Este artigo descreve as competências gerais citadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de profissionais de saúde no Brasil, incluindo enfermeiros. Cinco das seis competências apontadas podem ser caracterizadas como competências gerenciais: atenção à saúde, tomada de decisão, comunicação, liderança, administração e gerenciamento. O artigo relaciona os conhecimentos necessários em administração para o desenvolvimento dessas competências gerenciais.
GERÊNCIA E COMPETÊNCIAS GERAIS DO ENFERMEIRO. docCarolina Franco
O documento discute as competências gerais necessárias para profissionais de saúde, incluindo enfermeiros. Ele explica que as competências envolvem conhecimentos, habilidades e atitudes para realizar tarefas. As competências incluem liderança, comunicação, tomada de decisão baseada em evidências, e trabalho em equipe para promover a saúde dos pacientes. O documento também discute os desafios de implementar a formação por competências.
Este documento discute a importância da comunicação no processo de liderança na enfermagem. Apresenta diferentes estilos de liderança e características de líderes eficazes, argumentando que a comunicação é fundamental para uma liderança de sucesso. Também define comunicação e seus elementos-chave.
O documento discute a integralidade, interdisciplinaridade e cuidado em geriatria. Aborda:
1) A integralidade representa um objetivo de trabalho multiprofissional e interdisciplinar para compreender o processo saúde-doença de forma abrangente.
2) A interdisciplinaridade envolve a construção de uma axiomática comum entre campos de saber para promover mudanças estruturais.
3) O cuidado em geriatria requer abordagem colaborativa e interdisciplinar devido à complexidade dos problemas apresentados pelos idosos.
Este estudo teve como objetivo conhecer o perfil e as competências gerenciais dos gestores da atenção básica em Caxias do Sul e identificar dificuldades encontradas. Foi constatado que as gerentes possuem habilidades gerenciais como comunicação e organização, porém relatam dificuldades como excesso de burocracia e sobrecarga de trabalho. Problemas com equipamentos, gestão de pessoas e falta de capacitação também foram apontados.
1) O documento analisa os termos preceptor, supervisor, tutor e mentor, que designam profissionais experientes envolvidos na formação de estudantes e recém-formados na área da saúde.
2) Cada termo possui significados e funções diferentes, porém a proximidade semântica entre eles pode gerar confusão sobre seus papéis exatos.
3) O objetivo é esclarecer o conceito por trás de cada termo a fim de melhor fundamentar as regulamentações e práticas de ensino-aprendizagem nessas áreas.
O documento descreve o perfil de competências profissionais do Agente Comunitário de Saúde (ACS) no Brasil. Ele apresenta o conceito de competência profissional usado e lista as competências-chave do ACS, incluindo integração da equipe de saúde com a população local e planejamento e implementação de ações de promoção da saúde.
O documento discute a importância do trabalho em equipe multiprofissional na área da saúde. Ele explica que uma equipe multiprofissional é formada por profissionais de diferentes áreas, como médicos, enfermeiros e nutricionistas, que trabalham juntos para atingir objetivos comuns relacionados à saúde de pacientes. O documento também descreve os papéis e responsabilidades específicas de cada profissional de saúde em uma equipe, além de sugerir ações e estratégias para implementar com sucesso o modelo de equipe multipro
GERÊNCIA E COMPETÊNCIAS GERAIS DO ENFERMEIRO. docCarolina Franco
O documento discute as competências gerais necessárias para profissionais de saúde, incluindo enfermeiros. Ele explica que as competências envolvem conhecimentos, habilidades e atitudes para realizar tarefas. As competências incluem liderança, comunicação, tomada de decisão baseada em evidências, e trabalho em equipe para promover a saúde dos pacientes. O documento também discute os desafios de implementar a formação por competências.
Este documento discute a importância da comunicação no processo de liderança na enfermagem. Apresenta diferentes estilos de liderança e características de líderes eficazes, argumentando que a comunicação é fundamental para uma liderança de sucesso. Também define comunicação e seus elementos-chave.
O documento discute a integralidade, interdisciplinaridade e cuidado em geriatria. Aborda:
1) A integralidade representa um objetivo de trabalho multiprofissional e interdisciplinar para compreender o processo saúde-doença de forma abrangente.
2) A interdisciplinaridade envolve a construção de uma axiomática comum entre campos de saber para promover mudanças estruturais.
3) O cuidado em geriatria requer abordagem colaborativa e interdisciplinar devido à complexidade dos problemas apresentados pelos idosos.
Este estudo teve como objetivo conhecer o perfil e as competências gerenciais dos gestores da atenção básica em Caxias do Sul e identificar dificuldades encontradas. Foi constatado que as gerentes possuem habilidades gerenciais como comunicação e organização, porém relatam dificuldades como excesso de burocracia e sobrecarga de trabalho. Problemas com equipamentos, gestão de pessoas e falta de capacitação também foram apontados.
1) O documento analisa os termos preceptor, supervisor, tutor e mentor, que designam profissionais experientes envolvidos na formação de estudantes e recém-formados na área da saúde.
2) Cada termo possui significados e funções diferentes, porém a proximidade semântica entre eles pode gerar confusão sobre seus papéis exatos.
3) O objetivo é esclarecer o conceito por trás de cada termo a fim de melhor fundamentar as regulamentações e práticas de ensino-aprendizagem nessas áreas.
O documento descreve o perfil de competências profissionais do Agente Comunitário de Saúde (ACS) no Brasil. Ele apresenta o conceito de competência profissional usado e lista as competências-chave do ACS, incluindo integração da equipe de saúde com a população local e planejamento e implementação de ações de promoção da saúde.
O documento discute a importância do trabalho em equipe multiprofissional na área da saúde. Ele explica que uma equipe multiprofissional é formada por profissionais de diferentes áreas, como médicos, enfermeiros e nutricionistas, que trabalham juntos para atingir objetivos comuns relacionados à saúde de pacientes. O documento também descreve os papéis e responsabilidades específicas de cada profissional de saúde em uma equipe, além de sugerir ações e estratégias para implementar com sucesso o modelo de equipe multipro
O documento discute sobre gerenciamento de enfermagem, trabalho em equipe e liderança. Aborda as competências do enfermeiro, critérios para uma boa equipe de trabalho e tipologia de equipe. Também discute sobre como liderar nos tempos atuais e desenvolver colaboradores, mencionando ideias sobre liderança e administração emergentes no século XXI.
Este documento apresenta um programa de disciplina sobre comunicação e relações interpessoais para o curso de Técnico/a Auxiliar de Saúde. O programa é composto por 4 módulos e tem como objetivo desenvolver competências comunicacionais e relacionais essenciais para a prestação de cuidados de saúde. O primeiro módulo foca-se na comunicação na prestação de cuidados, abordando técnicas de comunicação em diferentes contextos de saúde e a importância da assertividade.
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa que investigou a percepção de alunos de mestrado profissional em ensino na saúde sobre interdisciplinaridade. Os alunos demonstraram entender interdisciplinaridade como integração de saberes e reconheceram desafios como cultura disciplinar fragmentada e escassez de tempo, mas também viram vantagens como resolutividade e mudança na política de saúde.
O documento discute a metodologia de gestão do trabalho interdisciplinar em saúde baseada em equipes de referência e apoio matricial. Equipe de referência é um arranjo organizacional que busca coincidir o poder de gestão com a equipe interdisciplinar, enquanto o apoio matricial sugere modificações nas relações hierárquicas para integrar especialistas a várias equipes. A metodologia objetiva produzir espaço para troca de conhecimentos entre especialidades e ampliar a capacidade de resolver problemas de saúde.
O documento discute o tema de humanismo e saúde. Aborda a definição de humanismo e sua importância para a formação de profissionais da área da saúde. Apresenta questões para debate sobre como os profissionais avaliam seu próprio humanismo e como sua formação contribui para o desenvolvimento desse aspecto. Discorre também sobre a necessidade de se levar em conta as pessoas atendidas e de se estabelecer uma relação ética entre cuidadores e aqueles que recebem cuidados.
O documento discute a importância do trabalho em equipe na enfermagem, destacando que cada membro da equipe desempenha um papel importante e que é necessário respeito mútuo. Também ressalta que o trabalho em equipe promove agilidade, criatividade e eficiência, desde que haja um ambiente favorável com estímulo às relações humanas e de trabalho.
