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PROJETO
ADOLESCER
O Amor nos Tempos Modernos
TEMAS TRABALHADOS
PREVENÇÃO: DST/AIDS, DROGAS E
GRAVIDEZ PRECOCE
RELAÇÃO FAMILIAR
VALORES MORAIS
JUSTIFICATIVA
Nosso projeto visa a dar suporte ao adolescente que passa por circunstâncias
e situações importantes nesta época de sua vida. Ele passa por
transformações físicas e psicológicas que o obriga a responder às exigências
sociais e biológicas.
Nosso apoio é para que ele amplie as possibilidades de interlocução, reflexão
crítica e desenvolvimento da sua identidade social a fim de conviver
socialmente e ser aceito pelo grupo social ao qual pertence.
OBJETIVO
O projeto tem como objetivo responder sobre sexualidade e o
desenvolvimento da autoestima dos alunos e do senso de responsabilidade
sobre a saúde individual e coletiva, promovendo a redução do abuso de
drogas e das DST/AIDS, além da prevenção à gravidez precoce.
Ainda motiva e integra o desenvolvimento do jovem como participante da
sociedade.
AÇÕES
As ações preventivas são desenvolvidas no ambiente escolar para que possam ser ampliadas
para a comunidade através de alunos multiplicadores.
 Domínio Individual – refere-se aos fatores específicos do indivíduo: sua carga genética, seu
aspecto psicológico e suas habilidades psicológicas e sociais.
 Domínio Familiar – são os fatores relacionados aos hábitos, regras e definições de papéis na
família.
 Domínio Escolar – são os fatores relacionados às regras e papéis dos membros da
Escola(alunos, diretores, professores, funcionários e coordenadores)
AÇÕES NA PRÁTICA
 Palestras – médicos, psicólogos, auxiliares de enfermagem, ex-
dependentes químicos e alunos multiplicadores.
 Dinâmicas – utilização de técnicas que abordem temas essenciais para
que os jovens se deparem com seus conflitos e carências, fatos que os
levam a uma relação perigosa com as drogas, as DST/AIDS e a gravidez
precoce.
 Leitura e discussão de textos de revistas, jornais, vídeos e filmes que
abordem temas referentes à prevenção de drogas, gravidez precoce e
doenças sexualmente transmissíveis.
 Entrevista com um médico ou enfermeira sobre DST/AIDS.
 O tema AMOR será trabalhado com música popular brasileira; pesquisa de
manifestações de época na MPB; produção do “Pequeno Dicionário
Amoroso” com verbetes que figurem na linguagem dos jovens e das
produções artísticas; Análise de obras de Arte: diferença entre pornografia
e erotismo; coletânea de poesias “O Amor está no Ar”: poesias que têm o
amor como tema.
 O tema RELAÇÃO FAMILIAR será trabalhado através da audição e
interpretação/canto de músicas ligadas ao tema a fim de proporcionar
reflexão com discussão dirigida.
 O tema VALORES MORAIS será discutido paralelamente de acordo com os
textos apresentados anteriormente.
ESTRATÉGIAS
 Vídeos – específicos da área da saúde e relativos aos temas propostos.
 Músicas – relacionadas à
cultura, sociedade, arte, relacionamentos, saúde, família e drogas.
 Mídia – identificar em jornais, revistas, televisão e internet temas que falem
sobre os temas tratados e analisá-los criticamente no que tangem suas
mensagens implícitas e explícitas.
 Comportamento/cotidiano – descobrir na família através de questionários
como eram os hábitos e costumes de outras gerações.
 Exemplares – tipos de contraceptivos mais conhecidos e seu uso
adequado.
 Peças anatômicas – masculina e feminina.
 Elaboração de cartazes, “folders”, “bottons” com dicas sobre prevenção
das DST/AIDS.
 Cartaz informativo: dicas de locais apropriados para procurar ajuda, fazer
exames médicos e psicológicos.
 Palestra – Tema: DROGAS – Convidar alguém da comunidade para dar
depoimento. Debate aberto a fim de esclarecer dúvidas formuladas pela
plateia.
