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Effects of industrial tomato paste processing
on ascorbic acid, flavonoids and carotenoids
and their stability over one-year storage
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas
Disciplina: Tecnologia de Alimentos – Parte 2
Lucas Portilho da Cunha
Patricia
Giuliana
Mariani
Carotenóides β-caroteno e licopeno
Flavonóides quercetina e kaempferol
Maior consumo nos EUA,
atrás da batata
Califórnia - 95% da produção
de processamento de
tomate
Introdução
• Tomates são consumidos no estado fresco
• Mais frequentemente produtos processados
Introdução
• Muitos produtos utilizam a pasta de tomate
como um material de partida
• A pasta de tomate comercial é feita usando um
processo que depende de um tratamento
térmico inicial ruptura seguido por:
• Filtragem
• Evaporação
• Pasteurização
Introdução
Preserva
viscosidade
com alguma
perda de sabor
Pasta menos
viscosa, mas
mais saborosa
Pressão forçada
Evaporadores multifase que variam em perfis de
tempo e temperatura, dependendo da
viscosidade desejada para o produto
• Aumento do consumo de produtos
industrializados que passam por diversos
tratamentos para sua conservação
• Estudos de como o processamento comercial
influencia nos níveis e na estabilidade de
compostos bioativos
• Objetivo de melhorar a qualidade dos
alimentos processados
Introdução
• Disposição de bioativos durante o
processamento de tomate é influenciado por
muitos fatores, como:
– Estabilidade química e térmica dos compostos
– Comprimento e a temperatura
– Oxidação
– Presença de metais
– Presença de ingredientes adicionados para
melhorar o sabor e aroma
Introdução
• O ácido ascórbico (AA) é lábil e seu conteúdo é reduzido
em tratamento térmico prolongado
• Apenas metade do conteúdo de AA em tomates in natura é
retido na pasta de tomate após o processamento
• Os carotenóides são relativamente estáveis termicamente
• o aquecimento pode resultar em alguma perda na
isomerização ligação cis–trans
• Por exemplo, nos tratamentos térmicos de 90 a 150 °C
ocorre uma perda de 35% de licopeno no tomate
concentrado
Introdução
• Avaliar os níveis de flavonóides, quercetina e
kampferol, outros bioativos, vitamina C total,
β-caroteno e licopeno em amostras de tomate
coletadas de sete pontos de entrada durante o
processamento de pasta de tomate industrial
e através de 12 meses de armazenamento
OBJETIVOS
COMO ATINGIR OS OBJETIVOS ?
Reagentes
MATERIAL E MÉTODO
SIGMA
Licopeno;
β-caroteno;
di-hidrato de quercetina
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Kaempferol
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SCIENTIFIC
Solventes para
cromatografia líquida
PROCESSAMENTO
MATERIAL E MÉTODO
PROCESSAMENTO DO SUCO DE TOMATE
MATERIAL E MÉTODO
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TOMATE
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63°C – 79°C
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DETERMINAÇÃO DA VITAMINA C,
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PELE, SEMNET
MATERIAL E MÉTODO
DETERMINAÇÃO DO ÁCIDO ASCÓRBICO
5g amostra + 25 mL de
m-fosfórico
2,5%
vortex
Centrifuga 4000x g
20min
Sobrenadante
Balão Volumétrico
Alíquota 1 mL tratado
com 0,20 mL
Vitamina C
(40°C - 2 horas)
Analisado no
Cromatógrafo Líquido
PARA REDUZIR A DHAA
MATERIAL E MÉTODO
DETERMINAÇÃO DO ÁCIDO ASCÓRBICO
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80 mL de metanol +
água
Refluxo por 2 horas
Adição de 20mL HCl
(hidrolise ácida)
Uma alíquota 2 mL
Resfriou em gelo Centrifugou
Concentrador a
vácuo
Alíquota de 200𝜇𝑙
Banho de água de
ultrassom
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Ultra centrífuga
Filtrou em tubo de
filtração
Analisada coluna de
HPLC Zorbax Eclipse
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MATERIAL E MÉTODO
DETERMINAÇÃO DO Licopeno e 𝛃 − 𝐜𝐚𝐫𝐨𝐭𝐞𝐧𝐨
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Licopeno e 𝜷 − 𝒄𝒂𝒓𝒐𝒕𝒆𝒏𝒐
Foram determinados por uma coluna de
Carotenóides
MATERIAL E MÉTODO
Análise Estatística
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Utilizando modelo linear para determinar
as diferença entre as amostras
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Resultados e discussão
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Estes resultados mostram que
quanto utilizado tratamento
térmico ocorre a oxidação do
Acido ascórbico, porém as
próximas etapas do
processamento não alteram o
teor de DHAA com relação a
vitamina C
Resultados e discussão
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Licopeno: maior USDA (3,02 mg /100 g-¹ FW)
Resultados e discussão
β-caroteno  Hot break
Resultados e discussão
Perdas de licopeno e β-caroteno:
- Isomerização cis-trans
- Reações de oxidação e co-oxidação por lipoxigenases e
peroxidases
Processamento  licopeno all-trans era predominante, e o cis
estava abaixo do limite de detecção
Não induzem a isomerização
cis-trans do licopeno e
outros componentes
Resultados e discussão
Resíduos do processo de produção de pasta de tomate (bagaço)
consiste principalmente de pele de tomate e sementes.