O documento descreve um programa de residência multiprofissional integrada em sistema público de saúde com três áreas de concentração: gestão e atenção na rede hospitalar, gestão e atenção na rede básica de saúde e planejamento e gestão do sistema público de saúde. O objetivo geral é desenvolver competências interdisciplinares, interinstitucionais e intersetoriais para consolidar o SUS. Os objetivos específicos incluem potencializar a atuação na atenção básica e habilitar profissionais para vigilância em saúde.
O documento analisa o conhecimento de enfermeiros gerentes sobre gerenciamento e liderança. Foi aplicado um questionário a 12 gerentes, que revelou maiores erros em questões sobre liderança visionária, diferenças entre gerenciamento e liderança e liderança situacional. Os maiores acertos foram sobre poder, trabalho em equipe e coerência entre valores e atitudes.
Este artigo discute o treinamento introdutório como uma estratégia importante para capacitar enfermeiras que assumem cargos de gestão no SUS. O treinamento introdutório deve ser planejado de forma participativa para ajudar as enfermeiras a desenvolver competências técnicas, administrativas, éticas e políticas necessárias para o exercício do cargo, e para compreender melhor o contexto em que atuarão. A gestão é vista como estratégica para a consolidação do SUS ao direcionar processos de trabalho e recursos para melhorar a cobertura
Instrumentos de trabalho do profissional no creasRoberta Lopes
1) O documento discute a atuação de profissionais no CREAS, com foco no atendimento especializado a pessoas em situação de violência.
2) Inclui informações sobre o Plano de Acompanhamento Familiar, fluxo interno do CREAS e atuação do profissional individualmente e em grupos, com objetivo de instrumentalizar a equipe.
3) A atuação do profissional no CREAS envolve escuta ativa, fortalecimento da autoestima e empoderamento dos direitos dos usuários por meio de atendimento psicossocial individual e em grupo
Política de saúde na atualidade e a estratégia de formação do assistente soci...CRESS-MG
Slides utilizados por Thaísa Closs durante o I Encontro Estadual de Residência Multiprofissional com Inserção do Serviço Social, realizado pelo CRESS-MG em outubro de 2012.
Este documento discute a motivação e o comportamento humano na administração pública. Aborda como a gestão participativa pode ser uma ferramenta de motivação ao envolver os funcionários no processo de tomada de decisão. Também analisa como a cultura organizacional e os estímulos afetam a motivação dos indivíduos.
O documento discute o conceito de equipas multidisciplinares na saúde, destacando que requerem várias etapas de desenvolvimento para serem eficazes. Também descreve os papéis de cada membro da equipa, enfatizando a importância da cooperação entre profissionais com competências complementares para atender as necessidades dos pacientes.
O documento discute gestão de recursos humanos em enfermagem, incluindo recrutamento, seleção e perfis profissionais. A aula é dividida em atividades em grupo sobre situações problemas e gestão de paradas cardíacas. Comunicação e liderança em enfermagem também são abordadas.
Importância da qualidade no atendimento ao públicoSandro Lopes
1) O artigo discute a importância da qualidade no atendimento ao público, enfatizando a necessidade de valorizar os profissionais que trabalham com atendimento.
2) Defende que tanto o setor público quanto o privado devem investir na capacitação e motivação de seus funcionários de atendimento, para promover um serviço mais humanizado e satisfatório.
3) Discutem-se conceitos como acolhimento, humanização e ética profissional, e como eles são importantes para um atendimento de qualidade.
Este documento discute o processo de construção do seminário "Humanização do SUS em Debate" e como ele se conecta aos desafios atuais do SUS e às proposições da Política Nacional de Humanização. O seminário teve como objetivo promover um amplo debate sobre a humanização do SUS por meio de círculos de conversação com profissionais envolvidos na formação de trabalhadores do SUS.
A enfermagem e o cuidado na saúde da famíliacristinadf
[1] O documento discute a abordagem da enfermagem no cuidado da saúde da família, enfatizando a importância de entender como a doença afeta toda a família e não apenas o membro doente.
[2] É proposto o uso de modelos de avaliação estrutural, funcional e de desenvolvimento da família para direcionar a intervenção, incluindo instrumentos como genograma e ecomapa.
[3] As estratégias de intervenção devem focar em promover mudanças nas interações familia
Desenvolvimento curricular cbc-bollela-amaral-grossemanPROIDDBahiana
1) O documento discute o desenvolvimento de currículos médicos baseados em competências, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Medicina no Brasil.
2) Essas diretrizes definem competências gerais como atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação e outras que devem ser desenvolvidas nos estudantes.
3) O documento propõe uma matriz de competências adaptada de uma organização americana para estruturar o currículo de acordo com as diretrizes.
Desenvolvimento curricular cbc-bollela-amaral-grossemanPROIDDBahiana
1) O documento discute o desenvolvimento de currículos médicos baseados em competências, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Medicina no Brasil.
2) As DCN definem competências gerais como atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança e educação permanente que devem ser desenvolvidas nos cursos de medicina.
3) O documento propõe o uso de uma matriz de competências adaptada de uma organização americana para guiar o desenvolvimento de um novo currículo de medicina baseado em compet
O quadrilátero da formação para a saúde ensino, gestão, atenção e controle s...Rosane Domingues
O documento discute a formação de profissionais de saúde no Brasil e propõe um "quadrilátero da formação" que integre ensino, gestão, atenção e controle social. Atualmente, a formação é centrada em aspectos técnicos e desconectada da gestão do SUS e da participação popular. O quadrilátero visa reorientar a formação considerando esses diferentes aspectos do sistema de saúde.
1- O documento discute a formação médica ao longo dos séculos XIX e XX, abordando o relatório Flexner como primeiro paradigma e a emergência da formação por competências como segundo paradigma.
2- Define competência médica e explica como a formação por competências trouxe mudanças nos currículos, ambientes de treinamento, avaliação e papel dos professores, com foco na integração de conhecimentos, habilidades e atitudes.
3- Discutem como a transição entre os paradigmas exigiu adaptações, com dest
O documento discute sobre gerenciamento de enfermagem, trabalho em equipe e liderança. Aborda as competências do enfermeiro, critérios para uma boa equipe de trabalho e tipologia de equipe. Também discute sobre como liderar nos tempos atuais e desenvolver colaboradores, mencionando ideias sobre liderança e administração emergentes no século XXI.
Este documento apresenta um programa de disciplina sobre comunicação e relações interpessoais para o curso de Técnico/a Auxiliar de Saúde. O programa é composto por 4 módulos e tem como objetivo desenvolver competências comunicacionais e relacionais essenciais para a prestação de cuidados de saúde. O primeiro módulo foca-se na comunicação na prestação de cuidados, abordando técnicas de comunicação em diferentes contextos de saúde e a importância da assertividade.
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa que investigou a percepção de alunos de mestrado profissional em ensino na saúde sobre interdisciplinaridade. Os alunos demonstraram entender interdisciplinaridade como integração de saberes e reconheceram desafios como cultura disciplinar fragmentada e escassez de tempo, mas também viram vantagens como resolutividade e mudança na política de saúde.
O documento discute a metodologia de gestão do trabalho interdisciplinar em saúde baseada em equipes de referência e apoio matricial. Equipe de referência é um arranjo organizacional que busca coincidir o poder de gestão com a equipe interdisciplinar, enquanto o apoio matricial sugere modificações nas relações hierárquicas para integrar especialistas a várias equipes. A metodologia objetiva produzir espaço para troca de conhecimentos entre especialidades e ampliar a capacidade de resolver problemas de saúde.
O documento discute o tema de humanismo e saúde. Aborda a definição de humanismo e sua importância para a formação de profissionais da área da saúde. Apresenta questões para debate sobre como os profissionais avaliam seu próprio humanismo e como sua formação contribui para o desenvolvimento desse aspecto. Discorre também sobre a necessidade de se levar em conta as pessoas atendidas e de se estabelecer uma relação ética entre cuidadores e aqueles que recebem cuidados.