PÚBLICO ALVO
Alunos do oitavo ano do Ensino Fundamental
AVALIAÇÃO
 Deve possibilitar a verificação do alcance e da eficácia do trabalho dos
alunos multiplicadores, sendo contínua a fim de permitir as alterações
necessárias e o replanejamento visando à maior efetividade das ações.
 Observação de reações e atitudes contrárias ou desrespeito diante de
opiniões adversas e a capacidade de argumentação com o outro.
 Autoavaliação da capacidade argumentativa, assimilação de valores e
informações.
A autoavaliação- Cada aluno refletirá sobre sua participação atribuindo-se
um conceito.
ANALISAR
O mais importante é:
 O que aprendi?
 Mudou meu comportamento?
 O quê?
 Como?
 Por quê?
INTERDISCIPLINARIDADE
O projeto faz interdisciplinaridade com:
 Ciências/Biologia
 Educação Física
 Língua Portuguesa
 Arte
 História
RECURSOS MATERIAIS
 Rádio
 Televisão
 Data show
 Reprodução de textos (cópias/xerox)
 Aparelho DVD
 Material(papelaria)- Cartolina, papel sulfite, canetas
coloridas, réguas, cola bastão, tesouras, lápis, borrachas e canetas.
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - Uma das DST (doenças sexualmente
transmissíveis) mais comuns é o papilomavírus humano (HPV), que está por trás da quase
totalidade dos casos de câncer de colo do útero e de verrugas genitais.
Um estudo americano estimou que 75% a 80% dos adultos sexualmente ativos irá adquirir
uma infecção do trato genital por HPV ao longo da vida - a maioria das mulheres tem o
primeiro contato com o HPV entre os 15 e os 25 anos. Estima-se que cerca de 10% da
população mundial apresenta o vírus.
O uso do preservativo é um importante aliado na prevenção à doença. Mas os dados não
são animadores. Segundo pesquisa divulgada em 2009 pelo Ministério da Saúde, 95% da
população sabe da importância do uso da camisinha. Mas apenas 46,5% das pessoas de
15 a 64 anos ouvidas pelos pesquisadores disseram adotar o preservativo em relações
eventuais. Outro aliado no combate à doença é a vacinação.
Antes de iniciar a atividade sexual, além de toda a orientação que pode receber da
ginecologista, a adolescente - ou mesmo a pré-adolescente - pode se vacinar contra o
HPV. Desde agosto de 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou
para uso no Brasil duas vacinas que inibem o contágio pelo papilomavírus.
Por enquanto, essas formas de imunização estão disponíveis somente na rede particular
de saúde. A realização regular do exame de Papanicolau, de caráter preventivo para as
mulheres que já têm atividade sexual, identifica se há alguma alteração no colo do útero, o
que é provocado pelo papilomavírus.
Esse exame pode ser complementado com a colposcopia, através da qual também se
verificam possíveis lesões causadas pelo HPV.
"A maioria das mulheres tem o primeiro contato com o HPV entre os
15 e os 25 anos".
O que é o HPV
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a região infectada nas partes
íntimas. Portanto, pode ser contraído em qualquer tipo de relação sexual, incluindo sexo
oral, anal ou qualquer outro envolvendo a área genital (até mesmo através dos dedos).
Ele provoca pequenas verrugas na pele dos lábios, na abertura da vagina ou ao
redor/dentro do ânus. Embora as verrugas afetem ambos os sexos, as mulheres têm mais
verrugas que os homens. Há mais de 100 tipos de HPV.
Eles são classificados como de alto ou baixo risco de causar câncer do colo do útero. Os
principais de alto risco são o 16 e o 18 - cerca de 70% dos cânceres de colo do útero são
originados deles. Os principais de baixo risco são o 6 e o 11, causadores de 90% das
verrugas genitais.
