SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 43
Baixar para ler offline
Base ConceitualBase Conceitual
22
Contextualização daContextualização da
Questão AmbientalQuestão Ambiental
 OsOs sistemassistemas dede
produçãoprodução ee
consumoconsumo sãosão
caracterizadoscaracterizados pelopelo
fluxofluxo unidirecionalunidirecional
dede materiaismateriais ee
energia,energia, comcom inicioinicio
dada aquisiçãoaquisição dede
recursosrecursos ee fimfim nana
disposiçãodisposição dede
resíduosresíduos.. SãoSão
tratadostratados comocomo
sistemassistemas abertosabertos..
PROCESSOPROCESSO
PRODUTIVOPRODUTIVO
MATERIAISMATERIAIS
ÁGUAÁGUA
ENERGIAENERGIA
PRODUTOSPRODUTOS
RESÍDUOSRESÍDUOS
33
Contextualização da QuestãoContextualização da Questão
AmbientalAmbiental
OO fluxofluxo unidirecionalunidirecional dede materiaismateriais
ee energiaenergia nosnos sistemassistemas dede
produçãoprodução ee consumoconsumo pressupõepressupõe aa
existência,existência, àà montante,montante, dede umauma
fontefonte inesgotávelinesgotável dede recursosrecursos e,e, aa
jusante,jusante, dede umum reservatórioreservatório comcom
capacidadecapacidade ilimitadailimitada dede receberreceber
resíduosresíduos..
44
Contextualização da QuestãoContextualização da Questão
AmbientalAmbiental
Em termosEm termos
materiais, amateriais, a
Terra deveTerra deve
ser tratadaser tratada
como umcomo um
sistemasistema
fechado.fechado.
PROCESSOPROCESSO
PRODUTIVOPRODUTIVO
MATERIAISMATERIAIS
ÁGUAÁGUA
ENERGIAENERGIA
RESÍDUOSRESÍDUOS
PRODUTOSPRODUTOS
PlanetaPlaneta
TerraTerra
55
Poluição e EscassezPoluição e Escassez
OO fluxofluxo unidirecional,unidirecional, característicocaracterístico dosdos
sistemassistemas dede produçãoprodução ee consumoconsumo dada
atualidade,atualidade, contrariacontraria osos fluxosfluxos
característicoscaracterísticos dada naturezanatureza,, levandolevando
aoao acúmuloacúmulo dede produtosprodutos finaisfinais
(poluição)(poluição) emem detrimentodetrimento dasdas fontesfontes
primariasprimarias dede materiaismateriais ee energiaenergia
(escassez)(escassez)..
““Capacidade de suporte dos ecossistemasCapacidade de suporte dos ecossistemas””
Ex. Ciclo do Carbono/ Efeito EstufaEx. Ciclo do Carbono/ Efeito Estufa
66
Poluição, Escassez e InsalubridadePoluição, Escassez e Insalubridade
Tendência ao
esgotamento
Materiais Água EnergiaMateriais Água Energia
Insalubridade
SistemaSistema
ProdutivoProdutivo
ProdutosProdutos
ResíduosResíduos
Poluição
GasesGases
LíquidosLíquidos
SólidosSólidos
CalorCalor
RuídoRuído
Vibração e Etc.Vibração e Etc.
77
Dinâmica Natural do PlanetaDinâmica Natural do Planeta
e Sustentabilidadee Sustentabilidade
AA vidavida nono planetaplaneta dependedepende dosdos
ciclosciclos dede algunsalguns elementoselementos
químicosquímicos ee substânciassubstâncias críticascríticas ee
dodo fluxofluxo unidirecionalunidirecional dede energiaenergia
atravésatravés dada ecosferaecosfera..
88
Dinâmica Natural do Planeta eDinâmica Natural do Planeta e
SustentabilidadeSustentabilidade
Calor e aumento da
entropia no ambiente
Ciclo do
Carbono
Ciclo do
Fósforo
Ciclo do
Nitrogênio
Ciclo da
Água
Ciclo do
Oxigênio
EnergiaEnergia
SolarSolar
CalorCalor
CalorCalor CalorCalor
Fluxos MateriaisFluxos Materiais
Fluxos de EnergiaFluxos de Energia
99
Dinâmica Natural do Planeta eDinâmica Natural do Planeta e
SustentabilidadeSustentabilidade
NumNum ecossistemaecossistema nono qualqual osos recursosrecursos sãosão
limitados,limitados, asas formasformas dede vidavida existentesexistentes sãosão
fortementefortemente interrelacionadasinterrelacionadas ee
interdependentesinterdependentes:: aa naturezanatureza dosdos fluxosfluxos dede
materiaismateriais garantegarante aa sustentabilidadesustentabilidade..
NãoNão háhá distinçãodistinção entreentre recursosrecursos ee resíduosresíduos:: osos
resíduosresíduos dede umum componentecomponente dodo sistemasistema
representarepresenta osos recursosrecursos parapara outrooutro
componentecomponente..
1010
Dinâmica Natural do Planeta eDinâmica Natural do Planeta e
SustentabilidadeSustentabilidade
AlgunsAlguns organismosorganismos usamusam luzluz dodo sol,sol, águaágua ee
mineraisminerais parapara crescer,crescer, enquantoenquanto outrosoutros
consomemconsomem osos primeirosprimeiros ee produzemproduzem
resíduosresíduos..
EstesEstes resíduosresíduos sãosão alimentosalimentos parapara outrosoutros
organismos,organismos, algunsalguns dosdos quaisquais convertemconvertem
resíduosresíduos emem mineraisminerais usadosusados pelospelos
produtoresprodutores primários,primários, osos quaisquais sãosão
consumidosconsumidos porpor outrosoutros emem umauma complexacomplexa
rederede dede processos,processos, nana qualqual qualquerqualquer coisacoisa
produzidaproduzida éé usadausada porpor algumalgum organismoorganismo parapara
seuseu própriopróprio metabolismometabolismo..
1111
Gestão AmbientalGestão Ambiental
-- Base ConceitualBase Conceitual --
SeSe oo objetivoobjetivo éé oo desenvolvimentodesenvolvimento
sustentável,sustentável, umauma GestãoGestão AmbientalAmbiental
adequadaadequada devedeve buscarbuscar aa modificaçãomodificação
dada formaforma dede operaroperar dosdos sistemassistemas dede
produçãoprodução ee consumo,consumo, indoindo dede modelosmodelos
lineareslineares parapara modelosmodelos cíclicoscíclicos ee semisemi--
cíclicoscíclicos.. ElaEla devedeve promoverpromover
reconfiguraçõesreconfigurações nosnos processosprocessos
produtivos,produtivos, nosnos produtosprodutos gerados,gerados,
bembem comocomo nosnos padrõespadrões dede consumoconsumo..
1212
Abordagens da Gestão Ambiental
 Enfoque pontual e corretivo
(unidades produtivas isoladas)(unidades produtivas isoladas)
 Enfoque integrado e preventivo
(cadeia produtiva e produtos)(cadeia produtiva e produtos)
1313
Abordagem CorretivaAbordagem Corretiva
 AtribuiAtribui aoao tratamento e disposição dos
resíduos gerados umum papelpapel fundamentalfundamental nasnas
soluçõessoluções dosdos problemasproblemas ambientaisambientais..
 EnfatizaEnfatiza aa aplicaçãoaplicação dede tecnologiastecnologias queque
permitampermitam reduzirreduzir osos efeitosefeitos dosdos poluentespoluentes
atravésatravés dede tratamentostratamentos físicos, químicos,
biológicos e térmico (lavadores(lavadores dede gases,gases,
precipitadoresprecipitadores eletrostáticos,eletrostáticos, estaçõesestações dede
tratamentotratamento dede efluentes,efluentes, catalisadores,catalisadores,
incineradoresincineradores etc)etc)..
1414
Abordagem CorretivaAbordagem Corretiva
Materiais EnergiaMateriais Energia
Sistema de ProduçãoSistema de Produção
e Consumoe Consumo
Resíduos Sólidos
Efluentes Líquidos
Emissões Gasosas
Tratamento eTratamento e
DisposiçãoDisposição
1515
Limitações da AbordagemLimitações da Abordagem
CorretivaCorretiva
 Voltada para cada compartimento (ar, água, solo)
 Não promovem a redução da geração de poluentes,
podendo transferi-los entre os meios.
 Não considera o uso de recursos naturais como um
fator de degradação da qualidade ambiental.
 As técnicas preconizadas são encaradas pelas
empresas como investimentos não produtivos, i.é,
como custos.
 Dependendo do porte e da localização da unidade
produtiva, a utilização isolada de tecnologias
corretivas são insuficientes para garantir uma
qualidade ambiental adequada. (Padrões de
qualidade e de emissões)
1616
Abordagem ProlongadoAbordagem Prolongado
 AtribuiAtribui àà reduçãoredução dada geraçãogeração dede
resíduosresíduos (sólidos,(sólidos, líquidoslíquidos ee gasosos)gasosos)
umum papelpapel fundamentalfundamental nana prevençãoprevenção
dosdos impactosimpactos ambientaisambientais.. ExEx::
substituiçãosubstituição dede matériasmatérias--primasprimas ee
combustíveis,combustíveis, modificaçõesmodificações nono produtoproduto
etcetc.. (Figura)(Figura)
 AA localizaçãolocalização dasdas atividadesatividades produtivasprodutivas
éé umum elementoelemento importanteimportante nana garantiagarantia
dada qualidadequalidade ambientalambiental..
1717
Hierarquia da Prevenção à Poluição (P2)Hierarquia da Prevenção à Poluição (P2)
1.1. AA geraçãogeração dede resíduosresíduos (sólidos,(sólidos, líquidoslíquidos ee
gasosos)gasosos) devedeve serser evitadaevitada..
2.2. OsOs resíduosresíduos queque nãonão puderempuderem serser evitadosevitados
devemdevem serser recicladosreciclados dede formaforma
ambientalmenteambientalmente segurasegura..
3.3. OsOs resíduosresíduos queque nãonão puderempuderem serser evitadosevitados ouou
recicladosreciclados devemdevem serser tratadostratados dede formaforma
ambientalmenteambientalmente segurasegura..
4.4. AA disposiçãodisposição dede resíduosresíduos devedeve serser empregadaempregada
somentesomente comocomo últimoúltimo recurso,recurso, devendodevendo serser
conduzidaconduzida dede formaforma ambientalmenteambientalmente segurasegura
1818
Benefícios Privados PotenciaisBenefícios Privados Potenciais
 Redução dos custos de produção devido aoRedução dos custos de produção devido ao
uso mais eficiente de energia, água euso mais eficiente de energia, água e
matériasmatérias--primas.primas.
 Redução dos investimentos não produtivosRedução dos investimentos não produtivos
em tratamento e disposição de resíduos.em tratamento e disposição de resíduos.
 Diminuição dos riscos de responsabilizaçãoDiminuição dos riscos de responsabilização
por danos ao meio ambiente e à saúdepor danos ao meio ambiente e à saúde
pública e ocupacional.pública e ocupacional.
 Melhoria da imagem e cidadãos em geral.Melhoria da imagem e cidadãos em geral.
1919
Benefícios Públicos PotenciaisBenefícios Públicos Potenciais
 ReduçãoRedução dada pressãopressão sobresobre osos
ecossistemasecossistemas (exploração(exploração dede
recursosrecursos naturais)naturais)
 ReduçãoRedução dosdos riscosriscos àà saúdesaúde
públicapública ee aoao meiomeio ambienteambiente
(menor(menor quantidadequantidade dede produtosprodutos ee
poluentespoluentes geradosgerados ee circulados)circulados)..
2020
Abordagem PreventivaAbordagem Preventiva
AbordagemAbordagem
PreventivaPreventiva
Mudanças nosMudanças nos
ProdutosProdutos
Avaliação doAvaliação do
porte e daporte e da
localizaçãolocalização
MudançasMudanças nosnos
ProcessosProcessos
Vida útil doVida útil do
ProdutoProduto
ProjetoProjeto
Orientado paraOrientado para
Redução deRedução de
ImpactosImpactos
AmbientaisAmbientais
