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Microscópio
História do microscópio:
O crédito pela invenção do microscópio é dado ao holandês Zacharias Jansen, por volta
do ano 1595.
Como era muito jovem na época, é provável que o primeiro microscópio, com duas
lentes, tenha sido desenvolvido pelo seu pai, Hans Jansen.
Contudo, era Zacharias quem montava os microscópios, distribuídos para realeza
européia. No início, o instrumento era considerado um brinquedo, que possibilitava a
observação de pequenos objetos.
A ciência e o microscópio:
O século XVII foi um período de grande interesse pelos microscópios.
A própria palavra microscópio foi oficializada na época pelos membros da Enhance
Academia dei Lincei, uma importante sociedade científica. Contudo, ainda havia dúvidas
sobre a importância do instrumento para a ciência. A magnificação dos objetos obtida, em
torno de nove vezes, não permitia observar coisas realmente novas.
A geração seguinte:
No final do século XVII, os microscópios sofreram uma mudança em seu desenho básico.
Devido provavelmente à instabilidade do sistema lateral de sustentação, um tripé de
apoio passou a ser utilizado.
O primeiro esquema de microscópio com tripé foi divulgado na Alemanha em 1631.
Contudo, somente em 1683, o microscopista inglês John Yarwell construiu o primeiro
modelo de que se tem notícia.
Microscópios de uma lente:
Ainda no final do século XVII, o cientista alemão Antoni Van Leeuwenhoek fez
descobertas significativas, usando simples microscópios com apenas uma lente.
Empregando técnicas revolucionárias na época para a construção de lentes, Leeuwenhoek
produziu instrumentos com magnificação entre 50 e 200 vezes.
Com o grande sucesso, os microscópios simples conquistaram um lugar ao lado dos
modelos compostos de várias lentes.
Na verdade, até o início do século XIX, alguns dos melhores microscópios podiam ser
usados como simples ou compostos.
Melhorias do século XVIII:
O século XVIII foi uma época de melhorias nas lentes e microscópios: maior
estabilidade, precisão de foco e facilidades de uso.
Os instrumentos até passaram a ser anunciados em diversas publicações pelo mundo
inteiro, e vários microscopistas lançavam seus modelos.
Por volta do ano de 1742, os microscópios que projetavam imagens fizeram grande
sucesso. Uma das diversões da época era visitar os espetáculos de projeção microscópica
Microscópios no século XIX
No século XIX, os fabricantes de microscópios desenvolveram novas técnicas para
fabricação de lentes.
Passaram, também, a utilizar espelhos curvos para melhorar a capacidade de foco desses
instrumentos.
Em 1840, os Estados Unidos passaram a fabricar microscópios, uma atividade até então
restrita basicamente à Inglaterra.
Finalmente, por volta de 1880, os chamados microscópios ópticos atingiram a resolução
de 0,2 micrômetros, limite que permanece até os dias de hoje.
O Microscópio na atualidade
Atualmente, os microscópios e as técnicas de observação estão bastante avançados.
Os modelos ópticos confocais possibilitam regulagens extremamente precisas no foco e
na capacidade de ampliação.
Novos microscópios eletrônicos estão levando a observação a um limite que os
cientistas do século XVI jamais imaginariam: o nível atômico.
No século XX, o microscópio conquistou seu espaço em campos tão diversos quanto a
medicina e a engenharia.
O microscópio eletrônico foi inventado no início dos anos 30, pelo alemão Ernest Ruska.
Esses instrumentos utilizam feixes de elétrons e lentes eletromagnéticas, no lugar da luz e
das lentes de vidro, permitindo ampliações de até um milhão de vezes.
Há 3 tipos básicos de microscópio eletrônico: transmissão (para observação de cortes
ultrafinos), varredura (para observação de superfícies) e tunelamento (para visualização
de átomos).
A História das lentes
Não se sabe ao certo quando as lentes foram inventadas.
Já em 721 a.C, há relato de um cristal de rocha recortado com propriedades de ampliação.
