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UI design
User Interface
Design
botões, menus,
elementos de
interação com o
usuário.
UX design
User Experience
estuda e avalia como os
usuários se sentem sobre
um sistema,
ampla percepção das
disciplinas que compõe o
projeto
facilidade de uso,
percepção, valor do
sistema, utilidade,
eficiência na execução de
tarefas
UI
ponte para responsável
por fazer acontecer a
experiência
simbiose
UX
emoção e
experiência
ux
UI
COMO O USU.A.RIO INTERAGE
COM O PRODUTO.
,
PARTE FISICA
QUALE O SENTIMENTO QUE0
USUARIO LEVA DESSA INTERA<;ft-O
PARTE EMOCIONAL
Todos já entendemos
que o consumidor não
pode mais ser
chamado
genericamente de
público alvo e sim
particularmente como
“buyer persona”
Como saber o
comportamento dos
potenciais usuários de
um produto ou serviço?
Como interpretar dados
coletados?
Afinal, o que é UX Research?
A pesquisa é uma etapa ainda pouco
compreendida e valorizada em Experiência do
Usuário, mas também é a mais crítica para o
processo. Muitas vezes, é deixada de lado, ou
considerada um luxo desnecessário, mas em
momentos críticos, faz muita falta!
Traduzindo a definição da Interaction Design
Foundation, UX research é a investigação
sistemática dos usuários e seus requisitos,
contextualizando e buscando insights para o
processo de user experience.
A pesquisa emprega diversas técnicas,
ferramentas e metodologias para chegar a
conclusões, estabelecer fatos e encontrar
problemas, revelando, dessa forma, informações
valiosas para o processo de design.
Ou seja, é a maneira de reconhecer um
problema, confirmar ou refutar hipóteses, além
de reconhecer as principais necessidades e
objetivos do público-alvo, por meio de diferentes
pontos de vista e contextos, melhorando ainda
mais todo o trabalho de experiência do usuário.
Como fazer uma torrada?
Método Tom Wuejec propõe
para melhorar a visualização
dos problemas através do
Design e Tecnologia.
Produto baseado na persona;
Jornada do usuário;
Testes de usabilidade;
Empatia!
Quando as pessoas trabalham juntas, em circunstâncias corretas, modelos de
grupos se tornam melhores que os modelos individuais — TomWujec
Ux Research –
tipos de pesquisa
UX Research (Pesquisas sobre Experiência do Usuário)
é uma dentre as diversas partes que envolve a tão
conhecida UX – User Experience. Essa área trata das
diversas atividades de pesquisa com o intuito de
descobrir aquilo que não se sabe sobre o negócio,
pessoas e até o mercado situado.
Não podemos esquecer que nós não somos nossos
usuários. Por conta disso, a melhor maneira que temos
de entender as reais dores e necessidades é
perguntando para nossos usuários o que pensam,
sentem, precisam e sonham.
Trata-se de pesquisas
relacionadas à descobertas,
entendimentos de problemas e
necessidades, validações e
feedbacks recebidos,
exploração profunda, entre
outros
Uma das características mais
importantes deste assunto, além
das diversas pesquisas em
diferentes fases do projeto, é que
UX Research foca na conversa – e
isso faz toda a diferença! É o
principal ponto de contato do time
com aqueles que realmente vão
utilizar o produto/serviço’.
UX e UX Research
User Experience (experiência de usuário) é o que
uma pessoa (usuário) sente ao interagir com um
produto ou serviço oferecido. Este conhecimento
descreve o que esses usuários experimentam (de
bom ou de ruim) quando interagem com a solução
oferecida.
UX engloba tanto os pontos de contato do usuário
com o produto, quanto a jornada deste usuário pela
qual ele vai navegar até o objetivo final.
A experiência do usuário é composta por alguns
pilares e um deles é a pesquisa de usuário. Por conta
disso, uma experiência de usuário só é completa se
as pessoas forem o centro do desenvolvimento do
produto.
Explicando os tipos de
pesquisa em cada fase
Para cada uma das fases, temos
diversos métodos de pesquisas
possíveis que podem ser
utilizados em conjunto ou não.
Descoberta
Discovery (descoberta) é um conjunto de atividades e técnicas realizado
na fase inicial de projetos ágeis. Tem o objetivo de descobrir mais sobre
os usuários, produtos, dores e reais necessidades.
Tendo como premissa o desconhecimento total do problema, os tipos de
pesquisa para essa etapa são:
Entrevistas com usuários
Diários de uso
Entrevista com stakeholders (acionistas, consumidores, concorrentes, etc)
Entrevistas com time de vendas e suporte
Monitoramento de ligações de suporte
Exploração
A fase de exploração visa um aprofundamento maior do contexto do produto,
buscando refinar as dores levantadas na fase de descoberta, entendimento do
mercado, negócio, jornada de usuário e processos.
Servindo de base para os primeiros passos rumo à solução, a fase de exploração é
composta pelos seguintes tipos de UX Research:
Análise competitiva
Revisão de projeto
Construção de personas
Análise de tarefa
Mapeamento de jornada
Feedback e teste de protótipo em papel
Escritas prévias de histórias de usuários
Cartões de insight
Diagrama de afinidades
Testes
Uma vez validada a fase de exploração, é o momento de validar
o que foi feito diretamente com os usuários. Essa validação
envolverá ações do usuário utilizando um protótipo da primeira
versão do produto.
As pesquisas para essa fase são:
Validação de protótipo navegável (ou palpável)
Teste de usabilidade qualitativo (presencial ou remoto)
Avaliação de acessibilidade
Feedback
Uma vez validada a fase de testes de usabilidade e
implantado o Produto Mínimo Viável (MVP), é hora de
colher os primeiros feedbacks de usuários reais.
A ideia aqui é errar o mais rápido possível, entender
quais pontos precisam de melhorias no produto e agir
instantaneamente.
Tipos de UX Research para fase de feedback:
Pesquisa com usuários reais
Análise comportamental
Revisão analítica e monitoramento de métricas
Análise de registro de pesquisa
Revisão de bug de usabilidade
Revisão de perguntas frequentes
Vale lembrar que não existe o
melhor método em cada fase,
muito menos o mais correto. A
ideia é escolher aquele que faz
mais sentido para o tipo de
produto, contexto, situação e
usuário envolvido.
Sobre a
pesquisa
Persona (avatar)
Já a persona, por outro lado, além dos dados geográficos e
sociodemográficos que também estão no público-alvo, apresenta
outros critérios voltados para informações psicográficas.
Então, teremos as informações sociodemográficas:
Nome
Sexo
Idade
Classe social
Nacionalidade
Localização
Escolaridade
Profissão
Mas também é essencial ter
características comportamentais, por
exemplo:
Gostos pessoais
Sensibilidade a preços de serviços e produtos
Qualidade desejada em um produto ou serviço
Além disso, há os critérios psicográficos:
Personalidade
Estilo de vida
Valores morais
Por que você precisa criar uma persona?
Ela ajuda a produzir os conteúdos certos para as pessoas certas,
aumentando as chances de sucesso.
Quando você não tem uma persona definida, corre risco de
direcionar sua mensagem para pessoas com perfil totalmente
diferente. Ou seja, seria como falar uma língua completamente
diferente do seu cliente.
Mas não pense que essa tática é necessária apenas para grandes
corporações. Empreendedores digitais também se beneficiam ao criar
um avatar.
Confira alguns pontos que mostram como criar uma persona é
importante para seu negócio:
-Ajuda a determinar o melhor tipo de conteúdo
que você deve produzir e o tom de voz mais
adequado;
-Auxilia a traçar estratégias de marketing mais
direcionadas e, portanto, efetivas;
-Permite segmentar anúncios com mais
precisão, reduzindo custos com links
patrocinados e aumentando as chances de
conversão.
Para criar personas, é necessário que você responda uma série de perguntas sobre seus
usuários. Caso você ainda não tenha clientes, vale fazer isso com seus seguidores nas redes
sociais ou visitantes do site/ blog.
Você também pode fazer pesquisas de mercado, criar formulários e até pesquisas online
para ajudar você a segmentar e entender melhor seu nicho de mercado.
Após essa breve pesquisa, pegue papel e caneta. É só o que você precisa para se colocar no
lugar do seu cliente.
Perguntas para responder antes de criar sua
persona (ou avatar):
-Quem são seus compradores e por que eles usam o seu
produto ou serviço?
-Que comportamentos,
suposições e expectativas eles
têm diante do seu produto ou
serviço?
Perguntas a serem
feitas durante o
desenvolvimento:
Ao criar a persona, você
precisa de informações que
descrevam as características
do seu cliente em potencial.
Para isso, você pode usar as
seguintes perguntas para
ajudá-lo a construir uma
imagem do seu comprador:
O que é jornada do cliente?
A jornada do cliente é uma ferramenta utilizada por gestores, para
compreender as etapas que seu cliente passa até atingir uma meta
com seu produto ou serviço. Realizar o mapeamento desta jornada,
ajuda as empresas a se colocar no lugar do cliente e a ver o negócio
do ponto de vista do cliente.
Além disso, esta ferramenta ajuda as empresas a obter insights sobre
os pontos de dor que o cliente possui, como eles podem melhorar
esta experiência, e definir o que os clientes precisam para concluir
esta meta.
Como fazer a jornada do cliente?
Um mapa de jornada do cliente assume muitas formas, mas normalmente
aparece como algum tipo de infográfico, para que seja de fácil visualização.
Além disso, o mapa foca em contar a história do usuário, desde a
motivação que o levou a encontrar o seu produto, qual foi seu primeiro
contato com ele, o período de teste, coleta de feedback, e o que o encoraja
a continuar usando e pagando pelo serviço ou produto que você oferece.
Como você já pode imaginar, essa história pode ter etapas mais compridas
e delicadas que as outras – por isso é tão importante entendê-la por
completo. Qualquer que seja sua forma, o objetivo é o mesmo: trazer
clareza ao seu time sobre as experiências de seus clientes.
Essencialmente, a jornada do cliente deve ser:
Simples e visual;
Funcional;
Passos necessários adotados na metodologia;
Contar uma história;
Aprovada e desenvolvida por diferentes
departamentos da empresa;
Ter um início, meio e fim;
mapeando o usuário
Cartões
de
insight
stakeholders
Teste de usabilidade
Matriz CSD
UX Research e o jornalismo
Se a imagem que tínhamos
do jornalismo era essa, de
inicio, muita coisa mudou
sobre o consumo da
informação.
A internet e o Big Data mudou o
cotidiano do acesso a informação e a
transformação dessa em conhecimento
Apesar do jornalismo impresso
ainda sobreviver, assim como a
TV, novos formatos e novos
caminhos para profissionais se
estentem à partir da tecnologia.
Convergência midiática
Para o pesquisador José Afonso da Silva Junior no artigo Uma
abordagem metodológica sobre a convergência digital e o fluxo de
conteúdos no jornalismo contemporâneo, uma das explicações para o
termo “convergência midiática” é a preocupação de levar um conjunto
de procedimentos a um novo ambiente, no caso, o digital.