Substituição deSubstituição de
Materiais eMateriais e
EnergéticosEnergéticos
Mudanças deMudanças de
TecnologiasTecnologias
MudançasMudanças
operacionaisoperacionais
Prof. André Luís FerreiraProf. André Luís Ferreira
2121
Gestão Ambiental: Enfoque PreventivoGestão Ambiental: Enfoque Preventivo
Energia Trabalho MateriaisEnergia Trabalho Materiais
PROCESSO PRODUTIVOPROCESSO PRODUTIVO
PRODUTOSPRODUTOS
CONSUMOCONSUMO
RESÍDUOSRESÍDUOS
TRATAMENTO ETRATAMENTO E
DISPOSIÇÃODISPOSIÇÃO
Ar Água SoloAr Água Solo
2222
Cadeia de produção eCadeia de produção e consumo
Biosfera, litosfera, hidrosferaBiosfera, litosfera, hidrosfera
Extração eExtração e
beneficiamentobeneficiamento
MatériasMatérias--primas acabadas (celulose,primas acabadas (celulose,
alumínio, petroquímicos)alumínio, petroquímicos)
Processos deProcessos de
FabricaçãoFabricação
Produtos acabados (acabados,Produtos acabados (acabados,
embalagens, etc)embalagens, etc)
Uso FinalUso Final
Descarte FinalDescarte Final
Produtos pósProdutos pós--utilizadosutilizados
ReciclagemReciclagem
Fornecedor deFornecedor de
matériasmatérias--primasprimas
Fabricantes deFabricantes de
ProdutosProdutos
ConsumidoresConsumidores
Cadeia de responsabilidades
Biosfera, litosfera, hidrosfera,Biosfera, litosfera, hidrosfera,
atmosfera...(resíduos sólidos,atmosfera...(resíduos sólidos,
líquidos e gasosos)líquidos e gasosos)
2323
Gestão Ambiental
- Enfoques e Instrumentos -
 InstrumentosInstrumentos dede RegulaçãoRegulação DiretaDireta pelopelo
GovernoGoverno ((comandocomando ee controle)controle) XX
InstrumentosInstrumentos dede RegulaçãoRegulação pelopelo
MercadoMercado XX ParticipaçãoParticipação PúblicaPública..
 EnfoqueEnfoque corretivo/corretivo/ reativoreativo XX EnfoqueEnfoque
preventivo/preventivo/ próativopróativo..
Prof. André Luis FerreiraProf. André Luis Ferreira
2424
Instrumentos de Gestão Ambiental
- Diferentes Visões -
AlgunsAlguns acreditamacreditam queque éé necessárionecessário umauma
rígidarígida fiscalizaçãofiscalização ee monitoramentomonitoramento dasdas
atividadesatividades impactantesimpactantes dodo meiomeio ambienteambiente ––
regulaçãoregulação diretadireta ou comandocomando ee controlecontrole ;
outros defendem o uso de incentivos de
mercado – instrumentos econômicos e “auto-
regulação voluntária” -,outros acreditam
ainda que dando aos cidadãos mais
informações para julgar os riscos e participar
na tomada de decisões ajudaria na garantia
da qualidade ambiental – mecanismos de
participação pública.
2525
Regulação Direta pelo GovernoRegulação Direta pelo Governo
((Comando e ControleComando e Controle))
Estabelecimento,Estabelecimento, porpor parteparte dodo poderpoder público,público, dede
padrõespadrões dede condutaconduta ambientalambiental consideradosconsiderados
adequados,adequados, osos quaisquais devemdevem serser atendidosatendidos pelospelos
regulamentados,regulamentados, sobsob riscorisco dede enfrentaremenfrentarem asas
penalidadespenalidades cabíveis,cabíveis, criminaiscriminais ouou civiscivis..
TrataTrata--se,se, portanto,portanto, dada utilizaçãoutilização dodo poderpoder dede políciapolícia..
OO termotermo comandocomando ee controlecontrole refererefere--sese àà naturezanatureza
prescritivaprescritiva dada regulaçãoregulação –– oo comandocomando ––
sustentadasustentada pelapela imposiçãoimposição dede algumaalguma sançãosanção
negativanegativa –– oo controlecontrole
2626
Participação PúblicaParticipação Pública
OO controlecontrole ambientalambiental tradicionaltradicional temtem sese dadodado porpor
meiomeio dada relaçãorelação entreentre doisdois participantesparticipantes::
governogoverno ee empresasempresas;; oo primeiroprimeiro agindoagindo nono
papelpapel dede reguladorregulador ee oo segundosegundo nono papelpapel dede
reguladoregulado.. Entretanto,Entretanto, nono queque sese refererefere àsàs
questõesquestões ambientais,ambientais, taltal estiloestilo dede controlecontrole nãonão
temtem funcionadofuncionado adequadamente,adequadamente, poispois sãosão rarasraras
ee louváveislouváveis asas situaçõessituações emem queque osos governosgovernos ee
empresasempresas tomamtomam iniciativainiciativa nana buscabusca dede
qualidadequalidade ambientalambiental.. OO queque sese notanota nana práticaprática éé
queque eleseles respondemrespondem àsàs demandasdemandas públicaspúblicas porpor
esteeste tipotipo dede açãoação..
2727
Participação PúblicaParticipação Pública
“Tais“Tais demandasdemandas insereminserem--sese emem umum quadroquadro
maismais amploamplo dede participaçãoparticipação popularpopular diantediante
dosdos interessesinteresses difusosdifusos ee coletivoscoletivos dada
sociedadesociedade.. OO votovoto popularpopular emem escrutínioescrutínio
secretosecreto passoupassou aa nãonão satisfazersatisfazer totalmentetotalmente oo
eleitoreleitor.. AA ausênciaausência dede umum conjuntoconjunto dede
obrigaçõesobrigações dosdos eleitos,eleitos, previamentepreviamente fixadas,fixadas,
temtem levadolevado osos cidadãoscidadãos aa pleitearempleitearem umauma
participaçãoparticipação contínuacontínua ee maismais próximapróxima dosdos
órgãosórgãos dede decisãodecisão emem matériamatéria dede meiomeio
ambiente”ambiente” ((DireitoDireito AmbientalAmbiental BrasileiroBrasileiro –– PauloPaulo
AfonsoAfonso LemeLeme MachadoMachado))
2828
Brasil: Regulação Direta pelo GovernoBrasil: Regulação Direta pelo Governo
Política Nacional de Meio AmbientePolítica Nacional de Meio Ambiente
(Lei 6.938/81 e Decreto 99.274/90)(Lei 6.938/81 e Decreto 99.274/90)
 DefineDefine osos princípiosprincípios ee objetivosobjetivos dada PolíticaPolítica
NacionalNacional dede MeioMeio AmbienteAmbiente (o(o queque devedeve serser
buscado)buscado)..
 EstabeleceEstabelece osos mecanismosmecanismos dede aplicaçãoaplicação ee
penalidadespenalidades (como(como devedeve serser implementado)implementado)..
 CriaCria oo SistemaSistema NacionalNacional dede MeioMeio AmbienteAmbiente ––
SISNAMASISNAMA (quem(quem devedeve implementar)implementar)
2929
Instrumentos da Política Nacional do Meio AmbienteInstrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente
(Lei 6938/81 e Decreto 99.274)(Lei 6938/81 e Decreto 99.274)
 PadrõesPadrões ambientaisambientais (padrões(padrões dede emissõesemissões ee padrõespadrões dede
qualidade)qualidade)
 ZoneamentoZoneamento AmbientalAmbiental
 CriaçãoCriação dede espaçosespaços territoriaisterritoriais protegidosprotegidos
 AvaliaçãoAvaliação dede impactosimpactos ambientaisambientais
 LicenciamentoLicenciamento ambientalambiental
 PenalidadesPenalidades disciplinaresdisciplinares ouou compensatóriascompensatórias
 SistemaSistema nacionalnacional dede informaçõesinformações ambientaisambientais
 RelatórioRelatório AnualAnual dede QualidadeQualidade dodo MeioMeio AmbienteAmbiente
3030
Instrumentos de Gestão AmbientalInstrumentos de Gestão Ambiental
ExemplosExemplos
Regulação DiretaRegulação Direta
 PadrõesPadrões
AmbientaisAmbientais
 Cotas deCotas de
extração/uso deextração/uso de
recursos naturaisrecursos naturais
 Controle deControle de
processos/produtosprocessos/produtos
 ZoneamentoZoneamento
ambientalambiental
 LicenciamentoLicenciamento
AmbientalAmbiental
MercadoMercado
 TaxasTaxas
 SubsídiosSubsídios
 Devolução deDevolução de
depósitosdepósitos
 Cotas de poluiçãoCotas de poluição
negociáveisnegociáveis
 CertificaçõesCertificações
AmbientaisAmbientais
 Seguro AmbientalSeguro Ambiental
 RotulagemRotulagem
AmbientalAmbiental
ParticipaçãoParticipação
PúblicaPública
 RotulagemRotulagem
AmbientalAmbiental
 Conselhos deConselhos de
Meio AmbienteMeio Ambiente
 AudiênciasAudiências
PúblicasPúblicas
 RelatóriosRelatórios
AmbientaisAmbientais
3131
Padrões de EmissõesPadrões de Emissões
EstabelecemEstabelecem aa máximamáxima concentraçãoconcentração permitidapermitida
dede umum ladolado poluentepoluente porpor unidadeunidade dede vazãovazão..
 EmEm geralgeral sãosão estabelecidosestabelecidos comcom basebase nana
eficiênciaeficiência dasdas tecnologiastecnologias disponíveisdisponíveis..
 EstãoEstão relacionadosrelacionados àà fontefonte poluidorapoluidora ee nãonão aoao
meiomeio ambienteambiente..
 NãoNão limitamlimitam aa quantidadequantidade totaltotal dede poluentespoluentes
descarregadosdescarregados nono ambienteambiente porpor cadacada fontefonte
poluidorapoluidora..
ProfProf°° André Luís FerreiraAndré Luís Ferreira
3232
Padrões de QualidadePadrões de Qualidade
EstabelecemEstabelecem aa máximamáxima concentraçãoconcentração permitidapermitida
dede umum dadodado poluentepoluente nono meiomeio ambienteambiente (ar,(ar,
águaágua ee solo)solo)..
 EmEm geral,geral, sãosão definidosdefinidos aa partirpartir dede estudosestudos dosdos
efeitosefeitos dosdos poluentespoluentes sobresobre aa saúdesaúde públicapública ee aa
capacidadecapacidade dede suportesuporte dosdos ecossistemasecossistemas..
 EstãoEstão relacionadosrelacionados aoao meiomeio ambienteambiente ee nãonão àà
fontefonte poluidorapoluidora..
 NãoNão limitamlimitam aa quantidadequantidade totaltotal dede poluentespoluentes
descarregadosdescarregados nono meiomeio porpor cadacada fontefonte poluidorapoluidora..
3333
Padrões AmbientaisPadrões Ambientais
 ResoluçãoResolução ConamaConama 2020//8686:: EstabeleceEstabelece limiteslimites
parapara aa concentraçãoconcentração dede poluentespoluentes líquidoslíquidos ee
padrõespadrões dede qualidadequalidade parapara asas diferentesdiferentes
classesclasses dede corposcorpos d’águad’água..
 ResoluçãoResolução ConamaConama 0505//8989:: InstituiInstitui oo
ProgramaPrograma NacionalNacional dede ControleControle dada QualidadeQualidade
dodo ArAr –– PRONARPRONAR
 ResoluçãoResolução ConamaConama 0303//9090:: EstabeleceEstabelece
padrõespadrões dede qualidadequalidade dodo arar ee métodosmétodos dede
amostragemamostragem (fumaça,(fumaça, PI,PI, CO,CO, SOSO²²,, NONO²² ee
OO³³))..
 ResoluçãoResolução ConamaConama 0808//9090:: EstabeleceEstabelece
padrõespadrões dede emissõesemissões parapara poluentespoluentes
atmosféricosatmosféricos (MP(MP ee SOSO²²))..
3434
Zoneamento AmbientalZoneamento Ambiental
DestinadoDestinado aoao planejamentoplanejamento ee ordenaçãoordenação territorial,territorial,
comcom aa finalidadefinalidade dede controlarcontrolar geograficamentegeograficamente
asas atividadesatividades dosdos agentesagentes econômicos,econômicos, dede formaforma
