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O autor explora a interseção entre duas
ideias fundamentais: a dialogicidade, centrada
na apreciação das diferenças e na facilitação
da comunicação, e a consciência da alteridade,
diretamente relacionada a indivíduos com
deficiências e outros que, de alguma forma,
estão excluídos dos métodos convencionais de
comunicação. No decorrer da discussão,
analisa como a concepção enriquecedora do
diálogo e o reconhecimento da importância da
diversidade na comunicação têm o potencial de
desafiar os paradigmas tradicionais de ensino,
contribuindo assim para o estabelecimento de
um ambiente educacional mais inclusivo e que
valorize a diversidade.
As ideias de Émile Durkheim. Inicialmente, ele aborda
como a criança, historicamente, foi limitada ao papel
de aluno, assemelhando-se às sociedades primitivas,
onde a educação escolar controlava suas paixões.
Dicotomia entre Crianças e Adultos, fala sobre uma
divisão nítida entre o mundo selvagem, das crianças e o
mundo civilizado dos adultos. Nessa visão, os adultos
desempenham um papel importante na educação das
crianças, transmitindo conhecimento e disciplina..
Portanto, a ideia de solidariedade orgânica de Émile
Durkheim, que significa que, em uma sociedade,
diferentes pessoas têm funções diferentes. A
educação era vista como um meio de socializar os
indivíduos, preparando-os para se encaixarem nas
normas e regras da sociedade.
A Psicologia, a Pedagogia e a Política
desempenham papéis cruciais na promoção da
Educação Inclusiva, onde as vozes das
pessoas com deficiência são valorizadas, a
diversidade é respeitada, e a deficiência é
vista como uma parte da riqueza da
experiência humana, não como uma limitação.
Política, e o princípio da Educação para Todos
como um direito à diferença, equidade e acesso
adequado aos currículos. Destaca que as vozes
das pessoas com deficiência são mais do que
palavras são narrativas de empoderamento e
identidade.
Ética da Convivência Inclusiva, esta teoria do
conhecimento não é mais considerada
universalmente científica, mas é contextualizada
e ressignificada pelos sujeitos. Na ética da
convivência inclusiva, a alteridade (diferença),
flexibilidade, disputas, contradições e percepções
subjetivas são respeitadas.
Psicologia, encontramos os elementos fundamentais
que moldam o "Eu" e o "Outro". Isso inclui a
formação de sentimentos como autoconfiança,
culpa, empatia, e a construção da estrutura
psíquica e emocional. O desenvolvimento desses
aspectos ocorre por meio da linguagem, idealizações
e simbolizações das interações com os outros. A
linguagem desempenha um papel crucial na
construção da identidade.
A Pedagogia é mencionada como o campo em que a
Educação Inclusiva se manifesta. Ela é vista como
um espaço onde cada indivíduo pode exercer sua
autonomia e ter sua voz ouvida. Cada pessoa tem o
direito de se manifestar, e isso confere
empoderamento, dignidade, aprendizado e um
sentimento de pertencimento social.
A Linguagem e o
nascimento do outro:
contribuições para a
formação do professor
INSTRODUÇÃO
O CONHECIMENTO E A
COISIFICAÇÃO DAS
PESSOAS: NEGAÇÃO
DA ALTERIDADE
A Educação Tradicional acreditava em uma
ilusão de comunicação, onde se presumia
que o professor transmitia seu
conhecimento de forma compreensível para
o estudante. No entanto, isso era uma
ficção, pois os sujeitos (professores e
alunos) eram tratados como se fossem todos
iguais, desconsiderando suas diferenças e
potenciais criativos e responsivos. A crítica
à Educação homogeneizadora é
compreendida quando se examina a história
do conhecimento e se reconhece como a
concepção de homem, pessoa com
deficiência e realidade social estavam
ligadas a conceitos das ciências naturais e
modelos teológicos. Isso levava à exclusão
com base em características biológicas,
gênero, tempo de vida, etnia, raça e
orientação sexual.
