O documento discute a importância da leitura de mapas e como ensinar estudantes a ler mapas de forma eficaz. Primeiramente, explica que ler mapas significa dominar o sistema semiótico e a linguagem cartográfica representada. Em seguida, destaca que mapas são modelos de comunicação importantes para geógrafos e leigos, e que ensinar estudantes a ler mapas deve ser tão sério quanto ensinar outras habilidades acadêmicas. Por fim, descreve as etapas para ler mapas e defende que estudantes devem criar seus pró
Este documento discute como Antônio, um carteiro iniciantes, tem dificuldades em se orientar na cidade e como Pedro, mais experiente, explica as regras básicas de orientação usando um mapa e os pontos cardeais. O documento também descreve como o sol, a lua e a bússola podem ser usados para orientação e menciona instrumentos modernos como GPS.
A cartografia é a técnica de construir mapas representando lugares da Terra. O documento explica que os primeiros mapas foram desenhos nas cavernas e que, ao longo do tempo, as técnicas cartográficas evoluíram para representações mais precisas com fotografias aéreas e sensoriamento remoto. Também descreve os elementos essenciais de um mapa e diferentes tipos de projeções cartográficas.
O documento discute representações do espaço geográfico através de mapas. Explica que mapas são representações gráficas da superfície terrestre e como são construídos a partir de fotografias aéreas, imagens de satélite e visitas in loco. Também descreve as partes de um mapa, convenções cartográficas, e tipos de mapas como políticos, físicos e demográficos.
O documento discute a história da cartografia, técnicas de mapeamento como projeções cartográficas e escalas, e como mapas refletem visões culturais do mundo. Aborda os primeiros mapas, projeções como Mercator e suas distorções, e como mapas sempre contêm visões de poder.
O documento descreve a história da cartografia, desde as pinturas rupestres até as tecnologias modernas. Aborda os primeiros mapas criados pelos babilônios e gregos, o avanço durante as grandes navegações com a bússola e astrolábio, e a revolução causada por Mercator. Também destaca as novas técnicas como fotografia aérea e sensoriamento remoto que facilitaram a produção de mapas.
O documento discute conceitos geográficos como espaço geográfico, paisagem, lugar, território e região. Define espaço geográfico como a natureza transformada pelo trabalho humano e constituída por diferentes paisagens. Explica que paisagem refere-se às manifestações espaciais percebidas pelos sentidos humanos e pode ser natural ou transformada. Define lugar como parte do espaço com o qual se cria identidade e território como espaço delimitado por fronteiras naturais ou humanas. Por fim, caracteriza região como área dividida obedecendo a
O documento discute os conceitos fundamentais de mapas, incluindo suas convenções, projeções e escalas. Ele fornece uma breve história da cartografia e descreve os principais tipos de mapas e suas características, como globos terrestres, plantas, cartas e croquis. Também aborda projeções cartográficas, escalas e novas tecnologias como SIG, sensoriamento remoto e GPS.
O documento discute conceitos fundamentais de cartografia, orientação e localização, incluindo: 1) métodos tradicionais de orientação usando o sol, lua e estrelas; 2) instrumentos como a bússola e GPS para determinar a localização; 3) o conceito de coordenadas geográficas de latitude e longitude para especificar qualquer local na Terra.
Este documento discute como Antônio, um carteiro iniciantes, tem dificuldades em se orientar na cidade e como Pedro, mais experiente, explica as regras básicas de orientação usando um mapa e os pontos cardeais. O documento também descreve como o sol, a lua e a bússola podem ser usados para orientação e menciona instrumentos modernos como GPS.
A cartografia é a técnica de construir mapas representando lugares da Terra. O documento explica que os primeiros mapas foram desenhos nas cavernas e que, ao longo do tempo, as técnicas cartográficas evoluíram para representações mais precisas com fotografias aéreas e sensoriamento remoto. Também descreve os elementos essenciais de um mapa e diferentes tipos de projeções cartográficas.
O documento discute representações do espaço geográfico através de mapas. Explica que mapas são representações gráficas da superfície terrestre e como são construídos a partir de fotografias aéreas, imagens de satélite e visitas in loco. Também descreve as partes de um mapa, convenções cartográficas, e tipos de mapas como políticos, físicos e demográficos.
O documento discute a história da cartografia, técnicas de mapeamento como projeções cartográficas e escalas, e como mapas refletem visões culturais do mundo. Aborda os primeiros mapas, projeções como Mercator e suas distorções, e como mapas sempre contêm visões de poder.
O documento descreve a história da cartografia, desde as pinturas rupestres até as tecnologias modernas. Aborda os primeiros mapas criados pelos babilônios e gregos, o avanço durante as grandes navegações com a bússola e astrolábio, e a revolução causada por Mercator. Também destaca as novas técnicas como fotografia aérea e sensoriamento remoto que facilitaram a produção de mapas.
O documento discute conceitos geográficos como espaço geográfico, paisagem, lugar, território e região. Define espaço geográfico como a natureza transformada pelo trabalho humano e constituída por diferentes paisagens. Explica que paisagem refere-se às manifestações espaciais percebidas pelos sentidos humanos e pode ser natural ou transformada. Define lugar como parte do espaço com o qual se cria identidade e território como espaço delimitado por fronteiras naturais ou humanas. Por fim, caracteriza região como área dividida obedecendo a
O documento discute os conceitos fundamentais de mapas, incluindo suas convenções, projeções e escalas. Ele fornece uma breve história da cartografia e descreve os principais tipos de mapas e suas características, como globos terrestres, plantas, cartas e croquis. Também aborda projeções cartográficas, escalas e novas tecnologias como SIG, sensoriamento remoto e GPS.
