O documento descreve uma pesquisa sobre empreendedorismo acadêmico na Universidade Federal do Amazonas. Ele apresenta o objetivo de mapear como o empreendedorismo, inovação, propriedade intelectual e transferência de tecnologia são abordados na formação de engenheiros. Também propõe a criação de uma plataforma para que setores da universidade submetam problemas e pesquisadores possam oferecer soluções.
Plataforma de Soluções UFAM promove empreendedorismo
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Universidade Empreendedora e o empreendedorismo acadêmico na
formação dos discentes de Engenharia da Faculdade de Tecnologia da
Universidade Federal do Amazonas
Mestranda: Lúcia Martins Pereira de Oliveira
Orientador: Dr. Nelson Kuwahara
Coorientadora: Dra. Célia Regina Simonetti Barbalho
Banca Examinadora
Dr. Nelson Kuwahara - PROFNIT/UFAM
Dr. Dalton Chaves Vilela Júnior - PROFNIT/UFAM
Dr. Joaquim Maciel da C. Craveiro - FT/UFAM
Dr. Antônio Claudio Kieling - PROFNIT/UEA Obrigada à Banca pela disponibilidade.
Aos orientadores pela direção, atenção e incentivo.
Manaus, 24 de junho de 2021.
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Estrutura
Apresentação
Referencial
Teórico
Material e métodos
Produto
PROFNIT
Resultados
e discussão
Considerações
finais
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a) identificar o conhecimento dos graduandos dos cursos
de Engenharia da FT, relativo à PI, especialmente no que
se refere ao empreendedorismo com foco em inovação;
b) identificar se os coordenadores de curso e membros da
Comissão de Avaliação reconhecem as indicações e
normativas para oferecer formação em
empreendedorismo e inovação;
c) demonstrar o estado-da-arte sobre políticas, ações e
práticas de empreendedorismo e inovação nos
ambientes universitários; e
d) propor um ambiente para troca de demanda e solução
que envolva pesquisa e desenvolvimento.
Apresentação
Objetivo geral
Mapear como o empreendedorismo, inovação, PI,
TT são trabalhados na formação dos alunos de
Engenharia da FT da UFAM.
Objetivos específicos
Problema
Os alunos de Engenharia da FT que participam de
PIBIC e PIBITI não conhecem sobre
empreendedorismo, inovação, PI, TT.
Hipótese
Não há na estrutura curricular de todos os cursos
de Engenharia da FT, uma disciplina ou ementa
que faça referência aos temas citados.
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4
Revisão Sistemática de Literatura Referencial Teórico
Questão secundária:
• Como as universidades estão trabalhando o
empreendedorismo, principalmente que envolve
propriedade intelectual?
Analise bibliométrica
Questão principal:
• Como as universidades estão se transformando em
instituições empreendedoras?
Busca no Portal de Periódicos da CAPES
• Base de dados da Scopus
Figura 1 – Palavras mais citadas e suas conexões.
Fonte: Vosviewer (2021).
• CAFe
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5
Revisão Sistemática de Literatura
Universidade empreendedora
Referencial Teórico
Uma instituição acadêmica que se adaptou às mudanças ambientais, possui arranjos distintos
de gestão e governança, orienta suas atividades para uma cultura empreendedora em
todos os níveis, e contribui para o desenvolvimento econômico por meio da comercialização
de pesquisas e da criação de novos empreendimentos. (GUERRERO et al., 2015, p. 17)
Critérios
Quadro 1 – Elementos fundamentais para uma Universidade Empreendedora.
Tipos de empreendedorismo acadêmico
TIPO DEFINIÇÃO AUTORES
Empresa
Júnior
Constituída e gerida exclusivamente
por universitários.
Valadão Júnior et al.
(2014).
Startups
Uma nova opção de negócio, cujo
objetivo é a exploração de uma
necessidade ou uma oportunidade
encontrada em um mercado
específico e que tenha baixa
condições de certeza e que este
negócio seja replicável.
Zaluaga (2016);
Cunha Filho (2019);
Miranda, et al.
