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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPACÓ -
UNOCHAPECO
ESQUADRIAS DE FERRO E MADEIRA
Claudia Dal Bem Bassotti
Edinéia Rontani Chieli
Ester Ferron
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1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................04
2. ESQUADRIAS ...............................................................................................................05
2.1. ESQUADRIAS DE MADEIRA.................................................................................05
2.1.1. Portas ............................................................................................................06
2.1.1.1. Instalação ................................................................................................08
2.1.2. Janelas ...........................................................................................................10
2.1.2.1. Intalação ........................................................................................................11
2.1.3. Conservação e manutenção ...........................................................................13
2.2. ESQUADRIAS DE FERRO .......................................................................................14
2.2.1. Portas ...........................................................................................................15
2.2.2. Janelas .............................................................................................................16
2.2.2.1. Instalação ................................................................................................17
2.2.3. Conservação e manutenção ................................................................................18
3. CONCLUSÃO ....................................................................................................................19
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................20
4
LISTA DE FIGURAS
Figura 01: Porta laminada para verniz .................................................................................06
Figura 02: Porta laminada para pintura ..............................................................................06
Figura 03- Porta almofadada simples .................................................................................06
Figura 04: Componentes da porta de madeira ...................................................................07
Figura 05: Aplicação de poliuretano .................................................................................09
Figura 06: Guarnição ........................................................................................................10
Figura 07: Janela veneziana de correr ...............................................................................11
Figura 08: Janela veneziana de abrir .................................................................................11
Figura 09: Janela Guilhotina ..............................................................................................11
Figura 10: Janela de correr sem grade ..............................................................................11
Figura 11: Janela basculante .............................................................................................11
Figura 12: Janela maxim-ar ..................................................................................................11
Figura 13: Componentes da janela ...........................................................................................11
Figura 14: Fixação das cunhas .................................................................................................12
Figura 15: Cunhas fixadas ........................................................................................................12
Figura 16: Aplicação de espuma ..............................................................................................13
Figura 17: Porta corta fogo blindada .................................................................................15
Figura 18: Portão de garagem ...........................................................................................15
Figura 19: Portão de cobre ...............................................................................................15
Figura 20: Porta balcão de correr ......................................................................................15
Figura 21: Porta de abrir ...................................................................................................15
Figura 22: Janela veneziana ...............................................................................................16
Figura 23: Janela de correr ................................................................................................16
Figura 24: Janela basculante .............................................................................................16
Figura 25: Janela de correr .................................................................................................16
Figura 26: Janela maxim-ar ...............................................................................................16
Figura 27: Chumbadores ..................................................................................................18
Figura 28: Contrafecho .....................................................................................................18
Figura 29: Fecho com trinco ..............................................................................................18
5
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho pretende dar uma visão geral sobre esquadrias de madeira e ferro, elementos
de grande importância em uma construção, pois alem de embelezarem a obra, iluminam e
protegem o ambiente..
Serão expostos alguns modelos de esquadrias fabricadas com esses materiais, bem como o
processo de instalação e execução. Além disso, serão abordadas algumas formas de se
conservar tais esquadrias ao longo do tempo, prolongando assim a sua vida útil.
6
2. ESQUADRIAS
Esquadrias são elementos de vedação utilizados no fechamento das aberturas, evitando
assim a passagem de agentes externos como calor, chuva, vento, poeira, etc. Fazem parte dos
acabamentos, sendo, portanto, executadas nas etapas finais de uma obra.
A esquadria deve apresentar uma boa estanqueidade ao ar e à água, além de um isolamento
termo-acústico. É importante também que mostre-se resistente às cargas uniformemente
distribuídas e às operações de manuseio. Deve apresentar ainda eficiência na iluminação e
ventilação, durabilidade e, evidentemente, beleza.
Tais características devem ser levadas em consideração ao escolher uma esquadria.
Todavia, além desses fatores, é preciso analisar a ocupação do espaço interno
e externo que as esquadrias apresentam, a facilidade de limpeza, manutenção, utilização e
conservação.
Dependendo do que foi especificado no projeto e da ferragem que vai ser utilizada, portas e
janelas podem assumir diferentes formatos: de abrir, correr, veneziana, vai-e-vem, basculante,
pivotante, sanfonada, etc, com eixo central ou não. Para conseguir combinações de vento e
iluminação pode-se combinar panos opacos e transparentes, venezianas e vidros.
Os tipos mais comuns de aberturas são janelas e portas, porém, existem outros nem tão
comuns, como telas, grades, cobogós, portões, alçapões e gradis.
É importante citar algumas das referências normativas que dizem respeito às esquadrias:
- NBR 10821/11 – Esquadrias externas para edificações
- NBR 10821-1/11 - Esquadrias externas para edificações – Terminologia
- NBR 10821-2/11 - Esquadrias externas para edificações – Requisitos e Classificação
- NBR 10821-3/11 - Esquadrias internas para edificações - Métodos de ensaio
- NBR 15873/10 - Coordenação modular para edificações
- NBR 10821/11- Caixilhos para edificações – Janelas
2.1. ESQUADRIAS DE MADEIRA
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Há algum tempo, as esquadrias de madeira eram muito utilizadas, mas, hoje, com as novas
tecnologias vem surgindo materiais que estão ocupando seu lugar. Um deles é o PVC.
Apesar disso, as esquadrias de madeira têm as suas vantagens. São duráveis, possuem
isolamento termo-acústico e relativa facilidade de manutenção, apresentam a possibilidade de
pintura em diversas cores e de instalação de grades fixas ou móveis. Além do mais, a madeira
é o material de construção ecologicamente mais correto, e com uma beleza natural
incomparável.
Atualmente, existem no mercado, diversos tipos de madeira, com valores variando de
acordo com a qualidade do produto. Há madeiras mais caras, de excelente qualidade, como
imbuia, cerejeira, mogno, e itaúba; porém, a maioria delas não é encontrada em nossa região.
Por outro lado, madeiras de menor valor, tais como canela, pínus e eucalipto, cuja resistência
é menor. Por isso, são mais recomendadas para aberturas internas.
2.1.1. Portas
O uso de portas de madeira é bastante comum em aberturas internas devido à isolação
acústica, térmica e pela menor incidência de umidade. Visando a estética do ambiente, elas
podem ser de 100% madeira, mdf, compensado, madeira alumínio, laminadas e almofadadas,
etc. Podem ser de montagem artesanal ou já virem prontas para serem instaladas na obra, o
que é a mais comum.
Alguns dos tipos mais comuns de portas (internas e externas) disponíveis no mercado são:
Figura 01: Porta Figura 02: Porta Figura 03: Porta
laminada para verniz laminada para pintura almofada simples
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É importante salientar que as portas são compostas por batente, folha, guarnição, sôcolo ou
soco, mata-junta ou batedeira, e pelas ferragens.
Figura 04: Componentes da porta de madeira
O batente, que guarnece o vão da parede, é um elemento fixo com um rebaixo (jabre)
contra o qual a folha da porta é fixada. Pode ser de três tipos diferentes: aduela, marco ou
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caixão. Aduela é um batente sem rebaixo para o encaixe da folha; marco é um batente com
largura menor que a espessura da parede; e caixão é um batente na largura da parede.