O documento discute conceitos fundamentais de cartografia, orientação e localização, incluindo: 1) métodos tradicionais de orientação usando o sol, lua e estrelas; 2) instrumentos como a bússola e GPS para determinar a localização; 3) o conceito de coordenadas geográficas de latitude e longitude para especificar qualquer local na Terra.
Espaço E Representações Cartográficas - 3º AnoPré Master
O documento discute os conceitos de espaço, cartografia e as representações cartográficas da Terra através do globo terrestre e mapas. Também aborda a evolução histórica dos primeiros registros cartográficos, as projeções cartográficas, novas tecnologias como sensoriamento remoto e GPS e conceitos como escala e fuso horário.
O documento descreve diferentes tipos de mapas, incluindo mapas históricos, físicos, políticos, econômicos e demográficos. Mapas históricos mostram como as pessoas concebiam o espaço no passado, enquanto mapas físicos representam características geográficas como montanhas e rios. Mapas políticos delimitam fronteiras entre países e estados. Mapas econômicos e demográficos fornecem informações sobre atividades econômicas e populações, respectivamente.
Os mapas são desenhos que representam áreas geográficas em superfícies planas e fornecem informações sobre locais e relações espaciais. Eles contêm elementos como escala, projeções, símbolos e legenda. A cartografia é a ciência de criar mapas usando técnicas científicas, técnicas e artísticas.
IECJ - Cap. 3 – A regionalização e as divisões regionais no Brasil - 7º ano...profrodrigoribeiro
O documento discute a regionalização do Brasil e as diferentes propostas de divisão regional do território brasileiro ao longo do tempo, incluindo a divisão oficial do IBGE em cinco macroregiões e a proposta de Milton Santos dos "quatro Brasis".
O documento discute conceitos fundamentais de geografia, incluindo paisagem, espaço geográfico, lugar, orientação e localização. Explica como as paisagens podem ser naturais ou transformadas pelo trabalho humano e como as atividades econômicas moldam o espaço geográfico. Também descreve como os seres humanos se orientam usando pontos cardeais, bússola, GPS e como se localizam usando paralelos, meridianos, latitude e longitude.
Planeta terra características e movimentos Geografia fundamental Prof. Henr...Dora Queiroz
O documento descreve as principais características do planeta Terra, incluindo sua forma esférica achatada, composição de atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera. Também explica os movimentos de rotação e translação da Terra, causando o ciclo dia-noite e as estações do ano, respectivamente. Por fim, apresenta as zonas térmicas globais resultantes da inclinação do eixo terrestre.
O documento discute os elementos básicos da cartografia, incluindo o que é cartografia, as técnicas de mapeamento ao longo da história, como a orientação e localização espacial através de pontos cardeais, coordenadas geográficas e convenções cartográficas como escala.
O documento apresenta as noções básicas de cartografia abordando:
1) Tipos de projeções cartográficas como cilíndrica, cônica e azimutal;
2) Características das projeções como conformes, equivalentes e eqüidistantes;
3) Elementos fundamentais de um mapa como título, legenda, orientação, escala e fonte.
A cartografia é responsável pela representação visual do espaço geográfico através de produtos como mapas e globos. A cartografia surgiu da necessidade humana de se localizar e conhecer o mundo. O documento discute os temas da cartografia, orientação, projeções cartográficas, escalas, elementos do mapa e tipos de mapa.
Documentos cartográficos conceitos e representaçõesLuciano Pessanha
Este documento fornece uma introdução aos conceitos e representações cartográficas. Discute a evolução da cartografia, objetivos, tipos de documentos cartográficos, projeções e elementos essenciais de um mapa.
O documento discute conceitos básicos de cartografia, incluindo elementos do mapa, movimentos da Terra, coordenadas geográficas, projeções cartográficas e escala. Explica os movimentos de rotação e translação da Terra, além de paralelos, meridianos, latitude e longitude. Também descreve as projeções cilíndrica, cônica e azimutal.
A civilização mesopotâmica se desenvolveu no antigo Oriente Próximo, onde hoje se localiza o Iraque. Os sumérios foram os primeiros a ocupar a região, estabelecendo as primeiras cidades como Uruk e Lagash. Posteriormente, os acádios e babilônicos dominaram a região, desenvolvendo a agricultura, a escrita cuneiforme e deixando legados como o Código de Hamurábi.
1) Um mapa representa o espaço geográfico em escala reduzida para orientar as pessoas e mostrar elementos como cidades e estradas.
2) Ler um mapa envolve interpretar as informações nele contidas para conhecer e entender a organização espacial.
3) A escala indica a proporção entre as distâncias no mapa e na realidade, com escalas menores mostrando mais detalhes de áreas menores.
O documento discute os grandes movimentos populacionais ao longo da história e as migrações contemporâneas. Aborda desde as migrações antigas em busca de alimentos e terras férteis, a ocupação das Américas a partir do século XVI, a emigração para a América para fugir das guerras na Europa, até as migrações atuais influenciadas pela globalização econômica.
1) O documento é um quiz de história sobre as civilizações fenícia, hebreia, persa e cuche, contendo 26 questões sobre esses povos antigos e suas características;
2) As questões abordam tópicos como a localização geográfica dos hebreus, o êxodo do Egito liderado por Moisés, os principais patriarcas hebreus como Abraão, e os deuses e religiões dessas civilizações como o monoteísmo hebreu;
3) Também são mencionadas as atividades econ
O documento descreve a formação do território brasileiro, desde a ocupação indígena pré-colombiana até a delimitação das fronteiras no século 18. Aborda os principais ciclos econômicos que influenciaram a ocupação do solo, como a cana-de-açúcar, o ouro e o café. Também discute tratados históricos que definiram as fronteiras, como o de Tordesilhas e o de Madri.