O documento discute a importância do trabalho em equipe na enfermagem, destacando que cada membro da equipe desempenha um papel importante e que é necessário respeito mútuo. Também ressalta que o trabalho em equipe promove agilidade, criatividade e eficiência, desde que haja um ambiente favorável com estímulo às relações humanas e de trabalho.
O documento descreve um programa de residência multiprofissional integrada em sistema público de saúde com três áreas de concentração: gestão e atenção na rede hospitalar, gestão e atenção na rede básica de saúde e planejamento e gestão do sistema público de saúde. O objetivo geral é desenvolver competências interdisciplinares, interinstitucionais e intersetoriais para consolidar o SUS. Os objetivos específicos incluem potencializar a atuação na atenção básica e habilitar profissionais para vigilância em saúde.
O documento analisa o conhecimento de enfermeiros gerentes sobre gerenciamento e liderança. Foi aplicado um questionário a 12 gerentes, que revelou maiores erros em questões sobre liderança visionária, diferenças entre gerenciamento e liderança e liderança situacional. Os maiores acertos foram sobre poder, trabalho em equipe e coerência entre valores e atitudes.
Este artigo discute o treinamento introdutório como uma estratégia importante para capacitar enfermeiras que assumem cargos de gestão no SUS. O treinamento introdutório deve ser planejado de forma participativa para ajudar as enfermeiras a desenvolver competências técnicas, administrativas, éticas e políticas necessárias para o exercício do cargo, e para compreender melhor o contexto em que atuarão. A gestão é vista como estratégica para a consolidação do SUS ao direcionar processos de trabalho e recursos para melhorar a cobertura
Instrumentos de trabalho do profissional no creasRoberta Lopes
1) O documento discute a atuação de profissionais no CREAS, com foco no atendimento especializado a pessoas em situação de violência.
2) Inclui informações sobre o Plano de Acompanhamento Familiar, fluxo interno do CREAS e atuação do profissional individualmente e em grupos, com objetivo de instrumentalizar a equipe.
3) A atuação do profissional no CREAS envolve escuta ativa, fortalecimento da autoestima e empoderamento dos direitos dos usuários por meio de atendimento psicossocial individual e em grupo
Política de saúde na atualidade e a estratégia de formação do assistente soci...CRESS-MG
Slides utilizados por Thaísa Closs durante o I Encontro Estadual de Residência Multiprofissional com Inserção do Serviço Social, realizado pelo CRESS-MG em outubro de 2012.
Este documento discute a motivação e o comportamento humano na administração pública. Aborda como a gestão participativa pode ser uma ferramenta de motivação ao envolver os funcionários no processo de tomada de decisão. Também analisa como a cultura organizacional e os estímulos afetam a motivação dos indivíduos.
O documento discute o conceito de equipas multidisciplinares na saúde, destacando que requerem várias etapas de desenvolvimento para serem eficazes. Também descreve os papéis de cada membro da equipa, enfatizando a importância da cooperação entre profissionais com competências complementares para atender as necessidades dos pacientes.
O documento discute gestão de recursos humanos em enfermagem, incluindo recrutamento, seleção e perfis profissionais. A aula é dividida em atividades em grupo sobre situações problemas e gestão de paradas cardíacas. Comunicação e liderança em enfermagem também são abordadas.
Importância da qualidade no atendimento ao públicoSandro Lopes
1) O artigo discute a importância da qualidade no atendimento ao público, enfatizando a necessidade de valorizar os profissionais que trabalham com atendimento.
2) Defende que tanto o setor público quanto o privado devem investir na capacitação e motivação de seus funcionários de atendimento, para promover um serviço mais humanizado e satisfatório.
3) Discutem-se conceitos como acolhimento, humanização e ética profissional, e como eles são importantes para um atendimento de qualidade.
Este documento discute o processo de construção do seminário "Humanização do SUS em Debate" e como ele se conecta aos desafios atuais do SUS e às proposições da Política Nacional de Humanização. O seminário teve como objetivo promover um amplo debate sobre a humanização do SUS por meio de círculos de conversação com profissionais envolvidos na formação de trabalhadores do SUS.
A enfermagem e o cuidado na saúde da famíliacristinadf
[1] O documento discute a abordagem da enfermagem no cuidado da saúde da família, enfatizando a importância de entender como a doença afeta toda a família e não apenas o membro doente.
[2] É proposto o uso de modelos de avaliação estrutural, funcional e de desenvolvimento da família para direcionar a intervenção, incluindo instrumentos como genograma e ecomapa.
[3] As estratégias de intervenção devem focar em promover mudanças nas interações familia
Desenvolvimento curricular cbc-bollela-amaral-grossemanPROIDDBahiana
1) O documento discute o desenvolvimento de currículos médicos baseados em competências, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Medicina no Brasil.
2) Essas diretrizes definem competências gerais como atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação e outras que devem ser desenvolvidas nos estudantes.
3) O documento propõe uma matriz de competências adaptada de uma organização americana para estruturar o currículo de acordo com as diretrizes.
Desenvolvimento curricular cbc-bollela-amaral-grossemanPROIDDBahiana
1) O documento discute o desenvolvimento de currículos médicos baseados em competências, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Medicina no Brasil.
2) As DCN definem competências gerais como atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança e educação permanente que devem ser desenvolvidas nos cursos de medicina.
3) O documento propõe o uso de uma matriz de competências adaptada de uma organização americana para guiar o desenvolvimento de um novo currículo de medicina baseado em compet
O quadrilátero da formação para a saúde ensino, gestão, atenção e controle s...Rosane Domingues
O documento discute a formação de profissionais de saúde no Brasil e propõe um "quadrilátero da formação" que integre ensino, gestão, atenção e controle social. Atualmente, a formação é centrada em aspectos técnicos e desconectada da gestão do SUS e da participação popular. O quadrilátero visa reorientar a formação considerando esses diferentes aspectos do sistema de saúde.
1- O documento discute a formação médica ao longo dos séculos XIX e XX, abordando o relatório Flexner como primeiro paradigma e a emergência da formação por competências como segundo paradigma.
2- Define competência médica e explica como a formação por competências trouxe mudanças nos currículos, ambientes de treinamento, avaliação e papel dos professores, com foco na integração de conhecimentos, habilidades e atitudes.
3- Discutem como a transição entre os paradigmas exigiu adaptações, com dest
1) O documento discute as relações interpessoais no processo de trabalho em serviços de saúde, enfatizando a comunicação, ética, humanização e capacidade de empatia.
2) As atribuições dos membros da equipe de saúde da família incluem conhecer as famílias atendidas, identificar problemas de saúde, realizar visitas domiciliares e incentivar a participação comunitária.
3) O agente comunitário de saúde faz o mapeamento de sua área, cadastra famílias e orienta o
Este documento compara as competências desenvolvidas pelos enfermeiros durante a graduação com as competências requeridas para gerentes da Estratégia Saúde da Família. Conclui-se que as competências dos enfermeiros se alinham bem com o perfil de gerente da ESF, tornando os enfermeiros qualificados para assumir esses cargos gerenciais.
Este documento discute processos educativos no contexto da saúde pública brasileira. Aborda a educação permanente em saúde como política orientadora da formação contínua de profissionais do SUS e reconhece que a educação e saúde são práticas sociais interdependentes. Também revisa abordagens pedagógicas tradicionais como transmissão e condicionamento versus aquelas centradas no aprendiz como humanista e cognitivista.
Educação permanente e a aprendizagem significativaMonica Oscalices
Este documento discute a educação permanente na prática de enfermagem. Reflete sobre como a educação permanente pode enriquecer a assistência de enfermagem através da melhoria contínua da qualidade do cuidado. Argumenta que a educação permanente é essencial para capacitar profissionais de saúde e transformar as práticas por meio de aprendizagem significativa no trabalho.
Centro de educação tecnológica de teresina / plano assistencialSolange Leite
1. O documento descreve um plano assistencial de enfermagem para uma unidade de saúde, abordando os componentes de recursos humanos, materiais e físicos.
2. Ele apresenta os objetivos do plano, que incluem refletir sobre a gestão de recursos e promover a integração entre teoria e prática no cuidado de enfermagem.
3. A metodologia inclui uma revisão do assunto discutido em sala de aula e a elaboração de um resumo para a confecção do plano assistencial.
