1. Marketing de Entretenimento
O marketing de entretenimento, também vulgarmente conhecido por «Product
Placement» e «Soft Sponsoring», está aí em força e revela-se uma fonte eficaz de
financiamento dos produtos de entretenimento como séries e telenovelas e, ao mesmo
tempo, uma nova forma de as empresas anunciantes aumentarem a eficácia da
comunicação das suas marcas e produtos na TV.
Os profissionais de marketing têm procurado novas formas, não tradicionais, de
comunicação das suas marcas e produtos junto dos consumidores. Temos um novo
Marketing de Entretenimento que conjuga a comunicação com o entretenimento e que
pode ser realizado em filmes, TV, jogos de vídeo, música, teatro, livros, entre outros. O
consumidor perde a habilidade de optar por não se expor à mensagem publicitária,
dado que a mensagem é enviada como conteúdo de entretenimento.
Todavia, o marketing de entretenimento para funcionar, independentemente dos
«media» utilizados, não pode ser exagerado. A mensagem tem de passar para o
consumidor, sem que ele se sinta incomodado. Neste sentido, o «Advertainment» ou
«Branded Entertainment» surge como um conteúdo de entretenimento que imita
formas de media tradicional, mas que é criado somente como um veículo para
promover anunciantes específicos, como filmes de curta metragem, «advergames» e
simulacra ambiental.
Entramos numa nova era e as empresas anunciantes deverão procurar o equilíbrio
certo das políticas de «marketing mix» a definir e o marketing de entretenimento
deverá fazer parte desse «mix».
Definição: Esta tecnica consiste em comunicar um produto,marca ou
serviço de uma subtil ou até dessimulada através da sua aparição em
conteudos programaticos tais como: programas televisivos, jogos de
consola, estadios de futebol ou até mesmo em filmes.
Vantagens:Podemos fazer uma triagem inicial e fazer com que uma
determinado produto seja visto por uma vasta audiencia- alvo.
Ou seja se queremos comunicar um produto para crinças escolhemos
programas infantis.
Exemplos: A marca de cerveja Heineken aparace nos filmes do 007, a
Sagres aparece no jogo para consolas PES 2008.
Marketing de Entretenimento
2. O marketing de entretenimento, também vulgarmente conhecido por
«Product Placement» e «Soft Sponsoring», está aí em força e revela-se uma
fonte eficaz de financiamento dos produtos de entretenimento como séries
e telenovelas e, ao mesmo tempo, uma nova forma de as empresas
anunciantes aumentarem a eficácia da comunicação das suas marcas e
produtos na TV.Os profissionais de marketing têm procurado novas formas,
não tradicionais, de comunicação das suas marcas e produtos junto dos
consumidores. Temos um novo Marketing de Entretenimento que conjuga a
comunicação com o entretenimento e que pode ser realizado em filmes, TV,
jogos de vídeo, música, teatro, livros, entre outros. O consumidor perde a
habilidade de optar por não se expor à mensagem publicitária, dado que a
mensagem é enviada como conteúdo de entretenimento.
Todavia, o marketing de entretenimento para funcionar,
independentemente dos «media» utilizados, não pode ser exagerado. A
mensagem tem de passar para o consumidor, sem que ele se sinta
incomodado. Neste sentido, o «Advertainment» ou «Branded
Entertainment» surge como um conteúdo de entretenimento que imita
formas de media tradicional, mas que é criado somente como um veículo
para promover anunciantes específicos, como filmes de curta metragem,
«advergames» e simulacra ambiental.
Entramos numa nova era e as empresas anunciantes deverão procurar o
equilíbrio certo das políticas de «marketing mix» a definir e o marketing de
entretenimento deverá fazer parte desse «mix».
Fonte:www.portalwebmarketing.com
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=axhh7k2BnNk
Aspectos que influenciam a
Indústria do Entretenimento
As relações entre trabalho e lazer
O trabalho e os compromissos diários ocupam boa parte do tempo das pessoas,
sobretudo na sociedade brasileira. Porém, o momento de relaxamento e de escolha de
uma atividade que traz prazer ao indivíduo pode ser também uma excelente
oportunidade para o exercício da criatividade. E o ócio o torna, sim,mais criativo e
produtivo.
Uma das origens de “trabalho”, a palavra inglesa “labour” carregava um sentido de
“dor” ou “atividade pesada”. Segundo Raymond Williams, no capítulo “Trabalho [work]”,
3. de seu livro Palavras-chave – um vocabulário de cultura e sociedade, a palavra
“trabalho” perdeu esse sentido de atividade árdua, para adquirir um significado mais
geral de “atividade” e “mão de obra”.
