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EscolaBásicaDomLuísMendonçaFurtado,Barreiro
Nome ____________________________________________ Ano ___________ Turma __________ N.o
_________
Classificação ___________ Professor ____________________Enc. de educação ________________Versão A
Grupo I
Lê um excerto de um artigo de imprensa. Se necessário, consulta as notas.
A 14 de novembro, prepare-se para “beijar” a Lua
Não faça planos para a noite de 13 para 14 de novembro. Nessa madrugada já tem
um encontro marcado: a Lua vai estar mais perto da Terra do que alguma vez esteve
nos últimos sessenta e oito anos. E vai vestir-se a rigor para a ocasião: os sapatos de salto
alto vão torná-la 14% maior do que numa Lua Cheia normal e as purpurinas1
nos
5 olhos vão fazê-la 30% mais brilhante. Um momento especial para quem quer apreciar
a nossa vizinha à janela: só voltará a bater estes recordes a 25 de novembro de 2034.
A última vez que a Lua se aperaltou2
tanto para nós foi em janeiro de 1948. Mas as
circunstâncias são as mesmas. Acontece que, no seu percurso em torno da Terra, a Lua
não tem uma órbita3
circular: é elíptica, ou seja, há dias em que está mais próxima da
10 Terra (fase de perigeu) e outros em que está mais longe de nós (fase do apogeu). E quando
está mais junta a nós, a diferença é de quase 48 300 quilómetros do que quando está
mais afastada. Às vezes, a Lua, o Sol e a Terra até se alinham quando a Lua está em fase
de perigeu.
Um conselho: procure olhar para a Lua quando ela estiver mais próxima do hori-
15 zonte, altura em que pode parecer estranhamente maior do que o normal, principal-
mente se a observar junto a árvores ou prédios porque assim terá termo de compara-
ção. Não passa de uma ilusão ótica4
, mas não deixa de ser uma experiência especial.
Marta Leite Ferreira, http://observador.pt, 02-11-2016 (consult. em 17-12-2016)
1. purpurinas: pó brilhante usado na maquilhagem. 2. se aperaltou: se arranjou bem. 3. órbita: trajeto. 4. ilusão ótica: aquilo que se vê
não corresponde à realidade.
1. Assinala com apenas as afirmações verdadeiras, de acordo com o sentido do texto.
a. Na madrugada do dia 14 de novembro, vai registar-se uma aproximação da Lua à Terra como
nunca aconteceu.
b. Nesse dia, a Lua Cheia estará maior e mais brilhante do que é habitual.
c. Este fenómeno acontece porque a Lua se encontra em fase de perigeu.
d. Os astrónomos não preveem que este fenómeno se repita.
e. A melhor maneira de observar a Lua nessa ocasião é quando ela se encontra bem erguida no
céu.
2. Assinala com , de 2.1. a 2.3., a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto.
2.1. No título do artigo, a palavra “beijar” surge entre aspas
a. porque a Lua parece o rosto de uma pessoa.
b. para assinalar que foi utilizada em sentido figurado.
c. para destacar a atividade que se propõe ao leitor.
2.2. A expressão “a nossa vizinha” [linha 6] refere-se
a. à pessoa que vive próxima de nós.
b. à madrugada do dia 14 de novembro.
c. à Lua.
2.3. A expressão “ou seja” [linha 9] é utilizada para
a. exprimir uma opinião.
b. introduzir uma explicação.
c. resumir uma informação.
GrupoII
Lê, com atenção, o seguinte texto. Se necessário, consulta as notas.
O coração do candeeiro
Era um candeeiro de iluminação pública. À beira do passeio, iluminava como podia o bocado
de rua que lhe coubera em sorte.
Acendia, quando tinha de acender e, já se vê, passava a noite em branco. Mal a manhã
despertava, adormecia ele. O barulho do trânsito embalava-lhe o sono.
5 Até aqui nada de novo. Candeeiros de rua iguais a este há milhões. Mas algo de muito
especial o distinguia dos outros. Um grande segredo.
Nem que passe por bisbilhoteiro, sinto-me obrigado a revelá-lo. Como é que havia história,
se eu guardasse o segredo só para mim?
O caso é que o candeeiro estava apaixonado. Só assim se percebe porque é que a ilumina-
10 ção daquele pedaço de rua era mais forte, mais clara, mais firme, mais brilhante.