O documento discute equipes multiprofissionais de saúde, definindo-as como grupos que se unem para atingir objetivos comuns na área da saúde através de habilidades complementares. O texto também examina locais onde essas equipes são usadas, como programas de saúde da família e hospitais, e objetivos de pesquisas sobre como essas equipes funcionam na prática.
A formacao-de-profissionais-da-saude-aprendizagem-significativa-a-luz-da-prom...PROIDDBahiana
Este documento discute a formação de profissionais da saúde à luz da promoção da saúde. Ele enfatiza que o empoderamento deve ser o eixo central da formação, levando ao desenvolvimento de competências. Integração ensino-serviço e metodologias ativas de ensino são estratégias para formação voltada para as necessidades da população e aprendizagem significativa.
A formacao-de-profissionais-da-saude-aprendizagem-significativa-a-luz-da-prom...PROIDDBahiana
Este documento discute a formação de profissionais da saúde à luz da promoção da saúde. Ele argumenta que o empoderamento deve ser o eixo central da formação, levando ao desenvolvimento de competências. Integração ensino-serviço e metodologias ativas de ensino são apontadas como estratégias para formação voltada para as necessidades da população e aprendizagem significativa.
O documento discute as competências gerenciais requeridas de enfermeiras no contexto atual de mudanças constantes e globalização. Aponta que enfermeiras precisam desenvolver habilidades gerenciais para liderar equipes de enfermagem de forma eficaz. Também destaca a importância da formação inicial e contínua de enfermeiras focar no desenvolvimento dessas competências, para que possam desempenhar seu papel como gestoras da assistência de enfermagem.
Este documento descreve uma proposta de curso livre de Ética e Legislação em Enfermagem na modalidade de educação a distância oferecido pelo COREN-PE. O curso terá 60 horas distribuídas em dois meses com dois módulos e objetiva situar profissionais de enfermagem no contexto ético e legal da profissão.
1. O documento discute estratégias inovadoras de ensino em comparação aos métodos tradicionais, como o uso de simulação e tecnologias de informação.
2. As estratégias inovadoras enfatizam aprendizado ativo e centrado no aluno, ao contrário do ensino passivo e centrado no professor típico de métodos tradicionais.
3. O artigo também aborda características e desafios na implementação de métodos ativos sob a perspectiva da instituição, docentes e discentes.
Conflitos na Equipe de Enfermagem do Programa de Saude da Familia no Inerior ...Eli Paula
Este documento discute os conflitos nas equipes de enfermagem do Programa de Saúde da Família no interior de São Paulo. Apresenta a história do Programa de Saúde da Família e sua importância para a Atenção Primária no Brasil. Também aborda os papéis dos profissionais de enfermagem na gestão destas equipes e as possíveis fontes de conflito, como problemas de comunicação e disputa de papéis.
Relações éticas na atenção básica em saúdeNikarovitch
O documento discute a percepção de estudantes de medicina sobre as relações éticas envolvidas em ações de saúde na comunidade. A Faculdade de Medicina de Marília oferece experiências práticas desde o início do curso para reflexão sobre ética e prática na Atenção Básica. Os estudantes desenvolvem capacidades para identificar necessidades de saúde e elaborar planos de cuidado, interagindo com a comunidade. A pesquisa analisou como estudantes das primeiras séries percebem questões como formação ética e profissional, sig
O documento descreve uma pesquisa realizada para conhecer o perfil de competências de gestores de Unidades Básicas de Saúde e verificar se essas competências facilitam a implementação de novos modelos assistenciais e gerenciais. A pesquisa utilizou o método de pesquisa-ação, envolvendo gestores e pesquisadores. A pesquisa identificou que a percepção dos gestores sobre suas competências é simplista, influenciando negativamente a operação das estratégias e dinâmica das equipes e dificultando a implementação de propostas
1) O documento discute o processo de tomada de decisão durante a gestão dos serviços de enfermagem.
2) Aponta que os enfermeiros gestores geralmente carecem de conhecimentos sobre elementos que guiam o processo decisório.
3) Apresenta três modelos de etapas do processo decisório propostos por autores da administração para discussão sobre sua aplicabilidade na enfermagem.
Diálogos da Psicologia com a Enfermagem.pdfssuser1a1e9c
O documento discute a transição paradigmática em curso na compreensão de saúde e cuidado, com o modelo biomédico sendo substituído por uma visão integral do ser humano. Argumenta-se que o discurso da responsabilidade pessoal pela saúde pode gerar sentimentos como culpa, vergonha e medo nos usuários, e impotência nos profissionais, prejudicando a relação de cuidado. O estudo propõe um diálogo entre Psicologia e Enfermagem para analisar novas possibilidades de cuidado, como a responsabilidade relacional e a compre
Semelhante a GERÊNCIA E COMPETÊNCIAS GERAIS DO ENFERMEIRO (20)
Este documento é um edital de processo seletivo para a função de enfermeiro(a) no Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” (CEJAM). O prazo de inscrições foi prorrogado até 06/10/2010. O processo seletivo consistirá em prova objetiva, dinâmica de grupo e entrevista. Os candidatos serão classificados e convocados de acordo com sua pontuação total nessas etapas, devendo também passar por exame médico.
Este documento é um edital de processo seletivo para a função de enfermeiro na Estratégia de Saúde da Família. Ele descreve as etapas da seleção, incluindo prova objetiva, dinâmica de grupo e entrevista. Também fornece detalhes sobre inscrição, remuneração, local de trabalho e requisitos para a vaga.
Tea3 indicadores de qualidade - grupo panterasCarolina Franco
O documento descreve indicadores de qualidade coletados por estudantes de enfermagem sobre procedimentos realizados em uma UTI hospitalar. Os indicadores monitorados foram incidência de flebite (25%), extubação acidental (15%) e úlcera por pressão (50%). Os dados serão usados para avaliar procedimentos e implantar medidas para reduzir as incidências.
O documento apresenta indicadores de qualidade para a clínica geriátrica, incluindo: índice de prescrição médica e de enfermagem atualizadas, índice de ocorrências de lesões orais e da pele, e índice de registro de verificação rigorosa da pressão arterial e da glicemia capilar antes da medicação. O documento foi apresentado na Universidade Uniítalo no 8o semestre da disciplina de Gestão do Cuidar.
O documento discute indicadores de qualidade da assistência de enfermagem em UTIs pediátricas e neonatais, como a incidência de não conformidade na administração de medicamentos, flebite e úlcera por pressão. Ele fornece as fórmulas para calcular esses indicadores, com objetivo de medir a qualidade do cuidado e subsidiar melhorias.
O artigo discute as concepções de estudantes e professores sobre competência em enfermagem, destacando que há debates sobre se o ensino deve se concentrar no conhecimento ou no desenvolvimento de competências. Ele argumenta que a interação entre indivíduos e contextos de trabalho é essencial para o desenvolvimento gradual de capacidades de resolução de problemas e situações criativas.
O documento discute a comunicação como poder versus competência no contexto da enfermagem e gestão. Ele define poder e competência e explora os componentes da comunicação efetiva, incluindo ouvir ativamente e compreender diferentes estilos de comunicação. O documento argumenta que a competência comunicativa é essencial para enfermeiros gestores liderarem com sucesso e promoverem mudanças por meio da comunicação.
Este documento discute a importância da comunicação eficaz como uma competência gerencial estratégica para o sucesso de projetos. A pesquisa bibliográfica mostra que a comunicação é essencial para o compartilhamento de informações na organização e para o desenvolvimento das atividades de gerenciamento de projetos. Comunicação eficaz requer habilidades como ouvir ativamente, fazer perguntas, parafrasear e dar feedback construtivo.
1. - 492 - Peres AM, Ciampone MHT
GERÊNCIA E COMPETÊNCIAS GERAIS DO ENFERMEIRO1
MANAGEMENT AND GENERAL NURSING COMPETENCIES
GERENCIA Y COMPETENCIAS GENERALES DEL ENFERMERO
Aida Maris Peres2, Maria Helena Trench Ciampone3
1
Extraído da tese intitulada “Competências gerenciais do Enfermeiro: relação entre as expectativas da instituição formadora e do
mercado de trabalho” apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São
Paulo (EEUSP).
2
Doutora em Enfermagem pela EEUSP. Professora assistente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Paraná
(UFPR).