Polpa de tomate cerca de 2 vezes mais de Vit. C, em
comparação com a pele (230 ± 6 mg 100 g contra 127 ± 10 ug
de 100 g ).
Resultados e discussão
Acúmulo de flavonóides na pele em resposta as radiações UV
Resultados e discussão
Bagaço do tomate Pele do tomate compreende mais de 40%
Altos níveis de licopeno e β-caroteno
Separar a pele e as sementes resulta num decréscimo
significativo em bioativos (quercetina e carotenóides)
Resultados e discussão
Resultados e discussão
Quercetina
(61%)
Kaempferol
(54%)
AA (63%)
β-caroteno
(30%)
Exceção:
Vit. C (23%)
HOT BREAK
Licopeno  estável
Conclusão
Evaporação e esterilização:
• Sem alterações nos CB
Exceção: Licopeno (20%)
Armazenamento durante 1 ano:
Perdas de AA  87%
Carotenóides e quercetina  estáveis (T. ambiente)
Bagaço de tomate: Excelente fonte de flavonóides e
carotenóides
Conclusão

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Efeitos do processamento industrial de pasta de tomate na vitamina C, flavonóides e carotenóides e sua estabilidade durante um ano de armazenamento

  • 1. Effects of industrial tomato paste processing on ascorbic acid, flavonoids and carotenoids and their stability over one-year storage Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas Disciplina: Tecnologia de Alimentos – Parte 2 Lucas Portilho da Cunha Patricia Giuliana Mariani
  • 2. Carotenóides β-caroteno e licopeno Flavonóides quercetina e kaempferol
  • 3.
  • 4.
  • 5. Maior consumo nos EUA, atrás da batata Califórnia - 95% da produção de processamento de tomate Introdução
  • 6. • Tomates são consumidos no estado fresco • Mais frequentemente produtos processados Introdução
  • 7. • Muitos produtos utilizam a pasta de tomate como um material de partida • A pasta de tomate comercial é feita usando um processo que depende de um tratamento térmico inicial ruptura seguido por: • Filtragem • Evaporação • Pasteurização Introdução
  • 8. Preserva viscosidade com alguma perda de sabor Pasta menos viscosa, mas mais saborosa
  • 10. Evaporadores multifase que variam em perfis de tempo e temperatura, dependendo da viscosidade desejada para o produto
  • 11.
  • 12. • Aumento do consumo de produtos industrializados que passam por diversos tratamentos para sua conservação • Estudos de como o processamento comercial influencia nos níveis e na estabilidade de compostos bioativos • Objetivo de melhorar a qualidade dos alimentos processados Introdução
  • 13. • Disposição de bioativos durante o processamento de tomate é influenciado por muitos fatores, como: – Estabilidade química e térmica dos compostos – Comprimento e a temperatura – Oxidação – Presença de metais – Presença de ingredientes adicionados para melhorar o sabor e aroma Introdução
  • 14. • O ácido ascórbico (AA) é lábil e seu conteúdo é reduzido em tratamento térmico prolongado • Apenas metade do conteúdo de AA em tomates in natura é retido na pasta de tomate após o processamento • Os carotenóides são relativamente estáveis termicamente • o aquecimento pode resultar em alguma perda na isomerização ligação cis–trans • Por exemplo, nos tratamentos térmicos de 90 a 150 °C ocorre uma perda de 35% de licopeno no tomate concentrado Introdução
  • 15. • Avaliar os níveis de flavonóides, quercetina e kampferol, outros bioativos, vitamina C total, β-caroteno e licopeno em amostras de tomate coletadas de sete pontos de entrada durante o processamento de pasta de tomate industrial e através de 12 meses de armazenamento OBJETIVOS
  • 16. COMO ATINGIR OS OBJETIVOS ?