Na cultura brasileira, porém, o lazer é o tempo de não-trabalho. O período em que o
indivíduo destina-se ao entretenimento é determinado pelo horário de trabalho e
também pela natureza da atividade que ele desempenha. A partir disso é que se pode
determinar o quanto será destinado ao lazer. É preciso observar, no entanto, que
existem algumas relações entre trabalho e lazer. Há pessoas que priorizam o trabalho,
pois encontram prazer e satisfação nisso; outras, o lazer; e ainda aquelas que mantêm
um equilíbrio entre os dois.
Na Brasil, o trabalho era o elemento central da vida das pessoas e talvez a questão mais
importante para elas. Há diversos fatores que podem explicar uma mudança nessa
relação. Hoje já é mais comum e totalmente factível trabalhar em casa e haver uma
flexibilidade nos horários. Há ainda aquelas pessoas que conseguem o que todos
desejam: realizam atividades que lhes proporcionam prazer e sustento.
A busca do prazer individual, a convivência familiar e social também têm uma
importância fundamental na vida das pessoas. O lazer pode ser reconhecido como um
direito igual aos demais. Mesmo em uma sociedade com disparidades
socioeconômicas, o lazer não pode ser mais encarado como um privilégio de poucos,
mas um direito de todos e de suma importância para a vida do cidadão.
As atividades que podem ser realizadas nesse período estão voltadas ao prazer físico e
sensorial, ao desenvolvimento pessoal, ao descanso, ao esporte, à socialização, à
religião ou espiritualidade, à diversão, entre outras. E, como já mencionado, até mesmo
ao prazer do ócio.
Porém, uma questão que se deve mencionar é a necessidade de trabalho para o
sustento – e ter mais qualidade de vida, além de mais tempo para o lazer. E ainda:
utilizar as férias como tempo para ganhar mais dinheiro ou gozá-las como um tempo
livre para repor as energias?
Desde a segunda metade do século XX, o lazer tornou-se objeto de uma indústria ou
de um complexo de serviços. Um exemplo são os shoppings centers, que atraem
milhares de pessoas em busca de diversão e diversas opções de atividades de lazer.
O cinema como entretenimento
O entretenimento está associado ao tempo livre das pessoas, ou seja, o período em
que elas podem decidir de que forma ocupá-lo quando não têm compromissos. Desta
forma, o indivíduo estará disponível para realizar atividades que lhe dão prazer e que
fujam da sua rotina diária.
É nesse cenário que o entretenimento ganha importância, principalmente em um
mundo permeado pelas novas tecnologias. Seja dentro ou fora de casa, as opções são
as mais variadas: cinema, teatro, esportes, shows, leitura, televisão (também por
assinatura, além do DVD), internet, viagens, entre outras opções.
4. O interessante nos dias atuais, comparado há décadas atrás, é que para ter acesso à
cultura e diversão não é necessário sair de casa. Com um simples clique no controle
remoto ou no mouse, o mundo fica bem próximo. Foi-se o tempo em que para
conseguir uma forma de entretenimento mais “interessante” era preciso ir à rua.
Um exemplo bastante conhecido dessa mudança é o cinema. Quantos canais de filme
existem na TV a cabo? São dezenas em um mesmo pacote, com lançamentos toda
semana. Sem falar dos canais pagos, que trazem filmes que estiveram há pouco em
cartaz nos circuitos nacionais e internacionais para a tela de casa que, muitas vezes,
possuem tecnologia de áudio e imagem bem próxima a de uma sala de cinema. Além
dos DVDs, Blu-Ray, sites especializados em donwloads de filmes etc.
O cinema há muito deixou de ser um lugar onde as pessoas vestiam suas melhores
roupas, se acotovelavam para assistir a um filme. Não é mais o lugar que
proporcionava o encontro de pessoas – que após assistirem a uma sessão sentavam-se
em um café para conversar, por exemplo.
Hoje, quando falamos em filme, já não temos como referência a sala escura do cinema
de tela grande, pois ele pode ser projetado em qualquer lugar sem que o ritual de “sair
de casa” seja necessário. O filme pode ser visto sem aquela formalidade do início do
cinema e sem causar a comoção e o deslumbramento coletivo.
No livro Marketing do Entretenimento, Marcos Cobra diz: “o cinema, como
entretenimento, surgiu da necessidade de incorporar emoção e tecnologia ao circo,
sobretudo ao chamado „circo de cavalinhos‟, que reunia animais, trapezistas, palhaços e
um sem-número de performances”.