A infecção persistente com certos tipos de HPV pode levar ao câncer do colo do útero,
que, só nos Estados Unidos, afeta mais de 10 mil mulheres a cada ano. O vírus pode
causar também câncer de ânus, vagina, vulva, pênis ou boca.
"O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a região
infectada nas partes íntimas".
Quais são os sintomas
As verrugas são da cor da pele ou róseas, podendo ser lisas e planas ou elevadas, com
uma textura áspera. Geralmente, estão localizadas nos lábios ou na abertura da vagina,
mas também podem aparecer ao redor ou dentro do ânus. Raramente, pode haver
coceira, queimação ou dor na área genital.
As verrugas genitais podem ser descobertas no exame ginecológico, mas o diagnóstico
correto é feito por meio de biópsia. Porém, o mais preocupante é que a maioria das
pessoas que infectadas com o HPV não apresenta sinais ou sintomas e tem a cura da
infecção no prazo de dois anos - muitas vezes sem tratamento. Em 10% a 20% das
pacientes, entretanto, a infecção persiste.
Nessa situação, há uma maior probabilidade de se desenvolver um câncer no colo do
útero. E não dá para saber quando o paciente foi infectado, já que as verrugas podem
aparecer de semanas a um ano depois da exposição ao vírus.
A importância da vacinação
Existem dois tipos de vacinas. Uma delas é quadrivalente, porque previne contra os tipos
16, 18, 6 e 11. A outra é bivalente, prevenindo contra os tipos 16 e 18, que, como se viu,
são os mais perigosos.
As vacinas foram desenvolvidas de acordo com os tipos de HPV mais presentes no câncer
de colo do útero. Basicamente, elas estimulam a produção de anticorpos específicos para
cada tipo de papilomavírus.
Ambas são administradas por injeção e requerem três doses cada uma - a segunda deve
ser dada dois meses após a primeira, e a terceira, quatro meses depois da segunda. O
ideal é que uma das vacinas seja aplicada na mulher antes de ela iniciar a vida sexual.
O Ministério da Saúde recomenda que, para tomar a vacina, a pessoa não tenha tido
contato com o HPV e esteja na faixa dos 9 aos 26 anos. Espera-se que o uso de qualquer
uma dessas vacinas reduza significativamente o número de mulheres que desenvolvem
câncer cervical.
Como é o tratamento
Há muitas maneiras de tratar as verrugas genitais: algumas envolvem o uso de
medicamentos; outras, a realização de procedimentos.
A cauterização pode ser feita através de medicações, eletrocautério (cauterizador) ou
laser. Mas, em estágios avançados do problema, é necessário realizar cirurgia para a
retirada do colo do útero. E vale frisar que, mesmo com tratamento, as verrugas podem
voltar. Isso ocorre porque, ao tratarmos as verrugas (sintomas), não eliminamos a causa
do problema (o HPV).
Por outro lado, verrugas que ressurgem continuam a ser focos de transmissão da doença,
e deve haver um acompanhamento pessoal e médico rotineiro para identificá-las e eliminá-
las.
"Há mais de 100 tipos de HPV. Eles são classificados como de alto ou
baixo risco de causar câncer do colo do útero".
Dicas de prevenção
-Usar um preservativo a cada relação sexual. Vale lembrar que o sexo anal também requer
o uso de preservativo. Mas sabe-se que, embora fundamental, a camisinha não fornece
proteção completa contra a infecção pelo HPV, pois não cobre todas as partes expostas
da pele genital;
-Restringir o número de parceiros sexuais;
-Evitar relação sexual em caso de um dos parceiros ter corrimento anormal, ardor ao
urinar, erupção cutânea ou úlcera genital;
-Pessoas infectadas em tratamento devem evitar relações sexuais até que a doença esteja
curada, a fim de que não aconteçam novas transmissões. Da mesma forma, deve-se evitar
o sexo oral, no caso de haver úlceras ou bolhas ao redor da boca;
-As vacinas contra o HPV estão disponíveis na rede particular e podem ser tomadas dos 9
aos 26 anos de idade;
-Visitar regularmente a ginecologista para verificar se tem DST também é recomendado,
especialmente se um ou ambos os parceiros têm outros parceiros sexuais.