3
Livre-docente do Departamento de Orientação Profissional da EEUSP.
PALAVRAS-CHAVE: Enfer- RESUMO: As políticas de educação por meio das Diretrizes Curriculares Nacionais visam direcionar as
magem. Educação em enferma- instituições de ensino superior para a formação das seguintes competências e habilidades gerais dos
gem. Educação baseada em profissionais de saúde: atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança, administração e
competências. gerenciamento, educação permanente. Como a maioria das competências apontadas podem ser caracte-
rizadas como competências gerenciais, o presente artigo busca descrevê-las e relacionar os conhecimen-
tos necessários para a formação dessas competências. Essa classificação trouxe algumas reflexões
conceituais que permitem analisar o trabalho do enfermeiro e as relações entre gerência e assistência.
KEYWORDS: Nursing. Nur- ABSTRACT: The education policy of the Brazilian National Curriculum Directions attempts to direct
sing education. Competency- educational institutions for the formation of the following health care professional competencies and
based education. general abilities: attention to health care, decision-making, communication, leadership, administration
and management, and permanent education. The majority of these competencies can be characterized
as managerial competencies and the present article describes them and relates the necessary knowledge
for the formal education of these competencies. This classification brings some conceptual reflections
that allow for analysis of nursing work and the relationships between management and assistance.
PALABRAS CLAVE: Enfer- RESUMEN: Las políticas de educación por medio de las Directrices Curriculares Nacionales apuntan
mería. Educación en enfer- en direccionar a las instituciones de enseñanza superior para la formación de las siguientes competencias
mería. Educación basada en y habilidades generales de los profesionales de la salud: atención a la salud, toma de decisiones,
competencias. comunicación, liderazgo, administración y gerencia, educación permanente. Como la mayoría de las
competencias senãladas pueden ser caracterizadas como competencias gerenciales, el presente artículo
pretende describirlas y relacionar los conocimientos necesarios para la formación de dichas competencias.
Esa clasificación trajo algunas reflexiones conceptuales que permiten analizar el trabajo del enfermero
y las relaciones entre la gerencia y la asistencia.
Endereço: Aida Maris Peres Artigo original: Reflexão teórica
R. Batista Pessine, 560 Recebido em: 17 de fevereiro de 2006.
80.820-000 - Vista Alegre, Curitiba, PR. Aprovação final: 28 de junho de 2006.
E-mail: amaris@ufpr.br
Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2006 Jul-Set; 15(3): 492-9.
2. Gerência e competências gerais do enfermeiro - 493 -
INTRODUÇÃO Aqui, essas dimensões estão relacionadas com a di-
mensão singular, a dimensão particular e a dimensão
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação
estrutural, respectivamente.
(LDB) oferece às escolas as bases filosóficas,
conceituais, políticas e metodológicas para nortear a A instauração de modelos de competências
elaboração dos projetos pedagógicos. Propõe que os advém de um movimento irreversível, cujas principais
profissionais egressos, a partir das novas diretrizes, conseqüências serão sentidas nos âmbitos da educa-
possam vir a ser críticos, reflexivos, dinâmicos, ativos, ção e do mundo do trabalho. Na busca de conver-
diante das demandas do mercado de trabalho, aptos gências para categorizar as competências, identificam-
a “aprender a aprender”, a assumir os direitos de li- se como mais citadas na literatura as competências de
berdade e cidadania, compreendendo as tendências comunicação, educacionais, de trabalho em equipe e
do mundo atual e as necessidades de desenvolvimen- de gerência.5
to do país.1 Na graduação, as DCNs apontam para o exer-
Em função da nova LDB, instituições relacio- cício das seguintes competências e habilidades gerais
nadas ao ensino de enfermagem foram as primeiras dos profissionais de saúde: atenção à saúde, tomada
da área de saúde que se mobilizaram para traçar as de decisões, comunicação, liderança, administração e
diretrizes gerais para a educação em enfermagem no gerenciamento e educação permanente.6 Entre as seis
Brasil. Durante o processo de construção das Diretri- competências apontadas, cinco podem ser caracteri-
zes Curriculares Nacionais (DCNs) foram envolvidas zadas como competências gerenciais.
diversas entidades nacionais, tanto do âmbito do en- O presente estudo possui como objetivo descre-
sino quanto dos serviços, na busca de um perfil pro- ver as competências gerais citadas nas DCNs e relacio-
fissional com competências, habilidades e conhecimen- nar os conhecimentos necessários para sua formação.
tos para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS).2
As DCNs para a Educação Profissional de Ní- COMPETÊNCIAS GERAIS DO ENFER-
vel Técnico preenchem a lacuna conceitual sobre com- MEIRO
petência das DCNs da graduação. Competência pro- Para compreender melhor as competências
fissional é a capacidade “de mobilizar, articular, colo- apontadas pelas DCNs para a área da saúde, as mes-
car em ação, valores, conhecimentos e habilidades mas serão descritas a seguir, partindo de estudos que
necessários para o desempenho eficiente e eficaz de classificam essas competências também como funções
atividades requeridas pela natureza do trabalho”.3:1 gerenciais para analisar o trabalho do enfermeiro.7
A crítica sobre as políticas de educação volta-
das à formação de competências mostra que, a exem-
plo do que ocorre na América Latina, a educação
Atenção à saúde
baseada em competências surge para adequar os sis- “Os profissionais de saúde, dentro de seu âm-
temas educacionais com um novo conceito para a bito, devem estar aptos a desenvolver ações de pre-
qualificação profissional e satisfazer investidores in- venção, promoção, proteção e reabilitação da saúde,
ternacionais. A lógica do mercado prima por mão- tanto em nível individual quanto coletivo. Cada pro-
de-obra capacitada para dar conta da dimensão fissional deve assegurar que sua prática seja realizada
tecnológica e não privilegia a formação crítico-refle- de forma integrada e contínua com as demais instân-
xiva capaz de impactar o mercado e provocar cias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criti-
melhorias sociais locais a médio e longo prazo. camente, de analisar os problemas da sociedade e de
Contrapondo-se ao sistema de formação de procurar soluções para eles. Os profissionais devem
competências brasileiro, cuja responsabilidade primeira realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões
advém das Instituições de Ensino Superior (IES), de- de qualidade e princípios da ética/bioética, tendo em
veria ser também papel das organizações emprega- conta que a responsabilidade da atenção à saúde não
doras a formação de uma rede de conhecimento per- se encerra com o ato técnico, mas, sim, com a resolu-
manente que gerasse o desenvolvimento contínuo de ção do problema de saúde”.6:4
competências. Neste contexto a formação de com- A atenção à saúde não se constitui diretamente
petências advém de três dimensões distintas: da pes- como objeto de trabalho desenvolvido pela gerência,
soa (competência individual), das organizações (core mas pode ser entendida como finalidade indireta do
competências) e dos países (sistemas educacionais).4 trabalho gerencial em saúde. Para que a atenção à saú-
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de seja alcançada, o profissional que exerce a gerência evidenciada na forma de assistência (promoção, pre-
faz uso de instrumentos do trabalho administrativo venção, proteção e reabilitação).10
como o planejamento, a organização, a coordenação e O caminho apontado pelas DCNs para assegu-
o controle. A qualidade da assistência à saúde demanda rar a integração e a continuidade da assistência em to-
a existência de recursos humanos qualificados e recur- das as instâncias do sistema de saúde indica que o pro-
sos materiais compatíveis/adequados com a oferta de fissional enfermeiro precisa desenvolver competênci-
cuidados orientada pelas necessidades de saúde.8-9 as apoiadas em uma base sólida de conhecimentos.
