1) O documento descreve a história da matemática desenvolvida pelos povos da Mesopotâmia entre 2800 a.C. e 1880 a.C.
2) Os mesopotâmicos desenvolveram sistemas numéricos, álgebra, geometria e aplicações matemáticas como contabilidade para apoiar o comércio.
3) Sua matemática deu suporte às civilizações posteriores e foi fundamental para o desenvolvimento do conhecimento.
1) A Mesopotâmia foi o berço da primeira civilização entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde vários povos se desenvolveram entre 4000 a.C. e 539 a.C.;
2) Sua economia baseava-se na agricultura e no comércio, realizado por meio de caravanas, sem o uso de moeda;
3) Sua sociedade era hierarquizada, com reis no topo e camponeses na base, e destacou-se pela criação da escrita cuneiforme e avanços
1) A região da Mesopotâmia entre os rios Tigre e Eufrates foi o berço de algumas das primeiras civilizações, como os sumérios, babilônicos e assírios.
2) A sociedade mesopotâmica era altamente estratificada e organizada em cidades-estados, com reis que governavam e eram aconselhados por assembleias.
3) A economia era baseada principalmente na agricultura irrigada e no comércio, incluindo o comércio de longa distância real
A Mesopotâmia foi a primeira grande civilização a surgir entre os rios Tigre e Eufrates, onde povos como os sumérios e acadianos criaram cidades-Estado e desenvolveram técnicas agrícolas, escrita e códigos legais. Posteriormente, impérios como o da Babilônia e da Assíria dominaram a região, porém todos acabaram conquistados pelos persas por volta de 539 a.C.
A Mesopotâmia foi a primeira civilização da história, localizada entre os rios Tigre e Eufrates. Sua agricultura floresceu graças às enchentes periódicas dos rios, permitindo o cultivo de grãos e a criação de animais. As primeiras cidades foram governadas por reis e sacerdotes, e desenvolveram a escrita cuneiforme e religiões politeístas.
1) Durante o período neolítico, os humanos passaram de uma vida nômade de caçadores-coletores para uma vida sedentária dedicada à agricultura e criação de animais.
2) As primeiras civilizações surgiram ao longo dos rios Tigre-Eufrates, Nilo, Ganges e Amarelo, dependendo da irrigação para a agricultura. Estas civilizações hidráulicas desenvolveram economias centralizadas no palácio real ou nos templos.
3) Devido à escassez de terras férte
1) O documento descreve a importância do rio Nilo para o desenvolvimento da civilização egípcia antiga, já que permitiu a agricultura e vida sedentária.
2) O Egito antigo era governado por faraós que concentravam poderes religiosos, militares e administrativos e eram vistos como deuses vivos.
3) A sociedade egípcia era dividida em classes como nobres, sacerdotes, escribas, camponeses e escravos, e tinha uma economia baseada na agricultura ao longo do Nilo
O documento descreve a civilização da Mesopotâmia antiga, localizada entre os rios Tigre e Eufrates. A civilização mesopotâmica foi uma das primeiras a se desenvolver e teve importantes avanços culturais, como a escrita cuneiforme e o desenvolvimento da agricultura e irrigação. No entanto, também era marcada por desigualdade social e exploração do povo pelas elites governantes. Diferentemente do Egito, a religião mesopotâmica era baseada no politeísmo e a sociedade
A Mesopotâmia surgiu entre os rios Tigre e Eufrates no atual Iraque, onde vários povos se estabeleceram ao longo dos séculos, incluindo os sumérios, acádios, babilônicos e assírios. A agricultura floresceu nessa região fértil irrigada pelos rios, permitindo o desenvolvimento das primeiras civilizações urbanas com estrutura política e religiosa complexa.
1) A Mesopotâmia foi o berço da primeira civilização entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde vários povos se desenvolveram entre 4000 a.C. e 539 a.C.;
2) Sua economia baseava-se na agricultura e no comércio, realizado por meio de caravanas, sem o uso de moeda;
3) Sua sociedade era hierarquizada, com reis no topo e camponeses na base, e destacou-se pela criação da escrita cuneiforme e avanços
1) A região da Mesopotâmia entre os rios Tigre e Eufrates foi o berço de algumas das primeiras civilizações, como os sumérios, babilônicos e assírios.
2) A sociedade mesopotâmica era altamente estratificada e organizada em cidades-estados, com reis que governavam e eram aconselhados por assembleias.
3) A economia era baseada principalmente na agricultura irrigada e no comércio, incluindo o comércio de longa distância real
A Mesopotâmia foi a primeira grande civilização a surgir entre os rios Tigre e Eufrates, onde povos como os sumérios e acadianos criaram cidades-Estado e desenvolveram técnicas agrícolas, escrita e códigos legais. Posteriormente, impérios como o da Babilônia e da Assíria dominaram a região, porém todos acabaram conquistados pelos persas por volta de 539 a.C.
A Mesopotâmia foi a primeira civilização da história, localizada entre os rios Tigre e Eufrates. Sua agricultura floresceu graças às enchentes periódicas dos rios, permitindo o cultivo de grãos e a criação de animais. As primeiras cidades foram governadas por reis e sacerdotes, e desenvolveram a escrita cuneiforme e religiões politeístas.
1) Durante o período neolítico, os humanos passaram de uma vida nômade de caçadores-coletores para uma vida sedentária dedicada à agricultura e criação de animais.
2) As primeiras civilizações surgiram ao longo dos rios Tigre-Eufrates, Nilo, Ganges e Amarelo, dependendo da irrigação para a agricultura. Estas civilizações hidráulicas desenvolveram economias centralizadas no palácio real ou nos templos.
3) Devido à escassez de terras férte
1) O documento descreve a importância do rio Nilo para o desenvolvimento da civilização egípcia antiga, já que permitiu a agricultura e vida sedentária.
2) O Egito antigo era governado por faraós que concentravam poderes religiosos, militares e administrativos e eram vistos como deuses vivos.
3) A sociedade egípcia era dividida em classes como nobres, sacerdotes, escribas, camponeses e escravos, e tinha uma economia baseada na agricultura ao longo do Nilo
O documento descreve a civilização da Mesopotâmia antiga, localizada entre os rios Tigre e Eufrates. A civilização mesopotâmica foi uma das primeiras a se desenvolver e teve importantes avanços culturais, como a escrita cuneiforme e o desenvolvimento da agricultura e irrigação. No entanto, também era marcada por desigualdade social e exploração do povo pelas elites governantes. Diferentemente do Egito, a religião mesopotâmica era baseada no politeísmo e a sociedade
A Mesopotâmia surgiu entre os rios Tigre e Eufrates no atual Iraque, onde vários povos se estabeleceram ao longo dos séculos, incluindo os sumérios, acádios, babilônicos e assírios. A agricultura floresceu nessa região fértil irrigada pelos rios, permitindo o desenvolvimento das primeiras civilizações urbanas com estrutura política e religiosa complexa.
A Mesopotâmia foi o berço de antigas civilizações entre os rios Tigre e Eufrates, onde povos como os sumérios, acádios, babilônicos, assírios e caldeus desenvolveram agricultura, cidades-estado, escrita cuneiforme e impérios. Sua economia baseava-se na agricultura irrigada e cultura incluía religião politeísta, arquitetura de zigurates e avanços nas matemática e astronomia. Suas heranças culturais influenciaram o
A Mesopotâmia foi habitada por diversos povos ao longo do tempo, incluindo os sumérios, acadianos, amoritas, assírios, elamitas e caldeus. Estes povos construíram cidades-estados e impérios, com destaque para os impérios Acadiano sob Sargão I e o Império Assírio.
1. A Mesopotâmia era a região entre os rios Tigre e Eufrates, no Oriente Médio atual.
2. Os sumérios foram a primeira civilização da Mesopotâmia e desenvolveram a escrita cuneiforme e obras hidráulicas.
3. Sargão da Acádia unificou as cidades-estados sumérias sob um império no século XXIII a.C.
O documento descreve brevemente a civilização da Mesopotâmia antiga, incluindo sua localização geográfica, principais povos como os sumérios e babilônicos, e realizações culturais como o desenvolvimento da escrita, matemática, astronomia e o Código de Hamurabi.
O documento descreve a localização geográfica do antigo Egito e como o curso do rio Nilo era vital para a agricultura e sociedade egípcia. O documento também resume as principais dinastias, períodos históricos e eventos do Egito Antigo, incluindo a formação do Estado, a organização social e econômica, a escrita hieroglífica e as principais divindades da religião egípcia.