A geografia estuda a interação entre sociedade e natureza no espaço geográfico, utilizando categorias e conceitos como paisagem, lugar, região e território para analisá-lo. A paisagem é a expressão do meio formado pela relação entre homem e natureza ao longo do tempo. O lugar é onde vivemos e experienciamos nosso cotidiano. A região possui características próprias definidas por critérios, e o território envolve relações de poder sobre uma área.
O documento descreve as civilizações pré-colombianas da América, incluindo os astecas, maias e incas. Os astecas criaram um grande império no México central com a cidade de Tenochtitlan como seu centro. Os maias desenvolveram avançadas cidades, escrita e matemática nas terras baixas da América Central. Os incas construíram um império que se estendia do sul do Peru ao norte do Chile e noroeste da Argentina.
O documento discute os principais tipos de projeções cartográficas: projeções cilíndricas, cônicas e planas. Explica que as projeções podem ser conformes, equivalentes, equidistantes ou afiláticas, preservando ou distorcendo formas, tamanhos e distâncias de maneiras diferentes. Projeções conformes preservam formas mas distorcem tamanho e distância, enquanto projeções equivalentes preservam tamanho mas distorcem forma e distância.
O documento resume a formação territorial do Brasil ao longo dos séculos, destacando:
1) A ocupação inicial litorânea e posterior interiorização do país, impulsionada pela exploração de recursos como o pau-brasil, cana-de-açúcar e mineração;
2) A diversificação econômica ao longo dos séculos XVIII-XIX com o desenvolvimento de atividades como pecuária e caféicultura;
3) A expansão para a Amazônia no século XX devido à exploração da borracha.
O documento discute a importância da cartografia como linguagem da geografia. Aprender a ler mapas ajuda a entender lugares desconhecidos e fenômenos como transformações causadas pelo homem. Um bom mapa deve conter título, escala, coordenadas geográficas e legenda para permitir leitura e interpretação precisas.
Este documento discute os elementos constituintes de mapas, incluindo projeções cartográficas, escalas e métricas. Existem mais de 200 projeções que distorcem seletivamente distâncias, ângulos ou áreas para transferir uma superfície curva para plana. Mapas também variam em métricas, como anamorfoses que usam população em vez de área para dimensionar locais. Escolher uma projeção ou métrica depende dos interesses e comunicação pretendida.
Espaço E Representações Cartográficas - 3º AnoPré Master
O documento discute os conceitos de espaço, cartografia e as representações cartográficas da Terra através do globo terrestre e mapas. Também aborda a evolução histórica dos primeiros registros cartográficos, as projeções cartográficas, novas tecnologias como sensoriamento remoto e GPS e conceitos como escala e fuso horário.
O documento descreve diferentes tipos de mapas, incluindo mapas históricos, físicos, políticos, econômicos e demográficos. Mapas históricos mostram como as pessoas concebiam o espaço no passado, enquanto mapas físicos representam características geográficas como montanhas e rios. Mapas políticos delimitam fronteiras entre países e estados. Mapas econômicos e demográficos fornecem informações sobre atividades econômicas e populações, respectivamente.
Os mapas são desenhos que representam áreas geográficas em superfícies planas e fornecem informações sobre locais e relações espaciais. Eles contêm elementos como escala, projeções, símbolos e legenda. A cartografia é a ciência de criar mapas usando técnicas científicas, técnicas e artísticas.
IECJ - Cap. 3 – A regionalização e as divisões regionais no Brasil - 7º ano...profrodrigoribeiro
O documento discute a regionalização do Brasil e as diferentes propostas de divisão regional do território brasileiro ao longo do tempo, incluindo a divisão oficial do IBGE em cinco macroregiões e a proposta de Milton Santos dos "quatro Brasis".
O documento discute conceitos fundamentais de geografia, incluindo paisagem, espaço geográfico, lugar, orientação e localização. Explica como as paisagens podem ser naturais ou transformadas pelo trabalho humano e como as atividades econômicas moldam o espaço geográfico. Também descreve como os seres humanos se orientam usando pontos cardeais, bússola, GPS e como se localizam usando paralelos, meridianos, latitude e longitude.
Planeta terra características e movimentos Geografia fundamental Prof. Henr...Dora Queiroz
O documento descreve as principais características do planeta Terra, incluindo sua forma esférica achatada, composição de atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera. Também explica os movimentos de rotação e translação da Terra, causando o ciclo dia-noite e as estações do ano, respectivamente. Por fim, apresenta as zonas térmicas globais resultantes da inclinação do eixo terrestre.
O documento discute os elementos básicos da cartografia, incluindo o que é cartografia, as técnicas de mapeamento ao longo da história, como a orientação e localização espacial através de pontos cardeais, coordenadas geográficas e convenções cartográficas como escala.
O documento apresenta as noções básicas de cartografia abordando:
1) Tipos de projeções cartográficas como cilíndrica, cônica e azimutal;
2) Características das projeções como conformes, equivalentes e eqüidistantes;
3) Elementos fundamentais de um mapa como título, legenda, orientação, escala e fonte.