Na visão do mesmo autor, outra conceituação do termo é o conjunto de
possibilidades ampliadas de compartilhamento do código digital por
naturezas distintas de discursividade e seu convívio (texto, som, vídeo,
fotografias, infográficos etc).
A convergência jornalistica é um processo multidimensional que,
facilitado pela implantação generalizada das tecnologias digitais de
telecomunicação, afeta o âmbito tecnológico, empresarial, profissional e
editorias dos meios de comunicação, propiciando uma integração de
ferramentas, espaços, métodos de trabalho e idiomas
anteriormente desagregados, de forma que os jornalistas elaborem
conteúdos que se distribuem através de plataformas múltiplas,
mediante a linguagem própria de cada um.
Perfil dos profissionais de UX Research
De acordo com os dados apurados na Panorama UX 2020, 70% dos
profissionais de pesquisa são mulheres e a maioria está na faixa
etária entre 24 e 35 anos. Além disso, as regiões sul e sudeste
abrigam cerca de 66% dessas profissionais.
Pensando em diversidade, o setor de pesquisa é o que mais abre
espaço para profissionais LGBTQ+, são 31% dos total, já na área de
UX e UI esse número fica em torno de 22%. Entretanto, não existe
muita miscigenação de colaboradores como mostra o gráfico abaixo:
71%,s
e consideram brancos 78'% na1
0 te1
m filhos 91%,n
a
o po
s
s
u e
m 1deficiencia
Uma outra característica do perfil desses profissionais é a
vontade de estudar e ampliar seus conhecimentos.
“A área é nova mas, mais da metade dos pesquisadores
têm faculdade e 77% foram além da graduação. Temos 3
vezes mais pessoas com mestrado e doutorado se
comparados ao público total da pesquisa Panorama UX”.
Izabela de Fátima, UX Researcher e criadora do podcast
Movimento UX.
Mercado de trabalho para os pesquisadores de UX
Segundo os dados do relatório, a principal faixa salarial dos pesquisadores
de UX está entre 4 e 11 mil. Um detalhe para prestar atenção aqui é que,
apesar das mulheres serem a maioria da força de trabalho, são os
homens que ganham mais.
Em relação à forma de contratação desses especialistas, o regime de CLT
corresponde a mais de 70% dos contratos. Já sobre os locais de trabalho,
63% deles são empresas consolidadas ou startups de setores variados,
mas o três principais são: tecnologia, finanças e seguros.
UX Research nas empresas e
interação com outras áreas
50% das empresas trabalham com uma mistura de
dados qualitativos e quantitativos para fazer suas
análises, porém, 15% das tomadas de decisão
ainda são baseada nos desejos dos donos da
empresa e também em achismos.
Ainda falando sobre os dados que os UX
Researchers coletam, as áreas de Produtos e Design
são as que mais utilizam essas informações,
totalizando mais de 80% do volume de dados
gerado. Setores como Data e BI que poderiam se
beneficiar com esses dados, na prática, só utilizam
10% dessas informações.
UX Writing, Copywriting, Web
Writing e Technical Writing
Sim, são muitas nomenclaturas
existentes no momento e que os
pesquisadores precisam
compreender as diferenças
UX Writing (Redação da
experiência do usuário)
Escrita voltada para o estudo da
semântica do usuário da marca e
coloca essas palavras no fluxo do site,
do aplicativo, nos botões, chatbots,
nas mini frases de erro ou sucesso
dentro de um app e site, analisa
fluxos e que informações não estão
claras e objetivas — palavras,
expressões, mini frases.
Copywriting (Redação Publicitária)
Escrita voltada para campanhas, textos de mídias
sociais e marketing. A estratégia dessa área é a
persuasão, o encantar, a conversão, a conquista —
textos predominantemente curtos.
Web Writing (Redação de
Conteúdo)
Escrita voltada para comunicação
interna, textos de blogs, matérias de
revistas, e-books, entre outros.
A estratégia dessa área é a imersão
dentro de um assunto, algo mais
aprofundado, captação de leads, SEO e
mais — textos longos.
De acordo com a Society for Technical
Communication, é um campo, dentro da
comunicação técnica, que possui pelo menos uma
das seguintes características:
-Usar a comunicação para abordar assuntos técnicos
e especializados, como aplicações (ou apps) e
softwares, entre outras ferramentas que possam ser
instaladas, adicionadas ou configuradas;
-Utilizar de meios tecnológicos, como sites,
repositórios, arquivos ou redes sociais para
comunicar sobre o produto;
-Prover instruções sobre como realizar algo,
independentemente do quão técnica seja a ação ou
de qual tecnologia seja necessária para realizar a
tarefa.
Technical Writing
Em outras palavras, a redação
técnica é quando escrevemos de
forma clara e intuitiva sobre
instruções ou orientações para que
o(a) leitor(a) possa entender mais
facilmente como usar uma
solução/software/produto.
As entregáveis do Technical Writer
Considerando que o principal objetivo é tornar mais
fácil o uso de alguma solução e/ou produto, os
principais materiais que um redator técnico produz são:
-Documentações técnicas de softwares, incluindo
documentações de API;
- Manuais de instrução;
- Guias de uso.
Diferentes, mas não
excludentes
É importante lembrar também
que todas elas se entrelaçam.
Dependendo do projeto ou
empresa que você está, as
áreas trabalham juntas e você
até pode desenvolver textos de
outras linhas.
Exemplo:
“Num serviço como o iFood, por exemplo, o UX
Writer vai precisar se preocupar com:
— Botões de comprar (microcopy)
— Mensagens de erro de cupom (microcopy), e
—Redigir descrições de menus e restaurantes
(microcopy + copywriting)
Ou, dependendo do tamanho do projeto e
senioridade do profissional, precisará se
preocupar com o objetivo final do serviço — a
conversão.
Ou seja, UX Writing = microcopy + copywriting
+ seo + webwriting.”
Principais atribuições
de um profissional em UX Research
-Gerenciar e conduzir pesquisas de usuários e
desenvolvimento de conceitos;
-Pesquisar personas e investigar o
comportamento do comprador;
-Trabalhar em estreita colaboração com as
equipes de marketing e gerenciamento de
produtos para identificar tópicos de pesquisa;
-Trabalhar com design, gerenciamento de
produtos, estratégia de conteúdo, engenharia e
marketing;
-Participar de atividades de recrutamento para
pesquisa de usuários;
-Planejar e implementar estratégias e os
métodos gerais de pesquisa do usuário.
Por que UX Research é importante?
Quando as empresas investem em pesquisa e design de experiência
do usuário, tendem a ver níveis mais altos de aquisição e retenção
de clientes, bem como custos de suporte reduzidos, porque seus
produtos e serviços são mais intuitivos e fáceis de usar. Com isso, em
uma época em que a experiência do cliente e do usuário são tão
cruciais para o sucesso dos negócios, é fundamental investir em
pesquisa de experiência do usuário.
Neste cenário, quando a pesquisa de experiência do usuário é feita
pela primeira vez corretamente, ela tira todas as suposições para
desenvolvimento do produto, economiza tempo e dinheiro da sua
empresa, impede que você invista dinheiro em um possível fracasso
e garante que você esteja projetando um produto que impressionará
sua persona.
Como começar a trabalhar com UX Research?
O universo de UX Research é relativamente
novo, e abrange áreas como marketing,
ciência cognitiva, psicologia, economia,
antropologia e ciência da informação.
Para se tornar um pesquisador de experiência
do usuário, porém, você não precisa ser
nenhum expert nesses segmentos, mas
precisará ter uma mente analítica e focada.
Habilidades sociais de comunicação, por
exemplo, também serão fundamentais, já que
você precisará conversar e ler pessoas.
Durante a sua jornada de aprendizado
em UX Research, você desenvolverá as
seguintes habilidades e técnicas:
Entrevistas: um pesquisador de experiência do usuário
usará entrevistas para aprender mais sobre as
necessidades, valores e atitudes do usuário.
Consultas/Entrevistas Contextuais: observar como
o usuário interage com o produtos, equipamentos e
interfaces.
Teste de usabilidade: diferente das entrevistas
contextuais, o teste de usabilidade será aplicado em
uma maior quantidade de usuários, isso ajudará a
identificar problemas antes de tomar quaisquer outras
medidas de desenvolvimento.
Jornalismo de Dados: transformação digital
na produção e no consumo de notícias
O Jornalismo de Dados é uma
modalidade de produção digital de
notícias que utiliza grandes bases
de dados para elaborar peças de
conteúdo focadas em correlações
informacionais, além de se valer de
recursos gráficos e interativos para
tornar mais agradável a experiência
de visualização do usuário
consumidor de notícias.
Os recursos e ferramentas de Big Data e People
Analytics estão sendo incorporados às redações
dos jornais, permitindo o acesso a informações
mais valiosas, confiáveis, completas e
adaptadas ao dinamismo da leitura digital.
Em seguida, vamos apresentar as principais
novidades do cenário do jornalismo de dados
dentro e fora do Brasil e o impacto delas na
nossa maneira de ver o mundo.
O que é o Jornalismo de Dados?
Em essência o jornalismo de dados é um método de produção de notícias orientado ao uso de
informações e elementos de valor numérico, com o objetivo de produzir correlações que
permitam chegar a conclusões precisas e relevantes sobre temas de interesse do público.
O caráter disruptivo desta modalidade profissional se mostra no rompimento da rotina do
jornalista convencional, formada pelo trabalho de campo nas ruas a partir da pauta elaborada
manualmente, as entrevistas presenciais ou por telefone e a geração de um conteúdo
noticioso ao final.
Com o jornalismo de dados, a lógica se inverte. Em vez de se propor um tema de investigação
e depois partir para a busca ativa das informações, os editores e repórteres mergulham nos
acervos de dados coletados e identificam lacunas ou pontos de conexão que valem ser
explorados com mais profundidade. Portanto, é a análise de dados que dá início ao processo
de produção de notícias, ganhando um papel muito mais significativo.
Como surgiu o conceito de Jornalismo de
Dados?
O termo em inglês “Data-driven Journalism” começou a ser utilizado em 2009
para designar as iniciativas de produção de notícias a partir de dados
estruturados nos Estados Unidos, sendo adaptado aos diferentes idiomas nos
anos seguintes.
A elaboração de um conceito para a atividade respondeu à necessidade de
dar forma e impulso ao novo modelo jornalístico, facilitando a sua difusão
pela comunidade profissional e norteando estudos acadêmicos e
independentes sobre o tema.
Muitos comunicadores da área têm, inclusive, incluído o trabalho com dados
em seus perfis profissionais para estarem adaptados às demandas de
contratação dos veículos e das empresas que estão vivendo a transição para a
produção guiada por dados.
Design Research e a Publicidade
Existe um mercado inteiro de agências de publicidade
brasileiras que possuem times inteiros de UX Design, às vezes
com cinco, dez, vinte profissionais, e o usuário não é
consultado na grande maioria dos projetos — então algo está
bem errado.
Há uma responsabilidade das agências de publicidade com as
marcas e também são responsáveis pelo financiamento de uma
boa fatia dos projetos brasileiros de design que são colocados
na rua.
Há também as startups, em estúdios especializados em design,
ou mesmo gente que se nomeia um híbrido de UI/UX Designer,
e que nunca abriu o pacote adobe ou fez pesquisa com
usuários para se intitular como.