As primeiras civilizações surgiram entre 4000-2000 a.C. às margens de grandes rios como o Nilo no Egito. O Egito desenvolveu-se no vale do Nilo, onde surgiram cidades-estados que se uniram sob um Estado centralizado governado por faraós como deuses vivos. Grandes obras de irrigação e agricultura sustentaram a civilização egípcia, marcada por pirâmides e um período de esplendor no Império Antigo.
O documento descreve as principais civilizações da Antiguidade Oriental, incluindo a Mesopotâmia, Fenícia, Hebreus e Pérsia. Detalha suas localizações geográficas, povos, líderes, culturas e modos de produção com base na agricultura irrigada e propriedade estatal da terra. Também aborda o desenvolvimento da escrita cuneiforme e alfabeto fenício, importantes avanços tecnológicos e culturais dessas civilizações antigas.
O documento descreve aspectos da civilização mesopotâmica, incluindo sua localização geográfica entre os rios Tigre e Eufrates, os povos que a habitaram como os sumérios e assírios, e características de sua sociedade, economia, religião e cultura, destacando a invenção da escrita cuneiforme.
O documento descreve a história do Antigo Egito, desde as primeiras culturas pré-dinásticas até o final do Império Romano. Detalha importantes períodos como o Império Antigo, quando as pirâmides foram construídas, e o Império Médio, quando a prosperidade foi restaurada. Também discute as crenças religiosas e funerárias dos antigos egípcios.
A Mesopotâmia foi o berço da civilização, onde surgiram as primeiras cidades da história. Localizada entre os rios Tigre e Eufrates, a região possuía clima quente e seco e agricultura baseada na irrigação dos rios. As principais cidades foram Ur, Uruk, Eridu e Lagash, e os povos que habitaram a região foram os sumérios, acadianos, babilônios, assírios e caldeus.
Mesopotâmia as civilizações da antiguidadeElaine Santos
- A Mesopotâmia foi o berço de uma das primeiras civilizações, onde surgiram as primeiras cidades no sul da região entre os rios Tigre e Eufrates. Nessa região floresceram diversas culturas ao longo dos milênios, como os sumérios, acádios e babilônicos.
A economia da Mesopotâmia dependia dos rios Tigre e Eufrates, que inundavam a terra e permitiam a agricultura. Os sumérios cultivavam cereais como cevada e trigo usando irrigação e aumentaram a produtividade. Eles também criavam gado e comerciavam os excedentes, enquanto desenvolviam a escrita cuneiforme para registrar transações.
O documento descreve a região da Mesopotâmia, localizada entre os rios Tigre e Eufrates. A Mesopotâmia foi o berço da primeira civilização humana, onde surgiram as primeiras cidades e sociedades organizadas há cerca de 5 mil anos. Os principais povos que habitaram a região foram os sumérios, babilônios e assírios.
A Mesopotâmia foi o berço da civilização, onde surgiram as primeiras cidades da história entre os rios Tigre e Eufrates. Sua agricultura floresceu graças à irrigação, permitindo o desenvolvimento de sociedades complexas politeístas, com estrutura hierárquica e escrita cuneiforme. Diferentes povos habitaram a região ao longo do tempo, como os sumérios, babilônicos e assírios.
Os fenícios habitavam uma estreita faixa de terra no atual Líbano, Síria e Israel. Devido às limitações geográficas, eles se voltaram para o mar e se tornaram grandes navegantes e comerciantes, trocando produtos como cedro, vidro e púrpura. Eles fundaram muitas colônias e espalharam seu alfabeto, uma de suas maiores invenções.
O documento discute as civilizações antigas da Mesopotâmia e do Egito, comparando suas semelhanças e diferenças. Ambas desenvolveram sociedades estratificadas baseadas na agricultura ao longo dos rios Tigre/Eufrates e Nilo, respectivamente. Embora tivessem regimes teocráticos semelhantes, diferiam em aspectos como religião, escrita e visão do soberano.
O documento descreve a civilização do Antigo Egito, uma das mais antigas civilizações da história, localizada no Vale do Nilo no norte da África. O Egito era governado por um sistema político centralizado liderado pelo faraó e tinha uma economia baseada na agricultura irrigada e na servidão coletiva.
1. A Mesopotâmia era uma região localizada entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde surgiram as primeiras civilizações da humanidade, como os sumérios.
2. Os sumérios foram os primeiros a habitar o sul da Mesopotâmia, onde construíram cidades como Ur e Uruk e desenvolveram a escrita cuneiforme e a agricultura por irrigação.
3. Diversos povos habitaram a região ao longo da história, incluindo assírios, babilônic
A Mesopotâmia localizava-se entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde hoje é o Iraque. Era uma região fértil propícia para a agricultura devido à irrigação natural. Nesta região surgiram as primeiras civilizações a partir do VI milênio a.C., como os sumérios, que inventaram a escrita e a roda.
Os egípcios criaram os primeiros símbolos para representar números, desenvolvendo um sistema de numeração baseado em sete números-chave. Eles realizavam cálculos complexos usando apenas adição. Posteriormente, os romanos desenvolveram seu próprio sistema de numeração, usando letras para representar diferentes valores numéricos.
A maior parte da água do planeta (71%) está nos oceanos e mares, sendo que 97,2% dessa água é salgada. Apenas 2,8% da água do planeta é doce, sendo que a maior parte (2,2%) está presa em geleiras e neves eternas, com apenas 0,6% estando disponível em lagos, rios e lençois subterrâneos.
A Mesopotâmia foi o berço de antigas civilizações entre os rios Tigre e Eufrates, onde povos como os sumérios, acádios, babilônicos, assírios e caldeus desenvolveram agricultura, cidades-estado, escrita cuneiforme e impérios. Sua economia baseava-se na agricultura irrigada e cultura incluía religião politeísta, arquitetura de zigurates e avanços nas matemática e astronomia. Suas heranças culturais influenciaram o
A Mesopotâmia foi habitada por diversos povos ao longo do tempo, incluindo os sumérios, acadianos, amoritas, assírios, elamitas e caldeus. Estes povos construíram cidades-estados e impérios, com destaque para os impérios Acadiano sob Sargão I e o Império Assírio.
1. A Mesopotâmia era a região entre os rios Tigre e Eufrates, no Oriente Médio atual.
2. Os sumérios foram a primeira civilização da Mesopotâmia e desenvolveram a escrita cuneiforme e obras hidráulicas.
3. Sargão da Acádia unificou as cidades-estados sumérias sob um império no século XXIII a.C.
O documento descreve brevemente a civilização da Mesopotâmia antiga, incluindo sua localização geográfica, principais povos como os sumérios e babilônicos, e realizações culturais como o desenvolvimento da escrita, matemática, astronomia e o Código de Hamurabi.
O documento descreve a localização geográfica do antigo Egito e como o curso do rio Nilo era vital para a agricultura e sociedade egípcia. O documento também resume as principais dinastias, períodos históricos e eventos do Egito Antigo, incluindo a formação do Estado, a organização social e econômica, a escrita hieroglífica e as principais divindades da religião egípcia.
As primeiras civilizações surgiram entre 4000-2000 a.C. às margens de grandes rios como o Nilo no Egito. O Egito desenvolveu-se no vale do Nilo, onde surgiram cidades-estados que se uniram sob um Estado centralizado governado por faraós como deuses vivos. Grandes obras de irrigação e agricultura sustentaram a civilização egípcia, marcada por pirâmides e um período de esplendor no Império Antigo.
O documento descreve as principais civilizações da Antiguidade Oriental, incluindo a Mesopotâmia, Fenícia, Hebreus e Pérsia. Detalha suas localizações geográficas, povos, líderes, culturas e modos de produção com base na agricultura irrigada e propriedade estatal da terra. Também aborda o desenvolvimento da escrita cuneiforme e alfabeto fenício, importantes avanços tecnológicos e culturais dessas civilizações antigas.
O documento descreve aspectos da civilização mesopotâmica, incluindo sua localização geográfica entre os rios Tigre e Eufrates, os povos que a habitaram como os sumérios e assírios, e características de sua sociedade, economia, religião e cultura, destacando a invenção da escrita cuneiforme.
O documento descreve a história do Antigo Egito, desde as primeiras culturas pré-dinásticas até o final do Império Romano. Detalha importantes períodos como o Império Antigo, quando as pirâmides foram construídas, e o Império Médio, quando a prosperidade foi restaurada. Também discute as crenças religiosas e funerárias dos antigos egípcios.
A Mesopotâmia foi o berço da civilização, onde surgiram as primeiras cidades da história. Localizada entre os rios Tigre e Eufrates, a região possuía clima quente e seco e agricultura baseada na irrigação dos rios. As principais cidades foram Ur, Uruk, Eridu e Lagash, e os povos que habitaram a região foram os sumérios, acadianos, babilônios, assírios e caldeus.
