O documento discute a degradação do polímero PET por microrganismos. Ele descreve uma bactéria chamada Ideonella sakaiensis que é capaz de degradar fibras de PET a 30°C em seis semanas usando enzimas. Os pesquisadores identificaram duas enzimas produzidas por essa bactéria que quebram as moléculas de PET em substâncias intermediárias e depois as degradam completamente. Isso abre possibilidades para produzir essas enzimas em laboratório e desenvolver novas técnicas de
2. STEADY YEARLYCROP
4. Superior, reliable yearly
crop, rich in natural
preservatives that retain
thefreshness
IT
RI
Como plástico de engenharia, ele é um plástico injetado. E suas
propriedades variam devido à massa molar, à cristalinidade,
ao uso de subprodutos, uso de aditivos e do percentual e
comonômeros adicionados à resina;
.
Alta resistência mecânica e maior rigidez quando
comparado ao PET cristalizado termicamente (não
orientado);
.
O PET é quase dez vezes mais leve que o vidro
para a mesma quantidade de bebida
carbonatada.
As moléculas do PET tendem a girar em
torno das ligações C-O para permitir maior
aproximação entre elas;
A flexibilidade das cadeias moleculares prove de rotação
em torno das ligações saturadas;
Baixa permeabilidade aos gases (maior propriedade
de barreia que o PET cristalizado termicamente,
não orientado).
IDENTIFIABLELOCATION
Traceable from the point
of picking, through
a verticallyintegrated
supply chain
UNIQUE FRESHTASTE
A distinctive tartand
freshtaste
PURE & CONTROLLED
Intrinsically free from
CAREFULLY PROCESSED
Ingredients produced
from freshly frozen berries
in low temperatures
5.
6.
7.
8.
9.1.
2.
3.
O uso de embalagens plásticas PET
descartáveis vem crescendo em todo o
mundo.
Principais Características do PET
Tenaz (alta resistência ao
impacto);
O PETé conhecido pela sua excelente resistência a uma variedade
de produtos químicos,incluindo hidrocarbonetos
alifáticos,gasolina,óleos,gorduras,álcoois,glicois,ésteres de alta
massa molar,cetonas,ácidos e bases diluídos,detergentes e a
maioria de soluções aquosas de sais;
Massa molar ponderal média do PET usada para a confecção de
garrafas pode chegar a 45 000 g/mol.Para a fabricação de
fibras a massa molar varia de 15 000 a 20 000g/mol.
3. Material maleável, barato e com diversas aplicabilidades, o
plástico é produzido a partir do petróleo e utilizado para a
confecção dos mais diversos produtos. Ao ser jogado no lixo
comum, o polímero é levado para aterros, onde fica por
mais de 100 anos liberando seus componentes até se
desintegrar, o que pode levar a contaminação do solo e
lençóis freáticos.
O problema também atinge o mar. Uma pesquisa
recentemente publicada no periódico “Proceedings of the
National Academy of Sciences” (“PNAS”) descobriu que até
88% da superfície dos oceanos do mundo está contaminada
com lixo plástico, inclusive PET, causando preocupação
com os efeitos sobre a vida marinha.
O plástico no oceano se divide em pedaços tão pequenos que uma
garrafa PET de um litro pode se espalhar por todas as praias do
mundo.
Plástico, incluindo o PET, é o principal poluente encontrado nos
oceanos. Em algumas regiões conhecidas como giros oceânicos -
grandes sistemas de correntes marítimas “circulares” que
funcionam como vórtices e relacionadas aos grandes movimentos
dos ventos – a poluição é tão grande que alguns ambientalistas
afirmam que o plástico já se tornou parte da composição do
oceano.
“Outro grave problema é a carga tributária relativa a esse tipo de
atividade. Enquanto o imposto sobre produtos industrializados (IPI)
sobre a resina virgem é de 10%, a tributação sobre a matéria-
prima reciclável é de 12%, criando um problema de bitributação
(dois impostos sobre o mesmo produto). Cria-se então mais um
empecilho para o desenvolvimento da reciclagem do PET.