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Prevenção de DST e gravidez precoce no ensino fundamental

  • 2. TEMAS TRABALHADOS PREVENÇÃO: DST/AIDS, DROGAS E GRAVIDEZ PRECOCE RELAÇÃO FAMILIAR VALORES MORAIS
  • 3. JUSTIFICATIVA Nosso projeto visa a dar suporte ao adolescente que passa por circunstâncias e situações importantes nesta época de sua vida. Ele passa por transformações físicas e psicológicas que o obriga a responder às exigências sociais e biológicas. Nosso apoio é para que ele amplie as possibilidades de interlocução, reflexão crítica e desenvolvimento da sua identidade social a fim de conviver socialmente e ser aceito pelo grupo social ao qual pertence.
  • 4. OBJETIVO O projeto tem como objetivo responder sobre sexualidade e o desenvolvimento da autoestima dos alunos e do senso de responsabilidade sobre a saúde individual e coletiva, promovendo a redução do abuso de drogas e das DST/AIDS, além da prevenção à gravidez precoce. Ainda motiva e integra o desenvolvimento do jovem como participante da sociedade.
  • 5. AÇÕES As ações preventivas são desenvolvidas no ambiente escolar para que possam ser ampliadas para a comunidade através de alunos multiplicadores.  Domínio Individual – refere-se aos fatores específicos do indivíduo: sua carga genética, seu aspecto psicológico e suas habilidades psicológicas e sociais.  Domínio Familiar – são os fatores relacionados aos hábitos, regras e definições de papéis na família.  Domínio Escolar – são os fatores relacionados às regras e papéis dos membros da Escola(alunos, diretores, professores, funcionários e coordenadores)
  • 6. AÇÕES NA PRÁTICA  Palestras – médicos, psicólogos, auxiliares de enfermagem, ex- dependentes químicos e alunos multiplicadores.  Dinâmicas – utilização de técnicas que abordem temas essenciais para que os jovens se deparem com seus conflitos e carências, fatos que os levam a uma relação perigosa com as drogas, as DST/AIDS e a gravidez precoce.  Leitura e discussão de textos de revistas, jornais, vídeos e filmes que abordem temas referentes à prevenção de drogas, gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis.  Entrevista com um médico ou enfermeira sobre DST/AIDS.
  • 7.  O tema AMOR será trabalhado com música popular brasileira; pesquisa de manifestações de época na MPB; produção do “Pequeno Dicionário Amoroso” com verbetes que figurem na linguagem dos jovens e das produções artísticas; Análise de obras de Arte: diferença entre pornografia e erotismo; coletânea de poesias “O Amor está no Ar”: poesias que têm o amor como tema.  O tema RELAÇÃO FAMILIAR será trabalhado através da audição e interpretação/canto de músicas ligadas ao tema a fim de proporcionar reflexão com discussão dirigida.  O tema VALORES MORAIS será discutido paralelamente de acordo com os textos apresentados anteriormente.
  • 8. ESTRATÉGIAS  Vídeos – específicos da área da saúde e relativos aos temas propostos.  Músicas – relacionadas à cultura, sociedade, arte, relacionamentos, saúde, família e drogas.  Mídia – identificar em jornais, revistas, televisão e internet temas que falem sobre os temas tratados e analisá-los criticamente no que tangem suas mensagens implícitas e explícitas.  Comportamento/cotidiano – descobrir na família através de questionários como eram os hábitos e costumes de outras gerações.  Exemplares – tipos de contraceptivos mais conhecidos e seu uso adequado.  Peças anatômicas – masculina e feminina.
  • 9.  Elaboração de cartazes, “folders”, “bottons” com dicas sobre prevenção das DST/AIDS.  Cartaz informativo: dicas de locais apropriados para procurar ajuda, fazer exames médicos e psicológicos.  Palestra – Tema: DROGAS – Convidar alguém da comunidade para dar depoimento. Debate aberto a fim de esclarecer dúvidas formuladas pela plateia.