Mesopotâmia as civilizações da antiguidadeElaine Santos
- A Mesopotâmia foi o berço de uma das primeiras civilizações, onde surgiram as primeiras cidades no sul da região entre os rios Tigre e Eufrates. Nessa região floresceram diversas culturas ao longo dos milênios, como os sumérios, acádios e babilônicos.
A economia da Mesopotâmia dependia dos rios Tigre e Eufrates, que inundavam a terra e permitiam a agricultura. Os sumérios cultivavam cereais como cevada e trigo usando irrigação e aumentaram a produtividade. Eles também criavam gado e comerciavam os excedentes, enquanto desenvolviam a escrita cuneiforme para registrar transações.
O documento descreve a região da Mesopotâmia, localizada entre os rios Tigre e Eufrates. A Mesopotâmia foi o berço da primeira civilização humana, onde surgiram as primeiras cidades e sociedades organizadas há cerca de 5 mil anos. Os principais povos que habitaram a região foram os sumérios, babilônios e assírios.
A Mesopotâmia foi o berço da civilização, onde surgiram as primeiras cidades da história entre os rios Tigre e Eufrates. Sua agricultura floresceu graças à irrigação, permitindo o desenvolvimento de sociedades complexas politeístas, com estrutura hierárquica e escrita cuneiforme. Diferentes povos habitaram a região ao longo do tempo, como os sumérios, babilônicos e assírios.
Os fenícios habitavam uma estreita faixa de terra no atual Líbano, Síria e Israel. Devido às limitações geográficas, eles se voltaram para o mar e se tornaram grandes navegantes e comerciantes, trocando produtos como cedro, vidro e púrpura. Eles fundaram muitas colônias e espalharam seu alfabeto, uma de suas maiores invenções.
O documento discute as civilizações antigas da Mesopotâmia e do Egito, comparando suas semelhanças e diferenças. Ambas desenvolveram sociedades estratificadas baseadas na agricultura ao longo dos rios Tigre/Eufrates e Nilo, respectivamente. Embora tivessem regimes teocráticos semelhantes, diferiam em aspectos como religião, escrita e visão do soberano.
O documento descreve a civilização do Antigo Egito, uma das mais antigas civilizações da história, localizada no Vale do Nilo no norte da África. O Egito era governado por um sistema político centralizado liderado pelo faraó e tinha uma economia baseada na agricultura irrigada e na servidão coletiva.
1. A Mesopotâmia era uma região localizada entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde surgiram as primeiras civilizações da humanidade, como os sumérios.
2. Os sumérios foram os primeiros a habitar o sul da Mesopotâmia, onde construíram cidades como Ur e Uruk e desenvolveram a escrita cuneiforme e a agricultura por irrigação.
3. Diversos povos habitaram a região ao longo da história, incluindo assírios, babilônic
A Mesopotâmia localizava-se entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde hoje é o Iraque. Era uma região fértil propícia para a agricultura devido à irrigação natural. Nesta região surgiram as primeiras civilizações a partir do VI milênio a.C., como os sumérios, que inventaram a escrita e a roda.
Os egípcios criaram os primeiros símbolos para representar números, desenvolvendo um sistema de numeração baseado em sete números-chave. Eles realizavam cálculos complexos usando apenas adição. Posteriormente, os romanos desenvolveram seu próprio sistema de numeração, usando letras para representar diferentes valores numéricos.
A maior parte da água do planeta (71%) está nos oceanos e mares, sendo que 97,2% dessa água é salgada. Apenas 2,8% da água do planeta é doce, sendo que a maior parte (2,2%) está presa em geleiras e neves eternas, com apenas 0,6% estando disponível em lagos, rios e lençois subterrâneos.
El documento anuncia el tercer Encuentro de Egresados de la Licenciatura en Informática y Medios Audiovisuales organizado por la Universidad de Córdoba a través de la Facultad de Educación y Ciencias Humanas y el Departamento de Informática.
Este documento propone el diseño de una página web interactiva para los docentes de 5 Casas de los Niños en Trujillo, Venezuela. Actualmente los docentes de las diferentes casas no interactúan frecuentemente. La página web permitiría el intercambio de experiencias, estrategias y actividades entre los docentes. El proyecto se implementaría durante el año escolar 2011-2012. Se realizó un estudio de factibilidad y financiero que concluyó que el proyecto es viable con los recursos disponibles.
Este documento describe cómo usar tablas de contingencia 2x2 y la prueba de chi cuadrado en SPSS para determinar si hay una relación entre dos variables categóricas. Explica que la prueba de chi cuadrado genera un valor de significación que se usa para decidir si rechazar o no la hipótesis nula de independencia entre las variables. Un valor de significación menor que 0.05 indica que existe una relación significativa entre las variables.
Nayomi Tesfaslassie is an experienced manager and customer service professional seeking a new opportunity. She has over 2 years of experience in roles such as independent consultant, housekeeping, pharmacy technician, cashier, office assistant, and tutor. Her skills include client and project management, effective communication, building customer loyalty, administrative assistance, and attention to detail. She is proficient in Microsoft Office and has a high school diploma and associate's degree in public health/nursing.
Voces Efectivas es una agencia de comunicación en Bogotá, Colombia que ofrece servicios de marketing y comunicación como diseño web, producción audiovisual, email marketing, community management, SEO, manejo de prensa y más, para ayudar a las empresas a mejorar su comunicación y visibilidad. La agencia se adapta a las necesidades de cada cliente y trabaja en equipo con ellos para que logren sus objetivos.
Este documento describe diferentes tipos de formatos y herramientas de alineación que se pueden aplicar en Microsoft Excel, incluyendo formatos numéricos, de fecha y moneda; opciones de alineación de texto, fuentes y bordes; y herramientas de protección como bloquear y ocultar celdas. El documento concluye que estas diversas herramientas de formato son vitales para desarrollar trabajos en Excel de manera efectiva y asegurar la integridad de la información.
Los deportes electrónicos y los deportes tradicionales como el fútbol, baloncesto, tenis, atletismo, Fórmula 1 y Moto GP son algunos de los deportes más populares.
Las principales deficiencias de la empresa se resumen en recursos financieros limitados, deficiencias en la atención a los usuarios, y deficiencias administrativas. Los recursos financieros limitados se deben a ingresos insuficientes, gastos excesivos y falta de diversificación de ingresos. Las deficiencias en la atención a los usuarios incluyen una atención inadecuada al cliente y una atención inoportuna de reclamos operacionales. Las deficiencias administrativas se deben a procesos no estandarizados, herramientas
Este documento explica los sistemas numéricos binario, hexadecimal y octal. Define cada uno y describe cómo convertir entre bases numéricas usando funciones como DEC.A.BIN() y BIN.A.DEC(). Proporciona ejemplos de conversiones entre decimal, binario, hexadecimal y octal.
This document discusses different regions of Brazil and groups them into political regions, climate regions, landforms regions, and cultural regions. It lists major Brazilian cities such as Brasilia, Sao Paulo, Manaus, Belem, Recife, Belo Horizont, Salvador, Porto Alegre, Rio Branco, and Corumba as examples of regions that differ in climate, landforms, culture, and politics.
O documento discute o uso de enums em Java para representar constantes enumeradas e sua persistência. Enums podem representar status de forma mais clara do que inteiros e permitem armazenar descrições. Sua persistência usa o mapeamento ordinal, armazenando o índice da constante no banco de dados.
El documento describe el estilo de vida Straight Edge, el cual promueve la abstinencia de alcohol, tabaco, drogas y en algunos casos promiscuidad. Se originó en la subcultura hardcore punk como una reacción al hedonismo asociado con el punk. El símbolo de la X en las manos se usa para identificar a quienes siguen este estilo de vida. Existen diferentes tendencias de Straight Edge que incluyen creencias religiosas y dietas vegetarianas o veganas.
Estudio llevado a cabo por DEP Instituto para el Servei d'Ocupació de Catalunya sobre el valor añadido de la formación a lo largo de la vida desde la perspectiva de la empresa catalana y sus empleados.
Impacto de las tic en la educacion karenkarenvilla4c
El documento discute el impacto de las tecnologías de la información y la comunicación (TIC) en la educación. Señala que es necesario capacitar a los docentes y equipar las escuelas con tecnología para aprovechar las ventajas de las TIC, como permitir una mayor interacción e implicación de los estudiantes. También destaca que las TIC favorecen el trabajo colaborativo. Explica que las instituciones educativas deben capacitar a los docentes en el uso de las TIC para aprovechar sus beneficios en el aprendizaje
La función Y evalúa si dos o más condiciones son verdaderas y devuelve VERDADERO solo si todas lo son, o FALSO en caso contrario. Se usa para determinar el valor lógico de una conjunción. En un ejemplo, la función Y evalúa si un estudiante cumple tres requisitos para participar en un campeonato de atletismo.