Importante salientar:
- Se você é UX designer, seu ponto fraco é
pesquisa com usuários e seu ponto forte é
desenhar interações inovadoras, simples e
usáveis, talvez você seja na verdade um
ótimo Designer de Interação.
- Se você é UX designer, seu ponto forte é
simplificar grandes quantidades de
informação e deixá-la simples para os
usuários, talvez você seja na verdade um
excelente Arquiteto de Informação.
Porque os PPTs que são apresentados para os clientes falam muito
sobre “desenhar experiências que sejam relevantes para as
pessoas”, os slides nas conferências falam muito sobre “entender
as necessidades do usuário” e os perfis no Linkedin falam muito
sobre “Fulano acredita muito em melhorar a vida das pessoas”.
Mas na verdade o que mais acontece na área é muitas vezes a área
não se envolve o quanto deveria sobre o comportamento do
consumidor/cliente.
Entregam job e depois não vêem mais. Se contratam uma empresa
de testes de usabilidade, não fazem muita questão de acompanhar
de dentro da sala de espelho. Não olham métricas, não se
importam de verdade se o produto está dando resultado.
Profissionais de design têm como principal característica a
resolução de problemas. Porém, a maioria trabalha sob pressão
e com prazos curtos para o processo de criação. A grande parte
não tem criado de forma centrada no ser humano, não tem
solucionado problemas complexos e não tem transformado
contextos. O principal motivo, na maioria das vezes, é que
designers não realizam pesquisas, seja por falta de
planejamento e por correria da entrega ou até mesmo por
ignorarem esta parte importante do processo. Além disso,
profissionais de design normalmente recebem briefings para
análise que foram mal elaborados por outros profissionais. E,
algumas vezes, o Agile e o Lean têm retirado diversos
entregáveis importantes do processo de criação.
Mas por que
designer faz
pesquisa?
Sempre que falamos em design, devemos pensar que ele existe para a
solução dos problemas das pessoas. Ou seja, aquele design do dia a dia,
que não funciona apenas para usuários, mas para qualquer cidadão, seja
ele um usuário ou não.
Profissionais que trabalham em processos criativos precisam ter um
olhar mais holístico e pensar nos fatores humanos em seus projetos, ter
empatia com as pessoas é uma característica que todo bom designer
deve ter.
Por meio de pesquisas, dados são fornecidos e, por meio deles, é
possível medir. E tudo o que é medido pode ser melhorado.
É muito importante que um designer pense no fator humano para projetar soluções
empáticas que solucionem problemas complexos. O fator humano deve ser observado
sob quatro perspectivas, que são os fatores físicos, sociais, psicológicos e de contexto
(cultural).
As pessoas no geral são bastante complexas, sendo essa complexidade algo natural
do ser humano. Conversar com elas é bom para isso, para descobrir mais sobre o que
elas dizem e também para perceber o que elas fazem. Na maioria das vezes, essa
complexidade existe porque as pessoas falam uma coisa e fazem outras coisas no seu
dia a dia.
Trabalhar com pesquisas é essencial para estudar o comportamento das pessoas.
Existem vários estudos, métodos e técnicas que são importantes para melhorar não
somente a usabilidade e experiência de uso de um projeto, mas também para
descobrir o conceito e percepção que os próprios usuários têm em relação à marca,
ao produto e ao ambiente que está ao seu redor.
UX Research, Gestão da
Informação e Publicidade
Mas se a estrutura das
agências de publicidade foi
criada há várias décadas,
quando nem se pensava em
digital e muito menos em
prototipação, como fica?
Não fica. Muda.
Muda a ponto de agências começarem
a criar núcleos específicos para
Prototipação dentro de sua estrutura.
O raciocínio é mais ou menos o
mesmo de alguns anos atrás, quando
as agências começaram a criar núcleos
de Redes Sociais, núcleos de User
Experience, núcleos de Motion
Design, núcleos de Second Life, hoje
Metaverso IA e tantos outros que
vieram antes deles.
Até o Digital começou como um
núcleo em algumas agências.
Em uma entrevista para o The Guardian, Anthony
Baker, um dos cabeças do núcleo de Prototyping
da R/GA, compartilha dez passos para que uma
agência consiga incorporar a prototipagem como
parte natural do seu processo de trabalho, sem
precisar terceirizar o trabalho ou sem precisar
recorrer a desenvolvimento pesado e altos custos
na hora de apresentar um rascunho funcional de
como determinado produto funciona para clientes
e usuários.
1 -Times pequenos e selecionados.
Monte os menores times possíveis. Fuja de times inflados, e remova
qualquer papel ali dentro que não seja vital para terminar o trabalho.
Escolha as melhores pessoas para aquele projeto e tenha certeza que
os recursos alocados estão sempre com a mão na massa.
2 - Envolva todos do time desde o primeiro dia.
Os membros desse pequeno time precisam começar juntos no dia um.
Envolver pessoas no meio do processo, onde decisões já foram
tomadas, pode comprometer o engajamento dos profissionais com a
tarefa.
3 - Envolva mais tecnólogos do que designers.
Uma proporção de dois-pra-um ou até três-pra-um encoraja os desenvolvedores
a serem mais criativos, e designers a ficarem mais ocupados. Pequenas variações
e mudanças de design podem ser feitas diretamente no código, economizando
tempo e dinheiro. Envolver mais desenvolvedores do que designers também faz
com que o projeto mova mais rapidamente.
4 - Feedback o tempo todo.
Encoraje todos do time a darem feedback sobre o produto o tempo todo,
diariamente, e sobre cada uma das peças que estão sendo produzidas. É um erro
comum pensar que uma disciplina não pode dar feedback sobre o trabalho
produzido por outra. Fazer com que as pessoas dêem feedback uma sobre o
trabalho das outras acaba promovendo um sentimento de que todos são “donos”
daquele produto e garantir que o trabalho saia bem feito.
5 - Tudo é apresentado no exato lugar onde vai existir.
Um erro comum na hora de apresentar os entregáveis para o cliente é fazê-lo
em uma plataforma que é diferente daquela que será a plataforma final do
produto.
Tradicionalmente, wireframes, diagramas e layouts são apresentados em
PDFs e PPTs. Eles nunca vão ser iguais ao entregável final, seja num website,
um computador, um outdoor ou um dispositivo celular. Se você está
apresentando wireframes, faça isso em um website.
Se está mostrando um layout mobile, faça isso num dispositivo mobile. Isso é
extremamente importante, porque é a única forma de tomar as decisões
corretas depois do primeiro round. Aliás, deveria ser proibido deixar as
pessoas decidirem algo sobre o layout em um ambiente que não seja o final.
6 - Produtividade interativa e rápida.
Force a barra para que o processo seja iterativo e curto. Se um entregável
demora mais do que uma semana, quebre esse entregável em pequenas
partes. Se o seu time se habitua a trabalhar em entregáveis semanais, você
maximiza a eficiência do projeto.
Planeje o próximo sprint no último dia do sprint anterior, e comece cada
semana com cada pessoa sabendo o que tem que fazer naquele período.
Encoraje que todos do time criem protótipos “rápidos e sujos” nos
primeiros dias, incluindo os que não são designers.
7 - Envolva o cliente.
Os projetos de maior sucesso tendem a ser aqueles onde os clientes estão
completamente envolvidos no processo. Se você envolve o cliente desde o
início e colabora com ele de forma honesta e transparente, você verá
resultados melhores.
Faça com que o time participe das revisões semanais com o cliente, e
deixe-os apresentar e explicar seu próprio trabalho, deixando o papo mais
transparente e aberto desde o início.
8- Sempre siga em frente, nunca trave. Todos precisam estar movendo o
tempo todo, e sempre produzindo trabalho. Se tiver algum obstáculo, ou
se alguém estiver tendo um problema específico, mude essa pessoa para
outras atividades enquanto você resolve o “pepino”.
9 - Voz criativa uníssona.
Apesar do alto teor de colaboração desse tipo de trabalho, garanta que
existe uma única voz criativa no projeto, especialmente nas reuniões com
cliente, entregáveis e apresentações. Ter uma direção criativa sólida ajuda
muito no processo.
10 - Entregue o processo, não apenas o resultado final.
O mais interessantes é que se você documenta o processo criativo desde o
início, você não apresenta apenas o resultado final para o seu cliente, mas
também toda a jornada que fez vocês chegarem até lá. Se o seu cliente
está aberto a esse tipo de colaboração, você perceberá que ao apresentar
o passo-a-passo para o cliente fará que ele entenda malhor o resultado
final.
Tipos de pesquisa além do que vimos:
Mapa mental
Mapa Mental: É uma técnica
criada pelo Psicólogo Tony Buzan
que tem como objetivo
memorizar e organizar conteúdos
específicos de forma visual e
sistêmica, facilitando o
aprendizado.
Todo o seu conceito foi idealizado de modo a auxiliar na organização de informações
dentro do cérebro, facilitando o aprendizado, a tomada de decisões e aumentando a
produtividade.
Os mapas mentais podem ser simples ou elaborados, dependendo de suas metas e de
quem faz uso da técnica.
Quando utilizado para tarefas acadêmicas, costuma ser mais desenvolvido, visando decorar
todo o conteúdo. No entanto, para tarefas diárias, a ferramenta costuma ser prática e
rápida.
Ou seja, se trata de uma espécie de
desenho criado dentro da cabeça do
indivíduo. Pode contar flechas,
diferentes cores e símbolos diversos
para que seja ainda mais fácil de ser
memorizado.
Não existem muitas regras. O modo
com o qual o indivíduo se identificar e
conseguir trazer para a sua rotina, será
o mais adequado para a sua situação.
Para que serve um mapa mental?
Como citado, os mapas mentais possuem diversas
funções diferentes e podem ser utilizados para
diferentes problemas.
O mais comum é a solução de problemas de
memória. Pessoas que possuem muita dificuldade
em memorizar informações importantes podem
fazer uso da técnica para organizar melhor seus
pensamentos e lembrar dos fatos necessários.
Pesquisa por coleta de
dados
LPD - Lei de proteção de dados
LGPD é a sigla para Lei Geral de Proteção
de Dados do Brasil, sancionada em
agosto de 2018. A LGPD estabelece
regras sobre coleta, armazenamento,
tratamento e compartilhamento de
dados pessoais, impondo mais proteção
e penalidades para o não cumprimento.
Com a LGPD, o país entra para o rol dos 120 países que possuem lei
específica para a proteção de dados pessoais. A nova lei irá preencher
lacunas para substituir e/ou complementar a estrutura de mais de 40
diplomas legais que, de forma esparsa, regulamentam o uso de dados
no país hoje.
Como principal influência para a criação e maturação da LGPD, tem-se
o GDPR (General Data Protection Regulation), que entrou em vigor no
ano passado e regulamenta a questão para os países europeus. É a
mais significante legislação recente sobre privacidade de dados, que
passou a servir de modelo para muitos outros países adotarem
disposições semelhantes ou reforçarem políticas pré-existentes.
O que diz a LGPD?