  • 10. PÚBLICO ALVO Alunos do oitavo ano do Ensino Fundamental
  • 11. AVALIAÇÃO  Deve possibilitar a verificação do alcance e da eficácia do trabalho dos alunos multiplicadores, sendo contínua a fim de permitir as alterações necessárias e o replanejamento visando à maior efetividade das ações.  Observação de reações e atitudes contrárias ou desrespeito diante de opiniões adversas e a capacidade de argumentação com o outro.  Autoavaliação da capacidade argumentativa, assimilação de valores e informações. A autoavaliação- Cada aluno refletirá sobre sua participação atribuindo-se um conceito.
  • 12. ANALISAR O mais importante é:  O que aprendi?  Mudou meu comportamento?  O quê?  Como?  Por quê?
  • 13. INTERDISCIPLINARIDADE O projeto faz interdisciplinaridade com:  Ciências/Biologia  Educação Física  Língua Portuguesa  Arte  História
  • 14. RECURSOS MATERIAIS  Rádio  Televisão  Data show  Reprodução de textos (cópias/xerox)  Aparelho DVD  Material(papelaria)- Cartolina, papel sulfite, canetas coloridas, réguas, cola bastão, tesouras, lápis, borrachas e canetas.
  • 15.
  • 16. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - Uma das DST (doenças sexualmente transmissíveis) mais comuns é o papilomavírus humano (HPV), que está por trás da quase totalidade dos casos de câncer de colo do útero e de verrugas genitais. Um estudo americano estimou que 75% a 80% dos adultos sexualmente ativos irá adquirir uma infecção do trato genital por HPV ao longo da vida - a maioria das mulheres tem o primeiro contato com o HPV entre os 15 e os 25 anos. Estima-se que cerca de 10% da população mundial apresenta o vírus. O uso do preservativo é um importante aliado na prevenção à doença. Mas os dados não são animadores. Segundo pesquisa divulgada em 2009 pelo Ministério da Saúde, 95% da população sabe da importância do uso da camisinha. Mas apenas 46,5% das pessoas de 15 a 64 anos ouvidas pelos pesquisadores disseram adotar o preservativo em relações eventuais. Outro aliado no combate à doença é a vacinação. Antes de iniciar a atividade sexual, além de toda a orientação que pode receber da ginecologista, a adolescente - ou mesmo a pré-adolescente - pode se vacinar contra o HPV. Desde agosto de 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou para uso no Brasil duas vacinas que inibem o contágio pelo papilomavírus. Por enquanto, essas formas de imunização estão disponíveis somente na rede particular de saúde. A realização regular do exame de Papanicolau, de caráter preventivo para as mulheres que já têm atividade sexual, identifica se há alguma alteração no colo do útero, o que é provocado pelo papilomavírus. Esse exame pode ser complementado com a colposcopia, através da qual também se verificam possíveis lesões causadas pelo HPV.
  • 17. "A maioria das mulheres tem o primeiro contato com o HPV entre os 15 e os 25 anos". O que é o HPV O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a região infectada nas partes íntimas. Portanto, pode ser contraído em qualquer tipo de relação sexual, incluindo sexo oral, anal ou qualquer outro envolvendo a área genital (até mesmo através dos dedos). Ele provoca pequenas verrugas na pele dos lábios, na abertura da vagina ou ao redor/dentro do ânus. Embora as verrugas afetem ambos os sexos, as mulheres têm mais verrugas que os homens. Há mais de 100 tipos de HPV. Eles são classificados como de alto ou baixo risco de causar câncer do colo do útero. Os principais de alto risco são o 16 e o 18 - cerca de 70% dos cânceres de colo do útero são originados deles. Os principais de baixo risco são o 6 e o 11, causadores de 90% das verrugas genitais. A infecção persistente com certos tipos de HPV pode levar ao câncer do colo do útero, que, só nos Estados Unidos, afeta mais de 10 mil mulheres a cada ano. O vírus pode causar também câncer de ânus, vagina, vulva, pênis ou boca.