A Mesopotâmia é uma região entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, lar de antigas civilizações como os sumérios e babilônios. A região possui clima seco e é fértil graças aos rios, permitindo o desenvolvimento da agricultura e comércio. Várias culturas floresceram na Mesopotâmia, deixando legados como a escrita cuneiforme e os primeiros códigos legais.
O documento descreve a região da Mesopotâmia, localizada entre os rios Tigre e Eufrates, que foi o berço da primeira civilização humana com as primeiras cidades. Essas cidades eram centros autônomos governados por diferentes deuses e caracterizadas por desigualdades sociais. Os sumérios foram os primeiros povos a se estabelecerem na região e criaram a escrita cuneiforme.
O documento descreve a evolução do trabalho ao longo da história, desde a pré-história até a antiguidade clássica. Durante a pré-história, as ferramentas facilitaram o trabalho humano na caça e produção de alimentos. Na idade dos metais, novos instrumentos permitiram avanços na agricultura e artesanato. Nas civilizações antigas, o trabalho era dividido entre aristocracia, camponeses, escravos e artesãos, variando de acordo com cada cultura.
Primeiras civilizações sociedades africanas da antiguidadeseixasmarianas
1) O documento descreve as primeiras civilizações que surgiram na África, incluindo os reinos de Kush na Núbia e de Axum na Etiópia.
2) Essas civilizações desenvolveram agricultura, metalurgia, comércio e escrita própria.
3) O Reino de Kush chegou a dominar o Egito por um período, enquanto o Reino de Axum expandiu seu território pela península Arábica.
A Mesopotâmia era a região fértil entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, lar de antigas civilizações como os sumérios, babilônicos e assírios. Estes povos desenvolveram sistemas de irrigação, escrita cuneiforme e códigos de lei, e construíram cidades como Ur e cidades-estado baseadas na agricultura e comércio fluvial.
Este documento fornece informações sobre uma aula de História sobre a Antiguidade Clássica ministrada pela professora Adriana Gomes. A aula terá duração de 1 hora e será realizada em 02/2013. O objetivo da aula é compreender as civilizações da Antiguidade Oriental e caracterizar os povos que as formaram, descrevendo sua cultura, religião e conhecimentos.
A civilização da Mesopotâmia foi a primeira a desenvolver a escrita, a agricultura e as cidades-Estado. Surgiu entre os rios Tigre e Eufrates e era governada por uma elite política e religiosa. Os mesopotâmicos acreditavam em vários deuses e construíram os zigurates para adorá-los. Desenvolveram também a matemática, o calendário e o Código de Hamurábi.
A civilização da Mesopotâmia surgiu na região entre os rios Tigre e Eufrates, considerada o berço da civilização. Sua sociedade era dividida em classes, com uma elite política e religiosa no comando. A agricultura e o comércio eram as principais atividades econômicas, e a escrita cuneiforme foi desenvolvida para registrar transações.
- Passagem da Pré-história para a História.
- Comunidades primitivas x Comunidades civilizadas
- Civilizações Hídricas
- Mesopotâmia
- Egitoa
- Pérsia
- Fenícios, Palestinos e Hebreus
A Mesopotâmia foi a região fértil entre os rios Tigre e Eufrates onde surgiram diversas civilizações antigas. Os sumérios foram os primeiros a se estabelecer na região e desenvolveram a escrita cuneiforme e construções como os zigurates. Posteriormente, outros povos como os acádios, babilônios, assírios e caldeus formaram cidades-estado e impérios na Mesopotâmia, que se baseavam principalmente na agricultura e no comércio.
O documento descreve a economia da Idade Antiga em civilizações como Mesopotâmia, Egito, Grécia e Roma. A agricultura e pecuária eram as principais atividades econômicas, embora o comércio tenha crescido com o tempo, especialmente em Mesopotâmia e Grécia. A riqueza vinha da terra e da posse de escravos.
O documento descreve a economia da Idade Antiga em civilizações como Mesopotâmia, Egito, Grécia e Roma. A agricultura e pecuária eram as principais atividades econômicas, embora o comércio tenha crescido com o tempo, especialmente em Mesopotâmia e Grécia. A riqueza vinha da terra e da posse de escravos.
O documento descreve a economia da Idade Antiga em civilizações como Mesopotâmia, Egito, Grécia e Roma, onde a agricultura e o comércio eram as principais atividades econômicas e a riqueza estava ligada à posse de terras.
O documento descreve a revolução neolítica e o surgimento das primeiras civilizações. Trata da formação de classes sociais, do Estado e da divisão do trabalho. Também aborda o aumento da produção econômica e o desenvolvimento da escrita. Resume ainda as características e aspectos políticos, econômicos, sociais e religiosos das civilizações do Egito e da Mesopotâmia. Por fim, apresenta informações sobre os povos fenícios, persas e hebreus da Antiguidade Oriental.
O documento descreve:
1) A importância do Rio Nilo para a civilização egípcia antiga e atual, sendo fundamental para a agricultura e o abastecimento de água e energia.
2) Como os egípcios antigos mumificavam os corpos para preservar o corpo físico para a vida após a morte, crendo na vida após a morte.
3) Uma empresa moderna nos EUA que congela corpos e cabeças humanas e animais para tentar "ressuscitá-los" no futuro com avanços c
A Mesopotâmia era uma região entre os rios Tigres e Eufrates onde surgiram as primeiras civilizações por volta de 6000 a.C. Suas cidades se desenvolveram ao longo dos rios e comércio entre elas se tornou importante. A região incluía as áreas da Mesopotâmia Superior e Inferior, cada uma com características próprias.
O documento descreve as primeiras civilizações que surgiram na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, desde os Sumérios até o Império Neobabilônico. Detalha as transformações sociais, políticas, econômicas e culturais dessas civilizações, incluindo o desenvolvimento da agricultura, da escrita cuneiforme e das primeiras cidades-estado.
1) O documento descreve a evolução da matemática da Idade Média à Revolução Industrial, incluindo o Renascimento e a Reforma Religiosa.
2) Fatores como a expansão marítima e comercial impulsionaram o desenvolvimento da matemática e das ciências para apoiar a navegação.
3) O Renascimento trouxe um renovado interesse pelos estudos clássicos da Grécia e Roma, estimulando avanços nas artes, ciências e matemática.
O documento descreve a história do desenvolvimento do cálculo desde as civilizações antigas até Newton e Leibniz, que estabeleceram os fundamentos do cálculo diferencial e integral. Aborda contribuições de matemáticos como Fermat, Kepler, Cavalieri, Barrow e Arquimedes.
Historia da analise combinatoria (sв matematica)almirante2010
1) O documento discute a história da análise combinatória, desde os tempos de Arquimedes até matemáticos modernos.
2) A análise combinatória estuda coleções finitas de objetos sob critérios específicos, preocupando-se principalmente com contagem.
3) Exemplos demonstram como a análise combinatória é usada para calcular possibilidades em situações do cotidiano.
1. A história da matemática no antigo Egito, onde surgiram conceitos como geometria e frações através da necessidade de medir terras após enchentes do Nilo.
2. Os egípcios desenvolveram um sistema numérico hieroglífico baseado no decimal e construíram as primeiras pirâmides, assim como o primeiro calendário.
3. Papiros encontrados continham problemas matemáticos que revelaram o conhecimento egípcio de frações e álgebra.
A pré-história foi marcada por um baixo nível intelectual e matemático. Na Mesopotâmia e no Egito antigo, as civilizações desenvolveram-se ao longo dos rios férteis e ambas tiveram avanços significativos em matemática, geometria e astronomia para resolver problemas práticos da agricultura e construção. Os egípcios destacaram-se em medicina e os papiros matemáticos egípcios foram fundamentais para o desenvolvimento posterior da matemática grega.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de Matemática nos terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Ele discute a importância da Matemática para a formação do cidadão e sua relação com temas transversais como ética, meio ambiente e pluralidade cultural. Também define objetivos gerais e específicos para cada ciclo, além de conteúdos a serem abordados, como números, operações, espaço e forma.