(2016).
Spinoffs
Uma nova empresa originalmente
criada com a finalidade de explorar
comercialmente a propriedade
intelectual, resultado de um projeto de
pesquisa desenvolvido na
universidade.
Zaluaga (2016).
Quadro 2 – Definição de empresa júnior, startups e spinoffs.
ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DESCRIÇÃO
Gestão do conhecimento
Produção, organização e transferência
do conhecimento
Infraestrutura
Estrutura necessária para desenvolver
o perfil empreendedor de alunos e
professores
Ambiente onde seja propiciada a
aprendizagem ativa
No qual o aluno possa interagir com
casos reais e aplicar uma solução para
os problemas e assim contribuir para a
formação empreendedora.
De modo geral existem três elementos fundamentais para
uma universidade empreendedora
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6
Revisão Sistemática de Literatura
Inserção do empreendedorismo na formação acadêmica
Referencial Teórico
Importância da Transferência de Tecnologia para
elevação do perfil empreendedor da universidade
LOCAL CAUSAS OU MOTIVAÇÕES PESQUISA
Jordânia
Formar estudantes com as
habilidades e competências
necessárias para oferecer
inovação e crescimento à
economia.
Abu-rumman (2019)
Nigéria e
Gâmbia
Falta de empregos para os
graduados.
Adebayo (2018)
Reino
Unido
Elevar a competência dos
egressos em empregar-se;
diminuir o número de
desempregados com nível
superior; melhorar o crescimento
da economia; Mudanças nas
relações no mundo dos negócios.
Neck et al. (2014); Preedy;
Jones (2015); Etzkowitz et al.,
(2000); Matlay (2006); Başçi;
Alkan (2015); Beynon et
al. (2014)
Turquia
Melhorar o número de empregos
no país; contribuir para o
aumento da quantidade de
empregos locais.
Basçi e Alkan (2015)
Quadro 3 – Causas ou motivações que levaram as instituições a promoverem
o empreendedorismo acadêmico.
É imprescindível a academia se empenhar no
engajamento com a comunidade, formando
profissionais, prestando serviços ou transferindo
tecnologia, para então atingir o status de
universidade empreendedora. (GIBB; HASKINS,
2018; ABU-RUMMAN, 2019)
Publicações
Patentes
$
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Produto PROFNIT
Formar o aluno para
resolver problemas
por meio da
investigação
científica.
Plataforma de Soluções
O potencial da
universidade para
ensinar a resolver
problemas
A proposta é a criação
uma plataforma onde os
diversos setores da UFAM
submetam seus
problemas e esses
possam ser visualizados
pelos pesquisadores
para elaborarem seus
projetos e, assim, possam
oferecer uma solução
para a Instituição.
Plataforma de Soluções como
protótipo para a vitrine
tecnológica
RIU UFAM pode ser
uma ferramenta para
identificar o que a
Academia investigou.
• Deveria ser
explorado antes da
construção dos
projetos de
pesquisa.
• o que pretende
pesquisar já foi
estudado?
PI e o Repositório Institucional como ferramenta
inicial na pesquisa para construção dos Projetos de
Iniciação Científica
• Quais foram os
resultados
encontrados na
UFAM?
Construir projetos
com base nessas
publicações,
cobrindo as lacunas
ou seguindo as
recomendações.
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Produto PROFNIT
A universidade é fonte da
pesquisa e deve incentivar as
atividades de iniciação
científica com o olhar na
direção de soluções para os
problemas cotidianos.
Plataforma de Soluções
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Estrutura da Plataforma de Soluções
Fluxo
Figura 2 – Resumo do fluxo das ações do demandante.
Figura 3 – Resumo do fluxo das ações do proponente.