O trabalho de enfermagem como instrumento Dentre esses conhecimentos que, associados à aquisi-
do processo de trabalho em saúde, subdivide-se ain- ção de habilidades, permitem identificar e acessar in-
da em vários processos de trabalho como cuidar/as- formações determinantes para a atenção à saúde com
sistir, administrar/gerenciar, pesquisar e ensinar. Den- padrões de qualidade reconhecidos para a fundamen-
tre esses, o cuidar e o gerenciar são os processos mais tação de suas atitudes, destacam-se os seguintes sabe-
evidenciados no trabalho do enfermeiro. res da Administração: as teorias administrativas, as fer-
O gerenciamento realizado pelo enfermeiro re- ramentas específicas da gerência, o processo de traba-
sulta da composição histórica da força de trabalho lho, a ética no gerenciamento, conhecimentos sobre
em enfermagem que sempre promoveu sua divisão cultura e poder organizacional, negociação, trabalho
técnica e social. Seja pelas vantagens obtidas ao ocu- em equipe, qualidade de vida no trabalho, saúde do
par espaços de poder mais elevados nessa cadeia hie- trabalhador, leis trabalhistas, gerenciamento de pesso-
rárquica ou pela cisão provocada entre gerenciamento as, dimensionamento de pessoal, gerenciamento de
e execução desde os primórdios da Enfermagem recursos materiais, custos, recursos físicos, sistemas de
Moderna, o processo de trabalho gerencial foi manti- informação e processo decisório.
do como privativo do enfermeiro, reforçando o status Isso posto, passaremos a discutir algumas das
quo dessa categoria profissional aliado à garantia de competências gerais indicadas pelas DCNs que se re-
sua responsabilidade legal sobre a equipe. lacionam diretamente com a área de Administração
A gerência configurada como ferramenta/ins- em Enfermagem.
trumento do processo do “cuidar” pode ser entendi-
da como um processo de trabalho específico e assim, Tomada de decisão
decomposto em seus elementos constituintes como o Outra competência almejada para o profissio-
objeto de trabalho (recursos humanos e organização nal de saúde pelas DCNs é a tomada de decisão. “O
do trabalho), tendo como finalidade recursos huma- trabalho dos profissionais de saúde deve estar funda-
nos qualificados e trabalho organizado para assim, ob- mentado na capacidade de tomar decisões, visando o
ter as condições adequadas de assistência e de trabalho, uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força
buscando desenvolver a “atenção à saúde”. Desse modo, de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de
os objetos de trabalho do enfermeiro no processo de procedimentos e de práticas. Para este fim, eles de-
trabalho gerencial são a organização do trabalho e os vem possuir competências e habilidades para avaliar,
recursos humanos de enfermagem. Os meios/instru- sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, ba-
mentos são: recursos físicos, financeiros, materiais e os seadas em evidências científicas”.6:4
saberes administrativos que utilizam ferramentas espe-
A Administração indica que o processo de to-
cíficas para serem operacionalizados. Esses instrumen-
mada de decisões pode ser desenvolvido pelos gestores
tos/ferramentas específicas compreendem o planeja-
com maior qualidade, se estes seguirem um método.
mento, a coordenação, a direção e o controle.10
“A análise de problemas constitui-se de uma série de
Essas funções gerenciais apontadas como res- processos, que podem ser aprendidos para serem uti-
ponsabilidade do enfermeiro, permitem vislumbrar lizados como instrumentos do processo de trabalho
caminhos para compreender com maior clareza que gerencial e que ajudam a qualificar as decisões dos pro-
“gerenciar” é uma ferramenta do processo de traba- fissionais de saúde e seus gestores, de modo
lho “cuidar” ao exemplificar como o enfermeiro pode participativo, ouvindo todos os envolvidos na situa-
fazer uso dos objetos de trabalho “organização” e ção e escolhendo ações que obtenham o máximo su-
“recursos humanos” no processo gerencial que por cesso na resolução do problema, com o menor custo
sua vez, insere-se no processo de trabalho “cuidar” e com o mínimo de desvantagens ou riscos para to-
que possui como finalidade geral a atenção à saúde dos os envolvidos”.11:38
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Por muito tempo, utilizou-se como base para o cisão composto pelo estabelecimento de objetivos,
processo decisório o modelo de planejamento procura de alternativas, avaliação de alternativas, esco-
normativo originado pelo convênio Organização Pan- lha, implementação e avaliação.
Americana de Saúde (OPAS) com o Centro de Estu- Na assistência, o processo de enfermagem é um
dos Del Desarrollo (CENDES), que tinha como prin- sistema que merece ser citado como efetivo para a
cípio preparar tecnicamente os profissionais de saúde tomada de decisão.13 Contudo, apreende-se que preva-
para elaborar planos que concorressem às verbas do lece, principalmente no ambiente de gestão hospitalar,
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). o raciocínio pautado no planejamento normativo como
Essa proposta de planejamento como base para o base para os processos decisórios. Isto é, em geral esta-
processo decisório pautava-se fundamentalmente na belece-se um único plano de ação, sem que se faça pre-
racionalidade e na eficiência. O planejador partia de visão dos cenários de implementação. Dessa forma, o
um diagnóstico situacional em que previa, por meio planejamento consiste em proposta idealista.
de seu conhecimento técnico, como controlar todas
as variáveis de um ambiente estável, desconsiderando
a esfera política e social.11 Liderança
Nas últimas décadas, o planejamento estratégi- A liderança é tida como uma das principais com-
co como base para o processo decisório amplia a petências a serem adquiridas pelo profissional de saú-
perspectiva do saber técnico e incorpora importantes de. “No trabalho em equipe multiprofissional, os pro-
dimensões, tais como a dimensão política e a dimen- fissionais de saúde deverão estar aptos a assumir posi-
são social. Nesse sentido, o gestor trabalha em con- ções de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar
junto com os atores envolvidos na busca de estratégi- da comunidade. A liderança envolve compromisso,
as que visem diminuir a rejeição, a indiferença ou a responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de
oposição e gerenciar os conflitos no sentido de obter decisões, comunicação e gerenciamento de forma efe-
maior governabilidade no processo decisório. tiva e eficaz.” 6:4
Para alcançar a competência de tomar decisões, Liderança é o processo pelo qual um grupo é
algumas etapas precisam ser cumpridas. Conhecer a ins- induzido a dedicar-se aos objetivos defendidos pelo
tituição e sua missão, avaliar as reais necessidades dos líder ou partilhado pelo líder e seus seguidores. Lide-
usuários e realizar o trabalho pautado em um planeja- rança e administração se sobrepõem, já que alguns as-
mento que contemple o detalhamento de informações pectos da liderança poderiam ser descritos como
tais como: idéias e formas de operacionalizá-las; recur- gerenciamento.14
sos viáveis; definição dos envolvidos e dos passos a Florence Nightingale é apontada como exem-
serem seguidos; criação de cronogramas de trabalho e plo de líder. “Sua imagem pública foi e continua a ser
envolvimento dos diversos níveis hierárquico.12 a da dama piedosa, mas, por baixo de seus modos
O planejamento e a conseqüente tomada de suaves, havia um espírito inflexível, uma lutadora, uma
decisão como função específica do enfermeiro que obstinada transformadora de sistemas. Ela nunca fez
desenvolve o gerenciamento do serviço foram re- aparições públicas, nem discursos, e exceto pelos dois
duzidos à dimensão técnica, pois compõem apenas anos que passou na Criméia, não ocupou nenhuma
um conjunto de ações que buscam colocar uma ou- posição pública. Sua força residia em ser uma autori-
tra ação em prática, já que as questões ideológicas e dade formidável na questão dos males a serem reme-
de poder intrínsecas ao planejar não são considera- diados, em saber exatamente o que fazer a respeito, e
das pelos enfermeiros.11 em usar a opinião pública para instigar os dirigentes a
As habilidades para a tomada de decisão com- usar sua agenda”.14:31-2
põem-se do pensamento crítico sobre as situações com Na discussão sobre a liderança e como ela sur-
base em análise e julgamento das perspectivas de cada ge, se é inata ou aprendida, os estudiosos da temática
proposta de ação e de seus desdobramentos. O racio- elucidam como nos diferentes momentos históricos
cínio lógico e intuitivo e a avaliação permeiam esse pelos quais passou a humanidade, eram vistas, a figura
processo. Dentre os conhecimentos da área de admi- do líder e o fenômeno da liderança. Desde as concep-
nistração a serem adquiridos nesta temática estão: o ções de que a liderança seria hereditária, o líder como
conhecimento da cultura e das estruturas de poder das o escolhido pela vontade divina, a liderança como ca-
organizações, o processo gerencial da tomada de de- racterística inata no ser humano, às concepções que
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apostam na possibilidades de desenvolver competên- A educação permanente é uma das modalida-
cias para liderança.13-14 des de educação no trabalho. Caracteriza-se por: pos-
No período de vigência da teoria das relações suir um público-alvo multiprofissional; ser voltada para
humanas a partir da década de 30, o foco da liderança uma prática institucionalizada; enfocar os problemas
mudou das características do líder para a ênfase nas de saúde e ter como objetivo a transformação das
atitudes do líder e a influência de seu estilo de lideran- práticas técnicas e sociais; ser de periodicidade contí-
ça no clima e resultados do grupo de trabalho. A teo- nua; utilizar metodologia centrada na resolução de pro-
ria situacional, também referenciada como teoria blemas e buscar como resultado a mudança. A educa-
contingencial da liderança, aponta que nenhum estilo ção permanente em saúde trabalhada tanto pelo gover-
de liderança é ideal para todas as situações e que os no federal quanto pela Organização das Nações Uni-
determinantes fundamentais do estilo de liderança das para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO),
devem incluir tanto a natureza da situação, quanto a é utilizada como política de formação e qualificação de
capacitação do gerente e as habilidades da equipe. Em recursos humanos, onde o processo educativo deve ser
uma visão de liderança interacional e transformacional dinâmico, contínuo e trazer avanços sociais. A educação
contemporânea, a liderança eficaz depende também permanente dos recursos humanos deve visar auxiliá-
da cultura organizacional, dos valores do líder e da los na adequação aos contínuos avanços tecnológicos e
complexidade da situação.13 às mudanças sócio-econômicas.15
É preciso lembrar que gênero, poder e lideran- O envolvimento do enfermeiro no processo de
ça estão interligados. Pesquisas mostram que as mu- educação permanente acontece com a aquisição con-
lheres vêem o poder diferentemente do homem, como tínua de habilidades e competências que estejam de
forma de dominação em uma relação em que elas são acordo com o contexto epidemiológico e com as ne-
freqüentemente as subordinadas, o que acarreta mui- cessidades dos cenários de saúde, para que resultem
tas dificuldades para perceberem que também possu- em atitudes que gerem mudanças qualitativas no pro-
em poder.13 Esses aspectos culturais da liderança in- cesso de trabalho da enfermagem.
