O documento descreve a existência de reinos e impérios na bacia do rio Congo durante os séculos XV a XVIII, incluindo o Reino de Louba no século XV e o apogeu do Império Lunda no século XVII, que controlou jazidas de sal e cobre e estabeleceu laços comerciais com os portugueses. O documento também menciona achados arqueológicos de 150 locais edificados entre os séculos XIV e XVIII na região do Zimbabwé, notáveis por grandes muralhas de ped
4. Também na bacia do rio Congo, correspondendo à área dos
atuais Congo (ex-Zaire) e Angola, subsistiram alguns reinos e
impérios, numa região de savana, isolada a norte pela floresta
densa e a sul pelos desertos do Sudoeste africano. Um desses
reinos foi de Louba, datado do século XV. Tratava-se de um
agrupamento de povoados que reconhecia a autoridade de um
rei, mas cada qual mantendo o seu chefe, sendo todos os chefes
descendentes de um mesmo antepassado. Este reino estendeu-se
até ao Índico, mas o tipo de organização pouco estável levou
à sua dissolução.
5. O século XVII marca o apogeu do império Lunda (no Nordeste de
Angola), que conseguiu controlar as jazidas de sal e cobre da região,
enriquecendo com as ligações comerciais que estabeleceu com os
portugueses que comerciavam na região do Zambeze. A sua eficácia
residia nos fortes laços de parentesco estabelecidos entre os diferentes
chefes e entre cada sucessor. Um outro foco civilizacional africano de
grande interesse está documentado na região do Zimbabwé, entre este
rio e o Limpopo. As pesquisas arqueológicas encontraram cerca de 150
locais edificados entre os séculos XIV e XVIII, notáveis pela existência
de cintas de muralhas em pedra de grandes dimensões.
6. O século XVII marca o apogeu do império Lunda (no Nordeste de
Angola), que conseguiu controlar as jazidas de sal e cobre da região,
enriquecendo com as ligações comerciais que estabeleceu com os
portugueses que comerciavam na região do Zambeze. A sua eficácia
residia nos fortes laços de parentesco estabelecidos entre os diferentes
chefes e entre cada sucessor. Um outro foco civilizacional africano de
grande interesse está documentado na região do Zimbabwé, entre este
rio e o Limpopo. As pesquisas arqueológicas encontraram cerca de 150
locais edificados entre os séculos XIV e XVIII, notáveis pela existência
de cintas de muralhas em pedra de grandes dimensões.