Já a folha, que é o elemento móvel da porta, pode apresentar-se nas versões lisa, maciça,
almofadada ou calha (mexicana). A folha lisa pode ser chapeada ou compensada. A maciça é
executada com duas ou três tabuas, mas não é muito usada. Folhas almofadadas são
executadas com montantes e travessas, equipadas de ranhuras que recebem os machos das
almofadas. Já a calha ou mexicana é feita com sarrafos do tipo macho-fêmea, presos por meio
de travessas sobrepostas na contra-face.
Também componente da porta, a guarnição dá o arremate da parede, é presa no batente e
serve como moldura para a porta. Compreende peças com largura variando de 4 a 9 cm,
trabalhadas ou não, com espessura de 1 a 1,5 cm.
Sôcolo ou soco como também é conhecido, são peça de madeira do mesmo formato da
guarnição, porém mais robusta (seção ligeiramente maio), empregada como arremate da
guarnição junto ao piso.
A mata-junta ou batedeira é uma peça de madeira utilizada para vedar a fresta entre duas
folhas
As ferragens são peças metálicas para a sustentação, fixação e movimentação das
esquadrias, podendo ser trabalhadas. Entre elas é possível citar: dobradiças, fechaduras,
ferrolhos, rodízios, contratestas, cremonas, espelhos, tarjetas, rosetas, carrancas, maçanetas,
fixadores ou prendedores, puxadores e fechos.
2.1.1.1. Instalação
No momento de colocação das portas é possível identificar erros que ocorreram ao longo
do processo construtivo. Por isso, independente do método de instalação da porta deve-se ter
muito cuidado com relação às medidas, prumos, alinhamentos e níveis. Qualquer erro em um
desses elementos pode provocar o mau funcionamento da porta, gerando retrabalhos, gastos
não previstos, atraso nas entregas e insatisfação do cliente.
Antes de iniciar a instalação dos batentes das portas é preciso atentar para alguns cuidados.
É necessário que as paredes estejam com a alvenaria concluída. Os vãos das aberturas devem
estar no prumo e respeitando o projeto, com uma folga de 10 a 15 mm de cada lado. Por
exemplo, para uma porta com 80cm de largura, deve ser deixado 90cm de vão. Também deve
10
ser verificado o esquadro do batente, o alinhamento das ombreiras e a correta fixação dos
travamentos. É necessário que as abertura estejam requadradas com reboco, facilitando
fixação da espuma expansiva. É importante ainda que o contra-piso esteja pronto e o nível do
piso já marcado ou com taliscas posicionadas até o nível final do piso.
Diferente do que acontece em grande parte das esquadrias, as de madeiras não são
chumbadas; são, na verdade, coladas com espuma de poliuretano ou silicone. Esse material
apresenta boa aderência, resistência mecânica e durabilidade. Nas portas, ele é responsável
por fixar o batente nos requadros da parede.
As portas chegam, na obra, embaladas em caixas individuais, envoltas por um plástico tipo
isopor que tem a função de protegê-la durante o transporte, de modo a não sofrer danos. A
porta vem enumerada, e esse número é o que deverá estar no vão onde ela será instalada.
O kit da porta vem pronto, e ajusta-se facilmente ao vão da parede. A única parte da porta
que não vem montada de fabrica é a maçaneta. O cilindro e a máquina da fechadura já estão
instalados; basta encaixar a maçaneta no cilindro minutos antes da instalação da porta.
Inicialmente tira-se com cuidado a porta da embalagem, mantendo o plástico até o
momento da colocação.
Retira-se um taquinho que é colocado na parte de baixo da porta para mantê-la reta.Em
seguida, o batente é encaixado no vão e fixado com cunhas na sua parte superior. Feito isso,
são dadas leves batidas na porta com uma mareta a fim de fixá-la e nivelá-la. Com o auxílio
do prumo e do nível verifica-se se o batente travado com a folha está nivelado, colocando –se
cunhas laterais para um ajuste final.
Após, deve-se aplicar a espuma na parte superior e nas laterais do vão entre o batente e o
vão. Na figura 05, é possível observar os locais onde a espuma é aplicada. É importante que
essas áreas estejam limpas e levemente umedecidas, pois isso melhora a aderência e fixação.
Figura 05: Aplicação de poliuretano
11
A espuma de poliuretano aumenta em cerca de três vezes o seu volume. Dessa maneira,
doze horas após a sua aplicação, são removidos os excessos com a ajuda de um estilete. O
próximo passo é a retirada das cunhas e espaçadores. São esses espaçadores que não deixam a
espuma expandir tanto, facilitando a aplicação da guarnição nos marcos reguláveis.
A guarnição da parte de dentro do cômodo é maior do que a parte de fora. Caso ela seja
maior do que o tamanho necessário, é cortada no momento de sua instalação com uma serra
de esquadrias. A guarnição chega na obra mais alta do que o tamanho da porta, mas quando é
instalada verifica-se a altura que ela deve ter e faz-se o seu corte. As extremidades da
guarnição são cortadas em um ângulo de 45º (Figura 06), mas, em algumas regiões, costuma-
se usar um ângulo de 90º. A fixação da guarnição ocorre através de suaves marteladas,
seguidas de uma aplicação de silicone nos encaixes da guarnição, o que uniformiza a porta.
Por fim, é necessário verificar se as portas não balançam quando fechadas ou ficam abertas
em qualquer posição, isto é, conferir se não fecham ou abrem sozinhas, se estão bem
alinhadas em relação ao batente, se não estão lascadas ou com rebarbas devido a utilização da
serra e se não estão com marcas de martelo. Também é bom observar as fechaduras,
verificando se a porta pode ser trancada com facilidade.
12
2.1.2. Janelas
O uso das janelas de madeira vem ficando restrito à habitações da alto padrão e às
edificações comerciais, tais como restaurantes e lojas. Isso se deve principalmente ao seu alto
custo. Elas podem ser feitas sob medida para aberturas especificas ou podem ser padronizadas
sendo, portanto, industrializadas.
A seguir, podem ser observados alguns dos tipos de janelas de madeira disponíveis no
mercado:
Figura 07: Janela Figura 08: Janela Figura 09: Janela
veneziana de correr veneziana de abrir guilhotina
Figura 10: Janela de correr Figura 11: Janela Figura 12: Janela
Sem grade basculante maxim-ar
Assim como as portas de madeira, as janelas também são compostas por alguns elementos.
São eles: batente, vidraça, venezianas, guarnição, peitoril, pingadeira (Figura 13).
Figura 13: Componentes da janela
13
2.1.2.1. Instalação
Deve ser deixado 1 cm de folga de cada lado na abertura da parede. Por exemplo, para uma
janela de 1,45m x 1,25m precisa ser deixado um espaço de 1,47m x 1,27m.
O produto a ser instalado deve estar totalmente impermeabilizado, inclusive a parte externa
dos batentes, com pelo menos uma demão de verniz. É importante que a cada ano a
impermeabilização se repita.
Em seguida, as cunhas devem ser colocadas entre a janela e a parede. (Figura 14 e 15)
Logo após, o nível, esquadro e prumo precisam ser verificados. As cunhas devem estar
bem justas e sem muita pressão.