Na mesma linha do regulamento europeu, a LGPD irá mudar a
forma de funcionamento e operação das organizações ao
estabelecer regras claras sobre coleta, armazenamento,
tratamento e compartilhamento de dados pessoais, impondo um
padrão mais elevado de proteção e penalidades significativas
para o não cumprimento da norma.
A lei entende por “dados pessoais” qualquer informação
relacionada à pessoa natural identificada ou identificável, e por
“tratamento de dados” toda operação realizada com dados
pessoais, como as que se referem à coleta, classificação,
utilização, acesso, reprodução, processamento, armazenamento,
eliminação, controle da informação, entre outros.
Quem são os atores envolvidos?
A lei detalha os papéis de quatro diferentes agentes: o titular, o controlador, o
operador e o encarregado.
- O titular: é a pessoa física a quem se referem os dados pessoais.
-O controlador: é a empresa ou pessoa física que coleta dados pessoais e
toma todas as decisões em relação a forma e finalidade do tratamento dos
dados. O controlador é responsável por como os dados são coletados, para
que estão sendo utilizados e por quanto tempo serão armazenados.
-O operador: é a empresa ou pessoa física que realiza o tratamento e
processamento de dados pessoais sob as ordens do controlador.
-O encarregado: é a pessoa física indicada pelo controlador e que atua como
canal de comunicação entre as partes (controlador, os titulares e a autoridade
nacional), além de orientar os funcionários do controlador sobre práticas de
tratamento de dados.
Para o marketing
A tendência é que as empresas busquem utilizar métodos mais limpos e
naturais para alcançar pessoas. Isso não significa que os profissionais de
marketing irão parar de trabalhar com os dados, longe disso: as
empresas terão que ficar mais inteligentes e mais específicas para
ganhar Leads (mais visibilidade e consumidores) e aplicar o pensamento
big data a grupos menores de dados, mas potencialmente mais ricos.
Apesar das grandes mudanças impostas pela lei, a nova dinâmica de
regulamentação pode ser vista como uma oportunidade única e,
inclusive, positiva. O profissional de marketing mais estratégico verá isso
como um momento empolgante para repensar e evoluir suas táticas, de
modo a gerar valor para o cliente através do reconhecimento de suas
preferências, interações mais significativas e transparentes.
Email marketing
Atualização de listas de emails precisas e atualizadas. O objetivo é garantir que todos
os nomes em seu banco de dados e todos os emails em seu sistema de automação
lhe deram permissão para contatá-los.
Para os demais, é possível começar uma estratégia de reengajamento, mas para isso
será importante um planejamento antecipado, para que isso ocorra antes de a lei
entrar em vigor.
IMPORTANTE: esqueça de vez as já ultrapassadas listas de emails frias e compradas.
Apesar de há algum tempo já ser uma técnica ineficaz e desatualizada, será
oficialmente ilegal para os profissionais de marketing entrarem em contato com
indivíduos sem o seu consentimento, pondo fim a essas táticas antigas.
Anúncios segmentados
Criar campanhas de marketing que utilizam dados de comportamento e
informações do usuário talvez seja um dos maiores desafios da nova
regulamentação, já que a personalização tornou-se cada vez mais importante
para entregar mensagens de marketing que são relevantes para cada
consumidor.
Até então, o Facebook tem operado coletando e usando dados para
melhorar a experiência geral do usuário. Este usuário é enquadrado em
dados demográficos específicos, dependendo de como você comporta na
rede social, bem como dos outros sites afiliados que usa.
Com a nova lei, o Facebook vai tornar mais fácil para as pessoas descobrirem
quais informações pessoais são armazenadas sobre os indivíduos, além de
tornar necessário o pedido de permissão aos usuários antes de qualquer
coletar seus dados. Os usuários também têm o poder de recusar a utilização
de dados, caso desejarem.
Um ponto que merece atenção
é o conjunto de particularidades no tocante às obrigações e
responsabilidades do Facebook e do anunciante. Isso porque,
a depender das circunstâncias específicas da campanha, o
Facebook pode assumir tanto o papel de um controlador de
dados (quando lida, faz uso e toma decisões em relação ao uso
de dados pessoais), quanto o papel de um operador de dados
(quanto processa dados pessoais para outros controladores de
dados).
Os maiores cuidados devem ser tomados nos casos em que a
empresa assume o papel de controladora de dados na criação
de campanhas no Facebook, porque será responsabilidade da
organização informar de forma transparente ao usuário o que
está acontecendo com os seus dados.
Como a LGPD pode afetar os jornais?
Com o avanço da tecnologia e o crescimento de áreas como inteligência artificial, machine
learning e big data, é natural que mais dados sejam capturados e utilizados pelas empresas.
Essa prática se tornou comum em companhias que prestam serviços cada vez mais
personalizados e inteligentes, mas, ao mesmo tempo, cria-se uma preocupação dos usuários
sobre o que será feito com as informações ou para onde elas irão após o preenchimento de
formulários e afins.
Dentro dos jornais, a situação é semelhante. Um exemplo é o formulário de interesse para
assinar uma publicação que estará no portal de notícias. Não importa o que seja, o leitor terá
que deixar algum dado, nem que seja para contato. Se o seu portal de notícias utilizar o
Paywall, novamente, o assinante do seu jornal terá que deixar dados para que possa acessar a
matéria por completo.
Caso o seu jornal já invista em big data, os dados dos assinantes e seu comportamento como
leitores dentro do seu portal de notícias servirão de informação para que seus setores de pós-
vendas ou de redação possam trabalhar para criar conteúdos e propostas.
Para as bibliotecas
O primeiro desafio desse marco regulatório se encontra na reflexão da
pluralidade de informações dos usuários. Os sistemas de cadastro
costumam ter endereço, CPF, identidade, foto, cor, estado civil, entre
outros. A maioria se enquadra na categoria “pessoais”; outros, na
categoria "sensíveis", demandando maior amparo, pois podem
desencadear constrangimento à pessoa diante de eventual violação de
privacidade.
Desde que os dados chegam à instituição, passam a ser
responsabilidade dela. Assim, busca-se ajuizar o que está sendo
coletado e por qual motivo; quais são essenciais e quais são
desnecessários. A finalidade não pode ser genérica ou indeterminada.
Conforme hipóteses elencadas na LGPD, o tratamento somente
poderá ser realizado mediante:
Fornecimento de consentimento pelo titular;
Cumprimento de obrigação legal ou regulatória;
Implemento de políticas públicas;
Realização de estudos por órgão de pesquisa;
Efetivação de contrato do qual seja parte o titular;
Exercício regular de direitos em processo judicial, administrativo ou arbitral;
Proteção à vida;
Tutela à saúde;
Atendimento dos interesses legítimos para a execução da atividade;
Garantia da prevenção à fraude e à segurança do titular.
Não existe coleta lícita sem finalidade. Aqui não cabe o mero “porque sempre
foi assim” e pode ser possível que a biblioteca, assim como a grande maioria
das entidades públicas e privadas, tenha que passar por uma transformação
nas práticas e costumes para se adequar à legislação.
As justificativas devem ser apontadas de forma específica, e a boa-fé, a
necessidade e a proporcionalidade devem ser observadas. O conceito de
“quanto mais informação melhor” será substituído para o “mínimo necessário”
pela exposição de riscos de incidentes que abarcam possível perda, alteração e
vazamento.
https://www.lgpdbrasil.com.br/?gclid=Cj0KCQjwnueFBhChARIs
APu3YkRM1nLhDLNE-0Ic2QvqzndUdMwG_0S-
elWUebZxwAcwuQi4XoyXhVIaAg4jEALw_wcB
Trabalho final:
- Experiência de consumo em um restaurante feita
durante o período das nossas aulas (não usar
experiências anteriores diante da aprendizagem durante
a disciplina)
- Utilizar a metodologia do Blueprint
- Fazer a tabela, e estressômetro. Conforme aparecerá
nos slides a seguir:
Formato final
blueprints
O Blueprint é uma
ferramenta do design
thinking que mapeia
interações de
prestações de serviços
em geral e te ajuda a
padronizá-las, ou a
encontrar os gaps dos
seus concorrentes e
criar propostas de
valor mais atraentes
para o mercado.
O que é Blueprint?
Em primeiro lugar, devemos
entender que o Blueprint
representa visualmente, de
forma muito simples e intuitiva,
as interações que o cliente tem
durante uma prestação de
serviços.
Nessa ferramenta, você vai
mapear os pontos de contato
com o cliente – elementos
visíveis ou físicos com que o
cliente interage – as ações do
cliente e o que acontece na
retaguarda.
Quando usar o Blueprint?
Você deve usar o Blueprint sempre que você
precisar compreender como as interações com
serviços estão influenciando seus clientes e a
experiência de compra e fidelização.
O Blueprint te ajuda a encontrar pontos de
melhoria e oportunidades de inovação. Além disso,
ele te ajuda a encontrar pontos falhos e
superposições desnecessárias, gerando
oportunidade de mudar e inovar
estrategicamente e taticamente.
Passo a passo
Blueprint
1- Defina as etapas da jornada que
caracterizam o serviço e coloque nas
colunas da tabela.
Exemplo: Restaurante
2- Preencha as linhas com os atributos
Por evidências físicas, entende-se tudo que o cliente tem contato. Por
exemplo: tom de voz e postura corporal do atendente. No caso de
aplicativos, pode ser a própria tela do usuário ou o layout do app.
As ações do cliente se trata efetivamente do que ele precisa fazer naquele
processo. Por exemplo, para chamar o garçom, ele pode precisar levantar o
braço, ou apertar um botão.
As barreiras da interação se referem a tudo que pode prejudicar a
interação. No exemplo do restaurante, ao procurar um lugar para comer e
perceber que o lugar que gosta está lotado, a evidência física “local lotado”
pode ser uma barreira de interação para a entrada do cliente.
Revisando
o Blueprint
Os erros mais comuns sobre Blueprint
1: “É só melhorar tudo que está ruim”
Um dos principais erros dos
empreendedores que fazem um
Bluprint é o pensamento de que “é só
melhorar tudo que está ruim”.
Para essas pessoas, se você pegar todas
as experiências negativas do Blueprint e
transformá-las em positivas, o negócio
vai ter sucesso.
2: O blueprint dos sonhos
Outro erro bastante comum em relação ao
Blueprint é preenchê-lo sem coletar dados,
apenas baseados em achismos.
Isso é prejudicial pois, existem detalhes da
experiência do cliente que, se não mapeados
corretamente, com coleta de dados REAIS,
fazem você criar um Blueprint que só vai
entregar erros óbvios e informações
evidentes.
E não te ajuda em nada a ter um diferencial.
Então, lembre-se. Sempre se baseie em
dados.
3: Sem métricas
Sem métricas, não é estratégia. É bagunça.
Afinal, as métricas são essenciais para você
compreender a ferramenta e agir em cima dela.
E um erro bastante comum é não saber qual
o índice que faz uma experiência ser estressante ou
não.
Por exemplo: Pedir uma comida por delivery. Se a
comida não chegar em 2h, o meu estressômetro
será alto.
Porém, se a comida chegar entre 1h e 1h30, o meu
estressômetro será baixo, pois é um prazo que estou
disposto a esperar.