A cartografia é responsável pela representação visual do espaço geográfico através de produtos como mapas e globos. A cartografia surgiu da necessidade humana de se localizar e conhecer o mundo. O documento discute os temas da cartografia, orientação, projeções cartográficas, escalas, elementos do mapa e tipos de mapa.
Documentos cartográficos conceitos e representaçõesLuciano Pessanha
Este documento fornece uma introdução aos conceitos e representações cartográficas. Discute a evolução da cartografia, objetivos, tipos de documentos cartográficos, projeções e elementos essenciais de um mapa.
O documento discute conceitos básicos de cartografia, incluindo elementos do mapa, movimentos da Terra, coordenadas geográficas, projeções cartográficas e escala. Explica os movimentos de rotação e translação da Terra, além de paralelos, meridianos, latitude e longitude. Também descreve as projeções cilíndrica, cônica e azimutal.
A civilização mesopotâmica se desenvolveu no antigo Oriente Próximo, onde hoje se localiza o Iraque. Os sumérios foram os primeiros a ocupar a região, estabelecendo as primeiras cidades como Uruk e Lagash. Posteriormente, os acádios e babilônicos dominaram a região, desenvolvendo a agricultura, a escrita cuneiforme e deixando legados como o Código de Hamurábi.
1) Um mapa representa o espaço geográfico em escala reduzida para orientar as pessoas e mostrar elementos como cidades e estradas.
2) Ler um mapa envolve interpretar as informações nele contidas para conhecer e entender a organização espacial.
3) A escala indica a proporção entre as distâncias no mapa e na realidade, com escalas menores mostrando mais detalhes de áreas menores.
O documento discute os grandes movimentos populacionais ao longo da história e as migrações contemporâneas. Aborda desde as migrações antigas em busca de alimentos e terras férteis, a ocupação das Américas a partir do século XVI, a emigração para a América para fugir das guerras na Europa, até as migrações atuais influenciadas pela globalização econômica.
1) O documento é um quiz de história sobre as civilizações fenícia, hebreia, persa e cuche, contendo 26 questões sobre esses povos antigos e suas características;
2) As questões abordam tópicos como a localização geográfica dos hebreus, o êxodo do Egito liderado por Moisés, os principais patriarcas hebreus como Abraão, e os deuses e religiões dessas civilizações como o monoteísmo hebreu;
3) Também são mencionadas as atividades econ
O documento descreve a formação do território brasileiro, desde a ocupação indígena pré-colombiana até a delimitação das fronteiras no século 18. Aborda os principais ciclos econômicos que influenciaram a ocupação do solo, como a cana-de-açúcar, o ouro e o café. Também discute tratados históricos que definiram as fronteiras, como o de Tordesilhas e o de Madri.
A geografia estuda a interação entre sociedade e natureza no espaço geográfico, utilizando categorias e conceitos como paisagem, lugar, região e território para analisá-lo. A paisagem é a expressão do meio formado pela relação entre homem e natureza ao longo do tempo. O lugar é onde vivemos e experienciamos nosso cotidiano. A região possui características próprias definidas por critérios, e o território envolve relações de poder sobre uma área.
O documento descreve as civilizações pré-colombianas da América, incluindo os astecas, maias e incas. Os astecas criaram um grande império no México central com a cidade de Tenochtitlan como seu centro. Os maias desenvolveram avançadas cidades, escrita e matemática nas terras baixas da América Central. Os incas construíram um império que se estendia do sul do Peru ao norte do Chile e noroeste da Argentina.
O documento discute os principais tipos de projeções cartográficas: projeções cilíndricas, cônicas e planas. Explica que as projeções podem ser conformes, equivalentes, equidistantes ou afiláticas, preservando ou distorcendo formas, tamanhos e distâncias de maneiras diferentes. Projeções conformes preservam formas mas distorcem tamanho e distância, enquanto projeções equivalentes preservam tamanho mas distorcem forma e distância.
O documento resume a formação territorial do Brasil ao longo dos séculos, destacando:
1) A ocupação inicial litorânea e posterior interiorização do país, impulsionada pela exploração de recursos como o pau-brasil, cana-de-açúcar e mineração;
2) A diversificação econômica ao longo dos séculos XVIII-XIX com o desenvolvimento de atividades como pecuária e caféicultura;
3) A expansão para a Amazônia no século XX devido à exploração da borracha.
O documento discute a importância da cartografia como linguagem da geografia. Aprender a ler mapas ajuda a entender lugares desconhecidos e fenômenos como transformações causadas pelo homem. Um bom mapa deve conter título, escala, coordenadas geográficas e legenda para permitir leitura e interpretação precisas.
Este documento discute os elementos constituintes de mapas, incluindo projeções cartográficas, escalas e métricas. Existem mais de 200 projeções que distorcem seletivamente distâncias, ângulos ou áreas para transferir uma superfície curva para plana. Mapas também variam em métricas, como anamorfoses que usam população em vez de área para dimensionar locais. Escolher uma projeção ou métrica depende dos interesses e comunicação pretendida.
O documento discute os fundamentos da alfabetização cartográfica no ensino de geografia, definindo termos como cartografia, mapa e projeções. Explica a importância da alfabetização cartográfica para a compreensão da geografia e do espaço vivido, destacando conceitos como escala, coordenadas geográficas e orientação.
A cartografia como instrumento de representação dos lugares.pptMarcioSantos127106
O documento discute a cartografia como instrumento de representação dos lugares, abordando sua definição e evolução histórica, desde as primeiras representações nas cavernas até os mapas digitais de hoje. Explica os principais elementos de um mapa e os tipos de projeções cartográficas.