  • 17. Reagentes MATERIAL E MÉTODO SIGMA Licopeno; β-caroteno; di-hidrato de quercetina IND-OFINE Kaempferol FISHER SCIENTIFIC Solventes para cromatografia líquida
  • 19. PROCESSAMENTO DO SUCO DE TOMATE MATERIAL E MÉTODO SUCO DE TOMATE EVAPORAÇÃO 63°C – 79°C CONCENTRAÇÃO 28 BRIX ESTERILIZAÇÃO 99°C 3-5 MIN CONGELAMENTO - 80°C
  • 20. PROCESSAMENTO DOS RESÍDUOS MATERIAL E MÉTODO RESÍDUOS CONGELADO LIOFILIZADO 3 DIAS TRITURADO CONGELAMENTO - 80°C
  • 21. ESCURO TEMP. AMBIENTE MATERIAL E MÉTODO ARMAZENAMENTO DA PASTA DE TOMATE 8 EMBALAGENS
  • 22. 2 AMOSTRAS ALEATÓRIAMENTE APÓS: - 1 meses - 3 meses - 6 meses - 9 meses - 12 meses MATERIAL E MÉTODO DETERMINAÇÃO DA VITAMINA C, FLAVONÓIDESE CARATENÓIDES 8 EMBALAGENS
  • 23. MATERIAL E MÉTODO DETERMINAÇÃO DA HUMIDADE 10 g de Amostra
  • 24. MATERIAL E MÉTODO DETERMINAÇÃO DO GRAU DE BRIX REMOVEU – SE OS RESÍDUOS PELE, SEMNET
  • 25. MATERIAL E MÉTODO DETERMINAÇÃO DO ÁCIDO ASCÓRBICO 5g amostra + 25 mL de m-fosfórico 2,5% vortex Centrifuga 4000x g 20min Sobrenadante Balão Volumétrico Alíquota 1 mL tratado com 0,20 mL Vitamina C (40°C - 2 horas) Analisado no Cromatógrafo Líquido PARA REDUZIR A DHAA
  • 26. MATERIAL E MÉTODO DETERMINAÇÃO DO ÁCIDO ASCÓRBICO 1 g amostra 80 mL de metanol + água Refluxo por 2 horas Adição de 20mL HCl (hidrolise ácida) Uma alíquota 2 mL Resfriou em gelo Centrifugou Concentrador a vácuo Alíquota de 200𝜇𝑙 Banho de água de ultrassom 10 min Ultra centrífuga Filtrou em tubo de filtração Analisada coluna de HPLC Zorbax Eclipse XDB C18 column
  • 27. MATERIAL E MÉTODO DETERMINAÇÃO DO Licopeno e 𝛃 − 𝐜𝐚𝐫𝐨𝐭𝐞𝐧𝐨 Processo de Liofilização Licopeno e 𝜷 − 𝒄𝒂𝒓𝒐𝒕𝒆𝒏𝒐 Foram determinados por uma coluna de Carotenóides
  • 28. MATERIAL E MÉTODO Análise Estatística Programa Statiscal Package Análise de Variância Utilizando modelo linear para determinar as diferença entre as amostras
  • 34. Resultados e discussão Estes resultados mostram que quanto utilizado tratamento térmico ocorre a oxidação do Acido ascórbico, porém as próximas etapas do processamento não alteram o teor de DHAA com relação a vitamina C
  • 38. Licopeno: maior USDA (3,02 mg /100 g-¹ FW) Resultados e discussão
  • 39. β-caroteno  Hot break Resultados e discussão
  • 40. Perdas de licopeno e β-caroteno: - Isomerização cis-trans - Reações de oxidação e co-oxidação por lipoxigenases e peroxidases Processamento  licopeno all-trans era predominante, e o cis estava abaixo do limite de detecção Não induzem a isomerização cis-trans do licopeno e outros componentes Resultados e discussão
  • 41. Resíduos do processo de produção de pasta de tomate (bagaço) consiste principalmente de pele de tomate e sementes. Polpa de tomate cerca de 2 vezes mais de Vit. C, em comparação com a pele (230 ± 6 mg 100 g contra 127 ± 10 ug de 100 g ). Resultados e discussão
  • 42. Acúmulo de flavonóides na pele em resposta as radiações UV Resultados e discussão
  • 43. Bagaço do tomate Pele do tomate compreende mais de 40% Altos níveis de licopeno e β-caroteno Separar a pele e as sementes resulta num decréscimo significativo em bioativos (quercetina e carotenóides) Resultados e discussão
  • 45. Quercetina (61%) Kaempferol (54%) AA (63%) β-caroteno (30%) Exceção: Vit. C (23%) HOT BREAK Licopeno  estável Conclusão
  • 46. Evaporação e esterilização: • Sem alterações nos CB Exceção: Licopeno (20%) Armazenamento durante 1 ano: Perdas de AA  87% Carotenóides e quercetina  estáveis (T. ambiente) Bagaço de tomate: Excelente fonte de flavonóides e carotenóides Conclusão

Notas do Editor

  1. pressão forçada
  2. evaporada acabado