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Betel, Ordenança para buscar a paz e fazer o bem, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
Trabalho final da_mesopot╢mia
1. UPF - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO - NOVEMBRO DE 2005.
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NA
M E S O P O T Â M I A
MÁRCIO LUÍS FREIRE
2. INTRODUÇÃO
A Matemática como a concebemos nos dias atuais foi fruto de uma demorada e
profícua evolução, desde os homens das cavernas, passando por todas as grandes civilizações
do passado até chegar na complexidade do mundo mercantilista e globalizado atual. A
finalidade desse trabalho é mostrar, em forma de evidenciação, que a matemática
desenvolvida pelos povos da Mesopotâmia entre os anos de 2800 a 1880 a.C. dão suportes
lógicos e consistentes aos anseios de todas as culturas posteriores, demonstrando, assim, sua
grande relevância histórica.
2
3. ASPECTOS GEOGRÁFICOS E SOCIOLÓGICOS DA MESOPOTÂMIA
Geograficamente a Mesopotâmia está situada entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente
Médio, no chamado crescente fértil, onde atualmente se localiza o Iraque e a Síria. Em grego,
a palavra Mesopotâmia significa entre rios. Os povos que formavam a Mesopotâmia foram os
Sumérios, Acádios, Amoritas, Caldeus e Hititas, os quais lutavam pela posse das terras
aráveis.. Porém ao contrário do que ocorria com as águas do rio Nilo, os períodos de cheia
dos rios Tigre e Eufrates eram bastante irregulares, obrigando a realização de numerosas
obras de irrigação e drenagem, com períodos de observação e desenvolvimento com uma
maior dificuldade.. As civilizações que habitam essa região prosperaram com base na
agricultura. Desenvolveram-se nos vales dos rios Tigre e Eufrates devido, à fertilidade da
terra decorrente das inundações destes.
3
4. O centro, correspondendo ao curso médio dos rios, era chamado de Acádia,
sobressaindo as cidades de Babilônia, Uruc, Nipur, Sipar e Acad. O norte era denominado
Assíria, destacando-se as cidades de Nínive, Nimrud e Assur.
Por volta de 3 500 a.C., vindos provavelmente da Ásia Central, os sumérios fixaram-se
na Baixa Mesopotâmia, fundindo-se étnica e culturalmente com a população local. Com a
sua chegada, deu-se o aperfeiçoamento dos métodos de cultivo e de irrigação. A agricultura,
além de abastecer regularmente a população, passou a gerar excedentes para o comércio.
Desenvolveram-se o artesanato especializado, o uso de metais e surgiram inovações técnicas
como a roda.
A população expandiu-se, dando origem a novos grupos sociais como sacerdotes,
funcionários, mercadores, artesãos e soldados. Assim, as aldeias transformaram-se em
cidades, como Ur, Uruk, Lagash, com governo próprio e profissões variadas. Estabeleceu-se
ativo comércio entre as cidades de Suméria e seus vizinhos. Caravanas de mercadores
levavam cargas de cevada e tecidos para a Ásia Menor e para o Irã, retornando com madeira,
pedra e metais, que eram transformados em instrumentos, armas e jóias.
A revolução urbana fez surgir na Suméria e posteriormente em Acade, cerca de 15 ou
20 cidades-Estado politicamente independentes, mas com língua, religião, organização
social e sistema econômico semelhantes.
Para desenvolver a agricultura, os habitantes desses vales inventaram sistemas de
canalização e de diques para controlar a direção da água durante as enchentes. Estes
4
5. sistemas também controlavam a drenagem das águas de volta aos rios. Os sumérios,
babilônicos e os acádios formaram os principais ocupantes desta região entre os anos 2800
a.C. e 1800 a.C. Foi neste período que surgiram os primeiros centros urbanos da
humanidade, com uma vida de ostentação da riqueza, complexa e variada, em que a lealdade
política não era mais em relação a tribos ou clãs, mas sim ao rei que governava. As
principais cidades dessa época foram:Ur, Uruk, Eridu, Nipur e Zagash. Essas cidades eram
governadas pelos patesis, que representavam ao mesmo tempo a figura do chefe militar e
sacerdote. Desenvolveu-se uma sociedade baseada em atividades agrícolas, pastoris,
comerciais e artesanais. A formação de castas, organizada em forma piramidal foi
inevitável.
O posicionamento social do individuo, geralmente, era determinado pelo critério de
nascimento e hereditariedade. Sua estrutura era dividida em camadas sendo a base da
pirâmide composta pelos escravos, um número significativo e constituído principalmente por
prisioneiros de guerra e homens livres pobres que se vendiam para sobreviver. Acima dos
escravos, existiam os artesãos e os camponeses, que pertenciam às classes de homens livres,
mas não recebiam o suficiente pelo trabalho que realizavam. E no topo da hierarquia social
estava o rei, que possuía riquezas fabulosas, palácios grandiosos e vários funcionários que
auxiliavam na administração do império. Administração essa que se caracterizava pelo
domínio de todos os grupos sociais em um governo de fundamento teocrático. O centro de
cada cidade da Mesopotâmia era dominado pelo “temenos”, conjunto de templos,
destacando-se o “zigurat” ou torre de degraus com um pequeno santuário no alto da elevação.
O templo era dedicado ao culto e às oferendas, como mostra a figura abaixo.
5
6. Indiscutivelmente, a principal contribuição que os mesopotâmicos realizaram para o
desenvolvimento do conhecimento foi à invenção de um tipo de escrita, a qual era feita por
estiletes em uma placa de argila mole que depois secavam ao sol. Tais letras tinham a forma
de cunha e, por isso, foram chamadas de cuneiforme. Eram monopolizadas pelos sacerdotes
que tinham como uma de suas funções registrar as atividades comerciais. Os sacerdotes dos
templos religiosos, através de seu vasto sistema tributário, coletavam e administravam
gigantescas somas de bens, tais como terrenos, incluindo rebanhos, manadas, rendas e
propriedades rurais. Entretanto, por causa da amplitude e variedade da riqueza acumulada, os
sacerdotes enfrentaram problemas sem precedentes na história humana.
Para essa prestação de contas como intendentes, não era possível confiar na memória a
respeito dos tributos pagos, transações concluídas, sendo necessária uma forma de registro
permanente. O surgimento da escrita justificou-se pelo crescimento das economias
6
7. centralizadas, quando os funcionários dos palácios e templos sentiram a necessidade de
manter o controle das quantidades de cereais e dos rebanhos de carneiros e gado que
entravam e saíam dos celeiros e fazendas. Era impossível depender apenas da memória de
um homem para armazenar todas as transações realizadas, além da necessidade de se
transmitir os fatos a outros sacerdotes quando houvesse o falecimento de quem controlava
essas operações, assim, tornou-se indispensável à criação de novos métodos que
mantivessem registros confiáveis e permanentes.
COMÉRCIO E ECONOMIA NA MESOPOTÂMIA
Os mesopotâmicos possuíam uma economia bastante desenvolvida, com métodos
de intercâmbio comercial que incluíam o uso de uma moeda metálica e já dispunham de uma
rede bancária primitiva. Baseada na agricultura, principalmente no cultivo da cevada,
produzia também outros produtos como o óleo de linhaça e de gergelim, linho, trigo e
hortigranjeiros. A cevada muitas vezes era usada como meio de pagamento de salários e em
rações diárias, sendo matéria-prima para a fabricação da bebida natural: a cerveja. Os
rebanhos de ovelhas e cabras pastavam nos campos fora da estação de plantio e o gado
quando havia água suficiente. A produção da lã era extensa e convertida em peças de tecidos.
Santos (2001) nos afirma que:
Os sumérios eram excelentes agricultores, eram peritos em irrigação; sendo
favorecidos pelos rios Tigre e Eufrates. Eram bons comerciantes. A economia do país se
fundamenta na lavoura e no comércio. Desenvolveram-se intensas relações comerciais com
os países próximos. Trocavam-se metais, madeiras, produtos agrícolas e manufaturados.
Usavam-se recibos, faturas, títulos de créditos, notas promissórias. Circulavam como
dinheiro, barras de ouro ou prata. A unidade monetária padrão de troca era um ciclo de
prata. O comércio era ativo e empregava muita gente.
Outra atividade econômica era a pesca, utilizando-se de pequenos barcos de junco,
anzol e rede os sumérios pescavam no Golfo Pérsico, nos rios, canais e pântanos. O
artesanato foi um dos responsáveis pelo grande impulso dado ao comércio. Os artesãos eram
7
8. muito habilidosos e fabricavam móveis de madeira; vasilhas de argila, de pedra, de madeira e
de vidro; objetos de metal, de couro (sandálias, roupas, equipamentos militares), bijuterias e
tijolos (secos ao sol ou cozidos em forno). As lãs retiradas das ovelhas eram utilizadas para
confecção de tecido. As famílias ou oficinas têxteis, constituídas pelos homens livres, eram
os realizadores do trabalho artesanal.
