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O grande processo geodinâmico que é o ciclo geológico abrange outros ciclos de menor dimensão, entre os quais se encontra o ciclo da água ou ciclo hidrológico. A água é o mais importante dos constituintes dos organismos vivos, pois cerca de 50 a 90 % da biomassa é constituída por água. O seu papel nas funções biológicas é extremamente importante e diversificado, sem necessária, por exemplo, para o transporte de nutrientes e dos produtos da respiração celular e para a decomposição da matéria orgânica, que liberta a energia necessária para o metabolismo. Sendo assim, é natural que o Homem se preocupe com a forma como a água se distribui na Natureza e como pode ser acessível, sendo a disponibilidade de água potável um problema crescente da Humanidade. A hidrologia é a ciência que estuda estas questões, bem como as transformações físicas e químicas que a água sofre e a sua influência na vida. A água é a única substância que existe, em circunstâncias normais, em todos os três estados da matéria (sólido, líquido e gasoso) na Natureza. A coexistência destes três estados implica que existam transferências contínuas de água de um estado para outro; este movimento da superfície para a atmosfera e vice-versa é o ciclo da água. A maior parte da água existente no planeta encontra-se no estado líquido. Cerca de 97% do total da água está nos oceanos, e cerca de 2% está nas calotes polares e glaciares, no estado sólido. Os cerca de 1% restantes estão distribuídos pelos lagos, rios, lençóis freáticos, nos seres vivos (uma percentagem ínfima) e como humidade no solo e na atmosfera. A água existente no estado líquido nos mares, rios, lagos, pântanos e na superfície terrestre está sujeita à evaporação por influência do calor. Este vapor de água, juntamente com o proveniente da transpiração dos seres vivos, é libertado para a atmosfera, onde sobe até condensar devido ao arrefecimento da massa de ar em que está inserido. Ao condensar formam-se pequenas gotículas de água, que vão aumentando de dimensão à medida que mais água condensa ou que várias partículas se agregam, até que se tornam demasiado pesadas e caem sob a forma de precipitação. No caso de o arrefecimento se dar até temperaturas inferiores a 0 oC há a formação de cristais de gelo, que precipitam sob a forma de neve se o arrefecimento foi lento ou sob a forma de granizo se foi mais rápido. A água que se precipita sobre a superfície terrestre divide-se em duas fracções: uma parte, cuja importância depende da intensidade da precipitação e das características do solo, penetra neste, enquanto a porção restante se mantém à superfície. Parte da água infiltrada fica retida no solo, tornando-se humidade, e a restante infiltra-se até encontrar uma camada impermeável, onde se forma um lençol freático, que fornece água a nascentes e a poços, ou a descarrega directamente no mar ou em lagos. Quanto à água retida no solo, esta pode evaporar-se directamente para a atmosfera ou pode ser absorvida pelas raízes de plantas, nas quais é utilizada no metabolismo e depois devolvida à atmosfera pela transpiração. A parte da água precipitada que não se infiltra no solo junta-se a rios e lagos, de onde flui para os oceanos. Em todas estas superfícies líquidas dá-se a evaporação, com o vapor de água proveniente deste processo a juntar-se ao proveniente da evaporação no solo e ao da transpiração para repor a quantidade de água na atmosfera que se perde                  como precipitação. Fecha-se assim o ciclo da água.                          <br />Kenylson , João  24-11-2010        <br />
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