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Materiais e métodos
Metodologia empregada:
• Foi realizada uma RSL para o embasamento teórico
A perspectiva metodológica
• Civil
• da Computação
• de Materiais
• de Petróleo e Gás
• de Produção
• Elétrica-Eletrônica
• Elétrica-
Eletrotécnica
• Elétrica-
Telecomunicações
• Mecânica
• Química
Engenharia
Abordagem
qualitativa
Quanto aos
objetivos é descritiva
Procedimentos
técnicos
Bibliográfica
Documental
Levantamento
Análise documental:
• PDI da UFAM, Relatórios de Gestão de 2017 a 2019
• PPC, Matrizes Curriculares e os Ementários dos cursos de Engenharia da FT
Coleta de dados:
• Questionário:
Coordenadores de curso de Engenharia da FT
Comissão Interna de Avaliação dos Cursos de graduação de Engenharia da FT
a
• Por meio da AVALIES 2019, consultou-se a comunidade acadêmica
Questões relativas à PI, empreendedorismo, TT e inovação, visando obter um parâmetro
para o conhecimento que a comunidade acadêmica tem a respeito desses temas.
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Resultados e Discussão
O Plano de Desenvolvimento Institucional e a UFAM empreendedora
Relatórios de gestão 2017 a 2019 e as ações realizadas para atender as determinações do Vetor 4
Empreendedorismo / Objetivos Tecnologia e Inovação / Objetivos
Organizar um Polo Tecnológico com os habitats de inovação,
que envolve Parques Tecnológicos, Incubadoras, Empresas
Junior, Centros Tecnológicos e práticas de
empreendedorismo
Fortalecer a cultura de inovação no âmbito institucional
Estimular a produção intelectual voltada para gerar inovação à sociedade
Promover a repartição justa de benefícios a partir das tecnologias produzidas
na instituição
Empreendedorismo / Atividades Tecnologia e Inovação / Atividades
Das 23 unidades acadêmicas, 11 apresentaram ações para o
Vetor 4 e a FT não apareceu entre elas.
Cultura – 4 Unidades: tecnologias educacionais, laboratórios estruturados,
aplicativo, apoio a startup
Produção intelectual – 24 resultados: divulgação das pesquisas, cooperação,
parceria PIM, SUFRAMA, Lei de Informática, PROFNIT, Startups Criativas
Repartição – 3 ações: 1 Termo e 1 contrato assinados, e contrato não fechou
devido ausência de documentação
Quadro 4 – Objetivos para os temas estratégicos Empreendedorismo e Tecnologia e Inovação.
Quadro 5 – Ações realizadas nos temas estratégicos Empreendedorismo e Tecnologia e Inovação.
• Recomendações quanto ao perfil empreendedor da Instituição
• O PDI tem macros objetivos estratégicos, onde estão inseridos os vetores, programas, projetos e metas
• Para a realização dos projetos, o PDI foi estruturado em 10 vetores estratégicos
• Vetor 4, trata sobre Inovação, tem dois temas estratégicos : EMPREENDEDORISMO e TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
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Resultados e Discussão
Estruturação dos projetos de PIBITI:
• É importante visualizar como estão organizadas as áreas de pesquisa e quais os principais produtos que a
Universidade tem desenvolvido dentro de cada uma delas.
0
5
10
15
20
novos
materiais
biocondutor
tucumã,
frutos
amazônicos,
piquiá
lúdico,
tecnologia
da
informação
e
comunicação,
maker
simulador,
gestão,
Industria
4.0,
Ferramenta
coco,
tambaqui,
açai,
fosfato,
ovos,
farinha,
abricó,
pimenta,
tucumã,
ariá,
sacha
inchi,
geléia
de
frutas
amazônicas,
monitoramento.
saúde,
fitness,
cultura,
mobilidade
urbana,
sustentabilidade,
educativo
disgrafia,
psicomotor,
qualidade
de
vida,
tecnologia
assertiva,
doenças
tropicais.
Sustentabilid. Cosméticos Educação Tecnologia Agroindustria Aplicativos Saúde
Gráfico 1 – Projetos distribuídos por área.
6%
8%
10%
11%
38%
15%
12%
Sustentabilidade
Cosméticos
Educação
Tecnologia
Agroindustria
Aplicativos
Saúde
Gráfico 2 – Percentual dos projetos desenvolvidos por área.