Segundo texto publicado no site Vbcontrol (2003) “há duas formas básicas para se
obter os materiais que países necessitam: pela guerra ou comércio. Tais materiais são
geralmente exigidos como tributos ou tomados por pilhagem após uma expedição militar”.
A região mesopotâmia carecia de recursos minerais e de madeira, indispensáveis para a
construção de grandes monumentos, além de resistentes. Ao longo da história, os
mesopotâmicos tiveram cada vez mais necessidade destes materiais, que vinham de longe: ou
das florestas do Líbano ou das montanhas do Irã (atualmente). Essas montanhas também
eram ricas em minerais, pedras e metais. Por este motivo, o comércio começava a ser
executado com todas as regiões vizinhas. De acordo com Cruz e Silva (2002) devido ao
incremento na atividade mercantil, bem como ao aumento de mercadorias em circulação, o
sistema de tábuas contábeis tornou-se complexo. Segundo Iudícibus (1997) “a preocupação
8
9. com as propriedades e a riqueza é uma constante no homem da Antigüidade,[...] e o homem
teve de ir aperfeiçoando seu instrumento de avaliação patrimonial à medida que as atividades
foram desenvolvendo-se em dimensão e em complexidade”. A situação geográfica da
Mesopotâmia, na rota do comércio entre Oriente e Ocidente, estimulou as atividades
comerciais, tornando necessários rudimentos de aritmética aplicada, tais como sistemas de
contabilidade, noção de juros, etc. Em meados do terceiro milênio os comerciantes da
Suméria já empregavam um sistema de pesos e medidas, fazendo uso de juros simples e
compostos.
APLICAÇÕES DA MATEMÁTICA E DA GEOMETRIA MESOPOTÂMICA
Os Babilônicos (assim também eram chamados os povos mesopotâmicos) tinham
uma maior habilidade e facilidade para efetuar cálculos, talvez em virtude de sua linguagem
ser mais acessível que a egípcia. Eles tinham técnicas para equações quadráticas e bi-
quadráticas, além de possuírem fórmulas para áreas de figuras retilíneas simples e fórmulas
para o cálculo do volume de sólidos simples. Sua geometria tinha suporte algébrico.
Também conheciam as relações entre os lados de um triângulo retângulo e trigonometria
básica, conforme descrito na tábua “Plimpton 322”.
Os mesopotâmicos foram os inventores da álgebra, do sistema posicional,
desenvolveram os cálculos de divisão e multiplicação, incluindo a criação da raiz quadrada e
da raiz cúbica. E utilizando símbolos para unidades e dezenas, podiam representar qualquer
número. Os símbolos utilizados por este povo para representar os números eram: v que
correspondia a 1 (um) e o < que correspondia ao 10 (dez). O sistema numérico adotado
pelos sumérios é uma combinação do sistema decimal e do sistema sexagesimal. Assim tem-
se:
v vv vvv vv vvv vvv < << <<< <<< << <<< vvv
vv vv vvv vvv << << vvv
vvv vvv vvv
1 2 3 4 5 9 10 20 30 36 40 59
9
10. Os babilônios usavam um sistema posicional que, em alguns aspectos era semelhante
ao dos egípcios. Algumas inscrições mostram que, surpreendentemente, eles usavam não
somente um sistema decimal mas também um sistema sexagesimal (isto é, base 60) , o qual
trazia enormes facilidades para os cálculos, visto que os divisores naturais de 60 são
1,2,3,4,5,6,10,12,15,20,30,60, facilitando o cálculo com frações.
Usavam um traço vertical para representar as unidades e outro desenho para as
dezenas:
No sistema decimal, os números de 1 a 99 eram representados por agrupamentos destes
símbolos, por exemplo,
O símbolo para 100 era composto por traços:
e números superiores a 100, representados novamente por agrupamento. Assim,
por exemplo, temos:
O símbolo indica 10 vezes 100, isto é, 1000.
Também empregava, em algumas tabuletas, o sistema sexagesimal. Os números
de 1 a 59 eram representados novamente por agrupamento simples e a partir dali, se
escreviam "grupos de cunhas", com base 60. Por exemplo,
10
11. Os babilônios chegaram a empregar um símbolo, formado por duas cunhas
inclinadas, para representar a ausência de um grupo. Por exemplo,
Como este símbolo não era de uso freqüente, e ainda, nunca foi usado no fim de
uma expressão, o sistema babilônio apresentava ambigüidades. Por exemplo,
poderia representar o número , etc.
Nosso sistema de numeração indo-arábico é um sistema de numeração posicional
de base 10. Ele é preciso e não apresenta ambigüidades, justamente porque temos o símbolo
0 (zero) para representar ausência de uma casa.
A base de numeração 10 é o sistema usado quase que universalmente pelo fato de
termos dez dedos disponíveis nas mãos para nos auxiliar nos cálculos.
Cidade da informática (2001) nos traz o seguinte texto:
A astronomia e as matemáticas começaram a buscar essas respostas, e a criar
aparatos que lhes serviam como para ordenar o mundo e os ciclos que a natureza dispõe. Os
primeiors calendarios usados pelos babilonicos mediam os meses de acordo com as fases
lunares e os anos, conforme a posição do sol. Pelo testemunho que perdura nas tabuas de
argila que tem chegado até nós, hoje sabemos que por volta do ano de 1950 a.c, o povo
babilônico adotou a base 60 para medir o tempo, ou seja, uma hora é igual a 60 minutos.
Mas para que isso pudesse acontecer deveriam contar no solo com sistemas de numeração,
e também com signos que representava quantidades.
Ou seja, o sistema sexagesimal teve sua origem na astronomia, especificamente,
na contagem do tempo, ou melhor na divisão do tempo em horas, minutos e segundos. No
qual 1 (uma) hora equivale a 60 minutos.
11
12. Estes números eram escritos mediante a pressão da extremidade mais larga ou menor de
um cálamo de junco sobre a argila ou verticalmente (para desenhar um círculo) ou
obliquamente. Com o passar do tempo esses números passaram a apresentar uma forma
angular.
Exemplificando o sistema numérico utilizado pelos sumérios, tem-se:
1º) << << = 20 x 60 + 20 = 1.220
2º) vv vv <v = 2 x 602 + 2 x 60 + 11 = 7.331
Observa-se que os mesopotâmicos começaram a calcular da direita para esquerda,
ou seja, o primeiro grupo de símbolos representam as unidades, o segundo grupo representa
as dezenas, depois seriam as centenas e assim por diante. Um outro fato curioso é que,
retirando o grupo das unidades, os demais grupos são multiplicados pelo fator 60, onde as
dezenas apenas por 60, as centenas por 60 ao quadrado, e assim continuaria, aumentando-se
as casas aumentam-se os expoentes. Este tipo de cálculo deixa bem claro que os sumérios já
conheciam e utilizavam as potências quadradas e cúbicas.
. Os sumérios utilizaram a formula:
para utilizar a multiplicação. A divisão se assimila a multiplicação a seguir:
12
13. Algumas tábuas mostram que os mesopotâmicos chegaram a resolver equações do 2. º e
3. º graus, usando palavras como incógnitas num sentido abstrato e conheciam bem o
processo de fatoração. Não só resolviam as equações quadráticas, seja pelo método
equivalente ao da substituição numa fórmula geral, seja pelo método de completar quadrados,
como também discutiam algumas cúbicas e algumas biquadradas.
Acredita-se que os povos mesopotâmicos dominavam também as fórmulas de
progressões geométricas. Seus desenvolvimentos podem ser constatados em tabuletas que
indicavam relações entre os lados de um triângulo. Porém, essas tabuletas mostram apenas as
questões e os resultados.
As implantações dos sistemas de irrigação desenvolvidos exigiam, para a execução do
trabalho, alguma forma primitiva de engenharia e agrimensura, atividades que pressupõem a
aplicação de certos conhecimentos geométricos, tais como mediadas de áreas, linhas de nível,
etc.
Da matemática mesopotâmica constata-se também a familiarização com as regras
gerais de cálculo da área do retângulo, do triângulo retângulo e isóscele, de um trapézio
retângulo e, do volume de um paralelepípedo e mais, geralmente do volume de um prisma
reto de base trapezional.
Tinham também uma fórmula para calcular o perímetro da circunferência a que
equivale. Conheciam o volume de um tronco de cone e de um tronco de pirâmide
quadrangular regular. Sabiam que os lados correspondentes de dois triângulos retângulos
semelhantes são proporcionais. Utilizavam-se de uma ‘corda com 13 nós’ de forma a que o
espaço entre eles fosse igual, isto é, a corda media 12 unidades, sendo cada unidade o espaço
entre dois nós consecutivos, para construir um triângulo retângulo, mas não sabiam expressar
teoricamente esse conhecimento.
