Apresentação de trabalho sobre a história do Sintetizador na música Pop e o seu processo de Sample e o sistema MIDI na Universidade Estadual Julio de Mesquita Filho, no Instituto de Artes de São Paulo.
1. Sintetizador
Teoria Musical I - UNESP - Prof. Dr. Marcos Pupo
2015
Um laboratório de acústica
Integrantes:
Demétrio Maistrello
Fabiana Ribeiro
Laurence Santos
Luis Henrique Camargo
Rafael Filippini
Regina Amaral
4. Sintetizador x Sampler
Síntese: criacao de onda a partir de processos elétricos ou algoritmo digital.
Sampler: trabalha com “amostras”; executor gravacao de áudio reais.
5. MIDI
Protocolo de comunicação musical (linguagem de programação)
Mensagem-MIDI de nota musical:
Numero da nota: altura
“On” e “Off”: duracao
Velocity: intensidade
6. História dos Sintetizadores
Primeiro sistema de sintetizador= RCA Music Synthesizer, desenvolvido
pela RCA Company (EUA), 1957, utilizado apenas em laboratório,
ocupando grande espaço e exigindo horas de trabalho para criação de sons.
1964: A invenção dos sistemas modulares Moog por Robert Moog (engenheiro, que foi pioneiro instrumentista electrónico) e Herbert Deutsch
(compositor americano), permitiu a comercialização do sintetizador
Robert
Moog
Herbert Deutsch
7. História dos Sintetizadores
Mas o que são sistemas modulares?
sintetizador modular Moog = qualquer analógico modular projetado pelo Robert Moog.
Era um sintetizador, que funcionava a partir da combinação de diferentes módulos.
Cada módulo controlava determinadas funções.
Como os módulos são vendidos separadamente, cada Moog poderia ser configurado para as necessidades específicas de
cada músico
possibilidades infinitas de sons!
https://www.youtube.com/watch?v=0jIMI3tFM2Y (H. Deutsch tocando em um sistema analógico)
8. História dos Sintetizadores
1968: Popularidade do sintetizador, com o discoSwitched-On Bach de Walter Carlos,
que foi sucesso de vendas. Continha composições de J. S. Bach, tocadas utilizando-se
exclusivamente
o Moog. Os acordes foram reproduzidos de forma trabalhosa, com cada nota gravada
separadamente, pois o sintetizador era monofônico.
(Wendy Carlos compositora e musicista de música eletrônica dos Estados Unidos e uma
das primeiras artistas de música eletrônica a utilizar sintetizadores.)
https://www.youtube.com/watch?v=zi5-WRgA5GI&list=PLcR_76-3koxTtLLI0dZygD95S84pwUDt3
(J.S. Bach BWV 1048 sintetizado)
9. História dos Sintetizadores
Devido ao uso extensivo do Moog modular pelo tecladista
britânico Keith Emerson em uma de suas turnês, o
sintetizador passou a ser visto seriamente como um
instrumento musical que poderia ser utilizado para
apresentações ao vivo.
Ele também foi o responsável por
elevar as capacidades sônicas do sintetizador a uma nova
perspectiva no álbum de estréia da banda Emerson, Lake
& Palmer (1970), que embora não seja o primeiro disco de
música a fazer uso proeminente do instrumento, continha
sons pesados e marcantes que, para o público da época,
causaram grande impressão
https://www.youtube.com/watch?v=NpgS9prNZT4 (Keith Emerson breaks down the
mioog)
1965: A primeira utilização de um sintetizador ao vivo,
realizada pelo próprio Herbert Deutsch, em um concerto
apresentado em Nova York, com seu Quarteto de
Improvisação.
10. História dos Sintetizadores
Robert Moog, interessado pela forma como seu invento estava
sendo utilizado por Emerson, buscou o aprimoramento dos
osciladores e maior facilidade de operação. Posteriormente,
foram desenvolvidos sintetizadores bem menores e
polifônicos, como o Polymoog, de 1976, podendo-se, assim,
gerar acordes.
1977:quando a empresa Sequential Circuits lançou a primeira
versão do modelo Prophet 5, que além de polifônico, permitia
a memorização e acesso rápido de sons modificados pelo
usuário
11. História dos Sintetizadores
Telas de programas de
manipulação de música para
computador
1980: primeiros sintetizadores digitais comerciais e primeiros microcomputadores passam a equipar estúdios de gravação
sistema MIDI permite a comunicação entre sintetizadores e computadores.
Começam a ser usados os primeiros software seqüenciadores MIDI.
A orquestra de alto-falantes torna-se uma realidade em apresentações de composições acusmáticas.
Os sintetizadores tornam-se polifônicos e sensíveis ao toque e passam a ser muito utilizados em publicidade e trilhas sonoras
para o cinema.
1990: O editor de áudio digital equipado de plug-ins para processamento de áudio torna-se a principal ferramenta de
trabalho de grande parte dos compositores eletroacústicos.