Vetor 4 e PIBITI
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Resultados e Discussão
Avaliação dos PPC de Engenharia da FT
ENGENHARIA DISCIPLINA CH STATUS VERSÃO
OB EL
Civil
Empreendedorismo para
engenharia e tecnologia
60 ● 2010/1
Computação Empreendedorismo 60 ● 2009/1
Materiais - - - - 2009/1
Engenharia da
Produção
Empreendedorismo 60 ●
2019/1
Gestão Tecnológica de
Projetos
60
●
Gestão da Inovação
Tecnológica
60
●
Elétrica - Eletrônica - - - - 2004/1
Elétrica - Eletrotécnica - - - - 2004/1
Elétrica -
Telecomunicações
- - - - 2004/1
Mecânica - - - - 2009/1
Petróleo e Gás
Empreendedorismo para
engenharia e tecnologia
60 ● 2020/1
Química - - - - 2010/1
Os PPC de Engenharia da FT,
o empreendedorismo e a inovação
ENGENHARIA
DOCUMENTO QUANTIDADE DE
DISCIPLINAS
MC PPC
Civil 2010/1 2009 1
Computação 2009/1 2004* 1
Materiais 2009/1 2012 -
Produção 2019/1 2018 3
Elétrica – Eletrônica 2004/1 2004* -
Elétrica –
Eletrotécnica 2004/1 2004* -
Elétrica –
Telecomunicações 2004/1 2004* -
Mecânica 2009/1 2012 -
Petróleo e Gás 2020/1 2011 1
Química 2010/1 2012 -
Quadro 6 – Disciplina ou conteúdo relativo ao Empreendedorismo e à Inovação.
Quadro 7 – Quantidade de disciplina ofertadas relativas ao
Empreendedorismo e à Inovação.
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Resultados e Discussão
PIBIC e PIBITI descritos nos PPC
PIBIC
E. Mecânica
Jovens talentos, Semana
de Engenharia Mecânica
E. da Produção
Artigo, produto
tecnológico, serviço
inovador
E. Civil
E. de Materiais
Divulgação do resultado
da iniciação científica via
artigo, equivalente ao TCC
E. Petróleo e Gás
E. Química
Referência de forma geral a
iniciação científica, sem
descrever ações pontuais
PIBITI E. Mecânica Estimula a participação
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Atividades ligadas ao empreendedorismo e inovação podem contribuir para elevar as notas da UFAM e dos
cursos de engenharia da FT conforme conceito INEP?
• Poderiam, contudo a FT necessita cumprir algumas indicações da Resolução 02/2019 CNE/CES
• A FT teria conceito 2 com base nos critérios voltados para as práticas de formação em empreendedorismo e inovação
• Engenharia da Computação: conceito 5
• Sete cursos da FT tem nota 4 e dois tem conceito 3
Resultados e Discussão
Pesquisa AVALIES 2019 e o empreendedorismo na Universidade
0
50
100
150
200
250
PI EMP INO TT NT
15.67% 17.94% 8.13% 2.26% 17.02%
Contagem Percentagem
Gráfico 3 - Conhecimento da comunidade UFAM sobre PI, Empreendedorismo, TT, Inovação.
Os conceitos da UFAM e dos cursos conforme indicadores do INEP
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Resultados e Discussão
Resultado da pesquisa com Coordenadores dos Cursos
Gráfico 4 – O PPC contempla formação que envolve atuação na criação,
gestão e manutenção de empreendimentos, conforme art. 5º da Resolução
02/2019 CNE/CES.
ENGENHARIA CONHECE
CURSAR
DL101PBR DA
WIPO
FORMAÇÃO VIA
PROFNIT/UFAM
Civil Não Talvez Não
da Computação Não Talvez Não
de Materiais Não Talvez Sim
de Petróleo e Gás Não Sim Sim
de Produção Sim Sim Não
Elétrica Eletrônica Não Talvez Não
Elétrica Telecomunicações Não Talvez Não
Elétrica Eletrotécnica Não Talvez Não
Mecânica SR SR SR
Química Não Sim Sim
Quadro 8 – Formação complementar sobre Propriedade Intelectual.
