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Olá senhores,<br />Hoje queria dedicar o espaço a um assunto bastante polêmico e que me deixa bastante chateado e frustrado com as decisões (e ambições) humanas. Estou falando sobre a atual decisão de explorar petróleo no arquipélago de Abrolhos, na Bahia.<br />2032045085De acordo com o Nicomex Notícias, Abrolhos tem a maior biodiversidade do Atlântico Sul, com um mosaico de ambientes marinhos e costeiros margeados por remanescentes de Mata Atlântica, incluindo recifes de coral, fundos de algas, manguezais, praias e restingas. Isso sem falar em várias espécies endêmicas, incluindo o coral-cérebro, crustáceos e moluscos, além de tartarugas e mamíferos marinhos ameaçados, como as baleias jubarte. <br />Atributos da natureza, a região compreende todas as águas, ilhas e recifes ao sul do litoral baiano, em uma área de 95.000 quilômetros quadrados. De acordo com o decreto que instituiu o parque, o objetivo de criá-lo foi o de resguardar atributos excepcionais da natureza, conciliando a proteção integral da flora, da fauna e das belezas naturais com a utilização para objetivos educacionais, recreativos e científicos.<br />Acho que o assunto cabe uma reflexão. O petróleo é a nossa grande fonte de energia. Mesmo com o desenvolvimento em fontes renováveis – que anda bem devagar por sinal – o petróleo continuará sendo o petróleo. Ponto. No entanto, não podemos esquecer que é preciso ter limites. Vamos nos lembrar do acidente no Golfo do México. Imaginem se fosse em Abrolhos...<br />Em nosso país, infelizmente, só é debatido notícias que geram repercussão. Sabendo da formação precária da maioria de nossa população, a mídia não está nem um pouco preocupada em divulgar didaticamente as informações. Logo, informações importantes como esta são deixadas de lado, sem a menor preocupação em serem debatidas. Atualmente, somos reprodutores de opinião e não formadores. O que costuma acontecer é que a população apenas assimila uma opinião sem fazer uma análise crítica. Sabe em que área costuma acontecer diferente? No futebol. Quantas vezes não vemos discussões em bares com pessoas dizendo “o que esse comentarista está dizendo? Ele está maluco!!!”. E por que as pessoas dizem isso? Porque possuem conhecimento sobre o assunto, são formadores de opinião. Quantas vezes não percebemos a torcida de um clube de futebol “demitir” um treinador ou jogador? É disso que precisamos! Uma sociedade atuante que luta pelos seus direitos!<br />A suspensão pública para que ocorra a exploração de petróleo pode ter sido uma compensação política (vamos lembrar que a Dilma acabou de ser eleita). Já pararam para pensar nisso? Não esqueçam que há pouco tempo atrás foi aprovado no Senado o aumento absurdo de salário de parlamentares e integrantes do Executivo e ficou por isso mesmo. Estão roubando na nossa cara e não fazemos nada!<br />São atitudes como essa que não podem passar despercebidas. Queria frisar que não sou um ambientalista bitolado, só que precisamos analisar os riscos de nossas decisões. E neste caso, especialistas de plantão, vocês só podem estar de brincadeira!<br />Atenciosamente,<br />Leonardo D. Q. Motta<br />Tecnólogo em petróleo e gás, Perito Ambiental e Assistente de SMS.<br />ecoil-leonardo.blogspot.com<br />
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  • 1. Olá senhores,<br />Hoje queria dedicar o espaço a um assunto bastante polêmico e que me deixa bastante chateado e frustrado com as decisões (e ambições) humanas. Estou falando sobre a atual decisão de explorar petróleo no arquipélago de Abrolhos, na Bahia.<br />2032045085De acordo com o Nicomex Notícias, Abrolhos tem a maior biodiversidade do Atlântico Sul, com um mosaico de ambientes marinhos e costeiros margeados por remanescentes de Mata Atlântica, incluindo recifes de coral, fundos de algas, manguezais, praias e restingas. Isso sem falar em várias espécies endêmicas, incluindo o coral-cérebro, crustáceos e moluscos, além de tartarugas e mamíferos marinhos ameaçados, como as baleias jubarte. <br />Atributos da natureza, a região compreende todas as águas, ilhas e recifes ao sul do litoral baiano, em uma área de 95.000 quilômetros quadrados. De acordo com o decreto que instituiu o parque, o objetivo de criá-lo foi o de resguardar atributos excepcionais da natureza, conciliando a proteção integral da flora, da fauna e das belezas naturais com a utilização para objetivos educacionais, recreativos e científicos.<br />Acho que o assunto cabe uma reflexão. O petróleo é a nossa grande fonte de energia. Mesmo com o desenvolvimento em fontes renováveis – que anda bem devagar por sinal – o petróleo continuará sendo o petróleo. Ponto. No entanto, não podemos esquecer que é preciso ter limites. Vamos nos lembrar do acidente no Golfo do México. Imaginem se fosse em Abrolhos...<br />Em nosso país, infelizmente, só é debatido notícias que geram repercussão. Sabendo da formação precária da maioria de nossa população, a mídia não está nem um pouco preocupada em divulgar didaticamente as informações. Logo, informações importantes como esta são deixadas de lado, sem a menor preocupação em serem debatidas. Atualmente, somos reprodutores de opinião e não formadores. O que costuma acontecer é que a população apenas assimila uma opinião sem fazer uma análise crítica. Sabe em que área costuma acontecer diferente? No futebol. Quantas vezes não vemos discussões em bares com pessoas dizendo “o que esse comentarista está dizendo? Ele está maluco!!!”. E por que as pessoas dizem isso? Porque possuem conhecimento sobre o assunto, são formadores de opinião. Quantas vezes não percebemos a torcida de um clube de futebol “demitir” um treinador ou jogador? É disso que precisamos! Uma sociedade atuante que luta pelos seus direitos!<br />A suspensão pública para que ocorra a exploração de petróleo pode ter sido uma compensação política (vamos lembrar que a Dilma acabou de ser eleita). Já pararam para pensar nisso? Não esqueçam que há pouco tempo atrás foi aprovado no Senado o aumento absurdo de salário de parlamentares e integrantes do Executivo e ficou por isso mesmo. Estão roubando na nossa cara e não fazemos nada!<br />São atitudes como essa que não podem passar despercebidas. Queria frisar que não sou um ambientalista bitolado, só que precisamos analisar os riscos de nossas decisões. E neste caso, especialistas de plantão, vocês só podem estar de brincadeira!<br />Atenciosamente,<br />Leonardo D. Q. Motta<br />Tecnólogo em petróleo e gás, Perito Ambiental e Assistente de SMS.<br />ecoil-leonardo.blogspot.com<br />