Silenciamento da Pessoa com
Deficiência. Destacando que as pessoas
com deficiência são frequentemente
silenciadas na sociedade, especialmente
para manter o domínio da oratória
daqueles que detêm o poder, como
professores e governantes. Isso implica
que suas vozes, necessidades e formas
de comunicação são ignoradas ou
suprimidas. Forjando uma Imagem
Idealizada, que as pessoas com
deficiência muitas vezes são moldadas
em uma imagem idealizada, não para se
tornarem sujeitos históricos, mas para
serem equiparadas, anuladas e
silenciadas.
O autor critica o uso do "princípio abstrato" na
compreensão da realidade, que desconsidera a
riqueza da realidade e sua diversidade em busca
de respostas definitivas e sistemáticas. Essa
perspectiva nega a subjetividade e busca
ocultar a diferença. Assim o conhecimento não
pode ser transmitido apenas como informação,
mas é construído por meio da linguagem,
envolvendo expressão, elaboração, troca,
confrontação e manifestação da singularidade.
A língua e a arte desempenham um papel
fundamental na criação e na revelação do real,
indo além do conhecimento.
as pessoas com deficiência muitas
vezes são tratadas de forma desumana,
silenciadas e "coisificadas" na
sociedade, especialmente na educação
tradicional. Ele questiona a busca por
uniformidade e conformidade,
enfatizando a importância de
reconhecer e valorizar a singularidade e
as capacidades de cada indivíduo. Além
disso, destaca o papel crucial da
linguagem e da expressão na construção
do conhecimento e na revelação da
realidade.
O paradigma do
conhecimento e a
formação docente
concepção dialógica do conhecimento, a voz dos
sujeitos não é algo que nasce apenas de sua vontade
individual, mas é influenciada e moldada pelas
interações e trocas sociais. Cada pessoa constrói sua
percepção de si mesma e do mundo por meio de
diálogos, interações e experiências compartilhadas com
os outros. No entanto, na educação escolar tradicional
e homogeneizadora, argumenta que a crença na
verdade objetiva prevalece, separando o conhecimento
do contexto dos sujeitos. Isso limita a formação do
pensamento crítico e a manifestação da singularidade
de cada estudante.
compreensão da dialogicidade como parte
fundamental da formação docente impede
que os professores reconheçam suas próprias
capacidades, ideias e valores, bem como os
dos outros sujeitos, como os estudantes. A
importância da concepção dialógica do
conhecimento, onde as vozes dos sujeitos são
influenciadas e moldadas por interações
sociais, e enfatiza a necessidade de superar a
abordagem objetiva e homogeneizadora na
educação.
Na perspectiva homogeneizadora, o
conhecimento é considerado como algo
imutável e superior, enquanto os estudantes
são percebidos como incompletos, incapazes e
limitados. Eles são vistos como uma "Tábula
Rasa" que deve simplesmente absorver
conhecimento sem questionamento, reflexão
ou crítica. Portanto, a relação entre professor e
aluno nessa abordagem é descrita como
indutora de exclusão, silenciamento e
desconsideração da história individual dos
estudantes.
a educação envolve confrontos entre indivíduos
únicos e, ao mesmo tempo, resulta em situações de
trocas. A educação é construída por meio de
diálogos, representações e capacidades emergentes
das interações entre os participantes. Assim a
dialogicidade não se limita a concordâncias
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concordar, entre outras ações, e
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humana. dialogicidade na
educação cria uma nova relação
pedagógica. Em vez de uma
abordagem centrada na verdade
objetiva interpretada apenas
pelo professor, a dialogicidade
enfatiza a reflexão dos sujeitos.
Isso resulta em uma abordagem
mais problematizadora, gerando
conflitos, hipóteses e uma
compreensão mais profunda das
origens e contextos do
conhecimento.
Conceitos à educação,
argumentando que o sentido de
ser professor é moldado pela
interação com os alunos. A tensão
entre o conhecimento do
professor e as respostas dos
alunos é onde se encontra o
significado da educação. Os
alunos contribuem com suas
perspectivas únicas,
compreensão, dúvidas e
experiências, tornando o ensino
uma atividade complexa e
enriquecedora.