O próximo passo é preencher os vãos dos cantos com espuma expansiva de poliuretano
(Figura 16). Como já ressaltado na instalação das portas, essa espuma irá aumentar de
tamanho, então, quando ela secar, é necessário cortar o excedente do produto.
Na parte interna, coloca-se a vista/guarnição e na parte externa preenche-se os vãos entre a
parede e a janela com argamassa de cal, cimento e areia. Caso utilize vista/guarnição nos dois
lados não é necessário preencher os vãos com argamassa.
14
Figura 14: Fixação das cunhas Figura 15: Cunha fixada
Figura 16: Aplicação de espuma
2.1.3. Conservação e manutenção
A preservação das esquadrias de madeira requer um cuidado especial. O principal deles diz
respeito à pintura e envernizamento. Fazendo uso de produtos de pintura com boa qualidade, a
pintura pode ser refeita a cada 3 ou 5 anos. Por outro lado, produtos de qualidade duvidosa
podem sofrer desgaste em menos de um ano.
15
É válido destacar que os raios solares e a poluição atuam no desgaste da pintura. Logo,
esquadrias externas têm o seu acabamento desgastado mais rapidamente. Para que essas
esquadrias tenham maior durabilidade é recomendado o uso de vernizes à base de água ou
com triplo filtro solar, tais como: esmalte sintético, esmalte à base de água, stain impregnante,
verniz à base de água e verniz com filtro solar. Enquanto isso, esquadrias internas, que não
tem contato direto com raios solares, podem receber acabamento com vernizes e seladores
sem filtro solar.
É importante manter a madeira sempre pintada ou envernizada, tomando cuidado para que
ela nunca comece a ficar “acinzentada”, afinal, este é um sinal de que já perdeu toda a sua
camada de pintura.
O primeiro passo para realizar pintura em madeira é limpá-la, removendo toda a sujeira.
Em seguida, ela precisa ser lixada com lixa 220 ou 280. Feito isso, todo o pó deve ser
removido com pano seco, para que então, a peça receba a primeira demão de tinta ou verniz.
Logo após, a madeira é lixada novamente e o processo finaliza-se com a segunda demão de
tinta ou verniz.
Com relação à limpeza das esquadrias, é indicado fazê-la semanalmente somente com um
pano úmido e sabão neutro, pois a poluição e o acúmulo de sujeira desgastam a pintura com
mais rapidez. É preciso evitar fórmulas de detergentes ou saponáceos, espojas de aço ou
qualquer outro material abrasivo.
Recomenda-se que as portas internas não sejam molhadas de forma alguma. Para limpar o
chão próximo às portas deve ser utilizado apenas um pano úmido, e não deve ser jogada água
nessas áreas. Mais um cuidado com as portas diz respeito às batidas, pois além de causarem
trincas na madeira e na pintura, podem prejudicar as paredes ou a fechadura. Com o intuito de
evitar empenamentos, é interessante manter as portas sempre fechadas.
Dobradiças e fechaduras pedem lubrificação periódica. Isso pode ser feito com uma certa
quantidade de grafite em pó, pois ajudará a manter o seu bom funcionamento. Nas dobradiças
pode ser usado também óleo de máquina, mas sem deixar que ele escorra na madeira
causando manchas.
É relevante ainda que, durante a instalação ou substituição dos vidros, seja utilizado
silicone para sua fixação a fim de que ao ocorram infiltrações de água ou ar.
2.2. ESQUADRIAS DE FERRO
16
As esquadrias de ferro compreendem, além de janelas e portas, grades de sacada, escadas
metálicas, portões basculantes ou não, grades, guarda corpo, corrimão, alçapão, etc. Podem
ser confeccionadas em escala industrial ou não, com perfis laminados em TLI, perfis
cantoneira, perfis tubulares e perfis abertos fabricados com chapas de aço.
O ferro é, sem dúvida, o mais barato dos materiais empregados na composição de
esquadrias. Tem também a vantagem de poder ser facilmente moldado, tanto de formas retas
quanto curvas, através de solda ou fogo.
Todavia, necessita de manutenções preventivas constantes a fim de evitar a sua oxidação, a
qual compromete a resistência e durabilidade do material. Diante disso, o uso do ferro é
contra-indicado em regiões litorâneas, onde o processo de oxidação é acelerado pela ação da
salinidade do ar.
Assim, antes de efetuar a compra de uma esquadria de ferro, é preciso avaliar os custos de
manutenção. Apesar disso, os fabricantes desse tipo de esquadria garantem que, com os
devidos cuidados, o ferro pode ter a mesma durabilidade que qualquer outro material.
2.2.1. Portas
Atualmente, o uso mais comum das portas de ferro está relacionado aos portões de
garagem e portas corta-fogo. Essas últimas, confeccionadas com chapas de alta resistência,
são utilizadas em casas de máquinas e escadas de incêndio, conferindo maior proteção e
segurança à esses ambientes.
Outros modelos de portas, assim como as janelas de ferro, estão mais restritos ao uso em
habitações populares.
Algumas dessas portas podem ser observadas a seguir:
Figura 17: Porta corta-fogo blindada Figura 18: Portão de garagem
17
Figura 19: Porta de correr Figura 20: Porta-balcão Figura 21: Porta
de correr de abrir
2.2.2. Janelas
Atualmente, o uso de janelas de ferro está mais restrito às habitações populares, devido ao
seu baixo custo se comparado à esquadrias de outros materiais.
Alguns modelos de janelas de ferro estão ilustrados a seguir:
Figura 22: Janela veneziana de correr Figura 23: Janela de correr
18
Figura 24: Janela Figura 25: Janela de correr Figura 26: Janela
basculante com grade elo maxim-ar
Existem alguns fatores de grande relevância para o correto funcionamento das janelas de
ferros, entre eles a escolha de um bom fornecedor e instalador, o rigor na preparação dos vãos,
os alinhamentos e prumos. Dessa forma, o engenheiro da obra precisa atentar para alguns
pontos durante a execução das janelas de ferro:
a) os perfis, cantoneiras e chapas de ferro precisam ser dimensionados por um
profissional capacitado;
b) a esquadria deve apresentar rigidez e estabilidade suficientes com chumbadores
espaçados uns dos outros em até 60cm e solidarizadas com argamassa de cimento e
areia no traço 1:3;
c) peças com vãos grandes e peso elevado devem ter reforços, como tirantes e mãos-
francesas, com resistência suficiente para proporcionar segurança ao conjunto;
d) depois da estabilização do chumbamento, é importante fazer a verificação dos
basculantes, venezianas, etc, e realizar ajustes se necessário;
e) limpeza, execução de proteção contra ferrugem e pintura final precisam ser conferidas.
2.2.2.1. Instalação
19
Ao receber as esquadrias, deve-se observar se elas estão em perfeitas condições de uso,
sem nenhum tipo de dano e se a cor, modelo e dimensão estão corretos. É necessário que
ordem de compra e nota fiscal estejam compatíveis com o produto entregue.
A esquadria deve ser instalada pelo lado interno do cômodo. Não devem ser assentados
tijolos diretamente sobre a esquadria e, para sua instalação o vão precisa estar livre. Além
disso, tomando como referência as dimensões da esquadria, é necessário que o vão tenha uma
folga de 2 cm na largura e 3cm na altura.