E assim você consegue métricas para agir
estrategicamente.
5: Um produto tão bom que é impossível de
comprar
Há empreendedores que, ao preencher o Blueprint,
não observam como diferentes tipos de clientes
percebem o seu negócio. Ou querem melhorar
todas as funcionalidades mapeadas.
Ao fazer isso, há um enorme risco de se criar um
produto tão bom que é impossível comprá-lo, pois o
seu custo provavelmente também será alto.
Algumas empreendedores até tentam manter o
custo barato, mas acabam não conseguindo
sustentar o negócio depois de um tempo.

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UX Research - apresentação de slides para aula

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. UI design User Interface Design botões, menus, elementos de interação com o usuário. UX design User Experience estuda e avalia como os usuários se sentem sobre um sistema, ampla percepção das disciplinas que compõe o projeto facilidade de uso, percepção, valor do sistema, utilidade, eficiência na execução de tarefas
  • 6. UI ponte para responsável por fazer acontecer a experiência simbiose UX emoção e experiência
  • 7. ux UI COMO O USU.A.RIO INTERAGE COM O PRODUTO. , PARTE FISICA QUALE O SENTIMENTO QUE0 USUARIO LEVA DESSA INTERA<;ft-O PARTE EMOCIONAL
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Todos já entendemos que o consumidor não pode mais ser chamado genericamente de público alvo e sim particularmente como “buyer persona”
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Como saber o comportamento dos potenciais usuários de um produto ou serviço? Como interpretar dados coletados?
  • 16. Afinal, o que é UX Research? A pesquisa é uma etapa ainda pouco compreendida e valorizada em Experiência do Usuário, mas também é a mais crítica para o processo. Muitas vezes, é deixada de lado, ou considerada um luxo desnecessário, mas em momentos críticos, faz muita falta! Traduzindo a definição da Interaction Design Foundation, UX research é a investigação sistemática dos usuários e seus requisitos, contextualizando e buscando insights para o processo de user experience.
  • 17. A pesquisa emprega diversas técnicas, ferramentas e metodologias para chegar a conclusões, estabelecer fatos e encontrar problemas, revelando, dessa forma, informações valiosas para o processo de design. Ou seja, é a maneira de reconhecer um problema, confirmar ou refutar hipóteses, além de reconhecer as principais necessidades e objetivos do público-alvo, por meio de diferentes pontos de vista e contextos, melhorando ainda mais todo o trabalho de experiência do usuário.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Como fazer uma torrada? Método Tom Wuejec propõe para melhorar a visualização dos problemas através do Design e Tecnologia. Produto baseado na persona; Jornada do usuário; Testes de usabilidade; Empatia!
  • 21.
  • 22. Quando as pessoas trabalham juntas, em circunstâncias corretas, modelos de grupos se tornam melhores que os modelos individuais — TomWujec
  • 23. Ux Research – tipos de pesquisa
  • 24. UX Research (Pesquisas sobre Experiência do Usuário) é uma dentre as diversas partes que envolve a tão conhecida UX – User Experience. Essa área trata das diversas atividades de pesquisa com o intuito de descobrir aquilo que não se sabe sobre o negócio, pessoas e até o mercado situado. Não podemos esquecer que nós não somos nossos usuários. Por conta disso, a melhor maneira que temos de entender as reais dores e necessidades é perguntando para nossos usuários o que pensam, sentem, precisam e sonham.
  • 25.
  • 26.
  • 27. Trata-se de pesquisas relacionadas à descobertas, entendimentos de problemas e necessidades, validações e feedbacks recebidos, exploração profunda, entre outros
  • 28. Uma das características mais importantes deste assunto, além das diversas pesquisas em diferentes fases do projeto, é que UX Research foca na conversa – e isso faz toda a diferença! É o principal ponto de contato do time com aqueles que realmente vão utilizar o produto/serviço’.
  • 29. UX e UX Research User Experience (experiência de usuário) é o que uma pessoa (usuário) sente ao interagir com um produto ou serviço oferecido. Este conhecimento descreve o que esses usuários experimentam (de bom ou de ruim) quando interagem com a solução oferecida.
  • 30. UX engloba tanto os pontos de contato do usuário com o produto, quanto a jornada deste usuário pela qual ele vai navegar até o objetivo final. A experiência do usuário é composta por alguns pilares e um deles é a pesquisa de usuário. Por conta disso, uma experiência de usuário só é completa se as pessoas forem o centro do desenvolvimento do produto.
  • 31. Explicando os tipos de pesquisa em cada fase Para cada uma das fases, temos diversos métodos de pesquisas possíveis que podem ser utilizados em conjunto ou não.
  • 32. Descoberta Discovery (descoberta) é um conjunto de atividades e técnicas realizado na fase inicial de projetos ágeis. Tem o objetivo de descobrir mais sobre os usuários, produtos, dores e reais necessidades. Tendo como premissa o desconhecimento total do problema, os tipos de pesquisa para essa etapa são: Entrevistas com usuários Diários de uso Entrevista com stakeholders (acionistas, consumidores, concorrentes, etc) Entrevistas com time de vendas e suporte Monitoramento de ligações de suporte
  • 33. Exploração A fase de exploração visa um aprofundamento maior do contexto do produto, buscando refinar as dores levantadas na fase de descoberta, entendimento do mercado, negócio, jornada de usuário e processos. Servindo de base para os primeiros passos rumo à solução, a fase de exploração é composta pelos seguintes tipos de UX Research: Análise competitiva Revisão de projeto Construção de personas Análise de tarefa Mapeamento de jornada Feedback e teste de protótipo em papel Escritas prévias de histórias de usuários Cartões de insight Diagrama de afinidades
  • 34. Testes Uma vez validada a fase de exploração, é o momento de validar o que foi feito diretamente com os usuários. Essa validação envolverá ações do usuário utilizando um protótipo da primeira versão do produto. As pesquisas para essa fase são: Validação de protótipo navegável (ou palpável) Teste de usabilidade qualitativo (presencial ou remoto) Avaliação de acessibilidade
  • 35. Feedback Uma vez validada a fase de testes de usabilidade e implantado o Produto Mínimo Viável (MVP), é hora de colher os primeiros feedbacks de usuários reais. A ideia aqui é errar o mais rápido possível, entender quais pontos precisam de melhorias no produto e agir instantaneamente.
  • 36. Tipos de UX Research para fase de feedback: Pesquisa com usuários reais Análise comportamental Revisão analítica e monitoramento de métricas Análise de registro de pesquisa Revisão de bug de usabilidade Revisão de perguntas frequentes
  • 37. Vale lembrar que não existe o melhor método em cada fase, muito menos o mais correto. A ideia é escolher aquele que faz mais sentido para o tipo de produto, contexto, situação e usuário envolvido.
  • 39. Persona (avatar) Já a persona, por outro lado, além dos dados geográficos e sociodemográficos que também estão no público-alvo, apresenta outros critérios voltados para informações psicográficas. Então, teremos as informações sociodemográficas: Nome Sexo Idade Classe social Nacionalidade Localização Escolaridade Profissão
  • 40. Mas também é essencial ter características comportamentais, por exemplo: Gostos pessoais Sensibilidade a preços de serviços e produtos Qualidade desejada em um produto ou serviço Além disso, há os critérios psicográficos: Personalidade Estilo de vida Valores morais
  • 41. Por que você precisa criar uma persona? Ela ajuda a produzir os conteúdos certos para as pessoas certas, aumentando as chances de sucesso. Quando você não tem uma persona definida, corre risco de direcionar sua mensagem para pessoas com perfil totalmente diferente. Ou seja, seria como falar uma língua completamente diferente do seu cliente. Mas não pense que essa tática é necessária apenas para grandes corporações. Empreendedores digitais também se beneficiam ao criar um avatar. Confira alguns pontos que mostram como criar uma persona é importante para seu negócio:
  • 42. -Ajuda a determinar o melhor tipo de conteúdo que você deve produzir e o tom de voz mais adequado; -Auxilia a traçar estratégias de marketing mais direcionadas e, portanto, efetivas; -Permite segmentar anúncios com mais precisão, reduzindo custos com links patrocinados e aumentando as chances de conversão.
  • 43. Para criar personas, é necessário que você responda uma série de perguntas sobre seus usuários. Caso você ainda não tenha clientes, vale fazer isso com seus seguidores nas redes sociais ou visitantes do site/ blog. Você também pode fazer pesquisas de mercado, criar formulários e até pesquisas online para ajudar você a segmentar e entender melhor seu nicho de mercado. Após essa breve pesquisa, pegue papel e caneta. É só o que você precisa para se colocar no lugar do seu cliente.
  • 44. Perguntas para responder antes de criar sua persona (ou avatar): -Quem são seus compradores e por que eles usam o seu produto ou serviço? -Que comportamentos, suposições e expectativas eles têm diante do seu produto ou serviço?
  • 45. Perguntas a serem feitas durante o desenvolvimento: Ao criar a persona, você precisa de informações que descrevam as características do seu cliente em potencial. Para isso, você pode usar as seguintes perguntas para ajudá-lo a construir uma imagem do seu comprador:
  • 46.
  • 47. O que é jornada do cliente? A jornada do cliente é uma ferramenta utilizada por gestores, para compreender as etapas que seu cliente passa até atingir uma meta com seu produto ou serviço. Realizar o mapeamento desta jornada, ajuda as empresas a se colocar no lugar do cliente e a ver o negócio do ponto de vista do cliente. Além disso, esta ferramenta ajuda as empresas a obter insights sobre os pontos de dor que o cliente possui, como eles podem melhorar esta experiência, e definir o que os clientes precisam para concluir esta meta.
  • 48. Como fazer a jornada do cliente? Um mapa de jornada do cliente assume muitas formas, mas normalmente aparece como algum tipo de infográfico, para que seja de fácil visualização. Além disso, o mapa foca em contar a história do usuário, desde a motivação que o levou a encontrar o seu produto, qual foi seu primeiro contato com ele, o período de teste, coleta de feedback, e o que o encoraja a continuar usando e pagando pelo serviço ou produto que você oferece. Como você já pode imaginar, essa história pode ter etapas mais compridas e delicadas que as outras – por isso é tão importante entendê-la por completo. Qualquer que seja sua forma, o objetivo é o mesmo: trazer clareza ao seu time sobre as experiências de seus clientes.
  • 49. Essencialmente, a jornada do cliente deve ser: Simples e visual; Funcional; Passos necessários adotados na metodologia; Contar uma história; Aprovada e desenvolvida por diferentes departamentos da empresa; Ter um início, meio e fim;
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 63. UX Research e o jornalismo
  • 64. Se a imagem que tínhamos do jornalismo era essa, de inicio, muita coisa mudou sobre o consumo da informação.
  • 65. A internet e o Big Data mudou o cotidiano do acesso a informação e a transformação dessa em conhecimento
  • 66. Apesar do jornalismo impresso ainda sobreviver, assim como a TV, novos formatos e novos caminhos para profissionais se estentem à partir da tecnologia.