A cartografia como instrumento de representação dos lugares.pptGrégori Augusto
O documento discute a cartografia como instrumento de representação dos lugares, abordando sua definição e evolução histórica, desde as primeiras representações nas cavernas até os mapas digitais de hoje. Explica também os elementos essenciais de um mapa e os tipos de projeções cartográficas.
1) O documento fornece orientações para a realização de uma avaliação parcial de geografia, incluindo instruções sobre como preencher a prova e os tópicos que serão cobrados.
2) A prova inclui questões sobre noções básicas de cartografia, mapas, projeções cartográficas e mortalidade infantil em diferentes regiões do mundo.
3) Os estudantes devem responder perguntas sobre elementos essenciais de um mapa, função da escala, definição de projeção cartográfica e qual projeção é
IECJ - Cap. 06 – A representação do espaço geográfico - 6º Anoprofrodrigoribeiro
O documento apresenta informações sobre mapas e suas funções de representação do espaço geográfico de forma reduzida e proporcional. Mapas utilizam símbolos, cores e linhas para fornecer detalhes sobre vegetação, rios, limites municipais e outros aspectos. Eles permitem analisar mudanças ocorridas no tempo e relações entre seres humanos e meio ambiente.
O documento discute a construção e leitura de mapas temáticos. Sistematiza conceitos do processo cartográfico e estabelece correlação entre mapas, semiologia gráfica e preparo do construtor. Apresenta classificação de mapas quanto a modo de expressão, escala, conteúdo e outros aspectos para contribuir com a formação de construtores e leitores. Analisa a linguagem cartográfica em mapas de várias escalas.
Este documento apresenta uma aula digital sobre mapas. Ele ensina sobre escala métrica, legendas, e como ler e entender mapas. Os alunos aprendem sobre os elementos essenciais de um mapa como legendas, escalas, e como usar estas ferramentas para calcular distâncias e entender símbolos.
Projeto construindo e interpretando legendas de apas temáticos thais beatrizThais Beatriz
Este documento descreve um projeto desenvolvido com alunos da 6a série da Escola Municipal Antonio Rayol para ensinar a construção e interpretação de legendas em mapas temáticos. O projeto apresentou conceitos de mapas temáticos, mostrou exemplos e fez uma atividade na qual os alunos construíram uma legenda para um mapa do bairro onde moram. Questionários avaliaram o aprendizado dos alunos e sua interação com a atividade.
1) O documento discute conceitos fundamentais da cartografia, incluindo suas definições, objetivos, divisões e tipos de mapas e cartas.
2) A cartografia é definida como uma ciência que trata da concepção, produção, difusão e utilização de mapas e cartas. Inclui disciplinas como cartografia matemática, projeção e compilação de cartas.
3) Mapas e cartas diferem principalmente em escala, com mapas tendendo a ter escalas menores para mostrar áreas amplas, enquanto cartas forne
O documento discute os tipos de mapas, suas características e componentes. Explica que os mapas representam a superfície curva da Terra em uma superfície plana usando símbolos, cores e linhas. Também discute projeções, escalas e o papel do cartógrafo na elaboração de mapas.
O documento discute os conceitos e aplicações de escalas na cartografia e geoprocessamento. Apresenta que a escolha da escala define o nível de detalhamento e extensão da área representada. Discutem-se os significados de escala cartográfica, geográfica e de resolução espacial, e como cada uma influencia a representação do território. Exemplos demonstram como a escala define a aplicabilidade de mapas e cartas.
O.T. Desenvolvendo a Cartografia no Currículo de Geografia 03.2014Eduardo Mendes
Este documento apresenta orientações técnicas sobre o desenvolvimento da cartografia no currículo de geografia. Inclui atividades para discutir a evolução da noção de espaço, competências espaciais, projeções cartográficas e a importância da cartografia no ensino de geografia.
Este documento fornece informações sobre uma oficina de leitura de mapas para alunos com os seguintes objetivos: despertar o interesse na leitura de mapas das cidades, ensinar os elementos fundamentais de um mapa como escala e legenda, e fazer uma leitura comparativa de mapas de Maputo e Madrid. O documento também explica conceitos básicos de cartografia como projeções, coordenadas, latitude e longitude.
Este documento descreve os principais elementos de um mapa e a importância da cartografia para o ensino de geografia. Aborda brevemente a história dos mapas, os elementos essenciais como título, legenda, fonte e escala, e tipos de mapas de acordo com seu tamanho e nível de detalhamento.
O documento discute representações cartográficas, escalas, projeções e tipos de mapas. Explica que mapas podem ser classificados como topográficos ou temáticos e descreve as características e usos de mapas, cartas e plantas. Também descreve vários tipos de projeções cartográficas como cilíndricas, cônicas e azimutais e como cada uma representa a Terra de forma diferente.
O documento discute conceitos básicos de cartografia como mapas pictóricos, convencionais e mentais, coordenadas geográficas, escalas e projeções. Apresenta breve histórico dos mapas desde os pictóricos até os clássicos e discute como esses conceitos podem ser ensinados em sala de aula utilizando exemplos práticos.
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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1. R E P E N S A N O O
REPENSANDO O ENSINO
R E P E N S A N O O
OESPAÇO GEOGRÁFICO:
ENSINO EREPRESENTAÇÃO
ROSÂNGELA DOIN DE ALMEIDA
ELZA YASUKO PASSINI
<g
editoracontexto
2. A IMf>
ORTÂNCIA DA LEITURA DE MAPAS
O que significa "ler mapas"?