O primeiro passo para a instalação de uma janela é dobrar os chumbadores (Figura 27)
com um alicate, de modo a garantir a fixação da esquadria. O contrafecho (Figura 28) deve
sempre ficar do lado esquerdo e o fecho com trinco (Figura 29), no direito.
Para realizar o chumbamento, a esquadria precisa ser virada deixando o guia inferior para
cima e este preenchido com massa reforçada (areia e cimento) de traço 1:3.
Feito isso é necessário calçar a esquadria por meio de tacos de madeira. Entre os tacos e a
esquadria deve ser posto um pequeno papelão, a fim de evitar qualquer estrago. Deve-se
evitar a colocação de calços no meio da base da esquadria para não envergar os perfis.
Em seguida a esquadria, é fixada e nivelada com a ajuda do prumo e da régua de nível,
tanto horizontal e verticalmente quanto em profundidade. A massa reforçada com traço 1:3
deve ser usada para fixar todos os chumbadores, lembrando que não é recomendado preencher
todo o vão de uma só vez, pois a esquadria pode ser afetada devido ao peso da massa.
Após isso, deixa-se a massa secar, retira-se os calços, e preenche-se o restante do vão, de
maneira a evitar infiltrações.
É bom salientar que se o batente for maior que a largura da alvenaria, faz-se um requadro
externo no contorno da esquadria, para um melhor acabamento.
Caso o reboco ainda não tenha sido feito, o mesmo é executado, contudo, se já estiver pronto,
procede-se à pintura da parede. É evidente que a esquadria precisa ser limpa imediatamente,
caso haja contato da tinta ou do reboco.
Figura 27: Chumbadores Figura 28: Contrafecho Figura 29: Fecho
20
2.2.3. Conservação e manutenção
Esquadrias de ferro tendem a enferrujar e a sua pintura a descascar, sobretudo quando
expostas a agentes externos. Assim, ao realizar pintura sobre ferro, alguns cuidados precisam
ser observados.
Quando se trata de uma superfície nova, sem ferrugem, é indicada a aplicação de uma
demão de fundo óxido de ferro, seguida do acabamento com tinta.
Enquanto isso, em superfícies que já sofreram corrosão, é necessário eliminar essa
ferrugem e aplicar zarcão universal, primer com ótimo poder anticorrosivo e alta resistência
ao atrito e à ação das intempéries. Ele é de fácil aplicação e de secagem rápida, além de
apresentar boa cobertura, rendimento, espalhamento, aderência, flexibilidade e dureza. Devem
ser aplicadas duas demãos de zarcão, cruzando as passadas, em intervalos de 8 a 12 horas.
Essa operação pode ser feita com o auxílio de pincel ou trincha de cerdas macias, rolo de
espuma ou pistola convencional. Feitas as duas demãos de zarcão, é preciso aplicar sobre ele
produtos de acabamento, completando desse modo o sistema de pintura.
Convém lembrar ainda que esquadrias de ferro necessitam receber duas demãos de esmalte
sintético a cada doze meses. Em esquadrias externas, vernizes e esmaltes brilhantes tem
melhores resultados, afinal, são mais resistentes que produtos foscos ou acetinados.
Uma alternativa para diminuir os efeitos da corrosão nas esquadrias de ferro é a
galvanização. Esse processo consiste em revestir as peças com uma fina camada de zinco, a
qual precisa ser “gasta” antes de a corrosão atingir o ferro.
Vale ressaltar que para a limpeza das esquadrias de ferro devem ser usadas água,
detergente neutro e uma esponja ou pano macio. Em áreas rurais e urbanas, é recomendado
efetuar a limpeza de 3 em 3 meses.e, em zonas industriais, todo o mês. Esponja de aço ou
produtos químicos (solventes, ácidos, etc.) não devem ser aplicados sobre as esquadrias de
ferro, afinal, isso poderia acarretar em manchas ou opacidade do material.
21
No caso de janelas, é bom limpar os trilhos com frequência, de forma a evitar o acúmulo
de poeira que com o tempo vai formando crostas difíceis de serem removidas e que acabam
interferindo no desempenho da esquadria. Quanto às portas, essa mesma afirmação é válida
para as dobradiças e batentes.
Além do mais, após a lavagem do produto, é necessário secá-lo com pano seco e macio,
evitando assim o surgimento de manchas.
3. CONCLUSÃO
Foi possível perceber que existe à disposição do consumidor uma grande variedade de
esquadrias, e uma série de requisitos a serem avaliados antes de efetuar a sua compra. Assim,
22
o cliente tem a possibilidade de selecionar o produto que melhor atende as suas necessidades
econômicas, de segurança, bem-estar, etc.
Cabe ressaltar que o uso das esquadrias de madeira está mais voltado para portas internas
de edificações; enquanto que esquadrias de ferro estão mais presentes em habitações
populares na forma de janelas.
Verificou-se ainda que a instalação de qualquer esquadria precisa ser realizada de maneira
a manter a durabilidade, estanqueidade, eficiência de ventilação e iluminação, e perfeita
estética do produto. Para tanto, é fator preponderante a correta execução e a obediência aos
requisitos estabelecidos em projeto.
Além do mais, independentemente do material com o qual é confeccionada, uma esquadria
exige cuidados de manutenção e conservação. É evidente que tais cuidados precisam ser
respeitados, afinal, isso proporciona um melhor desempenho da peça ao longo de sua vida
útil.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEHOP. Esquadrias de ferro. Disponível em: < http://187.17.2.135/orse/esp/ES00115.pdf>.
23
FAZ FÁCIL. Como pintar ferro. Disponível em: <http://www.fazfacil.com.br/reforma-con
strucao/como-pintar-ferro/>.
MADEPLAN Madeiras. Como conservar esquadrias de madeira. Disponível em:
<http://www.madeplan.com.br/dicas/index.asp#dica2>.
METALIKA. Produtos. Disponível em: <http: //www.metalika.com.br>.
MIRANDA, Fernando F. R. Esquadrias – Aplicações: Método de Execução. Universidade
Federal do Paraná. Disponível em:
<http://www.dcc.ufpr.br/wiki/images/c/cc/TC025_Esquadrias_parte_1.pdf>.
MIRANDA, Leonardo F. R. Esquadrias para edificações. Universidade Federal do Paraná.
Disponível em: <http://www.dcc.ufpr.br/wiki/images/8/81/TC025_Esquadrias_parte_2.pdf>.
PORTALMAD. Manual de instalação e manutenção de esquadrias de madeira.
Disponível em: <http://pisosesquadrias.files.wordpress.com/2010/11/manual-de-instalacao-
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SALGADO, Mônica Santos. Esquadrias. Disponível em:
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20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20Apostila%20PC3.pdf>.
SASAZAKI. Manual de instruções. Disponível em: <http: //www.sasazaki.com.br>.
SCHEID Madeiras. Vantagens do uso da madeira. Disponível em:
<http://www.scheid.com.br/?p=caracteristicas&divisao=1>.
ZULIAN, Carlan Seiler; DONÁ, Elton Cunha; VARGAS, Carlos Luciano. Esquadrias. 30 f.
