson e Roberto França/15/Doc./11’/ PE)
9 de Novembro de 2014.
Rebelião na Colônia Penal Feminina Bom Pastor.
Creuza contou sobre sua filha.
4. De profundis (Dir. Isabela Cribari / 2014 / Doc. / 20’ / PE)
Lá o povo amanhecia e ia pra sua ilha. E aqui? Nada!
Da riqueza fomos pra pobreza. A gente não cria nada.
Achava que aquilo não ia acontecer não. Foi difícil pra todo mundo. Tanto
chorava o grande, como chorava o pequeno. Rezando e chorando.
Eu vi minha família definhar. Aos pouquinhos, roubaram a gana, a vida.
Ela cortou os pulsos.
Ela, veneno.
Uma colega muito pra frente, 15 Diazepam, aí inchou.
Ela, remédio.
Ela pulou da torre. Duas vezes.
Um amigo: veneno. Após veneno, simplesmente colocou a corda no pescoço e,
e, e... Não tem explicação.
Cheguei a tomar. 12 envelopes. Cada comprimido 850g.
Continuo tomando. Quatro anos. Viciada. Não consigo. Minha irmã tomou,
melhora uma, outra adoece. Já é, comigo, o quarto na família.
Vamos voltar pra trás para a água levar nós também.
Dormir. Morrer.
5. Encantada (Dir. Lia Letícia / 2014 / Fic. / 11’ /PE)
A rainha encantada vai retomar sua ilha.
6. História Natural (Dir. Júlio Cavani / 2014 / Anima. / 12’ /PE)
Um homem encontra um misterioso objeto orgânico no topo da árvore mais alta
de uma floresta.
7. Interno (Dir. Cleiton Costa / 2014 / Fic. / 20’12” / PE)
Dentro de uma casa, uma mãe. Dentro de um filho, um transtorno. Dentro de
uma família, sofrimento.
8. O Mago das Artes: Lula Côrtes (Dir. Katia Mesel / 2014 / Doc. / 23’ /PE)
O MAGO DAS ARTES: Lula Côrtes mostra a importância da arte de Lula na
cultura pernambucana e nacional, sua liberdade de formas e de criação nas
matérias mais diversas. Expõe de maneira intima e cheia de emoção, suas
habilidades de escritor, cantor, compositor, pintor, homem do palco, que desde
a década de 70, vem empolgando gerações. O clima de intimidade e
descompromisso formal do O MAGO DAS ARTES deixa fluir momentos
inesperados, remexendo a memoria, numa transfusão de tempo, restaurando
sensações, situações. Em busca do tempo VIVIDO!
5. 9. O Poeta Americano (Dir. Lírio Ferreira / 2014 / Doc. / 10’ / PE)
O menino corre atrás da bola. O operário constrói sonhos concretos entre
prédios e peladas num campo devárzea do Recife. O poeta recebe a palavra
bola, dá um traço literal e faz um gol imaginário nesse filme sobre futebol,
paixão e poesia. O América de João Cabral vai além das quatro linhas do
campo ou do papel, transcende o tempo e o campo; refresca a memória pra o
fato de que o amor pelo futebol não será volátil nem efêmero, nem na derrota,
nem na vitória.
10. Olhos de Botão (Dir. Marlom Meirelles/ 2015 / Fic. / 10’ /PE)
Uma casa no pacato interior pernambucano abriga Dora e Miguel. Sem filhos
ou parentes, levam uma vida calma e, após tantos anos juntos, eles mal têm o
que conversar para com o outro. Este era o retrato de suas vidas até achegada
de Júlia.