A educação argumenta que a
dialogicidade é fundamental para
superar essa abordagem unilateral.
Isso envolve a promoção da
pluralidade de vozes, a discussão de
diferentes pontos de vista, a
compreensão da historicidade do
conhecimento e a pedagogia das
perguntas e da escuta. Assim, a
relação entre a consciência
individual e a percepção do outro
molda nossa compreensão de nós
mesmos e destaca a importância da
dialogicidade na educação para
promover a diversidade de vozes e
perspectivas, tornando o processo
educacional mais enriquecedor e
inclusivo.
A importância de reconhecer a
individualidade, a diversidade e
a singularidade de cada sujeito
na educação, promovendo a
valorização das diferenças e a
manifestação do pensamento
crítico como elementos
essenciais para o
desenvolvimento de
identidades e pertencimento
significativos na sociedade.
A conclusão destaca que, se a
dialogicidade constitui o sujeito,
então a educação significa
possuir os instrumentos
necessários para participar
ativamente na sociedade. Em
resumo, ressalta a importância
da pedagogia da alteridade e da
abordagem dialogal na
educação, promovendo a
autopercepção, a reflexão, o
respeito pelas diferenças e a
capacidade de participação
ativa dos sujeitos na sociedade.
As capacidades de cada
indivíduo são moldadas
socialmente no contexto
cultural. Ele enfatiza que
reconhecer o poder do outro
como um sujeito discursivo e
singular significa não silenciar
sua voz, nem vê-lo como
estranho, inferior ou incapaz
de aprender. Isso destaca a
ideia de que tanto
professores quanto alunos
são sujeitos flexíveis,
diversos e capazes de
modificar-se. Na perspectiva
dialógica, os conflitos não são
vistos como algo negativo,
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TRABALHO DE PSICOLOGIA MAPA CONCEITUAL DE PSICOLOGIA

  • 1. O autor explora a interseção entre duas ideias fundamentais: a dialogicidade, centrada na apreciação das diferenças e na facilitação da comunicação, e a consciência da alteridade, diretamente relacionada a indivíduos com deficiências e outros que, de alguma forma, estão excluídos dos métodos convencionais de comunicação. No decorrer da discussão, analisa como a concepção enriquecedora do diálogo e o reconhecimento da importância da diversidade na comunicação têm o potencial de desafiar os paradigmas tradicionais de ensino, contribuindo assim para o estabelecimento de um ambiente educacional mais inclusivo e que valorize a diversidade. As ideias de Émile Durkheim. Inicialmente, ele aborda como a criança, historicamente, foi limitada ao papel de aluno, assemelhando-se às sociedades primitivas, onde a educação escolar controlava suas paixões. Dicotomia entre Crianças e Adultos, fala sobre uma divisão nítida entre o mundo selvagem, das crianças e o mundo civilizado dos adultos. Nessa visão, os adultos desempenham um papel importante na educação das crianças, transmitindo conhecimento e disciplina.. Portanto, a ideia de solidariedade orgânica de Émile Durkheim, que significa que, em uma sociedade, diferentes pessoas têm funções diferentes. A educação era vista como um meio de socializar os indivíduos, preparando-os para se encaixarem nas normas e regras da sociedade. A Psicologia, a Pedagogia e a Política desempenham papéis cruciais na promoção da Educação Inclusiva, onde as vozes das pessoas com deficiência são valorizadas, a diversidade é respeitada, e a deficiência é vista como uma parte da riqueza da experiência humana, não como uma limitação. Política, e o princípio da Educação para Todos como um direito à diferença, equidade e acesso adequado