  • 68. Para o pesquisador José Afonso da Silva Junior no artigo Uma abordagem metodológica sobre a convergência digital e o fluxo de conteúdos no jornalismo contemporâneo, uma das explicações para o termo “convergência midiática” é a preocupação de levar um conjunto de procedimentos a um novo ambiente, no caso, o digital. Na visão do mesmo autor, outra conceituação do termo é o conjunto de possibilidades ampliadas de compartilhamento do código digital por naturezas distintas de discursividade e seu convívio (texto, som, vídeo, fotografias, infográficos etc).
  • 69. A convergência jornalistica é um processo multidimensional que, facilitado pela implantação generalizada das tecnologias digitais de telecomunicação, afeta o âmbito tecnológico, empresarial, profissional e editorias dos meios de comunicação, propiciando uma integração de ferramentas, espaços, métodos de trabalho e idiomas anteriormente desagregados, de forma que os jornalistas elaborem conteúdos que se distribuem através de plataformas múltiplas, mediante a linguagem própria de cada um.
  • 70.
  • 71. Perfil dos profissionais de UX Research De acordo com os dados apurados na Panorama UX 2020, 70% dos profissionais de pesquisa são mulheres e a maioria está na faixa etária entre 24 e 35 anos. Além disso, as regiões sul e sudeste abrigam cerca de 66% dessas profissionais. Pensando em diversidade, o setor de pesquisa é o que mais abre espaço para profissionais LGBTQ+, são 31% dos total, já na área de UX e UI esse número fica em torno de 22%. Entretanto, não existe muita miscigenação de colaboradores como mostra o gráfico abaixo:
  • 72. 71%,s e consideram brancos 78'% na1 0 te1 m filhos 91%,n a o po s s u e m 1deficiencia
  • 73.
  • 74. Uma outra característica do perfil desses profissionais é a vontade de estudar e ampliar seus conhecimentos. “A área é nova mas, mais da metade dos pesquisadores têm faculdade e 77% foram além da graduação. Temos 3 vezes mais pessoas com mestrado e doutorado se comparados ao público total da pesquisa Panorama UX”. Izabela de Fátima, UX Researcher e criadora do podcast Movimento UX.
  • 75. Mercado de trabalho para os pesquisadores de UX Segundo os dados do relatório, a principal faixa salarial dos pesquisadores de UX está entre 4 e 11 mil. Um detalhe para prestar atenção aqui é que, apesar das mulheres serem a maioria da força de trabalho, são os homens que ganham mais. Em relação à forma de contratação desses especialistas, o regime de CLT corresponde a mais de 70% dos contratos. Já sobre os locais de trabalho, 63% deles são empresas consolidadas ou startups de setores variados, mas o três principais são: tecnologia, finanças e seguros.
  • 76.
  • 77. UX Research nas empresas e interação com outras áreas
  • 78. 50% das empresas trabalham com uma mistura de dados qualitativos e quantitativos para fazer suas análises, porém, 15% das tomadas de decisão ainda são baseada nos desejos dos donos da empresa e também em achismos. Ainda falando sobre os dados que os UX Researchers coletam, as áreas de Produtos e Design são as que mais utilizam essas informações, totalizando mais de 80% do volume de dados gerado. Setores como Data e BI que poderiam se beneficiar com esses dados, na prática, só utilizam 10% dessas informações.
  • 79. UX Writing, Copywriting, Web Writing e Technical Writing
  • 80. Sim, são muitas nomenclaturas existentes no momento e que os pesquisadores precisam compreender as diferenças
  • 81. UX Writing (Redação da experiência do usuário) Escrita voltada para o estudo da semântica do usuário da marca e coloca essas palavras no fluxo do site, do aplicativo, nos botões, chatbots, nas mini frases de erro ou sucesso dentro de um app e site, analisa fluxos e que informações não estão claras e objetivas — palavras, expressões, mini frases.
  • 82. Copywriting (Redação Publicitária) Escrita voltada para campanhas, textos de mídias sociais e marketing. A estratégia dessa área é a persuasão, o encantar, a conversão, a conquista — textos predominantemente curtos.
  • 83. Web Writing (Redação de Conteúdo) Escrita voltada para comunicação interna, textos de blogs, matérias de revistas, e-books, entre outros. A estratégia dessa área é a imersão dentro de um assunto, algo mais aprofundado, captação de leads, SEO e mais — textos longos.
  • 84. De acordo com a Society for Technical Communication, é um campo, dentro da comunicação técnica, que possui pelo menos uma das seguintes características: -Usar a comunicação para abordar assuntos técnicos e especializados, como aplicações (ou apps) e softwares, entre outras ferramentas que possam ser instaladas, adicionadas ou configuradas; -Utilizar de meios tecnológicos, como sites, repositórios, arquivos ou redes sociais para comunicar sobre o produto; -Prover instruções sobre como realizar algo, independentemente do quão técnica seja a ação ou de qual tecnologia seja necessária para realizar a tarefa. Technical Writing
  • 85. Em outras palavras, a redação técnica é quando escrevemos de forma clara e intuitiva sobre instruções ou orientações para que o(a) leitor(a) possa entender mais facilmente como usar uma solução/software/produto.
  • 86. As entregáveis do Technical Writer Considerando que o principal objetivo é tornar mais fácil o uso de alguma solução e/ou produto, os principais materiais que um redator técnico produz são: -Documentações técnicas de softwares, incluindo documentações de API; - Manuais de instrução; - Guias de uso.
  • 87. Diferentes, mas não excludentes É importante lembrar também que todas elas se entrelaçam. Dependendo do projeto ou empresa que você está, as áreas trabalham juntas e você até pode desenvolver textos de outras linhas.
  • 88.
  • 89. Exemplo: “Num serviço como o iFood, por exemplo, o UX Writer vai precisar se preocupar com: — Botões de comprar (microcopy) — Mensagens de erro de cupom (microcopy), e —Redigir descrições de menus e restaurantes (microcopy + copywriting) Ou, dependendo do tamanho do projeto e senioridade do profissional, precisará se preocupar com o objetivo final do serviço — a conversão. Ou seja, UX Writing = microcopy + copywriting + seo + webwriting.”
  • 90. Principais atribuições de um profissional em UX Research
  • 91. -Gerenciar e conduzir pesquisas de usuários e desenvolvimento de conceitos; -Pesquisar personas e investigar o comportamento do comprador; -Trabalhar em estreita colaboração com as equipes de marketing e gerenciamento de produtos para identificar tópicos de pesquisa; -Trabalhar com design, gerenciamento de produtos, estratégia de conteúdo, engenharia e marketing; -Participar de atividades de recrutamento para pesquisa de usuários; -Planejar e implementar estratégias e os métodos gerais de pesquisa do usuário.
  • 92. Por que UX Research é importante? Quando as empresas investem em pesquisa e design de experiência do usuário, tendem a ver níveis mais altos de aquisição e retenção de clientes, bem como custos de suporte reduzidos, porque seus produtos e serviços são mais intuitivos e fáceis de usar. Com isso, em uma época em que a experiência do cliente e do usuário são tão cruciais para o sucesso dos negócios, é fundamental investir em pesquisa de experiência do usuário. Neste cenário, quando a pesquisa de experiência do usuário é feita pela primeira vez corretamente, ela tira todas as suposições para desenvolvimento do produto, economiza tempo e dinheiro da sua empresa, impede que você invista dinheiro em um possível fracasso e garante que você esteja projetando um produto que impressionará sua persona.
  • 93. Como começar a trabalhar com UX Research? O universo de UX Research é relativamente novo, e abrange áreas como marketing, ciência cognitiva, psicologia, economia, antropologia e ciência da informação. Para se tornar um pesquisador de experiência do usuário, porém, você não precisa ser nenhum expert nesses segmentos, mas precisará ter uma mente analítica e focada. Habilidades sociais de comunicação, por exemplo, também serão fundamentais, já que você precisará conversar e ler pessoas.
  • 94. Durante a sua jornada de aprendizado em UX Research, você desenvolverá as seguintes habilidades e técnicas: Entrevistas: um pesquisador de experiência do usuário usará entrevistas para aprender mais sobre as necessidades, valores e atitudes do usuário. Consultas/Entrevistas Contextuais: observar como o usuário interage com o produtos, equipamentos e interfaces. Teste de usabilidade: diferente das entrevistas contextuais, o teste de usabilidade será aplicado em uma maior quantidade de usuários, isso ajudará a identificar problemas antes de tomar quaisquer outras medidas de desenvolvimento.
  • 95. Jornalismo de Dados: transformação digital na produção e no consumo de notícias
  • 96. O Jornalismo de Dados é uma modalidade de produção digital de notícias que utiliza grandes bases de dados para elaborar peças de conteúdo focadas em correlações informacionais, além de se valer de recursos gráficos e interativos para tornar mais agradável a experiência de visualização do usuário consumidor de notícias.
  • 97. Os recursos e ferramentas de Big Data e People Analytics estão sendo incorporados às redações dos jornais, permitindo o acesso a informações mais valiosas, confiáveis, completas e adaptadas ao dinamismo da leitura digital. Em seguida, vamos apresentar as principais novidades do cenário do jornalismo de dados dentro e fora do Brasil e o impacto delas na nossa maneira de ver o mundo.
  • 98. O que é o Jornalismo de Dados? Em essência o jornalismo de dados é um método de produção de notícias orientado ao uso de informações e elementos de valor numérico, com o objetivo de produzir correlações que permitam chegar a conclusões precisas e relevantes sobre temas de interesse do público. O caráter disruptivo desta modalidade profissional se mostra no rompimento da rotina do jornalista convencional, formada pelo trabalho de campo nas ruas a partir da pauta elaborada manualmente, as entrevistas presenciais ou por telefone e a geração de um conteúdo noticioso ao final. Com o jornalismo de dados, a lógica se inverte. Em vez de se propor um tema de investigação e depois partir para a busca ativa das informações, os editores e repórteres mergulham nos acervos de dados coletados e identificam lacunas ou pontos de conexão que valem ser explorados com mais profundidade. Portanto, é a análise de dados que dá início ao processo de produção de notícias, ganhando um papel muito mais significativo.
  • 99. Como surgiu o conceito de Jornalismo de Dados? O termo em inglês “Data-driven Journalism” começou a ser utilizado em 2009 para designar as iniciativas de produção de notícias a partir de dados estruturados nos Estados Unidos, sendo adaptado aos diferentes idiomas nos anos seguintes. A elaboração de um conceito para a atividade respondeu à necessidade de dar forma e impulso ao novo modelo jornalístico, facilitando a sua difusão pela comunidade profissional e norteando estudos acadêmicos e independentes sobre o tema. Muitos comunicadores da área têm, inclusive, incluído o trabalho com dados em seus perfis profissionais para estarem adaptados às demandas de contratação dos veículos e das empresas que estão vivendo a transição para a produção guiada por dados.
  • 100. Design Research e a Publicidade
  • 101. Existe um mercado inteiro de agências de publicidade brasileiras que possuem times inteiros de UX Design, às vezes com cinco, dez, vinte profissionais, e o usuário não é consultado na grande maioria dos projetos — então algo está bem errado. Há uma responsabilidade das agências de publicidade com as marcas e também são responsáveis pelo financiamento de uma boa fatia dos projetos brasileiros de design que são colocados na rua. Há também as startups, em estúdios especializados em design, ou mesmo gente que se nomeia um híbrido de UI/UX Designer, e que nunca abriu o pacote adobe ou fez pesquisa com usuários para se intitular como.
