SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
Biologia reprodutiva de Copaifera 
langsdorffii Desf. 
(Leguminosae, Caesalpinioideae) 
Amanda R. Da Mata 
Ana Laura Bento 
Daiany De Fátima Custódio 
Diego Schuchter 
Pâmela Ingrid 
Thiago Luiz
Copaiferalangisdorffi 
 Morfologia “Pau de óleo”.
Copaifera langisdorffii 
Atingem 35 m de altura, 
encontrada em todo o 
território nacional. 
 Cresce melhor em mata 
ciliares e semidescidua. 
 Floresce na chuva e dispersa 
semente na seca.
Por que fizeram o estudo? 
 Mudanças antrópicas?????? 
 Vem assim a idéa para compreensão da diversidade 
estrutural e funcional do bioma para conservação e 
manejo do sistema.
Por que o estudo foi feito ? 
 Melhor compreensão da diversidades estrutural e 
funcional do Bioma. 
 Para desenvolvimento de ferramentas úteis para 
conservação e manejo do sistema. 
 Visão geral da dinâmica reprodutiva e história de 
vida da espécie .
Qual o fim da história? 
 Possuem troca de folhas gradual, ou seja: 
 Não há desfoliamento total e mantém folhas 
ativasdurante todo o ano. 
 Por este motivo pode ser considerada como 
perenifolia.
Qual o fim da história? 
 A floração da população de Copaifera langsdorffii 
pode ser considerada anual regular 
 Maturação e dispersão dos frutos na estação seca 
 Aumentam a probabilidade de germinação na 
estação chuvosa seguinte
Qual o fim da história? 
 As flores possuem atributos que as enquadram na 
síndrome de melitofilia. 
 Simetria zigomorfa (sépala mais larga e 
diferenciada). 
 Seu odor suave e adocicado. 
 Resistência mecânica.
Qual o fim da história? 
 Facilidades para pouso. 
 Antese diurna e néctar disponível. 
 Faz com que ela seja visitada por vários outros 
insetos como vespas, moscas e borboletas. 
 É fortemente auto-estéril.
Quais os resultados que sustentam essa 
história ? 
 Fenologia - Copaifera langsdorffii apresentou 
comportamento fenológico sazonal.
Quais os resultados que sustentam 
essa história ? 
 Os indivíduos observados mantiveram aspecto 
sempre-verde durante todo o ano . 
Individuo adulto com folhas verdes, na area de estudo ( aprox. 15m de altura) .
Quais os resultados que sustentam 
essa história ? 
 As pétalas estão ausentes e o cálice é formado 
por quatro sépalas livres, sendo uma mais larga, 
que caracteriza simetria fracamente zigomorfa . 
Flor aberta com sépala mais larga diferenciada (escala = 4 mm)
Quais os resultados que sustentam 
essa história ? 
 Apis mellifera foi o visitante mais freqüente. 
Apis mellifera visitando inflorescência.
Quais os resultados que sustentam 
essa história ? 
 Sistema reprodutivo e frutificação- 
C. langsdorffii forma frutos preferencialmente 
através de polinizações cruzadas.
Quais os resultados que sustentam 
essa história ? 
 A análise dos pistilos em microscopia de 
fluorescência. 
Penetração do tubo polinico no óvulo.
Quais os resultados que sustentam 
essa história ? 
Parte do estigima de Capaeifera , mostrando grãos de pólen germinando e as 
Papilas estigamaticas .
Quais os resultados que sustentam 
essa história ? 
 No ovário foi observada penetração no óvulo a 
partir de 24 horas em flores oriundas de 
polinização cruzada, autopolinização manual e 
controles. 
Corte transversal do pistilo mostrando a posição dos óvulos.
Quais os resultados que sustentam 
essa história ? 
 O sucesso de desenvolvimento de frutos desde 
a polinização até o início da maturação também 
variou entre tratamentos.
Como fizeram isso? 
 O estudo foi realizado o período de outubro de 
1999 a novembro de 2000, numa área de cerradão 
da Fazenda Capim Branco, Uberlândia. 
 Acompanhamento fenológico de 22 indivíduos de 
Copaifera langsdorfii quinzenalmente. Passando 
para semanalmente nos períodos de floração e 
início de frutificação.
Como fizeram isso? 
 Estudo das 5 fenofases: 
Brotação, botões, floração, frutificação e perda de 
folhas. 
Que foram descritas por notas de intensidade de 0 a 3. 
 0 = ausência de fenofase; 
 1 a 3 = presença com intervalos de 1% a 10%; 10% a 
50% e acima de 50%, respectivamente.
Como fizeram isso? 
 Estudo da morfologia da flor 
Posição da flor, duração da floração, coloração e 
disposição do gineceu e androceu. 
Para averiguar o período de antese das flores, essas 
foram marcadas com linhas coloridas antes da 
abertura.
Como fizeram isso? 
 Produção de pólen: 
Refratômetro estimou a concentração em 
“equivalentes de sacarose”. 
 Comportamento do Polinizador
Como fizeram isso? 
 Sistema Reprodutivo 
Testes de polinização: 
Autopolinização espontânea 
Autopolinização manual 
Polinização cruzada 
Avaliação da eficiência de polinização natural 
(CONTROLE)
Como fizeram isso? 
 Análises 
Índice de auto-incompatibilidade 
Eficácia reprodutiva 
Diferenças na deposição de pólen no estigma e no 
crescimento de tubos polínicos nos pistilos 
Desenvolvimento dos frutos
Por que isso interessa ao mundo? 
 Importância da reprodução sexuada de plantas do 
bioma Cerrado 
mecanismos envolvidos em todas as suas etapas
Por que isso interessa ao mundo? 
Melhor compreensão da Diversidade 
Estrutural Funcional 
Ferramentas Úteis
Por que isso interessa ao mundo? 
Copaifera é uma planta que ocorre em dois 
tipos de áreas: 
Cerrado 
Aberto 
Florestas 
Fechadas 
Ocorrendo em mata de galeria, mata mesofítica 
de interflúvio, cerradão distrófico e cerrado.
Por que isso interessa ao mundo? 
Ao longo da floração, as flores de Copaifera são 
intensamente visitadas por Apidae e Vespidae
Autores: 
 Cristiane V. Freitas : 
Universidade de Brasília, Departamento de Ecologia. 
 Paulo E. Oliveira : 
Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Biociência.
Referência:

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Reino plantae – metaphyta
Reino plantae – metaphytaReino plantae – metaphyta
Reino plantae – metaphyta
 
INTRODUÇÃO À BOTÄNICA
INTRODUÇÃO À BOTÄNICAINTRODUÇÃO À BOTÄNICA
INTRODUÇÃO À BOTÄNICA
 
Reino vegetal
Reino vegetalReino vegetal
Reino vegetal
 
Reino vegetal 1
Reino vegetal 1Reino vegetal 1
Reino vegetal 1
 
Botânica pteridófitas
Botânica pteridófitasBotânica pteridófitas
Botânica pteridófitas
 
Briofitas
BriofitasBriofitas
Briofitas
 
Evolução das plantas
Evolução das plantasEvolução das plantas
Evolução das plantas
 
Ciclo reprodutivo das
Ciclo reprodutivo dasCiclo reprodutivo das
Ciclo reprodutivo das
 
Introdução ao reino vegetal
Introdução ao reino vegetalIntrodução ao reino vegetal
Introdução ao reino vegetal
 
Aula 7º ano - Reino Plantae (versão final)
Aula 7º ano - Reino Plantae (versão final)Aula 7º ano - Reino Plantae (versão final)
Aula 7º ano - Reino Plantae (versão final)
 
Briófitas
BriófitasBriófitas
Briófitas
 
Classificação do Reino Vegetal
Classificação do Reino VegetalClassificação do Reino Vegetal
Classificação do Reino Vegetal
 
Reino plantae
Reino plantaeReino plantae
Reino plantae
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
Angiospermas
 
Reino plantae primeira aula
Reino plantae primeira aulaReino plantae primeira aula
Reino plantae primeira aula
 
B6 bot 06 - angiospermas basais
B6 bot   06 - angiospermas basaisB6 bot   06 - angiospermas basais
B6 bot 06 - angiospermas basais
 
[AULA DE REVISÃO] Reino das plantas
[AULA DE REVISÃO] Reino das plantas[AULA DE REVISÃO] Reino das plantas
[AULA DE REVISÃO] Reino das plantas
 
Polinizaçao
PolinizaçaoPolinizaçao
Polinizaçao
 
Gimnospermas
GimnospermasGimnospermas
Gimnospermas
 
7 ano plantas
7 ano plantas7 ano plantas
7 ano plantas
 

Semelhante a Biologia Reprodutiva da Copaifera Langsdorffii

Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffii
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffiiApresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffii
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffiiThiago Luiz
 
Reino vegetal aprofundamento
Reino vegetal aprofundamentoReino vegetal aprofundamento
Reino vegetal aprofundamentoletyap
 
Seminario caracterizacao aroeira
Seminario caracterizacao aroeiraSeminario caracterizacao aroeira
Seminario caracterizacao aroeiraEduardoEmiliano
 