  • 18. "O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a região infectada nas partes íntimas". Quais são os sintomas As verrugas são da cor da pele ou róseas, podendo ser lisas e planas ou elevadas, com uma textura áspera. Geralmente, estão localizadas nos lábios ou na abertura da vagina, mas também podem aparecer ao redor ou dentro do ânus. Raramente, pode haver coceira, queimação ou dor na área genital. As verrugas genitais podem ser descobertas no exame ginecológico, mas o diagnóstico correto é feito por meio de biópsia. Porém, o mais preocupante é que a maioria das pessoas que infectadas com o HPV não apresenta sinais ou sintomas e tem a cura da infecção no prazo de dois anos - muitas vezes sem tratamento. Em 10% a 20% das pacientes, entretanto, a infecção persiste. Nessa situação, há uma maior probabilidade de se desenvolver um câncer no colo do útero. E não dá para saber quando o paciente foi infectado, já que as verrugas podem aparecer de semanas a um ano depois da exposição ao vírus.
  • 19. A importância da vacinação Existem dois tipos de vacinas. Uma delas é quadrivalente, porque previne contra os tipos 16, 18, 6 e 11. A outra é bivalente, prevenindo contra os tipos 16 e 18, que, como se viu, são os mais perigosos. As vacinas foram desenvolvidas de acordo com os tipos de HPV mais presentes no câncer de colo do útero. Basicamente, elas estimulam a produção de anticorpos específicos para cada tipo de papilomavírus. Ambas são administradas por injeção e requerem três doses cada uma - a segunda deve ser dada dois meses após a primeira, e a terceira, quatro meses depois da segunda. O ideal é que uma das vacinas seja aplicada na mulher antes de ela iniciar a vida sexual. O Ministério da Saúde recomenda que, para tomar a vacina, a pessoa não tenha tido contato com o HPV e esteja na faixa dos 9 aos 26 anos. Espera-se que o uso de qualquer uma dessas vacinas reduza significativamente o número de mulheres que desenvolvem câncer cervical.
  • 20. Como é o tratamento Há muitas maneiras de tratar as verrugas genitais: algumas envolvem o uso de medicamentos; outras, a realização de procedimentos. A cauterização pode ser feita através de medicações, eletrocautério (cauterizador) ou laser. Mas, em estágios avançados do problema, é necessário realizar cirurgia para a retirada do colo do útero. E vale frisar que, mesmo com tratamento, as verrugas podem voltar. Isso ocorre porque, ao tratarmos as verrugas (sintomas), não eliminamos a causa do problema (o HPV). Por outro lado, verrugas que ressurgem continuam a ser focos de transmissão da doença, e deve haver um acompanhamento pessoal e médico rotineiro para identificá-las e eliminá- las. "Há mais de 100 tipos de HPV. Eles são classificados como de alto ou baixo risco de causar câncer do colo do útero".
  • 21. Dicas de prevenção -Usar um preservativo a cada relação sexual. Vale lembrar que o sexo anal também requer o uso de preservativo. Mas sabe-se que, embora fundamental, a camisinha não fornece proteção completa contra a infecção pelo HPV, pois não cobre todas as partes expostas da pele genital; -Restringir o número de parceiros sexuais; -Evitar relação sexual em caso de um dos parceiros ter corrimento anormal, ardor ao urinar, erupção cutânea ou úlcera genital; -Pessoas infectadas em tratamento devem evitar relações sexuais até que a doença esteja curada, a fim de que não aconteçam novas transmissões. Da mesma forma, deve-se evitar o sexo oral, no caso de haver úlceras ou bolhas ao redor da boca; -As vacinas contra o HPV estão disponíveis na rede particular e podem ser tomadas dos 9 aos 26 anos de idade; -Visitar regularmente a ginecologista para verificar se tem DST também é recomendado, especialmente se um ou ambos os parceiros têm outros parceiros sexuais. ########################################################################