Pesquisa com Coordenadores dos Cursos e membros da Comissão Interna de Avaliação dos cursos
de engenharia (CIACGE) da Faculdade de Tecnologia - Resolução CNE/CES 02/2019
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Resultados e Discussão
Resultado da pesquisa com membros da Comissão Interna de Avaliação dos cursos de graduação em Engenharia
• A CIACGE da FT é responsável por adequar os cursos às DCN e é composta por três membros
ITEM NECESSÁRIO
Membro A
Disponibilizar um número maior de salas que proporcionem o uso de técnicas de Metodologias
Ativas no ensino de Engenharia, focalizando especialmente as metodologias Aprendizagem Baseada
em Problemas e Aprendizagem Baseada em Projetos, para todas as engenharias da FT.
Membro B
Além de dispor disciplinas comuns para todos os cursos de Engenharia, poderiam existir laboratório
específicos para contemplar o tema, por exemplo ambiente coworking em que todos os cursos
poderiam ter interações.
Membro C Gestão da Inovação Tecnológica e outra disciplina cujo tema fosse Empreendedorismo.
Quadro 9 – Sugestão de disciplinas e/ou atividades para abordagem dos temas.
Pesquisa com Coordenadores dos Cursos e membros da Comissão Interna de Avaliação dos cursos
de engenharia (CIACGE) da Faculdade de Tecnologia - Resolução CNE/CES 02/2019
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Considerações finais
A UFAM: está no 63º lugar entre as universidades empreendedoras (FOLHA, 2019).
Porque a maioria dos alunos de Engenharia da FT não tem formação em empreendedorismo e PI com foco em
inovação?
* O resultado apontou a falta de atualização dos PPC para cumprir a Resolução 002/2019 da CNE/CES, pois esta
normatização recomenda o desenvolvimento dessas temáticas no perfil do egresso de engenharia.
Como as universidades: estão se transformando em instituições empreendedoras?
* Estão revendo a missão da instituição, a partir desse ajuste, adequam a estrutura física, capacitam os docentes e
equipe técnica, atualizam os currículos, objetivando desenvolver a cultura e fazer a transição para universidade
empreendedora.
1. O empreendedorismo não é trabalhado com todos os alunos de Engenharia.
2. Presença de disciplina específica para empreendedorismo, PI e inovação.
* Nos resultados foi possível observar que embora em um número ainda baixo, existem disciplinas em alguns
cursos, há atuação de práticas empreendedoras, resultando na criação de empresa júnior, por exemplo.
Mapeamento: como o empreendedorismo, inovação, PI, TT são trabalhados na formação dos alunos de Engenharia?
* Analisados os Relatórios de Gestão dos anos de 2017 a 2019 - neles a FT não tem presença expressiva nas ações
de formação dos discentes nessas áreas.
a) Identificar o conhecimento - resultado do AVALIES 2019: os alunos pouco conhecem desse assunto;
b) Resolução 02/2019 e coordenadores de curso: os coordenadores estão ciente das indicações da Resolução 02/2019
mas ainda não há muito a realizar no intuito de promover a formação em empreendedorismo e inovação aos alunos de
Engenharia da FT; Membros da Comissão: questionário aplicado não foi adequado;
c) Estado-da-arte: RSL;
d) Ambiente virtual de aprendizagem: Plataforma de soluções.
Ranking
nacional
Questão
principal
Transformação
Hipóteses
Objetivo
Geral
Objetivos
Específicos
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Considerações finais
Os PPC de engenharia estão em conformidade com as
novas DCN?
• 40% dos cursos de engenharia oferta disciplina ou
conteúdo que trabalha o empreendedorismo, PI e
inovação, mas não reflete no conhecimento dos
alunos.
Os coordenadores estão de acordo com a
implantação do empreendedorismo e inovação na
formação dos alunos?