2002. Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2002. Disponível em:
<http://www.uepg.br/denge/aulas/esquadrias/Esquadrias.pdf>.

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Trabalho de Técnicas construtivas II

  • 1. UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPACÓ - UNOCHAPECO ESQUADRIAS DE FERRO E MADEIRA Claudia Dal Bem Bassotti Edinéia Rontani Chieli Ester Ferron
  • 2. 3 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................04 2. ESQUADRIAS ...............................................................................................................05 2.1. ESQUADRIAS DE MADEIRA.................................................................................05 2.1.1. Portas ............................................................................................................06 2.1.1.1. Instalação ................................................................................................08 2.1.2. Janelas ...........................................................................................................10 2.1.2.1. Intalação ........................................................................................................11 2.1.3. Conservação e manutenção ...........................................................................13 2.2. ESQUADRIAS DE FERRO .......................................................................................14 2.2.1. Portas ...........................................................................................................15 2.2.2. Janelas .............................................................................................................16 2.2.2.1. Instalação ................................................................................................17 2.2.3. Conservação e manutenção ................................................................................18 3. CONCLUSÃO ....................................................................................................................19 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................20
  • 3. 4 LISTA DE FIGURAS Figura 01: Porta laminada para verniz .................................................................................06 Figura 02: Porta laminada para pintura ..............................................................................06 Figura 03- Porta almofadada simples .................................................................................06 Figura 04: Componentes da porta de madeira ...................................................................07 Figura 05: Aplicação de poliuretano .................................................................................09 Figura 06: Guarnição ........................................................................................................10 Figura 07: Janela veneziana de correr ...............................................................................11 Figura 08: Janela veneziana de abrir .................................................................................11 Figura 09: Janela Guilhotina ..............................................................................................11 Figura 10: Janela de correr sem grade ..............................................................................11 Figura 11: Janela basculante .............................................................................................11 Figura 12: Janela maxim-ar ..................................................................................................11 Figura 13: Componentes da janela ...........................................................................................11 Figura 14: Fixação das cunhas .................................................................................................12 Figura 15: Cunhas fixadas ........................................................................................................12 Figura 16: Aplicação de espuma ..............................................................................................13 Figura 17: Porta corta fogo blindada .................................................................................15 Figura 18: Portão de garagem ...........................................................................................15 Figura 19: Portão de cobre ...............................................................................................15 Figura 20: Porta balcão de correr ......................................................................................15 Figura 21: Porta de abrir ...................................................................................................15 Figura 22: Janela veneziana ...............................................................................................16 Figura 23: Janela de correr ................................................................................................16 Figura 24: Janela basculante .............................................................................................16 Figura 25: Janela de correr .................................................................................................16 Figura 26: Janela maxim-ar ...............................................................................................16 Figura 27: Chumbadores ..................................................................................................18 Figura 28: Contrafecho .....................................................................................................18 Figura 29: Fecho com trinco ..............................................................................................18
  • 4. 5 1. INTRODUÇÃO Este trabalho pretende dar uma visão geral sobre esquadrias de madeira e ferro, elementos de grande importância em uma construção, pois alem de embelezarem a obra, iluminam e protegem o ambiente.. Serão expostos alguns modelos de esquadrias fabricadas com esses materiais, bem como o processo de instalação e execução. Além disso, serão abordadas algumas formas de se conservar tais esquadrias ao longo do tempo, prolongando assim a sua vida útil.
  • 5. 6 2. ESQUADRIAS Esquadrias são elementos de vedação utilizados no fechamento das aberturas, evitando assim a passagem de agentes externos como calor, chuva, vento, poeira, etc. Fazem parte dos acabamentos, sendo, portanto, executadas nas etapas finais de uma obra. A esquadria deve apresentar uma boa estanqueidade ao ar e à água, além de um isolamento termo-acústico. É importante também que mostre-se resistente às cargas uniformemente distribuídas e às operações de manuseio. Deve apresentar ainda eficiência na iluminação e ventilação, durabilidade e, evidentemente, beleza. Tais características devem ser levadas em consideração ao escolher uma esquadria. Todavia, além desses fatores, é preciso analisar a ocupação do espaço interno e externo que as esquadrias apresentam, a facilidade de limpeza, manutenção, utilização e conservação. Dependendo do que foi especificado no projeto e da ferragem que vai ser utilizada, portas e janelas podem assumir diferentes formatos: de abrir, correr, veneziana, vai-e-vem, basculante, pivotante, sanfonada, etc, com eixo central ou não. Para conseguir combinações de vento e iluminação pode-se combinar panos opacos e transparentes, venezianas e vidros. Os tipos mais comuns de aberturas são janelas e portas, porém, existem outros nem tão comuns, como telas, grades, cobogós, portões, alçapões e gradis. É importante citar algumas das referências normativas que dizem respeito às esquadrias: - NBR 10821/11 – Esquadrias externas para edificações - NBR 10821-1/11 - Esquadrias externas para edificações – Terminologia - NBR 10821-2/11 - Esquadrias externas para edificações – Requisitos e Classificação - NBR 10821-3/11 - Esquadrias internas para edificações - Métodos de ensaio - NBR 15873/10 - Coordenação modular para edificações - NBR 10821/11- Caixilhos para edificações – Janelas 2.1. ESQUADRIAS DE MADEIRA