E apaixonado por quem? Pela Lua, imagine-se o despropósito. Ela tão longe, tão fria, tão
inconstante – umas vezes cheia, outras minguada – cativar assim um candeeiro municipal,
um insignificante candeeiro, é história que não faz sentido.
Também acho, mas que hei de eufazer? Há paixões assim, que ninguém entende. E,
15 como muitas outras, não correspondida.
O candeeiro, em bicos de pés, lançava a sua luz o mais além que podia. Nem que fosse o
mais potente dos faróis. A Lua é uma soberba1
, toda inchada por ser Lua, a única em desta-
que no céu pintalgado de estrelinhas pisca-piscas.
3
Insensível aos versos dos poetas e ao miar dos gatos, olha-se no seu próprio espelho e não
20 atende a mais nada. Muito menos a um pirilampo da terra.
Há que reconhecer que a distância não ajudava muito. Tivesse ele oportunidade de che-
gar-se um bocadinho que fosse à sua enamorada… Mas como?
Como quisermos. Basta supor que os senhores vereadores da Câmara Municipal resolve-
ram substituir os candeeiros da cidade por outros de um modelo mais recente. Até veio nos
25 jornais.
O candeeiro é que só soube da notícia quando uma máquina gigantesca o arrancou do
passeio. Nem lhe deram tempo para lançar uma última cintilação de adeus, em direção à sua
amada.
Ia para a sucata2
. Fim da história.
António Torrado, O Coração das Coisas, Ed. ASA, 2006 (págs. 9-11)
1. soberba: arrogante, altiva. 2. sucata: local de depósito de objetos fora de uso.
1. Assinala com , de 1.1. a 1.3., a alínea que apresenta o sentido da palavra ou expressão do texto.
1.1. “em branco”[linha 3]
a. iluminado
b. acordado
c. adormecido
1.2. “inconstante” [linha 12]
a. infiel
b. infantil
c. incerta
1.3. “atende”[linha 20]
a. responde
b. serve
c. presta atenção
2. Esta história é contada por um narrador participante. Comprova esta afirmação, transcrevendo, do
quarto parágrafo, as seguintes palavras:
a. três formas verbais:
b. três pronomes pessoais:
3. O narrador decide revelarumsegredo em relação ao candeeiro de rua. Explica, por palavrastuas, por que
razão ele vai contá-lo.
4. Qual é o segredo do candeeiro?
5. “[A Lua] olha-se no seu próprio espelho e não atende a mais nada. Muito menos a um pirilampo da terra.”
[linhas 19-20]
5.1. A que se refere a expressão sublinhada? _______________________________________________
5.2. A expressão “um pirilampo da terra” é
a. uma personificação.
b. uma comparação.
c. uma metáfora.
5.3. Explica por que razão terá sido utilizado este recurso expressivo.
6. Esta história não teve um final feliz. Justifica esta afirmação.
________________________________________________________
Grupo III
1. Indica a classe (e a subclasse nos casos em que existe)das palavras sublinhadas nas frases seguintes:
“Acendia, quando tinha de acender e, já se vê, passava a noite em branco. Mal a manhã
despertava, adormecia ele. O barulho do trânsito embalava-lhe o sono.
Até aqui nada de novo. Candeeiros de rua iguais a este há milhões.” [linhas 3-5]
despertava
ele
O
trânsito
-lhe
Candeeiros
iguais
2. Reescreve asfrasesabaixo, substituindo asexpressõessublinhadaspelospronomes pessoais ade-
quados.
a. Um candeeiro amava a Lua.
b. A Lua não falava ao candeeiro.
c. Nada distraía a Lua vaidosa.
d. Porque arrancaram o candeeiro do passeio?
5
3. “E apaixonado por quem? Pela Lua, imagine-se o despropósito.”
Estas frases são, respetivamente, uma frase de tipo e de tipo
______________________________.
4. Reescreve o texto seguinte organizando-o em parágrafos, introduzindo os sinais de pontuação
adequados e restabelecendo as maiúsculas quando for necessário.
Quando o perigo passou o gato subiu ao candeeiro e encontrou a lua esta perguntou ao gato por
que razão estavas empoleirado neste candeeiro foi para fugir a um cão e seus quatro amigos
explicou o gato
Grupo IV
Imagina que o candeeiro, antes de acabar os seus dias na sucata, decide escrever uma carta à Lua,
declarando-lhe o seu amor.
Redige a carta, seguindo estas indicações:
• escreve um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras;
• respeita a estrutura de uma carta (inventa os elementos necessários, como o local e a data);
• apresenta o texto com uma caligrafia legível.