• Reconhecem a necessidade de atualização dos
currículos, da importância de formalização de
parcerias, da captação de recursos para as
pesquisas e que devem ser aplicadas metodologias
para que os alunos aprendam a criar e gerenciar
seus próprios negócios.
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Considerações finais
Capacitação:
• Oferta de capacitação em PI em parceria com o SISTEBIB UFAM
• Indicação para realização do curso DL101PBR da WIPO
• Formalizar parceria com PROFNIT/UFAM e Grupo de Pesquisa GEPPETTO
Infraestrutura:
• Fortalecimentos dos laboratórios, incubadoras e outros espaços
• Criação de coworking
Ampliar parcerias:
• Setor produtivo
• Serviço
• Transferência de tecnologia
Criação e uso de ambiente virtual de aprendizagem:
• Plataforma de soluções
• Inclusão de item nos editais de PIBIC e PIBITI que estabeleça o
autodepósito dos Relatórios de pesquisa
Atualização dos PPC
Sistemática para ações e formação empreendedora para os alunos de Engenharia da FT:
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Considerações finais
Espera-se que esta pesquisa contribua:
• Despertar as coordenações de curso para
atuar na atualização dos currículos e na
implementação do empreendedorismo
com foco em inovação, nos cursos de
graduação em Engenharia da FT UFAM.
Expectativa
• Fornecer apoio para implantação de um
conjunto de ações e métodos que
deverão promover o empreendedorismo
e inovação nesses cursos.
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Referências
ABU-RUMMAN, A. Desafiando a tradição: explorando a transição para o empreendedorismo da universidade.
Jornal da Academia de Empreendedorismo, v. 25, n. 2, 2019. Disponível em: https://cutt.ly/sblVZPW. Acesso
em: 30 abr. 2020.
ADEBAYO, A. M. Entrepreneurship Education in Public Universities in Ekiti State, Nigeria. International
Journal of Education and Literacy Studies, v. 6, n. 4, p. 58-64, 2018. Disponível em:
https://eric.ed.gov/?id=EJ1201512. Acesso em: 15 jul. 2020.
BAŞÇI, E. S.; ALKAN, R. M. Entrepreneurship Education at Universities: Suggestion for a Model Using Financial
Support. Procedia - Social and Behavioral Sciences, n. 195, p. 856-861, 2015. Disponível em:
https://cutt.ly/NblBEUI. Acesso em: 22 jul. 2020.
BEYNON , M. J.; JONES, P.; PACKHAM, G.; PICKERNELL, D. Investigando a motivação para a educação
empresarial: uma exposição baseada em CaRBS. International Journal of Entrepreneurial Behavior and
Research, v. 20, n.6, p.584-612, 2014. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/81671252.pdf.
Acesso em: 25 jul. 2020.
CUNHA FILHO, B. R. G. C. Empreendedorismo Universitário e formação de empresas startups: Um estudo de
caso da Prepi. TCC, 57 p. Recife: UFPE, 2019. Disponível em: https://www.cin.ufpe.br/~tg/2019-
2/TG_CC/tg_brgccf.pdf. Acesso em: 22 abr. 2021.
ETZKOWITZ, H.; WEBSTER, A.; GEBHARDT, C.; CANTISANO, T.. O futuro da universidade e a universidade do
futuro: evolução da torre de marfim para o paradigma empreendedor. Política de Pesquisa, v. 29, n. 2, p.
313-330, 2000. Disponível em: https://www-
sciencedirect.ez2.periodicos.capes.gov.br/science/article/pii/S0048733399000694?via%3Dihub. Acesso em
22 jul. 2020.
GIBB, A. A.; HASKINS, G.. Questões-chave no desenvolvimento da universidade empreendedora do futuro:
desafios, oportunidades e respostas.IN: Manual de Pesquisa sobre Empreendedorismo e Liderança. Edward
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23. PROFNIT – Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação
Este
material
não
pode
ser
utilizado
sem
consentimento
prévio.
www.profnit.org.br
23
lucia_martins@ufam.edu.br
A Deus pela inspiração.