A indústria do cinema utiliza, porém, estratégias de marketing para tornar cada filme
um sucesso na bilheteria. Um estúdio cinematográfico precisa obter lucro com a
exibição dos seus filmes não só na telona, mas também na televisão, por meio de DVDs
e até de celular. Cada vez mais o público-alvo dos cinemas é mais jovem. O objetivo
final é que essas pessoas não apenas assistam ao filme, mas brinquem com os
personagens que podem se transformar em bonecos, ouçam a trilha sonora, joguem o
videogame e, principalmente, comprem o DVD.
Filmes bem produzidos são essenciais para que o cinema sobreviva. Porém, a
distribuição é a razão do sucesso. As grandes redes de distribuição abastecem o
mercado e levam os filmes a diversos países do mundo. A maioria dessas redes é dos
Estados Unidos, o que acaba fazendo com que a cultura cinematográfica seja
dominada pela produção deste país.
Em nenhum lugar do mundo a indústria do entretenimento é tão poderosa e rentável
como nos Estados Unidos. O país detém de 25% do mercado mundial de filmes. Nota-
se que a indústria do entretenimento americana não é valiosa apenas pelo que
arrecada a nível global – os americanos são os maiores consumidores dos seus
produtos. Metade do faturamento de Hollywood é doméstico.
Ainda assim, é essencial para sua sobrevivência que essa indústria extrapole fronteiras e
ganhe o mundo. É por meio do cinema que os Estados Unidos bombardeiam o resto
5. do mundo com hábitos, costumes – o autêntico “american way of life”, e abarrotam
seus cofres.
A influência e o sucesso comercial do cinema dos Estados Unidos são tão fortes que o
governo de alguns países, como a França, por exemplo, chega a utilizar medidas
restritivas para proteger as produções nacionais da invasão americana. Lá, os filmes de
Hollywood formam apenas um terço do é que lançado no país.
O hábito brasileiro de assistir à televisão
Além do enorme volume de negócios que se observa em relação ao mercado de
audiovisual e às grandes transnacionais que comercializam e distribuem seus produtos,
a indústria da cultura e da comunicação é a que na atualidade está gerando um maior
número de empregos, tanto no ramo da própria produção cultural, como na
infraestrutura colateral que envolve (publicidade, desenho, eletrônica, meios de
comunicação, hospedagem, vestuários, equipamentos cenográficos, turismo etc.).
Consumir cultura, como forma de entretenimento, porém, pode variar de região para
região em um mesmo país. No Brasil, o hábito de assistir à televisão diariamente é
generalizado. Isso quer dizer que a população brasileira dedica boa parte do seu tempo
livre para ficar em frente à telinha.
Como relata Marcos Cobra em Marketing do Entretenimento, em pesquisa realizada
pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM), do Cebrap, a população da cidade de São
Paulo assiste à tevê com grande frequência: 69% dos entrevistados declararam ver
televisão todos os dias e 15,2% dedicam mais de seis horas diárias a esse hábito.
Muitas ferramentas, e não apenas produções, são utilizadas pela televisão para atrair e
prender o telespectador à frente da TV: novelas, programas populares de auditório,
reality shows, além de propagandas utilizam até o sexo para vender determinado
produto. Isso também contribui para intensificar o culto ao sexo e à sensualidade.
No Brasil, a televisão movimenta milhões de reais, o mercado publicitário e mobiliza
grande parte da população, como já citado. Cria conceitos, moda, dita tendências e
neologismos que são adotados por essas pessoas. A mídia se utiliza das personalidades
do momento para elevar índices de audiência, aumentar merchandising, entrar na casa
dos brasileiros e influenciar seus hábitos.
Porém, para conquistar e sustentar a audiência, as emissoras de televisão precisam de
anunciantes para obter verbas que possam manter a grade de programação. Um
programa é, na verdade, um produto. Para continuar no ar, ele precisa de bons índices
de Ibope, venda de patrocínio e espaço publicitário. Ou seja, é preciso um
planejamento de marketing e ações estratégicas adequadas que os viabilizem. E
sempre com o pensamento voltado
ao telespectador e ao anunciante.
Podemos citar ainda a novela, produto que representa tão bem a TV brasileira. Essas
produções, no Brasil, de uma forma muito inteligente, colocam em pauta certos temas
a pretexto de socializar, conscientizar ou abrir espaço para o debate, mas também para
garantir maior audiência. E por isso mesmo, vendem.