aa resguardarresguardar aa capacidadecapacidade dede suportesuporte dodo meiomeio
emem questão,questão, abrangendoabrangendo desdedesde áreasáreas ondeonde sãosão
proibidasproibidas todastodas asas atividadesatividades humanashumanas atéaté
aquelasaquelas ondeonde sãosão apenasapenas regulamentadasregulamentadas..
 RestriçõesRestrições parapara usouso ee ocupaçãoocupação dodo solosolo nosnos municípiosmunicípios..
 ÁreasÁreas ProtegidasProtegidas:: municipais,municipais, estaduaisestaduais ee federaisfederais..
3535
Sistema Nacional de Unidades de ConservaçãoSistema Nacional de Unidades de Conservação
-- Lei 9.985/2000, Decreto 1.922/96 e Res. Conama (004/85, 004/87, 12/89)Lei 9.985/2000, Decreto 1.922/96 e Res. Conama (004/85, 004/87, 12/89) --
Unidades de ProteçãoUnidades de Proteção
IntegralIntegral
AdmiteAdmite--sese apenasapenas oo usouso
indiretoindireto:: AtividadesAtividades
educacionais,educacionais, científicascientíficas
ee recreativasrecreativas..
 EstaçãoEstação EcológicaEcológica
 ReservaReserva BiológicaBiológica
 ParqueParque NacionalNacional
 MonumentoMonumento NaturalNatural
 RefúgioRefúgio dede VilaVila
SilvestreSilvestre
Unidades de Uso SustentávelUnidades de Uso Sustentável
AdmiteAdmite--sese oo usouso sustentávelsustentável dede
parcelaparcela dosdos seusseus recursosrecursos
naturaisnaturais..
 ÁreaÁrea dede ProteçãoProteção AmbientalAmbiental
(APA)(APA)
 ÁreaÁrea dede RelevanteRelevante InteresseInteresse
EcológicoEcológico (ARIE)(ARIE)
 FlorestaFloresta NacionalNacional (FLONA)(FLONA)
 ReservaReserva ExtrativistaExtrativista (RESEX)(RESEX)
 ReservaReserva dede DesenvolvimentoDesenvolvimento
SustentávelSustentável
 ReservaReserva ParticularParticular dodo PatrimônioPatrimônio
NaturalNatural (RPPN)(RPPN)
3636
Gestão Pública do Meio Ambiente no BrasilGestão Pública do Meio Ambiente no Brasil
Dificuldades operacionaisDificuldades operacionais
 As propostas e exigências formuladas pelo órgão ambientalAs propostas e exigências formuladas pelo órgão ambiental
para concessão da licença prévia passam a compor umpara concessão da licença prévia passam a compor um
portfólio de compromissos assumidos pelo empreendedor,portfólio de compromissos assumidos pelo empreendedor,
cujo adequado desenvolvimento condiciona a validade dacujo adequado desenvolvimento condiciona a validade da
licença e, portanto, a regularidade do empreendimento.licença e, portanto, a regularidade do empreendimento.
 A insuficiente capacidade de fiscalização e monitoramentoA insuficiente capacidade de fiscalização e monitoramento
por parte do SISNAMA não pode garantir que ospor parte do SISNAMA não pode garantir que os
empreendimentos incorporem, durante sua operação, asempreendimentos incorporem, durante sua operação, as
exigências ambientais previstas no licenciamento. Os órgãosexigências ambientais previstas no licenciamento. Os órgãos
responsáveis têm os recursos e a necessária independênciaresponsáveis têm os recursos e a necessária independência
política para implementação e fiscalização dos requisitospolítica para implementação e fiscalização dos requisitos
legais.legais.
3737
Gestão Pública do Meio Ambiente no BrasilGestão Pública do Meio Ambiente no Brasil
Dificuldades operacionaisDificuldades operacionais
ExisteExiste umauma grandegrande disparidadedisparidade entreentre oo tempotempo
dispendidodispendido nono processoprocesso dede licenciamentolicenciamento
ambientalambiental ee aa velocidadevelocidade queque osos investidoresinvestidores
imprimemimprimem àà expansãoexpansão dasdas atividadesatividades produtivasprodutivas..
AA faltafalta dede capacidadecapacidade dede respostaresposta dodo SISNAMASISNAMA emem
tempotempo hábil,hábil, éé motivomotivo dede preocupação,preocupação, tantotanto parapara
osos interessadosinteressados nana realizaçãorealização dosdos
empreendimentosempreendimentos (que(que devemdevem pressionarpressionar porpor
maiormaior rapidezrapidez nana expediçãoexpedição dasdas licençaslicenças
ambientais),ambientais), comocomo parapara aquelesaqueles queque estãoestão
interessadosinteressados nana garantiagarantia dada qualidadequalidade ambientalambiental..
3838
Gestão Pública do Meio Ambiente no BrasilGestão Pública do Meio Ambiente no Brasil
Dificuldades operacionaisDificuldades operacionais
“O“O princípioprincípio dede queque sejaseja fixadofixado umum prazoprazo limitelimite parapara aa
manifestaçãomanifestação dosdos órgãosórgãos públicospúblicos aa respeitorespeito dada solicitaçãosolicitação
dede licençaslicenças contribuicontribui positivamentepositivamente parapara asas atividadesatividades
econômicaseconômicas dosdos administradosadministrados.. EntretantoEntretanto taistais prazosprazos
devemdevem levarlevar emem contaconta oo númeronúmero ee aa quantidadequantidade dosdos
servidoresservidores públicospúblicos emem atuação,atuação, poispois nãonão atendeatende aosaos
interessesinteresses públicospúblicos ee tomadatomada dede decisõesdecisões.. AA existênciaexistência dede
prazoprazo devedeve levarlevar àà responsabilizaçãoresponsabilização dodo servidorservidor públicopúblico
omissoomisso ee negligente,negligente, masmas nãonão devedeve transformartransformar--se,se,
ardilosamenteardilosamente emem ‘autorização‘autorização porpor decursodecurso dede prazo’,prazo’, oo queque
contribuiriacontribuiria parapara oo aumentoaumento dada poluiçãopoluição ee dada degradaçãodegradação dodo
meiomeio ambienteambiente ee parapara oo alijamentoalijamento dodo PoderPoder PúblicoPúblico dada
questão”questão”
(Paulo A. Machado, Direito Ambiental Brasileiro)(Paulo A. Machado, Direito Ambiental Brasileiro)
3939
Gestão Pública do Meio Ambiente no BrasilGestão Pública do Meio Ambiente no Brasil
Alternativas tecnológicas e locacionais no licenciamentoAlternativas tecnológicas e locacionais no licenciamento
 AA ausênciaausência dede análisesanálises dede alternativasalternativas
locacionais,locacionais, tecnológicastecnológicas ee dede tamanhotamanho dodo
empreendimentoempreendimento temtem reduzidoreduzido osos EIAsEIAs e,e, oo
própriopróprio processoprocesso dede licenciamento,licenciamento, àà
identificaçãoidentificação ee exigênciaexigência dede medidasmedidas mitigadorasmitigadoras
ee compensatóriascompensatórias dede decisõesdecisões previamentepreviamente
adotadasadotadas..
 TaisTais distorçõesdistorções tendemtendem aa favorecerfavorecer umum ambienteambiente
dede manipulaçõesmanipulações ee conflitosconflitos nono processoprocesso dede
licenciamentolicenciamento ee dede concessãoconcessão dede outorgaoutorga dede usouso
dada água,água, especialmenteespecialmente quandoquando dada realizaçãorealização dede
audiênciasaudiências públicaspúblicas..
4040
Gestão Pública do Meio Ambiente no BrasilGestão Pública do Meio Ambiente no Brasil
Alternativas tecnológicas e locacionais no licenciamentoAlternativas tecnológicas e locacionais no licenciamento
““ NaNa ausênciaausência dede taltal análiseanálise dede alternativas,alternativas, asas
decisõesdecisões sãosão tomadastomadas apenasapenas comcom basebase emem
viabilidadeviabilidade econômicaeconômica ee emem opçõesopções políticaspolíticas..
NesteNeste caso,caso, oo EIAEIA tendetende aa serser direcionadodirecionado parapara
apoiarapoiar ouou reafirmarreafirmar aa propostaproposta dodo projetoprojeto e,e, nana
melhormelhor dasdas hipóteses,hipóteses, sese tornatorna umum exercícioexercício dede
limitaçãolimitação dede prejuízos,prejuízos, comcom osos benefíciosbenefícios dede
resumindoresumindo àà identificaçãoidentificação dede medidasmedidas dede
mitigação”mitigação”..
DiretivaDiretiva OperacionalOperacional 44..0101 dodo BancoBanco MundialMundial sobresobre EIAs,EIAs, (EAS(EAS
UPDATE,UPDATE, dezdez.. 9696,, NroNro 1717,, Wb)Wb)
4141
Gestão Pública do Meio Ambiente no BrasilGestão Pública do Meio Ambiente no Brasil
Medidas CompensatóriasMedidas Compensatórias
““ AA idéiaidéia dede compensaçãocompensação técnicatécnica ouou financeirafinanceira dasdas
conseqüênciasconseqüências prejudiciaisprejudiciais éé interessante,interessante, masmas perigosaperigosa.. HáHá
umauma espécieespécie dede comércio,comércio, queque consisteconsiste emem ofereceroferecer àsàs
populaçõespopulações concernidasconcernidas umauma contracontra--partida,partida, parapara fazêfazê--lala
psicologicamentepsicologicamente aceitaraceitar oo projetoprojeto.. ÉÉ nissonisso queque aa
compensaçãocompensação éé perigosaperigosa..
AA proteçãoproteção dodo ambienteambiente aíaí raramenteraramente encontraencontra seuseu valor,valor, ee oo
procedimentoprocedimento passapassa aa serser maismais umum meiomeio dede comprarcomprar oo
direitodireito dede poluir,poluir, ouou dede destruirdestruir umum ecossistemaecossistema.. DessaDessa
forma,forma, poderpoder--sese--áá justificarjustificar qualquerqualquer projeto,projeto, mesmomesmo aqueleaquele
queque maismais destruadestrua oo meiomeio natural,natural, porqueporque seráserá sempresempre
possívelpossível compensarcompensar noutronoutro lugar,lugar, ouou dede outraoutra maneiramaneira..””
(Michel(Michel PrieurPrieur –– CentroCentro InternacionalInternacional dede DireitoDireito ComparadoComparado dodo MeioMeio Ambiente)Ambiente)
4242
Gestão Pública do Meio Ambiente no BrasilGestão Pública do Meio Ambiente no Brasil
Fraca integração com as políticas setoriaisFraca integração com as políticas setoriais
 A implementação da política ambiental encontraA implementação da política ambiental encontra--
se freqüêntemente subordinada a consideraçõesse freqüêntemente subordinada a considerações
de natureza conjuntural, ditadas, principalmente,de natureza conjuntural, ditadas, principalmente,
pelos objetivos expressos pela esferapelos objetivos expressos pela esfera
estritamente econômica.estritamente econômica.
 No Brasil, a partir dos anos 80, verificouNo Brasil, a partir dos anos 80, verificou--se umase uma
progressiva perda de espaço dos órgãos deprogressiva perda de espaço dos órgãos de
planejamento para o Ministério da Fazenda e oplanejamento para o Ministério da Fazenda e o
Banco Central.Banco Central.
4343
Obrigado!Obrigado!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Diversidade da Terra e Estudos Ambientais
Diversidade da Terra e Estudos AmbientaisDiversidade da Terra e Estudos Ambientais
Diversidade da Terra e Estudos AmbientaisAlex Santiago Nina
 