Contudo, as lentes passaram a ser realmente conhecidas e utilizadas por volta do ano
1280, na Itália, com a invenção dos óculos.
Com sua rápida popularização, logo começaram as primeiras experiências de combinação
de lentes para aplicação em instrumentos de ampliação de imagens, resultando na criação
do primeiro microscópio composto (duas ou mais lentes).
Tipos de microscópios:
Microscópio simples
Contém uma lente simples ou um sistema de lentes centradas, não permitindo uma
ampliação dos objetos superior a 50x. Exemplo: lupa.
Microscópio composto
É constituído por mais do que um sistema de lentes e a formação da imagem é
determinada, em grande parte pelo comprimento de onda da luz utilizada na iluminação
da amostra e pelas propriedades físicas da mesma. Com base no tipo de iluminação,
podemos considerar os seguintes tipos:
Microscópio fotônico
A imagem é transmitida por um feixe de fotos (luz visível ou ultravioleta). Pode-se ainda
considerar os seguintes subtipos:
● Microscópio comum
Utilizado para ampliar, com uma série de lentes, estruturas pequenas impossíveis de
visualizar a olho nu. É constituído por um componente mecânico que suporta e permite
controlar um componente óptico que amplia as imagens.
● Microscópio ultravioleta
A radiação utilizada é o ultravioleta que tem um comprimento de onda para a luz visível,
o que permite melhorar o limite de resolução comparativamente ao microscópio de
campo luminoso. A óptica é constituída por lentes de quartzo, já que o vidro não
transmite este tipo de radiação.
● Microscópio de fluorescência
Permite observar microrganismos capazes de fixar substâncias fluorescentes (fluoro
cromos). A luz UV, ao incidir nessas partículas, provoca a emissão de luz visível e
observa os microrganismos a brilhar em fundo escuro.
● Microscópio de campo escuro
Os corpúsculos a examinar são fortemente iluminados por feixes luminosos que penetram
lateralmente, o que é conseguido com condensadores especiais. Deste modo, a única luz
que penetra na objetiva é a difratada pelas partículas presentes na preparação, pelo que
passam a ser visíveis em fundo escuro.
● Microscópio de contraste de fase
Permite a observação de microrganismos vivos, sem coloração, através do contraste
devido à diferença defase dos raios luminosos que atravessam o fundo relativamente à
fase da luz que atravessa os microrganismos.
● Microscópio de polarização
O microscópio de polarização possui dois prismas: um polarizador e outro analisador. A
luz ao penetrar em estruturas como músculo, ossos, celulose, fibras, cabelos e entre
outros se desdobra em dois feixes. O prisma deixa passar apenas uma das vibrações
luminosas, de modo que as estruturas que forem isotrópicas serão anuladas e no seu lugar
surgirá uma imagem escura. As estruturas birrefringentes (anisotrópicas) produzirão um
tipo de vibração luminosa que será emitida, ficando brilhante. Somente as estruturas
birrefringentes aparecerão brilhantes, ficando o restante material escuro.
Microscópio eletrônico
A imagem é transportada por um feixe de elétrons. Pode-se considerar os seguintes
subtipos:
● Microscópio eletrônico de varrimento (SEM)
Cria-se uma imagem ampliada da superfície do objeto onde não é necessário cortar o
objeto para se observar, este pode ser colocado no microscópio sem grandes preparativos.
Podendo ampliar os objetos 100 mil vezes ou mais, sendo muito útil dado que permite
obter imagens tridimensionais da superfície do objeto.
● Microscópio eletrônico de transmissão (TEM)
Dirige o feixe de elétrons para o objeto, cuja imagem se deseja aumentar e uma parte dos
elétrons atravessa o objeto, formando uma imagem aumentada. Exige uma cuidada
preparação do objeto, que necessita ser cortado em camadas muito finas. Permite
ampliações do objeto até um milhão de vezes.
Microscópio protônico
A imagem é transportada por prótons. A ampliação é de até 1.000.000 x.