fluenciam também as relações de trabalho de uma Sobre a educação permanente como compe-
categoria predominantemente feminina. tência a ser adquirida pelos profissionais de saúde, a
Entre os conhecimentos gerenciais que subsidi- mesma pode ser viável sob o enfoque de atualização
am o desenvolvimento da liderança são destacados: contínua que busque inovar e suprir as necessidades
planejamento, estratégias gerenciais, estrutura de atualização do trabalho, desde que a instituição de
organizacional, gerência de pessoas, processo decisório, saúde se comprometa juntamente com o profissional,
administração do tempo, gerenciamento de conflito, facilitando ou participando do planejamento e desen-
negociação, poder e comunicação. volvimento de ações de educação permanente.
No entanto, quanto ao cumprimento do texto
das DCNs no que diz respeito a assumir a educação,
Educação permanente
treinamentos e estágios das futuras gerações profissi-
O exercício da competência ‘educação perma- onais e dos profissionais de serviço, constata-se que a
nente’ é citado nas DCNs como responsabilidade do formação proporcionada pelos cursos de graduação
profissional de saúde associada ao papel da universi- da área de saúde não capacitam para a função
dade e das políticas institucionais. “Os profissionais educativa. Os profissionais de saúde tentam mascarar
devem ser capazes de aprender continuamente, tanto essa lacuna com uma prática de ênfase técnico-cientí-
na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, fico que se desvirtua dos caminhos propostos pelas
os profissionais de saúde devem aprender a aprender políticas de saúde e de ensino.
e ter responsabilidade e compromisso com a sua edu- Nos cursos de enfermagem que formam ape-
cação e treinamento/estágios das futuras gerações pro- nas para o bacharelado, as disciplinas que abarcam
fissionais, mas proporcionando condições para que conteúdos da área da educação são trabalhadas de
haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e maneira dispersa, com dificuldades em associar a edu-
os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e cação como saber da Enfermagem. Os cursos de en-
desenvolvendo a mobilidade acadêmica/profissional, fermagem que oferecem licenciatura precisam rever
a formação e a cooperação por meio de redes nacio- sua abordagem, ampliando-a para a capacitação do
nais e internacionais”.6:4 enfermeiro também exercer o processo educativo in-
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6. Gerência e competências gerais do enfermeiro - 497 -
formal, presente nas relações do dia-a-dia do traba- e de tecnologias de comunicação e informação”.6:4
lho em saúde, imprimindo a esse processo a disposi- Entre os fatores que impulsionam a necessidade
ção para aprender a aprender constantemente. de fortalecer os processos de comunicação na gerên-
Dentre os conhecimentos da área de Adminis- cia em Enfermagem estão a maior demanda da troca
tração que permitem identificar e acessar informações de informações entre serviços, instituições e popula-
para desenvolver a competência de educação perma- ção. Dois aspectos da comunicação serão abordados
nente, destacam-se os seguintes: planejamento, políti- neste tópico devido sua relevância para as relações de
cas de desenvolvimento de recursos humanos, orga- trabalho dos profissionais de saúde: as informações
nizações de aprendizagem pautadas em métodos ati- que sustentam o trabalho em saúde e a comunicação
vos, conhecimento do processo de trabalho, cultura interpessoal.
organizacional, negociação, trabalho em equipe, co- A importância da informação em saúde desta-
municação, qualidade de vida no trabalho, saúde do ca-se pela visão epidemiológica que propicia ao en-
trabalhador, leis trabalhistas, gerenciamento de pesso- fermeiro identificar problemas individuais e coletivos
as e educação continuada. na população, relacionados como elementos para a
análise da situação encontrada, subsidiando a busca de
Comunicação possíveis alternativas de encaminhamento e planeja-
Comunicação é a troca de informações, fatos, mento para a resolução dos problemas encontrados.
idéias e significados. Entre os componentes de uma Essas informações abrangem os dados referen-
comunicação estão a mensagem, o comunicador, o tes ao processo saúde-doença do indivíduo ou popu-
receptor, e o meio. Nos processos de codificação, lação analisada e ao transformar esses dados em co-
decodificação e feed-back são sentidas as influências de nhecimento efetivo para a ação de cuidados de En-
seus componentes como: a urgência da mensagem, a fermagem, instrumentalizam a implantação de uma
experiência e a habilidade do emissor, e a imagem que metodologia da assistência. A padronização apresenta
este tem do receptor. Mas, a maior interferência na importância especial na representação e comunicação
comunicação ocorre por conta dos ruídos de inter- das informações de Enfermagem.
pretação, capazes de distorcer a mensagem durante o Os tipos de comunicação mais conhecidos e
processo comunicativo.16 estudados são a comunicação verbal e a comunicação
Na comunicação interpessoal a capacidade que não-verbal. No entanto, outra forma de comunicação
o comunicador deve possuir para expressar o que sente, surge e domina cada vez mais o ambiente de trabalho:
pensa e precisa, aliada ao fato do receptor ser um bom a comunicação virtual. O processo de comunicação
ouvinte e estar aberto a escutar de fato seu interlocutor das informações, organizado em sistemas
facilita o sucesso da comunicação. No entanto, alguns informatizados e com funções diversas, garante que
empecilhos à comunicação merecem ser citados: a falta as pessoas recebam informações com facilidades para
de articulação e compreensão do problema; o engo- quem as envia, já que o princípio utilizado é o da in-
do nas relações, que acarreta falta de confiança e coo- clusão de nomes em listas. Essas inclusões transfor-
peração; as percepções de posição/status que podem mam as listas em verdadeiras redes sociais de infor-
distorcer a comunicação; fatores pessoais como mação. Nessa situação, os sistemas de informações
irritação do receptor em relação ao transmissor; dife- potencializam o pensar, facilitam o fazer e motivam o
rentes estilos de comunicação advindos de caracterís- comunicar-se na Enfermagem. Os sistemas de infor-
ticas pessoais, de gênero ou culturais.16 mação podem facilitar a troca de informações entre
A comunicação diz respeito ao ato de se comu- os diferentes níveis organizacionais, inclusive colocan-
nicar fora ou dentro da instituição, com clientes e ou- do-os em contato direto com as necessidades da cli-
tros profissionais. O profissional de saúde precisa sa- entela de Enfermagem.