Essa técnica foi divulgada por Pitágoras, em 560 a.C. após ter realizado várias viagens
à Mesopotâmia, cujo saber havia fascinado Tales, onde estudou geometria com sacerdotes,
vindo a ter contato com o método da ‘corda de 13 nós’. Com base nesta técnica desenvolveu
o que hoje conhecemos como Teorema de Pitágoras ‘num triângulo, o quadrado da
13
14. hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos’. Pitágoras não só se satisfez com a
generalização da propriedade a que chegou, como também se preocupou com a sua
demonstração, ou seja, em provar que essa regra se aplicava a todos os triângulos retângulos.
Somente em 1637 d.C. foi provada a relação de
posicionamento utilizado pelos sumérios nas construções de seus
templos, palácios e monumentos arquitetônicos. Tal feito foi
realizado por Descartes. Ele criou uma fórmula algébrica para
representar um fato trivial e infantil já conhecido por todos; de que
um ponto em uma folha de papel retangular está infalivelmente,
como é evidente, onde as duas linhas de suas duas distâncias medidas perpendiculares a duas
margens adjacentes da folha, se encontram. Em linguagem geométrica, isto quer dizer que
um ponto em um plano pode ser representado pelos valores (hoje chamado coordenadas
cartesianas) das suas duas distâncias (x, y), tomadas perpendiculares a dois eixos que se
cruzam em ângulo reto nesse plano, como a convenção de lado positiva e negativa para um e
outro lado do ponto de cruzamento dos eixos.
O APARECIMENTO DE
Uma das características mais relevantes da matemática suméria era o uso do sistema
de numeração posicional. Isto possibilitava o cálculo do valor numérico de grandezas
geométricas com uma precisão admirável para a época. Um exemplo notável pode ser visto
em um tablete sumeriano da Yale Babylonian Collection, catalogado sob a sigla YBC7289.
14
15. Tablete sumério YBC7289, da Yale
Babylonian Collection.
Nele vemos representado um quadrado, suas duas diagonais e três números:
a=30
b=1,24,51,10
c=42,25,35
escritos no sistema sexagesimal sumeriano. Nessa notação os algarismos do sistema
sexagesimal são indicados por 0, 1, 2,..., 9, 10, 11, 12,...,59, e a vírgula separam as casas.
Desenho esquemático do tablete
sumério YBC7289, mostrando um
quadrado, suas duas diagonais, e três
números sexagesimais, um sendo o
valor do lado do quadrado, outro uma
aproximação do valor de ,eo
terceiro uma aproximação do valor de
sua diagonal.
Calculando na base sexagesimal temos
15
16. portanto .
Por outro lado, interpretando na figura acima como o valor da diagonal do quadrado
de lado , temos, em virtude do Teorema de Pitágoras,
Assim, relacionando e, vemos que deve ser uma aproximação de
Lembrando que os sumérios não tinham notação para separar a parte inteira da parte
fracionária na representação escrita dos números, passamos a interpretar , e como:
a=(0;30) 60
b=(1;24,51,10)60
c=(0;42,25,35)60
Vemos que
que é próximo de 2.
Resulta a aproximação
No sistema decimal isso equivale a
16
17. Comparando com vemos que a aproximação calculada
pelos sumérios tem erro . Este foi sem dúvida um cálculo notável.
PARTIDAS DOBRADAS E CONHECIMENTO MATEMÁTICO
A matemática sempre foi utilizada como um instrumento, através do qual se podia
explicar os fenômenos naturais, ou seja, suas causas e conseqüências. Por exemplo,
aplicando-se a dualidade dos fatos, pela matemática, obtêm-se na Astronomia a relação do
tempo em horas-dia e horas-noite.
Os mesopotâmicos também representavam a natureza dos seres através da matemática,
ou seja, os números pares eram considerados seres femininos e os ímpares, masculinos. Até
mesmo na grafia estava presente a dualidades das coisas, o que se pode verificar claramente
no símbolo utilizado para representar o infinito. Esse símbolo representa a união de dois
círculos (4), onde um deles representa o mundo material e o outro o mundo imaterial, em
outras palavras, o infinito significa graficamente a união dos dois mundos.
Os números também representam o bem e o mal. Representavam o bem, os números
positivos, que significam a soma, o acréscimo; já os números negativos o mal, a exclusão, a
subtração. Paralelamente a esse raciocínio desenvolveu-se o controle do patrimônio, o
sentido do que me pertence e o que pertence à outra pessoa. Segundo Sá (2002) “o ‘meu’ e o
‘seu’ deram, na época, origem a registros especiais de ‘débito’ (o que alguém tem que me
pagar) e ‘crédito’ (o que devo pagar a alguém)”, onde teríamos uma primeira versão do
registro por Partidas Dobradas.
Uma outra aplicação da matemática pelos mesopotâmicos se refere às funções. Este
povo conhecia o sentido amplo da palavra ‘relação’. Conforme Brito [s.d] diz-se que existe
uma relação entre duas coisas quando existe um elo de ligação, uma correspondência, uma
vinculação entre elas.
17
18. Usando a representação de conjuntos podemos visualizar estes exemplos mais
facilmente. Dentro de cada conjunto podemos apresentar seus elementos (valores) e associá-
los na relação. Como pode ser observado na figura 1.
Figura 1 Correlação entre conjuntos
Observe que do conjunto origem (A) partem os elos de ligação em direção ao
conjunto destino (B).
Com esta noção de ‘relação’ em mente e, particularmente, evidenciando as
situações acima ilustradas, podemos definir o que vem a ser uma função. A idéia de
relação biunívoca de conjunto que predomina numa função entre origem e destino
coaduna com a idéia das Partidas Dobradas de origem e aplicação de recursos.
A forma intuitiva do aprendizado das funções através da representação de
conjuntos é trocada, na prática, pelo Sistema Cartesiano, no qual colocamos o domínio
no eixo do x e o contradomínio (em que estarão as imagens) no eixo do y. Desta forma
podemos visualizar melhor o par ordenado (x,y) e o comportamento das funções que se
deseja estudar. Assim temos:
Figura 2 Sistema Cartesiano
Como já foi dito antes, os mesopotâmicos não deixaram registro desse conhecimento,
mas já foi provado que não só conheciam, como os utilizavam para a edificação de suas
construções monumentais.
18
19. CONTABILIDADE NA MESOPOTÂMIA
O par ordenado do eixo cartesiano (x,y) pode ser visto, também, como uma forma de
registro em par, isto é, uma Partida Dobrada. A aplicação do conhecimento da relação
matemática aos controles contábeis em um determinado fato é relatada por Schmidt (2000):
No ano de 1920, em Nuzi (norte da Babilônia), 49 fichas acompanhadas de uma tabela
de pedra com inscrições cuneiformes listando um pequeno rebanho de carneiros,
pertencente ao segundo milênio a.C., portanto, fora do período pré-histórico. Esses artefatos
representam, aparentemente, a transferência desse pequeno rebanho – sete diferentes tipos
de carneiros e cabras – realizada por Puhisenni, filho de Mapu, habitante da região, para o
pastor de nome Ziquarru. A escavações revelam que as 49 fichas perfuradas representam a
garantia de que o pastor havia recebido o rebanho e tinha uma dívida com o proprietário
anterior. Cada animal do rebanho era representado por uma ficha mantida em um
receptáculo. Sempre que algum animal era transferido para um pastor, ou para outra
pastagem, ou mesma para tosquia, a forma de registro desse evento era a transferência da
ficha correspondente ao animal para outra caixa. A explicação para esse duplo registro (a
tabela de pedra e as fichas), segundo Schmandt-Besserat (1992), foi que a caixa de barro
contendo as fichas era provavelmente destinada ao pastor (ou devedor), enquanto a tabela
constituía o recibo de proprietário (ou credor). Mesmo já existindo a escrita cuneiforme, a
maioria da população (como os pastores de 2000 a.C.) não a dominava e as fichas contábeis
eram de fácil entendimento, já que cada ficha representava um animal.
Terá a seguinte representação gráfica da situação acima citada:
Figura 3 Representação utilizando o Conjunto
19
20. Logo, temos:
Matematicamente
f(venda) = (carneiro, Ziquarru)
f’(venda) = (cabra, Ziquarru)
Contabilmente
1o) Débito – Ziquarru (Cliente)
2o) Débito – Ziquarru (Cliente)
Crédito – Carneiro (Estoque)
Crédito – Cabra (Estoque)
Analisando os fatos, observa-se que há duas contabilidades paralelas, a do vendedor
Puhisenni e a do comprador Ziquarru.