Microscópio óptico: funciona com um conjunto de lentes (ocular e objetiva) que
ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz que pode ser:
• Microscópio de campo claro
• Microscópio de fundo escuro
• Microscópio de contraste de fase
• Microscópio de interferencia

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História do Microscópio

  • 1. Microscópio História do microscópio: O crédito pela invenção do microscópio é dado ao holandês Zacharias Jansen, por volta do ano 1595. Como era muito jovem na época, é provável que o primeiro microscópio, com duas lentes, tenha sido desenvolvido pelo seu pai, Hans Jansen. Contudo, era Zacharias quem montava os microscópios, distribuídos para realeza européia. No início, o instrumento era considerado um brinquedo, que possibilitava a observação de pequenos objetos. A ciência e o microscópio: O século XVII foi um período de grande interesse pelos microscópios. A própria palavra microscópio foi oficializada na época pelos membros da Enhance Academia dei Lincei, uma importante sociedade científica. Contudo, ainda havia dúvidas sobre a importância do instrumento para a ciência. A magnificação dos objetos obtida, em torno de nove vezes, não permitia observar coisas realmente novas. A geração seguinte: No final do século XVII, os microscópios sofreram uma mudança em seu desenho básico. Devido provavelmente à instabilidade do sistema lateral de sustentação, um tripé de apoio passou a ser utilizado. O primeiro esquema de microscópio com tripé foi divulgado na Alemanha em 1631. Contudo, somente em 1683, o microscopista inglês John Yarwell construiu o primeiro modelo de que se tem notícia. Microscópios de uma lente: Ainda no final do século XVII, o cientista alemão Antoni Van Leeuwenhoek fez descobertas significativas, usando simples microscópios com apenas uma lente. Empregando técnicas revolucionárias na época para a construção de lentes, Leeuwenhoek produziu instrumentos com magnificação entre 50 e 200 vezes. Com o grande sucesso, os microscópios simples conquistaram um lugar ao lado dos modelos compostos de várias lentes. Na verdade, até o início do século XIX, alguns dos melhores microscópios podiam ser usados como simples ou compostos.
  • 2. Melhorias do século XVIII: O século XVIII foi uma época de melhorias nas lentes e microscópios: maior estabilidade, precisão de foco e facilidades de uso. Os instrumentos até passaram a ser anunciados em diversas publicações pelo mundo inteiro, e vários microscopistas lançavam seus modelos. Por volta do ano de 1742, os microscópios que projetavam imagens fizeram grande sucesso. Uma das diversões da época era visitar os espetáculos de projeção microscópica Microscópios no século XIX No século XIX, os fabricantes de microscópios desenvolveram novas técnicas para fabricação de lentes. Passaram, também, a utilizar espelhos curvos para melhorar a capacidade de foco desses instrumentos. Em 1840, os Estados Unidos passaram a fabricar microscópios, uma atividade até então restrita basicamente à Inglaterra. Finalmente, por volta de 1880, os chamados microscópios ópticos atingiram a resolução de 0,2 micrômetros, limite que permanece até os dias de hoje. O Microscópio na atualidade Atualmente, os microscópios e as técnicas de observação estão bastante avançados. Os modelos ópticos confocais possibilitam regulagens extremamente precisas no foco e na capacidade de ampliação. Novos microscópios eletrônicos estão levando a observação a um limite que os cientistas do século XVI jamais imaginariam: o nível atômico. No século XX, o microscópio conquistou seu espaço em campos tão diversos quanto a medicina e a engenharia. O microscópio eletrônico foi inventado no início dos anos 30, pelo alemão Ernest Ruska. Esses instrumentos utilizam feixes de elétrons e lentes eletromagnéticas, no lugar da luz e das lentes de vidro, permitindo ampliações de até um milhão de vezes. Há 3 tipos básicos de microscópio eletrônico: transmissão (para observação de cortes ultrafinos), varredura (para observação de superfícies) e tunelamento (para visualização de átomos). A História das lentes Não se sabe ao certo quando as lentes foram inventadas. Já em 721 a.C, há relato de um cristal de rocha recortado com propriedades de ampliação.