Gestao ambiental
Gestao ambientalGestao ambiental
Gestao ambientalamattos76
 
Introducao a gestao ambiental de residuos
Introducao a gestao ambiental de residuosIntroducao a gestao ambiental de residuos
Introducao a gestao ambiental de residuosPaulo H Bueno
 
Centro de referencia
Centro de referenciaCentro de referencia
Centro de referenciamarchib
 
Contaminaçao por resíduos e resíduos sólidos urbanos
Contaminaçao por resíduos e resíduos sólidos urbanosContaminaçao por resíduos e resíduos sólidos urbanos
Contaminaçao por resíduos e resíduos sólidos urbanosAna Margarida
 
Seminário Boas Práticas - Diálogo Sustentável - Marca Ambiental - Mirela Chia...
Seminário Boas Práticas - Diálogo Sustentável - Marca Ambiental - Mirela Chia...Seminário Boas Práticas - Diálogo Sustentável - Marca Ambiental - Mirela Chia...
Seminário Boas Práticas - Diálogo Sustentável - Marca Ambiental - Mirela Chia...Cra-es Conselho
 
Café & gestão - gestão ambiental e sustentabilidade
Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidadeCafé & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade
Café & gestão - gestão ambiental e sustentabilidadeCra-es Conselho
 
Recuperação de áreas degradadas aterro sanitário
Recuperação de áreas degradadas  aterro sanitárioRecuperação de áreas degradadas  aterro sanitário
Recuperação de áreas degradadas aterro sanitárioMarlos Nogueira
 
Plano de gerenciamento de resíduos sólidos
Plano de gerenciamento de resíduos sólidosPlano de gerenciamento de resíduos sólidos
Plano de gerenciamento de resíduos sólidosrosemariah
 
ResíDuos SóLidos
ResíDuos SóLidosResíDuos SóLidos
ResíDuos SóLidossenargo
 
Manual de recuperação de áreas degradadas
Manual de recuperação de áreas degradadasManual de recuperação de áreas degradadas
Manual de recuperação de áreas degradadasDiogo Brodt
 
ResíDuos SóLidos Urbanos Rsu Sm
ResíDuos SóLidos Urbanos  Rsu SmResíDuos SóLidos Urbanos  Rsu Sm
ResíDuos SóLidos Urbanos Rsu Smguest3c1e728
 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
 Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Gerenciamento de Resíduos SólidosMaster Ambiental
 
Gestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PR
Gestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PRGestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PR
Gestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PRProjetoBr
 

Mais procurados (20)

Introdução aula 5
Introdução   aula 5Introdução   aula 5
Introdução aula 5
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Diversidade da Terra e Estudos Ambientais
Diversidade da Terra e Estudos AmbientaisDiversidade da Terra e Estudos Ambientais
Diversidade da Terra e Estudos Ambientais
 
Gestao ambiental
Gestao ambientalGestao ambiental
Gestao ambiental
 
Introducao a gestao ambiental de residuos
Introducao a gestao ambiental de residuosIntroducao a gestao ambiental de residuos
Introducao a gestao ambiental de residuos
 
Centro de referencia
Centro de referenciaCentro de referencia
Centro de referencia
 
Agua
AguaAgua
Agua
 
Contaminaçao por resíduos e resíduos sólidos urbanos
Contaminaçao por resíduos e resíduos sólidos urbanosContaminaçao por resíduos e resíduos sólidos urbanos
Contaminaçao por resíduos e resíduos sólidos urbanos
 
Seminário Boas Práticas - Diálogo Sustentável - Marca Ambiental - Mirela Chia...
Seminário Boas Práticas - Diálogo Sustentável - Marca Ambiental - Mirela Chia...Seminário Boas Práticas - Diálogo Sustentável - Marca Ambiental - Mirela Chia...
Seminário Boas Práticas - Diálogo Sustentável - Marca Ambiental - Mirela Chia...
 
Café & gestão - gestão ambiental e sustentabilidade
Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidadeCafé & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade
Café & gestão - gestão ambiental e sustentabilidade
 
Recuperação de áreas degradadas aterro sanitário
Recuperação de áreas degradadas  aterro sanitárioRecuperação de áreas degradadas  aterro sanitário
Recuperação de áreas degradadas aterro sanitário
 
Lixeiras
LixeirasLixeiras
Lixeiras
 
Plano de gerenciamento de resíduos sólidos
Plano de gerenciamento de resíduos sólidosPlano de gerenciamento de resíduos sólidos
Plano de gerenciamento de resíduos sólidos
 
ResíDuos SóLidos
ResíDuos SóLidosResíDuos SóLidos
ResíDuos SóLidos
 
Manual de recuperação de áreas degradadas
Manual de recuperação de áreas degradadasManual de recuperação de áreas degradadas
Manual de recuperação de áreas degradadas
 
Seminario aterros
Seminario   aterrosSeminario   aterros
Seminario aterros
 
ResíDuos SóLidos Urbanos Rsu Sm
ResíDuos SóLidos Urbanos  Rsu SmResíDuos SóLidos Urbanos  Rsu Sm
ResíDuos SóLidos Urbanos Rsu Sm
 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
 Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
 
Aterro sanitário
Aterro sanitário   Aterro sanitário
Aterro sanitário
 
Gestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PR
Gestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PRGestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PR
Gestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PR
 

Destaque (9)

Cancer de prostata
Cancer de prostataCancer de prostata
Cancer de prostata
 
Documentos primaria cienciay_ambiente-iii
Documentos primaria cienciay_ambiente-iiiDocumentos primaria cienciay_ambiente-iii
Documentos primaria cienciay_ambiente-iii
 
H
HH
H
 
PresentacióN1
PresentacióN1PresentacióN1
PresentacióN1
 
Modelo pedagógico para la teleformación permanente de los docentes de las sed...
Modelo pedagógico para la teleformación permanente de los docentes de las sed...Modelo pedagógico para la teleformación permanente de los docentes de las sed...
Modelo pedagógico para la teleformación permanente de los docentes de las sed...
 
Cuento
CuentoCuento
Cuento
 
Innovación_y_pensamiento_radical
Innovación_y_pensamiento_radicalInnovación_y_pensamiento_radical
Innovación_y_pensamiento_radical
 
Calidad de la Investigación y Métodos de Medición en el actual contexto Nacio...
Calidad de la Investigación y Métodos de Medición en el actual contexto Nacio...Calidad de la Investigación y Métodos de Medición en el actual contexto Nacio...
Calidad de la Investigación y Métodos de Medición en el actual contexto Nacio...
 