Sistemática vegetal
Sistemática vegetalSistemática vegetal
Sistemática vegetalemanuel
 
reinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.ppt
reinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.pptreinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.ppt
reinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.pptisispatriciagomes
 
REINO PLANTAE características dos grupos.pptx
REINO PLANTAE características dos grupos.pptxREINO PLANTAE características dos grupos.pptx
REINO PLANTAE características dos grupos.pptxJosAlmeida331367
 
Reino vegetal
Reino vegetalReino vegetal
Reino vegetalISJ
 
Reprodução das plantas aula 4
Reprodução das plantas aula 4Reprodução das plantas aula 4
Reprodução das plantas aula 4Professora Raquel
 
Reino Plantae Power Point
Reino Plantae Power PointReino Plantae Power Point
Reino Plantae Power Pointinfoeducp2
 
3 - morfologia e fisiologia vegetal
3 - morfologia e fisiologia vegetal3 - morfologia e fisiologia vegetal
3 - morfologia e fisiologia vegetalMarcus Magarinho
 

Semelhante a Biologia Reprodutiva da Copaifera Langsdorffii (20)

Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffii
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffiiApresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffii
Apresentação do seminario Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffii
 
Reino vegetal aprofundamento
Reino vegetal aprofundamentoReino vegetal aprofundamento
Reino vegetal aprofundamento
 
Reino plantae
Reino plantaeReino plantae
Reino plantae
 
Seminario caracterizacao aroeira
Seminario caracterizacao aroeiraSeminario caracterizacao aroeira
Seminario caracterizacao aroeira
 
Sistemática vegetal
Sistemática vegetalSistemática vegetal
Sistemática vegetal
 
Botanica
BotanicaBotanica
Botanica
 
reinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.ppt
reinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.pptreinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.ppt
reinoplantae-powerpoint-090726184322-phpapp02.ppt
 
Reino Plantae
Reino PlantaeReino Plantae
Reino Plantae
 
Gimnospermas
GimnospermasGimnospermas
Gimnospermas
 
REINO PLANTAE características dos grupos.pptx
REINO PLANTAE características dos grupos.pptxREINO PLANTAE características dos grupos.pptx
REINO PLANTAE características dos grupos.pptx
 
Sistematica vegetal
Sistematica vegetal  Sistematica vegetal
Sistematica vegetal
 
REINO PLANTAE.pdf
REINO PLANTAE.pdfREINO PLANTAE.pdf
REINO PLANTAE.pdf
 
Reino vegetal
Reino vegetalReino vegetal
Reino vegetal
 
Reprodução das plantas aula 4
Reprodução das plantas aula 4Reprodução das plantas aula 4
Reprodução das plantas aula 4
 
Aula polinização vs
Aula polinização vsAula polinização vs
Aula polinização vs
 
Reino Plantae Power Point
Reino Plantae Power PointReino Plantae Power Point
Reino Plantae Power Point
 
Reino Plantas
Reino PlantasReino Plantas
Reino Plantas
 
Allan smith
Allan smithAllan smith
Allan smith
 
Botânica
Botânica Botânica
Botânica
 
3 - morfologia e fisiologia vegetal
3 - morfologia e fisiologia vegetal3 - morfologia e fisiologia vegetal
3 - morfologia e fisiologia vegetal
 

Último

Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Último (20)

CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 

Biologia Reprodutiva da Copaifera Langsdorffii

  • 1. Biologia reprodutiva de Copaifera langsdorffii Desf. (Leguminosae, Caesalpinioideae) Amanda R. Da Mata Ana Laura Bento Daiany De Fátima Custódio Diego Schuchter Pâmela Ingrid Thiago Luiz
  • 3. Copaifera langisdorffii Atingem 35 m de altura, encontrada em todo o território nacional.  Cresce melhor em mata ciliares e semidescidua.  Floresce na chuva e dispersa semente na seca.
  • 4. Por que fizeram o estudo?  Mudanças antrópicas??????  Vem assim a idéa para compreensão da diversidade estrutural e funcional do bioma para conservação e manejo do sistema.
  • 5. Por que o estudo foi feito ?  Melhor compreensão da diversidades estrutural e funcional do Bioma.  Para desenvolvimento de ferramentas úteis para conservação e manejo do sistema.  Visão geral da dinâmica reprodutiva e história de vida da espécie .
  • 6. Qual o fim da história?  Possuem troca de folhas gradual, ou seja:  Não há desfoliamento total e mantém folhas ativasdurante todo o ano.  Por este motivo pode ser considerada como perenifolia.
  • 7. Qual o fim da história?  A floração da população de Copaifera langsdorffii pode ser considerada anual regular  Maturação e dispersão dos frutos na estação seca  Aumentam a probabilidade de germinação na estação chuvosa seguinte
  • 8. Qual o fim da história?  As flores possuem atributos que as enquadram na síndrome de melitofilia.  Simetria zigomorfa (sépala mais larga e diferenciada).  Seu odor suave e adocicado.  Resistência mecânica.
  • 9. Qual o fim da história?  Facilidades para pouso.  Antese diurna e néctar disponível.  Faz com que ela seja visitada por vários outros insetos como vespas, moscas e borboletas.  É fortemente auto-estéril.
  • 10. Quais os resultados que sustentam essa história ?  Fenologia - Copaifera langsdorffii apresentou comportamento fenológico sazonal.
  • 11. Quais os resultados que sustentam essa história ?  Os indivíduos observados mantiveram aspecto sempre-verde durante todo o ano . Individuo adulto com folhas verdes, na area de estudo ( aprox. 15m de altura) .
  • 12. Quais os resultados que sustentam essa história ?  As pétalas estão ausentes e o cálice é formado por quatro sépalas livres, sendo uma mais larga, que caracteriza simetria fracamente zigomorfa . Flor aberta com sépala mais larga diferenciada (escala = 4 mm)
  • 13. Quais os resultados que sustentam essa história ?  Apis mellifera foi o visitante mais freqüente. Apis mellifera visitando inflorescência.
  • 14. Quais os resultados que sustentam essa história ?  Sistema reprodutivo e frutificação- C. langsdorffii forma frutos preferencialmente através de polinizações cruzadas.
  • 15. Quais os resultados que sustentam essa história ?  A análise dos pistilos em microscopia de fluorescência. Penetração do tubo polinico no óvulo.
  • 16. Quais os resultados que sustentam essa história ? Parte do estigima de Capaeifera , mostrando grãos de pólen germinando e as Papilas estigamaticas .
  • 17. Quais os resultados que sustentam essa história ?  No ovário foi observada penetração no óvulo a partir de 24 horas em flores oriundas de polinização cruzada, autopolinização manual e controles. Corte transversal do pistilo mostrando a posição dos óvulos.
  • 18. Quais os resultados que sustentam essa história ?  O sucesso de desenvolvimento de frutos desde a polinização até o início da maturação também variou entre tratamentos.
  • 19. Como fizeram isso?  O estudo foi realizado o período de outubro de 1999 a novembro de 2000, numa área de cerradão da Fazenda Capim Branco, Uberlândia.  Acompanhamento fenológico de 22 indivíduos de Copaifera langsdorfii quinzenalmente. Passando para semanalmente nos períodos de floração e início de frutificação.
  • 20. Como fizeram isso?  Estudo das 5 fenofases: Brotação, botões, floração, frutificação e perda de folhas. Que foram descritas por notas de intensidade de 0 a 3.  0 = ausência de fenofase;  1 a 3 = presença com intervalos de 1% a 10%; 10% a 50% e acima de 50%, respectivamente.
  • 21. Como fizeram isso?  Estudo da morfologia da flor Posição da flor, duração da floração, coloração e disposição do gineceu e androceu. Para averiguar o período de antese das flores, essas foram marcadas com linhas coloridas antes da abertura.
  • 22. Como fizeram isso?  Produção de pólen: Refratômetro estimou a concentração em “equivalentes de sacarose”.  Comportamento do Polinizador
  • 23. Como fizeram isso?  Sistema Reprodutivo Testes de polinização: Autopolinização espontânea Autopolinização manual Polinização cruzada Avaliação da eficiência de polinização natural (CONTROLE)
  • 24. Como fizeram isso?  Análises Índice de auto-incompatibilidade Eficácia reprodutiva Diferenças na deposição de pólen no estigma e no crescimento de tubos polínicos nos pistilos Desenvolvimento dos frutos
  • 25. Por que isso interessa ao mundo?  Importância da reprodução sexuada de plantas do bioma Cerrado mecanismos envolvidos em todas as suas etapas
  • 26. Por que isso interessa ao mundo? Melhor compreensão da Diversidade Estrutural Funcional Ferramentas Úteis
  • 27. Por que isso interessa ao mundo? Copaifera é uma planta que ocorre em dois tipos de áreas: Cerrado Aberto Florestas Fechadas Ocorrendo em mata de galeria, mata mesofítica de interflúvio, cerradão distrófico e cerrado.
  • 28. Por que isso interessa ao mundo? Ao longo da floração, as flores de Copaifera são intensamente visitadas por Apidae e Vespidae
  • 29. Autores:  Cristiane V. Freitas : Universidade de Brasília, Departamento de Ecologia.  Paulo E. Oliveira : Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Biociência.