Isso ficou bem caracterizado quando Schmidt apontou a transferência desse pequeno
rebanho – sete diferentes tipos de carneiros e cabras – realizada por Puhisenni para o pastor
de nome Ziquarru. Essa transferência de propriedade foi registrada por 49 fichas
acompanhadas de uma tabela de pedra com inscrições cuneiformes listando um pequeno
rebanho de carneiros. Em ambas as análises predominam a idéia do registro contábil por
Partidas Dobradas e não por Partidas Simples.
A contabilidade realizada por Puhisenni revela-nos que houve um registro de saída de
sete animais, ou seja, atualmente diríamos que foi creditada conta-estoque (animais) em sua
contrapartida, por meio das 49 fichas perfuradas, que representam a garantia de que o pastor
havia recebido o rebanho e tinha uma dívida com o proprietário anterior, ou seja, essa
garantia equivale àquilo que atualmente conhecemos por duplicatas, notas promissórias,
cheques pré-datados, ou qualquer outro instrumento que reconheça a dívida, e logicamente
esse registro é feito no Ativo na conta cliente. O conhecimento de números positivos e
negativos nessa operação está bem claro.
Observe que apesar de estarem registrados em livros distintos, o ato da venda dos
animais teve sua contrapartida que foram os recibos do reconhecimento da dívida, como diz
20
21. o texto “enquanto a tabela constituía o recibo de proprietário (ou credor)”. Graficamente,
teríamos dois livros um de animais (estoque) e outro de garantia de compra (cliente a
receber), a existência e registro em dois livros de forma simultânea permitem afirmar que tais
registros são por Partidas Dobradas, como se mostra a seguir.
Registros contábeis realizados por Puhisenni
Livro1 – Animais (estoque) Livro 2 – Garantia (cliente a receber)
49 fichas que representam a garantia de que o pastor
Carneiro
havia recebido o rebanho e tinha uma dívida com o
Cabras
ele.
O mesmo fato também é registrado pelo comprador, Ziquarru: “a explicação para esse
duplo registro (a tabela de pedra e as fichas), segundo Schmandt-Besserat (1992), foi que a
caixa de barro contendo as fichas era provavelmente destinada ao pastor (ou devedor)”. Onde
ele debitaria estoque (animais) e creditaria fornecedor (pela emissão de 49 ficha dadas em
garantia).
Registros contábeis realizados por Ziquarru
Livro 1 – Animais (estoque) Livro 2 – Garantia (cliente a pagar)
Carneiro 49 fichas que representam a garantia de que o pastor havia
Cabras recebido o rebanho e tinha uma dívida com o Puhisenni.
Na seqüência do texto há a referência da transição de animais “cada animal do rebanho
era representado por uma ficha mantida em um receptáculo. Sempre que algum animal era
transferido para um pastor, ou para outra pastagem, ou mesmo para tosquia, a forma de
registro desse evento era a transferência da ficha correspondente ao animal para outra caixa”.
Isso demonstra a aplicação de todos os conhecimentos matemáticos, principalmente àqueles
ligados às funções, visto que todos os fatos relacionados com o patrimônio eram registrados.
21
22. Conforme Sá (1997) a “apuração de custos, revisões de contas, controles gerenciais de
produtividade, orçamento, tudo isto já era praticado em registros feitos em pranchas de
argila, nas civilizações da Suméria e da Babilônia (mesopotâmia)”. Só poderia ser realizado
esse cálculo se os mesopotâmicos aplicassem os princípios matemáticos aqui relatados.
Um outro fato que concretiza a utilização de partidas dobradas pelos mesopotâmicos é
que somente os sacerdotes poderiam fazer esse registro e controle. Um dos requisitos básicos
para essa função era o conhecimento teórico e prático de aritmética e geometria. Seria um
choque de conhecimentos e aplicações dos registros, se os sacerdotes utilizassem partidas
simples, uma vez que a matemática sempre trabalhou com uma dualidade: causa e
conseqüência. Por este motivo, é infundado falar que os registros contábeis realizados pelas
civilizações da Mesopotâmia eram feitos sobre forma de partida simples, o fato de utilizarem
livros distintos para os registro de controle não descaracteriza a aplicação da partida dobrada.
A genialidade dos mesopotâmicos e o seu desenvolvimento cultural criaram, também,
ambientes intelectuais propícios ao grande progresso na escrita contábil. Há cerca de 2000
a.C. os sistemas de leis, alcançando o patrimônio, já exigiam controles e registros
aprimorados, onde a matemática desempenhava um importante papel na concretude da vida
cotidiana. Por suas construções monumentais constata-se claramente o alto grau de
desenvolvimento da matemática pelos sumérios, a qual era também empregada em outras
áreas do conhecimento, inclusive a contabilidade, exemplo abaixo.
22
23. Para se tornar um sacerdote contador, o indivíduo precisava ter conhecimento de
notação aritmética e do seu uso prático. Um dos princípios básicos da matemática é a relação
dos fenômenos, por isso seria insensato dizer que os sacerdotes não aplicavam esse
conhecimento nos registros contábeis. Conseqüentemente, fica provado que esses registros
eram feitos usando Partidas Dobradas, porém, em livros e formas distintas.
CONCLUSÃO
Concluímos que a matemática, assim como as ciências de modo geral
desenvolveram-se devido as necessidades que surgiam dia-dia. A matemática na
Mesopotâmia surgiram como uma ciência prática, com o objetivo de facilitar o cálculo do
calendário, a administração das colheitas, organização de obras públicas e a cobrança
de impostos, bem como seus registros.
As águas dos rios Tigre e Eufrates proporcionavam facilidades para o transporte de
mercadorias, o que ajudou a desenvolver um processo de navegação.
23
24. Foram desenvolvidos nestes rios grandes projetos de irrigação das terras cultiváveis
e a construção de grandes diques de contenção, abrindo assim o caminho para o
desenvolvimento de uma engenharia primitiva.
Procedeu-se ao desenvolvimento de uma astronomia rudimentar para o cálculo do
período de cheias e vazantes dos rios, mesmo que estes períodos não fossem regulares
como os do rio Nilo no Egito.
E também, pelo fato da Mesopotâmia estar situada no centro do mundo conhecido da
época, o que propiciava muito contato com outros povos, ela teve um papel muito grande no
desenvolvimento da matemática de um povo que teve um papel muito importante na
história: o povo Grego. Graças a este contato com o povo Grego, muito desta matemática
chegou até os nossos dias.
Referências bibliográficas
BRITO, Eugênio Oscar de. Dicionário de matemática. Porto Alegre: Globo, [s.d.].
CIUDAD DE LA INFORMÁTICA. Antigüedad. Disponível em:
<http://www.ciberhabitat.- gob.mx/museo/2_historia/texto/texto_antiguedad.htm>.
CRUZ, Carlos Geraldo Caixeta; SILVA, Amilto Paulino. Fragmentos da História da
Contabilidade: da antiguidade a Luca Pacioli. Disponível em:
<http://www.ctcc.com.br/dicas_9.-htm>.
24
25. GEOCITIES. Matemáticas em el império sumerio. Disponível em:
<http://geocities.com/cal-culos31416/Historia>.
GUIMARÃES, Carlos Antonio Fragoso. René Descartes: a filosofia da razão.
Disponível em: <http://www.google.com.br/search?hl=pt-
BR&ie=UTF-8&oe=UTF-8&q=Descartes&btnG=Pesqui-sa+Google&lr=lang_pt>.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
SÁ, Antonio Lopes de. História Geral e das Doutrinas da Contabilidade. São Paulo:
Atlas, 1997. Teoria da Contabilidade. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
SANTOS, Manoel da Silva. O homem, a Contabilidade e o Contador: da pré-história a
contemporânea. Disponível em: <http://netpage.em.com.br/monoelss/conthomem.htm>.
SCHMIDT, Paulo. História do Pensamento Contábil. Porto Alegre: Bookman, 2000.
VBCONTROL. Economia. Disponível em: <http://vbcontrol.hypermart.net/hmrb/
economia.-html>. :
BARBEIRO, Heródoto. Et alli. História. Ed. Scipione. 2005
BERUTTI, Flávio. História. Ed. Saraiva. 2004.
BOYER, Carl B. História da matemática. 2º ed. SP. Edgard Blucher, 2003.
EVES, Howard. Introdução à história da matemática. 2º ed. UNICAMP, 2002.
STRUIK, História concisa das matemáticas. Gradiva. 1989.
Fábio Costa Pedro e Olga M. A. Fonseca Coulon - História: Pré-
História, Antiguidade e Feudalismo, 1989
25