Por certo. ler mapas não é apenas localizar um rio, uma cida-
de, estrada ou qualquer outro fenômeno em um mapa.
O mapa é uma representação codificada de um determinado
espaço real. Podemos até chamá-lo de um modelo de comunica-
ção, que se vale de um sistema semiórico complexo. A informa-
ção é transmitida por meio de uma linguagem cartográfica que
se utiliza de três elementos básicos: sistema de signos. redução
e projeção.
Ler mapas, portanto, significa dominar esse sistema semi6ti-
co, essa linguagem cartográfica. E preparar o aluno para essa leitu-
ra deve passar por preocupações metodológicas tão sérias quanto a
ele se ensinar a ler e escrever, contar e fazer cálculos matemáticos.
Vai-se à escola para aprender a ler e a contar; e- por que
não?-, também para ler mapas.
A IMPORTÂNCIA DO MAPA
O mapa, um modelo de comunicação visual, é utilizado co-
tidianamente por leigos em suas viagens, consulta de roteiros, lo-
15
3. calização de imóveis. e por geógrafos, principalmente. de forma
específica. O mapa já era utilizado pelos homens das cavemas
para expressar seus deslocamentos e registrar as informações
quanto às possibilidades de caça, problemas ele terreno, matas,
rios, etc. Eram mapas em que se usavam símbolos iconográficos
e que tinham por objetivo melhorar a sobrevivência. Eram mapas
topológicos. sem preocupação de projeção e de sistema ele signos
ordenados. mas os símbolos pictóricos eram de significação dire-
ta, sem legenda pois era a própria linguagem deles, a iconográfica.
Uma vez que a geografia é uma ciência que se preocupa com
a organização elo espaço, para ela o mapa é utilizado tanto para a
investigação quanto para a constatação de seus dados. A carto-
grafia e a geografia e outras disciplinas como a geologia, biolo-
gia caminham paralelamente para que as inrormações colhidas
sejam representadas de forma sistemática e, assim, se possa ter a
compreensão "espacial'' do fenômeno.
O mapa. portanto. é de suma importância para que todos que
se interessem por deslocamentos mais racionais, pela compreen-
são ela distribuição e organização dos espaços, possam se infor-
mar e se utilizar deste modelo e tenham uma visão de conjunto.
Os espaços são conhecidos dos cientistas que os palmilham
em suas pesquisas de campo. mas é o mapa que trará a leitura da-
quele espaço, mostrando a interligação com espaços mais amplos.
Assim. também, os leigos. ao se preocupm·em com a organi-
zação do seu espaço. ou de forma mais cotidiana com desloca-
mentos mais racionais, ou circulações alternativas (congestiona-
mentos, impedimentos) devem apelar para o mapa.
Yves Lacoste' mostra. de forma crítica. a necessidade de se
preparar as pessoas para lerem mapas. além de conhecer o seu pró-
prio espaço. Diz ele que a geografia e a cartografia em pmticular
são matérias que envolvem um conhecimento estratégico. o qual
permite às pessoas que desconhecem seu espaço e sua representa-
ção. passarem a organizar e dominar esse espaço.
16
4. O mapa aqui é tratado de forma genérica. mas uma planta
baixa de quaneirão e de casas nos trazem também informações
que precisariam ser analisadas pelas pessoas interessadas na loca-
ção de imóveis. Normalmente. as pessoas não consultam as plan-
tas, e ao consultá-las não conseguem colher todas as informações
que as plantas fornecem.
Porexemplo, paraaaquisição de imóveis, poucosconseguem
realmente visualizar a sua localização/orientação e compreen-
der a divisão espacial do imóvel em questão para efetuar uma es-
colha consciente.
Em caso de reforma ou de deslocamento de mobiliário. pou-
cas pessoas se utilizam de uma planta obedecendo uma escala e
fazendo as modificações na planta para depois efetuá-las na pníti-
ca. Ao contrário. encontrJmos pessoas em tentativa de ensaio e
erro, por desconhecerem a forma prática de utilização de plantas
e desenhos emescala.
ALEITURA DE MAPAS
Ler mapas é um processo que começa com a decodificação,
envolvendo algumas etapas metodológicas as quais devem ser
respeitadas para que a leitura seja eficaz.
ltlicia-se uma leitura pela observação do título. Temos que
saber qual o espaço representado. seus limites, suas informações.
Depois, é preciso observar a legenda ou a decodificação propria-
mente dita, relacionando os significanteseo significado dos signos
relacionados na legenda. Épreciso também se fazeruma leitura dos
significantes/significados espalhados no mapa e procurar refletir
sobre aquela distribuição/organização. Observar também a escala
gráfica ou numérica acusada no mapa para posterior cálculo das
distâncias afim de se estabelecer comparações ou interpretações.
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Fonte: E. P. Nahum. Mapas- Estado de São Paulo.
São Paulo, Scipione, 1989.
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Fonte: Idem.
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Fonte: E. P. Nahum. Mapas- Estado de São Paulo.
São Paulo, Scipione, 1989.
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SAo Paulo, Mapograf, 1987.
o 8.75 17,50 km
Escala 1:2:187:500
19
7. Sabemos que o mapa é uma redução proporcional da
realidade. Eé a escala que estabelece quantas vezes o espaço real
sofreu redução.
Uma escala de 1: 100 significa que todas as medidas foram
reduzidas cem vezes. Lê-se umporcem.Cadacentímetro no mapa
equivale a cem centímetros na realidade.
Essa escala é uma escala grande e fornece plantas baixas de
detalhe. São as plantas que podem retratar detalhes de imóveis.
