1. Economia
Módulo 5
Trabalho realizado por:
Maura Neves nº9
Turma 11ºTV
2. Índice
Valor da dívida pública Portuguesa
Medidas da Troika
Orçamento para 2012
Bibliografia
3. Valor da dívida pública
Portuguesa
O valor da dívida pública portuguesa é (nesta data) de aproximadamente 150.000.000.000 de
euros (cento e cinquenta mil milhões de euros). Isto significa qualquer coisa como 90% do PIB).
Dizemos aproximadamente, porque a cada dia que passa, aumenta cerca de 50 milhões de
euros!)
Na sequência de tal dimensão da dívida pública, o país entrou em bancarrota em Março de
2011. Até ao final do 1º semestre do ano a dívida acumulada disparou quase 21% mas, desde
então, tem descido. Pode ser um bom indício, juntando às medidas que têm sido tomadas para
diminuir a despesa do Estado. O nível da dívida pública portuguesa vai ultrapassar em 2011,
pela primeira vez, o produto interno bruto do país, de acordo com o relatório sobre as
Previsões da Primavera da Comissão Europeia publicada hoje. Bruxelas estima que a dívida
pública portuguesa aumente de 93 por cento do PIB em 2010 para 101,7 em 2011 e 107,4 em
2012.A evolução traduz a continuação de défices orçamentais elevados, que segundo as
previsões vão evoluir de 9,1 por cento do PIB em 2010 para 5,9 em 2011 e 4,5 no ano seguinte.
4. Quais as medidas da troika?
Acordo abre porta a subida dos bilhetes dos comboios
Equipas especiais de juízes param processos fiscais acima de um milhão de euros
Tabaco e automóveis com mais impostos
Empresas vão poder pagar menos por horas extraordinárias
Acordo impõe aumento da concorrência nas telecomunicações
Corte na despesa com Saúde chega a 550 milhões de euros
Bancos de horas negociados directamente com trabalhadores
"Falsos" trabalhadores independentes passam a ter apoio no desemprego
Subsídio de desemprego passa a ser declarado no IRS
‘Troika' exige cortes na ADSE
Despedimento individual por justa causa vai ser ajustado
‘Golden shares' do Estado são para eliminar até Julho
Taxas moderadoras aumentam e atingem mais portugueses
‘Troika' quer incentivar arrendamento
Portugal tem mais tempo para cortar défice mas não evita dois anos de recessão
Novo aeroporto sem fundos públicos e TGV Lisboa-Porto suspenso
‘Troika' quer aumentar IVA na factura da electricidade
Menos oito mil funcionários públicos por ano
Patrões descontam menos para a segurança social
Proprietários de casa serão penalizados com mais IMI
Mais cortes na Transtejo e no Metro de Lisboa colocam serviços em risco
BPN será vendido até Julho e não tem preço mínimo
Governo tem 12 mil milhões para injectar nos bancos
Desempregados só vão ter subsídio durante 18 meses
TAP, EDP e REN para privatizar na totalidade este ano
Redução de pessoal no Estado é para continuar
Pensões acima de 1.500 euros vão ser cortadas
Acordo não prevê redução de salários nem corte nos subsídios de férias e Natal
Troika cobre 100% das necessidades de financiamento em 2011
Objectivo do défice para 2011 fixado em 5,9%
CGD deve aumentar capital com recursos próprios
‘Troika' quer definir critérios específicos para extensão de portarias
Eliminação de serviços gera poupança de 500 milhões
Empresas do Estado têm que poupar 515 milhões de euros
5. Qual o orçamento
Português para 2012?
Os servidores públicos ou pensionistas (do Estado e não só) que recebam mais do que os
485€ (o salário mínimo) e menos de 1000€ serão também sujeitos a redução do
rendimento calculada de forma progressiva e que, em média, corresponderá à perda de
um salário (como se perdessem ou o subsídio de férias ou o subsídio de natal). Note-se
contudo que, se bem entendemos o espírito da progressividade, um
trabalhador/pensionista que aufira quase 1000€ deverá perder quase a totalidade do
subsídio de natal e do subsídio de férias enquanto quem receba apenas 485€ poderá
perder apenas uma pequena fracção de um dos subsídios.
Se a progressividade do corte for linear e se quem receber 485€ perder apenas uma
pequena fracção, quem receber acima dos 742,5€ deverá perder mais do que um salário.
Contrariamente ao estabelecido no acordo inicial com a Troika, a maioria das prestações
sociais, como, por exemplo, o subsídio de desemprego, de doença ou de maternidade não
serão englobados como rendimento passível de pagar IRS, mantendo-se assim isentos
deste imposto. A componente dos lucros das empresas que superem os 10 milhões de
euros sofrerá uma cobrança adicional de IRC que não será inferior a 5%.