À Família pelo apoio incondicional.
Aos Amigos que viveram a minha ausência.
A esta Universidade pelo incentivo à qualificação.
Ao Coordenadores e Professores do PROFNIT/UFAM pela dedicação.
Aos Orientadores pela direção, atenção e incentivo.
Aos Colegas pela convivência e aprendizagem mútua.
Notas do Editor
Falar das recomendações da Banca que foram atendidas, quanto ao referencial teórico, os esclarecimentos quanto à Plataforma, por exemplo.
Na Qualificação foram apresentados os principais conceitos. Apenas para relembrar alguns pontos relevantes trarei algumas definições.
A UFAM tem 16 empresa júnior, sendo 5 da FT.
A UFAM tem 4 startup, 3 de aplicativo e 1 de prestação de serviços em tecnologia.
A UFAM tem 16 empresa júnior, sendo 5 da FT.
A UFAM tem 4 startup, 3 de aplicativo e 1 de prestação de serviços em tecnologia.
Visando identificar os conteúdos trabalhados na formação dos alunos de engenharia da FT, serão analisados os PPC desses cursos, buscando apontar se existem disciplinas específicas que trabalham o empreendedorismo e inovação, propriedade intelectual e transferência de tecnologia, e o modo como essas temáticas são abordadas ao longo de cada curso.
Para identificação de disciplinas específicas em empreendedorismo e inovação, foi efetuada a leitura de todas as MC.
Nos Ementários e nos PPC foi aplicada a busca de termos, visando localizar alguma disciplina ou conteúdo que fizesse referência às temáticas.
apesar de 40% dos cursos de engenharia ofertar disciplina que trabalha o empreendedorismo e inovação, o ideal seria que ao menos uma disciplina fosse oferecida em cada curso ou que houvesse conteúdo descrito nas ementas para discutir essa temática, que envolvesse propriedade intelectual e transferência de tecnologia. Mesmo nesses 40% que possui a descrição de características empreendedoras nos currículos dos cursos, resta implementar ações que coloquem em prática essa intenção de formar empreendedores.
apesar de 40% dos cursos de engenharia ofertar disciplina que trabalha o empreendedorismo e inovação, o ideal seria que ao menos uma disciplina fosse oferecida em cada curso ou que houvesse conteúdo descrito nas ementas para discutir essa temática, que envolvesse propriedade intelectual e transferência de tecnologia. Mesmo nesses 40% que possui a descrição de características empreendedoras nos currículos dos cursos, resta implementar ações que coloquem em prática essa intenção de formar empreendedores.
apesar de 40% dos cursos de engenharia ofertar disciplina que trabalha o empreendedorismo e inovação, o ideal seria que ao menos uma disciplina fosse oferecida em cada curso ou que houvesse conteúdo descrito nas ementas para discutir essa temática, que envolvesse propriedade intelectual e transferência de tecnologia. Mesmo nesses 40% que possui a descrição de características empreendedoras nos currículos dos cursos, resta implementar ações que coloquem em prática essa intenção de formar empreendedores.
apesar de 40% dos cursos de engenharia ofertar disciplina que trabalha o empreendedorismo e inovação, o ideal seria que ao menos uma disciplina fosse oferecida em cada curso ou que houvesse conteúdo descrito nas ementas para discutir essa temática, que envolvesse propriedade intelectual e transferência de tecnologia. Mesmo nesses 40% que possui a descrição de características empreendedoras nos currículos dos cursos, resta implementar ações que coloquem em prática essa intenção de formar empreendedores.
apesar de 40% dos cursos de engenharia ofertar disciplina que trabalha o empreendedorismo e inovação, o ideal seria que ao menos uma disciplina fosse oferecida em cada curso ou que houvesse conteúdo descrito nas ementas para discutir essa temática, que envolvesse propriedade intelectual e transferência de tecnologia. Mesmo nesses 40% que possui a descrição de características empreendedoras nos currículos dos cursos, resta implementar ações que coloquem em prática essa intenção de formar empreendedores.