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Teste Jan 2021 6º ano PORT_VERSÃO A.doc

  • 1. 1 EscolaBásicaDomLuísMendonçaFurtado,Barreiro Nome ____________________________________________ Ano ___________ Turma __________ N.o _________ Classificação ___________ Professor ____________________Enc. de educação ________________Versão A Grupo I Lê um excerto de um artigo de imprensa. Se necessário, consulta as notas. A 14 de novembro, prepare-se para “beijar” a Lua Não faça planos para a noite de 13 para 14 de novembro. Nessa madrugada já tem um encontro marcado: a Lua vai estar mais perto da Terra do que alguma vez esteve nos últimos sessenta e oito anos. E vai vestir-se a rigor para a ocasião: os sapatos de salto alto vão torná-la 14% maior do que numa Lua Cheia normal e as purpurinas1 nos 5 olhos vão fazê-la 30% mais brilhante. Um momento especial para quem quer apreciar a nossa vizinha à janela: só voltará a bater estes recordes a 25 de novembro de 2034. A última vez que a Lua se aperaltou2 tanto para nós foi em janeiro de 1948. Mas as circunstâncias são as mesmas. Acontece que, no seu percurso em torno da Terra, a Lua não tem uma órbita3 circular: é elíptica, ou seja, há dias em que está mais próxima da 10 Terra (fase de perigeu) e outros em que está mais longe de nós (fase do apogeu). E quando está mais junta a nós, a diferença é de quase 48 300 quilómetros do que quando está mais afastada. Às vezes, a Lua, o Sol e a Terra até se alinham quando a Lua está em fase de perigeu. Um conselho: procure olhar para a Lua quando ela estiver mais próxima do hori- 15 zonte, altura em que pode parecer estranhamente maior do que o normal, principal- mente se a observar junto a árvores ou prédios porque assim terá termo de compara- ção. Não passa de uma ilusão ótica4 , mas não deixa de ser uma experiência especial. Marta Leite Ferreira, http://observador.pt, 02-11-2016 (consult. em 17-12-2016) 1. purpurinas: pó brilhante usado na maquilhagem. 2. se aperaltou: se arranjou bem. 3. órbita: trajeto. 4. ilusão ótica: aquilo que se vê não corresponde à realidade. 1. Assinala com apenas as afirmações verdadeiras, de acordo com o sentido do texto. a. Na madrugada do dia 14 de novembro, vai registar-se uma aproximação da Lua à Terra como nunca aconteceu. b. Nesse dia, a Lua Cheia estará maior e mais brilhante do que é habitual. c. Este fenómeno acontece porque a Lua se encontra em fase de perigeu. d. Os astrónomos não preveem que este fenómeno se repita. e. A melhor maneira de observar a Lua nessa ocasião é quando ela se encontra bem erguida no céu.
  • 2. 2. Assinala com , de 2.1. a 2.3., a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto. 2.1. No título do artigo, a palavra “beijar” surge entre aspas a. porque a Lua parece o rosto de uma pessoa. b. para assinalar que foi utilizada em sentido figurado. c. para destacar a atividade que se propõe ao leitor. 2.2. A expressão “a nossa vizinha” [linha 6] refere-se a. à pessoa que vive próxima de nós. b. à madrugada do dia 14 de novembro. c. à Lua. 2.3. A expressão “ou seja” [linha 9] é utilizada para a. exprimir uma opinião. b. introduzir uma explicação. c. resumir uma informação. GrupoII Lê, com atenção, o seguinte texto. Se necessário, consulta as notas. O coração do candeeiro Era um candeeiro de iluminação pública. À beira do passeio, iluminava como podia o bocado de rua que lhe coubera em sorte. Acendia, quando tinha de acender e, já se vê, passava a noite em branco. Mal a manhã despertava, adormecia ele. O barulho do trânsito embalava-lhe o sono. 5 Até aqui nada de novo. Candeeiros de rua iguais a este há milhões. Mas algo de muito especial o distinguia dos outros. Um grande segredo. Nem que passe por bisbilhoteiro, sinto-me obrigado a revelá-lo. Como é que havia história, se eu guardasse o segredo só para mim? O caso é que o candeeiro estava apaixonado. Só assim se percebe porque é que a ilumina- 10 ção daquele pedaço de rua era mais forte, mais clara, mais firme, mais brilhante. E apaixonado por quem? Pela Lua, imagine-se o despropósito. Ela tão longe, tão fria, tão inconstante – umas vezes cheia, outras minguada – cativar assim um candeeiro municipal, um insignificante candeeiro, é história que não faz sentido. Também acho, mas que hei de eufazer? Há paixões assim, que ninguém entende. E, 15 como muitas outras, não correspondida. O candeeiro, em bicos de pés, lançava a sua luz o mais além que podia. Nem que fosse o mais potente dos faróis. A Lua é uma soberba1 , toda inchada por ser Lua, a única em desta- que no céu pintalgado de estrelinhas pisca-piscas.
