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Movimento Negro nos EUA
Escravidão
nos EUA
Peter, um escravo de Baton Rouge, Louisiana, em 1863. As
cicatrizes são resultado das chibatadas de seu capataz, que
foi afastado logo após o fato.
Início : Século XVII
Fim: 1863
Mapa da
escravidão
• Em 1865, no sul dos Estados Unidos, surgiu um grupo de racistas, que se vestiam
com roupas brancas e capuzes, montavam cavalos e perseguiam negros (ex-
escravos, libertos na Guerra de Secessão) e seus defensores, denominado Ku Klux
Klan.
• A identidade dos membros do clã não era divulgada, uma vez que vestiam roupas
brancas e cobriam o rosto com capuzes. Para entrar na seita, o candidato era
fechado em um tonel e empurrado ladeira abaixo. A seita foi se espalhando e uma
filial foi montada no Alabama, onde foi introduzido pela primeira vez o castigo físico
aos negros. Além da prática racista, os klanistas faziam visitas-surpresa aos negros,
obrigando-os a votar nos democratas, acompanhadas de algumas chibatadas. Em
consequência dos excessos, o grupo foi posto na ilegalidade em 1871 pelo então
presidente estadunidense Ulysses Grant. Muitos racistas foram presos e, para
escapar da lei, fundaram outros clãs com a mesma proposta e alcunhas diferentes:
White League, Shot Gun Plan, Rifle Club, entre outros. A Ku Klux Klan foi desfeita.
Os negros americanos viviam ainda sob uma discriminação fortíssima, que
era praticada em vários locais, seja em praças, ônibus, universidades,
escolas, etc e foi entre 50 e 60 que movimentos surgiram para combater tal
situação.
Com um gesto simples
mas de grande
significado, no dia 1 de
dezembro de 1955 em
Montgomery, estado do
Alabama (EUA), Rosa
Parks, uma costureira
negra de 42 anos, entrou
para a história ao se
recusar a ceder seu lugar
num ônibus para um
homem branco que
exigia que ela se
retirasse para ele poder
se acomodar.
Martin Luter King: considerado um dos maiores líderes da opressão racial.
Lutou contra a desigualdade racial através de discursos e protestos. Além
da luta negra defendia também as mulheres.
Ideais: justiça, não-violência e amor ao próximo eram inspirados em outro
grande mestre: Gandhi
• Em 1955, coordenou um boicote aos ônibus da cidade de Montgomery. Os
líderes negros da cidade decidiram boicotar o transporte após a prisão de
uma mulher negra (Rosa Parks) que se recusou a ceder o lugar para uma
passageira branca. Por causa do protesto, King foi preso e recebeu
ameaças de morte.
• Após tantos protestos, a Suprema Corte decidiu tornar ilegal o transporte
público separatista, esta decisão deu vitória ao protesto e King foi
considerado um líder respeitado, por causa disto tornou-se presidente da
Conferência de Lideranças Cristãs do Sul (organizado pelos padres negros
sulistas).
Em 4 de abril de 1968 foi assassinado
I have a Dream
• "Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela
liberdade na história de nossa nação
Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de
Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros
que tinham murchados nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus
cativeiros.
Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre.
Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de
discriminação
Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material.
Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria
terra. Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição.
De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa
república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam
assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que
todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos
inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota
promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um
cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes".
Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais
insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito
de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça.
• Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para
descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizante do gradualismo.
Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia.
Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça
racial.
• Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da
fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus.
Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este verão sufocante do legítimo
descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade.
Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará
contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre.
• Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da
justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de
injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós
sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos
permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos
que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e
maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para
com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela
presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram
perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar
só.
• E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não
podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão
satisfeitos?“
• Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós
nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter
hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro
não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não,
nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como
águas de uma poderosa correnteza.
• Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram
recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe
deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o
veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o
Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana,
voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação
pode e será mudada. Não se deixe caiar no vale de desespero.
• Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda
tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano
• Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós
celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.
• Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os
filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.
• Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da
injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.
• Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão
julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!
• Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios
gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras
poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares
ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a
carne estará junta.
Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da
montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias
estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos,
rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia
livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.
"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.
Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,
De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"
E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.
E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.
Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.
• Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.
Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.
Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.
Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.
Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.
Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.
Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.
E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda
moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as
crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir
mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:
"Livre afinal, livre afinal.
Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal.“
• Consultas:
• http://www.infoescola.com/biografias/rosa-parks/
• http://brasilescola.uol.com.br/historiag/ku-klux-klan.htm
• http://www.dhnet.org.br/desejos/sonhos/dream.htm
Links para acessar
• https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-
noticias/2017/08/15/pai-de-trump-foi-preso-em-ato-da-ku-klux-klan-
na-decada-de-20-mostram-arquivos-da-epoca.htm
• http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151230_kkk_ani
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  • 5.
  • 6.
  • 7. Os negros americanos viviam ainda sob uma discriminação fortíssima, que era praticada em vários locais, seja em praças, ônibus, universidades, escolas, etc e foi entre 50 e 60 que movimentos surgiram para combater tal situação. Com um gesto simples mas de grande significado, no dia 1 de dezembro de 1955 em Montgomery, estado do Alabama (EUA), Rosa Parks, uma costureira negra de 42 anos, entrou para a história ao se recusar a ceder seu lugar num ônibus para um homem branco que exigia que ela se retirasse para ele poder se acomodar.
  • 8. Martin Luter King: considerado um dos maiores líderes da opressão racial. Lutou contra a desigualdade racial através de discursos e protestos. Além da luta negra defendia também as mulheres. Ideais: justiça, não-violência e amor ao próximo eram inspirados em outro grande mestre: Gandhi • Em 1955, coordenou um boicote aos ônibus da cidade de Montgomery. Os líderes negros da cidade decidiram boicotar o transporte após a prisão de uma mulher negra (Rosa Parks) que se recusou a ceder o lugar para uma passageira branca. Por causa do protesto, King foi preso e recebeu ameaças de morte. • Após tantos protestos, a Suprema Corte decidiu tornar ilegal o transporte público separatista, esta decisão deu vitória ao protesto e King foi considerado um líder respeitado, por causa disto tornou-se presidente da Conferência de Lideranças Cristãs do Sul (organizado pelos padres negros sulistas).
  • 9. Em 4 de abril de 1968 foi assassinado
  • 10. I have a Dream • "Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchados nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros. Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre. Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra. Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição. De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes". Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça.
  • 11. • Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizante do gradualismo. Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia. Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial. • Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus. Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre. • Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só.
  • 12. • E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão satisfeitos?“ • Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza. • Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixe caiar no vale de desespero. • Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano • Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais. • Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade. • Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça. • Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!
  • 13. • Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje! Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta. Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado. "Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto. Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos, De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!" E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro. E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire. Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.
  • 14. • Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania. Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado. Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia. Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee. Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi. Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade. E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro: "Livre afinal, livre afinal. Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal.“ • Consultas: • http://www.infoescola.com/biografias/rosa-parks/ • http://brasilescola.uol.com.br/historiag/ku-klux-klan.htm • http://www.dhnet.org.br/desejos/sonhos/dream.htm
  • 15. Links para acessar • https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas- noticias/2017/08/15/pai-de-trump-foi-preso-em-ato-da-ku-klux-klan- na-decada-de-20-mostram-arquivos-da-epoca.htm • http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151230_kkk_ani versario_tg