  • 6. 7 Há algum tempo, as esquadrias de madeira eram muito utilizadas, mas, hoje, com as novas tecnologias vem surgindo materiais que estão ocupando seu lugar. Um deles é o PVC. Apesar disso, as esquadrias de madeira têm as suas vantagens. São duráveis, possuem isolamento termo-acústico e relativa facilidade de manutenção, apresentam a possibilidade de pintura em diversas cores e de instalação de grades fixas ou móveis. Além do mais, a madeira é o material de construção ecologicamente mais correto, e com uma beleza natural incomparável. Atualmente, existem no mercado, diversos tipos de madeira, com valores variando de acordo com a qualidade do produto. Há madeiras mais caras, de excelente qualidade, como imbuia, cerejeira, mogno, e itaúba; porém, a maioria delas não é encontrada em nossa região. Por outro lado, madeiras de menor valor, tais como canela, pínus e eucalipto, cuja resistência é menor. Por isso, são mais recomendadas para aberturas internas. 2.1.1. Portas O uso de portas de madeira é bastante comum em aberturas internas devido à isolação acústica, térmica e pela menor incidência de umidade. Visando a estética do ambiente, elas podem ser de 100% madeira, mdf, compensado, madeira alumínio, laminadas e almofadadas, etc. Podem ser de montagem artesanal ou já virem prontas para serem instaladas na obra, o que é a mais comum. Alguns dos tipos mais comuns de portas (internas e externas) disponíveis no mercado são: Figura 01: Porta Figura 02: Porta Figura 03: Porta laminada para verniz laminada para pintura almofada simples
  • 7. 8 É importante salientar que as portas são compostas por batente, folha, guarnição, sôcolo ou soco, mata-junta ou batedeira, e pelas ferragens. Figura 04: Componentes da porta de madeira O batente, que guarnece o vão da parede, é um elemento fixo com um rebaixo (jabre) contra o qual a folha da porta é fixada. Pode ser de três tipos diferentes: aduela, marco ou
  • 8. 9 caixão. Aduela é um batente sem rebaixo para o encaixe da folha; marco é um batente com largura menor que a espessura da parede; e caixão é um batente na largura da parede. Já a folha, que é o elemento móvel da porta, pode apresentar-se nas versões lisa, maciça, almofadada ou calha (mexicana). A folha lisa pode ser chapeada ou compensada. A maciça é executada com duas ou três tabuas, mas não é muito usada. Folhas almofadadas são executadas com montantes e travessas, equipadas de ranhuras que recebem os machos das almofadas. Já a calha ou mexicana é feita com sarrafos do tipo macho-fêmea, presos por meio de travessas sobrepostas na contra-face. Também componente da porta, a guarnição dá o arremate da parede, é presa no batente e serve como moldura para a porta. Compreende peças com largura variando de 4 a 9 cm, trabalhadas ou não, com espessura de 1 a 1,5 cm. Sôcolo ou soco como também é conhecido, são peça de madeira do mesmo formato da guarnição, porém mais robusta (seção ligeiramente maio), empregada como arremate da guarnição junto ao piso. A mata-junta ou batedeira é uma peça de madeira utilizada para vedar a fresta entre duas folhas As ferragens são peças metálicas para a sustentação, fixação e movimentação das esquadrias, podendo ser trabalhadas. Entre elas é possível citar: dobradiças, fechaduras, ferrolhos, rodízios, contratestas, cremonas, espelhos, tarjetas, rosetas, carrancas, maçanetas, fixadores ou prendedores, puxadores e fechos. 2.1.1.1. Instalação No momento de colocação das portas é possível identificar erros que ocorreram ao longo do processo construtivo. Por isso, independente do método de instalação da porta deve-se ter muito cuidado com relação às medidas, prumos, alinhamentos e níveis. Qualquer erro em um desses elementos pode provocar o mau funcionamento da porta, gerando retrabalhos, gastos não previstos, atraso nas entregas e insatisfação do cliente. Antes de iniciar a instalação dos batentes das portas é preciso atentar para alguns cuidados. É necessário que as paredes estejam com a alvenaria concluída. Os vãos das aberturas devem estar no prumo e respeitando o projeto, com uma folga de 10 a 15 mm de cada lado. Por exemplo, para uma porta com 80cm de largura, deve ser deixado 90cm de vão. Também deve
  • 9. 10 ser verificado o esquadro do batente, o alinhamento das ombreiras e a correta fixação dos travamentos. É necessário que as abertura estejam requadradas com reboco, facilitando fixação da espuma expansiva. É importante ainda que o contra-piso esteja pronto e o nível do piso já marcado ou com taliscas posicionadas até o nível final do piso. Diferente do que acontece em grande parte das esquadrias, as de madeiras não são chumbadas; são, na verdade, coladas com espuma de poliuretano ou silicone. Esse material apresenta boa aderência, resistência mecânica e durabilidade. Nas portas, ele é responsável por fixar o batente nos requadros da parede. As portas chegam, na obra, embaladas em caixas individuais, envoltas por um plástico tipo isopor que tem a função de protegê-la durante o transporte, de modo a não sofrer danos. A porta vem enumerada, e esse número é o que deverá estar no vão onde ela será instalada. O kit da porta vem pronto, e ajusta-se facilmente ao vão da parede. A única parte da porta que não vem montada de fabrica é a maçaneta. O cilindro e a máquina da fechadura já estão instalados; basta encaixar a maçaneta no cilindro minutos antes da instalação da porta. Inicialmente tira-se com cuidado a porta da embalagem, mantendo o plástico até o momento da colocação. Retira-se um taquinho que é colocado na parte de baixo da porta para mantê-la reta.Em seguida, o batente é encaixado no vão e fixado com cunhas na sua parte superior. Feito isso, são dadas leves batidas na porta com uma mareta a fim de fixá-la e nivelá-la. Com o auxílio do prumo e do nível verifica-se se o batente travado com a folha está nivelado, colocando –se cunhas laterais para um ajuste final. Após, deve-se aplicar a espuma na parte superior e nas laterais do vão entre o batente e o vão. Na figura 05, é possível observar os locais onde a espuma é aplicada. É importante que essas áreas estejam limpas e levemente umedecidas, pois isso melhora a aderência e fixação. Figura 05: Aplicação de poliuretano
  • 10. 11 A espuma de poliuretano aumenta em cerca de três vezes o seu volume. Dessa maneira, doze horas após a sua aplicação, são removidos os excessos com a ajuda de um estilete. O próximo passo é a retirada das cunhas e espaçadores. São esses espaçadores que não deixam a espuma expandir tanto, facilitando a aplicação da guarnição nos marcos reguláveis. A guarnição da parte de dentro do cômodo é maior do que a parte de fora. Caso ela seja maior do que o tamanho necessário, é cortada no momento de sua instalação com uma serra de esquadrias. A guarnição chega na obra mais alta do que o tamanho da porta, mas quando é instalada verifica-se a altura que ela deve ter e faz-se o seu corte. As extremidades da guarnição são cortadas em um ângulo de 45º (Figura 06), mas, em algumas regiões, costuma- se usar um ângulo de 90º. A fixação da guarnição ocorre através de suaves marteladas, seguidas de uma aplicação de silicone nos encaixes da guarnição, o que uniformiza a porta. Por fim, é necessário verificar se as portas não balançam quando fechadas ou ficam abertas em qualquer posição, isto é, conferir se não fecham ou abrem sozinhas, se estão bem alinhadas em relação ao batente, se não estão lascadas ou com rebarbas devido a utilização da serra e se não estão com marcas de martelo. Também é bom observar as fechaduras, verificando se a porta pode ser trancada com facilidade.
  • 11. 12 2.1.2. Janelas O uso das janelas de madeira vem ficando restrito à habitações da alto padrão e às edificações comerciais, tais como restaurantes e lojas. Isso se deve principalmente ao seu alto custo. Elas podem ser feitas sob medida para aberturas especificas ou podem ser padronizadas sendo, portanto, industrializadas. A seguir, podem ser observados alguns dos tipos de janelas de madeira disponíveis no mercado: Figura 07: Janela Figura 08: Janela Figura 09: Janela veneziana de correr veneziana de abrir guilhotina Figura 10: Janela de correr Figura 11: Janela Figura 12: Janela Sem grade basculante maxim-ar Assim como as portas de madeira, as janelas também são compostas por alguns elementos. São eles: batente, vidraça, venezianas, guarnição, peitoril, pingadeira (Figura 13). Figura 13: Componentes da janela
  • 12. 13 2.1.2.1. Instalação Deve ser deixado 1 cm de folga de cada lado na abertura da parede. Por exemplo, para uma janela de 1,45m x 1,25m precisa ser deixado um espaço de 1,47m x 1,27m. O produto a ser instalado deve estar totalmente impermeabilizado, inclusive a parte externa dos batentes, com pelo menos uma demão de verniz. É importante que a cada ano a impermeabilização se repita. Em seguida, as cunhas devem ser colocadas entre a janela e a parede. (Figura 14 e 15) Logo após, o nível, esquadro e prumo precisam ser verificados. As cunhas devem estar bem justas e sem muita pressão. O próximo passo é preencher os vãos dos cantos com espuma expansiva de poliuretano (Figura 16). Como já ressaltado na instalação das portas, essa espuma irá aumentar de tamanho, então, quando ela secar, é necessário cortar o excedente do produto. Na parte interna, coloca-se a vista/guarnição e na parte externa preenche-se os vãos entre a parede e a janela com argamassa de cal, cimento e areia. Caso utilize vista/guarnição nos dois lados não é necessário preencher os vãos com argamassa.