  • 102. Importante salientar: - Se você é UX designer, seu ponto fraco é pesquisa com usuários e seu ponto forte é desenhar interações inovadoras, simples e usáveis, talvez você seja na verdade um ótimo Designer de Interação. - Se você é UX designer, seu ponto forte é simplificar grandes quantidades de informação e deixá-la simples para os usuários, talvez você seja na verdade um excelente Arquiteto de Informação.
  • 103. Porque os PPTs que são apresentados para os clientes falam muito sobre “desenhar experiências que sejam relevantes para as pessoas”, os slides nas conferências falam muito sobre “entender as necessidades do usuário” e os perfis no Linkedin falam muito sobre “Fulano acredita muito em melhorar a vida das pessoas”. Mas na verdade o que mais acontece na área é muitas vezes a área não se envolve o quanto deveria sobre o comportamento do consumidor/cliente. Entregam job e depois não vêem mais. Se contratam uma empresa de testes de usabilidade, não fazem muita questão de acompanhar de dentro da sala de espelho. Não olham métricas, não se importam de verdade se o produto está dando resultado.
  • 104. Profissionais de design têm como principal característica a resolução de problemas. Porém, a maioria trabalha sob pressão e com prazos curtos para o processo de criação. A grande parte não tem criado de forma centrada no ser humano, não tem solucionado problemas complexos e não tem transformado contextos. O principal motivo, na maioria das vezes, é que designers não realizam pesquisas, seja por falta de planejamento e por correria da entrega ou até mesmo por ignorarem esta parte importante do processo. Além disso, profissionais de design normalmente recebem briefings para análise que foram mal elaborados por outros profissionais. E, algumas vezes, o Agile e o Lean têm retirado diversos entregáveis importantes do processo de criação. Mas por que designer faz pesquisa?
  • 105. Sempre que falamos em design, devemos pensar que ele existe para a solução dos problemas das pessoas. Ou seja, aquele design do dia a dia, que não funciona apenas para usuários, mas para qualquer cidadão, seja ele um usuário ou não. Profissionais que trabalham em processos criativos precisam ter um olhar mais holístico e pensar nos fatores humanos em seus projetos, ter empatia com as pessoas é uma característica que todo bom designer deve ter. Por meio de pesquisas, dados são fornecidos e, por meio deles, é possível medir. E tudo o que é medido pode ser melhorado.
  • 106. É muito importante que um designer pense no fator humano para projetar soluções empáticas que solucionem problemas complexos. O fator humano deve ser observado sob quatro perspectivas, que são os fatores físicos, sociais, psicológicos e de contexto (cultural). As pessoas no geral são bastante complexas, sendo essa complexidade algo natural do ser humano. Conversar com elas é bom para isso, para descobrir mais sobre o que elas dizem e também para perceber o que elas fazem. Na maioria das vezes, essa complexidade existe porque as pessoas falam uma coisa e fazem outras coisas no seu dia a dia.
  • 107. Trabalhar com pesquisas é essencial para estudar o comportamento das pessoas. Existem vários estudos, métodos e técnicas que são importantes para melhorar não somente a usabilidade e experiência de uso de um projeto, mas também para descobrir o conceito e percepção que os próprios usuários têm em relação à marca, ao produto e ao ambiente que está ao seu redor.
  • 108. UX Research, Gestão da Informação e Publicidade
  • 109. Mas se a estrutura das agências de publicidade foi criada há várias décadas, quando nem se pensava em digital e muito menos em prototipação, como fica? Não fica. Muda.
  • 110. Muda a ponto de agências começarem a criar núcleos específicos para Prototipação dentro de sua estrutura. O raciocínio é mais ou menos o mesmo de alguns anos atrás, quando as agências começaram a criar núcleos de Redes Sociais, núcleos de User Experience, núcleos de Motion Design, núcleos de Second Life, hoje Metaverso IA e tantos outros que vieram antes deles. Até o Digital começou como um núcleo em algumas agências.
  • 111. Em uma entrevista para o The Guardian, Anthony Baker, um dos cabeças do núcleo de Prototyping da R/GA, compartilha dez passos para que uma agência consiga incorporar a prototipagem como parte natural do seu processo de trabalho, sem precisar terceirizar o trabalho ou sem precisar recorrer a desenvolvimento pesado e altos custos na hora de apresentar um rascunho funcional de como determinado produto funciona para clientes e usuários.
  • 112. 1 -Times pequenos e selecionados. Monte os menores times possíveis. Fuja de times inflados, e remova qualquer papel ali dentro que não seja vital para terminar o trabalho. Escolha as melhores pessoas para aquele projeto e tenha certeza que os recursos alocados estão sempre com a mão na massa. 2 - Envolva todos do time desde o primeiro dia. Os membros desse pequeno time precisam começar juntos no dia um. Envolver pessoas no meio do processo, onde decisões já foram tomadas, pode comprometer o engajamento dos profissionais com a tarefa.
  • 113. 3 - Envolva mais tecnólogos do que designers. Uma proporção de dois-pra-um ou até três-pra-um encoraja os desenvolvedores a serem mais criativos, e designers a ficarem mais ocupados. Pequenas variações e mudanças de design podem ser feitas diretamente no código, economizando tempo e dinheiro. Envolver mais desenvolvedores do que designers também faz com que o projeto mova mais rapidamente. 4 - Feedback o tempo todo. Encoraje todos do time a darem feedback sobre o produto o tempo todo, diariamente, e sobre cada uma das peças que estão sendo produzidas. É um erro comum pensar que uma disciplina não pode dar feedback sobre o trabalho produzido por outra. Fazer com que as pessoas dêem feedback uma sobre o trabalho das outras acaba promovendo um sentimento de que todos são “donos” daquele produto e garantir que o trabalho saia bem feito.
  • 114. 5 - Tudo é apresentado no exato lugar onde vai existir. Um erro comum na hora de apresentar os entregáveis para o cliente é fazê-lo em uma plataforma que é diferente daquela que será a plataforma final do produto. Tradicionalmente, wireframes, diagramas e layouts são apresentados em PDFs e PPTs. Eles nunca vão ser iguais ao entregável final, seja num website, um computador, um outdoor ou um dispositivo celular. Se você está apresentando wireframes, faça isso em um website. Se está mostrando um layout mobile, faça isso num dispositivo mobile. Isso é extremamente importante, porque é a única forma de tomar as decisões corretas depois do primeiro round. Aliás, deveria ser proibido deixar as pessoas decidirem algo sobre o layout em um ambiente que não seja o final.
  • 115. 6 - Produtividade interativa e rápida. Force a barra para que o processo seja iterativo e curto. Se um entregável demora mais do que uma semana, quebre esse entregável em pequenas partes. Se o seu time se habitua a trabalhar em entregáveis semanais, você maximiza a eficiência do projeto. Planeje o próximo sprint no último dia do sprint anterior, e comece cada semana com cada pessoa sabendo o que tem que fazer naquele período. Encoraje que todos do time criem protótipos “rápidos e sujos” nos primeiros dias, incluindo os que não são designers.
  • 116. 7 - Envolva o cliente. Os projetos de maior sucesso tendem a ser aqueles onde os clientes estão completamente envolvidos no processo. Se você envolve o cliente desde o início e colabora com ele de forma honesta e transparente, você verá resultados melhores. Faça com que o time participe das revisões semanais com o cliente, e deixe-os apresentar e explicar seu próprio trabalho, deixando o papo mais transparente e aberto desde o início.
  • 117. 8- Sempre siga em frente, nunca trave. Todos precisam estar movendo o tempo todo, e sempre produzindo trabalho. Se tiver algum obstáculo, ou se alguém estiver tendo um problema específico, mude essa pessoa para outras atividades enquanto você resolve o “pepino”. 9 - Voz criativa uníssona. Apesar do alto teor de colaboração desse tipo de trabalho, garanta que existe uma única voz criativa no projeto, especialmente nas reuniões com cliente, entregáveis e apresentações. Ter uma direção criativa sólida ajuda muito no processo.
  • 118. 10 - Entregue o processo, não apenas o resultado final. O mais interessantes é que se você documenta o processo criativo desde o início, você não apresenta apenas o resultado final para o seu cliente, mas também toda a jornada que fez vocês chegarem até lá. Se o seu cliente está aberto a esse tipo de colaboração, você perceberá que ao apresentar o passo-a-passo para o cliente fará que ele entenda malhor o resultado final.
  • 119. Tipos de pesquisa além do que vimos:
  • 121. Mapa Mental: É uma técnica criada pelo Psicólogo Tony Buzan que tem como objetivo memorizar e organizar conteúdos específicos de forma visual e sistêmica, facilitando o aprendizado.
  • 122. Todo o seu conceito foi idealizado de modo a auxiliar na organização de informações dentro do cérebro, facilitando o aprendizado, a tomada de decisões e aumentando a produtividade. Os mapas mentais podem ser simples ou elaborados, dependendo de suas metas e de quem faz uso da técnica. Quando utilizado para tarefas acadêmicas, costuma ser mais desenvolvido, visando decorar todo o conteúdo. No entanto, para tarefas diárias, a ferramenta costuma ser prática e rápida.
  • 123. Ou seja, se trata de uma espécie de desenho criado dentro da cabeça do indivíduo. Pode contar flechas, diferentes cores e símbolos diversos para que seja ainda mais fácil de ser memorizado. Não existem muitas regras. O modo com o qual o indivíduo se identificar e conseguir trazer para a sua rotina, será o mais adequado para a sua situação.
  • 124. Para que serve um mapa mental? Como citado, os mapas mentais possuem diversas funções diferentes e podem ser utilizados para diferentes problemas. O mais comum é a solução de problemas de memória. Pessoas que possuem muita dificuldade em memorizar informações importantes podem fazer uso da técnica para organizar melhor seus pensamentos e lembrar dos fatos necessários.
  • 125.
  • 126.
  • 127.
  • 128.
  • 129.
  • 130.
  • 131. Pesquisa por coleta de dados
  • 132.
  • 133.
  • 134.
  • 135. LPD - Lei de proteção de dados
  • 136. LGPD é a sigla para Lei Geral de Proteção de Dados do Brasil, sancionada em agosto de 2018. A LGPD estabelece regras sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais, impondo mais proteção e penalidades para o não cumprimento.
  • 137. Com a LGPD, o país entra para o rol dos 120 países que possuem lei específica para a proteção de dados pessoais. A nova lei irá preencher lacunas para substituir e/ou complementar a estrutura de mais de 40 diplomas legais que, de forma esparsa, regulamentam o uso de dados no país hoje. Como principal influência para a criação e maturação da LGPD, tem-se o GDPR (General Data Protection Regulation), que entrou em vigor no ano passado e regulamenta a questão para os países europeus. É a mais significante legislação recente sobre privacidade de dados, que passou a servir de modelo para muitos outros países adotarem disposições semelhantes ou reforçarem políticas pré-existentes.
  • 138.