aos currículos. Destaca que as vozes das pessoas com deficiência são mais do que palavras são narrativas de empoderamento e identidade. Ética da Convivência Inclusiva, esta teoria do conhecimento não é mais considerada universalmente científica, mas é contextualizada e ressignificada pelos sujeitos. Na ética da convivência inclusiva, a alteridade (diferença), flexibilidade, disputas, contradições e percepções subjetivas são respeitadas. Psicologia, encontramos os elementos fundamentais que moldam o "Eu" e o "Outro". Isso inclui a formação de sentimentos como autoconfiança, culpa, empatia, e a construção da estrutura psíquica e emocional. O desenvolvimento desses aspectos ocorre por meio da linguagem, idealizações e simbolizações das interações com os outros. A linguagem desempenha um papel crucial na construção da identidade. A Pedagogia é mencionada como o campo em que a Educação Inclusiva se manifesta. Ela é vista como um espaço onde cada indivíduo pode exercer sua autonomia e ter sua voz ouvida. Cada pessoa tem o direito de se manifestar, e isso confere empoderamento, dignidade, aprendizado e um sentimento de pertencimento social. A Linguagem e o nascimento do outro: contribuições para a formação do professor INSTRODUÇÃO
  • 2. O CONHECIMENTO E A COISIFICAÇÃO DAS PESSOAS: NEGAÇÃO DA ALTERIDADE A Educação Tradicional acreditava em uma ilusão de comunicação, onde se presumia que o professor transmitia seu conhecimento de forma compreensível para o estudante. No entanto, isso era uma ficção, pois os sujeitos (professores e alunos) eram tratados como se fossem todos iguais, desconsiderando suas diferenças e potenciais criativos e responsivos. A crítica à Educação homogeneizadora é compreendida quando se examina a história do conhecimento e se reconhece como a concepção de homem, pessoa com deficiência e realidade social estavam ligadas a conceitos das ciências naturais e modelos teológicos. Isso levava à exclusão com base em características biológicas, gênero, tempo de vida, etnia, raça e orientação sexual. Silenciamento da Pessoa com Deficiência. Destacando que as pessoas com deficiência são frequentemente silenciadas na sociedade, especialmente para manter o domínio da oratória daqueles que detêm o poder, como professores e governantes. Isso implica que suas vozes, necessidades e formas de comunicação são ignoradas ou suprimidas. Forjando uma Imagem Idealizada, que as pessoas com deficiência muitas vezes são moldadas em uma imagem idealizada, não para se tornarem sujeitos históricos, mas para serem equiparadas, anuladas e silenciadas. O autor critica o uso do "princípio abstrato" na compreensão da realidade, que desconsidera a riqueza da realidade e sua diversidade em busca de respostas definitivas e sistemáticas. Essa perspectiva nega a subjetividade e busca ocultar a diferença. Assim o conhecimento não pode ser transmitido apenas como informação, mas é construído por meio da linguagem, envolvendo expressão, elaboração, troca, confrontação e manifestação da singularidade. A língua e a arte desempenham um papel fundamental na criação e na revelação do real, indo além do conhecimento. as pessoas com deficiência muitas vezes são tratadas de forma desumana, silenciadas e "coisificadas" na sociedade, especialmente na educação tradicional. Ele questiona a busca por uniformidade e conformidade, enfatizando a importância de reconhecer e valorizar a singularidade e as capacidades de cada indivíduo. Além disso, destaca o papel crucial da linguagem e da expressão na construção do conhecimento e na revelação da realidade.