Plan área matemáticas_2013 (2)
Plan área matemáticas_2013 (2)Plan área matemáticas_2013 (2)
Plan área matemáticas_2013 (2)
 

Semelhante a Wagner gestão ambiental

Economia ecológica paula antunes
Economia ecológica   paula antunesEconomia ecológica   paula antunes
Economia ecológica paula antunesJose Carvalho
 
Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13
Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13
Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13Ariel Zajdband
 
Biotecnologia no meio ambiente
Biotecnologia no meio ambienteBiotecnologia no meio ambiente
Biotecnologia no meio ambienteWallace Bertoldi
 
RECICLAGEM DO LIXO SÓLIDO.ppt
RECICLAGEM DO LIXO SÓLIDO.pptRECICLAGEM DO LIXO SÓLIDO.ppt
RECICLAGEM DO LIXO SÓLIDO.pptGiseleTavares18
 
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuosLeonor Vaz Pereira
 
05 sustentabilidade&pegada ecologica
05 sustentabilidade&pegada ecologica05 sustentabilidade&pegada ecologica
05 sustentabilidade&pegada ecologicaPaulo Cruz
 
2002 saúde meioambiente - yara mardegan (1)
2002   saúde meioambiente - yara mardegan (1)2002   saúde meioambiente - yara mardegan (1)
2002 saúde meioambiente - yara mardegan (1)Franklin Pinto
 
Educação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Educação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos SólidosEducação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Educação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos SólidosGlácia Pontes
 
UFCD-0349-ASHST-manual.pptx
UFCD-0349-ASHST-manual.pptxUFCD-0349-ASHST-manual.pptx
UFCD-0349-ASHST-manual.pptxjosenesteves
 
Protecção e conservação da natureza (1)
Protecção e conservação da natureza (1)Protecção e conservação da natureza (1)
Protecção e conservação da natureza (1)asgeoprofessoras
 
Resíduos sólidos.pdf
Resíduos sólidos.pdfResíduos sólidos.pdf
Resíduos sólidos.pdfrickriordan
 
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...NicolyCrisstina
 
Preservação do meio ambiente
Preservação do meio ambientePreservação do meio ambiente
Preservação do meio ambienteLucianaFabiano
 
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...Cleber Gonçalves
 
A Preservação do Meio Ambiente
A Preservação do Meio AmbienteA Preservação do Meio Ambiente
A Preservação do Meio AmbienteLucianaFabiano
 
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...AntnioAlmeidaAgri
 
Sustentabilidade e Responsabilidade Ambiental - Cenários e Tendências
Sustentabilidade e Responsabilidade Ambiental - Cenários e TendênciasSustentabilidade e Responsabilidade Ambiental - Cenários e Tendências
Sustentabilidade e Responsabilidade Ambiental - Cenários e TendênciasTânnia Grigorieff
 

Semelhante a Wagner gestão ambiental (20)

Economia ecológica paula antunes
Economia ecológica   paula antunesEconomia ecológica   paula antunes
Economia ecológica paula antunes
 
Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13
Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13
Kimparaetal2010 medindoasustentabilidade abl38(2)1-13
 
Biotecnologia no meio ambiente
Biotecnologia no meio ambienteBiotecnologia no meio ambiente
Biotecnologia no meio ambiente
 
RECICLAGEM DO LIXO SÓLIDO.ppt
RECICLAGEM DO LIXO SÓLIDO.pptRECICLAGEM DO LIXO SÓLIDO.ppt
RECICLAGEM DO LIXO SÓLIDO.ppt
 
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
 
05 sustentabilidade&pegada ecologica
05 sustentabilidade&pegada ecologica05 sustentabilidade&pegada ecologica
05 sustentabilidade&pegada ecologica
 
2002 saúde meioambiente - yara mardegan (1)
2002   saúde meioambiente - yara mardegan (1)2002   saúde meioambiente - yara mardegan (1)
2002 saúde meioambiente - yara mardegan (1)
 
Educação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Educação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos SólidosEducação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Educação Ambiental e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
 
UFCD-0349-ASHST-manual.pptx
UFCD-0349-ASHST-manual.pptxUFCD-0349-ASHST-manual.pptx
UFCD-0349-ASHST-manual.pptx
 
Protecção e conservação da natureza (1)
Protecção e conservação da natureza (1)Protecção e conservação da natureza (1)
Protecção e conservação da natureza (1)
 
Engenharia verde
Engenharia verdeEngenharia verde
Engenharia verde
 
Resíduos sólidos.pdf
Resíduos sólidos.pdfResíduos sólidos.pdf
Resíduos sólidos.pdf
 
Aula 01 Considerações Iniciais
Aula 01   Considerações IniciaisAula 01   Considerações Iniciais
Aula 01 Considerações Iniciais
 
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
 
Preservação do meio ambiente
Preservação do meio ambientePreservação do meio ambiente
Preservação do meio ambiente
 
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
 
A Preservação do Meio Ambiente
A Preservação do Meio AmbienteA Preservação do Meio Ambiente
A Preservação do Meio Ambiente
 
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
A preservação do meio ambiente como condição básica para termos qualidade de ...
 
Aula 5 res solidos
Aula 5 res solidosAula 5 res solidos
Aula 5 res solidos
 
Sustentabilidade e Responsabilidade Ambiental - Cenários e Tendências
Sustentabilidade e Responsabilidade Ambiental - Cenários e TendênciasSustentabilidade e Responsabilidade Ambiental - Cenários e Tendências
Sustentabilidade e Responsabilidade Ambiental - Cenários e Tendências
 

Mais de Wagner Ramalho

Mulheres que ganharam o nobel da paz
Mulheres que ganharam o nobel da pazMulheres que ganharam o nobel da paz
Mulheres que ganharam o nobel da pazWagner Ramalho
 
A poluição que não vemos
A poluição que não vemosA poluição que não vemos
A poluição que não vemosWagner Ramalho
 
Maria adélia souza_apresentacao_desigualdades_sp_2012
Maria adélia souza_apresentacao_desigualdades_sp_2012Maria adélia souza_apresentacao_desigualdades_sp_2012
Maria adélia souza_apresentacao_desigualdades_sp_2012Wagner Ramalho
 

Mais de Wagner Ramalho (8)

Mulheres que ganharam o nobel da paz
Mulheres que ganharam o nobel da pazMulheres que ganharam o nobel da paz
Mulheres que ganharam o nobel da paz
 
Bacia Billings
Bacia BillingsBacia Billings
Bacia Billings
 
CONSUMISMO
CONSUMISMOCONSUMISMO
CONSUMISMO
 
A poluição que não vemos
A poluição que não vemosA poluição que não vemos
A poluição que não vemos
 
Blocos economicos
Blocos economicosBlocos economicos
Blocos economicos
 
Blocos economicos
Blocos economicosBlocos economicos
Blocos economicos
 
Pib
PibPib
Pib
 
Maria adélia souza_apresentacao_desigualdades_sp_2012
Maria adélia souza_apresentacao_desigualdades_sp_2012Maria adélia souza_apresentacao_desigualdades_sp_2012
Maria adélia souza_apresentacao_desigualdades_sp_2012
 

