A cultura popular é determinada pelas indústrias de entretenimento como cinema, TV e música. Contudo, é resultado da interação entre essas indústrias e a sociedade, que consome e influencia os produtos culturais. Fatos e histórias são modificados na transmissão entre as pessoas, por vezes se tornando mitos urbanos ou invenções.
2. públicos, saber dizer obrigado, desculpe, por favor e bom dia quando necessário... até saber lidar
com o abandono e a exclusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes e outros
grandes problemas que enfrentamos em nosso país.
"A revolta é o último dos direitos a que deve um povo livre para garantir os interesses coletivos: mas
é também o mais imperioso dos deveres impostos aos cidadãos."
Consciência politica
Muitas pessoas imaginam que a política não tem nada a ver com a vida pessoal. É, infelizmente,
comum muitas delas afirmarem que não se interessam por política, e, em casos não muito extremos,
alguns chegam a dizer que não querem saber de política.
A imagem da sociedade atual é de miséria – reflexo dos governos anteriores e da mentalidade egocêntrica
dos indivíduos. Percebe-se que, a partir daí, a ação governamental é insuficiente para manter o equilíbrio
social. Mobilizações provindas da sociedade são mais eficazes, o que acarreta uma participação maior da
mesma na melhoria da qualidade de vida.
Não é a troca de papéis entre a comunidade e os governantes que está em questão, mas sim a prática
humanitária que, além da concretização do seu intento – erradicação da fome –, traz um grande benefício
para os seus próprios genitores, que é a estabilidade – conseqüência esta do nivelamento dos integrantes
da população.
A ordem é um reelaboração da consciência humanitária, em que a mobilização homogênea para a
superação da fome seja intrínseca a cada ser social.
Fora de época das eleições, a preocupação com os temas políticos diminui muito de importância.
Pelo menos já não ocupa o centro das atenções e, por decorrência, as matérias de jornais, revistas e
da televisão.
Mas e a política, também se torna menos importante?
É claro que não. Na verdade, a política interfere em nossas vidas todos os dias. Por vezes, é fácil
perceber. Outras vezes, nem tanto. Assim, de forma clara ou de forma menos aparente, todas as leis
e medidas, tomadas por aqueles que foram legitimamente eleitos, interferem direta ou indiretamente
em nossa vida. Os impostos que pagamos, o trânsito, a vida escolar, a vida profissional, os laços
familiares... tudo é regido pelas leis e pelas decisões daqueles que governam. Por isso é importante
termos consciência política.
Quando falo de consciência política significa que não devemos votar por impulso, ou porque
disseram que tal candidato é melhor, ou porque votamos no candidato mais forte para não ?
perdermos? o nosso voto. Termos consciência política significa que devemos escolher atentamente o
candidato que quisermos eleger para votarmos certo, e, para escolhermos bem, depende de se
observar diversos aspectos, como analisar as propostas concretas de um partido ou candidato e as
informações que aparecem nos programas dos partidos. Devemos avaliar cada candidato, que setor
ele mais representa, entender quais tarefas ele vai ter de cumprir no cargo para qual está se
candidatando e procurar saber se ele está preparado para fazer isso.
Quando falo de consciência política significa que precisamos participar o tempo todo, isto é,
acompanhar acontecimentos, informarse, debater, aprender, compreender e, é claro, manifestarse e
ouvir as pessoas.
Qualidade na edução
Na educação o foco, além de ensinar, é ajudar a integrar ensino e vida, conhecimento e
ética, reflexão e ação, a ter uma visão de totalidade. Fala-se muito de ensino de
qualidade. Muitas escolas e universidades são colocadas no pedestal, como modelos de
qualidade. Na verdade, em geral, não temos ensino de qualidade. Temos alguns cursos,
faculdades, universidades com áreas de relativa excelência. Mas o conjunto das
instituições de ensino está muito distante do conceito de qualidade.
O ensino de qualidade envolve muitas variáveis:
3. • Organização inovadora, aberta, dinâmica. Projeto pedagógico participativo.
• Docentes bem preparados intelectual, emocional, comunicacional e eticamente.
Bem remunerados, motivados e com boas condições profissionais.
• Relação efetiva entre professores e alunos que permita conhecê-los, acompanhá-
los, orientá-los.
• Infra-estrutura adequada, atualizada, confortável. Tecnologias acessíveis, rápidas e
renovadas.
• Alunos motivados, preparados intelectual e emocionalmente, com capacidade de
gerenciamento pessoal e grupal.
O ensino de qualidade é muito caro, por isso pode ser pago por poucos ou tem que ser
amplamente subsidiado e patrocinado.
Poderemos criar algumas instituições de excelência. Mas a grande maioria demorará
décadas para evoluir até um padrão aceitável de excelência.
Temos, no geral, um ensino muito mais problemático do que é divulgado. Mesmo as
melhores universidades são bastante desiguais nos seus cursos, metodologias, forma de
avaliar, projetos pedagógicos, infra-estrutura. Quando há uma área mais avançada em
alguns pontos é colocada como modelo, divulgada externamente como se fosse o padrão
de excelência de toda a universidade. Vende-se o todo pela parte e o que é fruto as vezes
de alguns grupos, lideranças de pesquisa, como se fosse generalizado em todos os
setores da escola, o que não é verdade. As instituições vendem externamente os seus
sucessos - muitas vezes de forma exagerada - e escondem os insucessos, os problemas,
as dificuldades.
Temos um ensino em que predomina a fala massiva e massificante, um número excessivo
de alunos por sala, professores mal preparados, mal pagos, pouco motivados e evoluídos
como pessoas.
Temos bastantes alunos que ainda valorizam mais o diploma do que o aprender, que
fazem o mínimo (em geral) para ser aprovados, que esperam ser conduzidos
passivamente e não exploram todas as possibilidades que existem dentro e fora da
instituição escolar.
A infra-estrutura costuma ser inadequada. Salas barulhentas, pouco material escolar
avançado, tecnologias pouco acessíveis à maioria.
Incusão Social
É difícil pensarmos que pessoas são excluídas do meio social em razão das
características físicas que possuem, como qualquer outra, como cor da pele, cor dos
olhos, altura, peso e formação física. Já nascemos com essas características e não
podemos de certa forma ser culpados por tê-las.
A inclusão está ligada a todas as pessoas que não tem as mesmas oportunidades dentro da
sociedade. Mas os excluídos socialmente são também os que não possuem condições financeiras
dentro dos padrões impostos pela sociedade, os idosos, os negros e os portadores de deficiências
físicas, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e mentais. Existem as leis específicas para
cada área, como a das cotas de vagas nas universidades, em relação aos negros, e as que tratam da
inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.