  • 139.
  • 140. O que diz a LGPD? Na mesma linha do regulamento europeu, a LGPD irá mudar a forma de funcionamento e operação das organizações ao estabelecer regras claras sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais, impondo um padrão mais elevado de proteção e penalidades significativas para o não cumprimento da norma. A lei entende por “dados pessoais” qualquer informação relacionada à pessoa natural identificada ou identificável, e por “tratamento de dados” toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem à coleta, classificação, utilização, acesso, reprodução, processamento, armazenamento, eliminação, controle da informação, entre outros.
  • 141. Quem são os atores envolvidos? A lei detalha os papéis de quatro diferentes agentes: o titular, o controlador, o operador e o encarregado. - O titular: é a pessoa física a quem se referem os dados pessoais. -O controlador: é a empresa ou pessoa física que coleta dados pessoais e toma todas as decisões em relação a forma e finalidade do tratamento dos dados. O controlador é responsável por como os dados são coletados, para que estão sendo utilizados e por quanto tempo serão armazenados. -O operador: é a empresa ou pessoa física que realiza o tratamento e processamento de dados pessoais sob as ordens do controlador. -O encarregado: é a pessoa física indicada pelo controlador e que atua como canal de comunicação entre as partes (controlador, os titulares e a autoridade nacional), além de orientar os funcionários do controlador sobre práticas de tratamento de dados.
  • 142. Para o marketing A tendência é que as empresas busquem utilizar métodos mais limpos e naturais para alcançar pessoas. Isso não significa que os profissionais de marketing irão parar de trabalhar com os dados, longe disso: as empresas terão que ficar mais inteligentes e mais específicas para ganhar Leads (mais visibilidade e consumidores) e aplicar o pensamento big data a grupos menores de dados, mas potencialmente mais ricos. Apesar das grandes mudanças impostas pela lei, a nova dinâmica de regulamentação pode ser vista como uma oportunidade única e, inclusive, positiva. O profissional de marketing mais estratégico verá isso como um momento empolgante para repensar e evoluir suas táticas, de modo a gerar valor para o cliente através do reconhecimento de suas preferências, interações mais significativas e transparentes.
  • 143. Email marketing Atualização de listas de emails precisas e atualizadas. O objetivo é garantir que todos os nomes em seu banco de dados e todos os emails em seu sistema de automação lhe deram permissão para contatá-los. Para os demais, é possível começar uma estratégia de reengajamento, mas para isso será importante um planejamento antecipado, para que isso ocorra antes de a lei entrar em vigor. IMPORTANTE: esqueça de vez as já ultrapassadas listas de emails frias e compradas. Apesar de há algum tempo já ser uma técnica ineficaz e desatualizada, será oficialmente ilegal para os profissionais de marketing entrarem em contato com indivíduos sem o seu consentimento, pondo fim a essas táticas antigas.
  • 144. Anúncios segmentados Criar campanhas de marketing que utilizam dados de comportamento e informações do usuário talvez seja um dos maiores desafios da nova regulamentação, já que a personalização tornou-se cada vez mais importante para entregar mensagens de marketing que são relevantes para cada consumidor. Até então, o Facebook tem operado coletando e usando dados para melhorar a experiência geral do usuário. Este usuário é enquadrado em dados demográficos específicos, dependendo de como você comporta na rede social, bem como dos outros sites afiliados que usa. Com a nova lei, o Facebook vai tornar mais fácil para as pessoas descobrirem quais informações pessoais são armazenadas sobre os indivíduos, além de tornar necessário o pedido de permissão aos usuários antes de qualquer coletar seus dados. Os usuários também têm o poder de recusar a utilização de dados, caso desejarem.
  • 145. Um ponto que merece atenção é o conjunto de particularidades no tocante às obrigações e responsabilidades do Facebook e do anunciante. Isso porque, a depender das circunstâncias específicas da campanha, o Facebook pode assumir tanto o papel de um controlador de dados (quando lida, faz uso e toma decisões em relação ao uso de dados pessoais), quanto o papel de um operador de dados (quanto processa dados pessoais para outros controladores de dados). Os maiores cuidados devem ser tomados nos casos em que a empresa assume o papel de controladora de dados na criação de campanhas no Facebook, porque será responsabilidade da organização informar de forma transparente ao usuário o que está acontecendo com os seus dados.
  • 146. Como a LGPD pode afetar os jornais? Com o avanço da tecnologia e o crescimento de áreas como inteligência artificial, machine learning e big data, é natural que mais dados sejam capturados e utilizados pelas empresas. Essa prática se tornou comum em companhias que prestam serviços cada vez mais personalizados e inteligentes, mas, ao mesmo tempo, cria-se uma preocupação dos usuários sobre o que será feito com as informações ou para onde elas irão após o preenchimento de formulários e afins. Dentro dos jornais, a situação é semelhante. Um exemplo é o formulário de interesse para assinar uma publicação que estará no portal de notícias. Não importa o que seja, o leitor terá que deixar algum dado, nem que seja para contato. Se o seu portal de notícias utilizar o Paywall, novamente, o assinante do seu jornal terá que deixar dados para que possa acessar a matéria por completo. Caso o seu jornal já invista em big data, os dados dos assinantes e seu comportamento como leitores dentro do seu portal de notícias servirão de informação para que seus setores de pós- vendas ou de redação possam trabalhar para criar conteúdos e propostas.
  • 147. Para as bibliotecas O primeiro desafio desse marco regulatório se encontra na reflexão da pluralidade de informações dos usuários. Os sistemas de cadastro costumam ter endereço, CPF, identidade, foto, cor, estado civil, entre outros. A maioria se enquadra na categoria “pessoais”; outros, na categoria "sensíveis", demandando maior amparo, pois podem desencadear constrangimento à pessoa diante de eventual violação de privacidade. Desde que os dados chegam à instituição, passam a ser responsabilidade dela. Assim, busca-se ajuizar o que está sendo coletado e por qual motivo; quais são essenciais e quais são desnecessários. A finalidade não pode ser genérica ou indeterminada. Conforme hipóteses elencadas na LGPD, o tratamento somente poderá ser realizado mediante:
  • 148. Fornecimento de consentimento pelo titular; Cumprimento de obrigação legal ou regulatória; Implemento de políticas públicas; Realização de estudos por órgão de pesquisa; Efetivação de contrato do qual seja parte o titular; Exercício regular de direitos em processo judicial, administrativo ou arbitral; Proteção à vida; Tutela à saúde; Atendimento dos interesses legítimos para a execução da atividade; Garantia da prevenção à fraude e à segurança do titular.
  • 149. Não existe coleta lícita sem finalidade. Aqui não cabe o mero “porque sempre foi assim” e pode ser possível que a biblioteca, assim como a grande maioria das entidades públicas e privadas, tenha que passar por uma transformação nas práticas e costumes para se adequar à legislação. As justificativas devem ser apontadas de forma específica, e a boa-fé, a necessidade e a proporcionalidade devem ser observadas. O conceito de “quanto mais informação melhor” será substituído para o “mínimo necessário” pela exposição de riscos de incidentes que abarcam possível perda, alteração e vazamento.
  • 151. Trabalho final: - Experiência de consumo em um restaurante feita durante o período das nossas aulas (não usar experiências anteriores diante da aprendizagem durante a disciplina) - Utilizar a metodologia do Blueprint - Fazer a tabela, e estressômetro. Conforme aparecerá nos slides a seguir: Formato final
  • 153. O Blueprint é uma ferramenta do design thinking que mapeia interações de prestações de serviços em geral e te ajuda a padronizá-las, ou a encontrar os gaps dos seus concorrentes e criar propostas de valor mais atraentes para o mercado.
  • 154. O que é Blueprint? Em primeiro lugar, devemos entender que o Blueprint representa visualmente, de forma muito simples e intuitiva, as interações que o cliente tem durante uma prestação de serviços. Nessa ferramenta, você vai mapear os pontos de contato com o cliente – elementos visíveis ou físicos com que o cliente interage – as ações do cliente e o que acontece na retaguarda.
  • 155. Quando usar o Blueprint? Você deve usar o Blueprint sempre que você precisar compreender como as interações com serviços estão influenciando seus clientes e a experiência de compra e fidelização. O Blueprint te ajuda a encontrar pontos de melhoria e oportunidades de inovação. Além disso, ele te ajuda a encontrar pontos falhos e superposições desnecessárias, gerando oportunidade de mudar e inovar estrategicamente e taticamente.
  • 157. 1- Defina as etapas da jornada que caracterizam o serviço e coloque nas colunas da tabela. Exemplo: Restaurante
  • 158. 2- Preencha as linhas com os atributos
  • 159.
  • 160. Por evidências físicas, entende-se tudo que o cliente tem contato. Por exemplo: tom de voz e postura corporal do atendente. No caso de aplicativos, pode ser a própria tela do usuário ou o layout do app. As ações do cliente se trata efetivamente do que ele precisa fazer naquele processo. Por exemplo, para chamar o garçom, ele pode precisar levantar o braço, ou apertar um botão. As barreiras da interação se referem a tudo que pode prejudicar a interação. No exemplo do restaurante, ao procurar um lugar para comer e perceber que o lugar que gosta está lotado, a evidência física “local lotado” pode ser uma barreira de interação para a entrada do cliente.
  • 161. Revisando o Blueprint Os erros mais comuns sobre Blueprint
  • 162. 1: “É só melhorar tudo que está ruim” Um dos principais erros dos empreendedores que fazem um Bluprint é o pensamento de que “é só melhorar tudo que está ruim”. Para essas pessoas, se você pegar todas as experiências negativas do Blueprint e transformá-las em positivas, o negócio vai ter sucesso.
  • 163. 2: O blueprint dos sonhos Outro erro bastante comum em relação ao Blueprint é preenchê-lo sem coletar dados, apenas baseados em achismos. Isso é prejudicial pois, existem detalhes da experiência do cliente que, se não mapeados corretamente, com coleta de dados REAIS, fazem você criar um Blueprint que só vai entregar erros óbvios e informações evidentes. E não te ajuda em nada a ter um diferencial. Então, lembre-se. Sempre se baseie em dados.
  • 164. 3: Sem métricas Sem métricas, não é estratégia. É bagunça. Afinal, as métricas são essenciais para você compreender a ferramenta e agir em cima dela. E um erro bastante comum é não saber qual o índice que faz uma experiência ser estressante ou não. Por exemplo: Pedir uma comida por delivery. Se a comida não chegar em 2h, o meu estressômetro será alto. Porém, se a comida chegar entre 1h e 1h30, o meu estressômetro será baixo, pois é um prazo que estou disposto a esperar. E assim você consegue métricas para agir estrategicamente.
  • 165. 5: Um produto tão bom que é impossível de comprar Há empreendedores que, ao preencher o Blueprint, não observam como diferentes tipos de clientes percebem o seu negócio. Ou querem melhorar todas as funcionalidades mapeadas. Ao fazer isso, há um enorme risco de se criar um produto tão bom que é impossível comprá-lo, pois o seu custo provavelmente também será alto. Algumas empreendedores até tentam manter o custo barato, mas acabam não conseguindo sustentar o negócio depois de um tempo.