Os estúdios trocam gravadores de fita por sistemas digitais
sintetizador é integrado ao sampler e ao seqüenciador MIDI.
Os sintetizadores tornam-se computadores dedicados com telas de LCD para controle digital dos parâmetros musicais.
Sintetizadores comerciais com novas técnicas de síntese simulando instrumentos acústicos.
Novas linguagens de programação para a música como o Pure Data são criadas.
Século XXI: São criados os sintetizadores virtuais, sistemas interativos e novas interfaces musicais.
O estúdio de produção musical torna-se virtual e os computadores centralizam todo o processo de criação dos músicos
eletrônicos.
12. Resumo: ANALÓGICO X DIGITAL
ANALOGICO:
primeiros sintetizadores
criavam o som a partir da oscilação de energia.
Eram gigantescos (por exemplo o Moog Modular).
Só era possível produzir timbres eletrônicos... "twizzz", "zioonnn", "reeeéééénnnn", "dzzzzzz"... É praticamente
impossível conseguir um timbre de piano através de modelagem analógica.
Esses equipamentos desafinavam constantemente, uma vez que seu timbre surgia da energia. Ou seja,
conforme a oscilação da rede elétrica, o instrumento subia ou abaixava a afinação.
13. Resumo: ANALÓGICO X DIGITAL
DIGITAL:
peças e componentes novos foram surgindo, os tamanhos tornam-se menores
A tecnologia chegou à um ponto onde não existia mais knobs (botões giratórios) para a edição dos
timbres. Tudo é feito em um painel digital onde você só altera os valores dos parâmetros, adiciona ou
retira filtros
14. “Anatomia” do Sintetizador
Esquema com 3 ferramentas obrigatórias a um Sintetizador que trabalha por processo de
Síntese Subtrativa:
Oscilador - Filtro - Amplificador
Nos Sintetizadores digitais a ordem acima é respeitada à risca. Nos modulares, no entanto,
um som produzido no Oscilador pode ir diretamente ao Amplificador.
16. Por que tantos cabos?
Caminho do sinal
(signal flow)
Buchla 200e
17. Oscilador:
Em qualquer sintetizador, digital ou analógico, é o responsável pela geração e afinação
(conforme solicitado no teclado) das formas de onda.
*O oscilador possui a função de alterar a geração da afinação para quartos de tom.
O processo ocorre através da variação de tensão elétrica. Os analógicos só produzem formas
mais simples como dente-de-serra, quadrada e etc, enquanto que os digitais possuem mais
opções, previamente amostradas.
Alguns Sinônimos: VCO(voltage controlled oscilator); DCO(digitally controlled osc.); WG(wave
generator).
18. Formas de onda Simples
Onda senoidal: Timbre “puro”
Dente-de-Serra: Timbres metálicos e brilhantes, como cordas, metais e pianos elétricos.
Onda quadrada: Timbres aveludados, como flautas e órgãos.
Triangular: Timbres intermediários entre os anteriores.
Pulso: Timbres “exóticos”.
Pulso-Serra:
19. .
OBS: Essas são representações ideais.
As ondas produzidas no mundo real,
apresentam deformidades nas
formas básicas ou curvas
ao invés de pontas, por exemplo.
20. Síntese do Som
A síntese no Oscilador pode se dar pelas seguintes maneiras:
SUBTRATIVA: A mais comum, por baixo custo e facilidade de operação, consiste em gerar um
som rico em harmônicos (baseado no estilo dos antigos teclados analógicos), que será filtrado
para gerar os timbres desejados. Pode ser realizada por operadores iniciantes.
ADITIVA: Também conhecida como síntese de Fourier (descobridor da possibilidade de
decompor qualquer som em harmônicos), consiste na soma de senóides (geralmente
respeitando-se a ordem da série harmônica), adicionando harmônicos ao espectro sonoro. É,
portanto, oposta à subtrativa e mais complexa, sendo utilizada por operadores experientes.
Esse processo de síntese permite a criação de novos sons e é dificilmente encontrado em um
sintetizador, pela dificuldade de operação.
23. Referencias bibliograficas
PEREIRA, F. Sintetizadores a brasileira. H. Sheldon. Rio de Janeiro/2015.
http://www.vintagesynth.com
http://120bpm.blogfolha.uol.com.br/2015/06/23/sintetizador-o-aparelho-que-mudou-a-musica-eletronica/
Dicionário Grove de Musica.
http://pt.yamaha.com/pt/products/music-production/synthesizers/synth_40th/history/chapter01/
http://historiadosintetizador.blogspot.com.br/
http://www.culturaemusica.com/pesquisa/sinth.htm
http://www.ufrgs.br/mvs/sobreomuseu.html
http://pt.yamaha.com/pt/products/music-production/synthesizers/synth_40th/history/chapter01/