  • 3. Contudo, as lentes passaram a ser realmente conhecidas e utilizadas por volta do ano 1280, na Itália, com a invenção dos óculos. Com sua rápida popularização, logo começaram as primeiras experiências de combinação de lentes para aplicação em instrumentos de ampliação de imagens, resultando na criação do primeiro microscópio composto (duas ou mais lentes). Tipos de microscópios: Microscópio simples Contém uma lente simples ou um sistema de lentes centradas, não permitindo uma ampliação dos objetos superior a 50x. Exemplo: lupa. Microscópio composto É constituído por mais do que um sistema de lentes e a formação da imagem é determinada, em grande parte pelo comprimento de onda da luz utilizada na iluminação da amostra e pelas propriedades físicas da mesma. Com base no tipo de iluminação, podemos considerar os seguintes tipos: Microscópio fotônico A imagem é transmitida por um feixe de fotos (luz visível ou ultravioleta). Pode-se ainda considerar os seguintes subtipos: ● Microscópio comum Utilizado para ampliar, com uma série de lentes, estruturas pequenas impossíveis de visualizar a olho nu. É constituído por um componente mecânico que suporta e permite controlar um componente óptico que amplia as imagens. ● Microscópio ultravioleta A radiação utilizada é o ultravioleta que tem um comprimento de onda para a luz visível, o que permite melhorar o limite de resolução comparativamente ao microscópio de campo luminoso. A óptica é constituída por lentes de quartzo, já que o vidro não transmite este tipo de radiação. ● Microscópio de fluorescência Permite observar microrganismos capazes de fixar substâncias fluorescentes (fluoro cromos). A luz UV, ao incidir nessas partículas, provoca a emissão de luz visível e observa os microrganismos a brilhar em fundo escuro. ● Microscópio de campo escuro Os corpúsculos a examinar são fortemente iluminados por feixes luminosos que penetram lateralmente, o que é conseguido com condensadores especiais. Deste modo, a única luz que penetra na objetiva é a difratada pelas partículas presentes na preparação, pelo que passam a ser visíveis em fundo escuro. ● Microscópio de contraste de fase Permite a observação de microrganismos vivos, sem coloração, através do contraste
  • 4. devido à diferença defase dos raios luminosos que atravessam o fundo relativamente à fase da luz que atravessa os microrganismos. ● Microscópio de polarização O microscópio de polarização possui dois prismas: um polarizador e outro analisador. A luz ao penetrar em estruturas como músculo, ossos, celulose, fibras, cabelos e entre outros se desdobra em dois feixes. O prisma deixa passar apenas uma das vibrações luminosas, de modo que as estruturas que forem isotrópicas serão anuladas e no seu lugar surgirá uma imagem escura. As estruturas birrefringentes (anisotrópicas) produzirão um tipo de vibração luminosa que será emitida, ficando brilhante. Somente as estruturas birrefringentes aparecerão brilhantes, ficando o restante material escuro. Microscópio eletrônico A imagem é transportada por um feixe de elétrons. Pode-se considerar os seguintes subtipos: ● Microscópio eletrônico de varrimento (SEM) Cria-se uma imagem ampliada da superfície do objeto onde não é necessário cortar o objeto para se observar, este pode ser colocado no microscópio sem grandes preparativos. Podendo ampliar os objetos 100 mil vezes ou mais, sendo muito útil dado que permite obter imagens tridimensionais da superfície do objeto. ● Microscópio eletrônico de transmissão (TEM) Dirige o feixe de elétrons para o objeto, cuja imagem se deseja aumentar e uma parte dos elétrons atravessa o objeto, formando uma imagem aumentada. Exige uma cuidada preparação do objeto, que necessita ser cortado em camadas muito finas. Permite ampliações do objeto até um milhão de vezes. Microscópio protônico A imagem é transportada por prótons. A ampliação é de até 1.000.000 x. Microscópio óptico: funciona com um conjunto de lentes (ocular e objetiva) que ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz que pode ser: • Microscópio de campo claro • Microscópio de fundo escuro • Microscópio de contraste de fase • Microscópio de interferencia