  • 13. 14 Figura 14: Fixação das cunhas Figura 15: Cunha fixada Figura 16: Aplicação de espuma 2.1.3. Conservação e manutenção A preservação das esquadrias de madeira requer um cuidado especial. O principal deles diz respeito à pintura e envernizamento. Fazendo uso de produtos de pintura com boa qualidade, a pintura pode ser refeita a cada 3 ou 5 anos. Por outro lado, produtos de qualidade duvidosa podem sofrer desgaste em menos de um ano.
  • 14. 15 É válido destacar que os raios solares e a poluição atuam no desgaste da pintura. Logo, esquadrias externas têm o seu acabamento desgastado mais rapidamente. Para que essas esquadrias tenham maior durabilidade é recomendado o uso de vernizes à base de água ou com triplo filtro solar, tais como: esmalte sintético, esmalte à base de água, stain impregnante, verniz à base de água e verniz com filtro solar. Enquanto isso, esquadrias internas, que não tem contato direto com raios solares, podem receber acabamento com vernizes e seladores sem filtro solar. É importante manter a madeira sempre pintada ou envernizada, tomando cuidado para que ela nunca comece a ficar “acinzentada”, afinal, este é um sinal de que já perdeu toda a sua camada de pintura. O primeiro passo para realizar pintura em madeira é limpá-la, removendo toda a sujeira. Em seguida, ela precisa ser lixada com lixa 220 ou 280. Feito isso, todo o pó deve ser removido com pano seco, para que então, a peça receba a primeira demão de tinta ou verniz. Logo após, a madeira é lixada novamente e o processo finaliza-se com a segunda demão de tinta ou verniz. Com relação à limpeza das esquadrias, é indicado fazê-la semanalmente somente com um pano úmido e sabão neutro, pois a poluição e o acúmulo de sujeira desgastam a pintura com mais rapidez. É preciso evitar fórmulas de detergentes ou saponáceos, espojas de aço ou qualquer outro material abrasivo. Recomenda-se que as portas internas não sejam molhadas de forma alguma. Para limpar o chão próximo às portas deve ser utilizado apenas um pano úmido, e não deve ser jogada água nessas áreas. Mais um cuidado com as portas diz respeito às batidas, pois além de causarem trincas na madeira e na pintura, podem prejudicar as paredes ou a fechadura. Com o intuito de evitar empenamentos, é interessante manter as portas sempre fechadas. Dobradiças e fechaduras pedem lubrificação periódica. Isso pode ser feito com uma certa quantidade de grafite em pó, pois ajudará a manter o seu bom funcionamento. Nas dobradiças pode ser usado também óleo de máquina, mas sem deixar que ele escorra na madeira causando manchas. É relevante ainda que, durante a instalação ou substituição dos vidros, seja utilizado silicone para sua fixação a fim de que ao ocorram infiltrações de água ou ar. 2.2. ESQUADRIAS DE FERRO
  • 15. 16 As esquadrias de ferro compreendem, além de janelas e portas, grades de sacada, escadas metálicas, portões basculantes ou não, grades, guarda corpo, corrimão, alçapão, etc. Podem ser confeccionadas em escala industrial ou não, com perfis laminados em TLI, perfis cantoneira, perfis tubulares e perfis abertos fabricados com chapas de aço. O ferro é, sem dúvida, o mais barato dos materiais empregados na composição de esquadrias. Tem também a vantagem de poder ser facilmente moldado, tanto de formas retas quanto curvas, através de solda ou fogo. Todavia, necessita de manutenções preventivas constantes a fim de evitar a sua oxidação, a qual compromete a resistência e durabilidade do material. Diante disso, o uso do ferro é contra-indicado em regiões litorâneas, onde o processo de oxidação é acelerado pela ação da salinidade do ar. Assim, antes de efetuar a compra de uma esquadria de ferro, é preciso avaliar os custos de manutenção. Apesar disso, os fabricantes desse tipo de esquadria garantem que, com os devidos cuidados, o ferro pode ter a mesma durabilidade que qualquer outro material. 2.2.1. Portas Atualmente, o uso mais comum das portas de ferro está relacionado aos portões de garagem e portas corta-fogo. Essas últimas, confeccionadas com chapas de alta resistência, são utilizadas em casas de máquinas e escadas de incêndio, conferindo maior proteção e segurança à esses ambientes. Outros modelos de portas, assim como as janelas de ferro, estão mais restritos ao uso em habitações populares. Algumas dessas portas podem ser observadas a seguir: Figura 17: Porta corta-fogo blindada Figura 18: Portão de garagem
  • 16. 17 Figura 19: Porta de correr Figura 20: Porta-balcão Figura 21: Porta de correr de abrir 2.2.2. Janelas Atualmente, o uso de janelas de ferro está mais restrito às habitações populares, devido ao seu baixo custo se comparado à esquadrias de outros materiais. Alguns modelos de janelas de ferro estão ilustrados a seguir: Figura 22: Janela veneziana de correr Figura 23: Janela de correr
  • 17. 18 Figura 24: Janela Figura 25: Janela de correr Figura 26: Janela basculante com grade elo maxim-ar Existem alguns fatores de grande relevância para o correto funcionamento das janelas de ferros, entre eles a escolha de um bom fornecedor e instalador, o rigor na preparação dos vãos, os alinhamentos e prumos. Dessa forma, o engenheiro da obra precisa atentar para alguns pontos durante a execução das janelas de ferro: a) os perfis, cantoneiras e chapas de ferro precisam ser dimensionados por um profissional capacitado; b) a esquadria deve apresentar rigidez e estabilidade suficientes com chumbadores espaçados uns dos outros em até 60cm e solidarizadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3; c) peças com vãos grandes e peso elevado devem ter reforços, como tirantes e mãos- francesas, com resistência suficiente para proporcionar segurança ao conjunto; d) depois da estabilização do chumbamento, é importante fazer a verificação dos basculantes, venezianas, etc, e realizar ajustes se necessário; e) limpeza, execução de proteção contra ferrugem e pintura final precisam ser conferidas. 2.2.2.1. Instalação