  • 3. 3 Insensível aos versos dos poetas e ao miar dos gatos, olha-se no seu próprio espelho e não 20 atende a mais nada. Muito menos a um pirilampo da terra. Há que reconhecer que a distância não ajudava muito. Tivesse ele oportunidade de che- gar-se um bocadinho que fosse à sua enamorada… Mas como? Como quisermos. Basta supor que os senhores vereadores da Câmara Municipal resolve- ram substituir os candeeiros da cidade por outros de um modelo mais recente. Até veio nos 25 jornais. O candeeiro é que só soube da notícia quando uma máquina gigantesca o arrancou do passeio. Nem lhe deram tempo para lançar uma última cintilação de adeus, em direção à sua amada. Ia para a sucata2 . Fim da história. António Torrado, O Coração das Coisas, Ed. ASA, 2006 (págs. 9-11) 1. soberba: arrogante, altiva. 2. sucata: local de depósito de objetos fora de uso. 1. Assinala com , de 1.1. a 1.3., a alínea que apresenta o sentido da palavra ou expressão do texto. 1.1. “em branco”[linha 3] a. iluminado b. acordado c. adormecido 1.2. “inconstante” [linha 12] a. infiel b. infantil c. incerta 1.3. “atende”[linha 20] a. responde b. serve c. presta atenção 2. Esta história é contada por um narrador participante. Comprova esta afirmação, transcrevendo, do quarto parágrafo, as seguintes palavras: a. três formas verbais: b. três pronomes pessoais: 3. O narrador decide revelarumsegredo em relação ao candeeiro de rua. Explica, por palavrastuas, por que razão ele vai contá-lo. 4. Qual é o segredo do candeeiro?
  • 4. 5. “[A Lua] olha-se no seu próprio espelho e não atende a mais nada. Muito menos a um pirilampo da terra.” [linhas 19-20] 5.1. A que se refere a expressão sublinhada? _______________________________________________ 5.2. A expressão “um pirilampo da terra” é a. uma personificação. b. uma comparação. c. uma metáfora. 5.3. Explica por que razão terá sido utilizado este recurso expressivo. 6. Esta história não teve um final feliz. Justifica esta afirmação. ________________________________________________________ Grupo III 1. Indica a classe (e a subclasse nos casos em que existe)das palavras sublinhadas nas frases seguintes: “Acendia, quando tinha de acender e, já se vê, passava a noite em branco. Mal a manhã despertava, adormecia ele. O barulho do trânsito embalava-lhe o sono. Até aqui nada de novo. Candeeiros de rua iguais a este há milhões.” [linhas 3-5] despertava ele O trânsito -lhe Candeeiros iguais 2. Reescreve asfrasesabaixo, substituindo asexpressõessublinhadaspelospronomes pessoais ade- quados. a. Um candeeiro amava a Lua. b. A Lua não falava ao candeeiro. c. Nada distraía a Lua vaidosa. d. Porque arrancaram o candeeiro do passeio?
  • 5. 5 3. “E apaixonado por quem? Pela Lua, imagine-se o despropósito.” Estas frases são, respetivamente, uma frase de tipo e de tipo ______________________________. 4. Reescreve o texto seguinte organizando-o em parágrafos, introduzindo os sinais de pontuação adequados e restabelecendo as maiúsculas quando for necessário. Quando o perigo passou o gato subiu ao candeeiro e encontrou a lua esta perguntou ao gato por que razão estavas empoleirado neste candeeiro foi para fugir a um cão e seus quatro amigos explicou o gato Grupo IV Imagina que o candeeiro, antes de acabar os seus dias na sucata, decide escrever uma carta à Lua, declarando-lhe o seu amor. Redige a carta, seguindo estas indicações: • escreve um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras; • respeita a estrutura de uma carta (inventa os elementos necessários, como o local e a data); • apresenta o texto com uma caligrafia legível.