Wagner gestão ambiental

  • 2. 22 Contextualização daContextualização da Questão AmbientalQuestão Ambiental  OsOs sistemassistemas dede produçãoprodução ee consumoconsumo sãosão caracterizadoscaracterizados pelopelo fluxofluxo unidirecionalunidirecional dede materiaismateriais ee energia,energia, comcom inicioinicio dada aquisiçãoaquisição dede recursosrecursos ee fimfim nana disposiçãodisposição dede resíduosresíduos.. SãoSão tratadostratados comocomo sistemassistemas abertosabertos.. PROCESSOPROCESSO PRODUTIVOPRODUTIVO MATERIAISMATERIAIS ÁGUAÁGUA ENERGIAENERGIA PRODUTOSPRODUTOS RESÍDUOSRESÍDUOS
  • 3. 33 Contextualização da QuestãoContextualização da Questão AmbientalAmbiental OO fluxofluxo unidirecionalunidirecional dede materiaismateriais ee energiaenergia nosnos sistemassistemas dede produçãoprodução ee consumoconsumo pressupõepressupõe aa existência,existência, àà montante,montante, dede umauma fontefonte inesgotávelinesgotável dede recursosrecursos e,e, aa jusante,jusante, dede umum reservatórioreservatório comcom capacidadecapacidade ilimitadailimitada dede receberreceber resíduosresíduos..
  • 4. 44 Contextualização da QuestãoContextualização da Questão AmbientalAmbiental Em termosEm termos materiais, amateriais, a Terra deveTerra deve ser tratadaser tratada como umcomo um sistemasistema fechado.fechado. PROCESSOPROCESSO PRODUTIVOPRODUTIVO MATERIAISMATERIAIS ÁGUAÁGUA ENERGIAENERGIA RESÍDUOSRESÍDUOS PRODUTOSPRODUTOS PlanetaPlaneta TerraTerra
  • 5. 55 Poluição e EscassezPoluição e Escassez OO fluxofluxo unidirecional,unidirecional, característicocaracterístico dosdos sistemassistemas dede produçãoprodução ee consumoconsumo dada atualidade,atualidade, contrariacontraria osos fluxosfluxos característicoscaracterísticos dada naturezanatureza,, levandolevando aoao acúmuloacúmulo dede produtosprodutos finaisfinais (poluição)(poluição) emem detrimentodetrimento dasdas fontesfontes primariasprimarias dede materiaismateriais ee energiaenergia (escassez)(escassez).. ““Capacidade de suporte dos ecossistemasCapacidade de suporte dos ecossistemas”” Ex. Ciclo do Carbono/ Efeito EstufaEx. Ciclo do Carbono/ Efeito Estufa
  • 6. 66 Poluição, Escassez e InsalubridadePoluição, Escassez e Insalubridade Tendência ao esgotamento Materiais Água EnergiaMateriais Água Energia Insalubridade SistemaSistema ProdutivoProdutivo ProdutosProdutos ResíduosResíduos Poluição GasesGases LíquidosLíquidos SólidosSólidos CalorCalor RuídoRuído Vibração e Etc.Vibração e Etc.
  • 7. 77 Dinâmica Natural do PlanetaDinâmica Natural do Planeta e Sustentabilidadee Sustentabilidade AA vidavida nono planetaplaneta dependedepende dosdos ciclosciclos dede algunsalguns elementoselementos químicosquímicos ee substânciassubstâncias críticascríticas ee dodo fluxofluxo unidirecionalunidirecional dede energiaenergia atravésatravés dada ecosferaecosfera..
  • 8. 88 Dinâmica Natural do Planeta eDinâmica Natural do Planeta e SustentabilidadeSustentabilidade Calor e aumento da entropia no ambiente Ciclo do Carbono Ciclo do Fósforo Ciclo do Nitrogênio Ciclo da Água Ciclo do Oxigênio EnergiaEnergia SolarSolar CalorCalor CalorCalor CalorCalor Fluxos MateriaisFluxos Materiais Fluxos de EnergiaFluxos de Energia
  • 9. 99 Dinâmica Natural do Planeta eDinâmica Natural do Planeta e SustentabilidadeSustentabilidade NumNum ecossistemaecossistema nono qualqual osos recursosrecursos sãosão limitados,limitados, asas formasformas dede vidavida existentesexistentes sãosão fortementefortemente interrelacionadasinterrelacionadas ee interdependentesinterdependentes:: aa naturezanatureza dosdos fluxosfluxos dede materiaismateriais garantegarante aa sustentabilidadesustentabilidade.. NãoNão háhá distinçãodistinção entreentre recursosrecursos ee resíduosresíduos:: osos resíduosresíduos dede umum componentecomponente dodo sistemasistema representarepresenta osos recursosrecursos parapara outrooutro componentecomponente..
  • 10. 1010 Dinâmica Natural do Planeta eDinâmica Natural do Planeta e SustentabilidadeSustentabilidade AlgunsAlguns organismosorganismos usamusam luzluz dodo sol,sol, águaágua ee mineraisminerais parapara crescer,crescer, enquantoenquanto outrosoutros consomemconsomem osos primeirosprimeiros ee produzemproduzem resíduosresíduos.. EstesEstes resíduosresíduos sãosão alimentosalimentos parapara outrosoutros organismos,organismos, algunsalguns dosdos quaisquais convertemconvertem resíduosresíduos emem mineraisminerais usadosusados pelospelos produtoresprodutores primários,primários, osos quaisquais sãosão consumidosconsumidos porpor outrosoutros emem umauma complexacomplexa rederede dede processos,processos, nana qualqual qualquerqualquer coisacoisa produzidaproduzida éé usadausada porpor algumalgum organismoorganismo parapara seuseu própriopróprio metabolismometabolismo..
  • 11. 1111 Gestão AmbientalGestão Ambiental -- Base ConceitualBase Conceitual -- SeSe oo objetivoobjetivo éé oo desenvolvimentodesenvolvimento sustentável,sustentável, umauma GestãoGestão AmbientalAmbiental adequadaadequada devedeve buscarbuscar aa modificaçãomodificação dada formaforma dede operaroperar dosdos sistemassistemas dede produçãoprodução ee consumo,consumo, indoindo dede modelosmodelos lineareslineares parapara modelosmodelos cíclicoscíclicos ee semisemi-- cíclicoscíclicos.. ElaEla devedeve promoverpromover reconfiguraçõesreconfigurações nosnos processosprocessos produtivos,produtivos, nosnos produtosprodutos gerados,gerados, bembem comocomo nosnos padrõespadrões dede consumoconsumo..
  • 12. 1212 Abordagens da Gestão Ambiental  Enfoque pontual e corretivo (unidades produtivas isoladas)(unidades produtivas isoladas)  Enfoque integrado e preventivo (cadeia produtiva e produtos)(cadeia produtiva e produtos)
  • 13. 1313 Abordagem CorretivaAbordagem Corretiva  AtribuiAtribui aoao tratamento e disposição dos resíduos gerados umum papelpapel fundamentalfundamental nasnas soluçõessoluções dosdos problemasproblemas ambientaisambientais..  EnfatizaEnfatiza aa aplicaçãoaplicação dede tecnologiastecnologias queque permitampermitam reduzirreduzir osos efeitosefeitos dosdos poluentespoluentes atravésatravés dede tratamentostratamentos físicos, químicos, biológicos e térmico (lavadores(lavadores dede gases,gases, precipitadoresprecipitadores eletrostáticos,eletrostáticos, estaçõesestações dede tratamentotratamento dede efluentes,efluentes, catalisadores,catalisadores, incineradoresincineradores etc)etc)..
  • 14. 1414 Abordagem CorretivaAbordagem Corretiva Materiais EnergiaMateriais Energia Sistema de ProduçãoSistema de Produção e Consumoe Consumo Resíduos Sólidos Efluentes Líquidos Emissões Gasosas Tratamento eTratamento e DisposiçãoDisposição
  • 15. 1515 Limitações da AbordagemLimitações da Abordagem CorretivaCorretiva  Voltada para cada compartimento (ar, água, solo)  Não promovem a redução da geração de poluentes, podendo transferi-los entre os meios.  Não considera o uso de recursos naturais como um fator de degradação da qualidade ambiental.  As técnicas preconizadas são encaradas pelas empresas como investimentos não produtivos, i.é, como custos.  Dependendo do porte e da localização da unidade produtiva, a utilização isolada de tecnologias corretivas são insuficientes para garantir uma qualidade ambiental adequada. (Padrões de qualidade e de emissões)
  • 16. 1616 Abordagem ProlongadoAbordagem Prolongado  AtribuiAtribui àà reduçãoredução dada geraçãogeração dede resíduosresíduos (sólidos,(sólidos, líquidoslíquidos ee gasosos)gasosos) umum papelpapel fundamentalfundamental nana prevençãoprevenção dosdos impactosimpactos ambientaisambientais.. ExEx:: substituiçãosubstituição dede matériasmatérias--primasprimas ee combustíveis,combustíveis, modificaçõesmodificações nono produtoproduto etcetc.. (Figura)(Figura)  AA localizaçãolocalização dasdas atividadesatividades produtivasprodutivas éé umum elementoelemento importanteimportante nana garantiagarantia dada qualidadequalidade ambientalambiental..
  • 17. 1717 Hierarquia da Prevenção à Poluição (P2)Hierarquia da Prevenção à Poluição (P2) 1.1. AA geraçãogeração dede resíduosresíduos (sólidos,(sólidos, líquidoslíquidos ee gasosos)gasosos) devedeve serser evitadaevitada.. 2.2. OsOs resíduosresíduos queque nãonão puderempuderem serser evitadosevitados devemdevem serser recicladosreciclados dede formaforma ambientalmenteambientalmente segurasegura.. 3.3. OsOs resíduosresíduos queque nãonão puderempuderem serser evitadosevitados ouou recicladosreciclados devemdevem serser tratadostratados dede formaforma ambientalmenteambientalmente segurasegura.. 4.4. AA disposiçãodisposição dede resíduosresíduos devedeve serser empregadaempregada somentesomente comocomo últimoúltimo recurso,recurso, devendodevendo serser conduzidaconduzida dede formaforma ambientalmenteambientalmente segurasegura
  • 18. 1818 Benefícios Privados PotenciaisBenefícios Privados Potenciais  Redução dos custos de produção devido aoRedução dos custos de produção devido ao uso mais eficiente de energia, água euso mais eficiente de energia, água e matériasmatérias--primas.primas.  Redução dos investimentos não produtivosRedução dos investimentos não produtivos em tratamento e disposição de resíduos.em tratamento e disposição de resíduos.  Diminuição dos riscos de responsabilizaçãoDiminuição dos riscos de responsabilização por danos ao meio ambiente e à saúdepor danos ao meio ambiente e à saúde pública e ocupacional.pública e ocupacional.  Melhoria da imagem e cidadãos em geral.Melhoria da imagem e cidadãos em geral.
  • 19. 1919 Benefícios Públicos PotenciaisBenefícios Públicos Potenciais  ReduçãoRedução dada pressãopressão sobresobre osos ecossistemasecossistemas (exploração(exploração dede recursosrecursos naturais)naturais)  ReduçãoRedução dosdos riscosriscos àà saúdesaúde públicapública ee aoao meiomeio ambienteambiente (menor(menor quantidadequantidade dede produtosprodutos ee poluentespoluentes geradosgerados ee circulados)circulados)..
  • 20. 2020 Abordagem PreventivaAbordagem Preventiva AbordagemAbordagem PreventivaPreventiva Mudanças nosMudanças nos ProdutosProdutos Avaliação doAvaliação do porte e daporte e da localizaçãolocalização MudançasMudanças nosnos ProcessosProcessos Vida útil doVida útil do ProdutoProduto ProjetoProjeto Orientado paraOrientado para Redução deRedução de ImpactosImpactos AmbientaisAmbientais Substituição deSubstituição de Materiais eMateriais e EnergéticosEnergéticos Mudanças deMudanças de TecnologiasTecnologias MudançasMudanças operacionaisoperacionais Prof. André Luís FerreiraProf. André Luís Ferreira