A produção brasileira de PET em 2012 foi de 562 mil
toneladas, sendo 59% – 331 mil toneladas recicladas. Esta é
uma média superior aos EUA e semelhante aos países
europeus, onde a reciclagem é mais profissionalizada.
68% de todo refrigerante produzido no país é embalado em
garrafas PET.
Somente nas regiões metropolitanas do Brasil são 15 milhões
de domicílios, 50 milhões de pessoas e 6 bilhões de embalagens
de PET todo ano
Pensando nisso, cientistas das mais
renomadas universidades têm estudado
microrganismos em busca
de enzimas possivelmente degradadoras do
material. Agora, pesquisadores japoneses
publicaram um artigo na revista Science, no
qual afirmam terem encontrado uma nova
espécie de bactéria, capaz de degradar
plástico PET.
De acordo com estimativas do Fórum
Econômico Mundial, são produzidas 342
milhões de toneladas de plásticos em geral
anualmente, mas apenas 14% são coletados
para reciclagem
4. Degradação microbiológica e enzimática de PET
Durante as análises alguns microrganismos cresceram sobre as amostras de PET, e inclusive induziram
modificações no plástico. A análise microscópica destes microrganismos permitiu aos pesquisadores que
identificassem bactérias, fungos e protozoários ali presentes. Após o isolamento destes microrganismos
em um meio de cultura enriquecido com fibras PET, apenas uma espécie de bactéria conseguiu
sobreviver.
A bactéria, denominada Ideonella sakaiensis 201-F6, degradou praticamente toda a fibra de PET após
seis semanas, sendo mantida a uma temperatura de 30 °C. Pode parecer um processo demorado, porém
ele abre portas para o estudo das enzimas utilizadas pela espécie para este tipo tão raro de metabolismo.
Para encontrar tal enzima responsável pela degradação do PET, os pesquisadores sequenciaram todo
o genoma das bactérias, analisando cada um de seus genes. Uma das sequências analisadas pelos
cientistas apresentou mais de 50% de identidade com a de um gene que regula outra enzima degradadora
de PET, extraída da bactéria gram-positiva Thermobifida fusca, pertencente ao filo Actinobacteria.
Investigações posteriores identificaram uma enzima, chamada de ISF6_4831, que usa água para quebrar
as moléculas do polímero em substâncias intermediárias. Essas substâncias são definitivamente
quebradas pela ação de uma segunda a ISF6_0224. Segundo o pesquisador, as enzimas poderiam ser
produzidas em laboratório utilizando-se o sistema de expressão de E. Coli (Escherichia coli, bactéria
utilizada para a produção de proteínas em laboratório).
5.
6. Biorremediação
Processo ou combinação de tecnologias visando a
remoção ou atenuação de um poluente ou
contaminante presente em um ambiente impactado,
utilizando microrganismos, plantas ou produtos
derivados desses seres vivos.
PROCESSOS
MICRORGANISMOS
PLANTAS
ENZIMAS
REDUÇÃO OU
ATENUAÇÃO
DO IMPACTO
AMBIENTAL
10. Biorremediação: Brasil (até)2015
Empresas com interface ambiental (IPT 2015):
• 230 empresas (remediação, sondagens e laboratórios de análises ambientais.)
• 44% consultorias ambientais, 18% laboratórios e 14% consultorias jurídicas.
• Geralmente PME com faturamento anual de 340 milhões de reais (2012).
• Média 51 profissionais/empresa, faturamento médio por empresa é de 18 milhões de reais anuais,
lucratividade de 13% e investimento em P&D também de 13% do total faturado (2012).
Empresas com Departamentos (2015): 145 (Geralmente SMA)
Órgãos Públicos Ambientais ( F, E, M): 5 (F, 48 E e 423 M
Grupos de Pesquisa (CNPq 2016): 143 (Busca: Biorremediação)
Patentes mundiais ( espacenet 2015): 456 ( 64% petroleo)
Patentes INPI (2005-2012): 19 (Biorremediação)