De 1:500 a 1:5000 significa que todas as medidas foram re-
duzidas 500 ou 5 mil vezes. Lê-se um por quinhentos e um por
cinco mil. Cada centímetro no mapa equivale a 500 centímetros
ou 5000 em na realidade. Utiliza-se esta escala para as plantas de
cidadesc planos cadastrais. Nos planos cadastrais a representação
é de detalhe das linhas essenciais sem deformação, evidenciando
a localização exata, dimensões lineares e areolares dos prédios.
Deve ser um desenho geometricamente exato, conservando-se os
ângulos e a relatividade das distâncias.
Ao ultrapassar a escala de I:20.000 até 1:250.000 encontra-
mos as cartas topográficas.
As representações dessas escalas, ainda consideradas gran-
des,possuem como limites, habitualmente, as coordenadasgeográ-
ficas, e raramente os limites políticos.
As canas de escalas menores que 1:500.000 podem ser cha-
madas corográficas, fornecendo uma visão geral de uma região
(core= região).
Sãodenominados mapas, as representações de escala menor
(1:1.000.000) portanto com menor número de detalhes e os limi-
tes da área representada são os limites políticos.
As cartas gerais de escalas menores (I:205.000.000) podem
atingir o mundo. São os planisférios. E a forma do globo é bidi-
mensionada, com clarezado L
mçado dos meridianos e paralelos2.
Conforme diminui aescala ou conforme a área atingida pela
representação rorna-se maior há perda de informação e há necessi-
dade de se interpretar as generalizações. É preciso ter-se em coma
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8. que no processo de mapeamento houve uma classificação das in-
formações e um minucioso trabalho de classificação para sele-
cionar as informações mais significativas para o objetivo daquela
representação. Na figura I observamos que ocupando o mesmo
espaço no papel, a escala se refere a espaços maiores.
Para tanto, deve-se ter bem claro o objetivo do mapeamen-
to. Naturalmente há uma grande diferença entre mapas para fins
turísticos e mapas para fins de pesquisas de dados precisos da geo-
grafia física e econômica.
Em todos os mapas há necessidade desta clareza de objeti-
vos. Ao selecionar as informações deve-se buscar as generaliza-
ções mas sem perder informações importantes.
Ao ler o mapa, o usuário deve terem mente essas generaliza-
ções e ao reverter o processo representação X espaço físico real,
não deixar de considerá-las.
Desta forma, tentamos deixar claro que o mínimo de infor-
mações sobre as técnicas de mapeamento são necessária~ para o
leitor obter maior sucesso na leitura do mapa.
MAPEADOR X LEITOR DE MAPAS
Iniciando o aluno em sua tarefa de mapear, estamos, portan-
to. mostrando os caminhos para que se torne um leitor consciente
da linguagem cartográfica.
PaganeiiP mostra como os passos metodológicos de mapear
levam à formação de um bom leitor. Baseada na teoria de Piaget de
quea criança na idade do pensamentoconcreto necessita agir para
conseguirconstruirconceitoseedificarosconhecimentos,elasugere
que se leve oaluno aelaborar mapas para torná-lo um leitoreficaz.
Essa ideia tem sido mal interpretada pois existe no mercado
editorial urna proliferação de cadernos de mapas mudos destinados
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9. aqueoalunocoloque nomede paíseserios,ou pinte países/estadosou
municípios. Estastarefassão mecanicistas enão levam à formaçãode
conceitos quanto à linguagem cartográfica. Aaçüo para que oaluno
possa entenderalinguagem cartográfica não estáem pintarou copiar
contornos, mas em "fazer o mapa" para que. acompanhando meto-
dologicamentecadapasso do processo- reduzirproporcionalmente,
estabelecer um sistema de signos ordenados, obedecer um sistema
de projeções para que haja coordenaçãode pontos de vista (descen-
tralização espacial)-, familiarize-se com a linguagem cartográfica.
Acreditamos que mesmo depois disso o aluno sentirá dificul-
dades em organizar um sistemade signos de forma ordenada, mas
é vivendo estas ditkuldades que ele irá construir noções profun-
das de organização de um sistema semiótico. Ao ter que generali-
zar, estabelecer uma classificação e selecionaras informações que
devam ser mapeadas, o aluno será forçado a tomar consciência
das informações - as pertinentes c as não pertinentes -, o que
melhorará seu raciocínio lógico.
Ao reduzir o espaço estudado à sua representação, o aluno
percebe logo a necessidade da proporcionalidade, para que não
ocorram deformações. É a esta ação-reflexão que se refere Piaget
ao mostrar a construção do pensamento na criança pela ação.
Em suma, através desta ação de mapear e não através de có-
pias ou pinturas de mapas, dá-se um verdadeiro passo metodológi-
co para o aprendizado de mapas.
Como foi visto, para Piager' todo conhecimento deve ser
construído pela criança através de suas ações. Essas ações, em
interação com o meio e o conhecimento anterior_já organizado na
mente, proporcionam a acomodação dos conhecimentos percebi-
dos que passam a ser assimilados.
Portanto, para que o aluno consiga dar o signiticado aos sig-
niticantesdeveviveropapeldecodilicador,antesdeserdecoditicador.
Três aspectos devem ser considerados neste momento: a
função simbólica; o conhecimento da utilização do símbolo e o
espaço a ser representado.