  • 21. 2121 Gestão Ambiental: Enfoque PreventivoGestão Ambiental: Enfoque Preventivo Energia Trabalho MateriaisEnergia Trabalho Materiais PROCESSO PRODUTIVOPROCESSO PRODUTIVO PRODUTOSPRODUTOS CONSUMOCONSUMO RESÍDUOSRESÍDUOS TRATAMENTO ETRATAMENTO E DISPOSIÇÃODISPOSIÇÃO Ar Água SoloAr Água Solo
  • 22. 2222 Cadeia de produção eCadeia de produção e consumo Biosfera, litosfera, hidrosferaBiosfera, litosfera, hidrosfera Extração eExtração e beneficiamentobeneficiamento MatériasMatérias--primas acabadas (celulose,primas acabadas (celulose, alumínio, petroquímicos)alumínio, petroquímicos) Processos deProcessos de FabricaçãoFabricação Produtos acabados (acabados,Produtos acabados (acabados, embalagens, etc)embalagens, etc) Uso FinalUso Final Descarte FinalDescarte Final Produtos pósProdutos pós--utilizadosutilizados ReciclagemReciclagem Fornecedor deFornecedor de matériasmatérias--primasprimas Fabricantes deFabricantes de ProdutosProdutos ConsumidoresConsumidores Cadeia de responsabilidades Biosfera, litosfera, hidrosfera,Biosfera, litosfera, hidrosfera, atmosfera...(resíduos sólidos,atmosfera...(resíduos sólidos, líquidos e gasosos)líquidos e gasosos)
  • 23. 2323 Gestão Ambiental - Enfoques e Instrumentos -  InstrumentosInstrumentos dede RegulaçãoRegulação DiretaDireta pelopelo GovernoGoverno ((comandocomando ee controle)controle) XX InstrumentosInstrumentos dede RegulaçãoRegulação pelopelo MercadoMercado XX ParticipaçãoParticipação PúblicaPública..  EnfoqueEnfoque corretivo/corretivo/ reativoreativo XX EnfoqueEnfoque preventivo/preventivo/ próativopróativo.. Prof. André Luis FerreiraProf. André Luis Ferreira
  • 24. 2424 Instrumentos de Gestão Ambiental - Diferentes Visões - AlgunsAlguns acreditamacreditam queque éé necessárionecessário umauma rígidarígida fiscalizaçãofiscalização ee monitoramentomonitoramento dasdas atividadesatividades impactantesimpactantes dodo meiomeio ambienteambiente –– regulaçãoregulação diretadireta ou comandocomando ee controlecontrole ; outros defendem o uso de incentivos de mercado – instrumentos econômicos e “auto- regulação voluntária” -,outros acreditam ainda que dando aos cidadãos mais informações para julgar os riscos e participar na tomada de decisões ajudaria na garantia da qualidade ambiental – mecanismos de participação pública.
  • 25. 2525 Regulação Direta pelo GovernoRegulação Direta pelo Governo ((Comando e ControleComando e Controle)) Estabelecimento,Estabelecimento, porpor parteparte dodo poderpoder público,público, dede padrõespadrões dede condutaconduta ambientalambiental consideradosconsiderados adequados,adequados, osos quaisquais devemdevem serser atendidosatendidos pelospelos regulamentados,regulamentados, sobsob riscorisco dede enfrentaremenfrentarem asas penalidadespenalidades cabíveis,cabíveis, criminaiscriminais ouou civiscivis.. TrataTrata--se,se, portanto,portanto, dada utilizaçãoutilização dodo poderpoder dede políciapolícia.. OO termotermo comandocomando ee controlecontrole refererefere--sese àà naturezanatureza prescritivaprescritiva dada regulaçãoregulação –– oo comandocomando –– sustentadasustentada pelapela imposiçãoimposição dede algumaalguma sançãosanção negativanegativa –– oo controlecontrole
  • 26. 2626 Participação PúblicaParticipação Pública OO controlecontrole ambientalambiental tradicionaltradicional temtem sese dadodado porpor meiomeio dada relaçãorelação entreentre doisdois participantesparticipantes:: governogoverno ee empresasempresas;; oo primeiroprimeiro agindoagindo nono papelpapel dede reguladorregulador ee oo segundosegundo nono papelpapel dede reguladoregulado.. Entretanto,Entretanto, nono queque sese refererefere àsàs questõesquestões ambientais,ambientais, taltal estiloestilo dede controlecontrole nãonão temtem funcionadofuncionado adequadamente,adequadamente, poispois sãosão rarasraras ee louváveislouváveis asas situaçõessituações emem queque osos governosgovernos ee empresasempresas tomamtomam iniciativainiciativa nana buscabusca dede qualidadequalidade ambientalambiental.. OO queque sese notanota nana práticaprática éé queque eleseles respondemrespondem àsàs demandasdemandas públicaspúblicas porpor esteeste tipotipo dede açãoação..
  • 27. 2727 Participação PúblicaParticipação Pública “Tais“Tais demandasdemandas insereminserem--sese emem umum quadroquadro maismais amploamplo dede participaçãoparticipação popularpopular diantediante dosdos interessesinteresses difusosdifusos ee coletivoscoletivos dada sociedadesociedade.. OO votovoto popularpopular emem escrutínioescrutínio secretosecreto passoupassou aa nãonão satisfazersatisfazer totalmentetotalmente oo eleitoreleitor.. AA ausênciaausência dede umum conjuntoconjunto dede obrigaçõesobrigações dosdos eleitos,eleitos, previamentepreviamente fixadas,fixadas, temtem levadolevado osos cidadãoscidadãos aa pleitearempleitearem umauma participaçãoparticipação contínuacontínua ee maismais próximapróxima dosdos órgãosórgãos dede decisãodecisão emem matériamatéria dede meiomeio ambiente”ambiente” ((DireitoDireito AmbientalAmbiental BrasileiroBrasileiro –– PauloPaulo AfonsoAfonso LemeLeme MachadoMachado))
  • 28. 2828 Brasil: Regulação Direta pelo GovernoBrasil: Regulação Direta pelo Governo Política Nacional de Meio AmbientePolítica Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938/81 e Decreto 99.274/90)(Lei 6.938/81 e Decreto 99.274/90)  DefineDefine osos princípiosprincípios ee objetivosobjetivos dada PolíticaPolítica NacionalNacional dede MeioMeio AmbienteAmbiente (o(o queque devedeve serser buscado)buscado)..  EstabeleceEstabelece osos mecanismosmecanismos dede aplicaçãoaplicação ee penalidadespenalidades (como(como devedeve serser implementado)implementado)..  CriaCria oo SistemaSistema NacionalNacional dede MeioMeio AmbienteAmbiente –– SISNAMASISNAMA (quem(quem devedeve implementar)implementar)
  • 29. 2929 Instrumentos da Política Nacional do Meio AmbienteInstrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6938/81 e Decreto 99.274)(Lei 6938/81 e Decreto 99.274)  PadrõesPadrões ambientaisambientais (padrões(padrões dede emissõesemissões ee padrõespadrões dede qualidade)qualidade)  ZoneamentoZoneamento AmbientalAmbiental  CriaçãoCriação dede espaçosespaços territoriaisterritoriais protegidosprotegidos  AvaliaçãoAvaliação dede impactosimpactos ambientaisambientais  LicenciamentoLicenciamento ambientalambiental  PenalidadesPenalidades disciplinaresdisciplinares ouou compensatóriascompensatórias  SistemaSistema nacionalnacional dede informaçõesinformações ambientaisambientais  RelatórioRelatório AnualAnual dede QualidadeQualidade dodo MeioMeio AmbienteAmbiente
  • 30. 3030 Instrumentos de Gestão AmbientalInstrumentos de Gestão Ambiental ExemplosExemplos Regulação DiretaRegulação Direta  PadrõesPadrões AmbientaisAmbientais  Cotas deCotas de extração/uso deextração/uso de recursos naturaisrecursos naturais  Controle deControle de processos/produtosprocessos/produtos  ZoneamentoZoneamento ambientalambiental  LicenciamentoLicenciamento AmbientalAmbiental MercadoMercado  TaxasTaxas  SubsídiosSubsídios  Devolução deDevolução de depósitosdepósitos  Cotas de poluiçãoCotas de poluição negociáveisnegociáveis  CertificaçõesCertificações AmbientaisAmbientais  Seguro AmbientalSeguro Ambiental  RotulagemRotulagem AmbientalAmbiental ParticipaçãoParticipação PúblicaPública  RotulagemRotulagem AmbientalAmbiental  Conselhos deConselhos de Meio AmbienteMeio Ambiente  AudiênciasAudiências PúblicasPúblicas  RelatóriosRelatórios AmbientaisAmbientais
  • 31. 3131 Padrões de EmissõesPadrões de Emissões EstabelecemEstabelecem aa máximamáxima concentraçãoconcentração permitidapermitida dede umum ladolado poluentepoluente porpor unidadeunidade dede vazãovazão..  EmEm geralgeral sãosão estabelecidosestabelecidos comcom basebase nana eficiênciaeficiência dasdas tecnologiastecnologias disponíveisdisponíveis..  EstãoEstão relacionadosrelacionados àà fontefonte poluidorapoluidora ee nãonão aoao meiomeio ambienteambiente..  NãoNão limitamlimitam aa quantidadequantidade totaltotal dede poluentespoluentes descarregadosdescarregados nono ambienteambiente porpor cadacada fontefonte poluidorapoluidora.. ProfProf°° André Luís FerreiraAndré Luís Ferreira
  • 32. 3232 Padrões de QualidadePadrões de Qualidade EstabelecemEstabelecem aa máximamáxima concentraçãoconcentração permitidapermitida dede umum dadodado poluentepoluente nono meiomeio ambienteambiente (ar,(ar, águaágua ee solo)solo)..  EmEm geral,geral, sãosão definidosdefinidos aa partirpartir dede estudosestudos dosdos efeitosefeitos dosdos poluentespoluentes sobresobre aa saúdesaúde públicapública ee aa capacidadecapacidade dede suportesuporte dosdos ecossistemasecossistemas..  EstãoEstão relacionadosrelacionados aoao meiomeio ambienteambiente ee nãonão àà fontefonte poluidorapoluidora..  NãoNão limitamlimitam aa quantidadequantidade totaltotal dede poluentespoluentes descarregadosdescarregados nono meiomeio porpor cadacada fontefonte poluidorapoluidora..
  • 33. 3333 Padrões AmbientaisPadrões Ambientais  ResoluçãoResolução ConamaConama 2020//8686:: EstabeleceEstabelece limiteslimites parapara aa concentraçãoconcentração dede poluentespoluentes líquidoslíquidos ee padrõespadrões dede qualidadequalidade parapara asas diferentesdiferentes classesclasses dede corposcorpos d’águad’água..  ResoluçãoResolução ConamaConama 0505//8989:: InstituiInstitui oo ProgramaPrograma NacionalNacional dede ControleControle dada QualidadeQualidade dodo ArAr –– PRONARPRONAR  ResoluçãoResolução ConamaConama 0303//9090:: EstabeleceEstabelece padrõespadrões dede qualidadequalidade dodo arar ee métodosmétodos dede amostragemamostragem (fumaça,(fumaça, PI,PI, CO,CO, SOSO²²,, NONO²² ee OO³³))..  ResoluçãoResolução ConamaConama 0808//9090:: EstabeleceEstabelece padrõespadrões dede emissõesemissões parapara poluentespoluentes atmosféricosatmosféricos (MP(MP ee SOSO²²))..