  • 3. O paradigma do conhecimento e a formação docente concepção dialógica do conhecimento, a voz dos sujeitos não é algo que nasce apenas de sua vontade individual, mas é influenciada e moldada pelas interações e trocas sociais. Cada pessoa constrói sua percepção de si mesma e do mundo por meio de diálogos, interações e experiências compartilhadas com os outros. No entanto, na educação escolar tradicional e homogeneizadora, argumenta que a crença na verdade objetiva prevalece, separando o conhecimento do contexto dos sujeitos. Isso limita a formação do pensamento crítico e a manifestação da singularidade de cada estudante. compreensão da dialogicidade como parte fundamental da formação docente impede que os professores reconheçam suas próprias capacidades, ideias e valores, bem como os dos outros sujeitos, como os estudantes. A importância da concepção dialógica do conhecimento, onde as vozes dos sujeitos são influenciadas e moldadas por interações sociais, e enfatiza a necessidade de superar a abordagem objetiva e homogeneizadora na educação. Na perspectiva homogeneizadora, o conhecimento é considerado como algo imutável e superior, enquanto os estudantes são percebidos como incompletos, incapazes e limitados. Eles são vistos como uma "Tábula Rasa" que deve simplesmente absorver conhecimento sem questionamento, reflexão ou crítica. Portanto, a relação entre professor e aluno nessa abordagem é descrita como indutora de exclusão, silenciamento e desconsideração da história individual dos estudantes. a educação envolve confrontos entre indivíduos únicos e, ao mesmo tempo, resulta em situações de trocas. A educação é construída por meio de diálogos, representações e capacidades emergentes das interações entre os participantes. Assim a dialogicidade não se limita a concordâncias superficiais, mas envolve a conscientização das vozes que influenciam cada sujeito. Isso implica a compreensão das crenças sociais e políticas presentes nos enunciados e a capacidade de convergir e divergir no diálogo.
  • 4. REFLEXÃO E PERCEPÇÃO REFLEXÃO E PERCEPÇÃO EDUCAÇÃO PLURAL: EDUCAÇÃO PLURAL: Educação é vista como um processo de diálogo no qual os participantes se envolvem ativamente. O diálogo envolve questionar, ouvir, responder e concordar, entre outras ações, e é uma parte fundamental da vida humana. dialogicidade na educação cria uma nova relação pedagógica. Em vez de uma abordagem centrada na verdade objetiva interpretada apenas pelo professor, a dialogicidade enfatiza a reflexão dos sujeitos. Isso resulta em uma abordagem mais problematizadora, gerando conflitos, hipóteses e uma compreensão mais profunda das origens e contextos do conhecimento. Conceitos à educação, argumentando que o sentido de ser professor é moldado pela interação com os alunos. A tensão entre o conhecimento do professor e as respostas dos alunos é onde se encontra o significado da educação. Os alunos contribuem com suas perspectivas únicas, compreensão, dúvidas e experiências, tornando o ensino uma atividade complexa e enriquecedora. A educação argumenta que a dialogicidade é fundamental para superar essa abordagem unilateral. Isso envolve a promoção da pluralidade de vozes, a discussão de diferentes pontos de vista, a compreensão da historicidade do conhecimento e a pedagogia das perguntas e da escuta. Assim, a relação entre a consciência individual e a percepção do outro molda nossa compreensão de nós mesmos e destaca a importância da dialogicidade na educação para promover a diversidade de vozes e perspectivas, tornando o processo educacional mais enriquecedor e inclusivo. A importância de reconhecer a individualidade, a diversidade e a singularidade de cada sujeito na educação, promovendo a valorização das diferenças e a manifestação do pensamento crítico como elementos essenciais para o desenvolvimento de identidades e pertencimento significativos na sociedade. A conclusão destaca que, se a dialogicidade constitui o sujeito, então a educação significa possuir os instrumentos necessários para participar ativamente na sociedade. Em resumo, ressalta a importância da pedagogia da alteridade e da abordagem dialogal na educação, promovendo a autopercepção, a reflexão, o respeito pelas diferenças e a capacidade de participação ativa dos sujeitos na sociedade. As capacidades de cada indivíduo são moldadas socialmente no contexto cultural. Ele enfatiza que reconhecer o poder do outro como um sujeito discursivo e singular significa não silenciar sua voz, nem vê-lo como estranho, inferior ou incapaz de aprender. Isso destaca a ideia de que tanto professores quanto alunos são sujeitos flexíveis, diversos e capazes de modificar-se. Na perspectiva dialógica, os conflitos não são vistos como algo negativo, mas sim como oportunidades de emancipação para o outro. Através desses conflitos, os sujeitos podem se transformar.