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10. Pi age~ diz que a funçfto simbólica surge por volta dos dois
anos de idade com o aparecimento da linguagem. No caso particu-
lar deste livro. porém, o interesse é o da compreensão do símbolo
como representaçcio gráfica, isto é, dos símbolos criados pela cri-
ança que representam uma ideia ou objeto. Este fenômeno liga-se
ao desenvolvimento do desenho infantil como e}(pressão gráfica
da criança.
Respeitando a teoria construtiva de Piaget a oportunidadede
a criança codificar levará, quando da capacidade de reversibilida-
de, a decodificar.
Assim, consideremos o espaço de ação cotidiana da criança,
o espaço a ser representado. A partirdele também serão construí-
das as noções espaciais. Acriança perceberá o seu espaço de ação
antes de representá-lo, e, ao representá-lo usará símbolos. ouseja,
codificará. Antes. po11anto de ser leitorade mapas, eladeverá agir
como mapeadora do seu espaço conhecido.
Ao reverter esse processo, estará lendo o mapa: primeiro do
seu espaço próximo para conseguir aos poucos abstrair espaços
mais distantes, através da generali-tação e transferência de conhe-
cimento. Isto através das deduções lógico-matemáticas. já na
idade do pensamento formal.
Podemos organizar três momentos nesse processo:
• Tarefas operatórias para a construção de pré-aprendiza-
gens, que facilitarão a leitura ele mapas. São elas as atividades ele
orientação, observação de pontos de referência, localizaçãocoma
utilização deretas coordenadascomo pontosde referência,coorde-
nação ele pontos de vista, proporcionalidade, conservação de for-
ma, tamanho e comprimento. Piaget6 mostra que é fácil a utiliza-
ção de retas coordenadas como pontos de referência no cotidiano,
uma vez que a própria natureza e os elementos urbanos do cotidia-
no nos fornecem essas coordenadas: árvores, ruas planas. postes.
paredes, portas, chão. Ponanto parece que esses pontos de refe-
rência devem ser usados para a localização de elementos simples
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11. como a casa da criança, através da observação em relações topoló-
gicas, projetivas ou euclidianas.
• Atividades de codificaçtio do cotidiano para o exercício
da função simbólica no mapeamento, facilitando, desta forma, a
compreensão da relação signilicame X significado, pela criação
de significantes para o que a criança quiser representar e organiza-
dos em uma legenda.
• Leitura propriameme dita. Decodificar. ligando o signifi-
cante e o significado para melhor compreensão da legenda e toda
a simbologia dos mapas.
Este procedimento parece estar de acordo com o pensa-
mento de Jean Piaget, pois segundo ele "o ensino da representa-
ção não consiste em apresentar uma lista de palavras a aprender,
mas antes no desenvolvimento da capacidade de representar o
conhecimentojá constmído a nível prático?'''.
Desta forma. constroem-seos pré-requisitos para a leitura de
mapas e que são a compreensão de: proporcionalidade; projeção;
relaçãocodificação Xdecodificaçãoouarelação significanteXsig-
nificadodossignoscanográficosedetodaalinguagemcartográfica;
retas coordenadascomo pontos de referências;orientação e locali-
zação; pontos de referência para a localização; limitese fronteiras.
Mclaughlins sugere que a criança na fase operacional con-
creta sejacapazde lidar somentecom variáveisde um tipo de cada
vez. Assim, os mapas para essas crianças e aquelas que ainda es-
tão desenvolvendo as operações formais deveriam ter um número
limitado de vru·iáveis: limitação (a não mais que quatro) de nomes
de cidades. ruas. produções e os seus respectivos signos. Simielli9
mostrou também a necessidade de se separar as informações
dos mapas para facilitar a compreensão. Segundo ela, os alunos
entendem melhor as informações quando o mapa de hidrografia é
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12. estudado separadamente do relevo, mesmo que posteriormente
haja correlação das informações, numa leitura mais complexa,
envolvendo interpretação a nível mais abrangente.
Para se chegar a um nível de interpretação mais profundo
é necessário que o aluno lenha passado por experiências para a
construção das noções espaciais, partindo das relações elemen-
tares no espaço cotidiano. Esse assunto será desenvolvido no
próximo capítulo.
Nows
1
Yn:s UlcoSie. A G..:og:nlfia. i"soserve em prilll(iro lugar p:.1ro fazer a Gucrr;t, Cmupioos,
P<~t}ÍN$, l988.
E:!S~1 clássifK:o<;~o está base~Kia em: André libauh. G~ocartografia. São Paulo. NitCional·
Edusp. 1975, e Miguel Sanchcs. "A Canog,mfia como t&:nica t'uxiliar d<' Goografin"' em
Boletim de GeogmfiaTooréti<:a. AGETOO. Rio Claro. 3 (6) ; 33-54. 1973.
1
Tomok<> P:tgnnelli. ''A NoçfiQ de Est,;•çoe deTemt)()'' em ~cvist:t Oricnl~':!lo n° 6 - IG -
USP. S5o Paulo. nuv/19RS.
_. Jt.an Pütget. 01pud C<Hls.tànct K{lmii e R. Oe~·ries.. A teoti:l de Piaget e a edu(."~ào
pré-escolar. Li&boa. Socilcullur. sld.
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1 Collbtai)Ce Kamiie R. Devries. A tOOfi;a de Pi;.lget e a educac."1•o pré·e.'~colar. Lisbo:1. SoeiI·
cutwr.s/d.
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Paulo, Pioneira, 1984.
• M. li. Ramo~ Simielli. O map;• como meio de Comunic~lç~o C:1nogrMica: implicações oo
ensino da Googrotiado J
' Grau. Slo Paulo. USP/GoograJia. l986. (mimeo).
25