  • 34. 3434 Zoneamento AmbientalZoneamento Ambiental DestinadoDestinado aoao planejamentoplanejamento ee ordenaçãoordenação territorial,territorial, comcom aa finalidadefinalidade dede controlarcontrolar geograficamentegeograficamente asas atividadesatividades dosdos agentesagentes econômicos,econômicos, dede formaforma aa resguardarresguardar aa capacidadecapacidade dede suportesuporte dodo meiomeio emem questão,questão, abrangendoabrangendo desdedesde áreasáreas ondeonde sãosão proibidasproibidas todastodas asas atividadesatividades humanashumanas atéaté aquelasaquelas ondeonde sãosão apenasapenas regulamentadasregulamentadas..  RestriçõesRestrições parapara usouso ee ocupaçãoocupação dodo solosolo nosnos municípiosmunicípios..  ÁreasÁreas ProtegidasProtegidas:: municipais,municipais, estaduaisestaduais ee federaisfederais..
  • 35. 3535 Sistema Nacional de Unidades de ConservaçãoSistema Nacional de Unidades de Conservação -- Lei 9.985/2000, Decreto 1.922/96 e Res. Conama (004/85, 004/87, 12/89)Lei 9.985/2000, Decreto 1.922/96 e Res. Conama (004/85, 004/87, 12/89) -- Unidades de ProteçãoUnidades de Proteção IntegralIntegral AdmiteAdmite--sese apenasapenas oo usouso indiretoindireto:: AtividadesAtividades educacionais,educacionais, científicascientíficas ee recreativasrecreativas..  EstaçãoEstação EcológicaEcológica  ReservaReserva BiológicaBiológica  ParqueParque NacionalNacional  MonumentoMonumento NaturalNatural  RefúgioRefúgio dede VilaVila SilvestreSilvestre Unidades de Uso SustentávelUnidades de Uso Sustentável AdmiteAdmite--sese oo usouso sustentávelsustentável dede parcelaparcela dosdos seusseus recursosrecursos naturaisnaturais..  ÁreaÁrea dede ProteçãoProteção AmbientalAmbiental (APA)(APA)  ÁreaÁrea dede RelevanteRelevante InteresseInteresse EcológicoEcológico (ARIE)(ARIE)  FlorestaFloresta NacionalNacional (FLONA)(FLONA)  ReservaReserva ExtrativistaExtrativista (RESEX)(RESEX)  ReservaReserva dede DesenvolvimentoDesenvolvimento SustentávelSustentável  ReservaReserva ParticularParticular dodo PatrimônioPatrimônio NaturalNatural (RPPN)(RPPN)
  • 36. 3636 Gestão Pública do Meio Ambiente no BrasilGestão Pública do Meio Ambiente no Brasil Dificuldades operacionaisDificuldades operacionais  As propostas e exigências formuladas pelo órgão ambientalAs propostas e exigências formuladas pelo órgão ambiental para concessão da licença prévia passam a compor umpara concessão da licença prévia passam a compor um portfólio de compromissos assumidos pelo empreendedor,portfólio de compromissos assumidos pelo empreendedor, cujo adequado desenvolvimento condiciona a validade dacujo adequado desenvolvimento condiciona a validade da licença e, portanto, a regularidade do empreendimento.licença e, portanto, a regularidade do empreendimento.  A insuficiente capacidade de fiscalização e monitoramentoA insuficiente capacidade de fiscalização e monitoramento por parte do SISNAMA não pode garantir que ospor parte do SISNAMA não pode garantir que os empreendimentos incorporem, durante sua operação, asempreendimentos incorporem, durante sua operação, as exigências ambientais previstas no licenciamento. Os órgãosexigências ambientais previstas no licenciamento. Os órgãos responsáveis têm os recursos e a necessária independênciaresponsáveis têm os recursos e a necessária independência política para implementação e fiscalização dos requisitospolítica para implementação e fiscalização dos requisitos legais.legais.
  • 37. 3737 Gestão Pública do Meio Ambiente no BrasilGestão Pública do Meio Ambiente no Brasil Dificuldades operacionaisDificuldades operacionais ExisteExiste umauma grandegrande disparidadedisparidade entreentre oo tempotempo dispendidodispendido nono processoprocesso dede licenciamentolicenciamento ambientalambiental ee aa velocidadevelocidade queque osos investidoresinvestidores imprimemimprimem àà expansãoexpansão dasdas atividadesatividades produtivasprodutivas.. AA faltafalta dede capacidadecapacidade dede respostaresposta dodo SISNAMASISNAMA emem tempotempo hábil,hábil, éé motivomotivo dede preocupação,preocupação, tantotanto parapara osos interessadosinteressados nana realizaçãorealização dosdos empreendimentosempreendimentos (que(que devemdevem pressionarpressionar porpor maiormaior rapidezrapidez nana expediçãoexpedição dasdas licençaslicenças ambientais),ambientais), comocomo parapara aquelesaqueles queque estãoestão interessadosinteressados nana garantiagarantia dada qualidadequalidade ambientalambiental..
  • 38. 3838 Gestão Pública do Meio Ambiente no BrasilGestão Pública do Meio Ambiente no Brasil Dificuldades operacionaisDificuldades operacionais “O“O princípioprincípio dede queque sejaseja fixadofixado umum prazoprazo limitelimite parapara aa manifestaçãomanifestação dosdos órgãosórgãos públicospúblicos aa respeitorespeito dada solicitaçãosolicitação dede licençaslicenças contribuicontribui positivamentepositivamente parapara asas atividadesatividades econômicaseconômicas dosdos administradosadministrados.. EntretantoEntretanto taistais prazosprazos devemdevem levarlevar emem contaconta oo númeronúmero ee aa quantidadequantidade dosdos servidoresservidores públicospúblicos emem atuação,atuação, poispois nãonão atendeatende aosaos interessesinteresses públicospúblicos ee tomadatomada dede decisõesdecisões.. AA existênciaexistência dede prazoprazo devedeve levarlevar àà responsabilizaçãoresponsabilização dodo servidorservidor públicopúblico omissoomisso ee negligente,negligente, masmas nãonão devedeve transformartransformar--se,se, ardilosamenteardilosamente emem ‘autorização‘autorização porpor decursodecurso dede prazo’,prazo’, oo queque contribuiriacontribuiria parapara oo aumentoaumento dada poluiçãopoluição ee dada degradaçãodegradação dodo meiomeio ambienteambiente ee parapara oo alijamentoalijamento dodo PoderPoder PúblicoPúblico dada questão”questão” (Paulo A. Machado, Direito Ambiental Brasileiro)(Paulo A. Machado, Direito Ambiental Brasileiro)
  • 39. 3939 Gestão Pública do Meio Ambiente no BrasilGestão Pública do Meio Ambiente no Brasil Alternativas tecnológicas e locacionais no licenciamentoAlternativas tecnológicas e locacionais no licenciamento  AA ausênciaausência dede análisesanálises dede alternativasalternativas locacionais,locacionais, tecnológicastecnológicas ee dede tamanhotamanho dodo empreendimentoempreendimento temtem reduzidoreduzido osos EIAsEIAs e,e, oo própriopróprio processoprocesso dede licenciamento,licenciamento, àà identificaçãoidentificação ee exigênciaexigência dede medidasmedidas mitigadorasmitigadoras ee compensatóriascompensatórias dede decisõesdecisões previamentepreviamente adotadasadotadas..  TaisTais distorçõesdistorções tendemtendem aa favorecerfavorecer umum ambienteambiente dede manipulaçõesmanipulações ee conflitosconflitos nono processoprocesso dede licenciamentolicenciamento ee dede concessãoconcessão dede outorgaoutorga dede usouso dada água,água, especialmenteespecialmente quandoquando dada realizaçãorealização dede audiênciasaudiências públicaspúblicas..
  • 40. 4040 Gestão Pública do Meio Ambiente no BrasilGestão Pública do Meio Ambiente no Brasil Alternativas tecnológicas e locacionais no licenciamentoAlternativas tecnológicas e locacionais no licenciamento ““ NaNa ausênciaausência dede taltal análiseanálise dede alternativas,alternativas, asas decisõesdecisões sãosão tomadastomadas apenasapenas comcom basebase emem viabilidadeviabilidade econômicaeconômica ee emem opçõesopções políticaspolíticas.. NesteNeste caso,caso, oo EIAEIA tendetende aa serser direcionadodirecionado parapara apoiarapoiar ouou reafirmarreafirmar aa propostaproposta dodo projetoprojeto e,e, nana melhormelhor dasdas hipóteses,hipóteses, sese tornatorna umum exercícioexercício dede limitaçãolimitação dede prejuízos,prejuízos, comcom osos benefíciosbenefícios dede resumindoresumindo àà identificaçãoidentificação dede medidasmedidas dede mitigação”mitigação”.. DiretivaDiretiva OperacionalOperacional 44..0101 dodo BancoBanco MundialMundial sobresobre EIAs,EIAs, (EAS(EAS UPDATE,UPDATE, dezdez.. 9696,, NroNro 1717,, Wb)Wb)
  • 41. 4141 Gestão Pública do Meio Ambiente no BrasilGestão Pública do Meio Ambiente no Brasil Medidas CompensatóriasMedidas Compensatórias ““ AA idéiaidéia dede compensaçãocompensação técnicatécnica ouou financeirafinanceira dasdas conseqüênciasconseqüências prejudiciaisprejudiciais éé interessante,interessante, masmas perigosaperigosa.. HáHá umauma espécieespécie dede comércio,comércio, queque consisteconsiste emem ofereceroferecer àsàs populaçõespopulações concernidasconcernidas umauma contracontra--partida,partida, parapara fazêfazê--lala psicologicamentepsicologicamente aceitaraceitar oo projetoprojeto.. ÉÉ nissonisso queque aa compensaçãocompensação éé perigosaperigosa.. AA proteçãoproteção dodo ambienteambiente aíaí raramenteraramente encontraencontra seuseu valor,valor, ee oo procedimentoprocedimento passapassa aa serser maismais umum meiomeio dede comprarcomprar oo direitodireito dede poluir,poluir, ouou dede destruirdestruir umum ecossistemaecossistema.. DessaDessa forma,forma, poderpoder--sese--áá justificarjustificar qualquerqualquer projeto,projeto, mesmomesmo aqueleaquele queque maismais destruadestrua oo meiomeio natural,natural, porqueporque seráserá sempresempre possívelpossível compensarcompensar noutronoutro lugar,lugar, ouou dede outraoutra maneiramaneira..”” (Michel(Michel PrieurPrieur –– CentroCentro InternacionalInternacional dede DireitoDireito ComparadoComparado dodo MeioMeio Ambiente)Ambiente)
  • 42. 4242 Gestão Pública do Meio Ambiente no BrasilGestão Pública do Meio Ambiente no Brasil Fraca integração com as políticas setoriaisFraca integração com as políticas setoriais  A implementação da política ambiental encontraA implementação da política ambiental encontra-- se freqüêntemente subordinada a consideraçõesse freqüêntemente subordinada a considerações de natureza conjuntural, ditadas, principalmente,de natureza conjuntural, ditadas, principalmente, pelos objetivos expressos pela esferapelos objetivos expressos pela esfera estritamente econômica.estritamente econômica.  No Brasil, a partir dos anos 80, verificouNo Brasil, a partir dos anos 80, verificou--se umase uma progressiva perda de espaço dos órgãos deprogressiva perda de espaço dos órgãos de planejamento para o Ministério da Fazenda e oplanejamento para o Ministério da Fazenda e o Banco Central.Banco Central.