ber comunicar-se e gerenciar a comunicação.7 “Os pro- A utilização dos sistemas de informações na
fissionais de saúde devem ser acessíveis e devem man- Enfermagem pode destinar-se: ao ganho de tempo
ter a confiabilidade das informações a eles confiadas, no acesso às informações, que facilita o pensar; ao
na interação com outros profissionais de saúde e o apoio operacional que facilita o fazer; ao apoio à ges-
público em geral. A comunicação envolve comunica- tão de pessoas, que auxilia no processo decisório e
ção verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitu- motiva a comunicação das equipes. A comunicação
ra; o domínio, de pelo menos, uma língua estrangeira virtual potencializa os tipos de comunicação verbal e
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não-verbal, agregando valor à assistência. A constituição do saber de administração na
Voltada à vertente da comunicação interpessoal, enfermagem deu-se a partir da necessidade de orga-
a competência em comunicação pode ser conceituada nizar os hospitais. Em sua dimensão prática, o saber
como um processo interpessoal que deve atingir o administrativo institucionalizou-se com a formação das
objetivo dos comunicadores, pressupor conhecimen- primeiras alunas da Escola Nightingale, que buscava
tos básicos de comunicação, possuir consciência do suprir a demanda de enfermeiras diplomadas para
verbal e do não-verbal nas interações, atuar com cla- fundarem novas escolas, ao serem treinadas para o
reza e objetividade, promover o autoconhecimento cargo de superintendente. A formação diferenciada
na busca de uma vida mais autêntica. A competência as disciplinava para ocuparem a chefia de enfermarias
comunicativa é fundamental para que o enfermeiro e a superintendência de hospitais.18
conquiste relações profissionais e pessoais mais signi- Chama a atenção que na área da enfermagem o
ficativas, maior autoconsciência e aceitação das dife- gerenciamento foi historicamente incorporado como
renças, ampliação dos caminhos de ensino e da pes- função do enfermeiro. Portanto, sempre houve no
quisa e conquista de um bem-estar.17 processo de formação desses profissionais um pre-
Na gerência, a competência comunicacional é paro “mínimo” para assumir esse papel. Entretanto,
essencial, “visto que para organizar é indispensável as DCNs estendem essa competência para outros pro-
comunicar-se, a fim de estabelecer metas, canalizar fissionais de saúde. Embora não seja objeto do pre-
energias e identificar e solucionar problemas, apren- sente estudo, empiricamente sabe-se que são poucas
der a comunicar-se com eficácia é crucial para as carreiras da área de saúde que incluem disciplinas
incrementar a eficiência de cada unidade de trabalho e voltadas ao gerenciamento de serviços de saúde na
da organização como um todo”.16:42 graduação. Mesmo dentre os atuais gerentes de servi-
ços de saúde, um pequeno percentual se especializam
Os conhecimentos identificados como essenci-
em gestão.
ais para o desenvolvimento da competência
comunicacional incluem: conhecimento do próprio Para o desenvolvimento da competência admi-
estilo de interação, administração de conflitos, negoci- nistração e gerenciamento são considerados indispen-
ação, escuta ativa, normas e padrões de comunicação sáveis o conjunto de conhecimentos identificados para
organizacional, sistemas de informação, trabalho em planejar, tomar decisões, interagir, gestão de pessoal.
equipe, metodologia da assistência, poder e cultura Assim nas DCNs, com ênfase nas funções adminis-
organizacional. trativas, destacam-se o planejamento, organização, co-
ordenação, direção e controle dos serviços de saúde,
Administração e gerenciamento além dos conhecimentos específicos da área social/
econômica que permitem ao gerente acionar dados e
“Os profissionais devem estar aptos a tomar ini- informações do contexto macro e micro-
ciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto organizacional, e analisá-los de modo a subsidiar a
da força de trabalho, quanto dos recursos físicos e ma- gestão de recursos humanos, recursos materiais, físi-
teriais da informação, da mesma forma que devem es- cos e financeiros.
tar aptos a serem empreendedores, gestores, emprega-
dores ou lideranças na equipe de saúde”.6:4 O enfer- CONSIDERAÇÕES FINAIS
meiro tem sido o responsável pela organização e coor-
denação das atividades assistenciais dos hospitais e pela Apresentadas as competências gerais propostas
viabilização para que os demais profissionais da equipe pelas DCNs para a formação dos profissionais de
de enfermagem e outros da equipe de saúde atuem, saúde e apontadas suas interfaces com os saberes da
tanto no ambiente hospitalar quanto na saúde pública.9 Administração e da Enfermagem, surgem os desafios
a serem enfrentados para sua efetivação. A modalida-
Desde o advento da enfermagem moderna
de de formação por competências deve ser analisada
pode ser visualizada a dimensão prática do saber ad-
para não refletir apenas mais um modismo que serve
ministrativo que resultou na divisão técnica do traba-
a interesses de grupos específicos tanto do ensino, quan-
lho na enfermagem em que as nurses, de nível social
to do mercado de trabalho.
inferior prestavam cuidado direto aos doentes, enquan-
to as ladies-nurses de nível social elevado, possuíam As DCNs apresentam um texto com preten-
capacitação diferenciada e realizavam tarefas de su- sões de formar um profissional crítico-reflexivo, ati-
pervisão e ensino.18 vo diante das demandas do mercado de trabalho.6 Mas,
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8. Gerência e competências gerais do enfermeiro - 499 -
do outro lado tem-se um mercado de trabalho priva- 5 Witt RR. Competências da enfermeira na atenção básica:
do que prefere contar com o desempenho técnico- contribuição à construção das Funções Essenciais de Saúde
científico para atender o capital do mundo globalizado Pública [tese]. Ribeirão Preto (SP): USP/EERP; 2005.
e um serviço público de saúde que enfrenta dificulda- 6 Ministério da Educação (BR), Conselho Nacional de
des em inserir e manter um profissional que atue ati- Educação. Resolução No 3, de 07 de novembro de 2001.
vamente no sistema de saúde. Diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em
Enfermagem. Diário Oficial da República Federativa do
Percebe-se uma divisão acentuada entre ensino Brasil, 09 Nov 2001. Seção 1. p.37.
e serviço. Enquanto na dimensão estrutural das políti-
cas de educação e de saúde existe a preocupação com 7 Berndt FPG. Competências gerenciais do enfermeiro
[dissertação]. Florianópolis (SC): UFSC/Programa de Pós-
a inserção do futuro profissional no SUS, propondo
Graduação em Administração; 2003.
estratégias para a ampliação da participação das esco-
las formadoras no sistema de saúde, estas e os servi- 8 Silva CC. Competências na prática educativa para constituição
da força de trabalho em saúde: um desafio aos educadores
ços de saúde locais e regionais possuem muitas difi-
[tese]. São Paulo (SP): USP/Escola de Enfermagem; 2003.
culdades para articular parcerias interessantes para
ambos os lados. A situação pode ser analisada como 9 Lunardi Filho WD, Lunardi VL. Uma nova abordagem no
um contra-senso, já que ao concluir a graduação, o ensino de enfermagem e de administração em enfermagem
como estratégia de (re)orientação da prática profissional do
profissional partirá para o mercado de trabalho. Este
enfermeiro. Texto Contexto Enferm. 1996 Maio-Ago; 5
por sua vez, deseja um profissional experiente, porém (2): 20-4.
não está disposto a investir em treinamento, com ex-
10 Felli VEA, Peduzzi M. O trabalho gerencial em enfermagem.
ceção de alguns hospitais universitários ou serviços
In: Kurcgant P, organizador. Gerenciamento em
públicos de saúde.
enfermagem. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan;
Outro desafio está na mudança das abordagens 2005.
pedagógicas ainda predominantes no ensino da enfer- 11Ciampone MHT, Melleiro MM. O planejamento e o
magem em que prevalece a transmissão de conheci- processo decisório como instrumentos do processo de
mentos que desconsidera metodologias ativas de ensi- trabalho gerencial. In: Kurcgant P, organizador.
no. O ensino por competências pode ajudar a trans- Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro (RJ):
formar o ensino de administração em enfermagem Guanabara Koogan; 2005.
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