  • 18. 19 Ao receber as esquadrias, deve-se observar se elas estão em perfeitas condições de uso, sem nenhum tipo de dano e se a cor, modelo e dimensão estão corretos. É necessário que ordem de compra e nota fiscal estejam compatíveis com o produto entregue. A esquadria deve ser instalada pelo lado interno do cômodo. Não devem ser assentados tijolos diretamente sobre a esquadria e, para sua instalação o vão precisa estar livre. Além disso, tomando como referência as dimensões da esquadria, é necessário que o vão tenha uma folga de 2 cm na largura e 3cm na altura. O primeiro passo para a instalação de uma janela é dobrar os chumbadores (Figura 27) com um alicate, de modo a garantir a fixação da esquadria. O contrafecho (Figura 28) deve sempre ficar do lado esquerdo e o fecho com trinco (Figura 29), no direito. Para realizar o chumbamento, a esquadria precisa ser virada deixando o guia inferior para cima e este preenchido com massa reforçada (areia e cimento) de traço 1:3. Feito isso é necessário calçar a esquadria por meio de tacos de madeira. Entre os tacos e a esquadria deve ser posto um pequeno papelão, a fim de evitar qualquer estrago. Deve-se evitar a colocação de calços no meio da base da esquadria para não envergar os perfis. Em seguida a esquadria, é fixada e nivelada com a ajuda do prumo e da régua de nível, tanto horizontal e verticalmente quanto em profundidade. A massa reforçada com traço 1:3 deve ser usada para fixar todos os chumbadores, lembrando que não é recomendado preencher todo o vão de uma só vez, pois a esquadria pode ser afetada devido ao peso da massa. Após isso, deixa-se a massa secar, retira-se os calços, e preenche-se o restante do vão, de maneira a evitar infiltrações. É bom salientar que se o batente for maior que a largura da alvenaria, faz-se um requadro externo no contorno da esquadria, para um melhor acabamento. Caso o reboco ainda não tenha sido feito, o mesmo é executado, contudo, se já estiver pronto, procede-se à pintura da parede. É evidente que a esquadria precisa ser limpa imediatamente, caso haja contato da tinta ou do reboco. Figura 27: Chumbadores Figura 28: Contrafecho Figura 29: Fecho
  • 19. 20 2.2.3. Conservação e manutenção Esquadrias de ferro tendem a enferrujar e a sua pintura a descascar, sobretudo quando expostas a agentes externos. Assim, ao realizar pintura sobre ferro, alguns cuidados precisam ser observados. Quando se trata de uma superfície nova, sem ferrugem, é indicada a aplicação de uma demão de fundo óxido de ferro, seguida do acabamento com tinta. Enquanto isso, em superfícies que já sofreram corrosão, é necessário eliminar essa ferrugem e aplicar zarcão universal, primer com ótimo poder anticorrosivo e alta resistência ao atrito e à ação das intempéries. Ele é de fácil aplicação e de secagem rápida, além de apresentar boa cobertura, rendimento, espalhamento, aderência, flexibilidade e dureza. Devem ser aplicadas duas demãos de zarcão, cruzando as passadas, em intervalos de 8 a 12 horas. Essa operação pode ser feita com o auxílio de pincel ou trincha de cerdas macias, rolo de espuma ou pistola convencional. Feitas as duas demãos de zarcão, é preciso aplicar sobre ele produtos de acabamento, completando desse modo o sistema de pintura. Convém lembrar ainda que esquadrias de ferro necessitam receber duas demãos de esmalte sintético a cada doze meses. Em esquadrias externas, vernizes e esmaltes brilhantes tem melhores resultados, afinal, são mais resistentes que produtos foscos ou acetinados. Uma alternativa para diminuir os efeitos da corrosão nas esquadrias de ferro é a galvanização. Esse processo consiste em revestir as peças com uma fina camada de zinco, a qual precisa ser “gasta” antes de a corrosão atingir o ferro. Vale ressaltar que para a limpeza das esquadrias de ferro devem ser usadas água, detergente neutro e uma esponja ou pano macio. Em áreas rurais e urbanas, é recomendado efetuar a limpeza de 3 em 3 meses.e, em zonas industriais, todo o mês. Esponja de aço ou produtos químicos (solventes, ácidos, etc.) não devem ser aplicados sobre as esquadrias de ferro, afinal, isso poderia acarretar em manchas ou opacidade do material.
  • 20. 21 No caso de janelas, é bom limpar os trilhos com frequência, de forma a evitar o acúmulo de poeira que com o tempo vai formando crostas difíceis de serem removidas e que acabam interferindo no desempenho da esquadria. Quanto às portas, essa mesma afirmação é válida para as dobradiças e batentes. Além do mais, após a lavagem do produto, é necessário secá-lo com pano seco e macio, evitando assim o surgimento de manchas. 3. CONCLUSÃO Foi possível perceber que existe à disposição do consumidor uma grande variedade de esquadrias, e uma série de requisitos a serem avaliados antes de efetuar a sua compra. Assim,
  • 21. 22 o cliente tem a possibilidade de selecionar o produto que melhor atende as suas necessidades econômicas, de segurança, bem-estar, etc. Cabe ressaltar que o uso das esquadrias de madeira está mais voltado para portas internas de edificações; enquanto que esquadrias de ferro estão mais presentes em habitações populares na forma de janelas. Verificou-se ainda que a instalação de qualquer esquadria precisa ser realizada de maneira a manter a durabilidade, estanqueidade, eficiência de ventilação e iluminação, e perfeita estética do produto. Para tanto, é fator preponderante a correta execução e a obediência aos requisitos estabelecidos em projeto. Além do mais, independentemente do material com o qual é confeccionada, uma esquadria exige cuidados de manutenção e conservação. É evidente que tais cuidados precisam ser respeitados, afinal, isso proporciona um melhor desempenho da peça ao longo de sua vida útil. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CEHOP. Esquadrias de ferro. Disponível em: < http://187.17.2.135/orse/esp/ES00115.pdf>.
  • 22. 23 FAZ FÁCIL. Como pintar ferro. Disponível em: <http://www.fazfacil.com.br/reforma-con strucao/como-pintar-ferro/>. MADEPLAN Madeiras. Como conservar esquadrias de madeira. Disponível em: <http://www.madeplan.com.br/dicas/index.asp#dica2>. METALIKA. Produtos. Disponível em: <http: //www.metalika.com.br>. MIRANDA, Fernando F. R. Esquadrias – Aplicações: Método de Execução. Universidade Federal do Paraná. Disponível em: <http://www.dcc.ufpr.br/wiki/images/c/cc/TC025_Esquadrias_parte_1.pdf>. MIRANDA, Leonardo F. R. Esquadrias para edificações. Universidade Federal do Paraná. Disponível em: <http://www.dcc.ufpr.br/wiki/images/8/81/TC025_Esquadrias_parte_2.pdf>. PORTALMAD. Manual de instalação e manutenção de esquadrias de madeira. Disponível em: <http://pisosesquadrias.files.wordpress.com/2010/11/manual-de-instalacao- de-esquadrias-de-madeira.pdf>. SALGADO, Mônica Santos. Esquadrias. Disponível em: <http://nova.fau.ufrj.br/material_didatico/FAT360- %20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20% 20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20Apostila%20PC3.pdf>. SASAZAKI. Manual de instruções. Disponível em: <http: //www.sasazaki.com.br>. SCHEID Madeiras. Vantagens do uso da madeira. Disponível em: <http://www.scheid.com.br/?p=caracteristicas&divisao=1>. ZULIAN, Carlan Seiler; DONÁ, Elton Cunha; VARGAS, Carlos Luciano. Esquadrias. 30 f. 2002. Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2002. Disponível em: <http://www.uepg.br/denge/aulas/esquadrias/Esquadrias.pdf>.